Estratificação dos pacientes usuários de álcool, encaminhados pelas unidades básicas de saúde para CAPS ad: detectando uso, abuso e dependência
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v13i2.3632Resumo
Objetivo: Estratificar os pacientes usuários de álcool, detectando uso, abuso e dependência, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para o Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS ad), e avaliar a necessidade de oferecer capacitação aos enfermeiros das UBS de Jundiaí/ SP. Métodos: Pesquisa documental, constituída por uma amostra de 60 prontuários de pacientes atendidos no CAPS-ad de Jundiaí/SP. Os dados foram coletados pela ferramenta ASSIST e submetidos í análise descritiva e discussão baseado na literatura. Resultados: Do total de 60 pacientes que foram encaminhados pelas UBS para o CAPS-ad por causa do uso de álcool, 3,33% faziam uso nocivo, 23,33% faziam uso abusivo e 73,33% eram dependentes do álcool. Conclusão: O estudo demonstrou que a maior parte dos pacientes é dependente, justificando a capacitação sugerida, que poderá diminuir os encaminhamentos de uso abusivo para o CAPS-ad e diminuir os dependentes de álcool.
Palavras-chave: álcool, saúde pública, capacitação em serviço.
Referências
Sawicki WC, Pillon SC, Dunn J, Laranjeira R. Análise dos pacientes portadores de sÃndrome de abstinência alcoólica submetidos à desintoxicação ambulatorial por enfermeiras, Acta Paul Enferm 1996;9(3):38-47.
Cruz MS, Ferreira SMR. As redes comunitárias e de saúde no atendimento aos usuários e dependentes de substâncias psicoativas: módulo 6 / coordenação do módulo Marcelo Santos Cruz. 3ª ed. BrasÃlia: Secretaria Nacional de PolÃticas Sobre Drogas; 2009.
Souza RS, Siqueira MM. O processo de enfermagem na assistência a pacientes com dependência de álcool. J Bras Psiquiatr 2005;4(3):228-33.
Vargas D, Oliveira MAF, Luis MAV. Atendimento ao alcoolista em serviços de atenção primaria à saúde: percepções e condutas do enfermeiro. Acta Paul Enferm 2009;23(1):73-79.
Dimeff LA, Bae JS, Kivlahan DR, Marlatt GA. Alcoolismo entre estudantes universitários: uma abordagem de redução de danos. São Paulo: Unesp; 2002.
Silveira DX, Moreira FG. Panorama atual de drogas e dependências. 1a ed. São Paulo: Atheneu; 2006.
Acauan L, Donato M, Domingos AM. Alcoolismo: um novo desafio para o enfermeiro. Esc Anna Nery Rev Enferm 2008;12(3):566-70.
Edwards G, Marshall EJC, Cook CCH. O tratamento do alcoolismo: um guia para profissionais da saúde. 3a ed. Porto Alegre: Artmed; 1999.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Legislação em saúde mental: 1990-2004 / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde. 5ª ed. BrasÃlia: Ministério da Saúde; 2004.
Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas; 2009.
Polit DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5a ed. Porto Alegre: Artmed; 2004.
Humeniuk R, Poznyak V. ASSIST. Teste de triagem para álcool, tabaco e substâncias: Guia para uso na atenção primária à saúde: Versão preliminar 1.1. São Paulo: OMS; 2004.
Henrique IFS, Micheli D, Lacerda RB, Lacerda LA, Formigoni. Validação da versão brasileira do teste de triagem do envolvimento com álcool e outras substâncias (ASSIST). Revista da Associação Médica Brasileira 2004;50(2):199-206.
Ronzani TM, Ribeiro MS, Amaral MB, Formigoni MLOS. Implantação de rotina de rastreamento do uso de risco de álcool e de uma intervenção breve na atenção primária à saúde: dificuldades a serem superadas. Cad Saúde Pública 2005;21(3):852-61.
Marques ACPR, Furtado EF. Intervenções breves para problemas relacionados ao álcool. Rev Bras Psiquiatr 2004;26:28-32.
Corradi-Webster CM, Minto EC, Aquino FMC, Abade F, Yosetake LL, Gorayeb R, et al. Capacitação de profissionais do Programa de Saúde da famÃlia em estratégias de diagnóstico e intervenções breves para o uso problemático de álcool. Revista Eletrônica Saúde Mental Ãlcool e Drogas 2005;1(1).
Minto EC, Corradi-Webster CM, Goyeb R, Laprega MR, Furtado EF. Intervenções breves para o uso abusivo de álcool em atenção primária. Epidemiol Serve Saúde 2007;16(3):207-20.
