Autocuidado em hansení­ase: comportamento de usuários atendidos na rede de atenção primária í  saúde

Autores

  • Paula Soares Carvalho UFPB
  • Karen Krystine Gonçalves de Brito UFPB
  • Emanuelle Malzac Freire de Santana UFPB
  • Siméia Macêdo de Lima UFPB
  • Smalyanna Sgren da Costa Andrade UFPB
  • Matheus de Medeiros Nóbrega UFPB
  • Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares UFPB

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v18i3.2508

Resumo

Introdução: A hansení­ase é uma doença negligenciada e incapacitante de relevância para a saúde pública brasileira. O autocuidado se configura como estratégia de prevenção contra suas incapacidades fí­sicas. Objetivo: Investigar as competências dos indiví­duos com hansení­ase atendidos na atenção primária í  saúde, direcionado a ações de autocuidado através da escala Appraisal of Self-care Agency. Métodos: Pesquisa quantitativa realizada nas unidades de saúde da famí­lia em João Pessoa/PB, com 22 participantes de janeiro a março de 2017. Utilizou-se na coleta de dados um instrumento sociodemográfico e a escala Appraisal of Self-care Agency. Os dados foram analisados por técnicas de estatí­stica descritiva e inferencial através dos testes U de Mann-Whitney e Kruskal Wallis. Resultados: Perfil caracterizado por maioria de mulheres, com média de 52 anos, tipo multibacilar, grau de incapacidade não especificado, com média de 92 pontos na escala ASA. Conclusão: Observou-se em uma taxa majoritária dos entrevistados a competência para o autocuidado.

Palavras-chave: hansení­ase, atenção primária í  saúde, autocuidado, Enfermagem.

Biografia do Autor

Paula Soares Carvalho, UFPB

Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Karen Krystine Gonçalves de Brito, UFPB

Enfermeira do ambulatório de feridas da Secretaria Municipal de Saúde de Bayeux, Paraí­ba

Emanuelle Malzac Freire de Santana, UFPB

Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraí­ba, Docente do curso de Fisioterapia das Faculdades Nova Esperança, João Pessoa/PB

Siméia Macêdo de Lima, UFPB

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB

Smalyanna Sgren da Costa Andrade, UFPB

Docente do curso de Enfermagem das Faculdades Nova Esperança, João Pessoa/PB

Matheus de Medeiros Nóbrega, UFPB

Mestrando pelo programa de pós graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraí­ba

Maria Júlia Guimarães Oliveira Soares, UFPB

Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraí­ba, João Pessoa/PB  

Referências

World Health Organization. Weekly epidemiological record 2018;93(35):445-56.

Talhari C, Talhari S, Penna GO. Clinical aspects of leprosy. Clin Dermatol 2015;33(1):26-37. https://doi.org/10.1016/j.clindermatol.2014.07.002

Gaudenci EM, Nardelli GG, Almeida Neto OP, Malaquias BSS Carvalho BT, Pedrosa LAK. Qualidade de vida, sintomas depressivos e incapacidade física de pacientes com hanseníase. Hansen Int 2015;40(2):48-58.

Ministério da Saúde (BR). Tecnologia da informação a serviço do SUS. Situação epidemiológica hanseníase Brasil. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

Oliveira LR, Nascimento AR, Nascimento MMP, Pereira AP, Lemos ICS, Kerntopf MR. Limitação de atividades e participação social entre usuários de um grupo de autocuidado em hanseníase. Revista Interdisciplinar 2016;9(1):171-81.

Buna ATM, Rocha FDCG, Alves EM, Granja FBC, Sousa DJ, Silva MGP. Incapacidades físicas nos pacientes com hanseníase cadastrados em uma unidade de saúde de São Luís-MA. Revista Interdisciplinar 2016;8(1):115-22.

Brasil; Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde; Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública: manual

técnico-operacional. Brasília: Ministério da Saúde; 2016.

Lima MCV, Barbosa FR, Santos DCM, Nascimento RD, D’Azevedo SSP. Practices for self-care in Hansen’s disease: face, hands and feet. Rev Gaúcha Enferm 2018;39:e20180045. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.20180045

Hernández YN, Pacheco JAC, Larreynaga MR. La teoría déficit de autocuidado: Dorothea Elizabeth Orem. Gac Méd Espirit 2017;19(3):1-13.

Batista TVG, Vieira CSCA, Paula, MAB. A imagem corporal nas ações educativas em autocuidado para pessoas que tiveram hanseníase. Physis 2014;24(1):89-104. https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000100006

Sousa GS, Silva RLF, Xavier MB. Hanseníase e Atenção Primária à Saúde: uma avaliação de estrutura do programa. Saúde Debate 2017;41(112):230-42. https://doi.org/10.1590/0103-1104201711219

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Silva JV, Domingues EAR. Adaptação cultural e validação da escala para avaliar as capacidades de autocuidado. Arq Ciênc Saúde 2017;24(4):30-6.

Aquino CMF, Rocha EPAA, Guerra MCG, Coriolano MWL, Vasconcelos EMR, Alencar EN. Peregrinação (Via Crucis) até o diagnóstico da hanseníase. Rev Enferm UERJ 2015;23(2):185-90. https://doi.org/: 10.12957/reuerj.2015.12581

Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde. Rev Bras Promoç Saúde 2018;31(2):1-3. https://doi.org/ 10.5020/18061230.2018.7565

Albano ML, Sousa AAS, Cezário KG, Pennafort VPS, Américo CF. A consulta de enfermagem no contexto de cuidado do paciente com hanseníase. Rev Hansen Int 2016;41(1-2):25-33.

Silva JSR, Palmeira IP, Sá AMM, Nogueira LMV, Ferreira AMR. Variáveis clínicas associadas ao grau de incapacidade física na hanseníase. Rev Cuid 2019;10(1):e618. https://doi.org/10.15649/cuidarte.v10i1.618

Ericeira VVL. Hanseníase: avaliação das limitações das atividades, consciência de risco e participação social [Dissertação]. São Luís (MA): Universidade Federal do Maranhão; 2017. 94 f.

Downloads

Publicado

2019-07-16

Edição

Seção

Artigos originais