ARTIGO
ORIGINAL
Avaliação
da funcionalidade de pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral
através da escala de Rankin
Evaluation of the functionality of patients with
stroke sequelae using the Rankin scale
Thaysa Lesley
Rocha da Silva Estrela*, Samara Campos de Assis**, Manuela Carla de Souza Lima
Daltro***
*Discente
do curso de Fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos (FIP),
**Fisioterapeuta especialista em saúde pública e docência do ensino superior,
docente do curso de fisioterapia das Faculdades Integradas de Patos (FIP),
***Fisioterapeuta especialista em unidade de terapia intensiva (UTI),
fisioterapia neurofuncional da criança e do
adolescente, Mestre e Doutoranda pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa
Casa de São Paulo, docente do curso de fisioterapia das Faculdades Integradas
de Patos (FIP)
Endereço
para correspondência:
Manuela Carla de Souza Lima Daltro, Rua Misael de Sousa, 991 Jardim Guanabara,
E-mail: manucacarla@hotmail.com
Resumo
O AVC ocasiona
alterações sensoriais e cognitivas. Grande parte dos sobreviventes possuem
deficiências neurológicas e funcionais significativas, com perda da
independência e da autonomia. Uma avaliação funcional permite acompanhar a
evolução do paciente em seu processo de reabilitação, ocasionando a melhora das
intervenções fisioterapêuticas e a verificação dos ganhos. O objetivo foi
avaliar a funcionalidade de pacientes com sequelas de AVC através da escala de Rankin. Consiste em um estudo observacional e quantitativo
composto por 50 pessoas com sequelas de AVC residentes nas cidades de Condado e
São Mamede/PB. Foram coletadas variáveis sociodemográficas
e clínicas e aplicada a Escala de Rankin para
avaliação da funcionalidade. Os dados foram avaliados pelo SPSS (22.0) e
apresentados através de estatística descritiva. Prevaleceram na amostra
mulheres (54%), brancas (48%), agricultoras (38%), com baixa escolaridade (46%)
e renda mínima (72%). O tipo de AVC predominante foi o isquêmico (28%) com
igual representatividade do hemisfério acometido e sequelas motoras (70%). A
avaliação através da escala de Rankin mostrou uma
incapacidade leve (32%). Por meio deste estudo foi possível notar a importância
de ferramentas práticas de avaliação como a escala de Rankin
que permite, traçar um plano de reabilitação objetivando
recuperação motora máxima.
Palavras-chave: Acidente Vascular
Cerebral, Escalas, Fisioterapia.
Abstract
The stroke causes sensory and cognitive changes. Most stroke survivors
have significant neurological and functional deficiencies, with loss of independence
and autonomy. A functional evaluation allows monitoring the evolution of the
patient in the rehabilitation process, leading to the improvement of the
physiotherapeutic interventions and the verification of gains. The objective
was to evaluate the functionality of patients with stroke sequelae
through the Rankin scale. Observational and quantitative
study of 50 people with stroke sequelae in the towns
of Condado and São Mamede/PB
Brazil. Sociodemographic and clinical
variables were collected and applied to the Rankin Scale to evaluate the
functionality. The data were evaluated by SPSS (22.0) and presented through
descriptive statistics. Women (54%), white (48%), farmers (38%), low schooling
(46%) and minimum income (72%) prevailed in the sample. The predominant type of
stroke was the ischemic (28%) with equal representation of the affected
hemisphere and motor sequelae (70%). Assessment by
the Rankin scale showed slight disability (32%). Through this study it was
possible to note the importance of practical evaluation tools such as the
Rankin scale that allows us to draw up a rehabilitation plan aiming maximal
motor recovery.
Key-words: Stroke,
Scales, Physical Therapy Specialty.
O acidente vascular
cerebral (AVC) pode ser descrito como o rápido desenvolvimento de sinais
clínicos focais e/ou globais de origem vascular com duração superior ou igual a
vinte e quatro horas, ocasionando alterações sensoriais e cognitivas com início
súbito e déficit maior no começo, variando de acordo com o local e a extensão
da lesão [1]. Está entre as mais importantes doenças crônicas, representando a
primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, sendo mais comum
em idosos, principalmente após os 55 anos [2].
Estima-se que há
cerca de 2.231 milhões de pessoas com AVC no Brasil. As taxas de prevalência
são de respectivamente 1,6% para homens e 1,4% para mulheres, podendo variar de
acordo com a idade, grau de escolaridade e moradia em zona urbana ou rural [3].
Anualmente são registradas cerca de 68 mil mortes por
AVC, havendo um aumento gradativo de morbidade e número de internações mais
evidente em idosos acima de 80 anos do sexo feminino [4].
A funcionalidade e a
incapacidade estão relacionadas com as condições de saúde do indivíduo, tendo
em vista o que este indivíduo pode ou não fazer, sendo ainda consideradas as
funções dos órgãos, dos sistemas e das estruturas do corpo. A funcionalidade e
a incapacidade das pessoas são determinadas através do contexto ambiental em
que elas vivem [5].
Grande parte dos
sobreviventes de um AVC possuem deficiências neurológicas e funcionais
significativas, com perda da independência e da autonomia, sendo necessário
auxilio para as atividades básicas e instrumentais da vida diária. O indivíduo
afetado normalmente lida com um evento incontrolável e negativo que traz
inúmeras consequências a longo prazo [6]. Dentre essas
consequências, a mais comum é a hemiplegia [7]. O local e o tamanho da lesão,
assim como a quantidade de fluxo sanguíneo existente definem o grau de
incapacidade motora que pode ir desde uma incoordenação
até uma paralisia completa [8]. Outras sequelas expressas incluem incapacidades
residuais como rigidez das partes do corpo afetadas, perda da mobilidade das
articulações, problemas de memória, dores difusas, dificuldade de comunicação
oral e escrita e incapacidades sensoriais [9].
Uma avaliação
funcional permite acompanhar a evolução do paciente em seu processo de
reabilitação, permitindo a melhora das intervenções fisioterapêuticas e a
verificação dos ganhos. Na esfera da reabilitação é normal observar a
permanência de limitações residuais que nem sempre determinam a participação do
indivíduo em atividades de vida diária, de lazer, religiosas ou vocacionais
[10].
Uma escala pode ser
utilizada para avaliação e acompanhamento do quadro clínico dos pacientes,
podendo antecipar seu prognóstico. Pode ainda mensurar um dano neurológico como
a perda ou anormalidade de uma função, abordar as incapacidades e avaliar
prejuízos que afetam o indivíduo em seu contexto social [11].
A escala de Rankin tem o objetivo de mensurar o grau de incapacidade e
de dependência de pacientes que foram acometidos por AVC. A escala original
possui graus que variam de 0 a 5 e vão desde nenhum grau de incapacidade até
incapacidade grave onde o paciente é restrito ao leito. No Brasil, a escala foi
modificada para o acréscimo do grau 6, correspondente
à morte. A escala de Rankin possui uma confiabilidade
clínica satisfatória, sem relatos de dificuldades para sua aplicação [12].
O objetivo deste
estudo é avaliar a funcionalidade de pacientes com sequelas de AVC através da
escala de Rankin, bem como, traçar um perfil clínico
e socioeconômico desta população e analisar a percepção destes pacientes acerca
da contribuição da fisioterapia para melhora da autonomia e realização das
atividades de vida diária.
Trata-se de um estudo
observacional, transversal, com abordagem quantitativa.
A amostra utilizada
para o desenvolvimento da pesquisa foi composta por 50 indivíduos, residentes
nas cidades de Condado e São Mamede no interior do estado da Paraíba, sendo do tipo não probabilística, com seleção de participantes feita por
acessibilidade. A pesquisa foi realizada no período de janeiro e
fevereiro de 2017.
Como critérios de
inclusão da pesquisa, estiveram aptos a participar, pessoas de ambos os sexos,
portadoras de sequelas neurológicas de AVC, com idade superior a 18 anos. Foram
excluídas da pesquisa pessoas com outras patologias cerebrovasculares.
O projeto foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Integradas de Patos e
sua aprovação sob n° 1.866.737.
Foi aplicado um
questionário contendo questões para obtenção de um perfil
clínico-epidemiológico destas pessoas. O questionário contém perguntas sobre a
identificação e dados clínicos, com os seguintes itens: idade, estado civil,
raça, escolaridade, profissão, renda familiar, condições de moradia, tipo de
AVC, hemisfério cerebral acometido, sequelas impostas pelo AVC, há quanto tempo
ocorreu o AVC e se o indivíduo faz ou não fisioterapia.
Em seguida, foi
aplicada a escala de Rankin para identificar o grau
de funcionalidade destas pessoas. Esse sistema de graduação analisa como um todo as limitações funcionais e mudanças no estilo de vida.
A escala varia de 0 a 6, sendo o menor resultado indicativo de ausência de
manifestações clínicas, e o máximo, indicativo de morte.
Os dados foram
sistematizados, digitados e arquivados através do Microsoft Excel (versão
2016). Foi realizada análise estatística descritiva através do Statical Package for the Social Sciences – SPSS
(versão 22) para avaliar o grau de funcionalidade de pacientes com sequelas de
AVC e relacionar os dados entre si.
A amostra analisada
foi constituída por pessoas de ambos os sexos, com predominância do sexo
feminino e faixa etária entre 71 e 80 anos. De acordo com os dados sociodemógraficos, a maioria respondeu ser de etnia branca,
escolaridade ensino fundamental incompleto, estado civil casado, renda familiar
de até 1 salário mínimo e moradia própria, conforme
descrito na tabela I abaixo.
Tabela
I - Caracterização dos pacientes com sequelas de
AVC quanto aos dados sociodemográficos.
Acerca das atividades
laborais, o maior número tinha como profissão agricultor e realizavam
atividades fora de casa antes da doença. Em relação a
ocupação, grande parte respondeu ser aposentado e não exercer nenhuma atividade
fora de casa nos dias atuais, segundo a tabela II abaixo.
Tabela
II -
Caracterização dos pacientes com sequelas
de AVC quanto as atividades laborais.
Quanto aos dados
clínicos, o tipo de AVC predominante foi o isquêmico, porém, a maior parte da
população não soube responder a este quesito. Sobre o tempo de acometimento,
prevaleceram os indivíduos que sofreram o AVC há cerca de 3 a 10 anos. Verificou-se
ainda que o hemisfério acometido teve igual
representatividade, sendo 50% lado direito e 50% lado esquerdo.
Quando questionados
sobre fisioterapia, a maioria respondeu que fazia, predominantemente há 6 meses e que haviam percebido melhora após o início do
tratamento fisioterapêutico como mostra a tabela III abaixo.
Tabela
III
- Caracterização dos pacientes com
sequelas de AVC quanto aos dados clínicos.
Dentre as sequelas
encontradas na população pesquisada, as mais comuns foram as
sequelas motoras seguidas por sequelas sensitivas conforme a Figura 1.
Figura
1 – Sequelas apresentadas pelos pacientes
pós-AVC.
A aplicação da escala
de Rankin mostrou que grande parte da população (32%)
apresentou incapacidade leve ou sintomas sem incapacidade de acordo com a
Figura 2.
Figura
2 – Grau de incapacidade dos pacientes com
sequelas de AVC segundo a Escala de Rankin.
O AVC tem sido
encontrado predominantemente no sexo masculino, segundo a literatura [3,13,14,15,16]. Porém, neste estudo, prevaleceram os
indivíduos do sexo feminino, indo de acordo com os achados de outro estudo que
apresentou dados semelhantes [9]. A incidência de AVC aumenta a cada década de
vida para mulheres e homens, porém, em mulheres, este aumento supera o gênero
masculino a partir dos 75 anos, tendendo a aumentar ainda mais conforme a idade
avança [17]. As mulheres também possuem fatores exclusivos que podem levar ao
surgimento de um AVC, destacando-se o uso de contraceptivos orais para mulheres
mais jovens, e terapia de reposição hormonal após menopausa [1].
Quanto a idade, a maioria estava entre a faixa etária de 61 a 80
anos corroborando com estudos que mostram uma maior prevalência em indivíduos
de idade avançada [3,18]. Os idosos constituem um importante grupo de risco
devido as alterações fisiológicas decorrentes da idade
que facilitam o aparecimento de complicações vasculares [19].
No quesito estado
civil da amostra prevaleceram os casados, indo de acordo com a literatura que
mostra dados como este [9,14].
Em relação a raça, houve o predomínio de brancos, contrapondo grande
parte da literatura que revela que a raça negra possui uma maior predisposição
a desenvolver hipertensão arterial e suas complicações, havendo assim maiores
chances do surgimento de um AVC [20].
O maior número
declarou ainda, possuir nível escolar fundamental incompleto, com renda de até 1 salário mínimo, sendo em grande parte, agricultores, donas
de casa e aposentados, concordando com alguns estudos [3,16]. Estes dados
caracterizam um perfil socioeconômico comum de uma classe pobre onde a maioria dos indivíduos da amostra estão
inseridos. As
condições socioeconômicas precárias e os
níveis de escolaridade baixos podem
contribuir para a dificuldade de acesso e consequentemente à
falta de
informação da população sobre aspectos de
saúde, aquisição de alimentação
saudável e locais apropriados para a prática de atividade
física
próximo a moradia [21].
Quanto aos dados
clínicos, grande parte da população da amostra relatou ter sofrido um AVC do
tipo isquêmico, concordando com a maioria dos estudos que mostra que o AVC do
tipo isquêmico, ocasionado pela oclusão de uma artéria com consequente
interrupção do suprimento de sangue para as células cerebrais, tem uma
incidência de cerca de 80% nos casos [9,14,16]. Porém,
a porcentagem de pessoas que não souberam responder a esta pergunta foi maior
do que os que responderam, podendo não haver uma constatação real a respeito
deste dado.
Um estudo realizado
em 2008 mostrou que o AVC do tipo hemorrágico, apesar de ser menos frequente,
acarreta maiores complicações aos pacientes quando comparado ao AVC isquêmico,
porém, apresenta um melhor prognóstico de reabilitação [22]. No entanto, um
estudo realizado em 2015 mostrou não haver diferenças significativas
entre o AVC isquêmico e o hemorrágico, ambos os tipos mostraram ganhos
similares durante a reabilitação [23].
Sobre o hemisfério
cerebral acometido, houve igual representatividade para o lado esquerdo e
direito, entretanto, a literatura mostra uma maior prevalência do hemisfério
esquerdo [15,16]. Um estudo mostra que lesões na área esquerda acarretam
maiores prejuízos de marcha e atividades de vida diária, havendo a
possibilidade de que indivíduos acometidos com um AVC a
esquerda precisem de uma reabilitação diferenciada daqueles acometidos com AVC
a direita [24].
Em relação ao tempo
de acometimento, a maior parte relatou ter sofrido o AVC entre 3 e 10 anos, com sequelas predominantemente motoras. Os
mesmos realizavam atividades laborais antes da doença, e após o acometimento,
ficaram incapacitados de realizar. A maioria relatou ainda que fazia
fisioterapia há um tempo médio de 6 meses, constatando
melhora da autonomia e da realização das atividades de vida diária após o
início do tratamento, concordando com a literatura que mostra que indivíduos em
reabilitação pós AVC obtêm ganhos funcionais nas atividades de vida diária
[25].
Nos primeiros anos
após um AVC, as sequelas provenientes implicam em graus variados de
dependência, onde cerca de 30% a 40% dos sobreviventes tornam-se
impossibilitados de retornarem ao trabalho [12]. A duração da reabilitação não
é claramente definida, porém há uma concordância de que deve continuar sendo
realizada mesmo após a alta hospitalar. Isso justifica-se
devido a plasticidade neuronal perdurar por vários anos, evidenciando não
existir um período limite para a finalização do tratamento [26].
As intervenções de
reabilitação têm como objetivo restaurar a capacidade de realização de tarefas
mesmo que haja incapacidades residuais [10]. Desta forma, o processo de
reabilitação assume um papel importante, pois visa aumentar o grau de
independência, além de melhorar a qualidade de vida e promover a reintegração
social [27].
A reabilitação de
pacientes com sequelas de AVC pode tornar-se um grande desafio. Os esforços
para melhorar a recuperação funcional têm sido um ponto importante para os fisioterapeutas.
Portanto, torna-se necessário uma avaliação bem acurada [12].
Quando aplicada a
escala de Rankin, a maioria dos
indivíduos apresentaram uma incapacidade leve.
Uma
pesquisa feito em 2016 com indivíduos pós-AVC avaliados com a escala de Rankin, apresentou graus de incapacidade de moderado a
grave [28], concordando com outra pesquisa que comparou o grau de incapacidade
de indivíduos com heminegligência visual/tátil e
indivíduos com heminegligência visual através da
escala de Rankin. O grau de incapacidade também foi
de moderado a grave, sendo maior nos indivíduos com heminegligência
visual e tátil [15].
Um estudo realizado
em Fortaleza - CE em 2016 utilizando a escala de Rankin
também foi de acordo com os anteriores, resultando em uma incapacidade moderada
a grave [29]. Ressalta-se, porém, que os estudos citados anteriormente foram
realizados durante a fase aguda.
Uma pesquisa
utilizando a escala de Rankin na fase crônica do AVC,
realizada em Campina Grande/PB em 2016 [30], mostrou que 52,2% dos indivíduos
apresentaram incapacidade moderada e 39,1% apresentaram incapacidade leve. Os
mesmos eram pacientes de uma clínica-escola de fisioterapia, não indo de acordo
com este estudo que sugere que a realização de fisioterapia contribuiu para
amenização do grau de incapacidade dos indivíduos.
Os déficits
neurológicos podem ser responsáveis pelas incapacidades motoras e sensitivas
que são capazes de dificultar a realização de atividades de vida diária, ocasionando
maior nível de incapacidade funcional. Deve-se ter em mente soluções para
promover uma melhor recuperação/reabilitação dos indivíduos acometidos por AVC.
As análises deste
estudo permitiram identificar um perfil socioeconômico de indivíduos com AVC,
sendo estes predominantemente do sexo feminino, aposentados, com baixa
escolaridade, baixa renda, com incidência maior do tipo isquêmico e
incapacidades leves. Pode-se ainda verificar a inserção e função da
fisioterapia como processo acelerador da recuperação, sendo capaz de minimizar
as incapacidades da população em questão, melhorando a realização das
atividades de vida diária e sua autonomia.
Por meio deste estudo
também foi possível notar a importância de ferramentas práticas de avaliação
como a escala de Rankin que permite, através da
avaliação, traçar um plano de reabilitação adequando a cada situação funcional
objetivando a recuperação motora máxima e inserção do indivíduo em suas
atividades sociais ou laborais.
Foi observado ainda
que os indivíduos que apresentaram incapacidade leve,
realizavam ou já haviam realizado fisioterapia por um período de tempo,
mostrando assim a importância do início do tratamento fisioterapêutico pós-AVC
e sua continuidade na amenização das incapacidades físicas e sequelas impostas
pela doença.