ARTIGO
ORIGINAL
Conhecimento
dos profissionais de enfermagem na utilização de prongas em recém-nascidos
Avanilde Paes
Miranda, M.Sc.*, Fabiana de Paula Raeli**, Flávia
Lourença Bastos***, Adriana Maria de Araújo Ferreira***
*Graduada
em Enfermagem com Habilitação em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Profª Saúde
Coletiva da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO), **Especialista em
Saúde da Criança, Neonatologia e Pediatria, Graduada em Enfermagem,***Graduanda
em Enfermagem da FUNESO
Manuscrito
baseado em monografia a ser defendida por Adriana Maria de Araújo Ferreira e
Flávia Lourença Bastos, sob orientação, de Avanilde
Paes Miranda e co-orientação de Fabiana de Paula Raeli junto ao curso de
Bacharelado em Enfermagem da Fundação de Ensino Superior de Olinda - FUNESO, em
2016.
Recebido em 28 de
junho de 2016; aceito em 20 de abril de 2017.
Endereço
para correspondência:
Avanilde Paes Miranda, Avenida Parnamirim, 327/301, 52060-000 Recife PE,
E-mail: avanilde.miranda@gmail.com, Fabiana de Paula Raeli:
fabianaraeli@hotmail.com, Flávia Lourença Bastos:
flaviaenfermagem2012@gmail.com, Adriana Maria de Araújo Ferreira: ada.jolil.com@gmail.com
Resumo
Objetivo: Verificar o
conhecimento dos profissionais de enfermagem quanto à utilização da pronga
nasal em recém-nascidos (RN). Material e
métodos: Estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, o qual
visou caracterizar uma experiência, além de solucionar problemas para
melhoramento das práticas por meio da observação. Foi realizado na UTI do
Hospital Agamenon Magalhães em Recife/PE. Resultados:
Estudos recentes realizados no Brasil apontam a ocorrência de lesão nasal em
60% dos casos, inferindo-se que o cuidado com a monitorização continua nasal
influencia o aparecimento de lesões. Evidências científicas indicam a
necessidade de monitoramento contínuo do RN e a capacitação da equipe nos
cuidados relacionados aos dispositivos utilizados na terapêutica. Conclusão: O estudo demonstrou que a
assistência de enfermagem constitui um dos pilares da prevenção de lesões
nasais em RN, que através do uso da pronga faz-se prioridade nos cuidados no
manuseio.
Palavras-chave: Unidade de Terapia
Intensiva, cuidados de enfermagem, humanização da assistência, enfermagem
neonatal, neonatologia.
Abstract
Professionals nursing knowledge for using prong in newborns
Objective: This study
aimed to verify the knowledge of nursing professionals about the use of nasal
prongs in newborns. Methods: This is
an exploratory descriptive research with quantitative approach, aiming to
characterize an experience and solve problems for improvement practices through
observation. This study was carried out in the ICU of Agamenon
Magalhães Hospital at Recife/PE. Results: In a survey performed in Brazil, it was found that injury
of nasal type reached 60% of cases, concluding that the care with nasal
continuous monitoring affects the grade of lesions development. Scientific
evidences indicate the need for continuous monitoring of newborns and training
of staff in care related to the devices used in therapy. Conclusion: This study showed that nursing care is one of the
pillars for prevention of nasal lesions in newborns, and the use of prong is a
priority that needs care in handling.
Key-words: Intensive
Care Unit, nursing care, humanization of assistance, neonatal nursing,
neonatology.
Resumen
Conocimiento de profesionales de enfermería
sobre el uso de prongs
Objetivo: Verificar el conocimiento de los profesionales de enfermería sobre el
uso de prongs nasales en recién-nacidos (RN). Material y métodos: Estudio descriptivo exploratorio con abordaje
cuantitativo, que objetivó caracterizar una experiencia, además de solucionar
problemas para mejorar las prácticas por medio de la
observación. Fue realizado en la UCI del Hospital
Agamenon Magalhães en Recife/PE. Resultados:
Estudios realizados recientemente en Brasil apuntan la
aparición de lesión nasal en el 60% de los casos, infiriéndose que el cuidado
con la monitorización continua nasal influencia en la aparición de lesiones.
Evidencias científicas indican la necesidad de
monitorización continua de RN y la capacitación del equipo en los cuidados
relacionados a los dispositivos utilizados en la terapéutica. Conclusión: El estudio demostró que la atención de enfermería constituye uno de los pilares de
prevención de lesiones nasales en RN, y el uso de prongs es una prioridad que
necesita atención para el manejo.
Palabras-clave: Unidad de Cuidados
Intensivos, atención de enfermería, humanización de la
atención, enfermería neonatal, neonatología.
Um dos fatores
determinantes mais importantes da mortalidade infantil, de fato, é a
prematuridade. No Brasil em 2010, dos nascidos vivos, 7,2% foram prematuros
variando entre 5,6% e 8,2% nas regiões Norte e Sudeste, respectivamente [1].
Atualmente um dos principais desafios da medicina é vencer os distúrbios
pulmonares, os quais levam os recém-nascidos (RN) à internação em Unidade de
Terapia Intensiva Neonatal (RN) devido ao desconforto respiratório, infecções pulmonares,
taquipneia transitória do RN e síndrome de aspiração meconial [2]. A ventilação
não invasiva (VNI) pode ser uma alternativa para o RN prematuro com dificuldade
respiratória, como a pressão positiva contínua das vias aéreas (CPAP)
objetivando dessa forma reduzir o trabalho respiratório [3].
A utilização do
método de ventilação é destinada a oferecer Pressão Positiva Contínua em vias
aéreas por meio de um dispositivo flexível e leve (pronga nasal) conectado à
narina. Ao ofertar de forma simples, o modo CPAP produz melhores efeitos
terapêuticos e é menos invasivo [4]. A pronga nasal pode causar alguns eventos
adversos como obstrução nasal, deformidades e necrose do septo nasal, ou até
mesmo estenose de coanas [5], além disso, podem ocorrer também complicações
pulmonares como pneumotórax, enfisema intersticial [6].
A prevalência de
traumas nasais varia de 20 a 42% em nível mundial atingindo percentuais de 85 a
100% em nível nacional [7]. Estima-se dessa forma, que 88,4% das Unidades Neonatais
do Nordeste Brasileiro utilizam método de ventilação não invasiva e que o
dispositivo mais utilizado é pronga nasal [8].
Atualmente, nos
Estados Unidos, estima-se que ocorram mortes nos
hospitais a cada ano, vítimas de eventos adversos [9]. Os erros de técnica e
procedimentos certamente resultam no prolongamento da internação, somando-se
aumento no custo da assistência de enfermagem para o paciente e/ou família. Por
outro lado, estratégias podem ser realizadas para minimizar esses eventos [10].
Este artigo tem como
objetivo verificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem quanto à
utilização de pronga nasal.
Trata-se de um estudo
transversal quantitativo por amostra de conveniência. A coleta dos dados foi
realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Agamenon
Magalhães, município do Recife. A pesquisa executada após aprovação na
Plataforma Brasil e Parecer do Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos da
Fundação de Ensino Superior de Olinda (CEP nº 1.328.432/2015).
A amostra compreendeu
todos os enfermeiro e técnicos de enfermagem lotados na Unidade de Tratamento
Intensivo Neonatal. A amostra foi de 14 profissionais, os quais responderam um
questionário após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Critérios de
inclusão: todos os profissionais de enfermagem lotados na UTIN. Critérios de
Exclusão: profissional que se recusasse a assinar o TCLE, ou que não aceitasse
responder as perguntas. A coleta de dados foi realizada no Hospital Agamenon
Magalhães no período de plantão dos profissionais de forma que não atrapalhasse
suas atividades rotineiras. O TCLE foi entregue ao entrevistado, em duas vias,
sendo assinado por uma das pesquisadoras e pela entrevistada.
O estudo não
apresentava risco e agravos e estava em consonância com a Resolução 466/2012 do
Conselho Nacional de Saúde, desde que foram adotados os critérios para aplicabilidade do questionário
à coleta dos dados. Todas as medidas foram tomadas para assegurar a privacidade
e confidência dos dados pessoais da entrevistada e das informações coletadas,
sendo garantido que os resultados obtidos através da pesquisa seriam utilizados
para fins de ensino e pesquisa. Para a discussão dos resultados foi realizada
uma análise descritiva observacional que visa caracterizar uma população
específica, um fenômeno ou experiência, para desenvolver novos dispositivos e
métodos de fixação que reduzam traumas nasais.
Em relação a variável
idade, foi evidenciado que 28,57% (n = 4) tinham idade compreendida
entre 25 e 30 anos incompletos; 21,43% (n = 3) com idade igual ou
superior a 50 anos de idade; 14,29% (n = 2) com idade entre 30 e 35 anos
incompletos e 35 a 40 anos incompletos respectivamente. Com relação ao tempo de
serviço na instituição onde se realizou a pesquisa, 28,57% (n = 4) tinha menos
de 3 anos no serviço, já 21,43% (n = 3) tinha entre 18
e 21 anos incompletos. Nota-se também que 14,30% (n = 2) tinha entre 3 e 6 anos incompletos e entre 12 e 15 anos também
incompletos respectivamente, demais tempo de serviço dos profissionais
correspondiam a 7,14% (n = 1) respectivamente. Ao se analisar conjuntamente as
variáveis função e especialização, observa-se que a minoria era composta de
profissionais enfermeiros 28,57% (n = 4) e com pós-graduação lato sensu, os
demais profissionais eram técnicos de enfermagem (Tabela I).
No que diz respeito a
variável se uso de pronga pode provocar lesões no septo nasal do RN, foi
encontrado que 100% (n = 14) responderam sim. Quanto às lesões de septo, 92,26%
(n = 13) responderam sim. Com relação
aos traumas das fossas nasais por uso de pronga, 57,14% (n = 8) responderam não
sabe. Referente à variável uso de pronga pode causar necrose no septo nasal,
71,42% (n = 10) responderam sim.
Percebe-se, na variável relacionada à hiperemia causada pelo uso de pronga, que
50,00% (n = 7) responderam simultaneamente sim
e não sabe. Quanto à perda de septo por uso de pronga, nota-se que 64,29%
(n = 9) responderam sim (Tabela II).
Com relação à
variável cuidados de enfermagem na prevenção de lesões de septo, verifica-se
que 100% (n = 14) responderam sim.
Quanto aos cuidados de enfermagem na prevenção de lesões de septo por presença
de hidrocolóide, nota-se que 92,86% (n = 13) responderam sim. Referente à variável cuidados de enfermagem,
quanto à massagem de septo, percebe-se que 57,14% (n = 8) responderam não sabe. Nos cuidados de enfermagem na prevenção por posicionamento
adequado da pronga, observa-se que 71,43% (n = 10) responderam sim (Tabela III).
Em relação aos
cuidados de enfermagem na prevenção da fixação adequada da pronga, nota-se que
50,00% (n = 7) respectivamente responderam sim
e não sabe. Quanto aos cuidados de enfermagem na prevenção com uso de
Bepantol Derma, observa-se que 64,29% (n = 9) responderam sim. E, na prevenção com uso de solução fisiológica, percebe-se que
57,14% (n = 8) responderam sim
(Tabela III).
Quanto à posição dos
profissionais, referente aos fatores de risco que podem lesionar o septo,
devido ao tempo de uso da pronga, nota-se que 92,86% (n = 13) responderam sim. Quanto aos fatores de risco que
podem lesionar o septo devido à pronga apertada, 92,86% (n = 13) responderam sim. Em relação aos fatores de risco que
podem lesionar o septo quando relacionado ao tempo e descanso do dispositivo,
observa-se que 50,00% (n = 7) responderam respectivamente sim e não sabe (Tabela IV).
Em relação à variável
cuidados com RN com uso de pronga, quanto à possibilidade de aspiração pelas
vias aéreas superiores, 71,43% (n = 10) responderam sim. Quando relacionado à possibilidade de umidificação das
narinas, 92,86% (n = 13) responderam sim.
No que se refere à massagem no septo nasal, 57,14% (n = 8) responderam sim pode haver. Quanto a não apertar a
fixação 71,43% (n = 10), responderam sim
(Tabela V).
Quando avaliada a
capacitação teórico-prática oferecida aos profissionais de enfermagem como
melhoria de atuação dos serviços profissionais da UTI Neonatologia, nota-se que
64,29% (n = 9) referiram participar. Quanto ao nível de aceitação, quando
relacionados à capacitação teórico-prática oferecida aos
profissionais no gerenciamento de serviços, referente à melhoria,
percebe-se que 50,00% (n = 7) responderam não
sabe. Referente ao aprimoramento, 50,00% (n = 7) responderam
boa aceitação e não sabem responder respectivamente (Tabela VI).
A respeito do nível
de aceitação quando relacionado à capacitação teórico-prática
oferecida aos profissionais, através de atividades educativas,
observa-se que 42,86% (n = 6) consideram aceitar. Já por meio de recursos
audiovisuais, nota-se que 64,29% (n = 9) não sabem responder. Quando
relacionado à educação continuada para melhoria dos cuidados de enfermagem,
percebe-se que 100% (n = 14) responderam sim
que há melhoria (Tabela VI).
Tabela
I – Faixa etária, tempo de serviço, função e
especialização.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
Tabela
II –
Uso de pronga, lesão de septo, traumas de
fossas nasais, necrose do septo, hiperemia e perda do septo por uso de pronga.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
Tabela
III
– Cuidados de enfermagem quanto à
prevenção de lesões de septo por uso de pronga.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
Tabela
IV –
Fatores de risco que podem lesionar o
septo devido ao tempo de uso, pronga apertada, a idade do RN e a não percepção
dos profissionais.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
Tabela
V – Cuidados de enfermagem com o RN, quando em
uso de pronga, quanto à aspiração das vias aéreas superiores, umidificação das
narinas, massagem no septo nasal, não apertar a fixação em uso de pronga.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
Tabela VI – Capacitação
teórico-prática oferecida aos profissionais da UTI de Neonatologia.
Nota: Dados coletados
a partir do questionário elaborado para a pesquisa.
O estudo revela que o
conhecimento dos profissionais de enfermagem deve ter acompanhamento com base
nas evidências da literatura sobre as recomendações dos cuidados necessários a
prevenção de lesão de septo e em uso de pronga nasal. Infere-se que esses
cuidados realizados diariamente em todos os RN possam contribuir para menor
incidência de lesão de septo nasal [11].
Em estudos recentes
realizados no Brasil, a ocorrência de lesão nasal mostrou-se em 60% dos casos
de RN que utilizaram pronga, inferindo-se que o cuidado com a monitorização
continua nasal influencia o aparecimento de lesões [12]. Nosso estudo
evidenciou que 97,36% dos profissionais de enfermagem têm conhecimento sobre o
assunto.
A necessidade de
proteção de septo nasal foi recomendada na maioria dos artigos analisados [13],
utilizando de preferência a proteção com hidrocolóide em placa para evitar o
atrito da pele com o dispositivo (pronga) contra a columela e o septo nasal
[11].
O conhecimento dos
profissionais sobre a necessidade de proteção foi de 92,86%. Evidenciados no
estudo que todos os entrevistados informaram que o uso da pronga provoca lesão
no septo nasal, também foi percebido que a maioria dos profissionais
entrevistados (64,29%) têm conhecimento sobre a perda
de septo.
Cuidados de
enfermagem como inspeção diária da columela nasal, aspiração com sonda de
pequeno calibre (no.4), uso de proteção nasal
(hidrocolóide) [14], massagem de conforto, monitoramento contínuo, minimizam o
aparecimento e o agravamento de lesões [15]. É necessário maior conhecimento
dos profissionais para o não agravamento de lesões.
Quanto à
monitorização do posicionamento da pronga nasal a cada três horas,
foi ressaltada em três estudos e deverá constituir um procedimento
rotineiro da equipe de enfermagem sendo o intervalo adaptado a rotina de cada
serviço [16]. Foi encontrada no estudo uma quantidade considerável de 71,43%
cientes sobre o assunto.
Dessa forma a não
observância constante do posicionamento e estabilização do dispositivo,
favorece o aparecimento de lesão, o que requer imediata intervenção da equipe
para prevenção [17]. A umidificação nas narinas e o aquecimento dos gases constituem
importante conduta contribuindo para maior fluidez, facilitando a remoção de
secreções [6]. Sobre o conhecimento desta prática encontramos 92,86% dos
profissionais.
Em dois estudos foram
reforçadas a possibilidade de descanso do RN do uso do método de pelo menos
seis horas, de acordo com as condições clínicas do mesmo [11]. Para isso é
determinada a utilização de máscara nasal sendo alternada por um período de 72
horas com a pronga nasal [18].
Evidências
científicas indicam a necessidade de monitoramento contínuo do RN e a
capacitação da equipe nos cuidados relacionados aos dispositivos utilizados na
terapêutica [15], já que o nível de aceitação encontrado na pesquisa quanto à
capacitação teórico prática foi de 35,71% e a oferecida aos profissionais por
meio de recursos audiovisuais foi de 7,14%.
Em se tratando da
alta vulnerabilidade do RN adquirir infeções ligadas à assistência à saúde, e
sendo a pele uma importante porta de entrada para agentes patogênicos,
reforça-se a importância da lavagem das mãos antes e após todo e qualquer
procedimento [15].
A evolução
tecnológica na Unidade Neonatal tem caminhado para a busca de dispositivos que
minimizam os efeitos sobre as narinas dos RN. Entretanto, apesar da utilização
crescente desses dispositivos, ainda não existem estudos encontrados que
garantam segurança e eficácia na clientela neonatal [10]. A organização do
trabalho e o planejamento da assistência são imprescindíveis na prática do
enfermeiro e equipe, principalmente quando atua em UTI Neonatal, exigindo uma
assistência qualificada, personalizada e livre de risco e dano ao RN [19].
O estudo demonstrou
que a assistência de enfermagem constitui um dos pilares da prevenção de lesões
nasais em RN que, através do uso da pronga, faz-se prioridade nos cuidados no
manuseio, na manutenção e posicionamento dos equipamentos que compõem o circuito.
A avaliação contínua por parte da equipe também é fato bastante relevante,
minimizando os efeitos dos métodos, evitando assim eventos adversos. Assim
sendo, os resultados apresentados oferecem oportunidade de mudanças de atitude
da equipe de enfermagem no sentido de comprimento e reavaliação das rotinas
fundamentadas nas evidências encontradas.