Rede de cuidado ao adolescente usuário de substâncias psicoativas na concepção de profissionais do conselho tutelar e judiciário
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i5.2150Resumo
Introdução: A atenção voltada para a população de adolescentes, a fim de considerar as peculiaridades e necessidades de acordo com os princípios estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde, pode ser considerada como um dos maiores desafios para a área de saúde mental. Objetivo: Analisar a percepção dos profissionais acerca da rede de cuidado ao adolescente usuário de substâncias psicoativas. Material e métodos: Pesquisa qualitativa com os profissionais do conselho tutelar e judiciário e coleta de dados a partir de um círculo de construção de paz. Resultados: Os profissionais sentem dificuldade para dialogar entre seus colegas de rede, necessitam de investimento na saúde do trabalhador e em recursos humanos e materiais nos serviços que compõem a rede de cuidado do adolescente que faz uso de substâncias psicoativas. Conclusão: Faz-se necessário o estabelecimento de uma reunião frequente de representantes dos serviços que compõem a rede de cuidado do adolescente que faz uso de substâncias psicoativas.
Palavras-chave: adolescente, rede de cuidado, transtornos relacionados ao uso de substâncias.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Caminhos para uma polÃtica de saúde mental infanto-juvenil. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2005.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 4279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da rede de atenção à saúde no âmbito do sistema único de saúde (SUS). BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 3088, de 23 de dezembro de 2011. Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2011.
Brasil. Ministério da Saúde. Escolas promotoras de saúde: experiências do Brasil. Ministério da Saúde. BrasÃlia: Organização Pan-Americana da Saúde; 2007.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria GM n° 336, de 19 de fevereiro de 2002. Define e estabelece diretrizes para o funcionamento dos Centros de Atenção Psicossocial. Diário Oficial da União, 2002.
Wandekoken KD, Dalbello-Araújo M. Trabalho nos Centros de Atenção Psicossocial Ãlcool e Drogas e as polÃticas públicas: que caminho seguir? Trab Educ Saúde 2015;13(1):157-75.
Vasters GP, Pillon SC. O uso de drogas por adolescentes e suas percepções sobre adesão e abandono de tratamento especializado. Rev Latinoam Enferm 2011;19(2):1-8.
Brasil. Lei nº. 8.069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. 13a. ed. São Paulo: Atlas; 2006.
Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. BrasÃlia: Senado; 1998.
Brasil. Ministério da Saúde. Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, Série B, Textos Básicos em Saúde. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2014.
Pelizzoli ML. CÃrculos de Diálogo: base restaurativa para a Justiça e os Direitos Humanos. In: Silva EF, Gediel JAP, Trauczynski SC (org.) Direitos humanos e polÃticas públicas. Curitiba: Universidade Positivo; 2014.
Boyes-Watson C, Pranis K. No coração da esperança: guia de práticas circulares: o uso de cÃrculos de construção da paz para desenvolver a inteligência emocional, promover a cura e construir relacionamentos saudáveis. Tradução de Fátima de Bastiani. Porto Alegre: Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Departamento de Artes Gráficas; 2011.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14 ed. São Paulo: Hucitec; 2014.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Comitê Nacional de Ética em Pesquisa em Seres Humanos. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Ministério da Saúde, BrasÃlia – DF, Seção 1, p. 1-59, 13 de junho de 2012.
Eslabão AD, Coimbra VCC, Kantorski LP, Pinho LB, Santos EO. Rede de cuidado em saúde mental: visão dos coordenadores da estratégia saúde da famÃlia. Rev Gaúcha Enferm 2017;38(1):e60973. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1983-1447.2017.01.60973
Ferreira CAA, Vasconcelos FCW, Goulart IB, Ituassu CT. A qualidade de vida no trabalho: uma visão crÃtica dos trabalhadores da saúde mental. Faculdades Integradas de Itararé – FAFIT-FACIC Itararé 2015;6(2):13-30.
Affonso PHB, Bernardo MH. A vivência de profissionais do acolhimento em Unidades Básicas de Saúde: uma acolhida desamparada. Trab Educ Saúde 2015;13(1):23-43.
Sales ET. A influência do contexto familiar na saúde mental das crianças e adolescentes. Revista da Faculdade Itecne 2016;2(1):1-8.
Couto MCV, Delgado PGG, Godinho PG. Crianças e adolescentes na agenda polÃtica da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicol ClÃn 2015;27(1):17-40.
Sequeira C. Comunicação terapêutica em saúde mental. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental 2014;(12):6-8.
Campos RTO, Furtado JP, Passos E, Ferrer AL, Miranda L, Gamal CAP. Avaliação da rede de centros de atenção psicossocial: entre a saúde coletiva e a saúde mental. Rev Saúde Pública 2009;43(Supl1):16-22.
Fernandes NH, Thofehrn MB, Porto AR, Amestoy SC, Jacondino MB, Soares MR. Relacionamento interpessoal no trabalho da equipe multiprofissional de uma unidade de saúde da famÃlia. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online 2015;7(23):1-13.
Colomé ICS, Lima MADS, Davis R. Visão de enfermeiras sobre as articulações das ações de saúde entre profissionais de equipes de saúde da famÃlia. Rev Esc Enferm USP 2008; 42(2):256-61.