ARTIGO
ORIGINAL
Impacto
sobre a capacidade funcional e cognitiva em idosos após um ano de
institucionalização
Impact
on functional and cognitive capacity in elderly after a year of
institutionalization
Murilo Rezende
Oliveira*, Vanessa de Mello Konzen**, Tania Cristina Malezan Fleig***, Luis Ulisses Signori****
*Fisioterapeuta,
mestre em Reabilitação Funcional na UFSM, Pós-graduando em Fisioterapia
Geriátrica e Gerontológica, **Fisioterapeuta
Residente do Programa de Residência Multidisciplinar, Hospital Santa Cruz-HSC,
***Docente do curso de Fisioterapia. Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC,
****Docente do curso de Fisioterapia. Universidade Federal de Santa Maria –
UFSM
Recebido 22 de
fevereiro de 2018; aceito 15 de março de 2019
Endereço
para correspondência:
Murilo Rezende Oliveira, Rua Gustavo Machado, 2588 Noêmia Cachoeira do Sul RS,
E-mail: murilorezendeoliveira@hotmail.com; Vanessa de Mello Konzen:
vanessamkonzen@hotmail.com: Tania Cristina Malezan Fleig: tfleig@unisc.br; Luis
Ulisses Signori: l.signori@hotmail.com
Resumo
Objetivo: Acompanhar por um ano
as modificações da capacidade funcional e cognitiva de idosos
institucionalizados. Métodos: A
pesquisa se caracteriza em coorte prospectivo, compreendendo uma amostra de 41
idosos institucionalizados, com idade de 80,0 ±10,6 anos, sendo 32 (78,8%) do
sexo feminino. As coletas de dados foram realizadas em uma Instituição de Longa
Permanência para Idosos, na cidade de Cachoeira do Sul/RS. O período de coleta
de dados foi entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2017. A capacidade cognitiva
foi avaliada pelo teste de cognição Mini-Exame de
Estado Mental (MEEM) e a capacidade funcional pela Medida de Independência
Funcional (MIF). Resultados: Durante
o período de um ano, a capacidade funcional reduziu 7,6% (p = 0,003) e a
capacidade cognitiva reduziu 6,7% (p = 0,001). A correlação entre as
capacidades funcional e cognitiva no ano de 2016 e 2017 foram respectivamente
de r = 0,478 e r = 0,505. A regressão linear demonstrou que durante o período a
capacidade funcional influenciou em 25% (r² = 0,247) na capacidade cognitiva e
que para cada 1 ponto da MIF, diminui 0,1 ponto do MEEM (p = 0,001). Conclusão: Durante o período de um ano,
observou-se a redução das capacidades funcional e cognitiva de idosos
institucionalizados.
Palavras-chave: idoso, instituição de
longa permanência para idosos, cognição, saúde do idoso institucionalizado.
Abstract
Objective: To monitor for
one year the changes in functional and cognitive capacity of institutionalized
elderly. Methods: The study is a
prospective cohort of 41 institutionalized elderly, aged 80.0 ± 10.6 years, 32
(78.8%) being female. Data were collected at a Long-Term Care Institution for
the Elderly, in the city of Cachoeira do Sul/RS. The
data collection period was between January 2016 and February 2017. The
cognitive ability was evaluated by the Mini-Mental State Examination (MMSE)
test and functional capacity by the Functional Independence Measure (FIM). Results: During the one-year period,
functional capacity decreased by 7.6% (p = 0.003) and cognitive capacity
decreased by 6.7% (p = 0.001). The correlation between the functional and
cognitive capacities in the year 2016 and 2017 were respectively r = 0.478 and
r = 0.505. The linear regression showed that functional capacity influenced 25%
(r² = 0.247) in cognitive capacity during the period and that for each 1 point
of FIM, 0,1 point of MMSE decreased (p = 0.001). Conclusion: During the one-year period, the functional and
cognitive abilities of the institutionalized elderly were reduced.
Key-words: aged, homes
for the aged, cognition, health of institutionalized elderly.
Os idosos são o
segmento populacional que mais aumenta no Brasil. Entre o período de 2012 a
2022 a taxas de crescimento serão superiores a 4% ao ano. A população com 60
anos ou mais passou de 14,2 milhões, em 2000, para 19,6 milhões, em 2010,
devendo atingir 41,5 milhões, em 2030, e 73,5 milhões, em 2060. Estima-se que
para os próximos 10 anos, um incremento médio anual de mais de 1,0 milhão de
idosos. Essa situação de envelhecimento populacional é consequência,
primeiramente, da rápida e contínua queda da fecundidade no país, além de ser
também influenciada pela queda da mortalidade em todas as idades [1].
O envelhecimento é um
processo complexo e inevitável, que leva a um declínio fisiológico [2]. Este
processo traz consigo uma série de alterações, como o surgimento de doenças
crônico-degenerativas e diminuição da capacidade funcional, ocasionando
dependência nas atividades de vida diárias (AVD). Além disso, tais alterações
afetam as funções envolvidas no processo cognitivo, como o aprendizado e a
memória [3]. Neste contexto, o foco não está apenas no tratamento das doenças,
mas sim na manutenção da habilidade funcional que permite o bem-estar dos
idosos. A manutenção da capacidade funcional é dependente da habilidade do
indivíduo em se adaptar aos desafios físicos, mentais e sociais que
inevitavelmente ocorrem ao longo da vida, sendo que isso também ocorre durante
a institucionalização [4].
A incapacidade de
realizar AVD é um grande problema para as pessoas idosas, principalmente as que
vivem em instituições de longa permanência (ILPI), seja por perda ou
dependência funcional e/ou cognitiva. Trindade et al. [5] sugerem que os idosos institucionalizados possuem menor
desempenho cognitivo e menor atividade funcional que idosos não
institucionalizados, levando ao comprometimento das habilidades funcionais.
A avaliação da
capacidade funcional e cognitiva são fundamentais para determinar o
comprometimento e a necessidade de auxílio para as atividades de manutenção e
promoção da própria saúde e de gestão do ambiente domiciliar por parte dos
idosos [6,7]. A dificuldade ou incapacidade do idoso em realizar as suas AVD
está associada ao aumento do risco de mortalidade, hospitalização, necessidade
de cuidados prolongados e elevado custo para os serviços de saúde [6]. A
avaliação da função cognitiva é muito importante no diagnóstico e triagem e,
serve para indicar a extensão do problema cognitivo, além de monitorar o nível
desse desempenho ao longo do tempo [7]. Entretanto, estudos sobre a evolução
longitudinal da capacidade funcional e da capacidade cognitiva envolvendo a
população idosa residente em ILPI no Brasil são escassos. Sendo assim, o
objetivo do estudo foi acompanhar a evolução por um ano da capacidade funcional
e cognitiva de idosos institucionalizados.
Desenho
do estudo
A presente pesquisa se
caracteriza em coorte prospectivo. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul – CEP UNISC, segundo
critérios estabelecidos pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde
(CNS/MS), com número do parecer: 1.378.449. As coletas de dados foram
realizadas em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), de
caráter particular, na cidade de Cachoeira do Sul/RS. O período de coleta de
dados compreendeu um ano, sendo a primeira avaliação realizada em de janeiro de
2016 e a segunda em fevereiro de 2017. Todos os voluntários e/ou responsáveis
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
Amostra
No ano de 2016,
encontravam-se institucionalizados 63 idosos. No primeiro momento da
investigação, foram excluídos 5 idosos por serem acamados e 3 por apresentarem
déficit visual ou auditivo. Obtendo-se assim 55 idosos no estudo. Na segunda
avaliação, em 2017, constatou-se que, dos 55 idosos participantes da primeira
avaliação, 9 haviam falecido e 5 retornaram para o convívio familiar. Desta
forma, participaram da segunda avaliação, no intervalo de um ano, 41 idosos.
Somente os idosos que realizaram as duas avaliações compreenderam a amostra.
Tal amostra foi selecionada por conveniência de acesso dos pesquisadores ao
local.
A amostra incluiu
idosos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos os sexos. Os idosos
acamados, com déficit visual ou auditivo não compensado por uso de óculos ou
aparelho de amplificação sonora, foram excluídos, pois dificultava ou impedindo
a realização dos testes de avaliação propostos. A figura 1 apresenta o
fluxograma do estudo.
Figura 1 - Fluxograma do estudo.
Procedimentos
da coleta de dados
Para a coleta das
características clínicas e sociodemográficas foi elaborado e preenchido pelos
pesquisadores um questionário, com as seguintes questões: idade, sexo e
diagnóstico médico.
Na realização da
pesquisa, utilizou-se um conjunto de instrumentos padronizados envolvendo
diferentes dimensões, como aspectos da capacidade funcional e cognitiva.
A capacidade cognitiva
foi avaliada pelo teste de cognição denominado Mini Exame de Estado Mental
(MEEM). O MEEM é utilizado para detectar identificar a presença de algum
déficit cognitivo não diagnosticado [8,9] e o rastreamento de quadros
demenciais [8]. De acordo com Lourenço e Veras [10], o MEEM é composto por
questões agrupadas em sete categorias: orientação de tempo (5 pontos),
lembrança de palavras (3 pontos), atenção e cálculo (5 pontos), registro de
palavras (3 pontos), capacidade construtiva visual (1 ponto). O escore varia
entre 0 a 30 pontos. A pontuação é dada de acordo com a escolaridade da pessoa
avaliada, sendo considerado com uma possível demência aqueles, com escolaridade
superior a 11 anos, que pontue um valor menor que 24, já aqueles que tiverem
escolaridade entre 1 e 11 anos, serão considerados com possível demência quando
pontuarem menos que 18, e os analfabetos deverão pontuar menos que 14. Tais informações
foram coletadas diretamente com os idosos pelo pesquisador responsável.
A capacidade funcional
dos idosos foi avaliada pela Medida de Independência Funcional (MIF). Tal
instrumento é usado para medir o grau de cuidado que a indivíduo requer para
executar atividades motoras e cognitivas [11]. A MIF classifica o paciente em
sua habilidade para executar uma atividade e a sua necessidade por assistência
de outra pessoa ou recurso de adaptação. Se a ajuda é necessária, a escala
quantifica essa necessidade. Esta avaliação é dividida em categorias com um
total de 8 itens e 2 dimensões subdivididas, definidos para avaliar a
independência do indivíduo em realizar de modo satisfatório e eficaz as
atividades básicas. Estas atividades incluem o mínimo de habilidade para as
categorias de autocuidado, controle do esfíncter, transferência e locomoção
(dimensão motora), comunicação e cognitivo social (dimensão cognitiva). Nesse
instrumento, o escore inclui 7 pontos representando o nível de completa independência
e, o 1 representa a completa dependência. O escore total na escala MIF é
calculado a partir da soma de pontos atribuídos a cada item dentro das
categorias [12]. Observando-se que quanto menor o escore da escala, maior será
a dependência funcional.
As informações sobre a
capacidade funcional destes idosos eram preenchidas individualmente com o seu
respectivo cuidador, por motivos de reconhecimento das atividades e da
capacidade que os idosos eram capazes de realizar no seu dia-a-dia. Ressalva-se
que os cuidadores foram treinados para preencher a escala anteriormente com o
pesquisador responsável, para que não houvesse qualquer intervenção do mesmo
nas respostas.
Análise
estatística
Os dados quantitativos
estão apresentados em forma de média, desvio padrão (±) e os qualitativos em
seus números absolutos e seus respectivos percentuais. A normalidade foi
verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Os dados
foram comparados pelo teste T pareado e apresentados através das diferenças
médias (DM) e seus intervalos de confiança de 95% (IC95%). As correlações de
Pearson (r) foram utilizadas nos dados brutos e no D
(Delta de Variação) (2016-2017) do período. A regressão linear simples foi
utilizada para estimar o efeito da capacidade funcional sobre o estado mental
dos idosos. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05).
A amostra foi composta
por 41 idosos com média de idades de 80,0 ± 10,6 anos e suas características
clínicas e sociodemográficas estão descritas na tabela I. Os dados foram
obtidos através da observação de prontuários individuais fornecidos pela ILPI.
Esses prontuários são preenchidos por médicos e enfermeiros que trabalham na
instituição.
Tabela I - Características clínicas e sociodemográficas dos idosos
institucionalizados. Dados expressos em número absolutos e seus respectivos
percentuais (%).
AVE = Acidente Vascular
Encefálico; DPOC = Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
No ano de 2016, a
capacidade funcional apresentou um escore com média de 88,24 ± 31,77 pontos e
em 2017 esta pontuação foi de 81,51 ± 36,17 pontos. Durante este período houve
uma redução de 6.73 pontos (p = 0,003; IC95%: 2,46-11,01 pontos), o que
corresponde a 7,6%. Dados apresentados na figura 2.
MIF: Medida de
independência funcional.
Figura 2 - Comparação da capacidade funcional em idosos institucionalizados após o
período de um ano.
A capacidade cognitiva
avaliada no ano de 2016 apresentou um escore médio de 18 ± 9,38 pontos e no ano
de 2017, de 16,78 ± 9,78 pontos. No período de um ano observou-se uma redução
de 1,22 pontos (p = 0,001; IC95%: 0,52-1,92), o que corresponde a uma
diminuição de 6,7% da capacidade cognitiva. Dados apresentados na figura 3.
MEEM: Mini-exame de estado mental.
Figura 3 - Comparação da capacidade cognitiva em idosos institucionalizados após o
período de um ano.
A figura 4 apresenta os
resultados da correlação entre a capacidade cognitiva e a capacidade funcional
nos anos de 2016 (Figura 4A) e 2017 (Figura 4B) dos idosos institucionalizados.
A correlação entre essas variáveis durante o período e apresentada pela
correlação entre os deltas (D) de variação ao longo
do tempo. E a variação destas capacidades após o período de um ano (4C). Ao
aplicar o modelo de regressão linear simples, identificou-se que a capacidade
funcional influenciou em 25% (r²= 0,247) na capacidade cognitiva e que para
cada 1 ponto da MIF, diminui 0,1 ponto do MEEM (p=0,0001; IC95%: 0,04-0,13).
MIF = Medida de
independência funcional. MEEM = Mini-exame de estado
mental. D Delta de Variação
(2016-2017).
Figura 4 - Representação gráfica da Correlação Linear de Pearson – MIF e MEEM de
2016 (A), 2017 (B) e a variação após este período (C), respectivamente.
Os achados do presente
estudo mostraram que houve uma diminuição na capacidade funcional e cognitiva
dos idosos após um ano de institucionalizados. Além disso, estas variáveis se
correlacionam proporcionalmente, pois quanto menor for sua cognição, menos
independente o idoso será em suas atividades de vida diária (AVD).
No presente estudo,
observou-se que a maioria dos idosos residentes na ILPI são do gênero feminino,
e apresentam diagnóstico de Alzheimer e AVE. Esses resultados são corroborados
por outros estudos, que mostram a relação da prevalência de idosos do sexo
feminino, caracterizando o fenômeno da feminização da população idosa [13-15].
No Brasil, o número de mulheres idosas prevalece, pois estas têm uma maior
expectativa de vida [15]. A patologia mais comum entres os integrantes dos
estudos com base na CID-10 é a Doença de Alzheimer, o que é reforçada por
estudo prévio [16].
A avaliação da
capacidade cognitiva é de extrema importância no processo de envelhecimento,
sendo marcador importante no processo de institucionalização de idosos [17]. O
presente estudo demonstrou que os idosos institucionalizados apresentaram uma
diminuição da capacidade cognitiva após o período de um ano. Uma revisão
sistemática realizada recentemente por Cepoiu-Martin et al. [18], mostrou que a raça branca,
diminuição da capacidade cognitiva e a idade avançada aumentam o risco de
institucionalização. Isso demonstra que a capacidade cognitiva é um fator
importante para institucionalização de idosos, no entanto, não encontramos
estudos que comparem a evolução cognitiva dos idosos institucionalizados em
determinado período.
O envelhecimento está
associado a uma deterioração fisiológica de diferentes capacidades, como a
força muscular, capacidade aeróbica, coordenação motora, equilíbrio,
flexibilidade e marcha. Essas alterações podem resultar em desfechos negativos,
como limitações funcionais e perda de independência nas AVD [19]. Devido à
propensão à fragilidade, idosos que vivem em instituições de longa permanência
têm um risco aumentado de potencializar esses desfechos. O que vem ao encontro
do que foi demonstrado nos resultados do presente estudo, onde a capacidade
funcional em idosos institucionalizados, após o período de um ano,
apresentou-se reduzida.
A associação entre a
capacidade funcional e cognitiva destes idosos nos diferentes momentos e em
especial ao longo do tempo demonstrada no presente estudo reforça que o nível
cognitivo dos idosos é determinante para a sua independência na realização das
AVD. Mello et al. [20] realizaram a
comparação entre as variáveis escolaridade, estado cognitivo e nível de
atividade de vida diária em 28 idosos e observaram que quanto maior o nível de
escolaridade, melhor o estado cognitivo e menor a dependência nas AVD. Assim é
possível inferir que as alterações na capacidade cognitiva podem interferir
negativamente na vida dos idosos, tanto nas AVD como na capacidade funcional.
A ausência de um grupo
de idosos não institucionalizados é uma das limitações do estudo. Outra
limitação está relacionada ao fato da amostra ter sido
de conveniência e de uma única ILPI, o que poderia limitar a generalização dos
dados a indivíduos de outras ILPI. Entretanto, apesar das limitações, o
presente estudo mostra a necessidade de maior atenção aos idosos
institucionalizados, tanto por parte de ações governamentais quanto privadas, a
fim de que haja implementação de programas institucionais para promover a
manutenção da capacidade funcional cognitiva e minimizar os efeitos deletérios
do avanço da idade cronológica. Prevê-se para esta atenção a necessidade de
equipes multidisciplinares na integração de ações para promover uma melhor
assistência desta população.
O presente estudo
demonstra que ocorre uma redução da capacidade funcional e cognitiva de idosos
institucionalizados após o período de um ano e, ainda que essas variáveis se
correlacionam diretamente ao longo deste período.
Neste contexto os
idosos necessitam de avaliação periódica dessas variáveis e cuidados
especializados. Considerando este perfil de idosos que estão envelhecendo
dentro de uma instituição, há de se pensar em estratégias para estimulá-los a
se manter na condição de independência. Nas ILPI, os funcionários envolvidos
com o cuidado ao idoso precisariam estimular a atividades físicas e mentais dos
residentes na instituição, propiciando aos mesmos a oportunidade de realizar as
ações necessárias ao autocuidado.