ARTIGO
ORIGINAL
Intervenção
fisioterapêutica na dor e no mapa termográfico de idosas submetidas à cirurgia
de câncer de mama
Physiotherapeutic intervention in pain and thermography map of elderly
women submitted to breast cancer surgery
Saionara dos Santos,
Ft.*, Gesilani Júlia da Silva Honório, D.Sc.*, Keyla
Mara dos Santos, Ft.* Débora Melissa Petry, Ft.*, Clarissa Medeiros da Luz,
D.Sc.*, Soraia Cristina Tonon da Luz , D.Sc.*
*Centro
de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa
Catarina (UDESC)
Recebido em 17 de
outubro de 2016; aceito em 26 de julho de 2017.
Endereço
para correspondência:
Keyla Mara dos Santos, Rua Pascoal Simone, 358 Coqueiros 88080-350
Florianópolis SC, E-mail: keylasantosfisio@gmail.com; Saionara dos Santos:
saionara1990@hotmail.com; Gesilani Júlia da Silva Honório:
gesilani@hotmail.com; Débora Melissa Petry: deboramelissapetry@gmail.com;
Clarissa Medeiros da Luz: clarissa@intercop.com.br; Soraia Cristina Tonon da
Luz: soraiaudesc@hotmail.com
Resumo
Introdução: O carcinoma mamário
se desenvolve devido à divisão desordenada de células. A principal forma de
tratamento é a cirurgia, sendo a dor um dos fatores decorrentes. Objetivos: Avaliar os efeitos da
fisioterapia na dor e mapa termográfico de idosas submetidas à cirurgia de
câncer de mama. Material e métodos:
Estudo quantitativo, quase-experimental, realizado com
10 idosas submetidas à cirurgia. A avaliação foi feita antes e após a
intervenção pelo questionário de dor McGill e a câmera termográfica
Eletrophysics PV320T para a identificação da temperatura corporal na região
torácica das pacientes. Utilizou-se para análise o teste Wilcoxon e a
correlação de Spearman, com nível de significância de 0,05. Resultados: Houve redução da dor nos
locais avaliados, com exceção da região axilar. Do questionário de dor McGill,
a parte física caracterizou maior diminuição quando comparadas a avaliação
inicial e final. No escore total, a diferença foi significante. Entre os
momentos de avaliação, houve aumento significativo da temperatura da área
operada e preservada. Houve correlação significativa entre o domínio avaliativo
e temperatura na avaliação inicial. Conclusão:
A fisioterapia diminuiu a dor e alterou o mapa termográfico das pacientes deste
estudo.
Palavras-chave: câncer de mama,
fisioterapia, termografia.
Abstract
Introduction: Breast cancer develops due to uncontrolled cell division. The main
form of treatment is surgery, and the pain of the factors arising. Objectives: To evaluate the effects of
physical therapy in pain and thermographic map of elderly undergoing breast
cancer surgery. Methods: Quantitative
study, quasi experimental conducted with 10 elderly undergoing surgery. The
evaluation was done before and after the intervention by the McGill pain
questionnaire and the thermographic camera Eletrophysics
PV320T to identify the body temperature in the thoracic region of the patient.
We used for analysis the Wilcoxon test and Spearman correlation, with a 0.05
significance level. Results: The pain
reduced in the evaluated sites, except for the axillary region. In the McGill
Pain Questionnaire, the physical part characterized greater decrease compared
to initial and final evaluation. In the total score, the difference was
significant. Among the moments of evaluation, we observed a significant
increase of the temperature of operated and preserved area. There was a
significant correlation between the evaluation field and temperature in the
initial evaluation. Conclusion: Physical therapy decreased pain and altered the
thermographic map of the patients in this study.
Key-words: breast
cancer, physical therapy, thermography.
O câncer de mama é um
tumor maligno que se desenvolve devido à divisão desordenada de um conjunto de
células [1]. Os principais fatores que predispõe às neoplasias mamárias são:
idade, vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, consumo
de álcool, excesso de peso, sedentarismo, exposição à radiação ionizante e alta
densidade do tecido mamário. É uma das principais causas de morte em mulheres
no Brasil [1].
O tratamento deste
tipo de câncer, em mulheres idosas, é analisado por uma série de conflitos que
propiciam uma incoerência na proposta terapêutica orientada a essas mulheres,
prejudicando seu prognóstico [2]. No entanto, a principal forma de tratamento
se volta à cirurgia, sendo a dor um dos fatores decorrentes deste processo,
como também da própria evolução da doença.
A dor é um sintoma
subjetivo, desagradável e multidimensional, decorrente da interação entre
fatores cognitivos, sensitivos, emocionais e culturais. A dor em mulheres com
câncer de mama ocorre em cerca de 47% dos casos e
aumenta com a progressão da doença. Dor moderada ou intensa ocorre em 30% das
pacientes, sendo presente de 60 a 90% em estágio avançado [3]. Quando ocorre o
quadro álgico, podem ocorrer alterações de força muscular, flexibilidade e
amplitude de movimento [4,5].
A fisioterapia é
importante na prevenção, promoção e restauração da funcionalidade de sistemas,
o que deve incluir assistência na fase pré e pós-operatória de pacientes com
câncer de mama, auxiliando na diminuição da dor e prevenção de futuras
complicações devido ao processo cirúrgico e pelos momentos de imobilizações
[4-6].
Como métodos de
avaliação para a dor, os questionários são bastante utilizados. O questionário
de dor de McGill é um instrumento validado que é capaz de mensurar diversos
aspectos multidimensionais da dor [4]. Já a termografia, é uma nova tecnologia
que pode ser utilizada, como método auxiliar, na detecção e em características
no processo pós-cirúrgico do câncer de mama, que possibilita captar energia
emitida sob forma de calor por determinado corpo para
mapeamento térmico. A câmera termográfica pode ser utilizada como medida
indireta do fluxo sanguíneo, identificando minuciosas alterações ou mudanças na
temperatura cutânea em qualquer doença ou lesão que afete a sua microcirculação
[7].
Sendo assim, o
objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da intervenção
fisioterapêutica na dor e mapa termográfico de idosas submetidas à cirurgia de
câncer de mama.
Este estudo é
caracterizado por uma abordagem quantitativa, do tipo quase-experimental.
A amostra foi
composta por 10 idosas submetidas a tratamento cirúrgico do tipo conservador ou
por cirurgia radical modificada, para tratamento do câncer de mama, na
Maternidade Carmela Dutra, que no momento da avaliação estivessem entre um a
quatro meses de pós-operatório.
As selecionadas
apresentaram como critérios de inclusão: primeiro procedimento cirúrgico para
tratamento do câncer de mama e unilateral; idade igual ou superior a 60 anos;
cognição preservada; residir na grande Florianópolis. Como critérios de
exclusão, destacaram-se: complicações pós-cirúrgicas (infecções, hemorragias);
reconstrução imediata de mama; doenças neurológicas ou ortopédicas que pudessem
interferir na intervenção proposta; outras formas de atividade física regular no
momento da coleta de dados.
Este estudo foi
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Maternidade
Carmela Dutra, por ser parte de estudo maior intitulado “Efeitos da intervenção
fisioterapêutica em idosas submetidas a tratamento cirúrgico para câncer de
mama” (parecer 598.927-0). A pesquisa respeitou os princípios fundamentais que
regem o Código de Ética e os aspectos éticos da pesquisa em seres humanos,
contidos na Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
As participantes
foram informadas sobre os procedimentos da pesquisa, sendo neste momento
explicadas todas as suas fases, assim como seus benefícios. Aquelas que
aceitaram participar da pesquisa foram solicitadas a assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
O contato com as
pacientes foi realizado preferencialmente no momento da internação cirúrgica e
caso já tivesse recebido alta, foi feito contato através de telefonema. No dia da avaliação foi realizada anamnese,
contendo dados referentes à identificação, histórico pessoal de câncer e
histórico da cirurgia. Também foi realizada a avaliação da dor através do
questionário de dor McGill, sendo aplicado de maneira individual. São registrados, nesse questionário, a localização da dor, a
sua intensidade e o seu comportamento através de quatro dimensões: sensitiva,
afetiva, avaliativa e miscelânea. Além disso, apresenta, em seu escopo, uma
avaliação da distribuição espacial e da intensidade da dor [8,9].
Para este estudo foi
utilizada a segunda parte do questionário, que procura relatar as qualidades
específicas das dores, prevendo espaço para a queixa espontânea, formado por um
conjunto de 78 palavras que descrevem diversas qualidades das experiências
dolorosas. Os subgrupos de palavras de 1 a 10 representam respostas sensitivas
à experiência dolorosa (como calor, torção, entre outras condições), os
subgrupos de 11 a 15 estão relacionados ao caráter afetivo (medo, punição,
respostas neurovegetativas, e outras alterações associadas), o subgrupo 16 é avaliativo
(avaliação da experiência global) e os de 17 a 20 são associados à condição
miscelânea, ou seja, vários aspectos em conjunto [9]. O escore de dor é obtido
através do somatório dos valores dos descritores escolhidos, sendo o valor
máximo possível 78, sendo possível ser obtido no total ou para cada grupo
(domínio) [9].
Também na avaliação,
foi feita a gravação com a câmera termográfica Eletrophysics PV320T, que
permite a aquisição da temperatura emitida pela paciente. Para análise dos
dados foi utilizado o software de
suporte Velocity 2.3. Para a aquisição das imagens termográficas a câmera foi
posicionada a cerca de 1 metro de distância da área mamária, numa sala com uma
temperatura entre 18ºC e 23ºC, onde possíveis fontes de alterações de temperatura
foram eliminadas. A paciente era orientada a permanecer em posição ortostática,
em frente à câmera durante este procedimento, além de não realizar atividade
física pelo menos 1 hora antes da avaliação, não ingerir chá, café, bebidas
alcoólicas e/ou medicamentos vasodilatadores, não fumar e não utilizar produtos
sobre a pele. Antes de a imagem ser captada, a paciente ficou por cerca de 20
min em repouso até que houvesse equilíbrio térmico, propondo que a mesma
retirasse suas roupas antes do procedimento.
Após a avaliação
inicial, foi realizada a aplicação do protocolo de cinesioterapia, adaptado de
Petito e Gutiérrez [10], Bergmann et al. [5] e
Pereira, Vieira e Alcântara [11]. A intervenção ocorreu 2
vezes por semana, com duração de 1 hora, sendo feitos 15 atendimentos ao todo.
Os exercícios foram
embasados em protocolo pré-estabelecido, porém se a paciente não conseguisse
seguir com as atividades, era feita intervenção de acordo com sua condição,
sendo preenchida ficha de acompanhamento para registros de progressão e
necessidade de modificações/manutenção dos exercícios. Após 15 atendimentos, as
mulheres foram reavaliadas de acordo com a avaliação inicial.
Para a caracterização
das variáveis, foi utilizada estatística descritiva, por valores de média,
desvio padrão e frequência simples. Já para a caracterização dos valores dos
escores de dor foi utilizada mediana. Na comparação dos valores de temperatura,
assim como da característica de dor, antes e após intervenção, assim como entre
regiões (preservada e comprometida) foi utilizada estatística inferencial,
através do teste de Wilcoxon. Para a relação entre as variáveis dor e
temperatura, foi utilizado o teste de correlação de Spearman, ambos com nível
de significância de 0,05. É importante relatar que para esta análise foram
considerados os momentos de avaliação.
As participantes do
estudo (10) apresentaram média de idade de 66,40 (± 5,30) anos, variando de 60
a 78 anos.
Em relação à
cirurgia, 6 participantes realizaram Mastectomia
Radical Modificada e 4 Quadrantectomia, das quais 5 pacientes sofreram a
intervenção cirúrgica à esquerda e 5 à direita. Uma paciente não fez
intervenção axilar, e das demais 6 realizaram
linfadenectomia e 3 realizaram apenas biópsia de linfonodo sentinela. A média
de tempo de pós-operatório ao iniciar a coleta de dados foi de 2,2 (± 1,13)
meses.
A figura 1 apresenta
as regiões de dor mais relatadas nos dois momentos de avaliação das
participantes em estudo.
Figura
1 - Gráfico com a frequência do local de dor, ao
início e ao final dos atendimentos.
Observando o gráfico
anterior, nota-se que houve uma redução do quadro álgico entre avaliação e
reavaliação. Na avaliação, destaca-se como local de maior frequência a região
cicatricial (7), seguida da região axilar (3). Somente uma participante não
apresentava dor na avaliação. Na reavaliação, observa-se que houve redução da
dor em todos os locais relatados, exceto na região axilar. O número de mulheres
sem dor na reavaliação passou a ser de 7.
A figura 2 representa
a mediana da pontuação de cada domínio relacionado ao escore
de dor, assim como resultado total destes domínios, observados na avaliação e
reavaliação das participantes.
Figura
2 - Gráfico com a mediana em relação aos escores
de dor, de cada domínio avaliado nas participantes, ao início e ao final dos
atendimentos.
Em análise do gráfico
exposto anteriormente, observa-se que houve diminuição significativa dos
escores de todos os domínios avaliados, físico (p = 0,005), afetivo (p =
0,008), avaliativo (0,036) e miscelânea (0,005). O domínio sensitivo, que se
refere a propriedades mecânicas, térmicas, espaciais da dor, foi o que
apresentou maior redução, passando de um valor de 11 para 2,
na reavaliação. No quesito do resultado total do escore, a diferença foi
significante (p = 0,002), quando comparados os dois momentos da avaliação, no
início a mediana apresentada era de 13, já no final da intervenção
fisioterapêutica era de 3.
A tabela I informa o
valor da temperatura da área operada (cirurgiada) e contralateral à cirurgia
(preservada), no início e no final da intervenção. Também demonstra a
comparação entre regiões avaliadas e entre momentos da avaliação.
Tabela
I - Valores de temperatura (oC)
da região torácica preservada e cirurgiada, nos dois momentos de avaliação,
assim como valores comparativos entre regiões e entre momentos de avaliação.
*p ≤ 0,05 –
Teste de Wilcoxon; AV = avaliação; REAV = reavaliação; PXC = comparação região
preservada e cirurgiada.
Os dados da tabela I, evidenciados anteriormente, demonstram que houve um aumento da temperatura das regiões avaliadas, tanto da região preservada como cirurgiada, da avaliação para a reavaliação, com aumento estatisticamente significativo. Não houve diferença significativa na comparação entre regiões, tanto na avaliação, quanto reavaliação.
*p ≤ 0,05 –
Correlação de Spearman; AV = avaliação; REAV = reavaliação; p = nível de
significância; r = Coeficiente de correlação.
Observando os dados
demonstrados, percebe-se que não houve correlação significativa entre
temperatura e escore de dor, tanto na avaliação quanto na reavaliação. Houve
correlação significativa entre o domínio avaliativo e temperatura na avaliação
inicial.
Verificou-se, no
presente estudo, que houve uma diminuição importante na queixa álgica das
pacientes da avaliação para a reavaliação, podendo ser justificada pela prática
de exercícios fisioterapêuticos [5]. As principais queixas de dores no início
eram na região cicatricial e axilar, mantendo-se esta última ao final do
tratamento. Estudo realizado por Fourie [12] analisou 16 mulheres, oito
desenvolveram dor na região cervical e 11 relataram dor no hemitórax
homolateral à cirurgia e braço. Para Devoogdt et al. [13], a dor em membro superior foi verificada em 96% das
mulheres submetidas à cirurgia em três meses após a operação, ocorrendo redução
do percentual para 17% em anos de seguimento.
Em relação aos
escores de dor de cada domínio avaliado nas participantes idosas ao início e ao
final dos atendimentos, assim como comparação entres domínios, observou-se que
o domínio sensitivo foi o que apresentou maior escore na avaliação, obtendo a
maior redução na reavaliação, contrapondo com Pereira e Lippi [6], que
discorreram sobre avaliação da dor em mulheres com câncer de mama metastático,
constatando que a dor sensorial foi mais prevalente na idade de 35 a 50 anos, a
dor emocional na faixa etária de 65 a 80 anos, e a dor avaliativa, entre 50 e
65 anos. Já no estudo de Rett et al. [4] foi caracterizada
uma redução significativa do escore de dor no 10º atendimento fisioterapêutico,
sendo o escore sensorial o maior na avaliação, o que vai de encontro ao estudo
presente.
Com relação ao mapa
térmico, houve aumento da temperatura da região preservada e cirurgiada na
reavaliação. O aumento da temperatura da área comprometida é esperado devido ao
processo inflamatório instalado que pode ser percebido neste momento. A
disfunção do tecido devido ao quadro cirúrgico resulta em redistribuição circulatória
de calor e é diretamente influenciada pela atividade vasomotora, podendo,
assim, evidenciar o aquecimento corporal na região comprometida [14]. Porém,
não foram encontrados, na literatura, reais motivos que levaram as mulheres do
estudo a apresentarem elevação da temperatura na área não lesionada, já que
também houve aumento significativo da temperatura neste local na reavaliação.
Poderia ser decorrente do processo de restabelecimento metabólico, o que gera
redistribuição sanguínea, interferindo também na região contralateral.
Não houve correlação
significativa entre temperatura e escore de dor, tanto na avaliação inicial
quanto na final. A única correlação significativa foi entre o domínio
avaliativo e temperatura na avaliação inicial. Não foram encontradas evidências
científicas que pudessem corroborar os resultados apresentados. Entretanto,
nota-se que a dor física foi a mais relevante, podendo ser comprovado tal fato
no estudo de Rett et al. [4] no qual mencionou-se que o
escore sensorial foi o maior na avaliação e que houve a diminuição do escore de
dor no 10º atendimento fisioterapêutico. Além disso, destaca-se, no presente
estudo, aumento da temperatura corpórea dessas mulheres, esperando-se uma
relação com a dor física, porém isso não ocorreu na pesquisa.
Pode-se dizer que o
presente estudo apresenta limitações devido a não possibilidade de um grupo
controle para analisar os resultados obtidos, assim como por caracterizar-se
por uma amostra pequena, restringindo os resultados apenas para a população em
questão. Outra questão que pode ter interferido nos resultados é o fator idade
e a realização do preenchimento do questionário. Por mais que tivessem estado
cognitivo preservado, alguns termos podem ter sido dubiamente interpretados.
A intervenção
fisioterapêutica proposta para as idosas deste estudo levou a uma redução
expressiva da dor e a um aumento da temperatura das regiões avaliadas, tanto da
região preservada como na comprometida em 15 dias de atendimento fisioterapêutico.
As regiões de maiores queixas álgicas antes do início dos atendimentos eram
principalmente a região cicatricial e axilar. Após as sessões, houve diminuição
da dor em todos os locais, com exceção da área axilar. Não houve correlação
significativa entre temperatura e escore de dor. Sugerem-se novos estudos sobre
o tema, com uma amostra maior e com grupo controle, assim como diferentes
abordagens terapêuticas.