Enferm Bras. 2023;22(6):858-67

doi: 10.33233/eb.v22i6.5440

ARTIGO ORIGINAL

Preparo do enfermeiro na realização de educação sexual com a população adolescente

 

Leticia Oliveira Miorin, Lívia Keismanas de Ávila, Guilherme Duarte Farias de Lisboa

 

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

 

Recebido em: 15 de abril de 2023; Aceito em: 20 de dezembro de 2023.

Correspondência: Leticia Oliveira Miorin, miorinleticia.l1@gmail.com 

 

Como citar

Miorin LO, Ávila LK, Lisboa GDF. Preparo do enfermeiro na realização de educação sexual com a população adolescente. Enferm Bras. 2023;22(6):858-67. doi: 10.33233/eb.v22i6.5440

Resumo

O trabalho objetivou a identificação da prática do enfermeiro na realização de educação sexual com o público adolescente. Trata-se de um estudo original, transversal e exploratório do tipo quantitativo, tendo como amostra enfermeiros assistenciais atuantes nas vinte e uma Unidades Básicas de Saúde do município de Santo André, São Paulo, Brasil. Os resultados mostraram que em relação aos tópicos de educação sexual abordados no primeiro atendimento ao adolescente, 100% dos enfermeiros participantes tratam de Infecções Sexualmente Transmissíveis; em relação as orientações realizadas neste primeiro atendimento, 100% dos enfermeiros participantes seguem a linha de Infecções Sexualmente Transmissíveis e o seu risco de abreviação de vida; e, por último, em relação as estratégias utilizadas na abordagem sobre sexualidade com este público, 81% dos enfermeiros participantes utilizariam orientação individual embasada nas necessidades específicas. Conclui-se que os profissionais enfermeiros possuem prática e habilidade técnica globalizada, porém carecem de habilidades comunicacionais específicas deste grupo populacional.

Palavras-chave: educação sexual; papel do profissional de enfermagem; adolescente.

 

Abstract

The nurse’s preparation in conducting sex education with the adolescent population

The aim of this study was to identify the nurse’s practice in carrying out sex education with the adolescent public. This is an original, cross-sectional and exploratory quantitative study with nurses who work in the twenty-one Basics Health Units in Santo André, São Paulo, Brazil. The results showed us that in relation to the topics of sex education addressed in the first consultations with adolescents, 100% of the participating nurses deal with Sexually Transmitted Infections; in relation to the guidelines carried out in this first consultation, 100% of the participating nurses follow the line of Sexually Transmitted Infections and their risk of life abbreviation; and, finally, regarding the strategies used in approaching sexuality with this public, 81% of the participating nurses would use individual guidance based on specific needs. We can conclude that professional nurses have a globalized practice and technical skills, but lack specific communication skills for this group.

Keywords: sex education; nurse’s role; adolescent.

 

Resumen

La preparación de los enfermeros en la realización de la educación sexual con la población adolescente

El trabajo tuvo como objetivo identificar la práctica de las enfermeras en la realización de la educación sexual con el público adolescente. Se trata de un estudio cuantitativo original, transversal y exploratorio, con una muestra de enfermeros clínicos que actúan en veintiuna Unidades Básicas de Salud de la ciudad de Santo André, São Paulo, Brasil. Los resultados mostraron que en relación a los temas de educación sexual abordados en la primera consulta con el adolescente, el 100% de los enfermeros participantes tratan Infecciones de Transmisión Sexual; en cuanto a las orientaciones dadas en esta primera consulta, el 100% de las enfermeros participantes siguen la línea de Infecciones de Transmisión Sexual y su riesgo de abreviar la vida; y, finalmente, en cuanto a las estrategias utilizadas en el abordaje de la sexualidad con ese público, 81% de los enfermeros participantes utilizarían orientaciones individuales a partir de necesidades específicas. Se concluye que los profesionales de enfermería tienen práctica y habilidades técnicas globalizadas, pero carecen de habilidades comunicativas específicas para este grupo poblacional.

Palabras-clave: educación sexual; rol de la enfermera; adolescente.

 

Introdução

 

A partir das transformações trazidas da Revolução Industrial, o processo de distinção entre as fases infância e vida adulta ganhou força por meio da implementação de leis trabalhistas, da responsabilização dos pais diante da escolaridade dos filhos e da necessidade de capacitação de jovens para sua inserção no mercado de trabalho. Durante o processo de distinção dessas fases, foi percebido que entre elas, havia uma fase intermediária com características específicas, esta então, foi nomeada como adolescência [1].

A origem da palavra adolescência vem do Latim “ad” (‘para’) + “olescere” (‘crescer’), o que expressa “crescer para”. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90, considera, do ponto de vista cronológico, a adolescência entre a faixa etária dos 12 até os 18 anos de idade completos. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) define a adolescência como sendo o período da vida que começa aos 10 anos e termina aos 19 anos completos [2].

Este período é caracterizado pela transição do indivíduo da infância para a vida adulta, marcada pelo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial atrelado a mudanças fisiológicas e comportamentais. Essa transformação acontece de forma muito particular para cada indivíduo considerando características de ordem individual, biológica, social, cultural e histórica [3].

As mudanças que acontecem nesta fase da vida é o que determina o modo que a sociedade percebe esses adolescentes e age perante eles, sendo representada atualmente como um hiato de imaturidade quando não se é criança nem adulto, dessa forma, podendo dificultar a passagem do indivíduo por esta fase [4].

A expressão da sexualidade é desenvolvida ao longo de toda a vida do ser humano, essa tem um marco forte na adolescência, é nessa fase que o indivíduo sente florescer em si sensações psicobiológicas, desejos desconhecidos e a necessidade de novas relações interpessoais, todo esse contexto é um reflexo que o indivíduo apresenta perante todos os seus pares (pai e mãe, avô e avó, entre outros), ao longo de sua infância, e agora, adolescência [5].

A sexualidade é um acontecimento interno e individual e tem a ver, principalmente, pela forma em que o indivíduo se reconhece neste corpo, aspectos psicobiológicos, culturais, históricos e sociais que influenciam no processo de desenvolvimento e expressão da sexualidade [5].

Nessa perspectiva, os responsáveis acompanham a saúde do seu filho desde a gestação, quando o bebê nasce é natural que os pais o levem ao pediatra até uma certa idade definida pelos mesmos, a partir daí, dificilmente os pais continuam a acompanhar a saúde de seus filhos até o momento em que acontece a primeira relação sexual, quando a menina é encaminhada ao ginecologista na maioria das vezes e o menino continua sem o devido acompanhamento, desse modo o sistema de saúde fica impossibilitado de assistir o adolescente e o jovem de perto [5,6].

A negligência familiar no pilar da educação sexual é consequência de um estigma construído historicamente pelas sociedades. O Sistema Único de Saúde tem como um dos seus princípios fundamentais a integralidade, porém, nota-se que a procura de adolescentes e jovens aos serviços principalmente de Atenção Básica é baixa, podendo ser resultado do processo de exclusão e discriminação social deste grupo, colocando-os em posição de vulnerabilidade [7].

Diante desta problemática, no âmbito da Atenção Primária à Saúde, foram criados programas para abordagem da sexualidade com o público adolescente como a Cartilha da Saúde do Adolescente, a inclusão deste grupo na Estratégia Saúde da Família, a estratégica de Integração e Manejo de Adolescentes e suas Necessidades (IMAN), pela Organização Pan-americana de Saúde, em 2005 e, o Programa Saúde na Escola (PSE. Apesar de todos os esforços para que os serviços de saúde se tornem mais atrativos, essa população ainda não apresenta grande adesão [8].

O enfermeiro da Atenção Primária à Saúde representa um papel fundamental no qual é possível a promoção de ações interdisciplinares que integram os vínculos sociais, permitindo assim que o adolescente se interesse e busque pelo conhecimento das transições do corpo e quebra de “tabus” atrelados ao desenvolvimento da escuta adequada e criação de vínculo, atraindo o indivíduo para o serviço de saúde, garantindo um desenvolvimento seguro e saudável. Diante disto, qual a prática do enfermeiro na educação sexual com o público adolescente? [8].

 

Métodos

 

O presente trabalho visou a identificação da prática do enfermeiro na realização de educação sexual com o público adolescente e se trata de um estudo transversal exploratório do tipo quantitativo. Realizado no município de Santo André – SP em todas as 21 Unidades Básicas de Saúde prestadoras de serviço para o Sistema Único de Saúde.

A coleta de dados foi realizada com um enfermeiro por unidade segundo sua disponibilidade no momento da coleta, totalizando em 21 participantes do estudo, correspondentes às vinte e uma Unidades de Saúde. Foi realizada entre 15 de fevereiro e 10 de março de 2022, em uma única fase de forma presencial.

A aplicação do questionário foi realizada por meio do aplicativo REDCap instalado em tablet, mas, antes foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O questionário aberto foi entregue a todos os participantes para resposta, não houve influência do pesquisador durante as respostas, de forma que foram esclarecidas somente dúvidas quanto à estrutura ou conteúdo das respostas. O projeto de pesquisa foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo: CAAE 53470921.2.0000.5479.

 

Resultados

 

Foram coletados dados dos enfermeiros que estavam disponíveis no momento da visita da pesquisadora às Unidades Básicas de Saúde, sendo assim, coletado um enfermeiro por Unidade de Saúde, resultando em 21 participantes respectivos ao número de unidades prestadoras de serviço do SUS no município de Santo André.

A seguir, serão apresentadas as figuras e tabelas resultantes da sistematização dos dados.

 

 

1 = Saúde orgânica; 2 = Sexualidade; 3 = Mudanças físicas, mentais e sociais no período da adolescência; 4 = Aspectos da reprodução; 5 = Infecções sexualmente transmissíveis; 6 = Uso de preservativos; 7 = Métodos contraceptivos; 8 = Adolescência no mundo atual e sua sexualidade; 9 = Outros* (*Gênero; abuso de substâncias; importância dos exames ginecológicos; higiene; medidas preventivas; mudanças corporais visíveis na adolescência; e escuta ativa de curiosidades e sanar as dúvidas).

Figura 1 - Distribuição dos participantes do estudo em relação aos tópicos de educação sexual abordados no primeiro atendimento ao adolescente

 

 

1 = Sexualidade no contexto social, econômico e cultural; 2 = Mudanças fisiológicas que acontecem no organismo nesta fase; 3 = Sistema reprodutor; 4 = IST e o seu risco deabreviação de vida; 5 = Importância do uso de métodos preservativos; 6 = Métodos contraceptivos; 7 = Gravidez precoce; 8 = Mudança de papéis nesta fase da vida; 9 = Dúvidas e questionamentos que essa fase traz ao indivíduo; 10 = Mudanças de relacionamentos em todo ciclo social; 11 = Importância do conhecimento do próprio corpo e suas constantes mudanças; 12 = Papéis de gênero; 13 = Direito à sexualidade; 14 = Outros. *(*Abuso de substâncias e sanar dúvidas).

Figura 2 - Distribuição dos participantes do estudo em relação a orientações realizadas sobre educação sexual na população adolescente

 

 

1 = Roda de conversa em grupo com datas pré-determinadas; 2 = Orientação individual embasada nas necessidades de cada um; 3 = Folder educativo abordando os temas mais pertinentes dentro da educação sexual; 4 = Realização de grupos em redes sociais para abordagem destes temas; 5 = Deixar o serviço de saúde mais atrativo para este público e após a atração, estabelecer medidas para uma educação sexual mais efetiva; 6 = Criar um canal em uma mídia social que forneça informações embasadas cientificamente sobre educação sexual; 7 = Criar um projeto que tenha maior acesso às escolas, criando maior alcance desse público e dessa forma aplicar educação sexual; 8 = Conscientização sobre a importância da educação sexual através dos pais que chegam na Unidade Básica de Saúde; 9 = Outros. (*Programa Saúde na Escola).

Figura 3 - Distribuição dos participantes do estudo em relação às estratégias utilizadas na abordagem de sexualidade com a população adolescente

 

Discussão

 

Os enfermeiros participantes selecionaram temas acerca da educação sexual que abordaram no primeiro atendimento ao adolescente, sendo estes mais frequentemente selecionados: Infecções Sexualmente Transmissíveis, uso de preservativos e métodos contraceptivos, relacionados diretamente aos relatos de atendimento prévios da população adolescente. Dessa forma, o atendimento voltado a este público fica sempre restrito a estes assuntos, quando falamos de educação sexual, em específico, sem expansão e transcendência do tema.

Atualmente, o serviço de Atenção Primária à Saúde ainda utiliza o tema “educação em saúde sexual” na perspectiva da doença e do agravo e isso se evidencia quando por diversas vezes aparece o olhar do profissional direcionado, principalmente, aos métodos contraceptivos, uso de preservativo e testagem rápida e/ou orientação para IST’s, gravidez indesejada, entre outros. Há percepção da inaplicabilidade de promoção da saúde em temas aprofundados e pertinentes dentro da educação sexual que se planeja antes de prevenir e retirando o cenário de situações já instaladas [9].

A prática da educação em saúde é um dos principais atributos do enfermeiro e, dentro desta prática, encontra-se a educação em saúde sexual que compreende conhecimentos amplos sobre o corpo humano, identidade, sentimento, bem-estar, respeito, consentimento, autoproteção e autoconhecimento proporcionando a criação de espaços de garantia de direitos dos indivíduos e instrumentalizando o conhecimento para que o indivíduo atinja sua autonomia para fazer suas próprias escolhas possibilitando o reconhecimento, compreensão e ação sobre seu próprio processo saúde-doença [10].

Quando abordados sobre quais orientações sobre sexualidade os enfermeiros participantes realizam ou realizariam, evidencia-se que o trabalho ainda está voltado a prevenção de doenças e/ou agravos: IST’s e seu risco de abreviação de vida, importância do uso de métodos preservativos, métodos contraceptivos e gravidez precoce, o que reafirma os achados anteriores. É importante ressaltar que estes são temas ligados à educação sexual, porém, percebe-se um engessamento e exclusão de temas realmente pertinentes como papéis de gênero, direito a sexualidade, entre outros [11].

Dito isto, as orientações são voltadas a indivíduos por estarem em vida sexual ativa ou por ser do sexo biológico feminino, no caso da gravidez precoce e métodos contraceptivos, ou seja, aqueles já expostos. Neste contexto, não há alcance daqueles adolescentes que não se enquadram nessas vertentes os quais não procuram o serviço de saúde, ficando sem orientação sobre sexualidade, podendo, muito provavelmente, só acessar o serviço quando já dentro das situações acima citadas [11].

Talvez, dentro de suas concepções, os enfermeiros estejam atuando de forma correta e efetiva, porém, não enxergando de forma abrangente a sociedade atual e a posição dos adolescentes inseridos nesta, além da construção histórica e cultural da sexualidade e como a mesma se expressa atualmente. Tendo observado estes fatos, pode ser que o enfermeiro não tenha clareza do que é educação sexual e tudo o que alcança, sua profundidade e relevância [11].

Dentro dos temas citados, também é necessário considerar como o indivíduo entrará em contato com os contraceptivos, preservativos e testagem rápida dentro dos nichos sociais. Somente apresentar tudo isso é superficial e descarta todo o contexto em que esse adolescente está inserido, suas questões de privacidade, seus possíveis sentimentos de vergonha, timidez, entre outros, e seu local de inserção na sociedade atual, indo para além de questões biológicas e de acesso aos métodos [11,12].

A estratégia de abordagem da sexualidade com maiores referências foram: orientação individual embasada nas necessidades de cada um 81%, deixar o serviço de saúde mais atrativo para este público e após a atração, estabelecer medidas para uma educação sexual mais efetiva 61,9% e roda de conversa em grupo com datas pré-determinadas 52,4%. No segundo caso, não houve aprofundamento sobre quais estratégias o enfermeiro utilizaria para que este serviço tornasse mais atrativo além das estratégias já inseridas nas outras opções e, para além disto, não houve justificativa também por parte dos participantes sobre como realizariam essa tarefa. Talvez, no momento da coleta de dados os participantes avaliaram como viável a opção, mas sem refletir sobre a real intervenção [12].

A orientação individual foi o resultado de maior peso, porém também não houve justificativas, então, pode ser que, alguns profissionais realizem somente orientação individual não valorizando os trabalhos grupais, em contrapartida, outros profissionais alegaram que também realizariam a orientação em grupo. É importante ressaltar que a estratégia isolada exclui o compartilhamento de experiências que a orientação em grupo proporciona além de que impossibilita a complementação de conhecimento no processo de construção da educação sexual. Dessa forma, é possível fornecer a informação geral e abrangente em grupo e proporcionar espaços individuais para atendimento das necessidades específicas, fazendo assim com que uma estratégia não exclua a outra, mas se complementem [12].

 

Conclusão

 

O presente estudo possibilitou-nos a observação dos padrões comportamentais do enfermeiro atuante na Unidade Básica de Saúde frente à educação sexual com a população adolescente, apontando, principalmente, que os mesmos dispõem das práticas e habilidades técnicas na abordagem e as realizam de forma global conforme a demanda do serviço, mas, também, descartando os fatores singulares de cada sujeito. Percebeu-se a carência dos enfermeiros de habilidades comunicacionais específicas da comunidade adolescente.

Na atuação com o adolescente, viu-se a necessidade de mais flexibilidade na captação desse jovem para o serviço de saúde e também na forma como vai integrar-se com a equipe multiprofissional. Os fatores determinantes da privação dos jovens nos serviços de saúde de atenção primária devem-se ao fato do despreparo da equipe, desde a captação precoce, acolhimento com escuta desqualificada, falta de vínculo e descontinuidade da assistência. A ausência de ações específicas à promoção da saúde do adolescente na atenção básica também contribui para o abandono do jovem na ESF.

Aqui partimos do olhar do enfermeiro sobre a população adolescente e, para que fosse possível maior aprofundamento no tema, seria interessante a obtenção do olhar do adolescente usuário do serviço sobre a atuação do enfermeiro, proporcionando assim comparação entre os trabalhos e expansão do tema de forma a ampliar os horizontes e obter conclusões mais precisas.

 

Vinculação acadêmica

Artigo original baseado no trabalho de conclusão de curso intitulado “O preparo do enfermeiro na realização de educação sexual com a população adolescente” da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2022.

 

Conflitos de interesse

Não há conflitos de interesse na presente pesquisa.

 

Fontes de financiamento

Não houve recebimento de fonte de financiamento na presente pesquisa.

 

Contribuição dos autores

Concepção e desenho da pesquisa: Miorin OL, Ávila LK; Coleta de dados: Miorin LO; Análise e interpretação dos dados: Miorin LO, Ávila LK; Análise estatística: Miorin LO, Ávila LK; Redação do manuscrito: Miorin OL, Ávila LK, Lisboa GDF; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Miorin OL, Ávila LK e Lisboa GDF

 

Referências

 

  1. Vera L. A psicologia da adolescência [livro eletrônico]. Natal, RN; 2007. [citado 2021 Mar 15]. Disponível em: http://www.ead.uepb.edu.br/arquivos/cursos/Geografia_PAR_UAB/Fasciculos%20-%20Material/Psicologia_Educacao/Psi_Ed_A05_J_GR_20112007.pdf
  2. Pereira ED. Adolescência: um jeito de fazer. Rev UFC. 2004;6(1).
  3. Philippe A. História Social da Criança e da Família. 2 ed. São Paulo: LTC; 2021.
  4. Vivendo a adolescência [página na internet]. Adolescência. [citado 2021 Mar 16]. Disponível em: http://www.adolescencia.org.br/site-pt-br/adolescencia
  5. Ministério da Saúde. Cartilha dos direitos Sexuais e Reprodutivos [livro eletrônico]. 1ª edição. Brasília – DF: MS; 2005. [citado 2021 Mar 17]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_direitos_sexuais_reprodutivos.pdf
  6. Ministério da Saúde. Proteger e Cuidar da Saúde do Adolescente na Atenção Básica [livro eletrônico]. 2 ed. Brasília DF: MS; 2018. [citado 2021 Mar 17]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/proteger_cuidar_adolescentes_atencao_basica_2ed.pdf
  7. Rocha MK, Silva CT, Maciel LMNL, Bezerra ACS, Clemente MHS, Vasconcelos C. Assistência do enfermeiro a educação sexual dos adolescentes na atenção básica [internet]. 2017. [citado 2021 Abr 16]. Disponível em: www.even3.com.br/Anais/mpct2017/46881-ASSITENCIA-DO-ENFERMEIRO-A-EDUCACAO-SEXUAL-DOS-ADOLESCENTES-NA-ATENCAO-BASICA
  8. Gil AC. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas; 2008.
  9. Portal do Governo do Brasil [página na internet]. IBGE cidade de Santo André. [citado 2021 Mar 20]. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/santo-andre/panorama
  10. Lopes RCC, Azeredo ZAS, Rodrigues RMC. Competências Relacionais: necessidades sentidas pelos estudantes de enfermagem. Rev Latinoam Enferm. 2012;20(6) [citado 2022 Jun 13]. Disponível em: http://old.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-11692012000600010&script=sci_arttext&tlng=pt
  11. Batista MHJ, Pinto FKS, Ferreira JE, Veloso MQ, Rocha MA. Atuação do enfermeiro na educação sexual na adolescência no contexto escolar. Brazilian Journal of Development 2021;7(1):4819-32.
  12. Leal CBM, Porto AO, Barbosa CB, Fernandes TSS, Fernandes ESF, Viana TBP. Assistência de enfermagem ao público adolescente na Atenção Primária. Enfermagem Atual. 2018;86(24). doi: 10.31011/reaid-2018-v.86-n.24-art.123