Conhecimento de enfermeiros acerca do processo de doação de córneas

Autores

  • Silvia Silva de Souza UFFS
  • Odila Migliori UFFS
  • Olvani Martins da Silva UESC
  • Tatiana Gaffuri da Silva UFFS
  • Michelle Kuntz Durand UFFSC
  • Kátia Lilian Sedrez Celich UFFS

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v17i6.2147

Resumo

Introdução: O transplante de córneas apresenta-se como uma alternativa terapêutica para grande parte das doenças corneanas, tendo o enfermeiro um papel preponderante na identificação e notificação do potencial doador de córneas. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre a identificação e notificação do potencial doador de córneas. Métodos: Estudo transversal realizado com 40 enfermeiros de uma instituição hospitalar, a partir de um questionário, cuja amostra foi calculada através do sistema SEstatnet, por estimação de percentual – variável quantitativa, considerando erro amostral por estimação de percentual de 5% e ní­vel de confiança de 95%, perda amostral de 10%. Para a coleta de dados, foi aplicado um instrumento fechado. A estatí­stica descritiva foi realizada por meio de frequência absoluta e média. Resultados: Quanto aos critérios de identificação e notificação do potencial doador, 57,5% responderam de forma incorreta; referente às facilidades frente í  notificação, o serviço de enfermagem foi apontado como uma potencialidade. Conclusão: O estudo evidencia a importância da equipe da Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes ao implantar ações de educação continuada. Ademais, revela a necessidade do apoio institucional para o alcance de resultados positivos no que se refere í  identificação e captação deste órgão.

Palavras-chave: transplante de córnea, enfermagem, coleta de tecidos e órgãos.

Biografia do Autor

Silvia Silva de Souza, UFFS

D.Sc., Enfermeira, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó SC

Odila Migliori, UFFS

Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó SC

Olvani Martins da Silva, UESC

Enfermeira, docente do curso de Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina

Tatiana Gaffuri da Silva, UFFS

D.Sc., Enfermeira, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó SC

Michelle Kuntz Durand, UFFSC

Acadêmica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Chapecó SC

Kátia Lilian Sedrez Celich, UFFS

D.Sc., Enfermeira, docente do curso de Enfermagem da Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó SC

Referências

Sundaram N. A close look at cornea. Indian J Ophthalmol 2014;62(4):381-2. https://doi.org/10.4103/0301-4738.132102

Albert DM, Gamm DM. Cornea. Britannica Academic. 2016 [citado 2018 Out 31]. Available from: http://academic-eb-britannica.ez18.periodicos.capes. gov.br/levels/collegiate/article/26332

Cruz GKP, Azevedo IC, Carvalho DPSRP, Vitor AF, Santos VEP, Ferreira Júnior MA. Clinical and epidemiological aspects of cornea transplant patients of a reference hospital. Rev Latinoam Enferm 2017;25:e 2897. https://doi.org/10.1590/1518-8345.1537.2897

Bonfadini G, Roisman V, Prinz R, Sarlo R, Rocha E, Camplos M. Doação e fila de transplante de córnea no Estado do Rio de Janeiro. Rev Bras Oftalmol 2014;73(4):237-42.

ABTO. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. [citado 2017 Nov 26]. Disponível em: http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2016/RBT2016-leitura.pdf

Polit DF, Beck CT. Fundamentos da pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a prática de enfermagem. 7ª ed. Porto Alegre: ArtMed; 2011.

Prado RT, Dias SM, Castro EAB. Competências e habilidades para atuação do enfermeiro em bancos de olhos. Texto Contexto Enferm 2014;23(1):47-55.

Roza BA. Efeitos do processo de doação de órgãos e tecido sem familiares: intencionalidade de uma nova doação [tese]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de Enfermagem; 2005. 146 p

Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº 292/2004. Normatiza a atuação do Enfermeiro na Captação e Transplante de Órgãos e Tecidos. 2004. [citado 2017 Nov 26]. Disponível: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-2922004_4328.html

Pilati S, Bruxel VM, Nery CB, Costa DG, Righi R. O papel da supervisora de enfermagem na captação de córneas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev HCPA 2007;27(2):21-4.

Souza ALC, Cerqueira CN, Nogueira EC. Contribuição do enfermeiro para possível redução de rejeição ao Transplante de córnea. Acta Paul Enferm 2011;24(2):239-43. https://doi.org/10.1590/s0103-21002011000200013

Santa Catarina. SC Transplantes. Dados doação e transplante 2016. [cited 2017 Nov 12]. Disponível: http://www.sctransplantes.saude.sc.gov.br/

Mannis MJ, Holland EJ, Beck RW, Belin MW, Goldberg MA, Gal RL et al. Clinical profile and early surgical complications in the Cornea Donor Study. Cornea 2006;25(2):164-70. https://doi.org/10.1097/01.ico.0000164832.69668.4b

Mello GHR, Massanares TM, Guedes GB, Wasilewski D, Moreira H. Estudo de potenciais doadores de córnea no Hospital de Clínicas da UFPR. Rev Bras Oftalmol 2010;69(5):290-3. https://doi.org/10.1590/S0034-72802010000500003.

Freire ILS, Silva MF, Gomes ATL, Vasconcelos QLDAQ, Araújo RO, Torres GV. Aproveitamento das córneas captadas e processadas para transplante em um banco de tecidos oculares do Nordeste. Rev Gaúcha Enferm 2014;35(3):14-20.

Costa ATM, Nogueira EC, Pinto VRS. Avaliação da qualidade de vida do transplantado de córnea. Rev Enferm UFPE on line 2017;11(2):609-16.

Downloads

Publicado

2019-02-13

Edição

Seção

Artigos originais