Abordagem do enfermeiro diante de indicadores suicidas
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v10i2.3850Resumo
Resumo
Objetivo: Abordar a atuação do enfermeiro frente a indivíduos com perfil suicida, proporcionando conhecimento suficiente, oportuno e adequado dos principais indicadores suicidas. Métodos: Realizada revisão da literatura através das bases de dados: BVS, Medline e Scielo, referentes ao período de 1994 a 2010, incluídos apenas estudos que na busca associavam suicídio e enfermagem. Resultados: Foram encontradas 283 publicações, 19 estudos completos e 4 que tratavam da abordagem do enfermeiro frente indicadores suicidas. O principal fator de risco para suicídio é a depressão e seus sintomas. A atuação do enfermeiro nesses casos é voltada para a compreensão, o diálogo, o incentivo, a exteriorização dos sentimentos, encaminhamento a profissionais especializados, incentivo a realização de atividades prazerosas e nunca aliar-se ao intento suicida. Conclusões: A abordagem do enfermeiro apresenta grande relevância na prevenção do suicídio e no diagnóstico precoce dos indicadores suicidas, sendo necessárias mais pesquisas envolvendo essa temática.
Palavras-chave: suicídio, enfermagem, indicadores de saúde.
Referências
Sheneidman E. Definition of suicide. New York: John Wiley; 1985. p.20.
Casas SMB, Reyes WG. Identificación de indicadores suicidas en la población por la enfermera de atención primaria de salud. Rev Cubana Enfermer 1998;14(3):188-95.
Minayo MCS, Cavalcante FG. SuicÃdio entre pessoas idosas: revisão da literatura. Rev Saúde Pública 2010;44(4):750-7.
Avanci RC, Pedrão LJ, Júnior MLC. Perfil do adolescente que tenta suicÃdio em uma unidade de emergência. Rev Bras Enferm 2005;58(5):535-9.
Brzozowisk FS, Soares GB, Benedet J, Boing AF, Peres MA. Suicide time trends in Brazil from 1980 to 2005. Cad Saúde Pública 2010;26(7):1293-02.
Barbosa HSC, Bezerra SMMS, Lyra DM, Acioli EE, Oliveira LS. Perfil e fatores associados à morbi-mortalidade por causas externas de adolescentes atendidos em um serviço de emergência em Recife entre 2004 a 2005. Rev Enferm UFPE 2007;1(2):144-51.
OPS. Nuevos retos en el campo de la educación avanzada del personal de enfermerÃa en América Latina. Rev Panam Salud Pública 1997;2(1):51-6.
Iyer PW, Taptich BJ, Bernocchi D. Proceso de enfermerÃa. México: Interamericana 1994. p.33-42.
Petticrew M. Systematic reviews in public health: old chestnuts and new challenges. Bull World Health Organ 2009;87:163.
Waters E. Evidence for public health decision-making: towards reliable synthesis. Bull World Health Organ 2009;87(3):164.
Fernández MA, Pérez ML. Intentos suicidas y suicidios consumados. Rev Cubana Enfermer 2003;19(1):216-30.
Botega NJ, Reginato DG, Silva SV, Cais CFS, Rapeli CB, Mauro MLF, et al. Nursing personnel attitudes towards suicide: the development of a measure scale. Rev Bras Psiquiatr 2005;27(4):315-8.
Avanci RC, Furegato ARF, Scatena MCM, Pedrão LJ. Relação de ajuda enfermeiro-paciente pós-tentativa de suicÃdio. SMAD Rev Eletrônica Saúde Mental Ãlcool Drog 2009;5(1):1-15.
Travelbee J. Intervención en enfermerÃa psiquiátrica. Colômbia: Carvajal AS; 1982.
Furegato ARF. Relações interpessoais terapêuticas na enfermagem. Ribeirão Preto: Scala; 1999.
Rudio FV. Orientação não diretiva na educação, no aconselhamento e na psicoterapia. Petrópolis: Vozes; 1999.
Saz P, Dewey ME. Depression, depressive symptoms and mortality in persons aged 65 and over living in the community: a systematic review of the literature. Int J Geriatr Psychiatry 2001;16(6):622-30.