Enferm Bras. 2023;22(1):118-31

doi: 10.33233/eb.v22i1.5080

REVISÃO

Impressões sobre trabalho, saúde e qualidade de vida na ótica de residentes multiprofissionais brasileiros

 

Amanda Larissa Gomes Bonfim Oliveira1, Itallizi Camila do Nascimento Lima2, Mônica Dantas de Barros3, Tatiana Karla Siqueira da Costa3, Juliana Rique4, Fernanda da Mata Vasconcelos Silva3

 

1Universidade Estácio Recife, PE, Brasil

2UniFG, Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil

3Universidade de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

4Prefeitura da Cidade do Recife, Recife, PE, Brasil

 

Recebido em 9 de fevereiro de 2022; Aceito em 12 de dezembro de 2022.

Correspondência: Fernanda da Mata Vasconcelos Silva, E-mail: nandadamata34@gmail.com

 

Como citar

Oliveira ALGB, Lima ICN, Barros MD, Costa TKS, Rique J,  Vasconcelos Silva FMV. Impressões sobre trabalho, saúde e qualidade de vida na ótica de residentes multiprofissionais brasileiros. Enferm Bras. 2023;22(1):118-31 doi: 10.33233/eb.v22i1.5080

 

Resumo

Introdução: Fatores intrínsecos e extrínsecos determinam a percepção individual sobre trabalho, saúde e qualidade de vida, uma vez que uma mesma condição de trabalho pode gerar fatores que comprometem ou não a qualidade de vida de quem a vivencia. Objetivo: Analisar as impressões sobre trabalho, saúde e qualidade de vida na ótica de residentes multiprofissionais brasileiros. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada através do cruzamento dos descritores padronizados pelo Mesh (quality of life, internship and residence e patient care team) e seus análogos em português (Decs) e em espanhol nas bases de dados da Medline, Lilacs e Cinahl. O processo de seleção dos artigos considerou as recomendações Prisma e os artigos foram classificados quanto ao nível de evidências através referencial americano AHRQ. Resultados: Foram encontrados 2.001 artigos, dentre os quais onze abordaram o tema proposto e foram selecionados para amostra. Conclusão: A troca de conhecimentos, o reconhecimento social, familiar e por seus pares da conquista dessa nova fase, assim como o reconhecimento por parte dos pacientes dos benefícios gerados pela sua prática corroboram as percepções positivas. Em contrapartida a sobrecarga de trabalho, dificuldades relacionais entre pares, perdas de pacientes e erros na prática clínica provocam percepções negativas geradoras de sofrimento, que levam ao adoecimento e até mesmo a desistência do programa de residência.

Palavras-chave: qualidade de vida; internato e residência; equipe de assistência ao paciente.

 

Abstract

Impressions about work, health and quality of life from the viewpoint of Brazilian multiprofessional residents

Introduction: Intrinsic and extrinsic factors determine the individual perception of work, health and quality of life, since the same working condition can generate factors that compromise or not the quality of life of those who experience it. Objective: To analyze impressions about work, health and quality of life from the perspective of Brazilian multiprofessional residents. Methods: An integrative literature review carried out by crossing the descriptors standardized by Mesh (quality of life, internship and residence and patient care team) and their analogues in Portuguese (Decs) and Spanish in the databases of the Medline, Lilacs and Cinahl. The article selection process considered the Prisma recommendations and the articles were classified according to the level of evidence using the American AHRQ benchmark. Results: A total of 2,001 articles were found, among which eleven addressed the proposed topic and were selected for the sample. Conclusion: The exchange of knowledge, social, family and peer recognition of the achievement of this new phase, as well as the recognition by patients of the benefits generated by their practice corroborate the positive perceptions. On the other hand, work overload, relational difficulties among peers, patient losses and errors in clinical practice cause negative perceptions that generate suffering, which lead to illness and even withdrawal from the residency program.

Keywords: quality of life; internship and residence; patient care team.

 

Resumen

Impresiones sobre trabajo, salud y calidad de vida desde la opinión de residentes multiprofesionales brasileños

Introducción: Los factores intrínsecos y extrínsecos determinan la percepción individual sobre el trabajo, la salud y la calidad de vida, ya que la misma condición laboral puede generar factores que comprometan o no la calidad de vida de quienes lo experimentan. Objetivo: Analizar impresiones sobre el trabajo, la salud y la calidad de vida en la perspectiva de residentes multiprofesionales brasileños. Métodos: Revisión integrativa de la literatura realizada mediante el cruce de los descriptores estandarizados por Mesh (calidad de vida, “internado y residencia y grupo de atención al paciente) y sus análogos en portugués (Decs) e inglés en las bases de datos de Medline, Lilacs y Cinahl. El proceso de selección de artículos consideró las recomendaciones Prisma y los artículos fueron clasificados según el nivel de evidencia utilizando el referencial americano AHRQ. Resultados: Se encontraron un total de 2.001 artículos, entre los cuales once abordaron el tema propuesto y fueron seleccionados para la muestra. Conclusión: El intercambio de conocimientos, el reconocimiento social, familiar y entre pares del logro de esta nueva etapa, así como el reconocimiento por parte de los pacientes de los beneficios generados por su práctica corroboran las percepciones positivas. Por otro lado, la sobrecarga de trabajo, las dificultades de relación entre pares, las pérdidas de pacientes y los errores en la práctica clínica provocan percepciones negativas que generan sufrimiento, lo que lleva a la enfermedad e incluso a la salida del programa de residencia.

Palabras-clave: calidad de vida; internado y residencia; grupo de atención al paciente.

 

Introdução

 

Conceituar qualidade de vida (QV) não é uma tarefa fácil, pois sua percepção é inerente a cada indivíduo [1]. A temática tem sido muito relatada na literatura científica, que estabelece uma relação entre as condições laborais e contexto vital [2,3]. A Organização Mundial de Saúde (OMS) conceitua a qualidade de vida como uma percepção individual do seu contexto vital levando em consideração suas expectativas e preocupações [4].

Fatores intrínsecos e extrínsecos determinam a percepção individual sobre trabalho, saúde e qualidade de vida, uma vez que uma mesma condição de trabalho pode gerar fatores que comprometem ou não a qualidade de vida de quem a vivencia [2,3,5]. Neste caso, as condições de saúde, trabalho, moradia, relacionamento, bem-estar, lazer e satisfação devem ser consideradas diante da avaliação da qualidade de vida [5].

Os programas de residência profissional da saúde multiprofissional foram instituídos como modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu em 2005 a partir da promulgação da lei nº 11.129/Mec [6]. Perfaz uma carga horária de sessenta horas semanais, com duração mínima de dois anos [7].

A residência em saúde tem suas diretrizes embasadas nos princípios e diretrizes do SUS, possibilitando mudanças no modelo tecno-assistencial, considerando necessidades e realidades locais e regionais. Constituem um modelo de atenção integral que prevê o desenvolvimento do processo de trabalho integrado entre os profissionais da saúde, constituindo um processo de educação permanente em saúde [6,7].

As exigências nesta etapa profissional são intensas. À princípio os sentimentos de conquista, valorização da família, autoestima, poder de realização somam-se a possibilidade de uma melhor remuneração para continuar aprimorando seus conhecimentos e habilidades profissionais [8]. Na prática, durante o convívio hospitalar, a interação com os demais profissionais, a sobrecarga de trabalho, as cobranças dos superiores, o medo e a insegurança diante dos erros, possíveis mortes de pacientes sob seus cuidados se configuram como situações estressoras que podem conduzir a alterações psicológicas e psicossomáticas que exercem influência direta na concepção de qualidade de vida para os residentes [9,10].

Uma vez que a temática trabalho, saúde e qualidade de vida na pós-graduação não é muito citada na literatura quando avaliada para este grupo específico este estudo objetivou analisar as impressões sobre trabalho, saúde e qualidade de vida na ótica de residentes multiprofissionais brasileiros.

 

Métodos

 

O estudo utilizou a revisão integrativa como caminho metodológico. Pautada na prática baseada em evidências, este tipo de revisão busca solucionar os problemas através dos resultados encontrados nas publicações científicas de maior relevância. Envolve as seguintes etapas: definição do problema de pesquisa, pesquisa nas bases e bancos de dados científicos, avaliação crítica das evidências encontradas e a discussão dos resultados obtidos. Tal prática encoraja a assistência à saúde pautada em conhecimento científico [11].

O problema de pesquisa e a pergunta condutora do estudo foram: “quais as impressões de residentes multiprofissionais brasileiros sobre trabalho, saúde e qualidade de vida?”

Realizou-se o levantamento dos dados no mês fevereiro de 2022 nos bancos de dados da Medical Literature Analysis and Retrieval System online (Medline), na Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (Cinahl) e nas bases da Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). A escolha destas bases se deu por atingirem referências técnico-científicas nacionais e internacionais em periódicos conceituados da área da saúde. Foram realizados cruzamentos dos descritores padronizados pelo Medical Subject Heading (mesh) quality of life, internship and residence e patient care team e seus análogos em português (decs) e em espanhol.

Para definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados e categorização dos estudos utilizou-se busca por pares, com o objetivo de fornecer uma maior credibilidade ao conteúdo da análise. Os descritores foram confrontados de forma pareada e depois em sequências combinadas com prioridade para o descritor internship and residence, a fim de padronizar os cruzamentos nas bases de dados.

O processo de seleção dos artigos considerou as recomendações Prisma (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses) [12]. Das 2.001 publicações identificadas, foram excluídas 1.868, por não atenderem aos critérios de inclusão/exclusão. Uma leitura criteriosa do texto completo dos 38 artigos restantes foi realizada para identificar se os mesmos respondiam à questão de pesquisa. Onze artigos enquadravam-se no objetivo do estudo e responderam à questão norteadora, conforme detalhado na figura 1

 

 

Figura 1 - Fluxograma do processo de seleção do estudo – Prisma [12]

 

Foram incluídos na amostra: artigos originais, publicados nos últimos cinco anos (2016-2021), nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram desconsideradas as teses, as dissertações e as monografias, revisões integrativas ou sistemáticas, os editoriais e estudos de caso, bem como a repetição de publicação em mais de uma base de dados e os artigos que não responderam à questão norteadora.

Os estudos que compuseram esta revisão foram classificados quanto à prática baseada em evidências, sendo caracterizados de forma hierárquica, utilizando o referencial americano da Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) que considera o delineamento de pesquisa [13].

Ressalta-se que a AHRQ classifica a qualidade das evidências em seis níveis: nível 1: metanálise de múltiplos estudos controlados; nível 2, estudo individual com delineamento experimental; nível 3, estudo com delineamento experimental como estudo sem randomização com grupo único pré e pós-teste, séries temporais ou caso controle; nível 4, estudo com delineamento não experimental como pesquisa descritiva correlacional e qualitativa ou estudo de caso; nível 5, relatórios de casos ou dado obtido de forma sistemática, de qualidade verificável ou dados de avaliação de programas; nível 6, opinião de autoridades respeitáveis baseada na competência clínica ou opinião de comitês de especialistas, incluindo interpretações de informações não baseadas em pesquisas [13].

Após leitura e releitura dos artigos, pôde-se evidenciar o conhecimento produzido sobre o tema proposto, realizando-se a análise e síntese dos conteúdos, seguindo-se com discussão sustentada a partir da literatura pertinente.

 

Resultados e discussão

 

Foram encontrados 2.001 artigos, dentre os quais onze abordaram o tema proposto e foram selecionados para compor a amostra final deste estudo. A Lilacs e a Medline abrangeram 36,4% da quantidade de artigos (n = 4), empatando com a Medline (36,4%, n = 4) e a Cinahl abrangeu 3 artigos, 27,4%.

No Quadro 1, as publicações foram organizadas em: autores e ano de publicação, título, objetivo, método, nível de evidência (NE) e base na qual estavam inseridos. Sete estudos apresentavam abordagem quantitativa (63.6%), três, qualitativa (27,3%) e um, quanti-quali. Neste sentido de acordo com o referencial da AHRQ três artigos (27,3%) apresentaram nível de evidência 4 e oito artigos (72,7%) nível de evidência 3.

 

Quadro 1 - Síntese dos estudos selecionados para amostra

 

        No quadro 2, descrevemos as impressões positivas e negativas com relação a trabalho e qualidade de vida de residentes multiprofissionais presentes nos artigos analisados.

 

Quadro 2Impressões positivas e negativas

 

Para discutir os achados deste estudo retomamos a ideia que a percepção da qualidade de vida é atribuída a uma concepção individual. Que uma mesma condição laboral pode influir ou não na qualidade de vida de um residente [8].

Posto isto, organizamos os resultados de forma a identificar nos estudos selecionados quais as percepções positivas e negativas sobre trabalho, saúde e qualidade de vida eram expostas pelos residentes (Quadro 2).

O prazer no trabalho é aflorado quando o profissional consegue desenvolver suas potencialidades e é reconhecido pelo serviço prestado. Esse reconhecimento profissional corrobora a ideia anteriormente explanada, pois aparece em alguns estudos como percepções positivas [15,17,18,20,23] e em outros como negativas [8,20]. Ao ter seu trabalho reconhecido, o residente desenvolve maior segurança na execução de suas ações, assimila melhor os impactos negativos da rotina pesada da residência convertendo-os em estímulos para superar essa fase e reconhece que isso faz parte do seu amadurecimento profissional [15,17,18,20,23]. Em contrapartida quando seu esforço e dedicação não é reconhecido pelos seus pares ou superiores remete a um sentimento de rejeição, que promove um sofrimento alterando assim sua qualidade de vida [8,20].

Já o reconhecimento por parte do paciente das suas ações e dos benefícios alcançados secundários às suas condutas foi elencado nos estudos como fator máximo de satisfação com a residência multiprofissional [20]. Saber que está contribuindo para melhoria da qualidade da assistência prestada no serviço único de saúde (SUS) motiva o residente a superar os desafios da práxis [8,14,15,16,17,18,21,23]. Ao mesmo tempo, as perdas/mortes de pacientes que estavam sob seus cuidados é um dos fatores citados como mais geradores de sofrimento e estresse no trabalho durante o programa de aperfeiçoamento profissional [8,21,22,23]. O sentimento de incapacidade, medo, ansiedade, angústia às vezes dominam a situação e podem conduzir até mesmo a um processo de desistência do curso [2,3,4,6,7,8]. Tais situações refletem no contexto familiar e nas condições de vida do estudante.

No final de 2019 as condições de trabalho, saúde e qualidade de vida dos residentes brasileiros foram atingidas pela gravidade da COVID-19, infecção viral que impactou o cenário mundial por seu poder agressivo e patogênico [22,23]. Por estarem na linha de frente do cuidado em saúde, os residentes foram enquadrados no grupo de risco para a patologia [22].

Tal situação foi percebida com muita angústia, sofrimento e medo uma vez que acreditavam não trabalhar em condições seguras, com remuneração incompatível com o risco de vida e ainda permeada pelo medo de contaminar os familiares [23].

A residência multiprofissional é um diferencial na vida do residente. A troca de saberes com seus pares e superiores permitem um olhar ampliado sobre o paciente, caso clínico e processos de trabalho. A satisfação gerada por este compartilhamento de informações e crescimento profissional se reflete numa assistência de qualidade, mais holística e integral às necessidades reais dos pacientes.

 

Conclusão

 

Levantar a discussão sobre a relação trabalho, saúde e qualidade de vida de residentes nos faz perceber a realidade por outra ótica. Conseguimos observar as percepções positivas e negativas que os residentes atribuem aos programas de residência multiprofissional e mensurar qual impacto cada percepção faz na sua qualidade de vida.

A troca de conhecimentos, o reconhecimento social, familiar e por seus pares da conquista dessa nova fase, assim como o reconhecimento por parte dos pacientes dos benefícios gerados pela sua prática corroboram as percepções positivas.

Em contrapartida a sobrecarga de trabalho, dificuldades relacionais entre pares, perdas de pacientes e erros na prática clínica provocam percepções negativas geradoras de sofrimento, que levam ao adoecimento e até mesmo a desistência do programa de residência.

Neste sentido, diante da relevância deste assunto, faz-se necessário o desenvolvimento de novos estudos que envolvam a residência multiprofissional e seus desafios.

 

Conflitos de interesse

Não há conflitos de interesse

 

Fontes de financiamento

Financiamento próprio

 

Contribuição dos autores

Concepção e desenho da pesquisa: Oliveira ALGB, Lima ICN, Barros MD, Silva FDMV; Coleta de dados: Oliveira ALGB, Lima ICN, Barros MD, Costa TKS; Rique,J; Análise e interpretação dos dados: Costa TKS, Rique,J, Silva FDMV; Redação do manuscrito: Oliveira ALGB, Lima ICN, Barros MD, Costa TKS, Rique J, Silva FDMV; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Rique J, Silva FDMV

    

Referências

 

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