Fatores de risco/causais para insuficiência renal aguda em adultos internados em terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i4.1232Resumo
Objetivo: Identificar principais fatores de risco/causais para Insuficiência Renal Aguda (IRA) entre adultos em tratamento hospitalar intensivo e hemodiálise. Material e métodos: Estudo transversal, descritivo, retrospectivo e documental com abordagem quantitativa. Analisaram-se 77 prontuários de pacientes elegíveis que estiveram internados no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Aos dados tabulados, procedeu-se análise estatística descritiva. Resultados: A amostra era prevalente do sexo masculino (55,84%). Quanto aos fatores de risco para IRA, foram identificados, entre outros: hipertensão arterial sistêmica (36,36%); diabetes mellitus (20,78%) e ventilação mecânica (100%). Houve uso de droga vasoativa em 61% da amostra, e apenas nove pacientes não usaram antibióticos. As complicações dialíticas ocorreram em 40,26% dos casos, com enfoque para hipotensão arterial. A taxa de moralidade foi de 71,43%. Conclusão: Os fatores de risco para IRA são diversos, enfatizados em comorbidades clínicas e itens relacionados ao tratamento intensivo.
Palavras-chave: lesão renal aguda, diálise renal, unidades de terapia intensiva, fatores de risco, cuidados de enfermagem.
Referências
Santos ES, Marinho, CMS. Principais causas de insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva: intervenção de enfermagem. Rev Enf Ref 2013;3(9):181-9.
Leite EMD, Araújo ERA, Ira ALB, Silva FS, Oliveira ACF, Lima CF. Perfil clÃnico de pacientes submetidos à hemodiálise. Monográficos de Investigación en Salud 2013;19:1-7.
Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2017.
Santos JCO, Mendonça MAO. Fatores predisponentes para lesão renal aguda em pacientes em estado crÃtico: revisão integrativa. Rev Soc Bras Clin Med 2015;13(1):69-74.
Triquez SL, Dallacosta FM. Perfil dos pacientes com insuficiência renal aguda na unidade de terapia intensiva e principais diagnósticos de enfermagem. Unoesc & Ciência – ACBS 2012;3(2):123-130.
Manso MEG, Biffi ECA, Gerardi TJ. Prescrição inadequada de medicamentos a idosos portadores de doenças crônicas em um plano de saúde no municÃpio de São Paulo, Brasil. Rev Bras Geriatr Gerontol 2015;18(1):151-64.
Peres LAB, Wandeur V, Matsuo T. Preditores de injúria renal aguda e de mortalidade em uma Unidade de Terapia Intensiva. J Bras Nefrol 2015;37(1):38-46.
Debone MC, Pedruncci ESN, Candido MCP, Marques S, Kusumota L. Diagnósticos de enfermagem em idosos com doença renal crônica em hemodiálise. Rev Bras Enferm. 2017;70(4):833-9.
Brunner BS, Suddarth DS. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016.
Cavalcanti JRD, Ferreira JA, Henriques AHB, Morais GSN, Trigueiro JVS, Torquato IMB. Assistência integral a saúde do homem: necessidades, obstáculos e estratégias de enfrentamento. Esc Anna Nery 2014;18(4):628-34.
Pinheiro RS, Viacava F, Travassos C, Brito AS. Gênero, morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva 2002;7(4):687-707.
Prece A, Cervantes J, Mazur CS, Visentin A. Perfil de pacientes em terapia intensiva: necessidade do conhecimento para organização do cuidado. Cad. da Esc. de Saúde. 2016; 2(16):35-48.
Melo WF, Pereira AWR, Alves VQ, Saldanha HGAC, Sousa JS. Assistência de enfermagem na urgência e emergência ao paciente vÃtima de insuficiência renal aguda: uma revisão bibliográfica. REBES 2015;5(2):6-11.
Miyahira AJM. Insuficiência renal aguda. Rev Med Hered 2003;14(1):36-47.
Santos LL, Magro MCS. Ventilação mecânica e a lesão renal aguda em pacientes na unidade de terapia intensiva. Acta Paul Enferm 2015;28(2):146-51.
Santos JCO, Mendonça MAO. Fatores predisponentes para lesão renal aguda em pacientes em estado crÃtico: revisão integrativa. Rev Soc Bras Clin Med 2015;13(1):69-74.
Levi TM, Souza SP, Magalhães JG, Carvalho MS, Cunha ALB, Dantas JGAO, et al. Comparação dos critérios RIFLE, AKIN e KDIGO quanto à capacidade de predição de mortalidade em pacientes graves. Rev Bras Ter Intensiva 2013;25(4):290-6.
Luft J, Boes AA, Lazzari DD, Nascimento ERP, Busana JA, Canever BP. Lesão renal aguda em unidade de terapia intensiva: caracterÃsticas clÃnicas e desfecho. Cogitare Enferm 2016;21(2):1-9.
Guedes JR, Silva ES, Carvalho IN, Oliveira MD. Incidência e fatores predisponentes de insuficiência renal aguda em unidade de terapia intensiva. Cogitare Enferm 2017;22(2):1-9.
Pinto PS, Carminatti M, Lacet T, Rodrigues DF, Nogueira LO, Bastos MG, et al. Insuficiência renal aguda nefrotóxica: prevalência, evolução clÃnica e desfecho. J Bras Nefrol 2009;31(3):183-9.
Perazella MA. Renal vunerability to drug toxicity. Clin J Am Soc Nephrol 2009;4(7):1275-83.
Duarte F, Pessoa EA, Reis LA, Schor N, Borges FT. Priming previne a insuficiência renal aguda nefrotóxica através da estimulação do mecanismo de defesa antioxidante. J Bras Nefrol 2016;38(2):161-172.
Barbosa KRA, Silva SC, Pope S, Fornari JV, Rodrigues FSM, Banabé AS, et al. Indicações de hemodiálise de emergência em uma unidade de terapia intensiva de um hospital particular de Atibaia –SP. Science in Health 2012;3(3):131-8.
Cardoso BG, Carneiro TA, Magro MCS. Recuperação de pacientes com lesão renal aguda dialÃtica e não dialÃtica. Cogitare Enferm 2017;22(1):1-9.
Castro JM, Ferreira JS, Alves JMC, Herckert MMS, Barbosa R, Cabral FS et al. Intervenções de enfermagem em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamentos hemodialÃtico. BJSCR 2017;19(3):65-67.
Cerqueira DP, Tavares JR, Machado RC. Fatores preditivos da insuficiência renal e algoritmo de controle e tratamento. Rev Latinoam Enferm 2014;22(2):211-7.
Silva CMS, Silva DAN, Silva GGP, Maia LFS, Oliveira TS. Insuficiência renal aguda: principais causas e a intervenção de enfermagem em UTI. Revista Recien 2016;6(16):48-56.
Nascimento RAM, Assunção MSC, Silva Junior JM, Amendola CP, Carvalho TM, Lima EQ et al. Conhecimento do enfermeiro para identificação precoce da injúria renal aguda. Rev Esc Enferm USP 2016;50(3):399-404.
