Evolução do estadiamento de lesões por pressão de pacientes internados em unidade de terapia intensiva
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v21i6.4920Palavras-chave:
Lesão por Pressão, Evolução Clínica, Unidades de Terapia Intensiva, Cuidados de Enfermagem, Medição de RiscoResumo
Objetivo: Descrever a evolução do estadiamento de lesões por pressão em pacientes internados em uma unidade terapia intensiva. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, realizado em hospital universitário. Foram incluídos pacientes que desenvolveram lesões no período de outubro de 2015 a dezembro de 2016, com dados obtidos dos prontuários e protocolos preventivos de lesões por pressão. Resultados: Dos 126 participantes, prevaleceram homens, com idade economicamente ativa, média de 18,8 dias internados, hipótese diagnóstica de origem clínica, e alta para outro setor como desfecho. A maioria seguia o protocolo preventivo instituído. Observou-se risco alto e moderado para desenvolver lesões pela Escala de Braden, cujos parâmetros evidenciaram escores contribuintes para seu surgimento, destacando-se a fricção/cisalhamento, presente em toda amostra. Conclusão: As regiões calcânea e sacra foram mais acometidas, e referentes ao estágio 2. O tempo médio para o surgimento das mesmas variou em todos os estágios dependendo da região corporal. A região sacra predominou com relação à evolução em todos os estágios, no entanto do estágio 2 para o 3 levou maior tempo. Delinear a evolução do estadiamento é uma medida essencial na prevenção do surgimento e/ou agravamento de lesões por pressão na prática assistencial ao paciente crítico.
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