Experiência de mulheres soropositivas no rastreamento do câncer de colo de útero e de mama

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v20i2.4705

Palavras-chave:

assistência centrada no paciente; assistência integral à saúde; Enfermagem no consultório; avaliação de processos e resultados em cuidados de saúde; ampliador HIV

Resumo

Introdução: O câncer do colo do útero é um importante problema de saúde, e diversos fatores tornam alguns grupos mais susceptíveis para sua progressão, múltiplas infecções e desaparecimento, como as mulheres que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. Objetivo: Compreender a experiência de mulheres soropositivas que vivenciaram a consulta de Enfermagem, baseada na Teoria de Enfermagem Humanística de Paterson e Zderad, no rastreamento do câncer de colo de útero e de mama. Métodos: Abordagem qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas com 15 mulheres, que fazem acompanhamento no Serviço de Assistência Especializada da Zona da Mata Mineira. A análise fenomenológica foi realizada segundo Martins e Bicudo. Resultados: Emergiram as seguintes categorias: a junção de técnica, cuidado e acolhimento são necessários a adesão na consulta de Enfermagem a mulher reagente ao vírus da imunodeficiência humana; a consulta de Enfermagem à mulher reagente ao vírus da imunodeficiência humana: um relacionar-se com o outro precedido pelo encontro ético. Conclusão: A implementação da consulta de Enfermagem à mulher soropositiva, e o fazer da Enfermagem possibilitando a criação do vínculo permeado pelo estar-com, pautado no respeito as participantes como pessoas autônomas, resultou na sensibilização da importância do seguimento nas consultas e para o autocuidado.

Biografia do Autor

Giovana Caetano de Araújo Laguardia, UFJF

Enfermeira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora

Amanda Antunes Pereira Madella, UFJF

Enfermeira, Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil

Érika Andrade e Silva, UFJF

Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil

Fábio da Costa Carbogim, UFJF

Enfermeiro, Doutor em Ciências pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Docente do Departamento de Enfermagem Aplicada da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil

Roseni Pinheiro, UERJ

Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professora do Departamento de Política, Planejamento e Administração em Saúde do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Nathália Alvarenga Martins, UFJF

Enfermeira, Mestre em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Professora Substituta do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, MG, Brasil

Alanna Fernandes Paraíso, UFJF

Enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Montes Claros, Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil

Zuleyce Maria Lessa Pacheco, UFJF

Enfermeira, Pós-Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil

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Publicado

2021-08-26

Edição

Seção

Artigos originais