Enferm Bras 2022;21(6):812-24
REVISÃO
Mídias e comportamento
sexual de jovens: revisão de escopo
Priscilla Dantas Almeida, D.Sc.*, Eugênio Barbosa de Melo Júnior, M.Sc.**,
Telma Maria Evangelista de Araújo, D.Sc.**, Inês
Fronteira, D.Sc.***, Marli Teresinha Gimeniz Galvão, D.Sc.****
*Enfermeira, Escola de
Enfermagem de Manaus, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM,
**Enfermeiro, Universidade Federal do Piauí, Teresina, PI, ***Enfermeira,
Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa,
Portugal, ****Enfermeira, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE
Recebido em 24 de novembro
de 2022; Aceito em 20 de dezembro de 2022.
Correspondência: Priscilla Dantas Almeida, Universidade
Federal do Amazonas, Escola de Enfermagem de Manaus, Universidade Federal do
Amazonas (UFAM), Adrianópolis, 69057-070 Manaus AM
Priscilla
Dantas Almeida: priscillaalmeida@ufam.com.br
Eugênio
Barbosa de Melo Júnior: eugeniobmj@gmail.com
Telma
Maria Evangelista de Araújo: telmaevangelista@gmail.com
Inês
Fronteira: ifrnteira@ihmt.unl.pt
Marli
Teresinha Gimeniz Galvão: marligalvao@gmail.com
Resumo
Objetivo: Mapear a produção do conhecimento
científico acerca do consumo das mídias e o comportamento sexual de risco entre
jovens. Métodos: Revisão de escopo, cuja questão de pesquisa foi
elaborada de acordo com a estratégia PECO, realizada nas bases de dados:
Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (Medline) pelo portal PubMed; na Web
of Science e na Education
Resources Information
Center (ERIC). Foram identificadas 4.270 publicações e 14 artigos elegíveis. Resultados:
Observou-se a influência das mídias quanto ao comportamento sexual de risco,
expondo os jovens a danos psicológicos, a infecções sexualmente transmissíveis,
a coitarca precoce e a múltiplas parcerias sexuais. Conclusão: O consumo
de mídias sexuais pode contribuir para a prática sexual precoce, insegura,
violenta, desprotegida, com parceiros múltiplos e casuais.
Palavras-chave: adolescente; mídia audiovisual;
comportamento sexual.
Abstract
Media and youth sexual behavior: scoping review
Objective: To map the production of scientific knowledge about
media consumption and risky sexual behavior among young people. Methods:
A scoping review whose research question was elaborated according to the PECO
strategy, carried out in the databases: Latin American and Caribbean Literature
on Health Sciences (Lilacs); Medical Literature Analysis and Retrieval System
Online (Medline) through PubMed; Web of Science and the Education Resources
Information Center (ERIC). A total of 4,270 publications and 14 eligible
articles were identified. Results: The influence of the media on risky
sexual behavior was observed, exposing young people to psychological damage,
sexually transmitted infections, early coitarche and multiple sexual
partnerships. Conclusion: The consumption of sexual media can contribute
to the early, unsafe, violent, unprotected sexual practice with multiple and
casual partners.
Keywords: adolescent; video-audio media; sexual behavior.
Resumen
Medios de comunicación
y comportamiento sexual de jóvenes:
revisión de alcance
Objetivo: Mapeo de la producción de conocimiento científico sobre el
consumo de medios de comunicación
y las conductas sexuales de riesgo entre los jóvenes. Métodos: Revisión de alcance, cuya cuestión fue elaborada de acuerdo con la
estrategia PECO, realizada en
las bases de datos:
Literatura Latinoamericana y del
Caribe en Ciencias de la Salud (Lilacs);
Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online
(Medline) por el portal PubMed;
Web of Science y en Education Resources Information Center (ERIC). Un total de 4.270 publicaciones fueron
identificadas y 14 artículos elegibles. Resultados:
Se observó la influencia de los medios de comunicación en el comportamiento
sexual de riesgo, exponiendo
a los jóvenes a daños psicológicos, a infecciones sexualmente transmisibles, inicio precoz en las
relaciones sexuales, y múltiples parejas sexuales. Conclusión: La sexualidad
como producto de consumo de los
medios de comunicación puede contribuir para una práctica
sexual precoz, insegura, violenta, desprotegida, con parejas múltiples
y casuales.
Palabras-clave: adolescente; medios audiovisuales; conducta sexual.
As
pessoas mais jovens da população mundial têm usufruído da internet, de forma
contínua e imoderada, para se conectar/relacionar, bem como para compartilhar
informações e experiências, sobretudo nas redes e mídias sociais, as quais
exercem influência direta no comportamento e tomada de decisões desses jovens
[1].
As mídias
correspondem a um meio de compartilhamento de informações e tornaram-se parte
integrante do estilo de vida dos jovens, o que levou a mudanças dramáticas na
maneira como eles percebem e praticam suas relações sociais, criando espaços
onde os indivíduos podem moldar e expressar sua sexualidade [2,3]. Logo, o
compartilhamento de Mídias Sexualmente Explícitas corresponde a materiais que
envolvam a prática e/ou órgãos sexuais [4].
Dentre o
compartilhamento de informações, a temática sexualidade merece destaque, uma
vez que vivenciá-la é algo que engloba aspectos sociais, culturais e
familiares, os quais podem influenciar de forma positiva ou negativa no
comportamento dos jovens. Tema ainda cercado de tabus e adversidades que
dificultam um diálogo mais franco e aberto. Assim, os jovens buscam sanar suas
dúvidas, por meio de matérias disponíveis na internet e/ou através do
compartilhamento de experiências nas redes sociais, o que pode, muitas vezes,
acarretar riscos à saúde [5].
Neste
sentido, a alta prevalência de acesso e compartilhamento de material
pornográfico, entre jovens do sexo masculino, tem propiciado discussões sobre
as consequências no desenvolvimento e estimulado pesquisas sobre potenciais
riscos à saúde, uma vez que o consumo de material pornográfico foi associado a
comportamentos sexuais de risco, como a iniciação precoce da vida sexual,
podendo repercutir de modo negativo à vida desses jovens, e a prática de
assédio sexual [6].
Frente ao
exposto, torna-se relevante analisar as publicações científicas sobre o acesso
por jovens às mídias sexuais e o comportamento sexual, a fim de contribuir para
o alinhamento às ações e estratégias adotadas por profissionais de saúde, da
educação e por pais e/ou responsáveis. Outro aspecto que necessita ser
destacado, acerca da temática deste estudo, está relacionado ao atual cenário
de saúde pública, com o enfrentamento a COVID-19, em que uma das formas
principais de controle é o isolamento social. Esta medida pode levar os jovens,
devido ao distanciamento dos amigos e facilidade de comunicação via on-line, à
maior exposição às mídias sociais e conteúdos pornográficos.
Diante
disso, este estudo teve como objetivo mapear a produção do conhecimento
científico acerca do consumo das mídias e o comportamento sexual de risco entre
jovens.
Revisão
de escopo, com finalidade de sintetizar o conhecimento produzido sobre a
temática [7,8]. Foi elaborada em seis etapas: elaboração da questão de
pesquisa; definição das bases científicas e critérios para inclusão e exclusão
de estudos; identificação das informações relevantes; análise dos estudos
elegíveis; interpretação dos resultados; apresentação da síntese do
conhecimento.
A questão
de pesquisa: “Há relação entre o consumo das mídias sexuais e comportamento
sexual de risco?”, foi elaborada de acordo com a estratégia PECO, sintetizada
pelo acrônimo P.E.C.O,
sendo que “P” corresponde à
População (Jovens), “E” a
Exposição (Mídias), “C” Comparador,
que não é de
interesse neste estudo e “O” Outcomes/desfecho
(Comportamento sexual) [9].
Foram
consideradas as características para cada conceito. Para jovens, considerou-se
o indicado pelas Nações Unidade sobre juventude que abrange pessoas de 15 a 24
anos, identificada como uma categoria fluida e mutável; portanto, estudos que
contemplem idade aproximada entraram nesta revisão [10]. O termo mídias foi
aplicado considerando a abordagem de Fongkaew e Fongkaew [2], com enfoque ao compartilhamento de
informações de caráter sexual. O comportamento sexual está relacionado a todos
os atos e contatos relacionados às práticas sexuais [11].
A busca
pela literatura científica ocorreu em janeiro de 2021, nas seguintes bases de
dados: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Medical
Literature Analysisand Retrieval System Online (MEDLINE) pelo portal PubMed; BDENF; na Web of
Science; e na Education Resources Information Center
(ERIC).
Foram
adotados como critérios de inclusão: artigos originais que abordavam o acesso
as mídias, quanto a conteúdos sexuais, por jovens e o comportamento sexual, em
qualquer idioma. Os critérios de exclusão foram: editoriais, resumos, teses,
dissertações, estudos com amostra/população diferente de jovens, e que não
respondesse à questão de pesquisa.
A busca
nas bases de dados foi realizada com base na aplicação dos descritores
controlados e palavras-chave, e após a leitura de materiais acerca da temática.
Os descritores selecionados para população foram: adolescent,
young adult, e adolescent health; para
exposição: video-audio media, social media, social
networking, e internet; e para o desfecho: sexual behavior,
unsafe sex, e sexual health.
As equações de busca foram definidas com aplicação dos conectores booleanos
“AND” e “OR” e buscando alcançar o maior número de artigos originais foram
elaboradas equações.
A busca e
seleção dos artigos foram desenvolvidas por dois pesquisadores de forma
independente, com o objetivo de conferir maior rigor, cujos resultados de cada
base foram comparados ao final desta etapa. Em seguida, foi desenvolvida a
organização dos artigos para leitura e elegibilidade. Para a extração de dados
dos estudos incluídos foi utilizado o instrumento adaptado da RedENSO Internacional (Instrumento para recolección
de datos revisión
integrativa).
Das
produções selecionadas para o estudo foram extraídas as seguintes informações:
autores, ano da publicação, país, desenho do estudo, nível de evidência, tipo
de mídia analisada no estudo, principais resultados e desfecho. Utilizou-se o Preferred Reporting Items for Review Systematicand Meta-Analyses (PRISMA) como
Diretriz, check-list e para o processo de seleção
para esta revisão [12].
Foram
identificadas 4.270 publicações e, após leitura de títulos, resumos e análise
crítica dos estudos foram selecionados para esta pesquisa 14 artigos, conforme
o fluxograma adaptado do PRISMA (Figura 1) [12].
Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção
dos estudos primários
Foram
incluídos 14 artigos, 13 acessados na língua inglesa e um em espanhol. O
período de publicação dos estudos compreendeu de 2004 a 2020. Todos os
manuscritos abordam a análise do consumo de mídias sexuais por jovens, cujo
acesso variou de forma direta aos conteúdos pornográficos ou por meio de redes
sociais (mensagens e/ou postagens).
Dentre os
estudos, nove (64,3%) foram realizados de 2017 a 2020, sendo cinco (35,7%)
realizados nos EUA. Em relação à abordagem, 13 (92,9%) foram estudos
quantitativos e um misto (7,1%) (Quadro 1).
Quadro 1 - Síntese dos artigos elegíveis, de
acordo com o meio de acesso ao conteúdo erótico, autoria, ano, delineamento,
resultados e desfecho
Além
disso, foram apresentadas informações importantes, como: a ocorrência do uso de
álcool e a prática sexual; o estímulo à violência no sexo; sensação de maior
necessidade de se relacionar sexualmente, assim como, de forma mais precoce; o
comportamento sexual sem os cuidados necessários em decorrência da influência
das mídias pode gerar “custos sociais”; percepção de mudanças comportamentais
quanto ao sexo após exposição à conteúdo pornográfico e a possibilidade do uso
da rede social para as intervenções em saúde desses jovens. A tabela I
apresenta os principais achados referentes aos comportamentos sexuais após
exposição às mídias.
Tabela I - Distribuição do número de estudos
segundo os comportamentos sexuais identificados nos estudos
*Um mesmo
estudo evidenciou mais de um tipo de comportamento. Fonte: Pesquisa direta
Os
estudos incluídos nesta revisão de escopo variaram quanto ao tipo de mídia
sexual mais utilizada, desenho metodológico, características do local onde foi
desenvolvido e tamanho amostral. Todos apresentavam limitações e os resultados
de cada um devem ser interpretados com cuidado, uma vez que os seus achados
representam locais e situações específicas.
Os
resultados apresentaram maior frequência de nível de evidência IV, inferindo a
que há a necessidade de outros tipos de estudos voltados a temática, para fins
de maior evidência científica. Verificou-se maior produção de estudos voltados
a temática desta revisão nos Estados Unidos da América, e tal fato pode estar
relacionado ao país ser um dos maiores produtores de Mídias Sexualmente
Explícitas [4].
A mídia
social facilita a interação com base em determinados interesses e
características [20]. O crescimento e a modernização dos meios de propagação de
informações têm aumentado a capacidade e frequência com que os jovens
compartilham conteúdos de teor sexual, sendo, consciente ou inconscientemente,
influenciados pela mídia. Esta prática, quando não controlada e adequada, pode
influenciar na adoção de práticas inadequadas e no desenvolvimento de
comportamentos sexuais de risco [21,27].
Estudo
realizado em Taiwan revelou que os adolescentes tinham 12,3% e 10,8% mais
probabilidade de ter uma relação sexual precoce e se envolver em sexo inseguro,
respectivamente, quando expostos a uma ou mais mídias sexuais durante o início
da adolescência, comparando-se com os que não tiveram acesso a nenhum conteúdo
pornográfico [17]. Logo, o consumo de mídias sexuais pode influenciar a prática
de sexo casual [23].
Embora a
pornografia possa ser encarada como uma ferramenta de cunho educativo, pela
qual os jovens são apresentados a uma variedade de estilos e posições sexuais,
aumentando seu conhecimento no que tange à satisfação sexual, o uso
indiscriminado pode afetar negativamente seu bem-estar psicológico, pois alguns
jovens podem se tornar dependentes de sexo e conteúdo pornográfico [28].
O
compartilhamento de fotos sexuais e o comportamento sexual de risco,
especialmente ter parceiros sexuais simultâneos e uso inconsistente de
preservativos, pode resultar em gravidez indesejada e/ou presença de infecções
sexualmente transmissíveis [29].
Quanto ao
consumo de mídias por TV, estudo revela que aparentemente faz pouca diferença
se em um programa há pessoas falando sobre sexo ou se os mostra fazendo sexo,
pois ambos afetam o comportamento sexual [23].
A prática
de sexo inseguro além de possibilitar uma gravidez precoce ou indesejada, pode
ainda levar a exposição a Infecções Sexualmente Transmissíveis. Pesquisa
conduzida na Tanzânia sobre o consumo de mídias sexuais verificou que, apesar
da prática de sexo desprotegido, os participantes sexualmente experientes se
classificaram em baixo risco para infecção pelo HIV [19]. Revela-se, ainda, o
desconhecimento de jovens sobre o papel dos preservativos como métodos
anticoncepcionais e como proteção contra as IST/HIV, além da necessidade da
utilização de uma comunicação eficaz sobre saúde sexual disponibilizando
informações online [13].
Nesse
contexto, vale destacar o papel importante do envolvimento dos pais, no que
tange à sexualidade dos jovens. O diálogo com os pais sobre sexualidade pode
prevenir a iniciação sexual precoce, bem como favorecer a adoção de práticas e
comportamentos sexuais seguros. A restrição ao acesso e ao uso de conteúdo
sexual é um importante papel dos pais e responsáveis [25]. Estudos deixam
evidente a relação positiva entre a qualidade do relacionamento entre pais e
filhos, caracterizada pelo diálogo e monitoramento, e a baixa incidência de
iniciação sexual e gravidez precoce, bem como maior frequência do uso de
preservativo entre os jovens [30,31].
Existe
uma crescente preocupação sobre a relação entre a possível contribuição do
consumo de material com teor pornográfico, com o comportamento sexual
agressivo. Apesar deste aspecto já ter sido amplamente pesquisado, em adultos,
estudos envolvendo o público jovem são escassas e antigas. Em um deles,
adolescentes italianos que consumiam material pornográfico relataram já ter
forçado alguém a fazer sexo com eles [32]. Outro com adolescentes de 10 a 15
anos nos Estados Unidos apontou que os jovens tendem a reproduzir o
comportamento sexualmente agressivo dos conteúdos pornográficos aos quais
tiveram acesso [33].
No
Equador, estudo observou que as pessoas que assistem pornografia têm atitudes
mais voltadas a comportamentos mais desfavoráveis, tais como, espancar, causar
outros tipos de agressão física, olhar o prazer dos casais durante a relação
sexual, que aqueles que não consomem esse tipo de conteúdo. Este achado reforça
a influência da mídia para comportamentos violentos durante a prática sexual
[18].
Embora as
mídias digitais sejam reconhecidas como importantes ferramentas de comunicação
em saúde, existem poucas evidências científicas acerca da eficácia geral de
intervenções voltadas à saúde sexual dos jovens. Entretanto, as plataformas
digitais têm buscado informar e sensibilizar os jovens, quanto à adoção de
comportamentos sexuais seguros [34]. Ressalta-se a obrigação dos profissionais,
pais e dos jovens em identificar e elaborar estratégias para aproveitar a mídia
social e alertar sobre os riscos do compartilhamento frequente de mensagens com
conteúdo pornográficos por SMS e outras conexões [14,22].
Identifica-se
como possível limitação deste estudo o não aprofundamento em outras bases
científicas da educação, que poderiam trazer mais informações sobre a temática
abordada.
O
consumo
de mídias pode contribuir na prática sexual precoce,
insegura, com uso de
violência e para as relações com parceiros casuais,
por vezes desprotegida.
Portanto, reforça-se a necessidade de orientação
aos jovens, controle dos pais,
no que tange ao tipo de conteúdo acessado, apoio e
esclarecimento de dúvidas
quanto às práticas sexuais, a fim de reduzir/minimizar os
riscos potenciais do
consumo das mídias sexuais. Neste sentido, esta revisão
poderá contribuir na
elaboração de estratégias e ações
sobre as orientações quanto à
relação sexual
segura para jovens, por profissionais da saúde e da
educação, além de pais e/ou
responsáveis.
Conflitos de interesse
Não há conflitos de interesse.
Fonte
de financiamento
Bolsa de
Doutorado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Contribuição
de cada autor
Concepção e desenho da pesquisa: Almeida PD, Melo Júnior
EB; Buscas nas bases: Almeida PD,
Melo Júnior EB; Análise e interpretação dos
dados: Almeida PD, Melo Júnior EB, Araújo TME, Fronteira I; Redação do manuscrito: Almeida PD, Melo
Júnior EB, Araújo TME, Galvão MTG; Revisão
crítica do manuscrito: Araújo TME, Galvão MTG, Fronteira I.