Cuidados de enfermagem em pós-operatório de cardiopatia congênita cianótica em adulto
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v13i2.3680Resumo
Objetivos: Levantar produções científicas que abordem na temática as cardiopatias congênitas em pós-operatório, com ênfase nos cuidados dispensados aos pacientes. Averiguar a relevância deste tema como agente facilitador do cuidado, direcionando os mesmos, promovendo maior bem-estar na prática assistencial de enfermagem. Métodos: Foram utilizados estudos científicos completos nacionais e internacionais sobre a temática referida. Os dados foram coletados nas bases de dados: Lilacs, Scielo e Medline, pesquisados entre os anos de 1993 e 2013. Resultados: Foram selecionados 15 estudos referentes às temáticas cardiopatias congênitas, cirurgias cardíacas e cuidados de enfermagem. Observa-se uma maior produção no ano de 2010 (26,6%). Cinco estudos (33,3%) atenderam aos objetivos para "cardiopatias congênitas", e apenas quatro (26,7%) atenderam ao tema "cuidados de enfermagem no período pós-operatório para cirurgia cardíaca". Conclusão: Os estudos englobando cuidados em pós-operatório de cardiopatias congênitas, em especial nos adultos, apresentam-se escassos, com discreto crescimento atual. Alguns apontaram o desenvolvimento da população adulta com cardiopatia congênita, o que comprova a necessidade de pesquisas e investimentos nesta área, com vistas ao melhor cuidado deste universo.
Palavras-chave: cardiopatias congênitas, cirurgia cardíaca, cuidados de enfermagem.
Referências
Rosa RFM, Zen PRG, Graziadio CP, Paskilin GA. SÃndrome de deleção 22q11.2 e cardiopatias congênitas. Rev Paul Pediatr 2011;29(2):251-60.
Rivera IR, Silva MAM, Fernandes JMG, Thomaz ACP, Soriano CFR, Souza MGB. Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista Arq Bras Cardiol 2007;89(1):6-10.
Robles DC, DÃaz AP, Fonseca MA, Trejo JJC, Méndez OAP, Alárcon GV. Genetics and molecular biology of the congenital, and acquired heart disease. Arch Cardiol México 2005;75(4):467-82.
Genetic Counseling for Adults with Congenital Heart Defects - Causes of heart defects [online]. EUA; 2010. [citado 2013 Jun 20]. DisponÃvel em: URL: http://www.heart.org
Nieto CJ, Aguirre BL, Cuenca V, Villárdon BP, Bellón AG, Prieto JLD et al. CaracterÃsticas clÃnicas de los pacientes de una consulta de cardiopatias congênitas del adulto. Rev Esp Cardiol 2011;193(3):64-7.
GarcÃa NA, Fernandéz PLS, Cebada FS, Arévalo RP, Villacorta E, Ganuza TMR et al. Caracterización de las cardiopatÃas congénitas del adulto atendidas en un centro de referencia. Rev Esp Cardiol 2012;343(3):70-7.
Cernach MCSP, Mattos SS, Pinto JVC, Aiello VD. Genéticas das cardiopatias congênitas. São Paulo: Roca; 2008. p. 18-25.
Mattos SS, Croti UA, Pinto JVC, Aiello VD. Cardiologia e cirurgia cardiovascular pediátrica. São Paulo: Roca; 2008. p.26-32.
Organização Pan-Americana de Saúde. Cardiopatias Congênitas. Rio de Janeiro: OPAS; 2011.
Fernandes MAS, Mansur AJ, Canêo LF, Lourenço DD, Piccioni MA, Franchi SM, et al. Redução do perÃodo de internação e de despesas no atendimento de portadores de cardiopatias congênitas submetidos à intervenção cirúrgica cardÃaca no protocolo de via rápida. Arq Bras Cardiol 2004;83(1):18-26.
Atik E, Atik FA. Cardiopatias congênitas na idade adulta. Arq Bras Cardiol 2001;76(5):423-9.
Amaral F, Manso PH, Granzotti JA, Vicente WVA, Schmidt A. Cardiopatia congênita no adulto: perfil clÃnico ambulatorial no hospital das clÃnicas de Ribeirão Preto. Arq Bras Cardiol 2010;94(6):707-13.
Nina RVAH, Gama MEA, Santos AM, Nina VJS, Neto JAF, Mendes VGG, et al. O score de risco ajustado para cirurgias em cardiopatias congênitas (RACHS-1) pode ser aplicado em nosso meio? Arq Bras Cardiol 2007;22(4):425-31.
Townsend SN. Arritmias en adultos con cardiopatÃa congénita. Arch Cardiol Méx 2007;77(1):47-50.
Lisboa LAF, Moreira LFP, Mejia OV, Dallan LAO, Pomerantzeff PMA, et al. Evolução da cirurgia cardiovascular no Instituto do coração: análise de 71.305 operações. Arq Bras Cardiol 2012;94(2):174-81.
Gonzáles RA, Dimopoulos K, Ho YS, Oliver JM, Gatzoulis MA. VentrÃculo derecho y cardiopatÃas congénitas en el adulto. Rev Esp Cardiol 2010;63(9):1070-86.
Caneo LF, Jatene MB, Riso AA, Tanamati C, Penha J, Moreira LF et al. Avaliação do tratamento cirúrgico da cardiopatia congênitas em pacientes com idade superior a 16 anos. Soc Bras Cardiol 2012;98(5):390-7.
Brasil. Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Estabelece as diretrizes dos direitos autorais das literaturas. Lei 9610/1998 do Ministério da Saúde e Educação. BrasÃlia: Ministério da Saúde e Educação;1998.
Gutti JCS. Aspectos epidemiológicos das cardiopatias congênitas em Londrina-PR. Arq Bras Cardiol 2000;74(5):395-9.
Mello GA, Carvalho JL, Baucia JA, Filho JM. Adultos com cardiopatia congênita submetidos à primeira cirurgia: prevalência e resultados em um hospital terciário. Rev Bras Cir Cardiovasc 2012;27(4):529-34.
Lacerda AA, Silva BRB, Filho AAS, Silva EFR. Tetralogia de Fallot: aspectos clÃnicos, diagnósticos e terapêuticos. Rev Multiprofis Saúde Hosp São Marcos 2013;1(1):50-7.
Weber CK, Moraes MAP, Witkowski MC, Manica JLL, Borges MS, Machado PRM, et al. Perfil de pacientes com cardiopatia congênita submetidos a procedimentos percutâneos em um centro terciário: Análise de 1.002 casos. Rev Bras Card Invasiva 2012;20(4):408-12.
Labeaga R, Muniesa M, Urbioloa E, Bermejo FJ, Urdánoz C. Hepatitis isquémica en paciente de 81 años con transposición congénita corregida de grandes vasos. An Sist Sanit Navar 2005;28(2):261-5.
Huber J, Peres VC, Santos TJ, Beltrão LF, Baumont AC, Canedo AD, et al. Cardiopatias congênitas em um serviço de referência: evolução clÃnica e doenças associadas. Arq Bras Cardiol 2010;94(3):333-8.
Amaral F. Cardiopatias Congênitas. Rotinas Assistenciais da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro [online]. 2010. [citado 2013 Jun 18]. DisponÃvel em URL:www.ufrj.br
Atik E, Atik FA. Tétrade de Fallot: qual o real benefÃcio da correção operatória na idade adulta. Arq Bras Cardiol 2004;83(4):278-9.