Utilização de lidocaína na cefaleia por nevralgia do nervo occipital
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v22i6.5571Palavras-chave:
Lidocaína, cefaleia por nevralgia do nervo occipital, aspectos terapêuticos com o uso de lidocaínaResumo
Analisar a utilização de lidocaína na cefaleia por nevralgia do nervo occipital. Na revisão integrativa da literatura, a escolha de artigos foi realizada nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Infusões intravenosas de lidocaína são consideradas para tratar enxaqueca crônica refratária. Lidocaína tópica é usada para várias dores, sendo segura e eficaz em condições como neuralgia pós-herpética. Doses precisam ser monitoradas para evitar efeitos colaterais. Lidocaína a 10% pode prolongar eficácia em bloqueios do nervo occipital maior. Adesivo de lidocaína pode não ser eficaz em cefaleia aguda ou pós-operatória. Tratamentos multimodais, incluindo infusões de lidocaína, são usados para enxaqueca, mas evidências a longo prazo são limitadas. Lidocaína tópica é eficaz na neuralgia pós-herpética, enquanto bloqueios de nervos periféricos são opções para dor intratável de cabeça ou face. Os estudos revelam a complexidade do uso da lidocaína no tratamento da dor, com abordagens variadas, incluindo formulações intravenosas, tópicas e bloqueios de nervos específicos. Cada método possui vantagens e limitações, refletindo na eficácia diversificada observada. Estes resultados destacam a necessidade contínua de pesquisas para compreender os mecanismos de ação da lidocaína e sua aplicação ideal no manejo da cefaleia por nevralgia occipital, enfatizando a importância da personalização do tratamento conforme a condição individual do paciente.
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