Enferm Bras 2022;21(2):154-65
ARTIGO ORIGINAL
Caracterização do perfil
epidemiológico da mortalidade por doenças cardiovasculares no Brasil: um estudo
descritivo
Matheus Vinicius Barbosa da
Silva*, Bianca Vitória dos Santos Alves*, Matheus da Silva Sales*, Carlos Antonio de Lima Filho*, Aline da Silva Oliveira*, Gabriel
Lopes Porto de Barros**, Raquel Lira Lustosa Carvalho**, Daniel Santos da Silva
Pereira***, Patrícia Maria de Brito França***, Amanda de Oliveira
Bernardino****
*Discente de Enfermagem
do Centro Acadêmico de Vitória, Universidade Federal de Pernambuco (CAV/UFPE),
Vitória de Santo Antão, PE, **Discente de Medicina, Faculdade Integrada
Tiradentes (FITS), ***Discente de Enfermagem, Centro Universitário Tiradentes
(UNIT) ****Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco/Universidade
Estadual da Paraíba (UPE/UEPB), Recife, PE
Recebido em 14 de dezembro
de 2021; Aceito em 20 de março de 2022.
Correspondência: Matheus Vinicius Barbosa da Silva, Rua
Alto do Reservatório - Alto José Leal 55608-680 Vitória de Santo Antão PE
Matheus
Vinicius Barbosa da Silva: matheushue30@gmail.com
Bianca
Vitória dos Santos Alves: biancasantos540@hotmail.com
Matheus da
Silva Sales: tetheusales@gmail.com
Carlos Antonio de Lima Filho: cttoni2000@gmail.com
Aline da
Silva Oliveira: alineo977@gmail.com
Gabriel
Lopes Porto de Barros: lpb.gabriel@gmail.com
Raquel
Lira Lustosa Carvalho: raquelliralustosa@gmail.com
Daniel
Santos da Silva Pereira: sspdaniel@outlook.com
Patrícia
Maria de Brito França: pathbrito@gmail.com
Amanda de
Oliveira Bernardino: amandaobernardino@hotmail.com
Resumo
As mudanças decorrentes dos
processos de transição demográfica e epidemiológica favoreceram o aumento da
prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em todo o mundo, dentre
elas, destacam-se as doenças do aparelho circulatório, sendo uma das principais
causas de morte entre homens e mulheres. A partir de tal contexto, o objetivo
deste estudo foi caracterizar e descrever o perfil epidemiológico da
mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Brasil entre 2016 e 2019.
Foram utilizados dados provenientes do Sistema de Informações sobre mortalidade
do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, referentes a
mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Brasil. Observou-se a maior
taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório na região sudeste,
principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. De acordo com o sexo
e a faixa etária, no sexo masculino e na faixa de idade de 60 a 79 anos, foram
observadas as maiores taxas de mortalidade, respectivamente. Além disso,
constatou-se que a mortalidade foi maior em indivíduos brancos, e no ambiente
hospitalar. Portanto, constituem-se como uma das principais causas de morte no
Brasil, criando a necessidade de estudos com diferentes abordagens
metodológicas para compreender e subsidiar ações de enfretamento da
problemática.
Palavras-chave: doenças cardiovasculares; perfil de
saúde; mortalidade.
Abstract
Characterization of the epidemiological profile of mortality from cardiovascular
diseases in Brazil: a descriptive study
The changes resulting from the demographic and epidemiological
transition processes favored the increase in the prevalence of non-communicable
chronic diseases worldwide, among them, circulatory system diseases stand out,
being one of the main causes of death among men and women. The objective of
this study was to characterize and describe the epidemiological profile of
mortality from circulatory system diseases in Brazil between 2016 to 2019. Data
from the Department of Informatics of the Unified Health System on mortality
were used, referring to mortality from cardiovascular diseases in Brazil. The
highest mortality rate due to diseases of the circulatory system was observed
in the Southeast region, mainly in the states of São Paulo and Rio de Janeiro.
According to sex and age group, in males and in the age group from 60 to 79
years old, the highest mortality rates were observed, respectively.
Furthermore, it was found that mortality was higher in white individuals, and
in the hospital environment. Therefore, constitute one of the main causes of
death in Brazil, creating the need for studies with different methodological
approaches to understand and support actions to deal with the problem.
Keywords: cardiovascular disease; health profile; mortality.
Resumen
Caracterización del perfil
epidemiológico de la mortalidad
por enfermedades cardiovasculares en
Brasil: estudio descriptivo
Los cambios
resultantes de los procesos
de transición demográfica y epidemiológica favorecieron el aumento de la prevalencia de enfermedades crónicas no transmisibles
a nivel mundial, entre ellas
destacan las enfermedades del sistema circulatorio, siendo una de las principales causas de muerte entre hombres y mujeres. En este contexto, el objetivo de este estudio fue caracterizar y describir el perfil epidemiológico de la mortalidad por enfermedades del sistema circulatorio en Brasil entre 2016 y 2019. Se utilizaron
datos del Sistema de Información sobre mortalidad del Departamento de Informática del
Sistema Único de Salud, refiriéndose
a la mortalidad por enfermedades del sistema circulatorio en Brasil. La mayor tasa de mortalidad
por enfermedades del
sistema circulatorio se observó
en la región
Sudeste, principalmente en los
estados de São Paulo y Río de Janeiro. Según sexo y grupo de edad, en los hombres
y en el grupo de edad de 60 a 79 años se observaron las tasas de mortalidad más altas,
respectivamente. Además, se encontró
que la mortalidad era mayor en individuos
blancos y en el ambiente hospitalario. Por lo tanto, constituyen una de las principales causas de muerte en Brasil, creando la necesidad
de estudios con diferentes
enfoques metodológicos para comprender y apoyar acciones para enfrentar el problema.
Palabras-clave: enfermedades cardiovasculares;
perfil de salud; mortalidad.
O
processo de transição demográfica, caracterizado pelo envelhecimento
populacional de forma acelerada e sem precedentes [1], associado à transição
epidemiológica, processo relacionado à mudança no perfil de adoecimento e
mortalidade, favorece o envelhecimento populacional e, por consequência,
mudança nos padrões de adoecimentos, com a incidência de doenças crônicas e
degenerativas tornando-se as principais responsáveis pela mortalidade da
população. Sendo as doenças cardiovasculares, ou também conhecidas como doenças
do aparelho circulatório (DAC), as que mais acometem e matam no Brasil [2].
No Brasil
e no mundo, as DAC são responsáveis por números expressivos de mortes todos os
anos, sendo uma das principais causas de mortes entre homens e mulheres com
mais de 30 anos [3,4,5]. Dentre os fatores de risco, destacam-se os que são
modificáveis, ou seja, que podem ser prevenidos, como hábitos alimentares não
saudáveis, o sedentarismo, tabagismo, e o consumo de bebidas alcoólicas e
outras drogas. Além disso, existem os fatores de risco, não modificáveis,
inerentes ao indivíduo, como sexo, faixa etária e a herança genética [6,7].
As DAC
compreendem as doenças reumáticas do coração, doenças hipertensivas, doenças
isquêmicas do coração, doença cardíaca pulmonar e da circulação pulmonar,
outras formas de doença do coração, doenças cerebrovasculares, doença das
artérias, das arteríolas e dos capilares, doenças das veias, dos vasos
linfáticos, e dos gânglios linfáticos, e outros transtornos e não específicos
do aparelho circulatório [8]. Dentre as quais, pode-se destacar os acidentes
vasculares cerebrais, as doenças coronarianas e a hipertensão arterial
sistêmica, como algumas das principais causas de morbimortalidade em todo o
mundo [9].
A
Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID),
é um esquema de classificação internacional utilizado para relatar e
classificar diagnósticos médicos. Foi desenvolvida a partir da lista
internacional de causas de mortes adotada pela cidade de Paris em 1900. Em 1948
a OMS passou a supervisionar a atualização da CID, a qual é periodicamente
revisada por especialistas de diversos países [10,11]. A CID é formada por
classes e subclasses, condições relacionadas à saúde e causas externas de
doença ou morte, entre as categorias presentes na sua estrutura, incluem as
DAC, presentes no capítulo IX da décima revisão. A partir de janeiro de 2022 a
nova edição revisada da CID (CID-11) entrará em vigor nos países membros da
OMS, sendo adicionada mais seis capítulos, na qual a categoria das DAC passa
ser a XI [12].
Estudos
do perfil epidemiológico permitem caracterizar o estado de saúde, fatores
diretamente e indiretamente relacionados a agravos na população e, dessa forma,
apoiar a organização e elaboração de medidas de prevenção e controle [13].
Desta maneira, o objetivo deste estudo é caracterizar e descrever o perfil
epidemiológico da mortalidade por doenças do aparelho circulatório no Brasil
entre os anos de 2016 e 2019.
Trata-se
de um estudo epidemiológico descritivo, documental, com abordagem quantitativa,
realizado por meio de dados secundários provenientes do Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM) do Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde (DATASUS), do Ministério de saúde (MS), sobre a mortalidade por doenças
do aparelho circulatório, correspondente a categoria IX da CID-10.
As informações utilizadas para determinar
o perfil epidemiológico dos óbitos por doenças do aparelho circulatório no
Brasil nos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019 foram: número total de óbitos por
unidade federativa, faixa etária, sexo, cor/raça e o local da ocorrência do
óbito, para posterior delineamento do perfil dessa população. A partir dos
dados obtidos pelo SIM/DATASUS, foi realizada tabulação e elaboração de novas
tabelas com a utilização dos softwares Microsoft office Word e Excel, versão
2016, respectivamente. Os dados foram tratados por meio de estatística
descritiva, com a distribuição da frequência absoluta e relativa.
O
presente estudo utiliza-se de dados secundários do SIM, através do DATASUS,
plataformas que armazenam dados de domínio público, sem identificação dos
sujeitos, não se fazendo necessário a submissão do estudo para análise e
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) envolvendo seres humanos, como
previsto pela resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde.
Os dados
apresentados na tabela I expressam o total de mortes por DAC no Brasil, de
acordo com a região/unidade da federação entre os anos de 2016 a 2019. No ano
de 2019 foi registrado o maior número de óbitos por DAC, 364.132, sendo a
região sudeste nos cinco anos consecutivos (2016, 2017, 2018 e 2019) com a
maior porcentagem de óbitos, totalizando 47,28%, 46,77%, 46,74%, 46,94% e
45,97%, respectivamente, seguido da região nordeste. Entre as unidades da
federação, São Paulo apresentou a maior porcentagem de óbitos, logo atrás ficou
o Rio de Janeiro.
Observa-se na tabela II que a mortalidade
por DAC prevaleceu no sexo masculino. Em 2016 foi registrado 52,54% do total,
em 2017, 52,37% do total, no ano de 2018, 52,65% do total e no ano de 2020,
52,89% do total, sendo este último equivalente a 187.266 óbitos. No sexo
feminino o maior valor registrado foi no ano de 2016 com 171.809 óbitos,
totalizando 47,45%.
Tabela I - Mortalidade por doenças do
aparelho circulatório, nas unidades da federação brasileira (UF)/região, 2016 a
2020
Fonte:
Elaborado pelos autores a partir de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM/DATASUS/MS; n = frequência absoluta; % = frequência relativa
Tabela II - Mortalidade por doenças do
aparelho circulatório, de acordo com o sexo, no período de 2016 a 2020
Fonte:
Elaborado pelos autores a partir de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM/DATASUS/MS
Em
relação a faixa etária (tabela III), independente do sexo, a maior prevalência
ocorreu entre os 60 e 79 anos, com maior valor no ano de 2018, com 45,04%, com
um total de 160978 óbitos. Os menores valores foram observados na faixa de 0 a
9 anos, e em 2018 foi registrado o menor valor entre os anos, 610 óbitos,
totalizando 0,17% do total.
Tabela III - Mortalidade por doenças do
aparelho circulatório, de acordo com a faixa etária, no período de 2016 a 2020
Fonte:
Elaborado pelos autores a partir de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM/DATASUS/MS
A
observação dos dados referentes a cor/origem étnica (tabela IV) demonstra a
maior predominância nos indivíduos de cor branca, com maior percentual em 2016,
com 190358 (52,57%), seguido da parda, preta, ignorada, amarela e indígena.
Contudo, observa-se que entre os anos, esse percentual de óbito entre a
população branca apresentou tendência decrescente. Diferentemente, entre pardos
e pretos, foi registrado aumento crescente nos óbitos por DAC.
Quanto ao
local de ocorrência do óbito, em sua grande maioria, em todos os anos
avaliados, ocorreram no ambiente hospitalar. No ano de 2016 foi registrado o
maior percentual, 63,40% dos óbitos, equivalente a 229.583. Seguido do ambiente
hospitalar, destaca-se o ambiente domiciliar, com maior destaque para o ano de
2016 com 94.755 óbitos, equivalente a 26,17% do total. Os locais onde foram
observados os menores valores foram: outros, via pública e ignorado,
respectivamente.
Tabela IV - Mortalidade por doenças do
aparelho circulatório, segundo cor/origem étnica, no período de 2016 a 2020
Fonte:
Elaborado pelos autores a partir de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM/DATASUS/MS
Tabela V - Mortalidade por doenças do
aparelho circulatório, de acordo com o local da ocorrência do óbito, no período
de 2016 a 2020
Fonte:
Elaborado pelos autores a partir de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM/DATASUS/MS
As DAC
são patologias de caráter multifatorial, definidas pela combinação de fatores
genéticos, ambientais e comportamentais [14], sendo caracterizadas como uma das
principais causas de morte no Brasil e no mundo [15]. Quando se analisou a
mortalidade por DAC nas regiões e unidades federativas do Brasil, foi observado
que os maiores índices foram encontrados na região sudeste, especificamente nos
estados de São Paulo e Rio de Janeiro com os maiores índices, seguidos da
região Nordeste, em concordância com estudo de Araújo et al. [16], o
qual demonstrou números expressivos da mortalidade por DAC na região Sudeste e
Nordeste. Fatos esses possivelmente relacionados aos processos de urbanização e
desenvolvimento precoce que regiões como o estado de São Paulo e Rio de Janeiro
sofreram, além das transformações demográficas, com aumento da expectativa de
vida, fenômenos que implicaram no aumento do risco pelo acometimento e óbito
por doenças crônicas, incluindo as DAC [17].
De acordo
com o perfil traçado nesta pesquisa, observa-se que a maior prevalência ocorreu
entre o público masculino, em todos os anos avaliados, quando comparado ao sexo
feminino. Tal achado pode ser confirmado por outros estudos, que revelam as DAC
como uma das principais causas de internação e mortalidade entre o sexo
masculino [18,19]. Sendo importante ressaltar, que tal realidade é reflexo da
maior vulnerabilidade dos homens a agravos de saúde, principalmente a doenças
crônicas, devido à baixa adesão aos cuidados individuais de saúde, e
a reduzida busca pelos serviços de saúde, quando comparado às mulheres
[20].
Sabe-se
que o envelhecimento está associado a elevada prevalência de óbito por doenças
crônico-degenerativas [21], evento relacionado principalmente ao processo de
envelhecimento natural dos vasos arteriais, conhecido como arteriosclerose
[22], e a exposição a fatores de risco modificáveis como o tabagismo,
alimentação inadequada, inatividade física e o uso do álcool [23]. De acordo
com o presente estudo, em relação à faixa etária, a mortalidade por DAC no
Brasil mostrou-se mais prevalente entre 60 e 79 anos, em consonância com estudo
de Oliveira et al. [24] que mostrou as DAC como uma das principais
causas de mortalidade entre idosos longevos.
Ademais,
em relação a mortalidade por DAC de acordo com a variável cor/origem étnica,
identificou-se nos indivíduos brancos a maior taxa de óbitos. De acordo com a
literatura, a variável cor/origem étnica é um parâmetro impreciso de avaliação
de riscos a exposição de agravos de saúde, contudo, tais informações auxiliam
na identificação de discriminação, desigualdades sociais, acesso a serviços de
saúde, e da exposição a fatores de riscos, possibilitando a criação de
políticas de saúde que reduzam as desigualdades de acesso a saúde [25,26].
Neste
estudo, ao analisar os óbitos quanto ao local de ocorrência, foi observado que
a maioria ocorreu no ambiente hospitalar, seguido do ambiente domiciliar. Estes
dados sugerem que a maioria dos indivíduos acometidos por DAC tendem a buscar o
ambiente hospitalar tardiamente, e em estágios avançados da doença, quando as
complicações geradas implicam em intensa fragilização do indivíduo, aumentando
a probabilidade da necessidade de cuidados paliativos, ou de evoluir ao óbito.
As
estratégias de prevenção envolvem a atuação sobre os fatores modificáveis e não
modificáveis para as DAC, os quais podem ser identificados durante a anamnese e
exame físico do indivíduo. Tais orientações e intervenções devem ser pensadas
de acordo com a situação de vida e contexto em que o mesmo está inserido [27].
Diante disso, destaca-se a necessidade e importância dos profissionais da área da
saúde, como os enfermeiros, em conhecer o Perfil de Mortalidade por DAC no
Brasil, para atuar na prevenção desses agravos por meio da educação em saúde,
atentando para orientação e prevenção dos fatores de risco relacionados às
doenças cardiovasculares, em prol da redução da taxa de mortalidade por essas
doenças [28].
Através
da análise dos dados, foi possível caracterizar o perfil epidemiológico da
mortalidade por doenças do aparelho circulatório entre os anos de 2016 a 2019
no Brasil, sendo os maiores índices de mortalidade na região sudeste, entre os
homens, na faixa etária de 60 a 79 anos, e em indivíduos de cor/origem étnica
branca e parda, respectivamente. Os resultados do presente estudo fortalecem a
importância da identificação e caracterização do perfil dessa população que
veio a óbito por doenças do aparelho circulatório, promovendo uma reflexão da
importância da prestação de cuidados em todos os âmbitos, para prevenção e
centralização das ações de enfrentamento a esses agravos.
Conflito
de interesse
Não há
conflito de interesse
Fonte
de financiamento
Não houve
fonte externa de financiamento
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa, coleta de dados, análise e interpretação dos dados,
análise estatística, redação do manuscrito: Silva MVB; Revisão crítica do
manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Silva MVB, Alves BVS,
Sales MS, Lima Filho CA, Oliveira AS, Barros GLP, Carvalho RLL, Pereira DSS,
França PMB, Bernardino AO