Atuação do enfermeiro durante o processo de terminalidade da vida infantil

Autores

  • Matheus Augusto da Silva Belidio Louzada UNESA
  • Chayana Machado da Silva UNESA
  • Larissa Lessa Dos Santos UNESA
  • Raiane de Carvalho Machado UNESA
  • Vanessa Vianna da Silva Barbosa UNESA
  • Antonio da Silva Ribeiro UNESA

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v19i2.3899

Resumo

Este trabalho tem como objetivo citar a atuação do enfermeiro no processo de morte e morrer na UTIP, identificar como ele lida com a finitude de um paciente e quais são as estratégias e capacitações utilizadas para a educação continuada de sua equipe frente a esse processo. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo revisão integrativa, que teve como base de dados a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram selecionados artigos completos em lí­ngua portuguesa publicados entre 2010 e 2019. Ao fim da aplicação dos critérios anteriormente descritos, emergiram 8 artigos. Na análise de dados foram estabelecidas três categorias temáticas: Estratégias criadas para lidar com os sentimentos frente í  morte; Cuidados prestados aos pacientes na UTIP e seus familiares; Atribuições dos enfermeiros. A pesquisa levou-nos a concluir que o enfermeiro é fundamental na assistência da UTIP, não só para os pacientes, mas também para os familiares. É preciso ter um olhar holí­stico para avaliar e treinar sua equipe de acordo com as necessidades e demandas, devendo compreender o processo de morte e morrer objetivando estratégias que aliviem a sobrecarga emocional.

Palavras-chave: unidade de terapia intensiva, criança, enfermeiro, enfermagem, morte.

Biografia do Autor

Matheus Augusto da Silva Belidio Louzada, UNESA

Acadêmico de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, Universidade Estácio de Sá/RJ

Chayana Machado da Silva, UNESA

Acadêmica de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem,  Universidade Estácio de Sá/RJ

Larissa Lessa Dos Santos, UNESA

Acadêmica de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem,  Universidade Estácio de Sá/RJ

Raiane de Carvalho Machado, UNESA

Acadêmica de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem,  Universidade Estácio de Sá/RJ

Vanessa Vianna da Silva Barbosa, UNESA

Acadêmica de Enfermagem, Faculdade de Enfermagem,  Universidade Estácio de Sá/RJ

Antonio da Silva Ribeiro, UNESA

Doutorando em Enfermagem e Biociências, Mestre em Enfermagem  – Prof. Graduação em Enfermagem  Universidade Estácio de Sá/RJ

Referências

Hayasida NMA. Morte e luto: competências dos profissionais. Rev Bras Ter Cogn 2014;10(2):112-21. https://doi.org/10.5935/1808-5687.20140017

Malta DC. Lista de causas de mortes evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2007;16(4):233-44. https://doi.org/10.5123/s1679-49742007000400002

Mota MS. Reações e sentimentos de profissionais da enfermagem frente à morte dos pacientes sob seus cuidados. Rev Gaúcha Enferm 2011;32(1):129-35. https://doi.org/10.1590/s1983-14472011000100017

Souza AGS, Oliveira VLM. Humanização no processo de morte/morrer sob a perspectiva do enfermeiro de UTI. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente 2012;13(18):175-89.

Nascimento LC, Oliveira FCS, Moreno MF, Silva FM. Cuidado espiritual: componente essencial da prática da enfermeira pediátrica na oncologia. Acta Paul Enferm 2010;23(3):437-40. https://doi.org/10.1590/S0103-21002010000300021

Ganong LH. Integrative reviews of nursing research. Research in Nursing & Health, New York 1987;10(11):1-11. https://doi.org/10.1002/nur.4770100103

Mendes KDS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm 2008;17(4):758-64. https://doi.org/10.1590/s0104-07072008000400018

Verri ER, Bitencourt NAS, Oliveira JAS. Profissionais de enfermagem: compreensão sobre cuidados paliativos pediátricos. Revista de Enferm UFPE 2019;13(1):126-36. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v13i01a234924p126-136-2019

D’arco C, Ferrari CMM, Carvalho LVB. Obstinação terapêutica sob o referencial bioético da vulnerabilidade na prática da enfermagem. O Mundo da Saúde 2016;40(3):382-9. https://doi.org/10.15343/0104-7809.20164003382389

Souza PSN, Conceição AOF. Processo de morrer em unidade de terapia intensiva pediátrica. Rev Bioét 2018;26(1):127-34. https://doi.org/10.1590/1983-80422018261234

Koch CL, Rosa AB, Bedin SC. Más notícias: significados atribuídos na prática assistencial neonatal/pediátrica. Revista Bioética 2017;25(3):577-84. https://doi.org/10.1590/1983-80422017253214

Marques CDC, Veronez M, Sanches MR, Higarashi IH. Significados atribuídos pela equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva pediátrica ao processo de morte e morrer. Reme: Revista Mineira de Enfermagem 2013;17(4):823-30. https://doi.org/10.5935/1415-2762.20130060

Santana JCB. Ortotanásia nas unidades de terapia intensiva: percepção dos enfermeiros. Revista Bioética 2017;25(1):158-67. https://doi.org/10.1590/1983-80422017251177

Poles K, Baliza MF, Bousso RS. Morte na UTI pediátrica: Experiência de médicos e enfermeiras. Recom: Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro 2013;761-9. https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.424

Menin GE, Pettenon MK. Terminalidade da vida infantil: percepções e sentimentos de enfermeiros. Revista Bioética 2015;23(3):608-14. https://doi.org/10.1590/1983-80422015233097

Downloads

Publicado

2020-06-09