Enferm Bras.
2023;22(2):219-28
RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Uso
das mídias digitais por projeto de extensão como recurso de promoção à saúde:
um relato de experiência
Letícia
Menezes Cahino1, Karina Karla de Sá Gomes Trevizolo1,
Cintia Bezerra Almeida Costa1, Vanessa Carla do Nascimento Gomes
Brito1, Janaína Von Söhsten Trigueiro1,
Semirames Cartonilho de
Souza Ramos1, Daniele Bezerra dos Santos2, Janine
Albuquerque de Carvalho Oliveira3
1Universidade Federal da Paraíba, João
Pessoa, PB, Brasil
2Faculdade de Enfermagem Nova Esperança
(FACENE), João Pessoa, PB, Brasil
3Faculdade de Medicina Nova Esperança
(FAMENE), João Pessoa, PB, Brasil
Recebido
em: 13 de janeiro de 2022; Aceito em: 13 de abril de 2023.
Correspondência: Letícia Menezes Cahino,
leticiamenezescahino@hotmail.com
Como citar
Cahino LM, Trevizolo KKSG, Costa CBA, Brito VCNG, Trigueiro JVS, Ramos SCS, Santos DB, Oliveira JAC. Uso das mídias digitais por projeto de extensão como recurso de promoção à saúde: um relato de experiência. Enferm Bras. 2023;22(2):219-28. doi: 10.33233/eb.v22i2.5059
Resumo
As
mídias digitais e os meios de comunicação
têm o poder de informar, desinformar,
transformar ou destruir paradigmas, preceitos individuais e coletivos.
Assim,
objetivou-se relatar a experiência das integrantes do projeto de
extensão “se
toque para vida” no desenvolvimento de ações de
promoção à saúde, voltadas à
prevenção primária do câncer de mama (CM) e
câncer de colo do útero (CCU),
através do uso de mídias digitais. Trata-se de um relato
de experiência
vivenciado por alunas integrantes do projeto de extensão
“Se toque para vida:
ações para prevenção e rastreamento do
câncer de mama e colo do útero” durante
o desenvolvimento das atividades relacionadas à
educação em saúde no período de
pandemia (2020-2021). Assim, admite-se que é efetivo levar
informações seguras
sobre o CM e CCU à população, através de
uma linguagem acessível em posts e
stories, a fim de ajudar a vida das pessoas durante esse cenário
de pandemia,
instruindo-as corretamente sobre esses temas. Portanto, o uso das
mídias digitais
como recurso de promoção à saúde pode
contribuir para aumentar o conhecimento
da população sobre assuntos inerentes à
saúde e ao autocuidado.
Palavras-chave: promoção da saúde; neoplasias do colo
do útero; neoplasias da mama; tecnologia digitais; pandemias.
Abstract
Use of digital media by extension project as a health
promotion resource: an experience report
Digital media and means of communication have the
power to inform, misinform, transform or destroy paradigms, individual and
collective precepts. Thus, the objective was to report the experience of the
members of the extension project "touch yourself for life" in the
development of health promotion actions, aimed at the primary prevention of
breast and cervical cancer, through the use of digital media. This is an
experience report lived by students who are part of the extension project
“Touch for life: actions for the prevention and screening of breast and
cervical cancer” during the development of activities related to health
education during the pandemic period or between 2020 and 2021. Thus, it is
accepted that is effective to bring safety information about breast and
cervical cancer to the population, through accessible language in posts and
stories, in order to help people during this scenario pandemic, instructing
them correctly on these topics. Therefore, the use of digital media as a health
promotion resource can contribute to increasing the population's knowledge
about issues inherent to health and self-care.
Keywords: health promotion; uterine
cervical neoplasms; breast neoplasm; digital media; pandemic.
Resumen
Uso
de medios digitales por proyecto de extensión como
recurso de promoción de la salud: un informe de experiencia
Los medios digitales y los medios de comunicación
son capaces de informar,
desinformar, transformar o destruir paradigmas, precedentes individuales
y colectivos. Así, el objetivo es relacionar la
experiencia de las integrantes del
proyecto de extensión
"Tocarse es vida", en
el desarrollo de acciones de promoción de la salud, orientadas a la prevención primaria del cáncer de mama y de útero,
mediante el uso de medios digitales. Es un informe de
experiencia vivida por algunas integrantes del proyecto de extensión “Tocarse es vida: acciones para la prevención y detección del cáncer de mama y cuello uterino” durante el desarrollo de actividades
relacionadas con la educación para la salud durante el período
pandémico (2020-2021). Así, se admite que es efectivo llevar información segura
sobre el cáncer de mama y cuello uterino para la población, a través de lenguaje accesible en posts y stories, con el fin
de ayudar la vida de las personas durante este escenario
pandémico, instruyéndolas correctamente
sobre estos temas. Por tanto, el
uso de los medios digitales como recurso de promoción
de la salud, puede contribuir a incrementar la
conciencia de la población sobre temas relacionados con
la salud y el autocuidado.
Palabras-clave: promoción de la salud; neoplasias del cuello uterino; neoplasia de la mama; medios digitales; pandemias.
O
câncer de mama (CM) e o câncer do colo do útero (CCU) estão entre os tipos de
câncer mais incidentes em mulheres no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de
Câncer (2020) [1], estima-se que a cada ano do triênio 2020-2022 ocorrerão
aproximadamente 66.280 novos casos de câncer de mama e 16.710 novos casos de
câncer do colo do útero no Brasil.
O
CM é uma doença crônica não transmissível ocasionada pela multiplicação
desordenada das células da mama [2]. Já o câncer do colo do útero (CCU) ou
câncer cervical é causado pela infecção persistente dos tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV). A infecção
genital causada pelo HPV é muito frequente, e na maioria das vezes não
desencadeia uma neoplasia, entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares
que podem evoluir para o câncer [3].
Apesar
de terem etiologias diferentes, para ambos os tipos de câncer
existem ações de
prevenção primária. A prevenção
primária do CM tem relação com o controle dos
fatores de risco conhecidos e a promoção de
práticas e comportamentos
considerados protetores. Dessa forma, através da
alimentação e nutrição
adequadas, prática de atividade física, controle de
gordura corporal e redução
do consumo de açúcar e bebidas alcoólicas é
possível reduzir o risco de desenvolver
câncer de mama [4]. Quanto ao CCU, a sua prevenção
está relacionada à
diminuição do risco de contágio pelo HPV, por meio
de prática de sexo seguro
com o uso do preservativo e pela vacinação recomendada
pelo Ministério da Saúde
[5].
Nesse
contexto, a educação em saúde surge como um importante atributo capaz de
desenvolver na população o senso de responsabilidade pela sua própria saúde e a
capacidade de adotar comportamentos preventivos e protetores. Esse atributo faz
parte das ações realizadas pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) e
constitui uma estratégia que envolve a concepção da realidade no contexto de
saúde e a busca de possibilidades e atitudes geradoras de mudanças, que são
resultantes do trabalho em equipe e dos diversos serviços que buscam uma
transformação no quadro de saúde da população [6].
Muitas
das ações de educação em saúde realizadas nas Unidades de Saúde da Família
(USF) envolvem a participação de estudantes universitários no cumprimento de
períodos de estágio ou oriundos de projetos de extensão. Todavia, a pandemia da
COVID-19 trouxe inúmeras consequências devido às medidas sanitárias e de
distanciamento social, que afetou especialmente o setor da educação, de modo
que as atividades pedagógicas presenciais foram suspensas e os órgãos
reguladores nacionais indicaram a continuidade do ano letivo por meio de
atividades remotas, para que a aprendizagem não fosse interrompida [7].
Portanto, muitas ações executadas pelos projetos de extensão foram suspensas
devido à necessidade de contato com o público para serem desenvolvidas.
Assim,
as escolas e universidades tiveram que se preparar para lidar com uma crise que
requereu o uso de tecnologia avançada, incluindo hardware e software, para
permitir o estudo remoto. Muitas instituições se esforçaram para conseguir
fornecer um melhor conteúdo do curso online, envolver os alunos e realizar
avaliações [8]. Já os projetos de extensão universitária tiveram que encontrar
meios diversos para continuarem produzindo e promovendo a disseminação do
conhecimento universitário, de suma relevância para a sociedade [9].
A
extensão universitária é uma ferramenta que tange a integralidade da
assistência à saúde, nos diversos níveis de atenção, e ganha maior expressão na
promoção da saúde através das práticas educativas e da reformulação de saberes
na junção do conhecimento técnico-científico e popular. Além disso, a vivência
da extensão universitária possibilita a interação sociocultural à comunidade
acadêmica, contribuindo assim para o aprendizado e favorecendo a percepção do
processo saúde-doença [10].
A
prática da promoção da saúde vai além de aconselhar ou persuadir os indivíduos
a fazerem mudanças no seu estilo de vida, podendo ocorrer em diferentes níveis,
como, por exemplo, o contato presencial com indivíduos, trabalho com grupos e
comunidades e as ações em nível estratégico, incluindo assim o desenvolvimento
de políticas públicas [11].
O
significado de Educação em Saúde está fundamentado no conceito de promoção da
saúde, pois se refere aos processos que abrangem a participação de toda a
população no contexto de sua vida cotidiana e não apenas das pessoas sob o
risco de adoecer. Além disso, envolve a concepção de saúde como estado positivo
e dinâmico de busca de bem-estar, que integra os aspectos físicos, ambientais e
psicossociais [6].
A
educação e a comunicação de notícias, portanto, caracterizam-se como meios de
se promover saúde. Isto acontece por meio da melhora do entendimento dos
determinantes do processo saúde-doença, da compreensão de eventos relevantes da
atualidade que possam vir a impactar a vida do indivíduo, e da divulgação de
informações [11].
Segundo
Guidry [12], é importante discutir os aspectos
negativos de surtos de doenças, visto que pode ser uma forma importante de
envolver o público e estabelecer confiança. Dessa forma, reconhecer as
preocupações e medos das pessoas pode ser uma maneira crucial de começar a
construir um vínculo.
As
mídias digitais e os meios de comunicação
têm o poder de informar, desinformar,
transformar ou destruir paradigmas, preceitos individuais e coletivos.
No
momento atual de distanciamento social, esses meios têm se
mostrado importantes
aliados para a manutenção das ações de
educação e promoção da saúde [11].
Neste
contexto, considerando a importância da manutenção de ações de promoção da
saúde e educação em saúde desenvolvidas pela comunidade acadêmica, através da
interação entre academia e sociedade, possibilitado pelos projetos de extensão
universitária, o projeto “Se toque para a vida”, desenvolvido na Universidade
Federal da Paraíba, que tem como objetivo desenvolver ações de promoção da
saúde, prevenção e detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero por
meio da utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs),
buscou-se a utilização das mídias digitais como ferramenta de comunicação a fim
de dar continuidade às atividades de divulgação e promoção de conhecimento
científico atualizado, voltado para o rastreamento precoce dos cânceres de mama
(CM) e do colo do útero (CCU).
Assim,
objetivou-se relatar a experiência das integrantes do projeto de extensão “se
toque para vida” no desenvolvimento de ações de promoção à saúde, voltadas para
a prevenção primária do câncer de mama e câncer de colo do útero, por meio do
uso de mídias digitais.
Trata-se
de um relato de experiência vivenciado por alunas integrantes do projeto de
extensão “Se toque para vida: ações para prevenção e rastreamento do câncer de
mama e colo do útero” durante o desenvolvimento das atividades relacionadas à
educação em saúde no período de pandemia (2020-2021).
No
período de abril a novembro de 2020, devido ao fechamento das Universidades, as
ações do projeto tiveram que ser adaptadas ao modelo remoto. Sendo assim, foi
necessário a utilização das plataformas digitais para dar prosseguimento ao
projeto.
As
atividades remotas realizadas no ano de 2020 tiveram a participação de 2 alunas
de Enfermagem, 1 aluna de Medicina e 1 aluna de Nutrição. Semanalmente, eram
realizadas ações educativas relacionadas ao CM e CCU através do perfil do
projeto “@setoqueparavida” na rede social Instagram.
Na
tabela I está representado o planejamento de temáticas abordadas nas postagens
do perfil do projeto no Instagram. As temáticas foram definidas de forma que
abordasse desde a anatomia das mamas e do colo do útero até a relação do câncer
de mama e de colo do útero com a COVID-19. Dessa forma, o público estaria
informado acerca dessas questões mais atuais.
Tabela
I - Temáticas
abordadas no perfil oficial do projeto de extensão “@setoqueparavida”
no ano de 2020
Fonte:
produzido pela autora, 2020
Para
as postagens no perfil do projeto no Instagram, foram utilizados diversos
recursos informativos produzidos pelas próprias extensionistas, como panfletos
digitais, infográficos, imagens temáticas ilustrativas vinculadas a pequenos
textos, além de pequenos vídeos informativos abordando todas as temáticas da
tabela I. As postagens de vídeos de curta duração foram denominadas como
“Minuto do Se Toque”.
Somado
a isso, com o objetivo de informar antecipadamente as temáticas aos seguidores,
houve a produção e divulgação de cronogramas semanais contendo os temas com as
respectivas datas. Os textos, as imagens e os vídeos, assim como os cronogramas
da semana seguinte eram postados nas segundas-feiras.
No
ano de 2021, as Universidades permaneceram fechadas. Consequentemente,
o
projeto de extensão deu andamento ao período de forma
remota como já estava
sendo realizado anteriormente. No entanto, mesmo com a
utilização de métodos
similares ao ano anterior, algumas mudanças precisaram ser
estabelecidas para
que o projeto progredisse. O cronograma precisou ser repensado para que
novas
temáticas fossem discutidas nas postagens do Instagram do
projeto. Alguns temas
foram introduzidos, bem como: “O tabagismo como fator de risco
para o câncer de
colo de útero”, “O chá verde e Câncer
de Mama”, “O papel do resveratrol na
prevenção do Câncer de Mama”, “A
cúrcuma na prevenção do Câncer de
Mama” e
“Obesidade e Câncer de mama”.
Durante
o desenvolvimento do projeto de extensão de forma remota, também foram oferecidos
alguns treinamentos às alunas extensionistas e aos docentes, a fim de aprimorar
as postagens realizadas no perfil do projeto no Instagram. O treinamento foi
ministrado por um convidado experiente em uso de mídias digitais, através da
plataforma Google Meet,
com o tema: “O uso de
ferramentas digitais”, no qual foram apresentadas diversas
ferramentas de
edição de vídeo e imagem, além de recursos
interativos ofertados pelas mídias
digitais. Além disso, no ano de 2021 também foram
oferecidos cursos de
atualização em câncer de mama e câncer de
colo de útero, com duração de três e
dois meses, respectivamente.
Desde
o início do projeto, as ações eram realizadas em duas Unidades de Saúde da
Família localizadas no município de João Pessoa/PB. Com a chegada da pandemia
da COVID-19 em 2020, houve a impossibilidade de realizar as atuações de
educação em saúde dentro das Unidades de Saúde da Família (USF).
Por
se tratar de uma doença com alto índice de transmissibilidade através de
gotículas ao tossir, espirrar ou falar, alguns cuidados para evitar a
contaminação pelo vírus SARS-CoV-2 foram estabelecidos, seguindo as
recomendações do Ministério da Saúde, que incluíam: distanciamento de no mínimo
1 metro entre pessoas; evitar circulação desnecessária em ambientes públicos;
realizar isolamento social de doentes, entre outras. Sendo assim, as ações do
projeto tiveram que ser replanejadas e passaram a ser realizadas de maneira
remota.
Diante
desse fato, o projeto de extensão precisou ser repensado e reorganizado para
que as ações de educação em saúde sobre as neoplasias da mama e do colo de
útero fossem realizadas através das mídias digitais. Devido à grande parte da
população ter acesso aos diversos meios de comunicação social, foi possível
utilizá-las como forma de divulgação de conteúdo acerca das temáticas
relacionadas ao projeto.
Para o desenvolvimento remoto das ações
do projeto, foram utilizados materiais digitais que de alguma forma fossem
atrativos ao público, de fácil visualização e de linguagem acessível, bem como
infográficos; imagens temáticas vinculadas a pequenos textos; panfletos
digitais educativos e vídeos informativos denominados “Minuto Se Toque”.
Segundo
pesquisa da INFO Exame (2013), o Brasil está entre os cinco maiores países que
usam o Instagram, atingindo o número de 200 milhões de usuários ativos por mês
e 60 milhões de novas imagens postadas a cada dia [13]. O Instagram foi a
plataforma escolhida pela equipe do projeto por ser uma das redes sociais com
maior poder de alcance destinada a todos os públicos, assim, admite-se que é
efetivo levar informações seguras sobre o CM e CCU à população, através de uma
linguagem acessível em posts e stories, a fim de ajudar a vida das pessoas
durante esse cenário de pandemia, instruindo-as corretamente sobre esses temas.
As
informações contidas nas postagens referentes ao CM e CCU foram extraídas de
artigos científicos publicados em periódicos confiáveis, pois, dessa forma, há
uma maior fidedignidade em relação ao assunto abordado. Essa estratégia, além
de aumentar a confiança dos leitores na página do “Se toque” como fonte de
informação segura, estimula os integrantes do projeto a se manterem atualizados
nas novidades sobre o CM e CCU.
Adicionalmente,
transformar as informações colhidas em artigos de linguagem técnica e complexa
em publicações educativas de linguagem acessível e atrativa para diversos
públicos foi um desafio edificante para a equipe, considerado bem-sucedido, a
julgar pelo aumento do engajamento do público no perfil do projeto “@setoqueparavida”.
Assim,
espera-se que os conhecimentos adquiridos pelas usuárias por meio do acesso às
publicações do Instagram, constituídas de informações filtradas de fontes
seguras, empondere-as quanto ao autoconhecimento e
autocuidado.
Além
da atividade supracitada, outros produtos do projeto permaneceram ativos,
adaptados ao modelo remoto, como os cursos de Atualização em Câncer de Mama e
Atualização em Câncer do Colo de útero. Os cursos foram realizados através da
plataforma Google Meet, com carga horária de 80 horas
e 30 horas, respectivamente. Ambos são de suma importância para o aprendizado
das discentes integrantes do projeto, além de serem disponibilizados ao público
externo. A experiência de realização dos cursos foi bastante positiva, tanto
sob a ótica das extensionistas, quanto sob a ótica dos discentes do curso, que
consideraram os conteúdos programáticos relevantes, atuais e reveladores.
Conclui-se
que o uso das mídias digitais como recurso de promoção à saúde pode contribuir
para aumentar o conhecimento da população sobre assuntos inerentes à saúde e ao
autocuidado, e elevar o empoderamento das pessoas em relação à tomada de
decisão em aspectos que interferem em sua qualidade de vida. Sendo assim,
ferramentas populares e de uso assíduo pela população, como o Instagram,
tornam-se úteis na disseminação de informações de saúde.
Além
disso, apreende-se que a tradução de informações obtidas a partir de artigos
científicos em linguagem coloquial e acessível, aproxima o leitor do
conhecimento atualizado em assuntos relacionados à sua saúde e elucida questões
dubitáveis expressas frequentemente em sites de busca, os quais muitas vezes
fornecem informações ambíguas ou controversas e oriundas de fontes não
confiáveis.
Conflitos
de interesse
Os
autores declaram não possuir nenhum conflito de interesse.
Fontes
de financiamento
A
autoria não recebeu nenhum financiamento para a realização deste artigo.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho de pesquisa:
Cahino LM; Coleta de dados: Cahino LM; Análise e interpretação dos dados: Cahino LM, Trevizolo KKSG; Redação
do manuscrito: Cahino LM, Trevizolo
KKSG, Costa CBA, Brito VCNG, Santos DB, Oliveira JAC; Revisão crítica do
manuscrito: Cahino LM, Trevizolo,
KKSG