XII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da
Mulher – XII ENFISM
V Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem –
V ENFISH
11 a 14 de outubro de 2018
Maceió/AL
Bárbara Rose Bezerra
Alves Ferreira*, Adélia Regina Oliveira da Rosa**
*Presidente
do XII ENFISM – V ENFISH, **Vice-presidente do XII ENFISM – V ENFISH
Correspondência: Bárbara Rose
Bezerra Alves Ferreira: babicca@hotmail.com; Adélia Regina Oliveira da Rosa:adeliarosa.fisio@gmail.com
É com muita honra que
apresentamos, na Revista Fisioterapia Brasil, o ANAIS
com a produção científica do XII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde
da Mulher (XII ENFISM) e V Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do
Homem (V ENFISH) realizados na cidade de Maceió/AL.
O ENFISM nasceu no
ano de 2006 na cidade de Campina Grande/PB e desde então vêm ampliando seu foco
de atuação e discussão, havendo o lançamento do ENFISH em 2014, na cidade de
Recife/PE. Sempre com a necessidade de esclarecer questões a respeito da saúde
da mulher e do homem, aditando valores técnicos e científicos, para estimular o
desenvolvimento da Fisioterapia enquanto ciência e profissão.
O evento tem o objetivo de fomentar a divulgação
científica, o intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e estudantes,
estimulando a produção de conhecimento na perspectiva da transdisciplinaridade.
Comissão
científica
Adélia Regina
Oliveira da Rosa: adeliarosa.fisio@gmail.com
Ana Carla Vieira dos
Santos: anacarla77@hotmail.com
Bárbara Rose Bezerra
Alves Ferreira: babicca@hotmail.com
Heitor Gomes de
Araújo Filho: heitorgaf@gmail.com
Lorena Carneiro de
Macêdo: lorenacmacedo@gmail.com
Mallison da Silva
Vasconcelos: continencia@hotmail.com
Comissão
organizadora
Bárbara Rose Bezerra
Alves Ferreira : babicca@hotmail.com
Adelia Regina Oliveira da
Rosa: adeliarosa.fisio@gmail.com
Imaculada Conceição
de Barros Oliveira: imaculada-barros@hotmail.com
João Luiz Lima Larangeira Filho: joaolarangeira10@gmail.com
Priscilla Oliveira
Cunha: priscilla_oliveira26@hotmail.com
Matheus Matos Santos
de Azevedo:mms_matos@hotmail.com
Karina Ribeiro Santos : karinaribeiiro@hotmail.com
Hévila Pereira de Souza:
hevila.souza@hotmail.com
Dayseanne Moraes de Alcântara:
dayseanne_moraes@hotmail.com
1 - A
fisioterapia aquática como tratamento no ganho de ADM em mulheres mastectomizadas: do pré ao
pós-operatório,
Eduardo Felipe da Conceição, Christiane de Oliveira Ferreira, Kaynan Ferreira Lima, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
2 - A
prevalência de constipação intestinal em estudantes de fisioterapia de uma
universidade de Maceió/AL, Tamyres Austrelino
de Araújo, Izabelle Quintiliano
Montenegro Bomfim, Guilherme Almeida Santos, Thaynara
Ferreira Brito, Hyago Viana Alencar Mota, Bianca
Oliveira de Moura
3 - As
linguagens artísticas como facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem da
fisiopatologia da incontinência urinária feminina – relato de experiência, Karolline
Raphaelle Ferreira Rodrigues de Souza, Marcia
Cristina de Souza, MayaraCaroline
Santana de Almeida, Renatha Layane
da Silva, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Clarissa
Cotrim dos Anjos
4 - Abordagem
fisioterapêutica na ejaculação precoce masculina: revisão bibliográfica, Ítala Wanessa
Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Raiana Fernandes Mariz
Simões, Maíra Creusa Farias Belo
5 - Aleitamento
materno e o desmame precoce: uma revisão de literatura, Elizangela dos
Santos de Paula, Fernando Roberto Barbosa da Silva, Evilma
Nunes de Araújo, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho
6 - Análise
da força e endurance dos MAP em corredoras de rua
comparadas à sedentárias, Ítala Wanessa
Rodrigues de Gois, Ana Raquel da Siva Candido Barros,
Helannei Soronia da Costa
Ferreira, Ludiana Nobrega Moura, Raiana Fernandes
Mariz Simões, Maíra Creuza Farias Belo.
7 - Análise
do controle e coordenação dos MAP de sedentárias comparadas a corredoras de rua, Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade, Ana Raquel da Siva Candido
Barros, Helannei Soronia da
Costa Ferreira, Ludiana Nobrega Moura, Raiana
Fernandes Mariz Simões, Maíra Creusa Farias Belo
8 - Análise
dos efeitos do banho morno na redução da dor durante o trabalho de parto, Ingrid Maria
Albuquerque de Andrade, Carinne Marcyelle
Tenório Soares, Nilda Almeida de Melo
9 - Análise
dos recursos para reabilitação da musculatura do assoalho pélvico em mulheres
submetidas à histerectomia radical, Állisson Igor
Santos de Assis, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Annara
Camila de Albuquerque Menezes, Camila Fernandes Pontes dos Santos, Danielle
Ferreira de Santana Silva, Francisca Tereza Gomes
10 - Atuação
da fisioterapia nos principais desconfortos do puerpério imediato: uma revisão
de literatura,
Taciana Carla Cavalcante dos Santos, Luana de Castro Melo Dantas, Renatha Layane da Silva, Amanda
Maysa Andrade da Cunha, Mariana Rocha Dantas de França, Evilma
Nunes de Araújo
11 - Atuação
fisioterapêutica na incontinência urinária após prostatectomia
radical,
Maria Jaqueline Lourenço da Mata, Adrianny Hortência
de Oliveira Lins Fraga, Hellen Ferreira Gonzaga
12 - Avaliação
da dor durante o primeiro período de trabalho de parto: um estudo de corte
transversal,
Adrianny Hortência de Oliveira Lins Fraga, Iza Paula de Deus e Melo Albuquerque Arruda, Alexandre
Magno Delgado
13 - Avaliação
da fadiga materna durante o primeiro período de trabalho de parto: um estudo de
corte transversal,
Maria Jaqueline Lourenço da Mata, Iza Paula de Deus e
Melo Albuquerque Arruda, Alexandre Magno Delgado
14 - Características
epidemiológicas de mulheres com bexiga hiperativa submetidas
a tratamento fisioterapêutico, Állisson Igor
Santos de Assis, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Amanda Gonçalves Barbosa,
Amanda Raquel Nascimento Oliveira, Danielle Ferreira de Santana Silva, Nathália Stéphanie Cavalcante de
Jesus
15 - Caracterização
clínica e social das grávidas com queixa de constipação intestinal, Amanda Gonçalves
Barbosa, Állisson Igor Santos de Assis, Amanda Raquel
Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Danielle Ferreira de
Santana Silva, Ediene Nascimento de Araújo
16 - Cartilha
educativa para mulheres no ciclo gravídico puerperal sobre atuação da
fisioterapia no assoalho pélvico, Neyliane Sales
Chaves Onofre, Iderlene Beatriz do Nascimento Cisne, Jamille Soares Moreira Alves
17 - Desenvolvimento
e validação do “Questionário de percepção materna de fadiga no trabalho de
parto”,
Elizabete de Souza Pereira, Alexandre Delgado, Polyana da Nóbrega Farias de
Oliveira, Paulo Góes, Andrea Lemos
18 - Desfechos
dos exercícios respiratórios no primeiro período de trabalho de parto, Mayara Santos
Silva, Débora Sales de Lima, Mardênia de Sousa
Pereira, Luciana Oliveira da Silva, Jânio do Nascimento Alves
19 - Distância
inter-retos do abdome em mulheres no puerpério: um
estudo transversal,
Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Claudia
Rita dos Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões, Maíra Creusa Farias Belo.
20 - Educação
em saúde da mulher: relato de experiência de um trabalho desenvolvido em uma
instituição beneficente na cidade de Maceió/AL, Elizangela dos
Santos de Paula, Fábio Costa Campos, Izabelle Quintiliano Montenegro Bomfim, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, José Erickson Rodrigues
21 - Efeitos
da aplicação de bandagens elásticas na dor lombopélvica
de gestantes,
Luiza Bendhack, Bruna Fracaro,
Chadia Mohamad Tassa, Raciele Ivandra Guarda Korelo, Rubneide Barreto da Silva
Gallo
22 - Efeitos
da drenagem linfática manual na prevenção e diminuição do edema de membros
inferiores em gestantes no segundo e terceiro trimestre gestacional: uma série
de casos,
Hellen Ferreira Gonzaga, Maria Eduarda Soathman de
Abreu, Iza Paula de Deus e Melo Albuquerque Arruda,
Alexandre Magno Delgado
23 - Efeitos
da estimulação elétrica aguda do nervo dorsal do pênis em homens saudáveis:
estudo quasi-experimental, João Dantas de
Oliveira Filho, Edilane Mendes de Lima, Mallison da Silva Vasconcelos, José Jamacy
de Almeida Ferreira
24 - Eficácia
da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da incontinência
anal: uma revisão sistemática, Mardênia de Sousa
Pereira, Mayara Santos Silva, Débora Sales de Lima, Dilaine
Arethuza Dantas de Souza Araújo, Jânio do Nascimento Alves
25 - Eficácia
da intervenção fisioterapêutica nos indivíduos com incontinência urinária pós-prostatectomia radical, Thayane
Kelly dos Santos Cândido, Marvin Paulo Lins
26 - Estimulação
elétrica no tratamento da disfunção erétil: uma revisão narrativa, Edilane
Mendes de Lima, João Dantas de Oliveira Filho, Mallison
da Silva Vasconcelos
27 - Frequência
da diástase de músculos retos abdominais em mulheres no puerpério imediato, Mardênia
de Sousa Pereira, Mayara Santos Silva, Débora Sales de Lima, Raquel Guimarães
do Nascimento, Jânio do Nascimento Alves
28 - Funcionalidade
e incontinência urinária feminina: uma revisão de literatura, Lúcia Raryane da Silva Teles, Bianca Sara Lourenço da Silva,
Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Clarissa Cotrim
dos Anjos
29 - Ginástica
abdominal hipopressiva como recurso terapêutico no
tratamento da incontinência urinária, Lucas Alves da Silva Santos, Mainary Ariane Flamengo Araujo de
Souza, Maria Suelâine Bezerra dos Santos
30 - Humanização
na formação em saúde: o olhar do discente a partir da experiência de estágio
supervisionado em fisioterapia na unidade básica de saúde São José/ Canaã, Ailton Mota do
Nascimento Galvão, Acácia Maria de Jesus, Maria de Fátima Machado Reys Rocha, Aizzi Vanja Mota Melo, Andressa Lopes Caldas, Renata Torres da Silva
31 - Incidência
de incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividade
física em academias na cidade de Maceió/AL, Maria de Fátima Albuquerque Sousa,
Mariana Rocha Dantas de França, Meiry Lannuze Santos Silva, Renatha Layane da Silva, Evilma Nunes de Araujo, Jean Charles da Silva Santos.
32 - Influência
da fisioterapia em gestantes no pré-parto: uma
revisão de literatura,
Krismiane Paz dos Santos, Keylla
Nayara da Silva Santos Alves, Tâmara Maria de Oliveira Santos,
Tamilis Cristina Rocha, Humbertiana
Silva Santos, Dannyel Manoel Jacintho
Júnior
33 - Influência
da massagem uterina na involução do útero no puerpério imediato, Mayara Santos
Silva, Débora Sales de Lima, Mardênia de Sousa
Pereira, Joara Brito dos Santos, Jânio do Nascimento Alves
34 - Intervenção
da fisioterapia na bexiga neurogênica em paciente com sequela de síndrome
pós-pólio: relato de caso, Amanda Maysa Andrade da Cunha, Renatha
Layane da Silva, Mariana Rocha Dantas de França,
Taciana Carla Cavalcante dos Santos, Evilma Nunes de
Araújo, Jean Charles da Silva Santos
35 - Métodos
fisioterapêuticos em pontos-gatilhos na região pélvica, Adrianny
Hortência de Oliveira Lins Fraga, Hellen Ferreira Gonzaga, Maria Jaqueline
Lourenço da Mata
36 - O
alívio da dor durante o parto utilizando técnicas não-farmacológicas
– uma revisão sistemática, Thayane Kelly dos Santos
Cândido, Marvin Paulo Lins
37 - O
fisioterapeuta como agente promotor do aleitamento materno, Simone Cleice Inácio de Lima, Bárbara Rose B. Alves Ferreira
38 - O
impacto do câncer na sexualidade de mulheres mastectomizadas, Amanda Raquel
Nascimento Oliveira, Aliceana Ramos Romão de Menezes
Araújo, Jânia de Faria Neves, Pollyana
Soares de Abreu Morais, Renata Lígia Santos do Nascimento, Amanda Gonçalves Barbosa
39 - O uso
do dispositivo a vácuo no aumento do comprimento peniano após cirurgia de prostatectomia radical: estudo de caso, Renatha
Layane da Silva, Evilma
Nunes de Araújo, Jean Charles da Silva Santos, Márcia Cristina de Souza
40 - Perfil
clínico e social dos pacientes prostatectomizados
atendidos em uma clínica escola de fisioterapia, Danielle Ferreira
de Santana Silva, Karoliny Nunes dos Santos, Àllisson Igor Santos de Assis, Amanda Gonçalves Barbosa,
Amanda Raquel Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho
41 - Perfil socio-demografico e obstétrico de puérperas atendidas pelo
estágio de uroginecologia e obstetrícia de um curso
de fisioterapia em Maceió/AL, Érika Pauline Ramos Demasceno,
Evilma Nunes de Araújo, Jean Charles da Silva Santos,
Renatha Layane da Silva, Genilton Carlos Silva
42 - Prevalência
da dor lombar em um grupo de gestantes em uma unidade básica de saúde de um
munícipio de Alagoas,
Glaubênya Elias Silva Vieira, Amanda Maysa Andrade de
Cunha, Mariana Rocha Dantas de França, Taciana Carla Cavalcante dos Santos,
Maria de Fátima Albuquerque Sousa, Evilma Nunes de Araújo
43 - Prevalência
da incontinência urinária de esforço em gestantes primíparas e a intervenção da
fisioterapia – uma revisão bibliográfica, Veuma Firmino Da
Silva Gadelha
44 - Prevalência
da incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividade
física em academias,
Isabella Natália Rocha da Silva, Izabelle Quintiliano Montenegro Bomfim, Ahyas
Sydcley Santos Alves, Sara Laisa
Rodrigues Moreira, Mônica Matias Pereira Alves, Tamyres
Austrelino de Araújo
45 - Prevalência
das complicações pós-operatórias em pacientes submetidas à mastectomia, Cassia Fonseca
Barros, Evilma Nunes de Araújo, Fernanda Cristina
Cavalcante Gusmão Paz, Mariana Rocha Dantas de França, Meiry
Lannuze Santos Silva, Renatha
Layane da Silva
46 - Prevalência
de anorgasmia feminina em estudantes da área da saúde, Danielle Ferreira
de Santana Silva, Állisson Igor Santos de Assis,
Amanda Raquel Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Debora
Borba Vasconselos, Thalles
Batista Cavalcanti de Paiva
47 - Prevalência
de incontinência urinária em mulheres com cãncer de
útero: revisão integrativa, Matheus Matos Santos de Azevedo, Wélina
Batista dos Santos, Lais Camilla Cavalcante Pereira,
Barbara Rose Bezerra Alves Ferreira
48 - Prevalência
do uso de recursos não farmacológicos em parturientes assistidas em uma
maternidade SUS pelo serviço de fisioterapia, Dayseanne
Moraes de Alcântara, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira, Ana Carla Vieira dos Santos
49 - Posturas
verticalizadas de parto e integridade perineal: revisão integrativa, Luana dos Santos Bezerra
50 - Redução
da diástase no pós-parto imediato através dos exercícios abdominais modificados, Amanda Maysa
Andrade da Cunha, Juliana Karla Gueiros, Evilma Nunes
de Araújo, Renatha Layane
da Silva, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Taciana
Carla Cavalcante dos Santos
51 - Relação
entre episiotomia e a laceração perineal grave com a
função sexual no período de 18 à 27 meses após o parto, Gleiciane
Aguiar Brito, Amene Cidrão
Lima, Rayanne Moreira da Cunha, Mayle
Andrade Moreira, Simony Lira do Nascimento
51 - Uso do
EPI-NO no pré-natal: revisão integrativa, Marcella Silveira
Barbosa Araujo, Adélia Regina Oliveira da Rosa, Alyne
da Costa Araujo
1 - A
fisioterapia aquática como tratamento no ganho de ADM em mulheres mastectomizadas: do pré ao
pós-operatório
Eduardo Felipe da
Conceição, Christiane de Oliveira Ferreira, Kaynan
Ferreira Lima, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL
E-mail:
eduardofconceicao@hotmail.com
Introdução: O câncer de mama é
a neoplasia mais incidente na população feminina, representando 25% de todos os
tipos de câncer, sendo no Brasil a principal causa de morte por doenças
malignas entre as mulheres, trazendo complicações funcionais que podem ser
amenizadas pela terapia aquática, através de técnicas como Hidrocinesioterapia
e o Bad Ragaz, que têm
maior significância quando se trata de ganho de ADM. Objetivo: Apresentar informações e evidências científicas da
fisioterapia aquática para o ganho de ADM em mulheres mastectomizadas.
Métodos: Trata-se de revisão
integrativa da literatura, a partir de publicações científicas nas bases de
dados Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo entre 2009 e 2017 coletados em março de 2018. Resultados: Para a análise foi realizada
estatística descritiva onde através de 3 estudos
experimentais, submeteu-se 45 pacientes que obtiveram ganho de ADM em todos os
estudos. Em 80,7% de um total de 35 mulheres de um dos estudos, obtiveram ganho
na flexão, abdução e adução e 60,4% dessas, na extensão. Conclusão: Esses achados apontam para a importância da intervenção
fisioterapêutica aquática no ganho de ADM em mulheres mastectomizadas,
do pré ao pósoperatório considerando
a complexidade desse tratamento.
Palavras-chave: mastectomia,
fisioterapia aquática, ganho de ADM.
2 - A
prevalência de constipação intestinal em estudantes de fisioterapia de uma
universidade de Maceió/AL
Tamyres Austrelino
de Araújo, Izabelle Quintiliano
Montenegro Bomfim, Guilherme Almeida Santos, Thaynara
Ferreira Brito, Hyago Viana Alencar Mota, Bianca
Oliveira de Moura
Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Maceió/AL
E-mail:
tamyres_24@hotmail.com
Introdução: A constipação
intestinal caracteriza-se por manifestações que interferem nas funções colônicas e anorretais. Objetivo: determinar a prevalência
de CI em estudantes de Fisioterapia de uma Universidade de Maceió/AL. Métodos: Aprovado pelo CEP/UNCISAL,
número de protocolo:1.930.487. Estudo epidemiológico,
transversal, quantitativo, descritivo e analítico, amostra não probabilística,
por conveniência, 113 voluntários, 1º ao 4º ano do curso. Coleta realizada
através de formulário com 24 itens, com questões objetivas e indiretas
relacionadas ao critério de Roma III para CI e através do critério de Roma III,
contendo 6 itens objetivos com os sintomas. A
definição de CI se deu por meio dos Critérios de Roma III. Os dados foram
organizados no Microsoft Excel, então foi aplicada a estatística descritiva.
Utilizou-se o software SPSS versão 20.0 para realizar a estatística analítica.
Para comparar a proporção entre constipados e não constipados às outras
variáveis utilizou-se o teste qui-quadrado, exceto
para a idade, utilizou-se o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Nível de
significância adotado de 5%(0,05). Resultados: A prevalência de CI foi de
56,6%, predominando no sexo feminino (85,9%) e prevalecendo no 3º ano do curso
(34,4%). Conclusão: Encontrou-se alta
prevalência de CI, superior as relatadas em diversos estudos com os mesmos
critérios de diagnóstico.
Palavras-chave: prevalência,
constipação intestinal, estudantes de fisioterapia.
3 - As
linguagens artísticas como facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem da
fisiopatologia da incontinência urinária feminina: relato de experiência
Karolline Raphaelle
Ferreira Rodrigues de Souza, Marcia Cristina de Souza, Mayara Caroline Santana
de Almeida, Renatha Layane
da Silva, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Clarissa
Cotrim dos Anjos
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
karolline_2006@hotmail.com
Introdução: As novas percepções
da educação propõe que o discente seja crítico-reflexivo e participativo, sendo
protagonista do seu aprendizado. Para tanto, o uso de metodologias ativas se
faz necessário. Objetivo: Relatar as experiências acadêmicas através do uso das
linguagens artísticas abordando a anatomofisiologia
da incontinência urinária feminina (IUF) como facilitadora do processo de
ensino-aprendizagem no Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Cesmac. Metodologia:
Em 2017, o 10º período realizou uma adaptação do filme “Cinderela” para abordar
a fisiopatologia da IUF, na 2º etapa da gincana. Para tanto os discentes,
tiveram uma aula expositiva dialogada sobre fisiopatologia da IUF, para
elaboração do roteiro de apresentação. Participaram 22 discentes. Para o
cenário, utilizaram-se os próprios discentes bem como materiais de baixo custo.
Durante toda a apresentação mostrou, em forma de dramatização e paródias
musicais, a fisiopatologia da IUF principalmente a de esforço e urgência,enfocando a fisiologia da
continência e micção. Resultados:
Houve incentivo do trabalho em equipe,valorização
das potencialidades artísticas e intelectuais dos discentes, fomentando a criatividade,fortalecendo a relação aluno-professor bem
como um aprofundamento no conhecimento da temática escolhida. Conclusão: A utilização de metodologias
ativas está em consonância com as Diretrizes Curriculares, e constitui-se uma nova ferramenta didático-pedagógico nas práticas pedagógicas.
Palavras-chave: educação superior,
metodologias ativas, fisioterapia.
4 - Abordagem
fisioterapêutica na ejaculação precoce masculina: revisão bibliográfica
Ítala Wanessa
Rodrigues de Gois*, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade*, Raiana Fernandes Mariz
Simões*, Maíra Creuza Farias Belo**
*Centro
Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU), Campina Grande/PB; **UNIFACISA,
Campina Grande/PB
E-mail:
itala.wanessa@hotmail.com
Introdução: A ejaculação
precoce (EP) é a disfunção sexual masculina mais frequente, atingindo cerca de
30% dos homens. Definida como a incapacidade de retardar o reflexo da
ejaculação, durando menos de 2 minutos para ocorrer após a penetração vaginal.
Possui duas classificações: ejaculação precoce primária e adquirida. A
fisioterapia tem como propósito ensinar o paciente a executar e manter a
contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP), inibindo assim o reflexo
ejaculatório, fazendo com que essa contração ocorra durante a sensação da fase pré-orgásmica. Objetivo:
Descrever a abordagem fisioterapêutica no tratamento da ejaculação precoce. Métodos: foi realizada uma revisão
bibliográfica nas bases de dados PubMed
e Medline utilizando publicações de 2014 até os dias
atuais, com os descritores: ejaculação precoce, fisioterapia, saúde do homem . Resultados: Dos 7
artigos selecionados, 3 utilizaram a mesma abordagem de tratamento, utilizando
o biofeedback, eletroestimulação e cinesioterapia
para contração dos MAP, em um período de 2 a 6 meses e a maioria dos homens
(60%) obtiveram cura após o tratamento. Conclusão:
Embora seja considerada uma abordagem de longa duração, a fisioterapia
proporcionou resultados eficazes, sem efeitos colaterais, sendo apontada como
uma boa alternativa terapêutica.
Palavras-chave: ejaculação precoce,
fisioterapia, saúde do homem.
5 - Aleitamento
materno e desmame precoce: uma revisão de literatura
Elizangela dos Santos
de Paula, Fernando Roberto Barbosa da Silva, Evilma
Nunes de Araújo, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
elizpaulla@hotmail.com
Introdução: A amamentação é um
processo que envolve interação profunda entre mãe e filho. Apesar de todas as
evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras
formas de alimentar a criança pequena, as taxas de aleitamento materno no
Brasil, em especial as de aleitamento materno exclusivo, estão bastante aquém
do recomendado. Objetivo: Identificar
fatores associados ao desmame precoce do aleitamento materno. Metodologia: Trata-se de uma revisão de
literatura onde a pesquisa de dados foi realizada a partir de busca em base de
dados científicos oficiais. Resultados:
Foram selecionados 20 artigos para compor esta revisão onde foi possível
observar que os fatores associados ao desmame precoce estão relacionados a
preferências pessoais, fatores culturais, circunstâncias sociais e econômicas e
características demográficas. Conclusão:
A partir desta pesquisa foi possível reforçar o fato de que, embora a
amamentação seja uma prática considerada instintiva, natural da mulher, é
necessário considerar os múltiplos fatores envolvidos nesta prática. A de se
considerar além dos fatores maternos, os fatores relacionados a assistência envolvida no ciclo gravídico-puerperal. As
orientações e informações são fundamentais para que a mulher sinta se autoconfiante
e segura na decisão em amamentar e superar as dificuldades que possam surgir.
Palavras-chave: aleitamento materno, desmame, saúde da mulher.
6 - Análise
da força e endurance dos MAP em corredoras de rua
comparadas a sedentárias
Ítala Wanessa Rodrigues
de Gois*, Ana Raquel da Siva Candido Barros*, Helannei Soronia da Costa
Ferreira*, Ludiana Nobrega Moura*, Raiana Fernandes
Mariz Simões*, Maíra Creuza Farias Belo**
*Centro
Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Campina Grande/PB; **UNIFACISA-
Centro Universitário Campina Grande/PB
E-mail:
itala.wanessa@hotmail.com
Introdução: Os músculos do
assoalho pélvico (MAP) exercem inúmeras funções no organismo. Dentre os fatores
de risco que podem predispor à disfunções nos MAP,
podemos destacar as atividades de alto impacto, como a corrida de rua. Objetivo: Avaliar a força e o endurance dos MAP em praticantes de corrida de rua em
comparação com mulheres sedentárias. Métodos:
Realizou-se uma pesquisa transversal, com 34 mulheres, dividida em grupo estudo
(GE), formada por 17 mulheres praticantes de corrida de rua; e grupo controle
(GC) com 17 sedentárias. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário
elaborado pelas pesquisadoras versando sobre dados sociodemográficos
e avaliação física dos MAP (força e endurance). O
estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual
da Paraíba, sob número 74943617.9.0000.5187. Resultados: No GE, a maioria da amostra
foi graduada como tendo força grau 3 e 4; já no GC a
maioria das mulheres possuía força grau 3. Não houve diferença estatisticamente
significante entre os grupos em relação ao endurance
(p= 0,506). Conclusão: Não houve
diferença estatisticamente significante na função dos MAP entre o GE e GC no
que concerne à força e endurance.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
função do assoalho pélvico, exercícios físicos de alto impacto.
7 - Análise
do controle e coordenação dos MAP de sedentárias comparadas à
corredoras de rua
Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade*, Ana Raquel da Siva Candido
Barros*, Helannei Soronia
da Costa Ferreira*, Ludiana Nobrega Moura*, Raiana
Fernandes Mariz Simões*, Maíra Creuza Farias Belo**
*Centro
Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Campina Grande/PB; **UNIFACISA-
Centro Universitário Campina Grande/PB
E-mail:
raissa-vct@hotmail.com
Introdução: A corrida de rua é
um esporte que recentemente vem se popularizando entre as mulheres e, embora
traga benefícios para a saúde, podem predispor às disfunções nos MAP. Objetivo: avaliar o controle e
coordenação dos MAP em praticantes de corrida de rua em comparação com mulheres
sedentárias. Métodos: Realizou-se uma
pesquisa transversal, com 34 mulheres, dividida em grupo estudo (GE), formada
por 17 mulheres praticantes de corrida de rua, e grupo controle (GC), com 17
sedentárias. O instrumento utilizado na coleta dos dados foi um questionário
contendo dados sociodemográficos e a avaliação física
dos MAP (controle e coordenação). O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê
de Ética da UEPB, sob número 74943617.9.0000.5187. Resultados: No GE, 82,4% apresentavam
controle presente, enquanto no GC, 94,1% delas tinham controle sobre os MAP. Já
com relação à coordenação, os grupos tiveram desempenho semelhante: no GE,
82,4% tinham coordenação, enquanto que no GC 88,2% apresentavam coordenação dos
MAP. Porém, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos
no que tange ao controle (p = 0,595) e à coordenação (p = 1,000) dos MAP. Conclusão: não houve diferença
estatisticamente significante na função dos MAP em corredoras de rua, quando
comparadas com sedentárias.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
função do assoalho pélvico, exercícios físicos de alto impacto.
8 - Análise
dos efeitos do banho morno na redução da dor durante o trabalho de parto
Ingrid Maria
Albuquerque de Andrade, Carinne Marcyelle
Tenório Soares, Nilda Almeida de Melo
Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL
E-mail:
ingridfisio3@hotmail.com
Introdução: a dor é uma
experiência de caráter individual e subjetivo, sofre influência de diversos
fatores. No trabalho de parto ela é aguda e intensa, devido às contrações do
útero podendo ser de pouca duração, vai de acordo com a extensão do trabalho de
parto. O banho morno promove uma vasodilatação e ocasiona um relaxamento na
musculatura, diminuição da liberação da catecolamina e um aumento na liberação
de endorfinas diminuindo as tensões musculares e dores da parturiente. Objetivo: analisar os efeitos do banho
morno nas parturientes durante o trabalho de parto. Métodos: ensaio clínico de corte transversal, aplicação do banho
morno na região lombar na fase ativa do trabalho de parto, a dor foi avaliada
através da Escala Visual Analógica da Dor (EVA), em 20 parturientes. Aprovado
pelo Comitê de Ética sob o protocolo 1.777.320. Resultados: a aplicação do banho morno demonstrou-se eficaz no
alívio da dor. Para comparação da EVA inicial e EVA final foi utilizado teste t
de Student para amostras pareadas, onde se observou
uma diferença significativa entres as medias, onde o valor de p<0,05. Considerações
finais: o banho morno teve resultados positivos, promovendo alívio da dor. É
uma técnica de baixo custo e não invasiva.
Palavras-chave: dor, trabalho do
parto, fisioterapia.
9 - Análise
dos recursos para reabilitação da musculatura do assoalho pélvico em mulheres
submetidas à histerectomia radical
Állisson Igor Santos de
Assis*, Ana Cristina da Nóbrega Marinho*, Annara
Camila de Albuquerque Menezes*, Camila Fernandes Pontes dos Santos*, Danielle
Ferreira de Santana Silva*, Francisca Tereza Gomes**
*Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB; ** UNINASSAU, João
Pessoa/PB
E-mail:
igorassis77@outlook.com
Introdução: a histerectomia é
uma cirurgia ginecológica na qual ocorre a retirada do útero parcial ou total
que poderão repercutir na musculatura do assoalho pélvico. A Fisioterapia, tem um papel coadjuvante no tratamento e acompanhamento
destas pacientes. Objetivo: analisar
os efeitos dos recursos fisioterapêuticos na reabilitação do assoalho pélvico
em mulheres submetidas a histerectomia radical. Métodos: foi realizada uma Revisão
bibliográfica do tipo descritivacom referências
disponíveis em livros e artigos científicos. Os artigos foram encontrados nas
bases eletrônicas de dados SciElo
Brasil ;LILACS, Medline, BEDENA, no idioma de
português. Resultados: foram
encontrados, 19 artigos, 1 livro, incluídos 17,
totalizando 20 artigos sobre recursos da fisioterapia nas disfunções do
assoalho pélvico. Conclusão: de
acordo com os dados pesquisados, pode-se afirmar que a intervenção fisioterapêutica
é eficaz no tratamento de mulheres com disfunção do assoalho pélvico,
proporcionando uma melhora na qualidade de vida da paciente. A fisioterapia faz
uso de diversos recursos para o tratamento da reabilitação da musculatura do
assoalho pélvico como cinesioterapia, cones vaginais, ginastica hipopressiva, eletroestimulação, Biofeedback,
entre outros. Portanto a realização de novos estudos clínicos sobre o tema
abordado, é necessário, no propósito de fortalecer a
atuação para reabilitação da musculatura do assoalho pélvico.
Palavras-chave: histerectomia
radical, assoalho pélvico, fisioterapia.
10 - Atuação
da fisioterapia nos principais desconfortos do puerpério imediato: revisão de
literatura
Taciana Carla
Cavalcante dos Santos, Luana de Castro Melo Dantas, Renatha
Layane da Silva, Amanda Maysa Andrade da Cunha,
Mariana Rocha Dantas de França, Evilma Nunes de Araújo
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
ta_ana11@hotmail.com
A atenção à mulher no
puerpério é fundamental para o bem-estar e a saúde materna e neonatal. O
puerpério imediato é um momento cercado de importantes transformações físicas,
emocionais e sistêmicas, sendo assim é um período onde podem ocorrer alguns
desconfortos, dentre os mais frequentes estão: alterações nas mamas, dor no
local da incisão perineal ou de cesariana, constipação intestinal,
incontinência urinária, posturas antálgicas e diástase do músculo reto
abdominal. Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados nesse momento são a crioterapia, eletroestimulação nervosa transcutânea,
treino de musculatura abdominal e pélvica, reeducação postural e fisioterapia
em geral, tendo como finalidade promover alívio dos desconfortos próprios dessa
fase, visando à recuperação, prevenção e tratamento de alterações de diversos
sistemas. O objetivo do estudo foi avaliar na literatura os principais
desconfortos puerperais e os recursos fisioterapêuticos utilizados no
puerpério. Trata-se de uma revisão da literatura presente nas bases de dados Scielo, Lilacs, Bireme e Google Acadêmico. Foram selecionados 48 trabalhos,
mas apenas 24 artigos apresentaram relevância para serem discutidos nesta
revisão. Após análise dos mesmos, conclui-se que a atuação da fisioterapia no
puerpério tem sido eficaz em minimizar desconfortos e distúrbios inerentes ao
processo de parturição, e na prevenção e tratamento de diversas disfunções.
Palavras-chave: período pós-parto,
dor, fisioterapia.
11 - Atuação
fisioterapeuta na incontinência urinária após prostatectomia
radical
Maria Jaqueline
Lourenço da Mata, Adrianny Hortência de Oliveira Lins
Fraga, Hellen Ferreira Gonzaga.
Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Vitória de Santo Antão/PE
E-mail:
kelly-jacque@bol.com.br
Introdução: os mais frequentes
tipos de incontinência urinária após prostatectomia
radical são incontinência de esforço, incontinência de urgência e incontinência
mista. Objetivo: O presente estudo
objetiva esclarecer a atuação da fisioterapia em pacientes do sexo masculino
com incontinência urinária. Métodos:
a partir de revisões bibliográficas de outros artigos que tratam sobre o tema. Critérios de inclusão: artigos dos
últimos 10 anos; idade adulta; sexo masculino. Critérios de Exclusão: artigos
que não condiziam com o tema: crianças, mulheres, animais. Resultados:
a Fisioterapia consiste em dar funcionalidade aos
músculos do assoalho pélvico, através de uma
avaliação física minuciosa, são
determinados quais os tipos de exercícios e quais
técnicas poderão ser
utilizadas nos pacientes. São técnicas indolores e
seguras, que visam melhorar
a função urinária (força muscular,
sensibilidade, percepção e coordenação) Conclusão: a fisioterapia pode melhorar
ou restaurar a incontinência urinária, promovendo melhorias na qualidade de
vida e bem-estar psicológico dos pacientes.
Palavras-chave: incontinência
urinária, prostatectomia, fisioterapia.
12 - Avaliação
da dor durante o primeiro período de trabalho de parto: um estudo de corte
transversal
Adrianny Hortência de
Oliveira Lins Fraga, Iza Paula de Deus e Melo
Albuquerque Arruda, Alexandre Magno Delgado.
Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Vitória de Santo Antão/PE
E-mail:
adrianny.l@hotmail.com
Introdução: O primeiro período
de trabalho de parto é caracterizado pelas contrações uterinas mais intensas o
que aumenta o surgimento da dor. Objetivo:
Avaliar o nível de dor durante o primeiro período de trabalho de parto. Métodos: Estudo de corte transversal
realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco
(HC/UFPE), com 200 parturientes, na faixa etária de 15 a 40 anos, com gestação
a termo, não apresentando comprometimento cognitivo. Foi utilizado
a Escala Visual Analógica (EVA) para avaliar a dor durante o primeiro
período do trabalho de parto. Para elaboração da tabela foi utilizado um
questionário com dados sociodemográficos,
antropométricos e obstétricos. CAAE 42229115.6.0000.5208. Resultados: 75% das parturientes referiram dor intensa durante o
primeiro período do trabalho parto quando estavam com dilatação uterina entre
7-10 cm e 4% apresentou dor intensa com 3-6 cm de dilatação. A Prevalência de
dor moderada foi de 46% (3-6 cm de dilatação uterina) e 17% (7-10 de dilatação
uterina). O índice de dor leve (3-6 cm de dilatação uterina) foi de 24% e 75%
(7-10 cm de dilatação uterina). Conclusão:
o nível de dor durante o primeiro período do trabalho de parto evolui conforme
a dilatação do colo uterino.
Palavras-chave: trabalho de parto;
dor; gravidez.
13 - Avaliação
da fadiga materna durante o primeiro período de trabalho de parto: um estudo de
corte transversal
Maria Jaqueline
Lourenço da Mata ,Iza Paula
de Deus e Melo Albuquerque Arruda, Alexandre Magno Delgado
Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Vitória de Santo Antão/PE
E-mail:
kelly-jacque@bol.com.br
Introdução: A fadiga materna
durante o trabalho de parto é caracterizada por uma alteração física e
psicológica que pode desencadear desfechos negativos maternos e neonatais. Objetivo: Avaliar a fadiga materna
durante o primeiro período de trabalho de parto. Métodos: estudo de corte
transversal realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de
Pernambuco (HC/UFPE), com 200 parturientes, na faixa etária de 15 a 40 anos,
com gestação a termo. Foi utilizada a Escala Visual Analógica (EVA) para
avaliar a fadiga materna durante o primeiro período do trabalho de parto. CAAE
42229115.6.0000.5208. Resultados: A
média da idade gestacional foi de 39 semanas. A maioria das participantes eram nulíparas (50%), em união consensual (37,5%), com renda per
capita < 1 salário mínimo (50%), com procedência da região metropolitana
(62,5%), do lar (66%). Quanto ao nível de fadiga materna (50%) das parturientes
relataram fadiga leve entre 3-6 cm de dilatação, (34%) fadiga moderada e (16%)
fadiga intensa. Entre 7-10 cm de dilatação, (6%) referiram fadiga leve, (12%)
fadiga moderada e (82%) fadiga intensa. Conclusão:
A maioria das parturientes no fim do primeiro período do trabalho de parto
apresentou um nível de fadiga materna mais expressiva, conclui-se por tanto que
a fadiga materna tende a intensificar-se com o aumento da dilatação uterina.
Palavras-chave: trabalho de parto,
Gravidez, fadiga.
14 - Características
epidemiológicas de mulheres com bexiga hiperativa submetidas
a tratamento fisioterapêutico
Állisson Igor Santos de
Assis, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Amanda Gonçalves Barbosa, Amanda Raquel
Nascimento Oliveira, Danielle Ferreira de Santana Silva, Nathália
Stéphanie Cavalcante de Jesus
Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB
E-mail:
igorassis77@outlook.com
Introdução: a síndrome da
bexiga hiperativa é ocasionada por alterações fisiológicas que acontecem
durante o processo de envelhecimento, gerando hiperatividade de detrusor. Objetivo: analisar as características
epidemiológicas de mulheres com bexiga hiperativa submetidas
a tratamento fisioterapêutico. Metodologia:
participaram do estudo 15 mulheres, entre 35-65 anos, na qual responderam um questionário voltado a qualidade de vida. Foi
uma pesquisa de campo, de caráter explorativo,
transversal com abordagem quantitativa, realizado no período de março a maio de
2018, em uma clínica escola de fisioterapia, onde a coleta foi executada
através de um questionário semiestruturado com 19 perguntas subjetivas, no qual
foi submetida e aprovada pelo comitê de ética, CAAE: 81063517.7.0000.5176,
baseando-se na Resolução 466/12. Resultados:
de acordo com o Gráfico 1, 60% das mulheres avaliadas possuem uma alimentação normocalórica, o que significa que as chances de surgir os
sintomas da incontinência urinária gerados pela obesidade devido a alimentação
hipercalórica é de 40%. Conclusão: mulheres com excesso de peso e/ou na fase da menopausa
estão mais propícias a ter síndrome da bexiga hiperativa.
Palavras-chave: saúde da mulher,
incontinência urinária, fisioterapia.
15 - Caracterização
clínica e social das grávidas com queixa de constipação intestinal
Amanda Gonçalves
Barbosa, Állisson Igor Santos de Assis, Amanda Raquel
Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho; Danielle Ferreira de
Santana Silva, Ediene Nascimento de Araújo
Centro
universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB
E-mail:
amandagonbarbosa@outlook.com
Introdução: a constipação
intestinal é um sintoma, caracterizado por dores abdominais, sensação de
evacuação incompleta, fezes ressecadas, diminuição na frequência de evacuações;
que acomete com frequência as mulheres durante o período gestacional, decorrente
das alterações hormonais e estruturais do assoalho pélvico. A fisioterapia
utiliza exercícios que trabalha o assoalho pélvico promovendo fortalecimento e
relaxamento durante os esforços de evacuação. Objetivo: identificar as características clínicas e sociais das
gestantes com queixa de constipação intestinal. Métodos: após aprovação do
comitê de ética, CAAE: 82753717.8.0000.5176 e emitido a certidão provisória
para a coleta de dados. Foi realizado um estudo de campo, exploratório,
descritivo, com abordagem quantitativa em uma clínica escola de Fisioterapia em
João Pessoa. Participaram da pesquisa 18 gestantes com queixas de constipação
apresentando dois ou mais sintomas de constipação, responderam um questionário
semiestruturado que comtemplavam 23 questões referentes aos dados sociodemográficos, antropométricos, informações sobre o
período gestacional e sinais clínicos de constipação intestinal. Resultados: foi constatado que 64,2% das
gestantes apresentavam queixa de constipação intestinal. Conclusão: conclui- se que a constipação intestinal é mais
frequente em mulheres, de cor preta ou parda, que a renda familiar e nível de
escolaridade podem contribuir quanto o aparecimento de queixa de constipação
intestinal.
Palavras-chave: saúde da mulher,
constipação intestinal, gravidez, fisioterapia.
16 - Cartilha
educativa para mulheres no ciclo gravídico puerperal sobre atuação da
fisioterapia no assoalho pélvico
Neyliane Sales Chaves Onofre,
Iderlene Beatriz do Nascimento Cisne, Jamille Soares Moreira Alves
Centro
Universitário UniFanor Wyden, Fortaleza/CE
E-mail:
neyliane.sales@hotmail.com
Introdução: a Fisioterapia pode
atuar na prevenção e no tratamento das disfunções do assoalho no ciclo
gravídico-puerperal. Objetivo:
descrever as etapas de desenvolvimento de uma cartilha educativa sobre a
atuação da Fisioterapia na prevenção e tratamento dos distúrbios do assoalho
pélvico no ciclo gravídico puerperal. Métodos:
estudo revisão e descritivo para construção da tecnologia leve para gestantes e
puérperas, tendo como base as orientações de massagem, uso do epi-no, exercícios para os músculos do assoalho pélvico.
Foi desenvolvido em fases: 1) Levantamento bibliográfico em bases de dados e
livros; 2) Escolha do Web Design e Programas: Pixton Comics e Corel Draw x7, 3)
Seleção e criação das ilustrações e textos com base na revisão de literatura;
4) Construção da cartilha; 5) Revisão do material; 6) Impressão. Resultados: produção do material
didático intitulado: Cuidados com o assoalho pélvico na gravidez e após o parto,
confeccionada em papel couchê colorida, contendo 36
páginas com ilustrações e textos sobre a temática. Conclusão: a elaboração do material educativo é uma proposta de
promoção da saúde e promove troca de saberes entre profissionais da saúde.
Surgi como complemento as práticas assistências, além
de informar sobre a atuação da fisioterapia na obstetrícia e o autocuidado.
Palavras-chave: Educação em saúde,
Assoalho Pélvico, Gestante, Puérpera, Fisioterapia.
17 - Desenvolvimento
e validação do “Questionário de percepção materna de fadiga no trabalho de
parto”
Elizabete de Souza
Pereira, Alexandre Delgado, Polyana da Nóbrega Farias de Oliveira, Paulo Góes,
Andrea Lemos
Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), Recife/PE
E-mail:bethpereira451@gmail.com
Introdução: A fadiga é um
importante sintoma clínico, comum no trabalho de parto, representada como uma
sensação desagradável, descrita como cansaço, que envolve sintomas físicos,
psíquicos e emocionais. Objetivo:
Desenvolver e validar um instrumento para avaliar a percepção materna de fadiga
durante o trabalho de parto. Métodos:
Estudo desenvolvido em três etapas: elaboração da versão inicial do
questionário a partir da revisão da literatura e entrevistas semiestruturadas
aos profissionais de saúde e puérperas; consulta a especialistas brasileiros
por meio de Estudo Delphi e validação do questionário. CAAE:
42229115.6.0000.5208. Resultados: A
partir da busca na literatura e entrevista aos profissionais de saúde e
puérperas foi desenvolvido um questionário composto por 51 itens. O Estudo
Delphi foi composto por três rondas e ao seu término o instrumento foi reduzido
a 12 perguntas. Na primeira avaliação da validade de face obteve-se um alfa de Cronbach de 0.56 nos 12 itens. Desta forma,
acrescentaram-se mais 8 itens da última ronda do
estudo Delphi para uma nova avaliação. Após a reavaliação, obteve-se um alfa
aceitável de 0,85. A consistência interna resultou em valores aceitáveis de
0,84, sendo que 5 itens foram excluídos, finalizando
com 15 itens. O questionário apresentou três fatores, sendo o primeiro
representado por fadiga física, o segundo fadiga psicológica e o terceiro por
fadiga emocional. O ponto de corte para discriminação da fadiga em alta e baixa
foi 50 pontos, sendo baixa fadiga (15-50 pontos) e alta
fadiga (51 a 75 pontos). Conclusão: O
questionário desenvolvido é curto, simples e de fácil aplicação.
Palavras-chave: fadiga, trabalho de parto, questionários.
18 - Desfechos
dos exercícios respiratórios no primeiro período de trabalho de parto
Mayara Santos Silva,
Débora Sales de Lima, Mardênia de Sousa Pereira,
Luciana Oliveira da Silva,Jânio
do Nascimento Alves
Faculdade
de Ciências Médicas de Campina Grande (FCM), Campina Grande/PB
E-mail:
may17santos@gmail.com
Introdução: A fisioterapia dispõe
de variadas técnicas utilizadas durante o trabalho de parto, entre essas
técnicas pode-se destacar os exercícios respiratórios.
Objetivo: Avaliar os desfechos dos
exercícios respiratórios durante o primeiro período de trabalho de parto. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico
randomizado. A amostra foi constituída por 20 parturientes, divididas em dois
grupos. Foi aplicado exercício respiratório por 30 minutos no grupo
intervenção, e o grupo controle recebeu apenas o atendimento padrão do
hospital. Foram avaliados os seguintes desfechos: pressão arterial, dor,
frequência cardíaca, saturação de oxigênio e frequência respiratória. Ambos os
grupos receberam três avaliações, imediatamente após sua inclusão no estudo, 30
minutos e 60 minutos após a inclusão. Foi realizado comparação de média e
desvio padrão entre os grupos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa sob a CAAE nº 70950017.1.0000.5175. Resultados: Constatou-se que os exercícios respiratórios não
surtiram efeitos nos seguintes parâmetros: pressão arterial sistólica; pressão
arterial diastólica; SpO2 e dor. Entretanto
quanto a frequência respiratória foi capaz de manter
os níveis de incursões e reduziu moderadamente a frequência cardíaca. Conclusão: Os exercícios respiratórios
reduziram moderadamente a frequência cardíaca e mantiveram os níveis da
frequência respiratória.
Palavras-chave: trabalho de parto,
exercícios respiratórios, fisioterapia.
19 - Distância
inter-retos do abdome em mulheres no puerpério: um
estudo transversal
Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade*, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois*, Claudia Rita dos
Santos*, Raiana Fernandes Mariz Simões* , Maíra Creuza
Farias Belo**
*Centro
Universitário Mauricio de Nassau (UNINASSAU), Campina Grande/PB; **UNIFACISA,
Campina Grande/PB
E-mail:
raissa-vct@hotmail.com
Introdução: Na gestação, os
músculos retos do abdome (MRA) se alongam até seu ponto limite de elasticidade
e se afastam a partir da linha alba, aumentando a
distância inter-retos (DIR) do abdome. Objetivo: analisar a Distância inter-retos (DIR) do abdome em puérperas. Métodos: Estudo de corte transversal,
com amostra probabilística de 27 puérperas. Todas responderam um questionário
de características sociodemográficas, epidemiológicas
e obstétricas. As DIR foram medidas através do paquímetro digital 3 cm acima da cicatriz umbilical e 2cm abaixo da cicatriz
umbilical, por dois avaliadores independentes, cegos e previamente treinados. Resultados: 85,2% casadas, 44,4% donas
de casa, 59,2% possuíam de 10 a 12 anos de estudos e 55,6% tinham histórico de parto cesariana. A média de idade foi de 24,8 anos, com
número médio de gestações de 1,56 e tempo médio de puerpério de 5 meses. A média da SU pelo avaliador 1
foi 2,91cm e do avaliador 2, 2,90cm (p=0,25). Na região IU a média para o avaliador
1 foi 2,72cm e do avaliador 2, 2,61cm (p=0,25).
Estatisticamente a média do avaliador 1 foi igual a
média do avaliador 2. Conclusão: O
ponto de maior afastamento da distância inter-retos
do abdome em puérperas foi na região supraumbilical.
Palavras-chave: diástase,
puerpério, avaliação.
20 - Educação
em saúde da mulher: relato de experiência de um trabalho desenvolvido em uma
instituição beneficente na cidade de Maceió/AL
Elizangela dos Santos
de Paula, Fábio Costa Campos, Izabelle Quintiliano Montenegro Bomfim, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, José Erickson Rodrigues
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
elizpaulla@hotmail.com
Introdução: A atenção primária na
saúde da mulher é de fundamental importância devido a
vulnerabilidade feminina a determinadas condições como as disfunções do
assoalho pélvico (AP). Muitas desconhecem esta região do corpo e a relação do
AP com sintomas como perda urinária, fecal e disfunções sexuais. Objetivo: Relatar a experiência de
educação em saúde voltada para a conscientização sobre o AP em mulheres
assistidas por uma instituição beneficente na cidade de Maceió/AL. Relato de experiência: A atividade fez
parte do programa intitulado Cesmac Integrado em Ação
– O olhar no cuidado da mulher, com a participação de diversos cursos prestando
assistência e desenvolvendo trabalhos com mulheres da comunidade sururu de
capote em Maceió/AL. Os acadêmicos do estágio curricular supervisionado do
curso de Fisioterapia desenvolveram uma atividade sobre a importância do AP
através de uma roda de conversa e de práticas para reconhecimento destes
músculos. Aproximadamente 30 mulheres participaram da ação, demostrando interesse
sobre a temática, manifestado através da interação com os acadêmicos, por meio
de dúvidas, do relato de suas vivências e das respostas aos questionamentos
apresentados. Conclusão: A interação ensino, serviço e comunidade pode promover
mudanças nas práticas de saúde, tornando-as mais apropriadas às necessidades de
saúde local.
Palavras-chave: educação em saúde,
saúde da mulher, fisioterapia.
21 - Efeitos
da aplicação de bandagens elásticas na dor lombopélvica
de gestantes
Luiza Bendhack, Bruna Fracaro, Chadia Mohamad Tassa, Raciele Ivandra Guarda Korelo, Rubneide Barreto da Silva
Gallo
Universidade
Federal do Paraná (UFPR), Curitiba/PR
E-mail:
luizabendhack@gmail.com
Introdução: A gestação vem
acompanhada de diversas alterações musculoesqueléticas que podem ocasionar dor lombopélvica. As bandagens elásticas têm como objetivo
reduzir a dor e melhorar a funcionalidade dos músculos. Objetivo: Avaliar o efeito de bandagens elásticas na dor lombopélvica em gestantes de uma maternidade em
Curitiba/PR. Métodos: Estudo
transversal de caráter analítico, aprovado pelo CEP/HCUFPR nº 1.674.698.
Durante uma palestra foram recrutadas 8 gestantes que
relatavam possuir dor lombopélvica. Após a anamnese,
a intensidade da dor foi avaliada por meio da Escala Visual Analógica da Dor
(EVA). As bandagens foram aplicadas na região lombar ou pélvica conforme a dor
e após 3 dias de uso as gestantes foram reavaliadas
por meio de entrevista. Resultados:
Gestantes com idade média de 23,7±2,7 anos e idade gestacional de 27,3±9
semanas. De acordo com a EVA, a intensidade da dor antes da aplicação das
bandagens era de 5,2±1,2 e durante o uso foi de 4,3±2,2, demonstrando um
resultado não significativo pelo teste t (p>0,05). Conclusão: Devido ao pequeno número de participantes, a aplicação
de bandagens elásticas se mostrando pouco eficaz no alívio da dor lombopélvica em gestantes, se revelando um resultado muito
individual. Além disso, vale ressaltar que amostras pequenas são
um grande viés nas pesquisas. Mesmo assim, o uso de bandagens deve ser
contemplado, visto que é um recurso não-farmacológico
que apresenta benefícios. Essa pesquisa está vinculada ao projeto de extensão Maternar da UFPR, e atualmente a amostra se compõe de 35
gestantes com idade média de 26,7±5,7 anos e IG de 30,8±6,2. A dor antes da
aplicação das bandagens pela EVA era de 6±1,9 e durante o uso de 4,3±2,7,
havendo comparação entre os grupos e se mostrando um resultado significativo
pelo teste Wilcoxon (p=0,03). Dessa forma, o uso de
bandagens elásticas é eficaz para redução da dor lombopélvica
em gestantes.
Palavras-chave: fita-atlética, dor
lombar, gestantes.
22 - Efeitos
da drenagem linfática manual na prevenção e diminuição do edema de membros
inferiores em gestantes no segundo e terceiro trimestre gestacional: uma série
de casos
Hellen Ferreira
Gonzaga, Maria Eduarda Soathman de Abreu, Iza Paula de Deus e Melo Albuquerque Arruda, Alexandre
Magno Delgado.
Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Vitória de Santo Antão/PE
E-mail:
hellenferreira15@outlook.com
Introdução: O edema gestacional
nos membros inferiores pode levar ao surgimento de dor, fadiga e alterações na
deambulação. Objetivo: Avaliar os efeitos da drenagem linfática na prevenção e
diminuição do edema de membros inferiores em gestantes no segundo e terceiro
trimestre. Métodos: Trata-se de uma série de caso, realizado na Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins - FACOL. A população foi composta por 10
gestantes. Critérios de inclusão:
Idade de 18 à 35 anos; Gestantes a partir da décima
quarta semana gestacional; Primípara e Multípara e gestação de feto único. Critérios de Exclusão: Gestantes com
alguma instabilidade clínica, com hipertensão não controlada, com insuficiência
renal e com trombose venosa profunda. A drenagem linfática foi realizada com a paciente
em decúbito dorsal, a 45 graus. A drenagem foi iniciada com a estimulação na
região cervical por 15 minutos, em seguida foram feitos estímulos nos
linfonodos inguinais de ambos membros inferiores,
poplíteo e maleolar. Cada membro inferior foi drenado durante 20 minutos.CAAE 86064118.2.0000.5195
e nº do Parecer: 2.650.349. Resultados:
Houve redução do edema nos membros inferiores das gestantes em média de dois
centímetros logo após a primeira sessão (efeito agudo) e após a última sessão
(efeito tardio) com redução em média de cinco centímetros. Houve diferença
significativa tanto no efeito agudo quanto no crônico em relação a dor e a fadiga nos membros inferiores. Todas as gestantes
ficaram satisfeitas e recomendariam o tratamento. Conclusão: A técnica de drenagem linfática manual se mostrou
eficiente na prevenção e diminuição do edema, dor e fadiga nos membros
inferiores em fase aguda e crônica.
Palavras-chave: gestação,
fisioterapia, edema.
23 - Efeitos
da estimulação elétrica aguda do nervo dorsal do pênis em homens saudáveis:
estudo quasi-experimental
João Dantas de
Oliveira Filho, Edilane Mendes de Lima, Mallison da Silva Vasconcelos, José Jamacy
de Almeida Ferreira
Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa/PB
E-mail:
joaodhantas@hotmail.com
Introdução: A eletroestimulação
do nervo dorsal do pênis (NDP) desencadeia a liberação de óxido nítrico,
importante mediador no processo da ereção, sendo responsável pelo
desencadeamento de diversas respostas sexuais. Objetivo: Avaliar a eficácia da eletroestimulação do NDP no aumento
de fluxo sanguíneo cavernoso através da termografia
infravermelho em homens saudáveis. Métodos:
Estudo aprovado sob o registro CAAE: 79854417.9.000.5188, no qual 16 homens sem
disfunção erétil foram submetidos a eletroestimulação
de baixa frequência (100 Hz/20 min) aplicada através de dois eletrodos
circundantes na base e glande do pênis. Resultados:
Foi observado uma tumescência peniana, registrado pela diferença das médias de
circunferência da base (0,48±0,47), corpo (0,47±0,42) e glande (0,80±0,75), e
pelos escores da Escala de Rigidez de Ereção a qual demostraram que 81,25% dos
voluntários apresentaram grau 2. Apesar do aumento de
fluxo sanguíneo genital, os resultados da termografia
mostraram uma diminuição das médias de temperatura na base (-1,025oC), corpo (-2,388oC) e glande (-3,556oC),
que pode ser atribuída as baixas temperaturas no ambiente do estudo. Conclusão: Nossos resultados sugerem que
a eletroestimulação do NDP favorece o aumento significativo de fluxo sanguíneo
nos corpos cavernosos e na glande, podendo ser aplicado como intervenção em
condições clínicas que necessitam de uma tumescência peniana.
Palavras-chave: eletroestimulação, termografia, ereção peniana.
24 - Eficácia
da eletroestimulação do nervo tibial posterior no tratamento da incontinência
anal: uma revisão sistemática
Mardênia de Sousa Pereira,
Mayara Santos Silva, Débora Sales de Lima, Dilaine Arethuza Dantas de Souza Araújo, Jânio do Nascimento Alves
Faculdade de Ciências
Médicas de Campina Grande (FCM), Campina Grande/PB
E-mail:
mardnia12@gmail.com
Introdução: O tratamento para
incontinência anal se dá em conformidade a sua etiologia, podendo ser cirúrgico
ou conservador. A eletroestimulação está entre as alternativas terapêuticas
para pacientes com distúrbios na musculatura do assoalho pélvico. Objetivo: Verificar a eficácia da
eletroestimulação do nervo tibial posterior (ENTP) no tratamento da
incontinência anal. Métodos: Trata-se
de uma Revisão Sistemática. Foram analisados artigos nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo, com os seguintes descritores: “anal incontinence”, “physiotherapy”,
“tibial posterior nerve stimulation”,
“fecal incontinence” e “bowel
dysfunction”. Foram incluídos ensaios clínicos
randomizados, foi realizado ainda a ánalise do risco
de vies dos artigos. Resultados: a busca nas bases de dados encontrou três artigos que
atendiam aos critérios. Ao analisar os artigos incluídos verificou-se que em
dois estudos não houve diferença estatisticamente significativa com o uso da
ENTP e em um artigo houve redução de episódios de incontinência. Nenhum artigo
foi considerado com baixo risco de viés. Conclusão:
a ENTP apresentou eficácia no tratamento da incontinência anal em apenas um
artigo avaliado, os autores sugerem a realização de novos estudos com bom
desenho metodológico para que possa gerar resultados confiáveis, auxiliando o
fisioterapeuta na tomada de decisões.
Palavras-chave: incontinência
fecal, terapia por estimulação elétrica, fisioterapia.
25 - Eficácia
da intervenção fisioterapêutica nos indivíduos com incontinência urinária pós-prostatectomia radical
Thayane Kelly dos Santos
Cândido*, Marvin Paulo Lins**
*Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL; Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió/AL
E-mail:
thayane_pleno@hotmail.com
Introdução: O Câncer de
Próstata (CaP) é o segundo
em incidência na população masculina, e representa grave problema de saúde
pública, sendo responsável pelo maior número de óbitos entre homens. Acerca os tratamentos aplicáveis, cita-se a prostatectomia
radical (PR), manifestando, entretanto, a incontinência urinária como
complicações pós-cirúrgicas. Evidências apontam que exercícios para o assoalho pélvico associados ao biofeedback
têm promovido a recuperação da continência urinária. Objetivo: Referenciar estudos que apontem a eficácia da
reabilitação do assoalho pélvico na melhora da incontinência urinária pós-PR. Métodos: Trata-se de uma revisão
sistemática, realizada nas bases de dados eletrônicos MEDLINE, SciELO, LILACS e PEDro, nos idiomas português e inglês, com os seguintes
descritores: prostatectomia, disfunção erétil, câncer
de próstata, reabilitação do assoalho pélvico e fisioterapia. Os critérios de
seleção foram: publicação a partir do ano de 2010, artigos originais de estudos
clínicos randomizados ou não-randomizados. Resultados: Aplicando-se os critérios,
foram selecionados 15 artigos, relatando a eficácia deste tratamento para
recuperação da continência urinária. As intervenções adotadas promoveram a
redução dos sintomas, de forma parcial ou total, proporcionando uma melhor
qualidade de vida. Conclusão: Diante
dos dados obtidos, nós propomos o emprego da fisioterapia de assoalho pélvico
para os casos de incontinência urinária pós-PR.
Palavras-chave: prostatectomia,
incontinência urinaria, fisioterapia.
26 - Estimulação
elétrica no tratamento da disfunção erétil: uma revisão narrativa
Edilane Mendes de Lima, João
Dantas de Oliveira Filho, Mallison da Silva Vasconcelos
Universidade
Federal da Paraíba, João Pessoa/PB
E-mail:
edilanemendes75@gmail.com
Introdução: a estimulação
elétrica possui efeito na função endotelial, desencadeando aumento da liberação
de óxido nítrico (NO), que é considerado um fator importante no relaxamento
imediato dos vasos penianos e dos corpos cavernosos para a promoção e
manutenção da ereção. Objetivo:
revisar os efeitos da estimulação elétrica em indivíduos com comprometimento da
função eretiva. Métodos:
trata-se de um estudo de revisão narrativa, cujos desfechos observados foram:
amostra, características da intervenção e resultados apresentados pelos
autores. Os estudos foram analisados quanto à qualidade metodológica pela
escala de Jadad, e ferramenta da colaboração Cochrane
para identificação dos possíveis vieses. Resultados:
os resultados dos estudos selecionados revelaram que os voluntários tratados
com estimulação elétrica apresentaram melhora no quadro de comprometimento da
função eretiva, contudo à qualidade metodológica foi
considerada limitada, apresentando vieses de seleção, performance
e detecção. Conclusão: não existem
evidências metodológicas suficientes que comprovem a eficácia da estimulação
elétrica no tratamento da DE, portanto, sugere-se, a realização de estudos
rigorosos quanto à metodologia abordando este tema.
Palavras-chave: disfunção erétil,
estimulação elétrica, modalidades da fisioterapia.
27 - Frequência
da diástase de músculos retos abdominais em mulheres no puerpério imediato
Mardênia de Sousa Pereira,
Mayara Santos Silva, Débora Sales de Lima, Raquel Guimarães do Nascimento,
Jânio do Nascimento Alves
Faculdade
de Ciências Médicas de Campina Grande (FCM), Campina Grande/PB
E-mail:
mardnia12@gmail.com
Introdução: Alterações
hormonais associados ao crescimento uterino podem provocar o estiramento da
musculatura abdominal, causando a separação dos músculos retos do abdômen,
designada por diástase dos músculos retos abdominais (DMRA). Objetivos: verificar a freqüência da DMRA em mulheres no puerpério imediato e
analisar a correlação entre DMRA e fatores de riscos. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e
quantitativo. Sendo realizada em uma maternidade pública de Campina Grande/PB.
A amostra foi constituída por 60 puérperas, os dados foram coletados através de
um questionário sóciodemográfico e obstétrico e além
da mensuração da DMRA. Para comparar a DMRA com os fatores de risco foi feito
com teste Wilcoxon-Mann-Whitney. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob a CAAE nº 84215318.5.0000.5175. Resultados: 81,67% das puérperas
apresentaram a DMRA, a média de distância inter-retos abdominais supraumbilical foi de 3,34 cm e infraumbilical
1,68 cm, não houve correlação entre a DMRA e as variáveis idade gestacional no
momento do parto, estatura da puérpera, índice de massa corpórea e
circunferência abdominal. Conclusão:
Encontrou-se uma alta frequência de aumento da DMRA no puerpério imediato entre
a amostra estudada. Não houve correlação com fatores de risco.
Palavras-chave: puerpério, diástase
muscular, reto do abdomen.
28 - Funcionalidade
e incontinência urinária feminina: uma revisão de literatura
Lúcia Raryane da Silva Teles, Bianca Sara Lourenço da Silva,
Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Clarissa Cotrim
dos Anjos
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
raryanefisioterapia@hotmail.com
Introdução: A Incontinência
urinária (IU) pode ser definida como a queixa de qualquer perda involuntária de
urina. É uma condição multifatorial que leva a declínio funcional, devendo ser
avaliada pelo impacto multidimensional que provoca nos indivíduos. A IU pode
ocasionar limitação das atividades e restrição à participação e quanto aos
fatores contextuais, pode haver influência negativa nos relacionamentos
interpessoais. Objetivo: Verificar a
utilização da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Saúde (CIF) em mulheres com IU por meio de uma revisão de literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão de
literatura onde a pesquisa de dados foi realizada a partir de
busca em base de dados científicas oficiais. Resultados: Foram selecionados 08 artigos para compor esta revisão
onde foi possível observar que apesar da IU ser tema de estudos no mundo todo,
as pesquisas ainda está focada na avaliação de
aspectos ligados a estruturas e funções corporais, bem como a intensidade dos
sintomas e fatores a elas associados, não contemplando aspectos ambientais e
pessoais. Conclusão: Necessita-se de
uma abordagem da IU mais ampliada, pautando a prática fisioterapêutica em um
modelo de intervenção baseado na funcionalidade como o proposto pela CIF. Dessa
forma, será possível ter dados para o estabelecimento de estratégias
apropriadas de atenção a esse público.
Palavras-chave: classificação
internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, incontinência urinária,
mulheres.
29 - Ginástica
abdominal hipopressiva como recurso terapêutico no
tratamento da incontinência urinária
Lucas Alves da Silva
Santos*, Mainary Ariane Flamengo Araujo
de Souza**, Maria Suelâine Bezerra dos Santos**
*Centro
Universitário Tiradentes (UNIT), Maceió/AL, **Centro Universitário Maurício de
Nassau (UNINASSAU), Maceió/AL
E-mail:
lucasa264@gmail.com
Introdução: A Incontinência
Urinária (IU) é definida como a perda involuntária da urina, caracteriza-se de
uma condição multifatorial e acomete ambos os sexos,
com prevalência em mulheres. Nesse contexto, a fisioterapia atua no tratamento
através de diferentes técnicas trazendo resultados vantajosos por ser pouco
invasiva e custo reduzido, dentre elas destacam-se a Ginástica Abdominal Hipopressiva (GAH). Objetivos:
apresentar a GAH como recurso terapêutico no tratamento da IU. Métodos: Trata-se de uma revisão de
literatura das bases de dados da saúde. Resultados:
A IU está relacionada com a multiparidade,
fragilidade do assoalho pélvico e atrofia tecidual que levam à disfunção da
musculatura perineal. Assim, o tratamento fisioterapêutico com GAH trabalha
posturas associadas a movimentos respiratórios que provocam uma queda na
pressão intra-abdominal, ativação sinérgica de músculos do pavimento pélvico e
abdominais, especialmente o transverso abdominal. A técnica divide-se em
inspiração diafragmática lenta e profunda, a expiração completa e a aspiração
diafragmática, em que ocorre progressiva contração dos músculos abdominais
profundos, intercostais e elevação das cúpulas diafragmáticas. Conclusão: Em síntese, a GAH é eficaz no
protocolo de tratamento por ativar os músculos do assoalho pélvico e a ativação
reflexa promove o aprendizado da correta contração evitando o escape de urina.
Palavras-chave: incontinência
urinária, fisioterapia, abdômen.
30 - Humanização
na formação em saúde: o olhar do discente a partir da experiência de estágio
supervisionado em fisioterapia na unidade básica de saúde São José/Canaã
Ailton Mota do
Nascimento Galvão, Acácia Maria de Jesus, Maria de Fátima Machado Reys Rocha, Aizzi Vanja Mota Melo, Andressa Lopes Caldas, Renata Torres da Silva
Faculdade
da Cidade de Maceió (FACIMA), Maceió/AL
E-mail:
ailton_fisioterapeuta@hotmail.com
Esse artigo tem como
objetivo identificar, sob a ótica de discentes de graduação da área da saúde,
qual a contribuição para a sua formação nas práticas de assistência da equipe
Estratégia Saúde da Família – ESF vivenciadas na Unidade Básica de Saúde (UBS)
São José em Maceió/AL, no período de 2016 a 2017. Trata-se de um estudo
exploratório, descritivo com uma abordagem qualitativa, na qual se utilizou uma
técnica de entrevista não estruturada para apreensão dos dados. Teve como
sujeitos da pesquisa os discentes do curso de fisioterapia da Faculdade da
Cidade de Maceió (FACIMA) em estágio supervisionado na comunidade. Ao entender
que o processo saúde-doença se constitui mediante aspectos sociais, culturais,
econômicos e biológicos que determinam a condição de vida da população, o
projeto em pauta contribui para a formação de futuros profissionais reflexivos
e críticos com perfil adequado para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).
Conclui-se que a inserção dos discentes em ações de serviços promotores,
preventivos e de recuperação da saúde na atenção básica, pode resultar na
formação de sujeitos comprometidos na transformação das práticas de saúde,
agregando novos valores que possibilitam a construção de novos modos de cuidar
em sua futura prática profissional.
Palavras-chave: humanização da
assistência, unidade básica de sáude, fisioterapia.
31 - Incidência
de incontinencia urinária de esforço em mulheres
praticantes de atividade física em academias na cidade de Maceió/AL
Maria de Fátima
Albuquerque Sousa, Mariana Rocha Dantas de França,Meiry Lannuze Santos
Silva, Renatha Layane da
Silva, Evilma Nunes de Araujo,Jean
Charles da Silva Santos
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
tatyasouza@hotmail.com
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é uma doença de prevalência, sendo que a incontinência urinária
de esforço (IUE). As mulheres fisicamente ativas apresentam com mais frequência
esse tipo de incontinência urinária. Objetivo:
Investigar sobre a incidência da IUE em mulheres praticantes de atividade
física em academias na cidade de Maceió- AL. Métodos: Estudo observacional, do
tipo transversal, não probabilístico realizado por meio da análise de uma série
de casos em uma amostra de conveniência, através de levantamento de um
questionário ICIQ-SF e do formulário de identificação pessoal e histórico
ginecológico em mulheres praticantes de atividades físicas e continência. CAAE
n. 23400913.7.0000.0039. Resultados:
Na investigação, constatou-se que do rol de exercícios disponibilizados nas
academias, o jump foi à modalidade em que houve maior
perda de urina (54%). Conclusão: Em
virtude disso, mesmo admitindo a necessidade de um estudo mais apurado,
reconhece-se que o trabalho abdominal na mulher deve respeitar os princípios de
contenção urinária fazendo apelo à contração voluntária da musculatura do
períneo antes de qualquer ativação abdominal.
Palavras-chave: incontinência
urinária, incontinência urinária de esforço, atividade física, mulheres.
32 - Influência
da fisioterapia em gestantes no pré-parto: uma
revisão de literatura
Krismiane Paz dos Santos*, Keylla Nayara da Silva Santos Alves*, Tâmara Maria de
Oliveira Santos*, Tamilis Cristina Rocha*, Humbertiana Silva Santos*, Dannyel
Manoel Jacintho Júnior**
*Centro
Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Maceió/AL, Universidade Estadual
de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Maceió/AL
E-mail:
Krismiane@hotmail.com
Introdução: A dor sentida pela
mulher no período pré-parto pode sofrer influências
biopsicossociais, o atendimento fisioterapêutico é um fator estimulante para
que a mulher se conscientize de que seu corpo ativo pode facilitar o trabalho
de parto, trazendo-lhes satisfação e confiança com a experiência do nascimento.
Objetivo: Verificar os resultados da
fisioterapia em gestantes no período de pré-parto. Métodos: Trata-se de uma revisão de
literatura, onde foram utilizadas as bases de dados PEDro, SciELO, Pubmed e google acadêmico, em
julho de 2018, foram encontrados 859 artigos a partir das palavras-chaves.
Foram separados 50 artigos pela leitura dos títulos, destes, 20, para leitura
dos resumos, onde restaram 4 artigos que atenderam os
critérios da pesquisa. Estes, publicados entre 2002 e 2012, sobre gestantes no
período de pré-parto na faixa etária entre 18 e 30
anos. Resultados: Orientações sobre
posturas verticais, deambulação, exercícios respiratórios e com a bola suíça
resultaram em relaxamento muscular, redução da intensidade da dor, diminuiu
ansiedade e promoveu menor tempo expulsivo. Conclusão:
A fisioterapia pôde intervir positivamente durante o pré-parto,
através de suporte físico, emocional e contribuiu para humanização e eficiência
do parto com menos dor. Portanto, se faz necessária divulgação deste tratamento
para gestantes.
Palavras-chave: fisioterapia, pré-parto, dor.
33 - Influência
da massagem uterina na involução do útero no puerpério imediato
Mayara Santos Silva,
Débora Sales de Lima, Mardênia de Sousa Pereira, Joara Brito dos Santos, Jânio do Nascimento Alves
Faculdade
de Ciências Médicas de Campina Grande (FCM), Campina Grande, Paraíba
E-mail:
may17santos@gmail.com
Introdução:
Um manejo ativo
após a dequitação apresenta grande eficácia
na involução uterina e prevenção de
alterações na contração uterina. Objetivo:
Analisar a influência da massagem uterina na involução do útero no puerpério
imediato. Métodos: Trata-se de um
ensaio clínico randomizado. Foi realizado em uma maternidade pública de Campina
Grande/PB. Teve como amostra 22 puérperas randomizadas em dois grupos. No grupo
intervenção foi realizada massagem no fundo uterino durante 5
minutos repetindo esse procedimento em intervalos de 15 minutos durante uma
hora. No grupo controle foi realizada a avaliação inicial da altura
uterina e a reavaliação uma hora depois não realizando outras intervenções.
Aplicou-se o teste pareado de Wilcoxon para analisar
a diferença estatística antes e após uma hora. O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa sob a CAAE nº 80581617.3.0000.5175. Resultados: Houve redução significativa
da altura uterina com a realização da massagem no grupo intervenção (p-valor =
0,0119) comparada à redução uterina no grupo controle (p-valor = 0,0579). Conclusão: A massagem uterina é uma
conduta eficaz no que se refere à involução do útero no puerpério imediato,
podendo ser adotada em locais onde não há uterotônicos
disponíveis.
Palavras-chave: período pós-parto,
útero, massagem.
34 - Intervenção
da fisioterapia na bexiga neurogênica em paciente com sequela de síndrome
pós-pólio: relato de caso
Amanda Maysa Andrade
da Cunha, Renatha Layane da
Silva, Mariana Rocha Dantas de França, Taciana Carla Cavalcante dos Santos, Evilma Nunes de Araújo, Jean Charles da Silva Santos
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
amandinhamaysa@hotmail.com
Introdução: A síndrome
pós-pólio (SPP) é uma desordem do sistema nervoso que se manifesta em
indivíduos que tiveram poliomielite, após, em média, 15 anos ou mais. Alguns
pacientes desenvolvem, dificuldades motoras,
respiratória, de deglutição ou disfunções miccionais e fecais. A Fisioterapia
tem importante papel no tratamento destas disfunções, e promover o esvaziamento
vesical completo, preservar o bom funcionamento renal, evitar complicações e,
principalmente permitir a inclusão social e profissional do paciente ao
adquirir a reeducação urinária. Objetivo:
Descrever os resultados de um protocolo fisioterapêutico para o tratamento da
disfunção urinaria na síndrome pós pólio. Metodologia: É um relato de caso, de um
paciente com SPP, do sexo masculino, que cursou com Bexiga neurogênica flácida.
Na avaliação o paciente apresentou reflexos sacrais hiporreflexos,
força de músculos do assoalho pélvico grau 2, incoordenação e baixa endurance.
Foi submetido a um protocolo fisioterapêutico por 40 sessões, sendo reavaliado
na 20ª e na 40ª sessão. Resultados: O
paciente apresentou melhora da força muscular, da endurance
e diminuição da retenção urinaria.
Palavras-chave: fisioterapia,
neurologia, síndrome pós-poliomielite, bexiga urinaria neurogênica.
35 - Métodos
fisioterapêuticos em pontos-gatilhos na região pélvica
Adrianny Hortência de
Oliveira Lins Fraga, Hellen Ferreira Gonzaga, Maria Jaqueline Lourenço da Mata
Faculdade
Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), Vitória de Santo Antão/PE
E-mail:
adrianny.l@hotmail.com
Introdução: Os Pontos-gatilho miofasciais (PGM) do assoalho pélvico podem ser
identificados em pacientes que sofrem de síndromes de dor pélvica urológica,
colo-retal e ginecológica. Objetivo:
salientar a atuação da fisioterapia no tratamento da dor gerada por PGM na
região pélvica. Métodos: Foram utilizadas
revisões bibliográficas que tratavam sobre o assunto. Atribui-se como critério
de exclusão: PGM em pacientes com dor lombar e em paciente com AVC. Resultados: A fisioterapia intervém com
algumas técnicas terapêuticas, dentre elas utilizam-se a liberação miofascial, cinesioterapia,eletroterapia,
alongamento, fortalecimento muscular e o biofeedback,
capacitando o paciente a desenvolver percepção, controle voluntário da
musculatura que poderá ajudar na diminuição do tônus muscular, promovendo
relaxamento da musculatura. Conclusão:
A fisioterapia contribui para o alívio das dores miofasciais
pélvicas, proporcionando melhor qualidade de vida, bem estar físico e social
aos pacientes que apresentam PGM.
Palavras-chave: síndrome da dor miofascial, assoalho pélvico, pelvic
trigger point.
36 - O
alívio da dor durante o parto utilizando técnicas não-farmacológicas
– uma revisão sistemática
Thayane Kelly dos Santos
Cândido*, Marvin Paulo Lins**
*Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL, **Universidade Federal de Alagoas (UFAL),
Maceió/AL
E-mail:
thayane_pleno@hotmail.com
Introdução: Desde os tempos
remotos, a hora do parto é marcada pelo sentimento de medo, angústia e dor.
Porém, estudos vêm desenvolvendo técnicas não-farmacológicas
que promovem o conforto e satisfação na mulher durante tal momento. O emprego
de métodos não-medicamentosos visa a humanização do
parto, por ser mais adequado à sua fisiologia, menos agressivo e mais natural. Objetivo: Relatar os métodos não-farmacológicos aplicados pela fisioterapia no alívio da
dor durante o trabalho de parto natural. Métodos:
Trata-se de um estudo de revisão sistemática, no qual a busca foi realizada nas
bases de dados MEDLINE, PUBMED, BIREME e PEDro,
abordando publicações sobre o tema nos últimos oito anos, utilizando os
descritores: trabalho de parto, fisioterapia, dor do parto e recurso
fisioterapêutico. Os critérios de inclusão foram: artigos originais de estudos
clínicos randomizados ou não randomizados na língua portuguesa e inglesa. Resultados: A pesquisa resultou em 17
artigos, constatando que os métodos não-medicamentosos
proporcionaram à parturiente o alivio da dor, diminuição da ansiedade,
relaxamento e descida da apresentação fetal. Conclusão: as intervenções não-farmacológicas,
adotadas pela fisioterapia, mostraram-se fortalecidas, devido aos diversos
benefícios proporcionados às parturientes além da conscientização a favor das
práticas humanizadas.
Palavras-chave: recurso
fisioterapêutico, trabalho de parto, dor do parto.
37 - O
fisioterapeuta como agente promotor do aleitamento materno
Simone Cleice Inácio de Lima, Bábara
Rose B. Alves Ferreira
Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL
E-mail:
babicca@hotmail.com
Introdução: O aleitamento
materno é a melhor maneira de introduzir na criança a mais completa alimentação
para o seu saudável desenvolvimento. Neste contexto, o fisioterapeuta que
trabalha diretamente com puérperas, irá promover o incentivo ao aleitamento materno
(AM) fornecendo as orientações necessárias para o sucesso da amamentação. Objetivo: Investigar qual o papel do
fisioterapeuta na promoção do AM. Metodologia:
Pesquisa qualitativa do tipo descritiva, onde foram entrevistados os
fisioterapeutas que trabalham diretamente com puérperas em uma maternidade SUS,
sob o parecer nº 2.303.131,CAAE: 74459817.2000.512. Resultados: O fisioterapeuta exerce
importante trabalho no manejo clínico do AM buscando incentivar a amamentação
exclusiva até os seis meses e acompanhado de outros alimentos até os dois anos
ou mais, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Conclusão: O fisioterapeuta que atua diretamente com o puerpério, possui instrumentos necessários para auxiliar a nutriz no
processo da amamentação, bem como intervir nas possíveis complicações mamárias
presentes no processo da amamentação.
Palavras-chave: aleitamento
materno, puerpério, fisioterapia.
38 - O
impacto do câncer na sexualidade de mulheres mastectomizadas
Amanda Raquel
Nascimento Oliveira, Aliceana Ramos Romão de Menezes
Araújo, Jânia de Faria Neves, Pollyana
Soares de Abreu Morais, Renata Lígia Santos do Nascimento, Amanda Gonçalves Barbosa
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
amandinhamaysa@hotmail.com
Introdução: A mastectomia pode causar problemas físicos e psicológicos,
comprometendo a saúde, o bem-estar e a sexualidade da mulher. Objetivo: Avaliar o impacto do câncer de
mama na sexualidade de mulheres mastectomizadas. Métodos: Estudo descritivo com abordagem
qualitativa. A amostra foi composta por dez participantes atendidas na Clínica
Escola de Fisioterapia do UNIPÊ, no segundo semestre de 2017. Foi utilizado um
roteiro semiestruturado de entrevista com variáveis sociodemográficas,
clínicas e questionamentos relacionados à sexualidade da mulher. Os dados foram
analisados pela técnica de análise de discurso de Michel Pêcheux. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob CAAE nº 71046417.5.0000.5176,
respeitando as diretrizes da Resolução 466/12. Resultados: A média de idade das mulheres foi de 51,5 anos. Com
relação ao tipo de procedimento cirúrgico 100% (n=10) fez mastectomia
radical. Diante dos questionamentos, 100% (n=10) relataram diminuição da libido
e alteração na imagem corporal. Além disso, referiram alterações fisiológicas
relacionada a saúde íntima da mulher. Fora evidenciada
falta de conhecimento de algumas participantes sobre o que seria sexualidade e
diferença entre sexo e sexualidade. Conclusão: A mastectomia
interfere na sexualidade feminina, causando limitações importantes nas relações
interpessoais e impacto negativo na autoimagem, comprometendo a qualidade de
vida.
Palavras-chave: mastectomia,
neoplasia, sexualidade.
39 - O uso
do dispositivo a vácuo no aumento do comprimento peniano após cirurgia de prostatectomia radical: estudo de caso
Renatha Layane
da Silva, Evilma Nunes de Araújo, Jean Charles da
Silva Santos, Márcia Cristina de Souza
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
iairenatha5@gmail.com
Introdução: A
próstata situa-se na base da bexiga e circunda a uretra proximal. Quando
relacionada com o câncer de próstata, a intervenção frequente é a prostatectomia, que pode cursar para disfunção erétil (DE).
A ausência da ereção leva a danos no músculo liso peniano permanentemente. A
terapia a vácuo cria uma pressão negativa preenchendo os corpos cavernosos. Métodos: estudo de caso, exploratório e
interventivo. Critérios de inclusão: sexo masculino, qualquer faixa etária, prostatectomizados, com DE, e de exclusão: sequelas
neurológicas periféricas ou centrais. Foi usado a vácuoterapia
através do Dermothonus Slim
– Marca Ibramed. Resultados:
6 pacientes homens, prostatectomizados
(100 %), de 55 a 75 anos (62,8 anos), casados (100%), brancos (50%), portadores
de hipertensão arterial e diabetes (50%), incontinentes urinário (100%) e com
DE (100%). A intervenção foi com 16 sessões de vácuoterapia,
20 minutos, em 4 tempo de 5 minutos, onde foi coletada
a medida do pênis flácido ao início do tratamento e após cada período de vácuo
de 5 minutos. As medidas iniciais foram comparadas com as medidas obtidas na
última sessão de tratamento. Conclusão:
Todos os pacientes demonstraram o aumento do comprimento do pênis, mesmo com
morbidades que interferem na vascularização, inervação e flexibilidade peniana.
Palavras-chave: prostatectomia,
vácuo, pênis, fisioterapia.
40 - Perfil
clínica e social dos pacientes prostatectomizados
atendidos em uma clínica escola de fisioterapia
Danielle Ferreira de
Santana Silva, Karoliny Nunes dos Santos, Àllisson Igor Santos de Assis, Amanda Gonçalves Barbosa,
Amanda Raquel Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho
Centro
universitário de João Pessoa (UNIPÊ). João Pessoa/PB
E-mail:
danielleferreiradesantana@gmail.com
Introdução: O câncer de
próstata é a patologia maligna mais comum em homens e a prostatectomia
radical é o método mais eficaz utilizado para este tipo de câncer, porém traz
consigo complicações na saúde em geral e pode estar relacionada a fatores que
predispõe a doença, muitas vezes está associada a outras patologias. Objetivo: Descrever as características
clínicas e sociais dos prostatectomizados submetidos
ao tratamento fisioterapêutico em uma clínica escola de fisioterapia em João
Pessoa. Métodos: Trata-se de um estudo
documental, retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa, onde foram
coletados os dados sociodemográficos, de 10
prontuários de pacientes do sexo masculino pós prostatectomizados
que tinha diagnóstico de incontinência urinária, atendidos em uma clínica
escola de fisioterapia. A coleta foi realizada após aprovação do comitê de
ética, CAAE: 82750817,6,0000,5176. Seguindo as
diretrizes e normas contidas na resolução 466/12. Resultados: Foi observado que 50% apresentavam incontinência
urinaria intensa e 90% apresentavam disfunção erétil, e que as variáveis
analisadas que caracterizavam os fatores de cor e idade podem estar
relacionadas. Conclusão: Conclui-se
que prostatectomia radical traz consigo, complicações
como incontinência urinaria e disfunção erétil e podem estar associadas a
outras patologias, como hipertensão e diabetes, assim como a raça e a idade.
Palavras-chave: saúde do homem, prostatectomia, incontinência urinária, fisioterapia.
41 - Perfil socio-demografico e obstétrico de puérperas atendidas pelo
estágio de uroginecologia e obstetrícia de um curso
de fisioterapia em Maceió/AL
Érika Pauline Ramos Demasceno, Evilma Nunes de
Araújo, Jean Charles da Silva Santos, Renatha Layane da Silva, Genilton Carlos Silva
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
pauline_ep11@hotmail.com
Introdução: O puerpério é o
período durante o qual ocorrem manifestações locais e sistêmicas no organismo
da mulher, que podem se agravar a depender das condições físicas ou se não
houver uma intervenção eficaz direcionada. Objetivo:
Este trabalho teve o objetivo de delinear o perfil de puérperas atendidas pelo
estagio de Uroginecologia do curso de Fisioterapia do
CESMAC. Métodos: A pesquisa foi do tipo quantitativa, descritiva e retrospectiva, tendo como base a
observação de 2.653 prontuários resultados dos atendimentos. Foi
realizada após a aprovação do COEP/CESMAC sob protocolo
640/09. Os critérios de inclusão foram: prontuários completos, idade entre 12 a
45 anos, de qualquer paridade ou tipo de parto, excluídos prontuarios
sem informações legíveis. Resultados:
Os resultados demonstraram faixa etária de 12 a 19 anos (35,47 %), em união
estável (41,12%), provenientes da capital (61,18%), do lar (59,07%), com
pré-natal completo (63,40%), em puerpério de parto vaginal (60,02%), multípara
(52,65%), queixa principal de algia (50%). Conclusão: Conclui-se que o perfil de
puérperas é semelhante ao encontrado em outros estudos e evidencia-se a
necessidade de intervenção direcionada as queixas, afim de
evitar complicações.
Palavras-chave: fisioterapia,
puerpério, gestação
42 - Prevalência
da dor lombar em um grupo de gestantes em uma unidade básica de saúde de um
município de Alagoas
Glaubênya Elias Silva Vieira,
Amanda Maysa Andrade de Cunha, Mariana Rocha Dantas de França, Taciana Carla
Cavalcante dos Santos, Maria de Fátima Albuquerque Sousa, Evilma
Nunes de Araújo
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail
gal.vieira15@hotmail.com
Introdução: A lombalgia é
caracterizada por uma dor localizada na região inferior do dorso, estabelecida
em uma área entre as últimas costelas e a prega glútea, podendo ser irradiada
ou não para os membros inferiores. Ela se agrava à medida que a gestação
progride, devido as alterações biomecânicas da
gestação. Objetivo: verificar a
prevalência da lombalgia em um grupo de gestantes de uma Unidade Básica de
Saúde de um Município de Alagoas. Métodos:
Participaram da pesquisa 19 gestantes, os critérios de inclusão foram: idade de
18 a 35 anos, em qualquer idade gestacional, de qualquer paridade e gestação de
baixo risco, foram excluídas gestantes fora da faixa etária eleita e de risco. Resultados: 68,4% das gestantes
relataram lombalgia, onde o início em 76,9%, foi no
primeiro trimestre, 23% delas relataram que já sofriam desta dor antes da
gestação. Conclusão: Neste estudo foi
possível concluir que a dor lombar obteve índice elevado entre as mulheres
entrevistadas, e está relacionado com a idade e com a primiparidade.
A lombalgia apresentou-se intensa, em queimação/ardência, com irradiação para
abdome, de frequência diária, iniciando no período da manhã e intensificando-se
à noite, porém sem interferir no sono.
Palavras-chave: gestantes, dor
lombar, epidemiologia.
43 - Prevalência
da incontinência urinária de esforço em gestantes primiparas
e a intervenção da fisioterapia - uma revisão bibliografica
Veuma Firmino da Silva
Gadelha
Centro
Universitário dos Guararapes, SOCEC - Sociedade Capibaribe de Educação e Cultura
E-mail:
veumagadelha@hotmail.com
Introdução: A incontinência
urinária de esforço (IUE) é um problema atual de saúde pública, com enorme
impacto social e econômico. Objetivo:
Realizar conhecimentos referentes à prevalência da IUE em gestantes primiparas e a intervenção da fisioterapia. Métodos: Foi
utilizado os bancos de dados eletrônicos: PubMed Medline, Bireme e SCIELO, e
elegíveis 159 artigos publicados, no período de 2007 à 2017. Resultados: assuntos abordados:
prevalência da incontinência urinaria de esforço (IUE) em gestantes primiparas e a intervenção e exercícios da fisioterapia. A
intervenção da fisioterapia incluiu a avaliação da incontinência urinaria de esforço constituídas pelos sinais e sintomas, cinesioterapia
e os exercícios para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico em
gestantes primíparas, o biofeedback e a
eletroestimulação constituem a base do tratamento pós-parto, no período de três
meses. Conclusão: A IUE é um problema
de saúde publica. O tratamento fisioterapêutico por meio de exercícios cinesioterapêuticos, a eletroestimulação e o biofeedback, em suas funções de fortalecimento, educação e.
prevenção, auxilia na melhora perceptiva da MAP
permitindo um melhor controle na contração muscular. Essa efetividade do fortalecimento
muscular reduz o quadro de perdas urinarias, e tem efeito positivo nos vários
aspectos que abrangem a qualidade de vida.
Palavras-chave: incontinência
urinaria de esforço, primiparas, fisioterapia.
44 - Prevalência
da incontinência urinária de esforço em mulheres praticantes de atividade
física em academias
Isabella Natália
Rocha da Silva, Izabelle Quintiliano
Montenegro Bomfim, Ahyas Sydcley
Santos Alves, Sara Laisa Rodrigues Moreira, Mônica
Matias Pereira Alves, Tamyres Austrelino
de Araújo
Universidade
Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL), Maceió/AL
E-mail:
inataliars@gmail.com
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é definida pela Sociedade Internacional de Continência como
qualquer perda involuntária de urina. A atividade física pode evidencia-la
devido ao alto impacto, mesmo em mulheres que não possuam fatores de risco. A condição
leva ao desconforto e constrangimento, interferindo na qualidade de vida. Objetivo: Identificar a prevalência da
IUE em mulheres praticantes de atividade física em academias de Maceió. Métodos: Estudo aprovado pelo
CEP/UNCISAL, protocolo: 1.840.070, de caráter transversal, quantitativo e
descritivo com 68 voluntárias. Foram incluídas mulheres praticantes de
atividade física em academias por no mínimo 6 meses,
com idades de 18 a 50 anos e excluídas aquelas que não praticavam atividade
física regularmente,a iniciaram há menos de 6 meses
ou com perda urinária associada a doençaneurológica,
sendo os dados colhidos por formulário sobre características sociais,
obstétricas e urinárias e utilizado estatística descritiva com porcentagem,
média e desvio padrão. Resultados:
Foi verificado que 23,5% da amostra sofre com a IUE
durante a atividade física, sendo o Jump maior
agravante para a condição. Conclusão:
Identificou-se um número significativo de mulheres que sofrem com a IUE durante
a atividade física e que essa condição gera impacto negativo em diferentes
aspectos de vida.
Palavras-chave: incontinência
urinária por estresse, prevalência, academias de ginástica.
45 - Prevalência
das complicações pós-operatórias em pacientes submetidas a
mastectomia
Cassia Fonseca
Barros**, Evilma Nunes de Araújo***, Fernanda
Cristina Cavalcante Gusmão Paz**, Mariana Rocha Dantas de França*, Meiry Lannuze Santos Silva*, Renatha Layane da Silva*
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
meiry_sk8@hotmail.com
Introdução: O câncer de mama é
a neoplasia mais comum entre as mulheres e possui alto índice de mortalidade,
porém, quando diagnosticado precocemente, apresenta bom prognóstico. Dentre as
modalidades terapêuticas para o tratamento desta neoplasia, a cirurgia ainda é o
principal recurso utilizado, no entanto, algumas complicações podem surgir no
pós-operatório. Objetivo: Descrever a
prevalência das alterações musculoesqueléticas em pacientes submetidas à mastectomia. Metodologia:
A pesquisa foi do tipo descritiva e transversal, que avaliou oito mulheres, que
realizavam acompanhamento fisioterapêutico na Clínica Escola de Fisioterapia do
CESMAC, Maceio/AL, no período de março à maio de 2017. Foi realizada através da avaliação física,
por meio da ficha de avaliação do setor de Fisioterapia de Uroginecologia
funcional. Resultados: A média de
idade das mulheres foi de 57,8 anos, 62,5% tiveram acometimento na mama
direita, 75% apresentaram alterações posturais, 67 % limitação de movimento do
ombro, em 50 % foi identificada lesão nervosa, e em 37,5 % observou-se a
presença de linfedema e aderências cicatriciais. Conclusão: Foi percebido
que a mastectomia radical gera complicações
importantes, que interferem na mobilidade e na biomecânica do membro
homolateral a cirurgia.
Palavras-chave: mastectomia,
mulheres. anormalidade musculoesqueléticas.
46 - Prevalência
de anorgasmia feminina em estudantes da área da saúde
Danielle Ferreira de
Santana Silva, Állisson Igor Santos de Assis, Amanda
Raquel Nascimento Oliveira, Ana Cristina da Nóbrega Marinho, Debora Borba Vasconselos, Thalles Batista
Cavalcanti de Paiva
Centro
Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), João Pessoa/PB
E-mail:
danielleferreiradesantana@gmail.com
Introdução: As disfunções
sexuais femininas, atualmente, são consideradas um problema de saúde pública.
Estima-se que maioria das brasileiras em idade reprodutiva
possuem algum tipo de disfunção. As disfunções sexuais femininas mais
frequentes são: transtorno do desejo sexual hipoativo, anorgasmia, vaginismo e dispareunia. A fisioterapia pélvica, embora seja uma área
de atuação recente, é uma alternativa eficiente para o tratamento dessas
disfunções. Objetivo: Verificar a
prevalência da anorgasmia feminina em estudantes da área da saúde. Métodos: Tratou-se de um estudo de
pesquisa de campo, com abordagem quali-quantitativa.
O estudo foi realizado com 40 estudantes de uma Faculdade em João Pessoa, com
idade entre 18 e 40 anos que obtém uma vida sexualmente ativa Resultados: Destacaram-se mulheres entre
18 a 25 anos, sendo 55% da amostra recolhida, as mulheres entre os 26 a 30 anos
fizeram parte de 20% da pesquisa proposta, 17% foram mulheres entre 31 a 35
anos e as mulheres entre 36 a 40 anos com 8% de participação. Estudantes que
não trabalham comportam 92% da pesquisa. E a falta da busca por profissionais
mostrou ser grande em mulheres que demostraram disfunções sexuais. Conclusão: Este estudo mostrou que as
mulheres jovens são a maioria das que apresentam anorgasmia.
Palavras-chave: anorgasmia,
disfunção sexual, sexualidade
47 - Prevalência
de incontinência urinária em mulheres com câncer de útero: revisão integrativa
Matheus Matos Santos
de Azevedo, Wélina Batista dos Santos, Lais Camilla Cavalcante Pereira, Barbara Rose Bezerra Alves
Ferreira
Faculdade
Estácio de Alagoas, Maceió/AL
E-mail: E-mail:
babicca@hotmail.com
Introdução: O câncer do útero
ocorre relativamente devido à infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), que é
transmitido sexualmente. As mulheres portadoras do câncer do útero, podem apresentar como consequência, alguns eventos
secundários, sendo um deles a perda involuntária de urina, que é subsequente da
fraqueza dos músculos do assoalho pélvico. Objetivo:
Este trabalho teve como objetivo, realizar uma revisão de literatura sobre a
prevalência de incontinência urinária (IU) em mulheres com câncer do colo do
útero. Métodos: Foi realizado um
levantamento bibliográfico, no qual, as pesquisas abordam mulheres com câncer
do colo do útero e que ficaram com perda involuntária de urina, nas bases de
dados, Scielo e Lilacs.
Inicialmente foram selecionados 50 artigos e após a leitura dos resumos,
restando 8 artigos para a realização do trabalho. Resultados: Verificou-se, através de
pesquisas, que o câncer do colo do útero causa a IU e as alternativas de
tratamento também são fatores que causam essa incapacidade de conter a urina
voluntariamente. Pode-se verificar que o Câncer de colo de útero acarreta
algumas disfunções uroginecológica em mulheres
portadoras desta patologia. Conclusão:
Neste estudo, pode-se analisar os efeitos que o Câncer
de colo de útero e suas opções de tratamento provocou em mulheres da população
brasileira, ocasionando algumas disfunções uroginecológicas,
como incontinência urinária.
Palavras-chave: neoplasias
uterinas, mulheres, incontinência urinária.
48 - Prevalência
do uso de recursos não farmacológicos em parturientes assistidas em uma
maternidade sus pelo serviço de fisioterapia
Dayseanne Moraes de
Alcântara*, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira**, Ana Carla Vieira dos Santos**
*Faculdade
Redentor, **Faculdade Estácio de Alagoas, Maceió/AL
E-mail:
dayseanne_moraes@hotmail.com
Introdução: O uso de recursos
não farmacológicos para alívio da dor é uma via de maior conforto para a
gestante durante o trabalho de parto, o qual favorece o aumento dos índices de
parto normal. Os principais recursos utilizados são o banho de morno, massagem,
estimulação nervosa transcutânea, exercícios
respiratórios, e técnicas de relaxamento. Métodos:
Trata-se de uma pesquisa documental retrospectiva, a respeito do uso de
recursos não farmacológicos em parturientes acompanhadas pelo serviço de
Fisioterapia de uma maternidade SUS no ano de 2016. Aprovada pelo Comitê de
Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas sob o protocolo 1.990.288. A
estatística foi descritiva, sendo os dados resumidos e expostos em tabelas e
gráficos no formato de colunas ou pizza do programa Excel® 2010 for Windows10®.
Resultados: No ano de 2016 foram
atendidos 5344 partos, na maternidade do estudo. Destes 60,6% (3241) foram
partos normais, sendo que destas mulheres que passaram pelo processo de parto
normal, 1148 (35,4%) tiveram assistência do serviço de Fisioterapia e fizeram
uso de algum tipo de recurso não farmacológico para alívio da dor. Conclusão: Percebe-se uma baixa taxa do
uso de recursos não farmacológicos para o alívio da dor, menos de 50%. Fato
este que pode ser explicado devido ao reduzido período de funcionamento do
serviço de Fisioterapia (7h às 19h). Sugere-se uma ampla divulgação da
importância deste serviço nas maternidades SUS visto que todas as mulheres que
passam pelo processo de parturição devem experimentar algum recurso, assim como
recomenda o Ministério da Saúde em sua nova diretriz para assistência ao parto.
Palavras-chave: parto,
fisioterapia, analgesia.
49 - Posturas
verticalizadas de parto, e integridade perineal: revisão integrativa
Luana dos Santos
Bezerra
UNINASSAU
E-mail:
luanasf.m9@hotmail.com
Introdução: Nos últimos anos, o
parto tem sofrido diversas mudanças acarretando em maiores intervenções médicas
e diminuindo as possibilidades para que o parto ocorra da forma mais natural
possível. Tem-se observado que a mudança de posição para parir influenciou
muito no tipo de parto, a prática para a diminuição de posições em decúbito
dorsal e maior aproveitamento de posturas verticais possibilita maior liberdade
e redução de lacerações vaginais ou perineais. Objetivo: Relacionar as posturas verticalizadas de parto na
integridade perineal e os fatores de riscos para laceração. Métodos: Revisão integrativa com busca
de artigos publicados nas seguintes bases de dados eletrônicos: Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), Pubmed e Obra literária de
artigos publicados de 2006 a 2017. Resultados:
Foram encontrados com base nos descritores utilizados para a pesquisa 74
artigos, porém, foram incluídos na pesquisa apenas 12 artigos que discriminaram
as posturas verticalizadas na integridade perineal. Conclusão: a partir desta revisão, não se pode predizer qual a
melhor posição materna, porém, dos 12 artigos, 8
associaram a preservação perineal com as posturas verticalizadas. Em relação as posturas não supinas, a posição de litotomia
foi a mais relacionada a ocorrência de lacerações e episiotomia,
porém, 3 autores sugerem que a posição de agachamento durante o período
expulsivo estava relacionada ao aumento de trauma perineal.
Palavras-chave: períneo, parto
normal, episiotomia.
50 - Redução
da diastase no pos-parto
imediato atraves dos exercicios
abdominais modificados
Amanda Maysa Andrade
da Cunha, Juliana Karla Gueiros, Evilma Nunes de
Araújo, Renatha Layane da
Silva, Renata Sampaio Rodrigues Soutinho, Taciana
Carla Cavalcante dos Santos
Centro
Universitário CESMAC, Maceió/AL
E-mail:
amandinhamaysa@hotmail.com
Introdução: Durante o
período gestacional ocorre o afastamento do músculo reto abdominal o que é
denominado diástase. A diástase ocorre para que seja possível o crescimento
uterino durante o período gravídico, tem maior incidência no terceiro trimestre
da gestação e no pós-parto imediato e é considerada fisiológica se não
ultrapassar 3 cm. Objetivo:
Verificar se a utilização de exercícios abdominais modificados favorece a
redução precoce da diástase do músculo reto abdominal. Métodos: Participam deste estudo 30 puérperas selecionadas
aleatoriamente com idade entre 15 a 35 anos, submetidas a
parto vaginal. Após a aplicação de um formulário de coleta de dados, as
puérperas foram submetidas a uma sessão de exercícios abdominais e passaram por
uma reavaliação quatro horas após a primeira avaliação para que os músculos
pudessem se adaptar a intervenção realizada. Resultados: O resultado da pesquisa revelou que houve redução da
diástase do musculo reto abdominal em todas as puérperas participantes do
estudo, não havendo correlação entre a redução e as variáveis como paridade,
faixa etária e tônus muscular abdominal. Conclusão:
Este estudo concluiu que os exercícios abdominais modificados, quando
realizados precocemente podem favorecer a redução da diástase dos retos
abdominais, como também servir como base para estudos futuros.
Palavras-chave: puerpério,
fisioterapia, diástase, cinesioterapia.
51 - Relação
entre a episiotomia e a laceração perineal grave com
a função sexual no período de 18 a 27 meses após o parto
Gleiciane Aguiar Brito*, Amene Cidrão Lima*, Rayanne Moreira da Cunha**, Mayle
Andrade Moreira**, Simony Lira do Nascimento*
*Universidade
Federal do Ceará (UFC), Fortaleza/CE; Faculdade Integrada do Ceará (FIC), Fortaleza/CE
Email:
gleiciane_1406@hotmail.com
Introdução: A Disfunção Sexual
Feminina (DSF) é um problema comum pós-natal. Na literatura, sugere-se a sua
relação, à presença de episiotomia e/ou lacerações
perineais graves (LPG). Objetivo:
Avaliar a relação entre a episiotomia e a LPG com a
função sexual (FS) em primíparas. Metodologia:
Estudo observacional transversal avaliou mulheres no período de 18 a 27 meses
do pós-parto, divididas em três grupos 1-LPG, 2-episiotomia e 3-períneo
íntegro. Para avaliar a FS utilizou-se questionário Female
Sexual Function Index (FSFI) associado ao exame
físico do períneo. Aprovado no Comitê de Ética nº
1.60.173. Resultados: 25 mulheres
completaram o estudo, sendo 8 com LPG, 8 com episiotomia e 9 com períneo íntegro. Os escores do FSFI não
apresentaram diferença significativa entre os grupos: LPG (16,66 ± 6,4), episiotomia (20,05 ± 3,8) e períneo íntegro (19,96 ± 1,97),
mas apresentou valores abaixo do ponto de corte aceito na literatura, indicando
alta prevalência de DSF na população avaliada. Não houve diferença significativa
para presença de dor perineal, atividade sexual e função dos músculos do
assoalho pélvico (MAP) entre os grupos. Conclusão:
Apesar da alta prevalência de DSF na amostra, não houve associação com a
presença de episiotomia e LPG 18 a 27 meses pós-parto.
Palavras-chave: função sexual
pós-parto, assoalho pélvico, saúde da mulher.
52 -Uso do
EPI-NO® no pré-natal: revisão integrativa
Marcella Silveira Barbosa Araujo*, Adélia Regina Oliveira da Rosa*, Alyne da Costa Araujo**
*Centro
Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Maceió/AL; **Centro Universitário
Tiradentes (UNIT), Maceió/AL
E-mail:
marcellasilbar@gmail.com
Introdução: O assoalho pélvico
possui grande importância durante o trabalho de parto, pois durante o
nascimento pode ocorrer mecanismo que resultem em alterações funcionais e
anatômicas dessa musculatura. Objetivo:
Analisar e discutir o conhecimento científico acerca da utilização do Epi-no® no pré-natal e o impacto de seu uso na redução de
trauma perineal. Metodologia:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura limitando-se a artigos
publicados entre 2010 a 2017. Resultados:
Foram incluídos apenas 6 artigos e 1 dissertação. O
período gestacional em média que os autores iniciaram com o Epi-no®
foi a partir de 36 semanas que incluíam tanto nullíparas,
primíparas e multíparas. As pesquisas compararam grupos que treinaram com o Epi-no®versus grupos que não realizaram nenhum tipo de
preparação do AP no pré-parto e aqueles que
utilizaram o Epi-no®versus qualquer outra forma de
tratamento médico ou não de tratamento no pré-parto. Conclusão: Observou-se que no pós-parto
normal, a maioria dos estudos obteve uma porcentagem considerável de lesão
perineal principalmente quando comparado a grupos controle. No que se refere às
taxas de episiotomia, apenas três estudos não
observaram diferença significativa nessa redução. Entretanto, um estudo mostrou
que a utilização do Epi-no® não promoveu a
integridade do períneo.
Palavras-chave: fisioterapia,
pré-natal, parto normal.