Os entraves para o trabalho em equipe na assistência integral í saúde
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i5.1170Resumo
Introdução: O trabalho em equipe é fundamental para a reorganização do processo de trabalho na perspectiva da integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde. Objetivo: Identificar e analisar a produção científica nacional e internacional sobre os entraves para o trabalho em equipe, na perspectiva da assistência integral, na atenção primária í saúde, no período de 2000-2016. Métodos: Revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados eletrônicas Lilacs e Pubmed. Teve como pergunta norteadora: Quais são os entraves para o processo de trabalho em equipe, na perspectiva da integralidade, na atenção primária í saúde? Resultados: Foram selecionados 218 artigos para leitura na íntegra e foram incluídas 29 publicações. A fragmentação do cuidado e a formação em saúde distinta e disciplinar foram os entraves mais citados na literatura. Conclusão: Foi possível identificar os principais entraves para o processo de trabalho na perspectiva da integralidade. A identificação desses entraves pode contribuir para o desenvolvimento de novas práticas por diferentes categorias profissionais e para a busca de superação das dificuldades na atuação das equipes na assistência integral í saúde.
Palavras-chave: atenção primária í saúde, assistência integral í saúde, equipes de saúde.
Referências
Ministério da Saúde. Coordenação de saúde da comunidade. Saúde da FamÃlia: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 1997.
Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do Programa de Saúde da FamÃlia. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2001.
Santos DAF, Mourao L, Naiff LAM. Representações Sociais acerca do Trabalho em Equipe. Psicol Ciênc Prof 2014;34(3):643-59.
Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. PolÃtica nacional de atenção básica. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2006.
Pinheiro R, Barros MEB, Mattos RA. Trabalho em Equipe sob o eixo da integralidade: valores, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Abrasco; 2007.
Brasil. Portaria nº 2488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a PolÃtica Nacional de Atenção Básica, e estabelece as diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da FamÃlia (ESF) e Para o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). BrasÃlia: Diário Oficial da República Federativa do Brasil 2011.
Spagnol CF, Ferraz CA. Tendências e perspectivas da administração em enfermagem: um estudo na Santa Casa de Belo Horizonte-MG. Rev Latinoam Enferm 2002;10(1):10-20.
Jacowski M, Budal AMB, Lemos DS, Ditterich RG, Buffon, Ditterich RG, Buffon MCM, Mazza VA. Trabalho em equipe: percepção dos profissionais da estratégia de saúde da famÃlia. Rev Baiana Enferm 2016;30(2):1-9.
Pinheiro R, Mattos RA. Construção da integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 2007.
Brasil. Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. BrasÃlia: Diário Oficial da República Federativa do Brasil; 1990.
Kell MCG, Shimizu HE. Existe trabalho em equipe no Programa de Saúde da FamÃlia? Ciênc Saúde Coletiva 2010;15(1):1533-41.
Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão Integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde na enfermagem. Texto Contexto Enferm 2008;17(4):758-64.
Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão Integrativa: o que é e como fazer? Einstein 2010;8(1):102-6.
Whittemore R, Knafl K. The integrative review: update methodology. J Adv Nurs 2005;52(5):546-53.
Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Res Nurs Health 1987;10(1):1-11.
Paranhos VD, Pina JC, Mello DF. Integrated management of childhood illness with the focus on caregivers: an integrative literature review. Rev Latinoam Enferm 2011;19(1):203-11.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 7. ed. São Paulo: Hucitec; 2000.
Motta LB, Aguiar AC. Novas competências profissionais em saúde e o envelhecimento populacional brasileiro: integralidade, interdisciplinaridade e intersetorialidade. Ciênc Saúde Coletiva 2007;12(2):363-72.
Araújo MBS, Rocha PM. Trabalho em equipe: um desafio para a consolidação da Estratégia de Saúde da FamÃlia. Ciênc Saúde Coletiva 2007;12(2):455-64.
Peduzzi M. Equipe multiprofissional de saúde: a interface entre trabalho e interação [Tese]. Campinas/SP: Faculdade de Ciências Médicas, UNICAMP; 1998.
Santos MAM, Cutolo LRA. A interdisciplinaridade e o trabalho em equipe no Programa de Saúde da FamÃlia. ACM Arq Catarin Med 2003;32(4):65-73.
Gonzalez AD, Almeida MJ. Integralidade da saúde: norteando mudanças na graduação dos novos profissionais. Ciênc Saúde Coletiva 2010;15(3):757-52.
Souza RA. As relações interpessoais entre profissionais de uma Unidade de Saúde da FamÃlia, no Distrito Sanitário IV, MunicÃpio do Recife [Monografia] (Especialização em Gestão do Trabalho e Educação na Saúde) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, 2011. 48p.
Freitas GF, Oguisso T, Fernandes MFP. Fundamentos éticos e morais na prática de enfermagem. Enferm Foco 2010;1(3):104-8.
Neves TP. A incorporação da abordagem ergológica na formação dos profissionais de saúde: em busca da integralidade da atenção à saúde. Rev APS 2010;13(2):217-23.
Linard AG, Castro MM, Cruz AKL. Integralidade da assistência na compreensão dos profissionais da estratégia de saúde da famÃlia. Rev Gaúch Enferm 2011;32(3):546-53.
