ARTIGO
ORIGINAL
Fisioterapia
dermatofuncional para glúteos com fibroedema
gelóide: a importância da fonoforese
Dermatofunctional physiotherapy for buttocks with cellulite: the importance of phonophoresis
Herdeny Di Carly de Almeida
Rocha*, Glaudiane Silva Paiva**, Caroline Almeida Breidenbach**, Leandro Medeiros de Lima**, Thaynara Campos de Sousa**, Renata Bessa Pontes, D.Sc.***
*Fisioterapeuta
graduada no Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza/CE, **Discente do curso de
Fisioterapia no Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza/CE, ***Docente do curso de
Fisioterapia no Centro Universitário Christus (Unichristus), Fortaleza/CE
Recebido 5 de abril de 2018; aceito 15 de novembro de 2018
Endereço
para correspondência:
Renata Bessa Pontes, Rua Vereador Paulo Mamede, 130 Fortaleza Ceará, E-mail:
renatabessa@ufc.br; Herdeny Di Carly de Almeida
Rocha: herdeny@hotmail.com; Glaudiane Silva Paiva:
dianefisio21@gmail.com; Caroline Almeida Breidenbach:
carolineab@hotmail.com;Leandro
Medeiros de Lima: leandroml@hotmail.com: Thaynara
Campos de Sousa: thaynaracs@hotmail.com
Resumo
Introdução: Dentre os recursos
da Fisioterapia Dermatofuncional para o tratamento do
fibroedema gelóide (FEG) pode-se
utilizar a endermologia e o ultrassom. Objetivo: Demonstrar a importância do
uso da fonoforese como recurso fisioterápico dermatofuncional para tratamento do FEG. Métodos: Foi realizada uma pesquisa
quantitativa e intervencionista em 16 mulheres, sendo do lado esquerdo
utilizado fonoforese (com princípios ativos) e endermologia e do lado direito ultrassom com gel comum e endermologia por dez atendimentos no período de julho a
dezembro de 2017. Resultados: Quanto
ao período de surgimento do FEG 25% das pacientes relataram que surgiu devido
ao ganho de peso; quanto à utilização de métodos contraceptivos 81,25% faziam
uso; quanto aos hábitos alimentícios 56,25% possuíam uma alimentação gordurosa
diária; quanto à prática de atividade 81,25% eram sedentárias e com relação à
forma clínica do FEG 50% apresentavam a forma flácida. Para o aspecto da pele
observou-se a positividade dos resultados maior do lado
esquerdo do que do direito. Conclusão:
Foi demonstrada uma melhora da aparência geral da pele com redução das
irregularidades bem como uma melhora do contorno da região glútea de todas as
pacientes que concluíram o tratamento com maiores respostas do lado esquerdo no
qual foi realizado a fonoforese.
Palavras-chave: fisioterapia, fonoforese, ultrassom.
Abstract
Introduction: Among the resources of dermatofunctional
physiotherapy for the treatment of cellulite, is possible to use endermology and ultrasound. Objective: To demonstrate the importance of phonophoresis
as a dermatological and physical therapy resource for the treatment of
cellulite. Methods: A quantitative
and interventional study was carried out in 16 women. The left side used phonophoresis (with active principles) and endermology, and the ultrasound on the right side with
common gel and endermology for ten consultations from
July to December 2017. Results:
Regarding the period of onset of cellulite 25% of the patients reported that it
appeared due to weight gain; 81.25% used contraceptive methods; 56.25% had a
daily fat diet; 81.25% were sedentary and in relation to the clinical form of
the cellulite 50% presented the flaccid form. We observed better results on the
left side than on the right. Conclusion:
The general appearance of the skin improved with reduction of irregularities as
well as the contour of the gluteal region of all the patients that concluded
the treatment with better results of the left side in which the phonophoresis was applied.
Key-words:
physiotherapy, phonophoresis, ultrasound.
O fibroedema
gelóide (FEG) tem sua etiologia de forma multicausal,
onde há um espessamento do tipo não inflamatório das camadas subepidérmicas com
manifestação em forma de nódulos ou placas de diferentes localização e
extensão. O FEG pode alterar as camadas dérmica e subcutânea, com modificações
vasculares e lipodistróficas. [1]
Os mesmo autores
afirmam que os aspectos clínicos e fisiopatológicos do FEG podem ser
classificados em quatro estágios, dos quais incluem: grau I (Brando): visível
através da compressão do tecido entre os dedos ou da contração muscular
voluntária; grau II (Moderado): as depressões são visualizadas sem a compressão
dos tecidos; grau III (Grave): o acometimento do tecido pode ser notado em
qualquer posição que o individuo estiver e grau IV: mesmas particularidades do
grau III, porém com nódulos mais palpáveis, visíveis e com presença de dor,
aderência nos níveis profundos e aparecimento de uma área ondulada na
superfície da pele.
Para avaliação dessa
patologia é necessário fazer uma anamnese e um exame físico que incluem a
inspeção e a palpação. É possível verificar os sinais do FEG através de testes
simples e seguros, tais como teste de casca de laranja e de apreensão. Em casos
mais agravados, a realização dos testes é desnecessária visto que estes sinais
já são notados apenas pela inspeção. [1,2]
Dentre os recursos da
Fisioterapia Dermatofuncional para o tratamento do
FEG pode-se utilizar a endermologia e ultrassom (US).
[3]
A endermologia
é uma técnica de tratamento que engloba equipamentos específicos baseados na
sucção e mobilização tecidual efetuada por rolos motorizados, encontrados no
cabeçote, que produz uma mobilização profunda da pele e da tela subcutânea. [1]
O
US possui
os seguintes efeitos fisiológicos: neovascularização, melhora da circulação e
do edema, aumento da extensibilidade das fibras colágenas, aumento
permeabilidade das membranas biológicas e ação tixotrópica
sobre os nódulos do FEG. [1,2,4]
A fonoforese
consiste na movimentação de drogas para dentro dos tecidos, através da pele,
sob a influência do US. No tratamento do FEG, os princípios ativos, que são
substâncias químicas ou biológicas que têm ação eficaz comprovada sobre as
células teciduais, podem atuar na microcirculação, no tecido conjuntivo e
ativando a permeabilidade da pele [1,5,6].
O aspecto não
estético do FEG pode ser tão intenso que é capaz de desenvolver problemas
emocionais, porém este não deve ser o único fator levado em consideração. Em
graus de desenvolvimento mais avançados, esta afecção pode desenvolver uma
série de comprometimentos, levando até às disfunções nos membros inferiores.
Esta pesquisa teve-se
por escopo verificar o resultado de cada tratamento para a obtenção da resposta
aos seguintes questionamentos: O uso da endermologia
e do ultrassom promovem uma melhora do aspecto inestético do FEG? O uso do
princípio ativo, através da fonoforese, adjunta com a
endermologia são mais eficazes para o tratamento do
FEG?
Assim, os objetivos
foram demonstrar a importância do uso da fonoforese
como recurso fisioterápico dermatofuncional para
tratamento do FEG, identificar as formas clínicas do FEG grau II na região
glútea em mulheres, comparar o uso dos recursos fisioterápicos ultrassom e endermologia em mulheres que apresentem FEG grau II na
região glútea e comparar o aspecto da pele antes e após o tratamento.
Estudo de caráter
intervencionista com estratégia de análise quantitativa dos resultados
apresentados. Foi realizado no período de julho a dezembro de 2017, seguindo os
Princípios Éticos de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Resolução 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde. Respeitou os princípios fundamentais de autonomia,
beneficência, não maleficência, justiça e equidade. Assim como da resolução do Coffito 10/78 (Código de Ética de Fisioterapia). A coleta
de dados ocorreu conforme aprovação do estudo pelo comitê de ética em pesquisa
no. 1.360.305.
A população desse
estudo foi de mulheres que apresentaram as formas clínicas do FEG graus II e
III na região glútea. Uma amostra representativa, não probabilística e por
conveniência foi constituída por 16 mulheres que correspondiam às
características acima citadas. Foram excluídas as pacientes que não
apresentaram FEG ou que apresentaram graus diferentes de II e/ou III.
Após o esclarecimento
da pesquisa, foi solicitada a assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecido. A coleta de dados foi realizada através de uma ficha de avaliação
fisioterápica, que foi elaborada especificamente para esta pesquisa,
desenvolvida e aplicada pelas próprias pesquisadoras. Ao finalizar o tratamento
com os recursos fisioterapêuticos as pacientes foram reavaliadas para
identificar as diferenças nas apresentações clínicas do FEG.
Do lado esquerdo do
glúteo de cada paciente foi realizado fonoforese e endermologia. Sendo utilizado um gel condutor de ondas
ultrassônicas contendo Cafeína, Centella Asiática, Equisetum, Castanha da Índia, Algas Marinhas e Ginkgo Biloba. Em seguida
aplicado o US no modo contínuo, de 3MHz de frequência,
com 1,0 w/cm2 de intensidade, por 10 min e depois a endermologia
no modo contínuo, com pressão de – 250 mmHg por 10 min. Do lado direito do
glúteo foi aplicado o US (com gel condutor comum) e endermologia
nos mesmos parâmetros supracitados.
Os dados obtidos
foram tabulados no software Excel 2010 e então foi realizada uma análise
estatística descritiva com a utilização do programa Prism
3.0, através de distribuição percentual dos itens apresentados na avaliação em
relação à população utilizada na pesquisa. Os resultados foram apresentados em
forma de gráficos e tabelas.
A partir das
avaliações realizadas nas pacientes com FEG graus II e III, a faixa etária das
voluntárias variou de 19 a 30 anos com média de 22,75 ± 2,03 anos, altura de
1,61 ± 0,5 m e peso corporal de 59,68 ± 1,5 kg.
Ao traçar o perfil da
amostra antes e depois do atendimento verificou-se que a variação do peso das
pacientes no início do tratamento (Pi)
e ao fim do tratamento (Pf) foi de 4,5 kg e a
variação do IMC do início (Vi) para o final (Vf) foi
de 1,74 (Tabela I). As demais pacientes apresentaram IMC entre 18,5 e 24,9
kg/m2 o que demonstram está dentro dos parâmetros de normalidade de IMC segundo
a Organização Mundial de Saúde. Não foi possível calcular a variação de peso e
do IMC nas duas pacientes que se ausentaram do tratamento, pois não completarem
os dez atendimentos. Esses dados são importantes para a comprovação das
técnicas fisioterápicas utilizadas, pois as pacientes não sofreram alterações
significativas de peso, nem para mais e nem para menos que pudessem ser viés na
pesquisa.
Tabela
I - Perfil da amostra das pacientes avaliadas
com fibroedema gelóide.
∆
= variação.
Diversos fatores
podem desencadear o processo de formação do FEG como foi referido no decorrer
dessa pesquisa. Contudo, foi possível observar que quatro dos diversos fatores
prevaleceram como determinante do surgimento do FEG. Quando questionadas ao
período de surgimento do FEG a maioria 43,75% mencionaram o uso de
anticoncepcional (ACO) como o desencadeador do FEG (Figura 1).
Figura
1 - Período de surgimento do fibroedemagelóide
das pacientes avaliadas.
Conforme afirmam Guirro e Guirro [1], a mulher
tende a desenvolver FEG nas áreas de preferência do estrógeno, que são dentre
elas os glúteos e as coxas. Este hormônio parece está envolvido com o
surgimento do FEG, como também apontam Kede e Sabatovich [3], devido a sua origem está bastante associado
ao uso de contraceptivos, ao período gestacional bem como à puberdade.
Quanto à utilização
de métodos contraceptivos 81,25% faziam uso de ACO. O tempo médio do período de
utilização do ACO foi de 2 anos e 8 meses (Figura 2).
Figura
2 - Uso de anticoncepcional oral pelas pacientes
avaliadas.
O anticoncepcional
possui em sua constituição hormônios femininos que de acordo com Fernandes [7]
resulta em alteração nos adipócitos. Um dos hormônios encontrados nos
anticoncepcionais é o estrógeno que, como supracitado, é um dos hormônios
responsáveis pelo desenvolvimento do FEG. Zimmermann [8] afirma que este
hormônio predispõe as mulheres a reterem fluidos bem como a acumular gordura,
onde este acúmulo ocorre sempre que as taxas hormonais se elevam, servindo como
uma reserva para posterior uso como, por exemplo, na gravidez e amamentação.
A distribuição da
adiposidade localizada das pacientes encontrou-se sem diferenças significativas
entre o acúmulo de gordura da região abdominal, das áreas dos flancos e dos
culotes (Figura 3).
Figura
3 – Distribuição de adiposidade localizada das
pacientes avaliadas.
Tais dados ratificam
as palavras de Zimmermann [8] ao afirmar a tendência de acúmulo de gordura nas
áreas ginecóides, que também, são áreas preferenciais
para o desenvolvimento do FEG, para posteriormente se estender para o restante
do corpo.
Das pacientes
avaliadas 6,25% era tabagista, fazendo uso de 20 cigarros por dia no decorrer
de 10 anos. Kede e Sabatovich
[3] relatam que o fumo é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento do
FEG por reduzir o fluxo da microcirculação.
Quanto aos hábitos
alimentícios, 56,25% das pacientes possuem uma alimentação gordurosa diária
afirmando não fazer uso de alimentos saudáveis. Contudo, todas as pacientes
estavam isentas de dietas alimentares pré-determinadas (Figura 4).
Figura
4 – Hábito alimentar gorduroso entre as
pacientes avaliadas.
Ribeiro et al. [9] reconhecem que uma alimentação
desequilibrada com elevado teor de gordura e carboidratos aumenta o
armazenamento de gordura o que irá favorecer o aparecimento do FEG.
Quando questionadas
quanto à prática de atividade física foi possível observar que a grande maioria
das pacientes eram sedentárias. Das três voluntárias
que realizavam exercícios físicos, duas eram bailarinas e uma fazia musculação
numa frequência de cinco dias semanais (Figura 5). Esses dados não foram
considerados viés para a pesquisa pois essas pacientes
não mudaram suas rotinas ao iniciarem as condutas dermatofuncionais.
Figura
5 – Prática de exercícios físicos das pacientes
avaliadas.
Kede e Sabatovich [3] consideram que o sedentarismo resulta em
flacidez muscular o que compromete o retorno venoso, favorecendo a formação de
edemas. Conforme orienta Zimmermann [8] qualquer fator que favoreça a retenção
de líquidos tende a agravar o FEG. Campos [10] afirma que a inatividade física
resulta em elevação da gordura pelo fato de não haver consumo energético
celular.
Dietas alimentares ou
exercícios físicos podem ter influências na avaliação da evolução do FEG.
Contudo em um estudo realizado por Borges [2], onde foram analisados os dados
antropométricos e a redução do FEG, foi conclusivo que não houve correlações
entre as variáveis estudadas, em virtude da não relação entre a redução do peso
com a melhora do FEG.
Quanto à forma
clínica do FEG, podendo esta se caracterizar, conforme aponta Guirro e Guirro [1], em dura,
flácida, edematosa ou mista, foi possível observar que 50% apresentavam a forma
flácida do FEG (Figura 6).
Figura
6 – Forma clínica do fibroedema
gelóide das pacientes avaliadas.
Tal valor confirma o
relato da obra de Guirro e Guirro
[1] ao afirmarem que a forma flácida do FEG é a mais importante tanto em número
quanto em manifestações e se apresenta em pessoas sedentárias, como é o caso da
maioria das participantes da pesquisa. Em um estudo realizado por Weimann [11] com o número de dez pacientes, foi possível
observar que 90% das participantes da pesquisa apresentaram FEG na forma
flácida, decrescendo para 10% o valor das que possuíam a forma dura do FEG. Na
avaliação com seis pacientes realizada por Cavalcante [12], a respeito da forma
clínica do FEG, observou-se que cinco possuíam FEG flácido e uma apresentava a
forma mista.
Buscou-se demonstrar
a importância do uso da fonoforese como recurso
fisioterápico dermatofuncional para tratamento do
FEG. Na figura 7, foi selecionada uma das pacientes para demonstrar a
positividade dos resultados quanto às diferenças para o aspecto da pele do lado
esquerdo para o direito, fato encontrado em todas as 14 pacientes que
concluíram os dez atendimentos.
Figura
7 – Uma das pacientes antes e após os
atendimentos com endermologia e fonoforese
para fibroedema gelóide.
A fonoforese,
definida por Low e Reed [6] é uma movimentação de
princípios ativos para dentro dos tecidos, através da pele, sob a influência do US, também é um meio de tratamento para o FEG bastante
utilizado. Os princípios ativos podem atuar na microcirculação, no tecido
conjuntivo e ativando a permeabilidade da pele [1,5]. Tais efeitos também podem
ser comprovados conforme pesquisa realizada por Corrêa [13], onde aplicou o US associado à fonoforese e o
tratamento do FEG se mostrou eficaz.
Para o tratamento do
FEG também se pode fazer uso da endermologia que é
uma técnica baseada na sucção e mobilização tecidual efetuada por rolos
motorizados, encontrados no cabeçote, que produz uma mobilização profunda da
pele e tela subcutânea, incrementando dessa forma a circulação sanguínea
superficial [1]. Como efeitos Guirro e Guirro [1] apontam que se obtêm um desfibrosamento
profundo e progressivo dos tecidos bem como um aplanamento da epiderme devido à
regeneração tônica proporcionada pela ação dos fibroblastos, suavizando o
aspecto acolchoado da pele.
Dalsasso [14] realizou uma
pesquisa com dez pacientes subdivididas em dois grupos, cada um contendo cinco
pacientes. Em um grupo foi utilizado a endermologia e
no outro o US. Ambos os grupos receberam dez atendimentos, três vezes por
semana. Ao fim do tratamento foi possível concluir que houve uma melhora visual
do aspecto do FEG, porém não houve diferença estatisticamente significativa
entre as duas técnicas utilizadas. O resultado obtido por Togni
[15], também, com o uso associado da fonoforese e endermologia foi positivo, havendo uma melhoria no quadro
do FEG com redução dos graus do FEG. Por isso, nessa pesquisa optou-se pela
associação das duas técnicas.
Assim o uso da fonoforese associada à endermologia
como recurso para o tratamento do FEG está relacionado aos seus efeitos
fisiológicos que incluem a neovascularização, melhora da circulação, do edema,
aumenta da extensibilidade das fibras colágenas e da permeabilidade das membranas
biológicas, sendo este o principal fator para a penetração de fármacos no
tecido, possuindo também ação tixotrópica sobre os
nódulos de FEG. [16-19]
Os resultados obtidos
com o tratamento foram positivos para as pacientes, havendo uma redução na
quantidade e aparência do FEG, bem como uma melhoria do aspecto acolchoado e do
contorno da região glútea. O lado direito do glúteo, utilizado como grupo
controle obteve resultados, porém não tão positivos quanto
do lado esquerdo. Assim, foi possível observar que em todas as pacientes a pele
adquiriu um aspecto mais uniforme, concluindo que US e endermologia
são técnicas fisioterápicas dermatofuncionais para
tratamento do FEG, sendo a fonoforese uma importante
escolha de conduta dermatofuncional para uma melhora
da aparência geral da pele com redução das irregularidades ocasionadas pelo
FEG.