As representações sociais da mãe frente í morte de um filho e a assistência de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.33233/eb.v15i5.669Resumo
Este estudo teve como objetivos compreender como as mães conseguiram passar pela situação da morte de um filho e identificar como foi a assistência prestada pelo enfermeiro no atendimento a esta mãe. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética e pesquisa da Escola de Enfermagem Wenceslau Braz. É uma pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória e transversal. As participantes foram 20 mães, a amostra foi do tipo bola de neve e o método utilizado foi Discurso do Sujeito Coletivo. Como resultados sobre a mãe frente í morte de um filho, identificamos cinco ideias centrais e dessas as que mais prevaleceram foram: "Muito Difícil", e "Muito Triste". E com relação ao enfermeiro na assistência prestada a mãe também cinco ideias centrais, das quais as duas que mais prevaleceram foram: "Não" e "Sim, enfermeira". Percebeu-se que não importa o motivo e quando a morte ocorreu, a dor vai ser a mesma, pois altera a ordem cronológica da vida que é os filhos enterrarem os pais e não ao contrário.
Palavras-chave: morte, Enfermagem, pesar.Referências
Santos FS. Cuidados paliativos: discutindo a vida, a morte e o morrer. São Paulo: Atheneu; 2009.
Silva ACO, Nardi AE. Luto pela morte de um filho: utilização de um protocolo de terapia cognitivo-comportamental. Revista Psiquiátrica do Rio Grande do Sul 2010:32(2):113-6.
Alves EGR. A árvore: a difÃcil elaboração do processo de luto. O Mundo da Saúde 2012:36(1):127-32.
Either AM. Doença crônica e incapacitante ou cuidado em fim de vida para a criança e a famÃlia. In: Hockenberry MJ, Wilson D. Wong: Fundamentos de Enfermagem Pediátrica. São Paulo: Elsevier; 2011. p.589-625.
Souza TRC. Morte e Luto: Desafio para o profissional de saúde. DisponÃvel em URL: http://www.nhu.ufms.br/Bioetica/Textos/Morte%20e%20o%20Morrer/MORTE%20E%20LUTO.pdf
Bousso RS. A complexidade e a simplicidade da experiência do luto. Acta Paul Enferm 2011:24(3):7-8.
Rodrigues CRF, Zioni F. FamÃlia como foco na atenção a saúde: Perspectiva da saúde da famÃlia. In: Ohara ECC, Saito RS. Saúde da famÃlia considerações teóricas e aplicabilidade. 2 ed. São Paulo: Martinari; 2010.
Rangel APFN. Dilemas éticos na morte do filhos. O Mundo da Saúde 2012;36(1):11-26.
Frias CFC, Pacheco S. O enfermeiro diante do processo de morrer, perdas e luto. Silva RS, Amaral JB, Malaguti W. Enfermagem em cuidados paliativos: cuidando da boa morte. São Paulo: Martinari; 2013. cap. 16, p. 281-8.
Schliemann AL. Aprendendo a lidar com a morte no ofÃcio do profissional da saúde. In: Santos FS, ed. Cuidados paliativos: discutindo a vida, a morte e o morrer. São Paulo: Atheneu; 2009.
Oliveira SFD. Sistematizar é perder tempo? In: Silva MJP et al, eds. Qual o tempo do cuidado? Humanizando os cuidados de enfermagem. 2 ed. São Paulo: Loyola; 2006.
Lima AF. Doação de órgãos para transplante: conflitos éticos na percepção do profissional. O Mundo da Saúde 2012;36(1):27-33.
Paula MAB. Comunicação e tempo na Enfermagem em estomaterapia. Qual o tempo do cuidado? Humanizando os cuidados de enfermagem. 2 ed. São Paulo: Loyola; 2006.
Papalia DE, Feldman RD. Desenvolvimento Humano. 12º ed. Porto Alegre: Artmed; 2013
Basso LA, Wainer R. Luto e perdas repentinas: contribuições da terapia cognitivo-comportamental. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas 2011;7(1):35-43.