Protocolo gerenciado de sepse e seus respectivos resultados em um hospital privado na cidade do Rio do Janeiro

Autores

  • Adriana do Prado Rodrigues Carneiro FADBA
  • Flavia Rabelo Santos FADBA
  • Sallon Carneiro dos Santos FADBA
  • André Nobre de Oliveira UNIRIO
  • Beatriz Gerbassi Costa Aguiar UNIRIO

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v17i2.2337

Resumo

Objetivo: Consistiu em avaliar o protocolo gerenciado de sepse e seus respectivos resultados em um hospital privado na cidade do Rio de Janeiro. Método: Estudo do tipo documental, dados coletados por meio da análise de 295 protocolos em um hospital privado na cidade do Rio de Janeiro. Resultados: Dos protocolos de sepse abertos no perí­odo de um ano, 15% foram abertos como SIRS, 41% como sepse e 44% como sepse grave, 50% destes foram abertos na Emergência com diagnósticos de sepse de origem comunitária. Ao avaliar o í­ndice de mortalidade por sepse, obteve-se um resultado de 35% de óbitos, mantendo sua taxa abaixo da taxa nacional que é de 65%, ficando dentro da média mundial de 30%-40%. Evoluí­ram para alta hospitalar 65% dos casos. Conclusão: O protocolo de sepse tem um alto ní­vel de evidência e sua existência aumenta o sucesso terapêutico no que se refere ao baixo í­ndice de óbitos por sepse comparados ao í­ndice nacional.

Palavras-chave: sepse, infecção, controle, mortalidade.

Biografia do Autor

Adriana do Prado Rodrigues Carneiro, FADBA

Pós-graduanda em Enfermagem Hospitalar com ênfase em saúde do idoso no formato de residência, pela FADBA, Enfermeira Plantonista da Unidade de Internação do Hospital Adventista Silvestre, Unidade Itaboraí­, Rio de Janeiro

Flavia Rabelo Santos, FADBA

Pós-graduanda em Enfermagem Hospitalar com ênfase em saúde do idoso no formato de residência, pela FADBA, Enfermeira Plantonista da Unidade de Internação do Hospital Adventista Silvestre, Unidade Cosme Velho, Rio de Janeiro

Sallon Carneiro dos Santos, FADBA

Pós-graduando em Urgência e Emergência e UTI pela           FADBA, Enfermeiro Plantonista da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Adventista Silvestre, Unidade Itaboraí­, Rio de Janeiro

André Nobre de Oliveira, UNIRIO

M.Sc., Pós-graduando em Docência do Ensino Superior, pelo UNASP, Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Gerente de Enfermagem do Hospital Adventista Silvestre, Unidade Cosme Velho, Rio de Janeiro

Beatriz Gerbassi Costa Aguiar, UNIRIO

D.Sc., Professora Associada do Dpto de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Professora do Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro  

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Publicado

2018-05-21

Edição

Seção

Artigos originais