Manejo do enfermeiro na manutenção do potencial doador de órgãos na unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/eb.v22i6.5446

Palavras-chave:

doação de órgãos, transplantes, morte encefálica, enfermagem

Resumo

A importância da atuação do enfermeiro de forma adequada diante do paciente com morte encefálica é crucial para a viabilização e o  aumento do número de  transplantes. A assistência prestada em tempo e com rigoroso conhecimento técnico científico ao paciente determinará o sucesso ou não da doação. Este estudo pretende realizar uma revisão integrativa da literatura com busca nas bases de dados BVS, Medline, Lilacs e BDENF, no período de agosto a  dezembro de 2022. Critérios de inclusão: estudos com texto na íntegra, publicados nos idiomas português e inglês. Excluídos: textos da literatura cinzenta. Descritores utilizados: obtenção de tecidos e órgãos, morte encefálica, enfermagem. A manutenção do potencial doador é parte do  processo de doação de órgãos, essencial para viabilizar os órgãos para o transplante. O profissional de enfermagem necessita obter conhecimento sobre as alterações fisiológicas que acometem o paciente portador de morte encefálica a fim de ajustar possiveis alterações.  O cenário de doação de órgãos e transplantes ainda possui um longo caminho em sua evolução, necessitando de profissionais capacitados para atuar nas diversas partes do processo, sendo a manutenção do paciente doador uma das partes mais importantes  para que se obtenha sucesso do  transplante de forma eficiente e assim promovendo enxertos de qualidade aos receptores.

Biografia do Autor

Michele Ribeiro da Silva Guedes, SOPECC

Enfermeira, doutorando en gestão estratégica de UTI pelaSociedade Panamericana de Emergência e Cuidados Críticos (SOPECC), Mestre em terapia intensiva pelo Centro de Ensino em Saúde, Enfermeira coordenadora da Comissão Intra Hospittalar de Doação de Orgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT)  

Ana Raquel Ferreira Galindo, UFPE

Enfermeira, Residente em Saúde da Mulher pelo Hospital das Clínicas de Pernambuco-UFPE, Pós-graduada em Urgência e Emergência com UTI pelo Grupo CEFAPP, na unidade CEFAPP CARUARU, PE, Brasil

Bárbara Clarice dos Santos Marques, UPE

Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico de Vitória (CAV). Residente em Oncologia pela Universidade de Pernambuco - UPE, Recife, PE, Brasil

Bruna de Souza Buarque, UPE

Enfermeira, Doutoranda pelo Programa Associado de Pós-graduação em Enfermagem UPE/UEPB (PAPGEnf), Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (PPGEnfermagem UFPE)

Emanuelly Falcão de Sousa Leite, HCP

Enfermeira pela Universidade Vale do Ipojuca (UNIFAVIP/ WYDEN). Habilitada em PICC, cateterismo umbilical, e punção de jugular. Residente em oncologia no Hospital do cancêr de Pernambuco (HCP)

Hosana dos Santos Barbosa, IESO

Graduanda em Enfermagem, Instituto de Ensino Superior de Olinda, PE, Brasil

João Alberto Soares Bezerra, HCP

Enfermeiro especialista em Hematologia, Hemoterapia e Terapia de Suporte, Mestre em Terapia Intensiva, Enfermeiro na Hematologia do Hospital de Câncer de Pernambuco,Terapia intensiva da fundação Hemope

Márcia Maria de Lima Silva, HCP

Enfermeira estomaterapeuta da UPAE Arruda pela gestão do Hospital de Câncer de Pernambuco e Gerente de Divisão Administrativa no Ambulatório Geral do Hospital Universitário Oswaldo Cruz

Marlon Chaves Cavalcanti, DRM Pesquisa

Enfermeiro, Centro de Ensino em Saúde, Recife, PE, Brasil

Roberto Bezerra da Silva, HCP

Enfermeiro, Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), Recife, PE, Brasil

Tayanne Laiz da Silva Bandeira, HCP

Enfermeira, Residente em oncologia no Hospital do Câncer de Pernambuco, Recife, PE, Brasil

Whâniza Sulana Costa Silva, UPE

Enfermeira, Residente em oncologia pela Universidade de Pernambuco (UPE), Recife, PE, Brasil

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Publicado

2024-03-19