REVISÃO
Fatores relacionados
com a baixa adesão à vacina contra a influenza humana pelos idosos
Gilson Aquino
Cavalcante*, Izaura Ivaneide
de Souza*, Elzomar de Mendonça Freire**, Severino
Francisco de Souza Leão**, Vanessa Jhenifer Rodrigues
Paiva Alves**, Débora Rayane Pedrosa do Nascimento***
*Graduado em
Enfermagem, UNINASSAU, Natal/RN, **Graduando em Enfermagem, UNINASSAU,
Natal/RN, ***Graduanda em Farmácia, UNINASSAU, Natal/RN
Recebido em 2 de
dezembro de 2019; aceito em 18 de dezembro de 2020.
Correspondência: Gilson Aquino
Cavalcante, 3° Travessa Henrique Dias, 39g, Igapó 59104-309 Natal RN
Gilson Aquino
Cavalcante:aquinogilson@yahoo.com.br
Izaura Ivaneide
de Souza:izauraivaneide@hotmail.com
Elzomar de Mendonça Freire:
elzomar25@hotmail.com
Severino Francisco de
Souza Leão:severinoleao2009@hotmail.com
Vanessa Jhenifer Rodrigues Paiva Alves:vanessajhenifer.vr@gmail.com
Débora Rayane Pedrosa do
Nascimento: deborapedrosa1214@gmail.com
Resumo
Introdução: A influenza é uma
doença respiratória infecciosa de origem viral que pode se apresentar de forma
leve de curta duração até formas mais graves. Quando não ocorrem complicações,
estima-se que sua cura aconteça em uma semana, no entanto, em algumas situações
essas complicações podem tornar a infecção extremamente agressiva,
principalmente em indivíduos com a imunidade mais baixa como os idosos. Objetivo:
Este estudo teve como objetivo identificar os fatores relacionados com a baixa
adesão à vacina contra a Influenza Humana pelos idosos. Métodos: Estudo
de cunho bibliográfico apresentado em forma de revisão integrativa, baseado em
artigos científicos nacionais. Resultados: Dentre os principais fatores
encontrados estão: medo dos efeitos adversos; crença que a vacina provoca
reação; crença de adoecimento após tomar a vacina; entre outros. Conclusão:
Faz-se necessário a realização de mais estudos de campo para melhor compreensão
do problema e ainda aumentar o quantitativo de artigos publicados nas bases de
dados de pesquisa, principalmente nacionais.
Palavras-chave: idoso, saúde do
idoso, vacinação, programas de imunização, influenza humana.
Abstract
Factors related to low adherence to the human influenza vaccine by the
elderly
Introduction: Influenza is an infectious respiratory disease of viral origin that
can present itself from a mild form of short duration to more severe kinds.
When complications do not occur, it is estimated that its cure takes place
within a week. However, in some situations, these complications can make the
infection very aggressive, especially in individuals with lower immunity, such
as the elderly. Objective: This study aimed to identify the factors
related to the low adherence to the vaccine against Human Influenza by the
elderly. Methods: Bibliographic study presented as an integrative
review, based on national scientific articles. Results: Among the main factors
found are: fear of adverse effects, belief that the
vaccine causes a reaction, belief in illness after taking the vaccine, among
others. Conclusion: It is necessary to conduct more field studies to better
understand the problem and increase the number of articles published in the
research databases, mainly national.
Keywords: aged, health of the elderly, vaccination, immunization programs, human
influenza.
Resumen
Factores relacionados con la baja adherencia
a la vacuna contra la gripe
humana por adultos mayores
Introducción: La gripe es una enfermedad de origen respiratoria infecciosa viral que puede
presentarse de manera leve
de corta duración hasta una
grave. Cuando las complicaciones no ocurren, la recuperación suele ser una semana. Sin
embargo, estas complicaciones pueden
hacer la infección muy agresiva,
principalmente en individuos
con baja inmunidad, como los mayores. Objetivo:
Este estudio tuvo como
objetivo identificar los factores
relacionados con la baja adherencia a la vacuna contra la Gripe Humana por adultos mayores.
Métodos: Estudio bibliográfico presentado en la forma de revisión integrante, basada en artículos científicos nacionales.
Resultados: Los principales factores considerados fueron: miedo de los efectos
secundarios; la creencia que la vacuna provoca reacción; creencia de enfermar al
ponerse la vacuna; entre otros. Conclusión: Se hace necesario la realización de más estudios de campo para mejor entendimiento del problema y
aumentar los cuantitativos
de artículos publicados en las
bases de datos de investigación,
principalmente nacionales.
Palabras-clave: anciano,
salud del anciano, vacunación, programas de
inmunización, gripe humana.
O processo de inversão
da pirâmide etária é uma realidade que não só o Brasil, mas também o mundo está
vivendo, e com ele percebeu-se o grande número de idosos com uma maior
qualidade de vida e, consequentemente, vivendo mais. O envelhecimento era
considerado um problema individual restringido aos familiares, porém, se
transformou em um problema social, saindo do espaço estritamente familiar e
transformando-se em um desafio para toda a sociedade [1].
Segundo o IBGE (2010),
em 40 anos, a população idosa vai triplicar no país e passará de 19,6 milhões
(10% da população brasileira), em 2010, para 66,5 milhões de pessoas, em 2050
(29,3%), porém, esse aumento acarreta um elevado índice de idosos acometidos
com infecções respiratórias, e entre elas está a influenza humana [2]. A
influenza é uma doença respiratória infecciosa de origem viral que pode se
apresentar de forma leve de curta duração até formas mais graves. Estima-se que
cerca de 600 milhões de pessoas apresentem um episódio de influenza ao ano, e a
sua disseminação é responsável por processos infecciosos de grande
morbimortalidade no mundo [3].
Quando não ocorrem
complicações, estima-se que sua cura aconteça em uma semana, no entanto, em
algumas situações essas complicações podem tornara infecção extremamente
agressiva, principalmente em indivíduos com a imunidade mais baixa como os
idosos. De acordo com os dados do SINAN, de 10/2017, entre os óbitos por
influenza, a mediana da idade foi de 62 anos, e dos 426 indivíduos que foram a
óbito por influenza, 338 (79,3%) apresentaram pelo menos um fator de risco para
complicação, com destaque para idosos jovens, com idade igual ou maior que 60
anos [4].
O Ministério da Saúde
instituiu desde 1999 campanhas de vacinação contra a influenza que atualmente
tem como meta vacinar, pelo menos, 90% dos grupos elegíveis no Brasil, entre
eles encontram-se os idosos (indivíduos com 60 anos ou mais). Assim,
regularizar a situação vacinal deles frente às situações de vulnerabilidades de
origem imunológica, e reduzir a mortalidade por esta doença e suas
complicações, as quais acometem majoritariamente a população acima de 60 anos
[4].
Os efeitos adversos da
vacina contra influenza são classificados em leves e sem importância
epidemiológica e clínica, no entanto, observa-se entre os idosos uma
preocupação com o surgimento de reações, o que dificulta a adesão da vacina,
portanto enfatiza-se a importância de melhorar as ações educativas nessa área,
porém, antes de se trabalhar com as ações diretas viu-se a necessidade de
verificar os fatores relacionados a não adesão da vacina pelos idosos [4].
Diante do exposto, este estudo teve como objetivo identificar os fatores
relacionados com a baixa adesão à vacina contra a influenza humana pelos
idosos.
Estudo de cunho
bibliográfico apresentado em forma de revisão integrativa, baseada em artigos
científicos nacionais. Esse método tem a finalidade de reunir e
sintetizar resultados de estudos sobre um delimitado tema ou questão, de
maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do
conhecimento do tema investigado. Desde 1980 a revisão integrativa é relatada
na literatura como método de pesquisa [5]. Para elaboração desta revisão foram
consideradas seis fases: Elaboração da questão norteadora, busca de literatura
nas bases de dados, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos,
discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa.
Na primeira etapa
estabeleceu-se a seguinte questão norteadora: “Quais os principais fatores que
estariam relacionados com a falta de adesão dos idosos à vacina contra
influenza humana?”
Na segunda etapa foram
definidos os critérios de inclusão e exclusão. Critérios de inclusão:
Publicações em língua portuguesa, publicadas no período de 2012 a 2018, artigos
originais completos que tivessem foco na temática abordada e estivessem
disponíveis gratuitamente nas bases de dados selecionadas. Critérios de
exclusão: cartas ao editor; relatos de casos; editoriais; revisões integrativas
e sistemáticas; teses e dissertações e artigos em duplicidade. Em seguida,
realizou-se o levantamento bibliográfico através de buscas de produções
publicadas no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Para melhor
sistematização e detalhamento das informações encontradas, na terceira etapa,
os artigos foram fichados e registrados em uma planilha contendo as seguintes
informações: Título; Autores; Ano de Publicação; Objetivo; Periódico,
Metodologia e Principais Achados.
Na quarta, quinta e
sexta etapas, as publicações foram analisadas e interpretadas para realizar a
apresentação desta revisão. A discussão dos resultados obtidos foi apresentada
de forma descritiva, a fim de possibilitar a avaliação da aplicabilidade desta
revisão integrativa. Inicialmente foram encontrados 140 artigos na Biblioteca
Virtual em Saúde a partir dos descritores utilizados. Posteriormente, as buscas
foram refinadas seguindo os critérios de inclusão e exclusão e permaneceram23
artigos. Através da análise dos títulos e resumos verificou-se que 16 artigos
não atendiam integralmente aos critérios de inclusão e foram excluídos. Ao
final 7 artigos foram selecionados uma vez que atenderam integralmente aos
critérios de inclusão e exclusão.
A discussão dos
resultados obtidos foi apresentada de forma descritiva, a fim de possibilitar a
avaliação da aplicabilidade desta revisão integrativa. Seguindo o texto, na
tabela I abaixo, são apresentados os 7 artigos que compõe este estudo
detalhando o ano de publicação, autoria, periódico científico, tipo de pesquisa
e uma síntese de todas as obras selecionadas.
Tabela I – Artigos que
compõe o estudo. (ver PDF em anexo)
Características dos
estudos selecionados
Ao analisar os estudos,
observou-se que, dentro do corte temporal selecionado (2012 – 2018), o ano de
2012 foi o que teve mais publicações na íntegra sobre o objeto de estudo,
totalizando três artigos. No ano de 2015, foram publicados dois artigos,
seguido dos anos de 2013 e 2016 só tiveram uma publicação. Não apareceu nenhum
estudo sobre o problema da pesquisa no ano de 2014, 2017 e 2018 que atendesse
aos critérios de inclusão e exclusão. Concluímos desta forma que a literatura
encontrada nos bancos de dados nacionais utilizados não é vasta em relação ao
tema abordado [6].
Em relação aos periódicos
nos quais os artigos foram publicados, em sua maioria possuía qualis- capes B, sendo no total de cinco revistas, visto
que a Revista de Enfermagem UFPE online e a Revista Epidemiologia e Serviços de
Saúde possui qualis B2; a revista Cuidado Fundamental
online B3; Revista Interdisciplinar Saúde e Meio Ambiente e a Revista de
Educação em Saúde qualis B4. Em seguida dois artigos
foram publicados no periódico Caderno de Saúde Pública que possui qualis capes A1. Conclui-se que esta temática é um assunto
pouco abordado e de grande relevância para academia e sociedade, precisando
dessa forma de mais estudos [7].
Em relação ao método da
pesquisa, do ponto de vista da abordagem do problema, um estudo utilizou
abordagem quantitativa, outro qualitativa e um outro quali-quantitativa.
Do ponto de vista de seus objetivos, três artigos da pesquisa eram
exploratórios e descritivos, um de natureza epidemiológica descritiva e
transversal e um prospectivo de corte transversal. Além disso, dois artigos
utilizaram o método transversal de base populacional.
A partir dos dados da
tabela, foi possível identificar muitos fatores que estão relacionados à falta
de adesão dos idosos à vacina contra influenza humana, porém abordaremos os que
mais apareceram nos estudos pesquisados. Dentre estes fatores temos como principais:
medo dos efeitos adversos; crença que a vacina provoca reação; crença de
adoecimento após tomar a vacina; não crença na eficácia da vacina,
desconhecimento sobre a vacina e falta de orientação profissional. A seguir
discutiremos sobre cada um desses fatores a fim de responder ao objetivo da
pesquisa.
Fatores que influenciam
a baixa adesão dos idosos à vacina contra influenza humana
Conforme a ANVISA [8],
evento adverso é qualquer ocorrência médica desfavorável, que pode ocorrer
durante o tratamento com um medicamento, mas que não possui, necessariamente,
relação causal com esse tratamento. Com relação ao evento adverso da vacinação,
observa-se entre os entrevistados o surgimento de preocupação com as reações,
que a vacina poderia manifestar, dificultando assim a receptividade da
vacinação [9]. Embora um dos principais motivos alegados para a não-adesão seja
o medo de eventos adversos, a prevalência destes eventos pós-vacinais é baixa
[7]. Ainda segundo Campos, quando presentes, restringem-se à dor no local da
vacina e ao surgimento de um quadro gripal leve, com coriza, dor de garganta,
tosse e, mais raramente, a febre [7].
O estudo de Moura
aponta que um percentual de 83,2% dos idosos não vacinados expressaram o desejo
de não serem vacinados por motivos como o medo de eventos adversos e
desconfiança quanto à eficácia da vacina [1]. Corroborando o estudo
supracitado, Adamcheski e Wieczorkievicz
trazem a informação de que quando perguntado se as possíveis reações causadas
pela vacina contra o vírus da influenza seria o motivo a não se vacinarem, os
entrevistados se dividiram, ou seja, 50% dos indivíduos responderam que sim e
ou outros 50% responderam que as possíveis reações não seriam motivo para não
se vacinarem [10]. Esses dados mostram a importância da atuação dos
profissionais de saúde na realização de ações educativas sobre a composição da
vacina, seus riscos mínimos e os benefícios, desta forma, sanando todas as
possíveis dúvidas da população idosa com o objetivo de diminuir o número de não
vacinados por medo de eventos adversos.
Desde os primórdios da
saúde pública no Brasil, uma parcela da população acredita que as vacinas foram
formuladas para promover o adoecimento dos usuários e não prevenir os agravos
causados pelas doenças, principalmente os idosos. De início, mitos e
desconfianças da população marcaram a introdução da vacinação, eram recentes os
investimentos em informação e mobilização social [10].
Bem pouco se conhecia
sobre os benefícios da vacinação dos idosos, no entanto, a persistência e o
empenho dos profissionais de saúde e dos parceiros, garantiram, desde então, o
alcance das metas [11]. Fundamentado as informações acima, estudo mostra que
28,26% dos entrevistados não acreditam que a vacina ajude a prevenir a
manifestação do vírus influenza e 30,43% dos idosos acreditam que a vacina pode
causar algum tipo de malefício a saúde [10]. Já o trabalho de Moura aponta as
percepções negativas sobre a vacina influenza, enfatizando a crença de que ela
provocaria a gripe, este último sendo um dos motivos relatados para justificar
a não adesão à medida [10]. Segundo Brasil [12], as vacinas contra influenza
são compostas por vírus inativados e fragmentados, portanto incapaz de causar
adoecimento nos usuários que receberam a imunização contra o vírus em questão.
Com relação à
efetividade e eficácia da vacina, estudos mostram que 28,26% dos entrevistados
não acreditam que a vacina ajude a prevenir a manifestação do vírus influenza
[10]. Outro estudo diz que uma parcela, equivalente a 31,09% da população
idosa, não teve interesse em tomar (a vacina) ou não acreditava na mesma [9].
Em estudo que aborda a vacinação contra gripe em idosos, identificou-se que um
dos principais motivos citados que levaram os entrevistados a não se vacinarem
foi acreditar que a vacina não funciona, pois gripam constantemente [13]. Mais
uma vez atenta-se para a importância da educação em saúde dos usuários com
relação aos imunológicos disponibilizados para a população.
Sabe-se que a influenza
é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada
transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar
facilmente em epidemias sazonais e também podendo
causar pandemias [14]. Conhecemos três tipos do vírus influenza: A, B e C, os
dois primeiros sofrem mais mutações e ocasionam um maior número de mortalidade.
A vacina ofertada todo ano passa por uma “atualização” nos seus componentes,
garantindo a eficácia contra as cepas circulantes no nosso território e
circunvizinhança. Percebe-se que a população não consegue realizar uma
dissociação entre resfriado, síndrome gripal e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) levando a acreditar, erroneamente, que a ação proposta pelo
imunológico não é garantida [15].
Outro fator encontrado
foi o desconhecimento sobre a vacina. Um estudo trouxe a informação de que
15,22% dos entrevistados afirmaram não possuir nenhum tipo de conhecimento
sobre a importância da vacina, número este que deve e pode ser reduzido através
de uma melhor divulgação da importância da vacina para a obtenção de melhores resultados nas futuras campanhas de vacinação [15].
Ainda, segundo os autores citados anteriormente, um percentual de 97,83% dos
entrevistados tem conhecimento da existência das campanhas anuais de vacinação
contra o vírus influenza (gripe). Entretanto nota-se que a divulgação da
campanha é ampla, mas deve-se divulgar ainda mais no período que está ocorrendo
à vacinação, pois relataram que esquecem facilmente [16].
Ainda podemos citar a
falta de orientação do profissional como um dos fatores que levam a população
idosa se ausentar das campanhas de vacinação contra a gripe. As orientações,
recomendações aos serviços de saúde na atenção primária tem um papel bastante
relevante no incentivo dos idosos e aumento das taxas da vacina contra gripe.
As orientações ou recomendações vindas de qualquer meio é primordial no sucesso
das campanhas de vacinação [16]. Isso mostra a importância da orientação à
pessoa idosa no momento da vacinação, pois constitui um dos elementos
essenciais para a continuidade e o sucesso dos programas de imunização,
permitindo que adquiram o conhecimento e pratiquem atitudes adequadas a todo o
processo [16].
Pessoas em todo o
mundo, inclusive idosos, apresentam pelo menos um episódio de influenza ao ano
e esta patologia é responsável por uma elevação nos
índices de morbimortalidade mundialmente, principalmente na população alvo
desta revisão, os idosos. A vacinação é considerada a melhor forma de
prevenção, portanto é necessário desenvolver atividades para dirimir as causas
abordadas nesse manuscrito que levam a não vacinação, sendo os principais
considerados fatores modificáveis, como, por exemplo: medo dos efeitos
adversos; crença que a vacina provoca reação; crença de adoecimento após tomar
a vacina e não crença na eficácia da vacina.
Desta forma, esta
revisão procurou identificar estudos que abordassem os principais fatores que
estão relacionados com a não adesão dos idosos a vacinação contra influenza
humana e disponibilizar os achados discutindo pontos relevantes desta temática.
Ressalta-se a importância deste estudo para atualização da população,
profissionais e gestores para auxiliar no planejamento de atividades
educativas, em saúde, reduzindo o número de idosos que não receberam a
imunização contra o vírus em questão. Faz-se necessário a realização de mais
estudos de campo para melhor compreensão do problema e ainda aumentar o
quantitativo de artigos publicados nas bases de dados de pesquisa,
principalmente nacionais.