Cuidados
Interprofissionais em Saúde da Mulher e Oncologia
Apoio: FAPITEC/SE e Governo do Estado de Sergipe/SE
Aracaju/SE
29 a 31/03/2019
Presidente: Profª Drª Mariana Tirolli Rett
Comissão científica
Profª Drª
Mariana Tirolli Rett – UFS: marianatrb@gmail.com
Profª Drª
Lícia Santos Santana – UNIT: licia2s@hotmail.com
Profª Drª
Fernanda Mendonça Araújo – Uninassau: nanda_ara91@hotmail.com
Profª Ms. Paula Michele dos
Santos Leite - UFS/ FASE: leitepms@gmail.com
Sintomas
urinários na gestação: prevalência, variáveis associadas e relação com a
qualidade de vida
Francielly Santos
Lima*, Mariana Tirolli Rett**,
Ana Silvia Moccellin**
*Fisioterapeuta
graduada pela Universidade Federal de Sergipe – UFS, **Profª
Drª do Departamento de Fisioterapia da Universidade
Federal de Sergipe – UFS, São Cristóvão/SE
Introdução: Os sintomas urinários
podem afetar mulheres de todas as idades, incluindo o período gestacional. Objetivos: avaliar a prevalência,
fatores associados e o impacto dos sintomas urinários na qualidade de vida de
gestantes acompanhadas pela atenção básica. Métodos:
Estudo analítico de coorte transversal realizado 5 em três Unidades Básicas de
Saúde localizadas em Aracaju/SE. Foram aplicados uma ficha de verificação, que
continha a história clínica pregressa da gestante; características pessoais,
dados obstétricos e anamnese uroginecológica e o
questionário de qualidade de vida King’s Health Questionnaire. As gestantes foram estratificadas
inicialmente em três grupos a partir do seu trimestre gestacional. Para análise
dos sintomas urinários, as mesmas foram estratificadas de acordo com a paridade
e, em seguida, de acordo com o trimestre gestacional. Para estimar o fator de
risco para IU aos esforços foi realizada regressão logística múltipla. Resultados: Foram avaliadas 139
gestantes, sendo 46 do primeiro trimestre, 41 do segundo trimestre e 52 do
terceiro trimestre. Os sintomas urinários mais frequentes foram a noctúria e a polaciúria, não havendo diferença estatística
entre os grupos. Apenas o índice de massa corpórea (IMC) foi fator de risco
para IU aos esforços em gestantes do primeiro trimestre gestacional. A
percepção geral da saúde e o sono e a disposição foram os domínios mais
afetados. Conclusão: Apesar da
literatura já demonstrar os efeitos do fortalecimento dos músculos do assoalho
pélvico durante a gestação, as queixas urinárias ainda se encontram
prevalentes, alertando, mais uma vez, para a carência de prevenção na área.
Palavras-chave: sintomas do trato
urinário inferior, gestação, qualidade de vida, assoalho pélvico.
Drenagem
linfática manual no linfedema secundário à mastectomia
Milena dos Santos
Caetano*, Josefa Damirles Gonçalves Silva*, Maria
Andrade do Nascimento*, Celine de Andrade de Santana*, Rodolfo de Jesus
Santos*, Giselle Santana Dosea**
*Acadêmico
de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges –
Paripiranga/BA, **Doutoranda pela Universidade Tiradentes de Aracaju/SE e
Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges
– Paripiranga/BA
Introdução: O câncer de mama é o
que causa mais óbito, apesar dos evidentes avanços nas abordagens terapêuticas
e no seu rastreamento precoce. A mastectomia com esvaziamento axilar é
importante para cura e/ou estadiamento da doença, mas pode causar o linfedema.
A DLM (Drenagem Linfática Manual) consiste em uma técnica fisioterapêutica
bastante eficaz para redução do linfedema. Objetivo:
Verificar os efeitos da DLM na qualidade de vida de pacientes mastectomizadas que apresentam linfedema como sequela. Métodos: Foi realizada uma revisão
literária utilizando-se os descritores câncer mamário, mastectomia total e
linfática, totalizando 20 artigos. As plataformas eletrônicas utilizadas foram Scielo e PubMed. Resultados: De acordo com os achados
literários, a DLM, é uma técnica manual que promove a drenagem da linfa
acumulada no meio intersticial celular, lançando-a de volta para os vasos
linfáticos, de modo a diminuir o linfedema. Ademais, o objetivo principal dessa
terapêutica é facilitar e promover a eliminação residual e a redução de edemas,
além da melhora na circulação da linfa no organismo. Conclusão: A DLM mostra-se benéfica e bastante eficaz para redução
do linfedema, seja ele agudo, ou crônico, causado após
mastectomia total com esvaziamento axilar, além de servir para restaurar o
fluxo linfático do organismo.
Palavras-chave: câncer de mama,
mastectomia total, linfedema, drenagem linfática.
A via de
parto interfere nas atividades cotidianas no puerpério imediato?
Pricila Lima dos Santos*,
Francielly Santos Lima*, Fernanda Bispo de Oliveira**, Mariana Tirolli Rett***
*Fisioterapeuta
graduada pela Universidade Federal de Sergipe – UFS, **Mestranda em Educação
Física pela UFS, Aracaju/SE, ***Profª Drª do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal
de Sergipe – UFS, São Cristóvão/SE
Introdução: O parto vaginal e a
cesariana podem gerar desconfortos comprometendo as atividades funcionais
durante o puerpério. Objetivo:
Comparar a dor, amplitude de movimento (ADM), o desempenho e a limitação
funcional de primíparas após o parto vaginal e cesariana. Métodos: estudo
transversal observacional. Utilizou-se a versão curta do questionário de dor McGill (VS-QDM), a escala visual analógica (EVA), a
intensidade de dor presente (IDP), o flexímetro, o
teste timed up and go (TUG) e o questionário de limitação funcional.
Aprovação no CEP: número 174.611. Resultados:
das 106 puérperas incluídas, 53 realizaram parto vaginal e 53
cesariana. Após o parto vaginal, houve relatos de dor “dolorida à
palpação” e “cortante” com intensidade severa e IDP desconfortante. Após a
cesariana, a ADM de flexão e rotações do tronco foram menores, maior
intensidade de dor e necessidade de mais tempo para realização das atividades
do TUG, mostrando pior desempenho funcional. Algumas limitações funcionais
estiveram presente independente da via de parto. Conclusão: O grupo cesariana apresentou
menor ADM, maior intensidade de dor e pior desempenho funcional para realizar o
TUG.
Palavras-chave: período pós-parto,
dor, limitação da mobilidade.
Incapacidade
e dor do ombro após a mastectomia: exercícios melhoram a amplitude de movimento
e funcionalidade
Fernanda Bispo de
Oliveira*, Vanessa da Costa Andrade**, Jéssica Mota Santana**, Francielly
Santos Lima**, Mariana Tirolli Rett***
*Mestranda
em Educação Física pela UFS, Aracaju/SE, **Fisioterapeuta graduada pela
Universidade Federal de Sergipe – UFS, *** Profª Drª do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal
de Sergipe – UFS, São Cristóvão/SE
Introdução: O tratamento
cirúrgico do câncer de mama pode restringir a amplitude de movimento (ADM) do
ombro e determinar prejuízo funcional do membro superior homolateral (MSH) à
cirurgia. Neste contexto, a fisioterapia é de fundamental importância para a
recuperação. Objetivo: comprar a incapacidade, dor e ADM do MS homolateral,
após um protocolo de cinesioterapia. Métodos:
ensaio clínico envolvendo mulheres após mastectomia associada à linfadenectomia
axilar, atendidas na OncoHematos do Hospital Cirurgia
em Aracaju. Foi aplicado o questionário Shoulder, Pain and Disability
Index (SPADI) e a ADM do ombro foi mensurada através do goniômetro,
comparando-se o MSH com o contralateral à cirurgia (controle). O protocolo de
cinesioterapia foi de 10 atendimentos. Resultados:
Setenta e cinco mulheres foram incluídas e, o score do SPADI diminuiu de 53,21
± 29,77 para 33,95 ± 21,02 (p<0,0001), e a dor reduziu de 50,42 ± 27,55 para
35,66 ± 25,55 (p<0,0001). Encontrou-se aumento significativo da ADM de todos
os movimentos no MSH, mas quando comparados com o MS contralateral, a flexão,
abdução e rotação externa ainda permaneciam menores. Conclusão: A cinesioterapia mostrou-se satisfatória em diminuir a
incapacidade e dor, além de aumentar a ADM do MSH. Acompanhamento por um
período maior poderá trazer ganhos adicionais.
Perspectivas
para o tratamento de estrias e flacidez no período puerperal
Ana Paula de Oliveira*,
Natália Chagas Nascimento*, Beatriz Benny Sungaila Pereyra**
*Acadêmicas
do Centro Universitário AGES - UNIAGES, **Doutoranda do Programa Saúde e Ambiente
Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju/SE
Introdução: No puerpério,
alterações dermatofuncionais como: estrias, flacidez,
cloasma gravídico, varizes e edemas, podem repercutir na autoestima feminina. Objetivos: apresentar recursos para
tratamento da estria e flacidez. Métodos:
revisão bibliográfica de 40 artigos selecionados das bases de dados: Scielo (21), PubMed (10), Google
acadêmico (9); além de livros base da Fisioterapia Dermatofuncional.
Sete artigos permaneceram para análise. Resultados:
O microagulhamento estimula os fibroblastos à neocolagênese e produção de elastina em resposta à
inflamação provocada pelos pertuitos da rolagem do
equipamento na pele, com rápida cicatrização. A corrente galvânica induz a
inflamação e a regeneração do colágeno do tecido valendo-se de estímulo
elétrico. Melhores resultados são do microagulhamento,
pois tem aplicação sobre toda pele adjacente à região afetada, ao contrário da
corrente galvânica, que atua de forma pontual. Para a flacidez a corrente russa
pode ser usada como agente fortalecedor da musculatura abdominal, por recrutar
quantitativo significante de fibras musculares. A radiofrequência é responsável
por aumento de temperatura da pele, levando à mais extensibilidade e redução da
densidade do colágeno, diminuindo a flacidez. Conclusão: tratamentos estéticos têm efetividade no puerpério. O microagulhamento tem destaque para as estrias e a
radiofrequência para flacidez. Importante sempre respeitar a indicações e
segurança das técnicas.
Palavras-chave: colágeno, estrias por
distensão, hipotonia muscular, puerpério.
Kinesio Taping para o controle da dor lombar em gestantes: uma
revisão sistemática
Ana Karollina
Santos Gomes*, Emmily Nascimento Melo Santos*, Silwely Nobre Santos*, Suziany
dos Santos Caduda*, Tauane
Gomes dos Santos*, Licia Santos Santana**
*Acadêmicas
da Universidade Tiradentes -UNIT, **Profª Drª da Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju/SE
Introdução: Na gestação, o
crescimento uterino leva à anteversão pélvica, o que
pode levar à dor lombar. A lombalgia é qualquer dor ou rigidez na região
inferior do dorso até a prega glútea e pode limitar a gestante em suas AVD. O Kinesio Taping é um recurso que
auxilia na redução da dor e instabilidade lombar, pois distribui o esforço
muscular através do estímulo sensorial na epiderme. Objetivos: reunir estudos sobre o Kinesio
Taping no controle da dor lombar em gestantes e
verificar se há melhora da qualidade de vida. Métodos: artigos e revisões sistemáticas (2010 à
2017) da plataforma Pubmed, Scielo
e Google acadêmico. Permaneceram os estudos que utilizaram o Kinesio Taping para o controle da
dor lombar em gestantes com idade entre 18 e 40 anos. Resultados: foi observada significativa redução da dor e aumento da
capacidade funcional em gestantes que utilizaram o Kinesio
Taping para alívio da dor lombar, quando comparado ao
controle. Conclusão: O Kinesio Taping pode ser um
recurso que reduz a dor e melhora a capacidade funcional nas gestantes. Seus
efeitos se dão a partir de 2-3 dias após a aplicação, com efeitos colaterais
mínimos que não alteram sua recomendação.
Palavras-chave: gestação, lombalgia, kinesio taping, redução da dor.
Alterações
posturais durante a gestação e a atuação da fisioterapia
Milena dos Santos
Caetano*, Josefa Damirles Gonçalves Silva*, Maria
Andrade do Nascimento*, Daniel Teles Santos*, Rodolfo de Jesus Santos*, Giselle
Santana Dosea**
*Acadêmico de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges,
Paripiranga/BA, **Doutoranda pela Universidade Tiradentes de Aracaju/SE e
Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges,
Paripiranga/BA
Introdução: O período gestacional
compreende um processo fisiológico caracterizado por uma sequência de mudanças
adaptativas corporais. Objetivo:
Avaliar as alterações posturais em gestantes nas cidades de Cícero Dantas e
Paripiranga/BA, e compreender a funcionalidade da fisioterapia nesse contexto. Métodos: Estudo de caráter quantitativo,
descritivo exploratório. Avaliou-se a postura anatômica de 11 gestantes nas
idades entre 16 e 36 anos, com período gravídico superior a 13 semanas. Após
assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, aplicou-se
questionários de avaliação clínica e posteriormente a avaliação postural foi
realizada por meio do preenchimento do IAP (instrumento de avaliação postural).
Resultados: A partir da vigésima
semana de gravidez as alterações posturais mais evidentes foram: inclinação
para frente (63,6%), ombro protruso (54,5%),
hiperlordose cervical (63,6%), hiperlodose lombar
(63,6%), e cintura pélvica em anteversão (63,6%). A
maioria das participantes relataram como queixa principal dor na região lombar.
Na literatura, a fisioterapia tem sido apontada como recurso terapêutico eficaz
na atenuação sintomatológica gestacional, através de exercícios aeróbicos, de
fortalecimento muscular, e alongamento. Conclusão:
alterações posturais desencadeadas no período gestacional predispõem às
sintomatologias osteomusculares, com predomínio de dores na região lombar.
Neste contexto, a fisioterapia pode reduzir desconfortos para melhorar a
qualidade de vida durante a gestação.
Palavras-chave: gestação,
fisioterapia na gestação, alterações posturais.
Prevalência
de incontinência urinária em gestantes atendidas por uma unidade de saúde da
cidade de Lagarto/SE
Lucas Vidal de
Santana*, Rosivania dos Santos Anjos*, Maria Izabel Ribeiro de Jesus*, Sheila
Maria Deusdete dos Reis*, Giselle Santana Dosea**
*Acadêmico
de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges,
Paripiranga/BA, **Doutoranda pela Universidade Tiradentes de Aracaju/SE e
Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges,
Paripiranga/BA
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é caracterizada pela perda involuntária de urina, podendo
acometer até 50% das mulheres em alguma fase da vida. Objetivo: verificar a incidência de episódios de incontinência
urinária em gestantes atendidas em uma unidade de saúde na cidade de Lagarto do
estado de Sergipe. Métodos: estudo
transversal do tipo descritivo, onde foram entrevistadas 15 gestantes
assistidas em unidade de saúde da cidade de Lagarto/ SE, por meio de um
questionário confeccionado pelos pesquisadores com base nos estudos de Loroy, Lucio e Lopes (2016) e Almeida e Machado (2012) e o questionário International
Consultation on Incontinence Questionnaire –
Short Form (ICIQ-SF). Resultados: Das gestantes entrevistadas, 43% apresentava episódios
de incontinência urinária, dessas 17% perdia urina de duas a três vezes por
semana; 33% uma vez ao dia, e 50% diversas vezes ao dia. Cerca de 80% das
entrevistadas já passaram por outras gestações, dessas, 75% realizaram parto
vaginal e 25% cesariana. Conclusão:
Mulheres que com idade superior a 30 anos, multíparas, e que passaram por
partos vaginais, apresentam mais episódios incontinência urinária nas gestações
subsequentes.
Palavras-chave: gestação,
incontinência urinaria; fisioterapia.
Limitações
funcionais nas atividades de vida diária de gestantes com lombalgia
Riziane Ferreira da
Mota*, Giselle Stephanie Ramalho Fontes*, Rainá Moura Burmann*, Licia Santos
Santana**, Paulo Rogério Cortêz Leal**
*Acadêmicas
da Universidade Tiradentes (UNIT), **Docente da Universidade Tiradentes (UNIT),
Aracaju/SE
Introdução: Durante a gestação o
centro de gravidade é deslocado anteriormente há relaxamento das articulações
sacroilíacas, enfraquecimento da musculatura abdominal, favorecendo a
anteversão pélvica e aumento da lordose lombar. Tais fatores contribuem para
lombalgia, podendo ou não irradiar para os membros inferiores. Pode causar
incapacidade motora, insônia, depressão, afetando a vida diária da gestante. O
fisioterapeuta busca avaliar e tratar a dor sem a utilização de fármacos;
orientar quanto à respiração, postura e exercícios específicos. Objetivos:
Avaliar a existência, duração e intensidade da lombalgia em gestantes e
verificar as limitações funcionais decorrente da dor. Métodos: aplicação de questionário composto por 12 perguntas
referentes às características da dor, as atividades que se encontravam
limitadas e o nível de atividade física. Foram entrevistadas 18 gestantes
variando de 12 à 39 semanas. Resultados:
Dentre as atividades de vida diária mais comprometidas, 44,4%: estar de pé
durante 20-30 min, estar sentado numa cadeira por várias horas, virar-se na
cama, pegar um objeto no chão e varrer; 33,3% das gestantes relataram aumento
da dor nas atividades: levantar-se da cama e andar mais de 1 km. Conclusão: No presente estudo, a
lombalgia mostrou influenciar negativamente a realização das atividades de vida
diária das gestantes.
Palavras-chave: dor, gestação,
limitação, lombalgia.
O
enfermeiro frente ao manejo da dor do paciente oncológico: revisão integrativa
de literatura
Mayrane Acciole Gomes
de Figueiredo*, Kelly Dayane Evangelista de Oliveira**, Maria Luiza Silva
Souza**
*Enfermeira
pelo Centro Universitário Estácio FASE, **Acadêmica de enfermagem do Centro
Universitário Estácio FASE, Aracaju/SE
Introdução: O câncer é o termo
dado a um aglomerado de mais de cem doenças que têm em comum o aumento
desordenado (maligno) de células que envolvem os tecidos e órgãos, podendo
espalhar-se (metástase) para outras áreas do corpo. Objetivos: Analisar nas evidências científicas os principais
métodos de avaliação de dor oncológica, identificar as condutas não
farmacológicas utilizadas pelas equipes de enfermagem no manejo da dor
oncológica. Métodos: estudo de
revisão integrativa de literatura. Foi buscado publicações sobre a temática nas
bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino Americana
e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Biblioteca Eletrônica Cientific
Library Online (SCIELO), no período de setembro de 2017 a maio de 2018. Resultados: Foram encontrados 21 artigos
e 11 foram selecionadas. Os principais cuidados citados foram: conforto do
paciente, avaliação da dor, utilização do calor, dar atenção massagem, apoio
psicológico, conversar, cantar, mudança no ambiente. Poucos pacientes referiram
receber procedimentos terapêuticos para aliviar sua dor, no entanto os que
receberam essas medidas de conforto os consideraram efetivos. Conclusão: existe um déficit de
conhecimento na utilização dos métodos não farmacológicos e escalas para
avaliação da dor. Toda equipe de enfermagem precisa de capacitação para melhor
assistência.
Palavras-chave: cuidados de
enfermagem, enfermagem oncológica, assistência de enfermagem, manejo da dor.
O tempo
de início da fisioterapia e sua repercussão na recuperação da amplitude de
movimento, redução e caracterização da dor
Fernanda Bispo de
Oliveira*, Vanessa da Costa Andrade**, Jéssica Mota Santana**, Pricila Lima dos
Santos**, Francielly Santos Lima**, Mariana Tirolli Rett***
*Mestranda
em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe (UFS); **Fisioterapeuta
graduada pela UFS, ***Profª Drª do Departamento de Fisioterapia da UFS, São
Cristóvão/SE
Introdução: A cirurgia para
câncer de mama pode determinar dor e restrição da ADM. Métodos: ensaio clínico (mulheres que realizaram mastectomia
associada à linfadenectomia axilar e com queixa de dor na região ântero-interna
do braço). As pacientes foram alocadas: Grupo A, até 1 mês de pós-operatório
(PO); Grupo B: entre 1 e 4 meses de PO; Grupo C: acima de 4 meses de PO. A ADM
foi mensurada pela goniometria, a intensidade de dor pela Escala Visual
Analógica (EVA) e a caracterização pelo Questionário de Dor de McGill
(Br-MPQ).Foram realizadas 10 sessões. Resultados: Foram incluídas 34 no grupo
A, 47 no grupo B e 33 no grupo C). Aumento da flexão, abdução e rotação lateral
nos três grupos; aumento significativo da flexão e RL do Grupo A em relação ao
C e, da abdução, RM e RL do Grupo B em comparação ao C. A EVA diminuiu em todos
os grupos, significativamente no Grupo A (p=0,0046). Observou-se diminuição
significativa nos escores de PRI (p=0,0006) e NWC (p=0,0023) no grupo C. Não
foram encontradas diferenças entregrupos na dor. Conclusão: a fisioterapia deve iniciar precocemente, mas
independentemente do tempo de cirurgia, e é eficaz na redução da dor e na
melhora da ADM.
Palavras-chave: neoplasias da mama,
amplitude de movimento articular, dor, reabilitação.
O papel
do enfermeiro frente ao diagnóstico da sífilis gestacional: revisão integrativa
da literatura
Maria Luiza Silva
Souza*, Kelly Dayane Evangelista de Oliveira*, Mayrane Acciole Gomes de
Figueiredo**, Patricia Silva dos Santos*, Edriane Ribeiro Euzébio Santos***
*Acadêmica
de enfermagem do Centro Universitário Estácio FASE, **Enfermeira pelo Centro
Universitário Estácio FASE, ***Docente do Centro Universitário Estácio FASE,
Aracaju/SE
Introdução: A sífilis é uma
infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema
pallidum e pode apresentar sequelas irreversíveis se não tratada. A sífilis
gestacional é mais prevalente entre as que não têm acesso às informações e
serviços. O diagnóstico prévio durante o pré-natal é essencial para prevenção
vertical da doença. Objetivos:
Reconhecer nas evidências cientificas a conduta do enfermeiro mediante o
diagnóstico da sífilis gestacional; analisar os fatores de risco associado a
sífilis na gestação; identificar as principais dificuldades encontradas pelos
profissionais na adesão ao tratamento da gestante e seu parceiro e relacionar a
importância da qualidade da assistência pré-natal à gestante na prevenção das
causas e consequências da transmissão vertical. Métodos: Estudo de revisão integrativa nas bases de dados:
Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Literatura Latino Americana e do Caribe em
Ciências da Saúde (LILACS), Manual do Ministério da Saúde e Biblioteca
Eletrônica Cientific Library Online (SCIELO). Resultados: 19 artigos para elaboração da pesquisa e 13
selecionados para a elaboração dos resultados e discussão. Conclusão: Apesar de ser de fácil diagnóstico e tratamento, ainda
apresenta a não adesão ou seguimento do tratamento pelas gestantes e parceiros,
devido a dor da medicação, ausência nas consultas de pré-natal, como também
envolve a qualidade da assistência pré-natal prestada a essa gestante.
Palavras-chave: sífilis, gravidez,
doenças sexualmente transmissíveis, prevenção e controle.
Avaliação
dos efeitos do tratamento fisioterapêutico em pacientes com constipação
intestinal crônica
Ana Karollina Santos
Gomes*, Emmily Nascimento Melo Santos*, Silwely Nobre Santos*, Tauane Gomes dos
Santos*, Suziany dos Santos Caduda*, Licia Santos Santana**
*Acadêmicas
da Universidade Tiradentes (UNIT), **Docente da Universidade Tiradentes (UNIT),
Aracaju/SE
Introdução: A constipação é uma
desordem de motilidade gastrointestinal caracterizada por evacuações difíceis
ou diminuídas. Afeta 20-25% da população, com predomínio de mulheres. Pode
levar a distúrbios do sono, ansiedade e depressão. Existem tratamentos
farmacológicos, nutricionais e fisioterapêuticos que podem ajudar. Objetivos: Avaliar os efeitos do
tratamento fisioterapêutico em pacientes com constipação intestinal crônica.
Métodos: revisão sistemática realizada a partir de buscas nas bases de dados
PubMed, Lilacs, MEDline e Scopus. Palavras-chave: constipação, fisioterapia,
massagem abdominal e biofeedback e incluídos 5 artigos. Resultados:
Mulheres constipadas têm aumento de dor nas costas e
osteopatia abdominal demonstrou aumento do limiar da dor na coluna
torácica
inferior. A realização de exercícios
aeróbicos e resistidos impactam
positivamente no aumento da frequência de
evacuações e consistência das fezes.
A massagem abdominal estimula o peristaltismo e aumenta a
frequência de
evacuações. Porém, a massagem tensegridade,
apresentou maior eficácia no
aumento do número de evacuações,
redução do esforço durante a
defecação e
melhora no estado físico e mental. Em casos de
contração inadequada ou falha no
relaxamento dos músculos do assoalho pélvico,
força propulsora inadequada e
força de evacuação incompleta, o tratamento com
biofeedback foi mais eficaz. Conclusão: técnicas de terapia manual,
biofeedback e exercício físico, contribuem para o tratamento e qualidade de
vida desses pacientes.
Palavras-chave: constipação;
fisioterapia; exercício; massagem; biofeedback.
Atuação
fisioterapêutica na assistência obstétrica humanizada
Hortência Vieira dos
Santos*, Giselle Santana Dosea**, Josefa Damirles Gonçalves Silva*, Maria
Andrade do Nascimento*, Milena dos Santos Caetano*, Uliane Benevides*
*Acadêmico
de Fisioterapia do Centro Universitário UniAges, Paripiranga/BA, **Doutoranda
pela Universidade Tiradentes de Aracaju/SE e Docente do curso de Fisioterapia
do Centro Universitário UniAges, Paripiranga/BA
Introdução: O processo de
humanização iniciou em 2003 com criação da Política Nacional de Humanização da
Atenção e da Gestão- Humaniza SUS. Desde então, há esforços para a liberdade
corporal durante o parto vaginal, na tentativa da participação ativa da
gestante de baixo risco. A presença do fisioterapeuta no acompanhamento do
trabalho de parto não é uma pratica estabelecida da sociedade e pouco incluída
SUS, mas este profissional exerce importante função no processo de orientação e
conscientização da mulher durante o trabalho do parto. Objetivos: analisar, através de referenciais de teóricos, a atuação
do fisioterapeuta na assistência obstétrica humanizada. Métodos: revisão bibliográfica de literatura nacional nas bases de
dados: Scielo, Pubmed e Lilacs. Resultados:
Foram analisados 23 artigos e 16 usados na discussão. O fisioterapeuta prepara
de forma individual pela conscientização da função da musculatura assoalho
pélvico, posicionamento para alivio do quadro álgico, estímulo da musculatura
respiratória durante as diferentes fases do trabalho. A posição em pé,
mobilização articular geral, andar a favor do peso gravitacional com leve
flexão dos joelhos com pelve em balanço. A respiração diafragmática está
indicada nos períodos de expulsão do feto, que merece destaque porque muitas
mulheres realizam Valsalva (elevação da pressão intra-abdominal pelo bloqueio
na expiração) levando a consequências ao sistema cardiovascular. Conclusão: importância da inserção do
fisioterapeuta nas equipes interdisciplinares em obstetrícia e na promoção do
parto humanizado.
Palavras-chave: gestação, assistência
humanizada, parto, fisioterapia
Sistematização
da assistência de enfermagem frente a sífilis gestacional: Revisão Integrativa
Maria Luiza Silva
Souza*, Mayrane Acciole Gomes de Figueiredo**, Kelly Dayane Evangelista de
Oliveira*, Ely Cecilia Gomes Souza Melo***
*Acadêmica
de enfermagem do Centro Universitário Estácio FASE, **Enfermeira pelo Centro
Universitário Estácio FASE, ***Docente do Centro Universitário Estácio FASE,
Aracaju/SE
Introdução: A sífilis é uma
doença sistêmica, infectocontagiosa e a transmissão se dá por via sexual, contato
com sangue contaminado ou vertical. O diagnóstico, tratamento e controle na
gestação demonstra-se como uma dificuldade para os profissionais da saúde.
Objetivos: identificar nas bases de dados os principais diagnósticos de
enfermagem frente a sífilis gestacional conforme o North American Nursing
Diagnosis Association (Nanda), levantar as principais condutas do enfermeiro
mediante os diagnósticos de enfermagem e relacionar a importância da
sistematização da assistência de enfermagem para prevenção das complicações da
sífilis gestacional. Métodos: revisão
integrativa da literatura. A busca foi de fevereiro a junho de 2018, nas bases
de dados: Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Base de dados de enfermagem
(BDENF), Google acadêmico, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS) e Biblioteca Eletrônica Cientific Library Online (SCIELO). Resultados: Foram encontrados 19 artigos
e 15 selecionados. Conclusão: a
realização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE) possibilita
intervenções de enfermagem baseadas em evidência para a elaboração das ações
necessárias aos pacientes. Na sífilis gestacional, a SAE vai auxiliar o
enfermeiro a identificar os problemas, estabelecer o que se espera das ações
implementadas e realizar a prescrição para tratar a sífilis gestacional
prevenindo a transmissão para o concepto.
Palavras-chave: sífilis, gravidez,
processo de enfermagem, diagnostico de enfermagem, cuidados de enfermagem.
Relevância
da fisioterapia obstétrica para maior qualidade de vida e bem estar durante o
pré-natal e puerpério: revisão sistemática
Danycley Milene Santos
Carvalho*, Edcléia de Santana de Araújo*, Licia Santos Santana**
*Acadêmicas
da Universidade Tiradentes (UNIT), **Docente da Universidade Tiradentes (UNIT),
Aracaju/SE
Introdução: Durante o período
gestacional ocorrem diversas adaptações fisiológicas e anatômicas, mas podem
causar desconforto ou limitação para execução das atividades de vida diária. Objetivos: Salientar, através de uma
revisão sistemática, a importância da fisioterapia durante o pré-parto e no
puerpério, visando promover uma gestação com menos queixas, um maior
conhecimento corporal para parto e puerpério. Métodos: busca de artigos e revisões sistemáticas publicados nas
bases de dados Google acadêmico, LILACS, MEDLINE e PubMed. Foram encontradas 23
revisões e 9 selecionadas. Resultados:
massagem para alívio da dor, relaxamento muscular para aumento da nutrição
tecidual e da mobilidade articular, a drenagem linfática para alívio de
problemas circulatórios e musculares, fortalecimento e controle da musculatura
do assoalho pélvico. Os métodos de RPG e Pilates foram os mais recomendados,
pois há alívio da tensão dos músculos paravertebrais, alongamento e alinhamento
corporal. A cinesioterapia melhora a qualidade do sono, evita o ganho do peso
em excesso, reduz o estresse cardiovascular, estimula uma postura correta,
previne algias na coluna vertebral e diabete gestacional. Conclusão: Pode compreender-se que o acompanhamento
fisioterapêutico durante a gestação interfere de forma positiva na qualidade de
vida da gestante através de benefícios musculoesqueléticos, redução de algias,
melhora da autoestima e controle de ansiedade, porém apesar de serem notórios
os benefícios é necessário maior estudo comparativo dos métodos e técnicas.
Palavras-chave: fisioterapia,
gestação, pré-parto, puerpério.
Contribuições
de um estágio voluntário extracurricular para o aprimoramento de habilidades de
acadêmicas de enfermagem na realização de exames citopatológicos do colo do
útero
Mayrane Acciole Gomes
de Figueiredo*, Maria Luiza Silva Souza**, Kelly Dayane Evangelista de
Oliveira**, Ely Cecilia Gomes Souza Melo***
*Enfermeira
pelo Centro Universitário Estácio FASE, **Acadêmica de enfermagem do Centro
Universitário Estácio FASE, ***Docente do Centro Universitário Estácio FASE,
Aracaju/SE
Introdução: O câncer de colo de
útero é o segundo mais incidente na população feminina brasileira. A redução da
mortalidade está relacionada ao desenvolvimento de medidas de prevenção,
diagnóstico precoce e tratamento das lesões precursoras. Objetivo: Descrever as contribuições de um estágio voluntário
extracurricular para o aprimoramento de habilidades de acadêmicas de enfermagem
acerca da realização de consulta ginecológica com foco no exame citopatológico
do colo do útero. Métodos: estudo
descritivo, do tipo relato de experiência, referente a vivência de quatro
acadêmicas de Enfermagem durante um estágio voluntário extracurricular, no
período de julho de 2017 a julho de 2018, numa instituição ambulatorial
filantrópica que presta serviços na área de saúde da mulher. Resultados: as estagiárias sentiam-se
mais à vontade no âmbito do estágio extracurricular, por não estarem
diretamente sob avaliações e não tinham a presença de um professor (eram
supervisionadas por enfermeiras da instituição, as quais passavam segurança e
diminuição da ansiedade e medo na execução dos procedimentos). Conclusão: A possibilidade de vivenciar
o dia a dia do profissional enfermeiro contribuiu consideravelmente na formação
das discentes. O domínio da técnica do exame citopatológico do colo do útero
foi aperfeiçoado durante o estágio voluntário extracurricular, e isso se
justifica pela oportunidade de realizar a técnica repetidas vezes e com
autonomia.
Palavras-chave: estudantes de
enfermagem, saúde da mulher, teste de Papanicolau, neoplasias do colo do útero.