REVISÃO
A
importância da empatia no cuidado de enfermagem na atenção primária à saúde
Samyra Fernandes Gambarelli*, Gunnar Glauco de Cunto Carelli Taets, D.Sc.**
*Aluna
do Curso de Graduação em Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Campus Macaé, **Professor Adjunto da Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Campus Macaé
Recebido em 20 de
outubro de 2017; aceito em 2 de maio de 2018.
Endereço
de correspondência:
Gunnar Glauco De Cunto Carelli Taets, Estrada Boiuna
1133 casa 57, 22723-021 Rio de Janeiro RJ, E-mail: masterufrj@gmail.com; Samyra Fernandes Gambarelli: sfgenf@hotmail.com
Resumo
Objetivo: Investigar a
importância da empatia na relação terapêutica enfermeiros/pacientes/familiares
na atenção primária à saúde. Métodos:
Estudo qualitativo realizado por meio de um estudo exploratório no qual dois
pesquisadores realizaram buscas exaustivas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
utilizando os descritores empatia, Enfermagem e atenção primária à saúde, nas
seguintes bases de dados: BDEnf,
Lilacs, Medline. Foram
encontrados 53 artigos. Determinou-se como critério de exclusão, após pré-análise dos dados, a incompatibilidade com o objeto de
estudo, qual seja, a empatia na relação enfermeiro/paciente/familiares. Após
aplicação do critério de exclusão, encontraram-se 22 artigos. Utilizou-se o
método de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: Observou-se que a empatia no
cuidado de enfermagem se constitui a partir da comunicação no processo de
trabalho, prestando assistência na integralidade do sujeito, com um tratamento
digno por meio do diálogo entre o enfermeiro, o paciente e
familiares, escutando e compreendendo os sentimentos, emoções e
sensações expressas. Conclusão: O
papel da empatia no cuidado de enfermagem na atenção primária à saúde visa
estabelecer uma relação de confiança na relação terapêutica no sentido de
melhorar a comunicação e como consequência uma maior adesão de pacientes e
familiares às condutas e orientações dos profissionais Enfermeiros.
Palavras-chave: empatia,
Enfermagem, atenção primária à saúde.
Abstract
The importance of empathy in nursing care in primary health care
Objective: To
investigate the importance of empathy in the therapeutic relation
nurses/patients/family members in primary health care. Methods: Qualitative research carried out through an exploratory
study in which two researchers performed exhaustive searches in the Virtual
Health Library (VHL) using the descriptors empathy, nursing and primary health
care in the following databases: BDEnf, Lilacs, Medline. We found 53 items. After the pre-analysis of the
data, we determined the incompatibility with the object of study, that is,
empathy in the nurse/patient/family relationship. After applying the exclusion
criterion, we found 22 articles. The Bardin content
analysis method was used. Results: It
was observed that empathy in nursing care consists of communication in the work
process, providing care in the integrality of the subject, with a dignified
treatment through the dialogue between the nurse, patient and family, listening
and understanding the feelings, emotions and feelings expressed. Conclusion: The role of empathy in
nursing care in primary health care aims to establish a relationship of trust
in the therapeutic relationship in order to improve communication and as a
consequence a greater adherence of patients and family to the conducts and
orientations of nurses professionals.
Key-words: empathy,
Nursing, primary health care.
Resumen
La importancia de la empatía
en el cuidado de enfermería
en la atención primaria a
la salud
Objetivo: Investigar la importancia
de la empatía en la relación
terapéutica enfermeros/ pacientes/familiares en la atención primaria a la salud. Métodos: Investigación
cualitativa realizada por medio
de un estudio exploratorio en el cual
dos investigadores realizaron investigaciones
exhaustivas en la Biblioteca Virtual en Salud (BVS) utilizando los descriptores empatia, enfermería
y atención primaria a la salud en las
siguientes bases de datos: BDEnf, Lilacs, Medline. Se han encontrado 53
artículos. Se determinó como criterio
de exclusión, tras pre-análisis de los datos, la
incompatibilidad con el objeto de estudio, cuál es, la empatía
en la relación
enfermero/paciente/familiar. Después
de la aplicación
del criterio de exclusión, se encontraron 22
artículos. Se utilizó el método de análisis de contenido de Bardin. Resultados: Se observó
que la empatía
en el cuidado de enfermería se constituye a partir
de la comunicación en el proceso
de trabajo, prestando asistencia
en la integralidad
del sujeto, con un trato digno por medio del diálogo entre el enfermero, el
paciente y familiares, escuchando y comprendiendo los sentimientos, las emociones y las sensaciones expresas. Conclusión: El papel de la empatía en el cuidado de enfermería en la
atención primaria a la salud busca establecer una relación de confianza en la relación
terapéutica en el sentido de mejorar la comunicación y como consecuencia una mayor adhesión de pacientes y familiares a las
conductas y orientaciones
de los profesionales enfermeros.
Palabras-clave: empatía,
Enfermería, atención
primaria a la salud.
O termo empatia
deriva da palavra grega empatheia, que significa
paixão ou ser muito afetado. A empatia também pode ser compreendida como uma
habilidade de interação social e é constituída pela capacidade de interpretar e
compreender os sentimentos e pensamentos de alguém, reconhecer as emoções,
aceitar perspectivas, crenças e valores muito diferentes, além de tolerância à
frustração provocada pela atitude do interlocutor e preocupação genuína com o
bem-estar do outro [1].
Quando se compreende
os sentimentos vivenciados pelo paciente, além de aceitá-lo incondicionalmente
e ser autêntico com suas percepções, então há uma forte probabilidade de que
esta comunicação seja eficaz; pois, quando o paciente se sente compreendido, bem-vindo
e aceito nos vários aspectos de sua experiência, ocorre uma maleabilidade
gradual de seu jeito de ser e uma fluência mais livre de sentimentos e
movimentos [2].
A relação
enfermeiro-paciente é pautada essencialmente na comunicação. Essa comunicação
pode ser de forma verbal e/ou não verbal, proporcionando um reconhecimento
explícito dos sentimentos e perspectiva da outra pessoa, de tal maneira que ela
se sinta realmente compreendida.
A comunicação é
entendida como um processo de compreender, compartilhar mensagens enviadas e
recebidas. As próprias mensagens e o modo como se dá essa comunicação exercem
influência no comportamento das pessoas nele envolvidas, a curto, médio e longo
prazo [3].
É, portanto, por meio
da comunicação vivenciada entre enfermeiro e paciente, que este profissional
pode definir metas e objetivos a serem atingidos pelo paciente, por ele próprio
ou em conjunto, de modo a levar o paciente a sentir-se como ser humano digno, capaz de encontrar soluções para seus problemas, de
ser útil a seus semelhantes e de contribuir para a sociedade em que vive e,
também, de aceitar desses profissionais o que é necessário para a promoção,
manutenção e recuperação de sua saúde física e mental. Esta interação
enfermeiro-paciente pode se dar de forma positiva, desenvolvendo a habilidade
da empatia [4].
O conhecimento
científico e a habilidade técnica do profissional enfermeiro são importantes,
mas de pouco adiantará se este mesmo profissional não apresentar um bom
relacionamento interpessoal, for empático e assertivo. É necessário que a
enfermagem encontre o equilíbrio entre o conhecimento científico e a prática de
comportamento humanístico [4].
Neste sentido, a
empatia enquanto uma habilidade essencial para uma comunicação efetiva
constitui-se um componente fundamental do tratamento dispensado ao paciente.
Para este estudo,
objetivou-se investigar a importância da empatia na relação terapêutica
enfermeiros/pacientes/familiares na atenção primária à
saúde.
Trata-se de um estudo
exploratório com abordagem qualitativa no qual dois pesquisadores realizaram
buscas exaustivas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os
descritores empatia, enfermagem e atenção primária à saúde nas seguintes bases
de dados: Base de Dados de Enfermagem (BDEnf),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (Medline). Foram encontrados 53 artigos. Determinou-se como
critério de exclusão, após pré-análise dos dados, a
incompatibilidade com o objeto de estudo, qual seja, a empatia na relação
enfermeiro/paciente/familiares. Após aplicação do critério de exclusão,
encontraram-se 22 artigos. A coleta dos dados ocorreu entre Janeiro e Fevereiro
de 2018.
A análise dos dados
foi realizada segundo análise de conteúdo de Bardin
[5]. As etapas da análise foram: 1) pré-análise, 2)
exploração do material e 3) tratamento dos resultados, inferência e
interpretação. As etapas podem ser melhores entendidas e explicitadas na figura
abaixo (Figura 1).
Fonte: Bardin [5]
Figura
1 – Desenvolvimento da análise de conteúdo.
Este estudo utilizou
como apoio teórico Margaret Jean Watson que desenvolveu a Teoria do Cuidado
Humano, que se baseia no cuidado efetivo por meio da relação transpessoal, ou seja, onde o cuidado não se limita apenas
ao agora, mas que transcende tempo, espaço e matéria de paciente e profissional
para que formem um único elemento em sintonia, além do momento pontual da
interação, de maneira a favorecer a restauração.
A enfermagem é uma
profissão que além de executar procedimentos técnicos e desenvolver o cuidado,
ela é capaz de conhecer a individualidade mais profunda de cada paciente de
forma a objetivar por meio da empatia e comunicação, podendo desenvolver
relação de confiança que favorecem esse processo.
Um dos instrumentos
mais adequados para estabelecer e manter a importante relação de
ajuda-confiança entre profissional e paciente é a empatia. A partir da
verdadeira intenção de cuidar, é possível desenvolver uma relação empática,
quando se reconhece o outro como quem vivencia sua experiência única de ser
paciente e se expressa entendimento e aceitação através de linguagem verbal e
não verbal [6].
A tabela a seguir
apresenta o resultado a partir dos dados coletados caracterizando a amostra a
partir do autor, título, local e ano de publicação do estudo.
Tabela
I - Caracterização da amostra, 2018. (ver anexo
em PDF)
Os dados obtidos a
partir dos estudos encontrados foram analisados/agrupados em duas categorias: a
empatia no cuidado de enfermagem para humanização da assistência; a empatia
como tecnologia leve utilizada pela enfermagem para a comunicação.
A
empatia no cuidado de enfermagem para humanização da assistência
A empatia, enquanto
objeto de interesse pela ciência para humanização da assistência de enfermagem,
começou a ser estudada no ano de 1995, mas houve um crescimento por essa
temática nos últimos 10 anos. Pode-se atribuir esse maior interesse pela temática
devido à criação da Política Nacional de Humanização em 2003 que estimulou os
profissionais de saúde a refletir sobre a assistência em saúde.
O enfermeiro por ser
o profissional que está mais próximo da população tem papel fundamental em
enxergar além do obvio, mas de enxergar o paciente de forma completa vendo seu
contexto social, sua rede de apoio, conhecer suas dificuldades, podendo
utilizar a empatia para fazer a diferença.
A Organização Mundial
da Saúde (OMS) define saúde como um completo estado de bem-estar físico, mental
e social e não a mera ausência de moléstia ou doença [30]. O cuidado pode ser
compreendido na dimensão ontológica, ou seja, o ser humano cuida do outro por
zelo, por desvelo, por prazer: cuida porque é humano [31].
Nos dias atuais, o
termo "humanização" é visto como uma atitude relacionada aos
princípios éticos que regem a prática de Enfermagem. Apesar de ainda não
possuir um conceito completamente formulado, o cuidado humanizado deve fazer
parte do cotidiano e das ações de enfermagem, com o objetivo de garantir aos
pacientes uma assistência mais qualificada, contemplando tanto as suas
necessidades físicas, como também as necessidades psicológicas, sociais,
culturais e emocionais [32].
Quando se pensa o cuidado
na perspectiva da filogênese, observa-se que o indivíduo cuida simplesmente
para manter a espécie viva. Por sua vez, o cuidado profissional é a somatória
dos anteriores, acrescido de conhecimento técnico e científico. Os valores
humanos inerentes a cada profissional irão ser determinantes da qualidade do
cuidado profissional, isso vale para qualquer profissão, mas, neste ensaio,
está voltado para a equipe de enfermagem [31].
As reflexões sobre o
processo de humanização têm sido gradativamente inseridas no campo da saúde
desde a sua institucionalização como um direito de todos os cidadãos. Os
preceitos de tal processo defendem que a oferta dos serviços deve garantir o
atendimento das demandas da população, no que diz respeito às questões relacionadas
à sua saúde, respeitando a dignidade humana e a autonomia dos sujeitos [33].
Humanizar significa
apropriar-se de uma nova concepção do fazer em saúde, pelo rompimento do
paradigma biologista, ao prescindir da visão do sujeito como objeto de sua
intervenção em razão de uma percepção legítima e ampliada do ser humano com
suas necessidades, sentimentos e os condicionantes biológicos, sociais,
culturais e econômicos [33].
No relacionamento
entre enfermeiro/paciente/família, deve-se atentar para a importância de que
esta relação deve ter como princípio um relacionamento terapêutico sendo o
enfermeiro o principal responsável pela sensibilização, atuando, por exemplo,
como educador. E, para tanto, deve possuir atributos como empatia e sociabilidade
[34].
A
empatia como tecnologia leve utilizada pela enfermagem para a comunicação
Foi possível
encontrar nos estudos que a empatia é utilizada como uma ferramenta leve do
cuidado de forma que possibilite uma aproximação entre o paciente e o
enfermeiro, permitindo uma relação de confiança através da comunicação
eficiente, escuta ativa e acolhimento. É possível perceber que o processo
terapêutico das relações interpessoais também é uma forma de cuidado da
enfermagem.
A comunicação se apresenta
como recurso essencial, já que se compõe de elementos facilitadores ou dificultadores no processo das relações interpessoais. No
contexto assistencial da atenção básica, a comunicação deve servir para veicular informações, valores e emoções [35]. Enfim, gerar e
manter vínculos, no intuito de promover a saúde e a cidadania. Assim, a
comunicação é essencial para a promoção da saúde e da cidadania do usuário na
atenção primária e requer competências, habilidades e
atitudes para ser instrumentalizada. Então, na assistência à saúde, uma
comunicação adequada torna-se indispensável, pois, além de principal meio de
veiculação do processo informativo e educativo, constitui-se recurso para
estabelecer a confiança e a vinculação do usuário à equipe e ao serviço [35].
Comunicação é tudo o
que pode ser utilizado pelas pessoas, levando-as a atribuição de sentido. A
comunicação se reveste de objetivos e metas a serem alcançadas, de forma que se
produza certa reação; então, quando aprendermos a exprimir nossos objetivos em
termos de respostas específicas da parte daqueles que recebem nossas mensagens,
teremos dado o primeiro passo para a comunicação positiva e eficiente [30].
A escuta na
enfermagem tem valor primordial, pois por meio dela se recebem as informações e
se estabelece a assistência. Quanto referida, como instrumento da relação
interpessoal no contexto da abordagem centrada na pessoa, envolve
disponibilidade interna, esforço e energia por parte do profissional, pois o
ouvir reflexivo abrange apreender o significado pleno da experiência do outro
almejando a compreensão empática, tornando o encontro genuíno e o dialogo
autêntico e produtivo. Assim, ouvir é estar em relação e, portanto, tornar-se
presente. É também ouvir tanto as palavras quanto os pensamentos, a tonalidade
dos sentimentos, o significado pessoal e aquele que subjaz às intenções
conscientes do interlocutor [36].
Embora pareça existir
um consenso sobre a importância da empatia na relação enfermeiro-paciente,
algumas lacunas são identificadas nos estudos de enfermagem no que diz respeito
à capacitação dos profissionais para desenvolver o comportamento empático [37].
A atitude empática
refere-se à capacidade de se aperceber com precisão o quadro de referência
interno de outra pessoa como se fosse a outra pessoa, sem perder jamais tal
condição. A consideração positiva incondicional refere-se a prezar a pessoa tal
qual ela é e se expressa livre de julgamentos e avaliações. Já a congruência é
a equiparação entre o que está sendo vivenciado no nível visceral ou de
experiência, na consciência e o que está sendo expresso pelo sujeito [36].
A empatia é
compreendida como uma habilidade de interação social e se constitui em um
fenômeno multidimensional que engloba componentes cognitivos, afetivos e
comportamentais. O cognitivo é concebido pela adoção de perspectiva do outro,
isto é, a capacidade de interpretar e compreender os sentimentos e pensamentos
de alguém [37].
O reconhecimento das
emoções constitui um dos requisitos cognitivos da empatia. A flexibilidade
interpessoal se constitui em outro aspecto importante no processo cognitivo que
se traduz pela elevada capacidade em aceitar perspectivas, crenças e valores
muito diferentes, além de tolerância à frustração provocada pela atitude do
interlocutor. O componente afetivo da empatia expressa
uma tendência a experimentar sinais de simpatia e de compaixão pelos outros,
além de preocupação genuína com o bem-estar do outro [37].
O componente
comportamental da empatia caracteriza-se por comunicar, de forma verbal e não
verbal, um reconhecimento explícito dos sentimentos e da perspectiva da outra
pessoa, de tal maneira que ela se sinta realmente compreendida [37].
A empatia, nesta
perspectiva multidimensional, envolve duas etapas distintas: a primeira,
nomeada de compreensão empática, consiste na tentativa de compreender os
sentimentos e perspectivas do outro, através de comportamentos que demonstrem
atenção e escuta empática; a segunda etapa, expressão empática, compreende a
verbalização empática focalizando nos sentimentos e na perspectiva do outro
[38].
A empatia na
enfermagem se constitui a partir da ferramenta de comunicação no processo de
trabalho do cuidado, prestando assistência na integralidade do sujeito, suas
crenças, em um tratamento digno, por meio do diálogo entre o enfermeiro e o
paciente e seus familiares, escutando e compreendendo os sentimentos, emoções e
sensações expressadas, e muito mais do que oferecer um sorriso ou chamar pelo
nome, é princípio de solidariedade, de fraternidade e, principalmente, de ética
doar-se de coração para a realização das ações de cuidado com cada individuo,
respeitando as suas necessidades individuais. Assim, garantir a realização das
ações de cuidado com cada indivíduo, respeitando as suas necessidades
individuais [39].
Este estudo
apresentou um arcabouço sobre a importância da empatia no cuidado de enfermagem
e a necessidade do tema ser adotado durante a prática profissional, de forma a
contribuir para a criação de vínculo entre o enfermeiro/paciente/família.
A partir dos
resultados, conclui-se que quando existe a empatia na relação terapêutica
enfermeiros/pacientes/familiares, pode-se melhorar a
adesão de pacientes às condutas e orientações dos profissionais no que tange a
proporcionar uma comunicação efetiva e uma assistência humanizada.