Estudo de caso-controle sobre qualidade de vida em hipertensos e normotensos

Autores

  • Ana Paula Costa Velten UFES
  • Adriana Nunes Moraes UFES

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v10i1.3838

Resumo

Apesar de existir um consenso sobre a necessidade de se avaliar a qualidade de vida, seu conceito ainda é bastante debatido. Com a prevalência de doenças crônicas na população mundial, como a hipertensão arterial, surge a necessidade de se avaliar o impacto dessas doenças na qualidade de vida da população. Desse modo, o presente estudo tem por objetivo analisar a relação entre a qualidade de vida e outras variáveis sobre a hipertensão arterial. Foram entrevistados 120 usuários da Unidade de Saúde da Famí­lia do bairro Porto, São Mateus/ES. Utilizou-se para coleta de dados o WHOQOL-Bref além de algumas questões relacionadas aos dados sócio-demográficos. Observou-se que indiví­duos expostos – com escore menor que 13,99 – têm 8,06 vezes mais chances de ser hipertenso do que indiví­duos não expostos – com escore maior que esse valor; e que o aumento da idade também favorece a hipertensão. Assim, conclui-se que a hipertensão compromete além da esfera biológica, interferindo na qualidade de vida dos portadores.

Palavras-chave: qualidade de vida, doença crônica, hipertensão.

Biografia do Autor

Ana Paula Costa Velten, UFES

Acadêmica de Enfermagem do Centro Universitário Norte do Espí­rito Santo, Universidade Federal do Espí­rito Santo, São Mateus/ES

Adriana Nunes Moraes, UFES

Professora Assistente II do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Norte do Espí­rito Santo, Universidade Federal do Espí­rito Santo, São Mateus/ES

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Publicado

2020-01-02

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Seção

Artigos originais