Protocolo gerenciado de sepse e seus respectivos resultados em um hospital privado na cidade do Rio do Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v17i2.2337Resumo
Objetivo: Consistiu em avaliar o protocolo gerenciado de sepse e seus respectivos resultados em um hospital privado na cidade do Rio de Janeiro. Método: Estudo do tipo documental, dados coletados por meio da análise de 295 protocolos em um hospital privado na cidade do Rio de Janeiro. Resultados: Dos protocolos de sepse abertos no período de um ano, 15% foram abertos como SIRS, 41% como sepse e 44% como sepse grave, 50% destes foram abertos na Emergência com diagnósticos de sepse de origem comunitária. Ao avaliar o índice de mortalidade por sepse, obteve-se um resultado de 35% de óbitos, mantendo sua taxa abaixo da taxa nacional que é de 65%, ficando dentro da média mundial de 30%-40%. Evoluíram para alta hospitalar 65% dos casos. Conclusão: O protocolo de sepse tem um alto nível de evidência e sua existência aumenta o sucesso terapêutico no que se refere ao baixo índice de óbitos por sepse comparados ao índice nacional.
Palavras-chave: sepse, infecção, controle, mortalidade.
Referências
Koenig A. Estimativas do impacto econômico da implantação de um protocolo hospitalar para detecção e tratamento precoce de sepse grave em hospitais públicos e privados do sul do Brasil. Rev Bras Ter Intensiva 2010;22(3):213-19.
Pires CC. Importância do tratamento precoce na sepse grave e choque séptico: impacto no prognóstico. Rev Med Minas Gerais 2011;21(4 Supl 6):S1-S143.
Boechat AL. Sepse: diagnóstico e tratamento. Rev Bras Clin Med São Paulo 2010;8(5):420-7.
Sogayar AM, Silva ECRG, Beer IAN, Safi JJ, Kayath M. The costs group. What are the direct costs of sepsis treatment in Brazilian ICUs? Crit Care 2005;9(Suppl2):P112.
ANS. Implantação de diretrizes e protocolos clÃnicos. V1. nov. 2012. [citado 2017 Out 21]. DisponÃvel em: http://www.ans.gov.br/images/stories/prestadores/E-EFT-01.pdf.
Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, Shankar-Hari M, Annane D, Bauer M, Bellomo R, Bernard G et al. The third international consensus definitions for sepsis and septic shock (Sepsis-3). JAMA 2016;315(8):801-810. http: doi:10.1001/jama. 2016. 0287.
Pérez AL. Clinical pathway intervention compliance and effectiveness when used in the treatment of patients with severe sepsis and septic shock at an Intensive Care Unit in Spain. Rev Latinoam Enferm 2012;20(4):635-43.
Barros AJP. Fundamento de metodologia cientifica. Ed. 3. São Paulo: Makron; 2007.
Instituto Latino Americano da Sepse. 2015. [citado 2017 out 26]. DisponÃvel em: http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/relatorio-nacional/relatorio-nacional.pdf
Rivers E, Nguyen B, Havstad S. Early Goal-Directed Therapy Collaborative Group. Early goal-directed therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. Engl J Med 2001;345(19):1368-77.
Ferrer R, Artigas A, Levy MM. Edusepsis Study Group. Improvement in process of care and outcome after a multicenter severe sepsis educational program in Spain. JAMA 2008;299(19):2294-303. http//doi: 10.1001/jama.299.19.2294.
Bittar DB, Pereira LV, Lemos RCA. Sistematização da assistência de enfermagem ao paciente crÃtico: proposta de instrumento de coleta de dados. Texto Contexto Enferm 2006;15:617-28.
Júnior JAL. Sepse Brasil: Estudo Epidemiológico da Sepse em Unidades de Terapia Intensiva Brasileiras. Rev Bras Ter Intensiva 2006;18(1):9-17.
Verena RJ, Lelivaldo ABN, Aquiles AC, Messeder OHC, Farias AMCF. Impacto clÃnico do diagnóstico de sepse à admissão em UTI de um hospital privado em Salvador, Bahia. J Bras Pneumol 2011;37(1):85-92.
Maria FCS. Revisão de literatura sobre a fisiopatologia da sepse e choque séptico. Revista UNIPLAC 2017;5(1).
Ricardo SPJ. Sepse: A importância do diagnóstico na emergência. Rev UNIPLAC 2016;4(1).
Ingrid STO. A assistência de enfermagem no diagnóstico e prevenção da sepse: revisão de literatura [Monografia]. BrasÃlia: Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de BrasÃlia, BrasÃlia, 2016. 18f.
Castro RSAP. Análise da sepse neonatal tardia em prematuros de muito baixo peso após a implantação do protocolo de sepse na unidade [Dissertação]. São Paulo: Universidade Estadual Paulista; 2017.
Farias LL, Pinheiro Junior FML, Braide ASG, Maieira CL, Araújo MVUM, Viana MCC. Perfil clÃnico e laboratorial de pacientes com sepse, sepse grave e choque séptico admitidos em uma unidade de terapia intensiva. Rev Saúde Pública 2013;6(3):50-60.