ARTIGO
ORIGINAL
Avaliação
da postura de idosos que praticam exercícios físicos regulares
Evaluation of the posture of elderly practicing regular physical
exercises
Lays Fernanda Sousa
Santos*, Thiago Alves Munguba**
*Estudante
de Bacharelado em Fisioterapia, **Professor Especialista do Curso de
Fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos
Endereço
para correspondência:
Thiago Alves Munguba, Faculdades Integradas de Patos,
Rua Horácio Nóbrega, S/N, 58700-000 Patos PB, E-mail: thiago2903@hotmail.com
Resumo
Pessoas que mantém um
bom ritmo em relação a pratica de atividades físicas parecem ter uma
expectativa de vida bem maior quando comparados a indivíduos inativos. O
presente estudo teve como objetivo avaliar a postura de idosos praticantes de
exercícios físicos regulares. Trata-se de uma pesquisa do tipo aplicada,
exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa e do tipo analítica
transversal através de um questionário biodemográfico
elaborado pelo pesquisador. Nos resultados foi utilizado o programa estatístico
SPSS para análise descritiva da distribuição do gênero, pressão arterial,
estado civil, ocupação, moradia, renda, escolaridade, dor, local da dor,
impossibilidade de cumprir com afazeres domésticos e avaliação postural das
vistas anterior, lateral e posterior. Observou-se que em relação à postura
57,9% dos entrevistados não sentem dor na coluna, sendo que 63,2% relataram não
ter impossibilidades de concluírem afazeres domésticos, 80% apresentaram cabeça
alinhada, 40% possuíam ombros nivelados, 50% têm a pelve em posição normal e
65% apresentaram escápulas simétricas. Conclui-se que, quem faz a prática
regular de exercícios não só melhora a postura, mas prolonga a vida,
principalmente mantendo a independência e autonomia pelo maior tempo possível.
Palavras-chave: idosos, atividade
física regular, postura, independência.
Abstract
People who maintain a good rhythm in relation to the practice of
physical activities seem to have a life expectancy much higher when compared to
inactive individuals. The objective of present study was to evaluate the
posture of elderly practicing regular physical exercises. It is a applied, exploratory and descriptive research, with a
quantitative approach and the transversal analytical type through a biodemographic questionnaire elaborated by the researcher.
In the results, the SPSS statistical program was used for descriptive analysis
of gender distribution, blood pressure, marital status, occupation, housing,
income, schooling, pain, place of pain, impossibility to perform domestic tasks
and postural evaluation of anterior, lateral views and later. We observed that
57.9% of the interviewees did not feel pain in the spine, 63.2% reported not
having impossibilities to complete domestic tasks, 80% presented head
alignment, 40% had level shoulders, 50% had the pelvis in normal position and
65% had symmetrical scapulae. At the end, we concluded that those who practice
regularly not only prolong life, but also maintain independence and autonomy
for as long as possible.
Key-words: elderly,
regular physical activity, posture, independence.
O aumento da
expectativa de vida da população é um dos fatos que tem bastante relevância nos
tempos atuais. Esse aumento pode ser explicado por um de vários fatores, seria
ele, o avanço da medicina, permitindo que os indivíduos possam ter uma maior
longevidade, influenciando na redução da mortalidade [1,2].
O processo de
envelhecimento pode resultar de duas formas: senescência, onde as alterações
funcionais, orgânicas e psicológicas trazem como resultado um envelhecimento
normal, caracterizando um envelhecimento saudável; e a senilidade, onde o
indivíduo será acometido por alguma doença, caracterizando um envelhecimento associado
a um quadro patológico e um idoso frágil. É necessário conhecer essas duas
formas para saber diferenciar o que é patológico ou não em relação ao
envelhecimento. É importante saber que alterações anatômicas e fisiológicas
acometem o indivíduo no processo de envelhecimento, para que sejam
desenvolvidas melhores formas de cuidado nesse período da vida [3].
O aumento da
quantidade de idosos é um dos fenômenos que mais se evidencia na sociedade
atual. Tal acontecimento é resultante de uma série de fatores, dentre os quais
se destacam os avanços da ciência que possibilitaram o desenvolvimento de
recursos que contribuíram para o aumento da longevidade, favorecendo o controle
de patologias, técnicas cirúrgicas mais sofisticadas e eficientes, além de diagnósticos
mais precisos. Presunções mostram que até 2025 o número de pessoas idosas
chegará a 32 milhões tornando o Brasil o sexto país do Mundo em número de
idosos [4].
Idosos que praticam
atividade física de modo regular, em geral, mantêm o corpo em boas condições
físicas. Alguns pesquisadores utilizam como método de avaliação da “idade
biológica”, a análise de vários indicadores que estabelecem o quanto está sendo
eficiente o funcionamento do corpo através de exames e testes que detectam o
que está em alteração [5].
A postura de um
indivíduo deve ser definida como uma posição em que a parte estrutural do corpo
se mantém relativamente em alinhamento, considerando-se os vários segmentos que
o compõem, para uma atividade específica, podendo ainda ser definida como a
forma característica de sustentar o próprio corpo [6].
O equilíbrio corporal
é a habilidade de configuração do centro de massa corporal nos limites da base
de sustentação tornando o indivíduo o mais funcional possível para poder movimentar-se
[7]. A postura corporal é definida como um conjunto balanceado de estruturas
corporais, sendo determinada pelas posições dos segmentos entre si em
diferentes momentos. Em um alinhamento postural definido como ideal, espera-se
que os músculos, articulações e suas estruturas se encontrem em estado de
equilíbrio dinâmico, gerando uma quantidade mínima de esforço e sobrecarga,
conduzindo a uma eficiência ótima para o aparelho de locomoção, ou seja, requer
uma sintonia quase perfeita entre musculo, tendões, articulações e ossos do
nosso corpo [8,9].
A postura corporal na
posição ortostática representa o resultado das transformações biológicas
inerentes ao processo de envelhecimento, especialmente aquelas no sistema
musculoesquelético e na composição corporal. Com o envelhecimento, portanto, a
postura pode apresentar desalinhamentos corporais vistos nos planos sagital,
frontal e/ou transverso, sobretudo no tronco e na coluna vertebral. Quanto
maior a idade, maior a probabilidade de esses desalinhamentos serem mais
acentuados [10].
O propósito deste
estudo foi avaliar a postura de idosos que praticam atividades físicas de forma
regular.
Este estudo trata-se
de uma pesquisa aplicada, exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa
e do tipo analítica transversal [11].
A pesquisa foi
realizada em uma Clínica Escola de Fisioterapia de uma faculdade particular do
interior da Paraíba, no segundo semestre de 2017. A amostra foi constituída por
20 idosos (de ambos os sexos) praticantes de exercícios físicos de forma
regular (hidroginástica, caminhada e dança), obtidos de forma aleatória,
segundo os critérios estabelecidos para esse estudo, sendo considerada não
probabilística e que concordaram em participar mediante a assinatura do TCLE.
Foram considerados os
critérios de inclusão: ter entre 60-75 anos de idade; praticar atividade física
regularmente; está apto à responder ao questionário e
assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de exclusão
foram os que não se enquadraram nos critérios acima citados.
Com a aprovação do
trabalho pelo Comitê de Ética (CAAE no 56752616.9.0000.5181)
e o termo de Autorização institucional, os participantes foram contatados
explicando-se claramente os objetivos da pesquisa e mostrando o TCLE para a sua
autorização. Após o consentimento dos sujeitos deu-se início a coleta de dados.
Os dados foram
coletados mediante os instrumentos de triagem: 1) questionário biodemográfico semiestruturado, para caracterização da
amostra; 2) avaliação da postura em vista anterior, lateral e posterior.
O questionário biodemográfico é composto por um bloco de informações pessoais
e biodemográficas e outro sobre a análise da postura
que cada idoso apresentava. No questionário biodemográfico
as questões foram distribuídas em 11 blocos de informações: 1) nome; 2) gênero;
3) idade; 4) bairro em que reside; 5) há quanto tempo reside nessa região; 6)
cor auto relatada; 7) situação conjugal; 8) ocupação;
9) aposentadoria; 10) grau de escolaridade; 11) com quem mora. No questionário
de avaliação postural, as questões foram divididas em sessões que analisaram os
seguintes pontos: 1) dor localizada na coluna; 2) impossibilidade de cumprir
tarefas de vida diária; 3) prática de alguma modalidade de atividade física
habitualmente; 4) classificar atividade e há quanto tempo faz a prática; 5) no
caso de sentir dor, localizar qual área da coluna; 6) avaliação postural da
vista anterior; 7) avaliação postural da vista látero-lateral;
8) avaliação postural da vista posterior.
Para a coleta de
dados foram utilizados: estétoscópio, balança, esfigmomânometro, oxímetro de
dedo, posturógrafo, câmera semiprofessional
samsung WB100 HD e notebook
para avaliar os parâmetros posturais no qual os idosos se encontravam.
Após a aplicação do
questionário, os dados coletados foram transferidos para um computador e
organizados no software Microsoft Excel, criando planilhas para análise.
Foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS 22.0) que
corresponde a uma ferramenta para análise de dados, que utiliza técnicas
estatísticas básicas e avançadas. É um software estatístico de fácil manuseio
internacionalmente utilizado há muitas décadas, desde suas versões para
computadores de grande porte.
A tabela I descreve
as características biodemográficas das amostras
participantes verificou-se que 94,7% eram do sexo feminino, com predominância
de 60-70 anos de idade. Sendo que 84,2% apresentaram pressão arterial dita
normal (entre 120x80 e 130x90), na hora da coleta de dados, em relação ao
estado civil dos entrevistados percebeu-se que 36,8% eram casados, sendo que a
maioria, cerca de 63,2% exerciam as funções do lar
(donas de casa).
Tabela
I – Características sociodemográficas
dos idosos praticantes de atividades físicas regulares (n=20).
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
Pode-se observar na
tabela II, que 36,8% dos participantes moravam com seus companheiros em suas
casas, 84,2% das pessoas entrevistadas eram aposentadas e 36,8% não concluíram
o Ensino Fundamental.
Tabela
II –
Características socioeconômicas dos
idosos que praticam atividades físicas regulares (n=20).
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
Em relação as características posturais, a tabela III mostrou que 57,9%
não sentiam dores na coluna, 63,2% afirmaram que não são impossibilitados de
fazerem suas tarefas do lar e 52,6% relataram nenhum ponto de dor na coluna,
apresentando assim um resultado satisfatório, quando se diz respeito à prática
de atividade física regular.
Tabela
III
– Características posturais dos idosos
praticantes de um exercício físico regular de uma instituição de ensino
superior (n=20).
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
A tabela IV é
relacionada à avaliação da postura, com enfoque na vista anterior de cada
indivíduo. Cerca de 80% possuíam a cabeça alinhada, 40% apresentaram ombros
nivelados, 50% têm a mão direita mais baixa quando comparada à esquerda e 50%
dos participantes da amostra possuíam pés planos.
Tabela
IV –
Avaliação postural da vista anterior dos
indivíduos participantes a amostra em uma instituição de ensino superior, na
cidade de Patos, no ano de 2017 (N=20).
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
Na tabela V, dados
apontaram que em relação à vista látero-lateral 45%
dos idosos têm coluna cervical normal, 75% apresentavam ombros normais, 40%
possuíam a coluna lombar normal e 50% contiveram a pelve anatomicamente normal.
Tabela
V - Avaliação postural da vista lateral dos
idosos que participaram da amostra em uma instituição de ensino superior, na
cidade de Patos, no ano de 2017 (n=20).
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
Na tabela VI
observou-se que, na vista posterior 65% da amostra apresentavam escápulas
simétricas e cerca de 90% possuíam as linhas poplíteas niveladas.
Tabela VI - Avaliação
postural da vista posterior dos indivíduos idosos participantes da amostra em
uma instituição de ensino superior, na cidade de Patos, no ano de 2017.
Fonte: Dados da
pesquisa, 2017.
No estudo de Valduga e Alves [12], foi possível observar uma maior preminência de idosas na prática de atividade física sendo
que 94,1% da amostra eram do sexo feminino. No atual estudo constatou-se uma
maior participação do sexo feminino (94,7%) na prática de exercícios regulares,
isso demonstra que as mulheres praticam atividades físicas com mais frequência
que o homens devido ao elevado cuidado que têm em
relação à saúde.
Percebe-se que em
relação à pressão arterial sistêmica (PAS) que foi aferida no momento da coleta
de dados, cerca de 84,2% possuíam PAS entre
120x90-130x90. Dados da literatura indicam que a grandeza da redução da pressão
arterial é equivalente à intensidade dos exercícios físicos, sendo assim,
quanto maior a intensidade do exercício maior a magnitude da diminuição da
pressão arterial sistêmica [13].
De acordo com Costa
[14], uma pessoa pode construir outras fontes de satisfação além da labuta
diária, tornando mais fácil o enfrentamento da aposentadoria, possibilitando
uma reestruturação da sua identidade e aprimorando interação social. Os
resultados referentes ao nível socioeconômico mostram que 84,2% dos
participantes eram aposentados.
Segundo Santos [15]
em um estudo de base populacional, investigou a predominância de dor crônica e
fatores associados, em idosos na faixa etária de 60 á 69 anos e identificou que
29,3% relataram ter dor crônica. Corroborando com os resultados do atual
estudo, que apontou que 57,9% da amostra relataram não sentir nenhum tipo de
dor, evidenciando que a prática da atividade física promove a melhora da
mobilidade articular diminuindo a dor.
Sobre os locais da
dor, os resultados foram bem satisfatórios pois 52,6%
dos idosos não relataram dor, já 26,3% apresentam dor na região lombar, 15,3%
têm dor na região torácica e apenas 5,3% revelam dor na região cervical. No
estudo de Celich [16] foi encontrado
uma frequência para dor na coluna lombar (44,4%), região das pernas
(40,7%), coluna cervical (25,9%), membros superiores (14,8%), dedos dos pés e
articulação do tornozelo (7,4%).
Na avaliação postural
foi verificada uma prevalência de pelo menos um desvio postural em cada um dos
casos analisados, tendo uma frequência maior nos seguintes segmentos corporais:
cabeça alinhada (80%), ombros nivelados (40%), altura das mãos com mão direita
mais baixa quando comparada à esquerda (50%), pés planos (50%), coluna cervical
anatomicamente normal (45%), coluna lombar em alinhamento normal (40%), pelve
normal sem desvio postural (50%), escápulas simétricas (65%) e linhas poplíteas
proporcionais (90%). Em um estudo feito com 43 idosos praticantes de exercícios
físicos, de ambos os sexos, com faixa etária variando entre 44 e 82 anos de
idade constatou-se uma prevalência de desvios posturais nos casos avaliados
tendo uma prevalência máxima: na cabeça (anteriorização
74%); cervical (hiperlordose 58%); no ombro (protusão 88%; elevação 63%); coluna dorsal (hipercifose 48%); pelve (inclinação 40%); coluna lombar (hiperlordose 51%); joelhos valgos e varos
respectivamente (33%) e (23%). Pode-se observar que as maiores alterações
posturais ocorreram no plano sagital [17].
A atividade física
tem efeito profundo no bem-estar físico e mental, tem relação na melhoria da auto-estima, diminui ansiedade,
depressão, estresse, e ainda aumenta o vigor mental (esses problemas acometem
cerca de 25% da população). A atividade física quando é praticada de modo
regular pode influenciar os estados emocionais positivamente, por outro lado,
quando praticadas em excesso podem levar a fadiga, aumento do estresse e da
depressão. Os benefícios da atividade física no que se concerne ao psicológico
incluem: melhoria da autoconfiança; mudanças positivas nos estados emocionais;
alívio da tensão e aumento da disposição para as tarefas do cotidiano. Isso
influencia de forma direta no nosso estado de saúde em relação a melhor
qualidade de vida [18].
As atividades físicas
regulares promovem a melhoria da força, da flexibilidade das articulações,
atuando também como forma de prevenção às doenças neurológicas, tais como o mal
de Alzheimer e a esclerose múltipla. Praticar exercícios regulares é uma
maneira bem sucedida para diminuir e/ou prevenir a decadência decorrente do
processo de envelhecimento, modificando a condição de incapacidade para a
conclusão de atividades da vida cotidian .[19].
Evidenciou-se através
de estudos pelo ACSM (American College of Sport Medicine),
que indivíduos sedentários podiam diminuir significativamente o risco de
desenvolvimento de doenças cardíacas, diabete tipo 2 e
outros problemas de saúde apenas pela prática regular de 30 minutos de
atividade física de moderada intensidade, preferencialmente, todos os dias da
semana. Benefícios complementares do condicionamento físico podem surgir quando
a pessoa vai além dos três a cinco dias semanais de vigorosa atividade aeróbia
[20].
Para tentar amenizar
o declínio corporal advindo da idade, a prática de atividades físicas tem
grande importância, pois favorece a liberação de substâncias que ativam
sistemas corporais, estimula as funções metabólicas e vitais do corpo
contribuindo para que qualidade de vida do idoso seja cada vez maior e sua
independência permaneça por mais tempo [21].
O ato de praticar
atividades físicas além de combater o sedentarismo, colabora para a manutenção
das capacidades físicas do idoso. Isso não significa que o processo de
envelhecimento seja interrompido, entretanto reduz os danos decorrentes da
idade, de modo a manter as habilidades físicas e psicológicas do idoso por mais
tempo, dando-lhe autonomia, interferindo de forma direta em sua qualidade de
vida, sendo assim, é extremamente necessário que a elaboração das atividades
físicas ou práticas preventivas sejam desenvolvidas por profissionais que
compreendam melhor, essa fase da vida da população idosa [22].
O presente estudo
possibilitou uma análise do perfil sociodemográfico e
socioeconômico dos idosos, constatando-se assim que, idosos que recebem
aposentadoria, têm uma boa qualidade de vida, investindo mais na saúde física
devido aos declínios inerentes ao envelhecimento. Como mostrado na análise
postural, os idosos em sua maioria que praticavam atividade física, exibia uma
melhora considerável em sua saúde corporal, deste modo aprática
de atividades físicas na terceira idade tem grande
significância, pois
pessoas que mantém um bom ritmo em relação
à realização de exercícios, mantêm o
corpo em boas condições físicas e
psíquicas. Ao ser feita a análise da postura,
confirmou-se que, a maioria não apresentaram
alterações posturais. Outras metodologias, com abordagens diferentes se fazem
necessários para esclarecer mais estes achados. Sugerem-se novos estudos mais
detalhados.