Associação Brasileira
de Fisioterapia Neurofunctional (ABRAFIN) apresenta
os 6 resumos premiados no V Congresso Brasileiro de
Fisioterapia Neurofuncional (COBRAFIN) que ocorreu em
Florianópolis/SC, Brasil, entre os dias 11 e 13 de outubro de 2018 (Centro de
Convenções Centro Sul)
Caros leitores,
Nesta edição
suplementar da Fisioterapia Brasil, você pode acompanhar e relembrar alguns dos
principais temas apresentados no V Congresso Brasileiro de Fisioterapia Neurofuncional (COBRAFIN), que aconteceu nos dias 11, 12 e
13 de outubro de 2018, em Florianópolis. O COBRAFIN é o maior evento da
Fisioterapia Neurofuncional do Brasil e um dos
maiores do mundo. Nele são discutidos diversos assuntos relevantes para a
Fisioterapia Neurofuncional e uma importante troca de
experiências, saberes, dificuldades, histórias e desafios da especialidade.
Aproveite a leitura!
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Prof. Dr. Thiago Luiz
de Russo: thiagoluizrusso@gmail.com
1
Treino
muscular respiratório de alta intensidade em hemiparéticos:
ensaio clínico randomizado
High-intensity home-based respiratory muscle training after stroke: a
randomized clinical trial
Lucas R Nascimento, Dr1,2,, Kênia
KP Menezes, Dra1, Patrick R Avelino, Me1, Maria Tereza M
Alvarenga1, Louise Ada, Dra3, Luci F Teixeira-Salmela, Dra1
1NeuroGroup, Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal de
Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil; 2Centro de Ciências da Saúde,
Curso de Fisioterapia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil,
3Curso de Fisioterapia, The University of Sydney, Sydney, Austrália
Correspondência: Lucas R Nascimento,
lucasanatomia@hotmail.com
Resumo
Introdução: Treino muscular
respiratório pode aumentar a força dos músculos respiratórios após Acidente
Vascular Encefálico (AVE). Objetivo:
Avaliar a eficácia de um treinamento muscular respiratório de alta intensidade
na função respiratória de indivíduos com hemiparesia pós-AVE. Métodos: Um ensaio clínico randomizado,
com alocação oculta, participantes e avaliadores cegados e análise por intenção
de tratar foi realizado. Os participantes foram indivíduos hemiparéticos,
com fraqueza de musculatura respiratória. O grupo experimental recebeu 40-min
de treino muscular respiratório de alta intensidade em ambiente domiciliar,
sete dias/semana, durante oito semanas, com progressão de carga semanal. O
grupo controle recebeu intervenção placebo. O desfecho primário foi força
muscular inspiratória e os desfechos secundários foram força muscular
expiratória, resistência muscular inspiratória, dispneia, complicações respiratórias
e capacidade de andar. Os defeschos
foram mensurados
antes e após intervenção, e um mês
após término da intervenção. Registro do
ensaio: NCT02400138. Todos os participantes assinaram o termo de
consentimento
livre e esclarecido. Resultados: 38
indivíduos (16 homens; idade: 63 anos; tempo pós-AVE: 20 meses) participaram.
Comparado ao grupo controle, o grupo experimental aumentou a força dos músculos
inspiratórios (27 cm H2O; IC95% 15 a 40) e expiratórios (42cmH2O; IC95% 25 a 59), resistência inspiratória
(33 respirações; IC95% 20 a 47) e reduziu a dispneia (-1.3 de 5.0; IC95% -2.1 a
-0.6) e os benefícios foram mantidos após o término da intervenção. Não houve
mudanças significativas na capacidade de andar e complicações respiratórias. Conclusão: Treinamento muscular
respiratório de alta intensidade conduzido em ambiente
domiciliar melhorou a função respiratória de indivíduos hemiparéticos.
A magnitude do efeito foi maior àqueles reportados previamente na literatura.
Palavras-chave: acidente cerebrovascular,
fisioterapia, reabilitação, exercícios respiratórios, marcha
Abstract
Introduction: Respiratory muscle training has been used to increase strength of the
respiratory muscles after stroke. Objective:
To examine the efficacy of a high-intensity respiratory muscle training to
increase respiratory function after stroke. Methods:
A randomized trial with concealed allocation, blinded participants and
assessors, and intention-to-treat analysis was performed. The participants were
individuals with stroke and respiratory muscle weakness. The experimental group
received 40-min high-intensity home-based respiratory muscle training, seven
days/week, for eight weeks, progressed weekly. The control group received a
sham intervention. Primary outcome was inspiratory muscle strength, while
secondary outcomes were expiratory muscle strength, inspiratory muscle
endurance, dyspnea, respiratory complications, and walking capacity. Outcomes
were measured at baseline, after intervention, and one month beyond
intervention. The clinical trial was registered (NCT02400138) and all the
participants provided a signed consent. Results:
38 individuals (16 men; age: 63 years; time after stroke: 20 months)
participated. Compared to the control, the experimental group increased inspiratory
(27cmH2O; 95%CI 15 to 40) and expiratory (42cmH2O; 95%CI
25 to 59) strength, inspiratory endurance (33 breathes; 95%CI 20 to 47) and
reduced dyspnea (-1.3 out of 5.0; 95%CI 2.1 to -0.6) and the benefits were
maintained beyond training. There was no significant difference for walking
capacity or respiratory complications. Conclusion:
High-intensity home-based respiratory muscle training improved respiratory
function after stroke, and the magnitude of the effect was higher, than that
previously reported in the literature.
Key-words:
cerebrovascular accident, physiotherapy, rehabilitation, breathing exercises,
gait.
2
Funcionalidade
de membros superiores de distróficos deambuladores e
não deambuladores: estudo transversal
Upper limb function in ambulatory and non-ambulatory dystrophic
patients: cross-sectional study
Ana Lúcia Yaeko da Silva Santos1, Flaviana Kelly de Lima
Maciel1 Bruna de Souza Freitas1 Francis Meire Fávero Dra1
Luís Fernando Grossklaus1, Cristina dos Santos Cardoso de Sá, Dra1
1Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, Brasil
Correspondência: Ana Lúcia Yaeko da Silva Santos: anayaneko@gmail.com
Resumo
Introdução: Novos tratamentos
propostos para os pacientes com distrofia muscular de Duchenne
(DMD) têm a sua eficácia avaliada por testes de membros inferiores. Contudo os
testes funcionais de membros superiores (MMSS) avaliam tanto deambuladores (D) como não deambuladores
(ND). Objetivo: Comparar a
funcionalidade de MMSS e verificar os fatores preditores
para essa funcionalidade de pacientes D e ND com DMD. Metodologia: Estudo
transversal, submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal
de São Paulo sob o parecer 2.252.364. Os pacientes foram divididos em D e ND de
acordo com a escala Vignos. Posteriormente, a funcionalidade
dos MMSS foi avaliada pela escala Performance of Upper Limb
(PUL). Os dados foram analisados pelo SPSS, versão 22. Foi realizado o Teste T
Independente, Teste Qui Quadrado, Teste Mann-Whitney
e Regressão Linear. Resultados:
Participaram 51 pacientes, sendo 20 D e 31 ND. Houve diferença entre os grupos
em relação a idade, o índice de massa corporal, a
escolaridade e na função dos MMSS. A regressão linear apontou que somente o
fator grupo foi preditor para a função de MMSS, em 18
pontos da escala PUL. Conclusão: A
condição funcional dos MMSS é depende do paciente ser D ou ND.
Palavras-chave: Distrofia Muscular
de Duchenne, extremidade superior, fisioterapia
Abstract
Introduction: New treatments proposed for patients with Duchenne
muscular dystrophy (DMD) have their effectiveness evaluated by lower limb
tests. However, upper limb (UL) function tests evaluate ambulatory (A) and
non-ambulatory (NA). Objective: To
compare the UL function and to verify the predictive factors for this function
of patients A and NA with DMD. Methodology: Cross-sectional study, submitted to
the Research Ethics Committee of the Federal University of São Paulo,
2,252,364. Patients were divided in A and NA according to the Vignos scale. Subsequently, the UL function was evaluated
by the Performance of Upper Limb (PUL) scale. The data were analyzed by the
SPSS, version 22. Independent T-Test, Qui-Square Test, Mann-Whitney Test and
Linear Regression were performed. Results:
Fifty-one patients participated, being 20 A and 31 NA. There was a difference
between the groups in regarding age, body mass index, instruction education and
the UL function. The linear regression showed only the group factor was a
predictor for the UL function, in 18 points of the PUL scale. Conclusion: The UL function condition is
depends on whether the patient is A or NA.
Key-words: muscular
dystrophy, Duchenne; upper extremity; physical
therapy specialty.
3
Confiabilidade,
validade e interpretabilidade da reaching
performance scale for stroke
Reliability, validity and interpretability of the reaching performance
scale for stroke
Flávia Priscila Paiva
Vianna de Andrade, Me1, Rosimeire Simprini
Padula, Dra1, Aline Cristiane Binda, Me1, Maria Liliane da Silva1,
Sandra Regina Alouche, Dra1
1Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia da Universidade
Cidade de São Paulo, Brasil
Correspondência: Sandra Regina Alouche: salouche@uol.com.br
Resumo
Introdução: Movimentos
compensatórios do tronco e membro superior podem ser observados em pacientes
pós-acidente vascular encefálico (AVE) em tarefas de alcance para preensão. A
"Reaching Performance Scale for Stroke" (RPSS) é
um instrumento clínico que permite uma avaliação qualitativa desses movimentos.
Objetivo: Adaptar transculturalmente
a RPSS para o português do Brasil e testar suas propriedades de medida. Metodologia: A adaptação transcultural
adotou Beaton et al. e a análise
das propriedades de medida seguiu as recomendações COSMIN. Cinquenta e um
indivíduos pós-AVE foram filmados realizando as tarefas propostas pela RPSS
(alcançar um cone posicionado perto e longe do participante). O comprometimento
sensório-motor do membro superior parético foi
classificado pela Escala de Avaliação de Fugl-Meyer. Resultados: A versão em português do
Brasil da RPSS demonstrou excelente confiabilidade intra-
(ICC2,1 = 1,00) e inter-avaliador
(ICC2,1 = 0,98–0,99), e consistência interna redundante (a
de Cronbach = 0,98). Apresentou uma forte correlação
com a escala de Avaliação de Fugl-Meyer (rho de Spearman = 0,88–0,89;
p<0,0001) e foi capaz de discriminar entre pacientes com comprometimento
leve ou moderado daqueles com comprometimento grave. Houve efeito teto e piso. Conclusão: A RPSS em português do Brasil
é uma escala apropriada para a avaliação de indivíduos pós-AVE.
Palavras-chave: Acidente vascular
encefálico, extremidade superior, reprodutibilidade dos testes.
Abstract
Introduction: Compensatory movements of the trunk and upper limb can be observed in
post-stroke patients in reaching tasks. The Reaching Performance Scale for
Stroke (RPSS) is a clinical instrument that allows a qualitative evaluation of
these movements. Objective: To adapt transculturally the RPSS to Brazilian
Portuguese and to test its measurement properties. Methodology: The transcultural adaptation was adopted by Beaton et al. and the analysis of the
measurement properties followed the COSMIN recommendations. Fifty-one
post-stroke individuals were recorded performing the tasks proposed by the RPSS
(reaching a cone positioned near and far from the participant). The paretic
upper limb sensory-motor impairment was classified by the Fugl-Meyer
Assessment Scale. Results: The
Brazilian Portuguese version of the RPSS demonstrated excellent intra (ICC2,1 = 1.00) and inter-rater reliability (ICC2,1 = 0.98-0.99),
and internal redundant consistency (Cronbach's a = 0.98). It showed a strong correlation with the Fugl-Meyer
Assesment Scale (Spearman's rho = 0.88-0.89; p
<0.0001) and was able to discriminate between patients with mild or moderate
impairment of those with severe impairment. There were ceiling and floor
effect. Conclusion: RPSS in Brazilian
Portuguese is an appropriate scale for the evaluation of post-stroke
individuals.
Key-words: stroke,
upper extremity, reproducibility of the tests.
4
Comparação
da descarga de peso semi-estática
e dinâmica na síndrome de Down – resultados preliminares
Comparison of the semi-static and dynamic weight discharge in Down
syndrome – preliminary results
Carolyne de Miranda Drumond1,
Bianca Natalina Mota2, Olivia Campos Lopes1, Érica
Cesário Defilipo3, Manuella Barbosa
Feitosa4, Paula Silva de Carvalho Chagas1
1Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação e
Desempenho Físico-Funcional, Faculdade de Fisioterapia da Universidade Federal
de Juiz de Fora - UFJF, Brasil, 2Fisioterapeuta, 3Departamento
de Fisioterapia, UFJF – campus Governador Valadares, Brasil, 4Faculdade
de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora – SUPREMA, Brasil
Correspondência: Paula Silva de
Carvalho Chagas: paula.chagas@ufjf.edu.br
Resumo
Introdução: Indivíduos com
Síndrome de Down (SD) apresentam alta prevalência de pronação
dos pés, decorrentes da hipermobilidade articular.
Torna-se necessário compreender como ocorre a descarga
de peso (DP) na postura semi-estática e dinâmica e a
influência dos calçados nessa população. Objetivo:
Analisar a DP semi-estática
e dinâmica, com e sem calçado, em crianças com Síndrome de Down (SD). Metodologia: Participaram deste estudo
preliminar, quatro crianças com SD (4-13 anos). Foram captadas as pressões
plantares nas condições calçado e descalço para os pés direito (D) e esquerdo
(E), nas posturas semi-estática
e dinâmica em uma plataforma (M.P.S. Platform® – Pressure
Modular System). Foram consideradas três medidas de cada condição para análise
dos dados e foi realizado Anova para medidas repetidas, com nível de
significância de a=0,05 para a condição
semi-estática e dinâmica. O
arco index (AI) foi classificado como normal (21 ≤ AI ≥ 26%) ou pronado (AI>26%). Resultados:
Não houve diferença estatisticamente significativa entre as condições semi-estática e dinâmica, descalço
e calçado (p>0,05). O AI foi classificado como pronado
em todas as condições avaliadas. Conclusão:
Neste estudo, houve uma prevalência de 100% de pés pronados.
Há necessidade de condutas fisioterapêuticas para melhorar o alinhamento do pé
dessa população.
Palavras-chave: Síndrome de Down,
pé pronado, marcha, avaliação da deficiência
Abstract
Introduction: Individuals with Down Syndrome (DS) have a high prevalence of
flatfoot, attributed to joint hypermobility. It is important to learn how
weight discharge (WD) occurs in semi-static and dynamic posture and the
influence of footwear in this population. Objective:
To analyze the semi-static and dynamic WD, with and without footwear, in
children with Down Syndrome (DS). Methodology:
Four children with DS (4-13 years old) participated in this preliminary study.
Plantar pressures were captured under footwear conditions and barefoot to the
right and left feet (M.P.S.® Platform - Pressure
Modular System). Data were collected at least three times for statistical
analysis. ANOVA for repeated measures were performed, with significance level
of 0.05. The arch index (IA) was classified as normal (21 ≤ AI ≥ 26%)
or pronated (AI > 26%). Results:
There were no statistically significant difference between the semi-static and
dynamic conditions, barefoot or footwear (p>0.05). The AI was classified as
pronated in all conditions evaluated. Conclusion:
In this study, there was a prevalence of 100% flatfoot. There is a need for
physiotherapeutic procedures to improve the alignment of the foot of this
population.
Key-words: Down Syndrome, flatfoot, gait, disability evaluation.
5
Custo
energético da caminhada e comportamento sedentário em indivíduos pós-acidente
vascular cerebral crônico
Energy cost of walking and sedentary behavior in individuals with
chronic stroke
Jean Alex Matos
Ribeiro1, Simone Garcia de Oliveira1, Luciana Di Thommazo-Luporini, Dra1, Clara Italiano Monteiro1,
Aparecida Maria Catai, Dra2, Thiago Russo, Dr2
1Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal
de São Carlos – UFSCar, Brasil, 2Departamento de Fisioterapia da
UFSCar, Brasil
Correspondência: Thiago Luiz de Russo
thiagoluizrusso@gmail.com
Resumo
Introdução: Indivíduos
pós-acidente vascular cerebral (AVC) gastam mais energia para caminhar e passam
longos períodos em comportamentos sedentários. Objetivo: Determinar a magnitude da relação entre o custo
energético da caminha e o comportamento sedentário de indivíduos pós-AVC. Métodos: Trata-se de um estudo
transversal. Vinte e um participantes pós-AVC crônico
foram analisados. No primeiro dia, o pico de consumo de oxigênio (VO2pico) foi coletado por meio de um ergoespirômetro portátil (Oxycon
Mobile®) durante o teste de caminhada de seis minutos (TC6min). Então, um
monitor de atividade física [StepWatch®
Activity Monitor (SAM)] foi colocado no tornozelo não
parético dos participantes. O custo energético da
caminhada foi calculado dividindo o VO2pico
pela distância alcançada no TC6min. O coeficiente de correlação de postos de Spearman foi utilizado em todas as análises e a magnitude
da correlação foi baseada na classificação de Munro. Resultados: O custo energético da
caminhada correlacionou-se com a média de passos/dia (rs = -0,639, p = 0,002) e a porcentagem de tempo em
inatividade (0 passos/min, rs = 0,478, p = 0,028). Conclusão: O custo energético da caminha
está associado a maior tempo em comportamento sedentário em indivíduos pós-AVC
crônico.
Palavras-chave: metabolismo
energético, caminhada, prevenção secundária, reabilitação, acidente vascular
cerebral.
Abstract
Introduction: Individuals following stroke have higher energy cost of walking and
spend prolonged periods in sedentary behavior. Objective: To determine the magnitude of the relationship between
the energy cost of walking and the sedentary behavior in individuals following
stroke. Methods: This study is a
cross-sectional study. Twenty-one chronic post-stroke individuals were
analyzed. On the first day, peak oxygen uptake (VO2peak) was
collected using a portable metabolic system (Oxycon
Mobile®), during six-minute walk test (6MWT). Then, a physical activity monitor
[StepWatch® Activity Monitor (SAM)] was placed on the
participant’s non-paretic ankle. The energy cost of walking was calculated by
dividing VO2peak by the distance in meters achieved in the 6MWT. The
Spearman’s rank correlation coefficient was used in all analyses, and the
magnitude of the correlation was based on Munro’s classification. Results: The energy cost of walking
correlated with the mean number of steps/day (rs =
-0.639, p = 0.002), and the percentage of time in inactivity (0 steps/min, rs = 0.478, p = 0.028). Conclusion:
The energy cost of walking is associated with a longer time in sedentary
behavior in individuals following chronic stroke.
Key-words: energy
metabolism, walking, secondary prevention, rehabilitation, stroke.
6
Força
muscular de extensores de joelho indica força global do membro inferior pós-AVE
Knee extensor muscular strength indicates global lower-limb strength
after a stroke
Larissa Tavares
Aguiar, Me;1,2,3 Júlia Caetano Martins, Me;1 Sherindan Ayessa Ferreira de
Brito;4 Camila Lima Gervásio Mendes;4 Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela,
Dra;1,5 Christina Danielli Coelho de Morais Faria, Dra1,5
1Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação,
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Brasil, 2Université de
Montreal (UdeM), Canadá, 3Universidade do
Estado de Minas Gerais (UEMG), Brasil, 4Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 5Departamento de
Fisioterapia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brasil
Correspondência: Christina Danielli
Coelho de Morais Faria chrismoraisf@gmail.com
Resumo
Introdução: A mensuração da
força muscular (FM) é comumente empregada após o Acidente Vascular Encefálico
(AVE), sendo o teste do Esfigmomanômetro Modificado
(TEM) um método de baixo custo. Objetivos:
Investigar a relação entre a FM dos extensores do joelho e a força global do
membro inferior (MI); determinar os preditores da
força dos extensores do joelho; e se os resultados obtidos com o dinamômetro e
com o TEM são semelhantes. Metodologia:
Estudo aprovado pelo Comitê de Ética (#0492.0.203.000-10). Foram avaliados
indivíduos pós-AVE nas fases subaguda (n=42) e crônica (n=45). A FM isométrica
máxima do MI parético foi mensurada com o dinamômetro
e TEM. Resultados: Foram encontrados
coeficientes de correlação significativos, de alta magnitude, entre a FM dos
extensores do joelho e a FM global do MI (0,81 ≤ r ≥ 0,88; p <0,05).
A análise de regressão revelou que apenas a FM global do MI foi mantida no
modelo e explicou 66-78% (p<0,001) da variância da FM dos extensores do
joelho. Os resultados obtidos com o TEM foram semelhantes aos do dinamômetro. Conclusão: A FM dos extensores do joelho
parético, avaliada pelo dinamômetro ou TEM, é um bom
indicador da FM global do MI em indivíduos pós-AVE nas fases subaguda e
crônica.
Palavras-chave: acidente vascular
encefálico, força muscular, extremidade inferior.
Agradecimentos: Suporte financeiro
fornecido pela Pró-reitoria de Pós-Graduação da
Universidade Federal de Minas Gerais (PRPg/UFMG),
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES- código
001), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG),
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Pró-reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Minas
Gerais (PRPq/UFMG).
Abstract
Introduction: Muscle strength measurement is commonly performed after a stroke,
being the Modified Sphygmomanometer Test (MST) a low-cost method. Aims: To investigate the relationship
between knee extensor strength and global lower-limb strength; to determine
which variables could predict knee extensor strength; and if the results
obtained with the dynamometer and MST would be similar. Methods: This study was approved by the Ethical Committee (#
0492.0.203.000-10). Individuals with stroke at the sub-acute (n=42) and chronic
(n=45) stages participated. Measures of maximum isometric strength of the
paretic lower-limb muscles were obtained with the dynamometer and the MST. Results: Significant and high
correlation coefficients were found between the measures of knee extensor
strength and global lower-limb strength (0,81 ≤ r
≥ 0,88; p<0.05). The regression analysis revealed that only global lower-limb
strength was maintained in the model and explained 66-78% (p<0.001) of the
variance in knee extensor strength. The results obtained with MST were similar
to those of the dynamometer. Conclusion:
The strength of the paretic knee extensor muscles, evaluated with the
dynamometer or MST, is a good indicator of global lower-limb strength in
individuals with stroke at both sub-acute and chronic stages.
Key-words: stroke, muscle
strength, lower extremity.