A escolha do parto e a participação do enfermeiro obstetra: visão de acadêmicos de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v13i2.3678Resumo
Introdução: Os índices absurdos de cesarianas no Brasil têm sido discutidos no meio científico mundial, e muitas intervenções são recomendadas, como a formação em nível de especialização do enfermeiro obstetra, para atuação efetiva na atenção í mulher no ciclo gravídico puerperal, no enfoque da humanização do nascimento e alcance de maiores índices de parto normal-natural, durante o ciclo gravídico-puerperal, particularmente no trabalho de parto e o parto. Objetivo: Identificar entre acadêmicos de enfermagem a percepção que têm sobre o nascimento, a escolha do tipo de parto e a atuação do enfermeiro obstetra na assistência. Métodos: O projeto deste estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Consentiram em participar da pesquisa 142 graduandas do primeiro ao quarto ano de um curso de graduação em enfermagem de uma autarquia estadual. Para a obtenção dos dados foi usado um questionário com questões semiestruturadas e abertas, abordando as temáticas da escolha do tipo de parto e sobre a atuação do enfermeiro obstetra. Resultados: Os principais resultados foram: 66,9% escolheria o parto normal; durante a graduação 50% das acadêmicas tinham visto parto normal e 74,4% já tinham presenciado cesariana; 80% referiram que gostariam de ter seu trabalho de parto e o parto acompanhado por enfermeiro obstetra. Conclusão: Os resultados deste estudo revelaram que as acadêmicas de enfermagem, principalmente da terceira e quarta séries, têm mais conhecimento sobre os benefícios do parto normal e sobre as especificidades de formação e atuação do enfermeiro obstetra.
Palavras-chave: parto normal, cesárea, enfermagem obstétrica, parto humanizado, saúde da mulher.
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