ARTIGO
ORIGINAL
A
influência do método Pilates no equilíbrio e qualidade de vida do idoso
The
influence of Pilates in balance and quality of life of elderly
Dorathy Oliveira Kovalek, Ft.*, Lara Guérios, Ft.,
D.Sc.**
*Fisioform Fisioterapia e Pilates, Curitiba/PR, **Docente da
PUCPR
Correspondência: Lara Guérios, Rua João Pontoni,
120/1103, 80050-490 Curitiba PR, E-mail: lara.guerios@grupomarista.org.br; Dorathy Oliveira Kovalek:
dorathy.oliveira@hotmail.com
Artigo apresentado no
VI Congresso Brasileiro de Pilates, 28 a 30 de setembro de 2018, UNIP campus
Paraíso, São Paulo, Coordenação: Theo Abatipietro
Costa, mestre em Ciências da Reabilitação UNINOVE, coordenador da Pós-Graduação
em Pilates UNIP Paraíso, E-mail: theopilates@gmail.com, e Alaide
Aragão, Mestre em Bioengenharia UNIVAP
Resumo
Introdução: No processo do
envelhecimento ocorre redução da capacidade fisiológica e estabilidade corporal
e postural trazendo ao indivíduo diversas alterações como diminuição da redução
do tempo de reação, diminuição da elasticidade dos tendões, redução da
flexibilidade, perda de massa óssea, e ainda a sarcopenia que se caracteriza
por perda de massa muscular e força, o que consequentemente proporciona redução
da capacidade funcional e diminui a mobilidade do indivíduo, além de causar
alterações no equilíbrio e na marcha. As alterações físicas ocorridas durante o
envelhecimento acabam acarretando também alterações psicológicas e na qualidade
de vida, afetando o convívio social e disposição para a realização das
atividades de vida diária. O Pilates é um recurso terapêutico no qual
exercícios dinâmicos de integração corporal visam trabalhar com força,
alongamento, flexibilidade e equilíbrio trazendo diversos benefícios ao
paciente como alinhamento postural, consciência corporal, coordenação motora
além de proporcionar um envelhecimento mais saudável. Objetivo: Avaliar os efeitos dos exercícios do método Pilates solo
no equilíbrio e qualidade de vida de idosos saudáveis e sedentários. Métodos: Participaram do estudo 20
indivíduos idosos saudáveis e sedentários com idade entre 65 e 86 anos que
foram submetidos a 20 sessões de exercícios do método Pilates realizados em
solo. E foram efetuadas duas avaliações sendo uma antes do tratamento e uma ao
término da intervenção, sendo as avaliações de Equilíbrio de Berg e Qualidade
de Vida SF-36. Resultados:
Verificou-se que houve uma melhora significativa no equilíbrio (p < 0,001) e
na qualidade de vida apresentou diferença estatística nos domínios: Capacidade
Funcional (p < 0,001); Dor (p = 0,003); Estado Geral de Saúde (p = 0,022);
Vitalidade (p = 0,003) e Saúde Mental (p = 0,010). Conclusão: Os resultados confirmaram que o Método Pilates foi
efetivo na melhora do equilíbrio e capacidade funcional dos idosos.
Palavras-chave: Pilates, idoso,
equilíbrio e qualidade de vida.
Abstract
Introduction:
The aging process decreases the physiological capacity, body and postural
stability causing numerous alterations on individuals such as reaction-time
reduction, decrease of tendon elasticity and flexibility, loss of bone mass and
sarcopenia, which is characterized by loss of muscle mass and strength,
consequently leading to reduction of functional capacity and mobility, and
causing balance and gait issues. The physical alterations occurring in elderly
lead to psychological and life quality alterations, affecting socialization and
disposition to execute daily lives activities. Pilates is a therapeutic
resource in which dynamic exercises of body integration intend on developing
strength, stretch, flexibility and balance bringing several benefits to
patients such as improving body alignment, body consciousness, motor
coordination, in addition to enable a healthier aging process. Objective: To assess the effects of the
Pilates Mat method on balance and life quality of healthy and sedentary elderly
population. Methods: 20 healthy and
sedentary elderly individuals took part of the study, with ages ranging from 65
to 86 years old, submitted to 20 sessions of Pilates Mat method exercises,
performed on ground. The subjects were assessed twice, the first assessment
before the treatment and the second by the end of the intervention, through the
Berg Scale of Balance and SF-36 Life Quality Scale. Results: We verified a significant improvement on balance (p <
0.001) and on quality of life statistical difference on: Functional Capacity (p
< 0.001); Pain (p = 0.003); General State of Health (p = 0.022); Vitality (p
= 0.003) and Mental Health (p = 0.010). Conclusion:
The results confirmed that the Pilates Method was effective on improving
balance and functional capacity on the elderly population.
Key-words: Pilates,
elderly, balance and life quality.
Introdução
O envelhecimento é um
fenômeno extremamente complexo, causado por diversos fatores que produzem
tendências e consequências das mais diversas. Modificações músculo-esqueléticas
e cognitivas podem reduzir a capacidade funcional e mobilidade do indivíduo,
gerando alterações no equilíbrio, marcha e, muitas vezes, na qualidade de vida
[1].
A diminuição da
capacidade ventilatória pulmonar, da elasticidade musculotendínea
e tecidual da massa óssea e a sarcopenia são as principais causas de redução
e/ou dificuldade de mobilidade e capacidade funcional no idoso, impactando
diretamente no equilíbrio e na marcha, aumentando o risco para quedas e doenças
crônicas degenerativas [2-7].
Dentre as alterações
cognitivas, concomitantes ao processo de envelhecimento, encontram-se a
diminuição da velocidade de processamento da informação e da resposta do
sistema nervoso central. A lentidão da execução de componentes perceptuais e
operações mentais, podem afetar a atenção, a memória e a tomada de decisão,
influenciando no desempenho de tarefas que exigem requisitos de velocidades
óbvios, interferindo assim na qualidade de vida do indivíduo [8,9].
Qualidade de vida é um
amplo conceito de classificação, afetado, de modo complexo, pela saúde física
do indivíduo, estado psicológico, relações sociais, nível de independência e
pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio
ambiente. É influenciada pela ausência de doenças, enfermidades ou disfunções,
além de autonomia para a tomada de decisões e liberdade de pensamento e
julgamento [10-12].
O equilíbrio corporal
adequado depende do bom funcionamento dos sistemas visual, vestibular e somato-sensorial, além da captação de estímulos sensoriais
e motores, e do centro de massa corporal e gravidade, proporcionando uma base
de sustentação estável [13,14]. Estudos revelam que a estabilidade corporal e
postural começa a apresentar declínio a partir dos 60 anos de idade e as
maiores alterações de equilíbrio iniciam a partir dos 75 anos [2]. As maiores
queixas apresentadas pelo idoso são vertigens, tonturas e desequilíbrio ao
realizar atividades diárias e as consequências mais frequentemente encontradas
são as quedas e fraturas [11,15]. O bom equilíbrio influência para um
envelhecimento saudável, independência e capacidade funcional do idoso ao
realizar as atividades de vida diária [9].
A atividade física
regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso, minimizando,
principalmente, os efeitos da sarcopenia. Deve ser estimulada ao longo da vida,
pois as pesquisas mostram que os resultados são satisfatórios por proporcionar
melhora da força muscular e amplitude de movimento, promove a habilidade do
controle postural, além de prevenir distúrbios da marcha e equilíbrio [13]. O
exercício físico combinado a uma dieta saudável, o não tabagismo ou etilismo
são um conjunto de meios para prevenir futuras doenças crônicas e postergando o
processo de envelhecimento [1,7,12,16].
O método Pilates,
desenvolvido por Joseph Pilates é definido pelo COFFITO [17] como um recurso cinesioterapêutico e mecanoterapêutico,
que trabalha com exercícios de integração corporal, flexibilidade, resistência,
força e equilíbrio trazendo diversos benefícios ao praticante como: alinhamento
postural, consciência corporal e coordenação motora com o menor gasto de
energia e visando a globalidade dos movimentos [18-22].
Os exercícios são
compostos por contrações concêntricas, excêntricas e isométricas com foco no
centro de força. O centro de força ou Power
House é composto pelos músculos abdominais,
glúteos e paravertebrais, que são responsáveis pela
estabilização estática e dinâmica do corpo [18,23].
Estudos mostram que o
Pilates traz benefícios na melhora da capacidade funcional dos idosos, como
demonstraram Pestana et al. [24] na pesquisa com 78 idosos de idade mediana de
69 anos, onde compararam o efeito do método Pilates solo com os do exercício
resistido. Concluíram que ambos foram eficazes na melhora da marcha e
equilíbrio, proporcionando um melhor desempenho funcional.
Diante do exposto, o
objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos dos exercícios do método
Pilates solo na melhora do equilíbrio e da qualidade de vida de idosos
sedentários.
Material
e métodos
O presente estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná.
Os sujeitos da amostra
foram selecionados de forma probabilística e acidental, totalizando 20
voluntários com média de idade 70,6 ± 6,5 anos, mínimo 65 e máximo 86 anos,
sendo 17 do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Os mesmos foram convidados a
participar de forma direta em postos de saúde e através da procura voluntária
do serviço de Fisioterapia da PUCPR nos anos de 2016 a 2017, em Curitiba.
Os critérios de
inclusão foram: possuir idade entre 65 e 90 anos e ser sedentário. Os critérios
de exclusão foram: possuir lesões musculares e/ou articulares limitantes,
doenças neurológicas limitantes, labirintite, amputações, alterações visuais
e/ou auditivas graves, faltar mais de 75% ao programa de exercícios.
Após a assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido todos foram submetidos a uma
avaliação composta por dados pessoais, anamnese, inspeção, exame físico, Escala
de Equilíbrio de Berg e responderam ao Questionário de Qualidade de Vida SF-36.
A mesma avaliação foi aplicada ao final da intervenção para comparação dos
dados pré e pós intervenção. As avaliações iniciais e finais foram realizadas
sempre pelo mesmo avaliador, bem como o questionário SF-36.
A Escala de Equilíbrio
de Berg avalia o equilíbrio do indivíduo em 14 situações, representativas de
atividades do dia a dia, tais como: ficar de pé, levantar-se, andar,
inclinar-se à frente, transferir-se, virar-se, dentre outras. A pontuação
máxima a ser alcançada é de 56 pontos e cada item possui uma escala ordinal de
cinco alternativas variando de 0 a 4 pontos, de acordo com o grau de
dificuldade [11].
O questionário SF-36 é
composto por 11 questões e 36 itens que englobam oito domínios representados
por capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde,
vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais, saúde mental e uma questão
comparativa sobre a percepção atual da saúde e há um ano. O indivíduo recebe um
escore em cada domínio, que varia de 0 a 100, sendo 0 o pior escore e 100 o
melhor [10].
Os sujeitos realizaram
exercícios ativos do método Pilates Solo, durante 20 atendimentos com uma hora
de duração, duas vezes semanais. Para que todos realizassem os mesmos
exercícios, fez-se um protocolo com base nos 34 exercícios de Pilates solo
propostos por Joseph Pilates, englobando: Pelvic Curl, Chest lift, Leg lift supine,
Leg lift side, Leg pull
side, Spine twist supine, Chest lift
with rotation,Back extension prone, One leg circle,
Roll-up, Hundred, One-leg stretch, Single straight-leg stretch, Leg
pull front, Side Kick, Cat stretch,
One leg Kick
e Swimming.
Cada exercício foi executado com dez repetições, ritimados
com a inspiração e a expiração respeitando os princípios fundamentais do
método: respiração, concentração, centro, controle, precisão e fluxo dos
movimentos. Todos foram adaptados, individualmente, conforme as necessitades e limitações apresentadas por cada voluntário
[25].
Os exercícios consistem
em treinamento de força abdominal e tronco; exercícios isométricos e isotônicos
de membros inferiores e superiores em todas as amplitudes articulares e
realizados em todos os decúbitos.
Os dados foram
analisados por meio do software IBM SPSS Statistics
v.20.0. O valor de p foi previamente fixado para todos os testes em 0,05. As
variáveis do estudo são do tipo escores, classificadas como quantitativas
discretas, para as quais, segundo Marôco [26] é
apropriado adotar testes não-paramétricos. Como se trata da comparação de duas
avaliações (pré e pós intervenção) dentro de um mesmo grupo, o teste
estatístico de Wilcoxon foi considerado o mais
adequado para todas as variáveis em análise.
Os
resultados das
avaliações pré e pós
intervenção são apresentados nas tabelas I e II em
médias
e desvios padrões. Essas tabelas contemplam todas as
variáveis de interesse do
estudo.
Tabela I - Resultados dos domínios do questionário SF-36 apresentados em Média
(Desvio Padrão).
Para os diferentes
domínios do Questionário de Qualidade de Vida SF-36, a análise estatística (Wilcoxon) mostrou a não existência de diferença
estatisticamente significativa nos seguintes domínios: Limitação por aspectos
físicos (p = 0,066), Aspectos sociais (p = 0,182) e Limitação por aspectos
emocionais (p = 0,071). Entretanto, na maioria dos domínios do SF-36 houve
diferença estatísticamente
significativa entre os
resultados da avaliação pré e
avaliação pós intervenção, conforme
detalhado a
seguir: Capacidade Funcional (p < 0,001), Dor (p = 0,003), Estado
Geral de
Saúde (p = 0,022), Vitalidade (p = 0,003) e Saúde Mental
(p = 0,010).
Tabela II - Resultados da Escala de Equilíbrio de Berg apresentados em Média
(Desvio Padrão).
Na Escala de Equilíbrio
de Berg, a análise estatística (Wilcoxon) revelou que
existe diferença estatisticamente significativa entre os resultados da
avaliação pré e pós intervenção, com p < 0,001.
O presente estudo
mostrou que os participantes tiveram uma melhora significativa do equilíbrio
após serem submetidos aos exercícios de solo do método Pilates. Esses dados
corroboram com o estudo realizado por Kaesler et al. [27] com oito indivíduos entre 66
e 71 anos, que praticaram Pilates por 8 semanas e obtiveram melhora no
equilíbrio e estabilidade postural. E ainda com o estudo de Appell
et al. [2] com 19 indivíduos que
praticaram por 10 semanas o método Pilates, mostrando melhora no equilíbrio e
propriocepção.
Existe uma variedade de
conceitos sobre qualidade de vida na literatura, mas ainda não há um consenso
entre os pesquisadores sobre qual é a definição mais adequada. Ainda que a
definição de qualidade de vida não esteja clara, os indivíduos entendem o que
significa tê-la (ou não). O presente estudo mostrou que os participantes
obtiveram melhora significativa no domínio capacidade funcional do questionário
de Qualidade de Vida SF-36. No estudo de Mariano et al. [16] com 20 idosas com idade média de 60 anos, avaliadas com
o questionário SF-36, que foram submetidas a um treinamento de força num
período de 12 semanas, observou-se melhora nos domínios: capacidade funcional,
estado geral de saúde, vitalidade e saúde mental. No estudo de Orlando et al. [28] com 74 idosos praticantes de
atividade física, também utilizou-se como método de
avaliação a Escala de Berg e o SF-36. Diferenças significativas forma
encontradas em todos os domínios do SF-36 e no equilíbrio dos indivíduos.
Também no estudo realizado de Rosa et al.
[29] que investigou a qualidade de vida e funcionalidade em 20 idosos, entre 65
e 67 anos, divididos em dois grupos: 10 praticantes de Pilates e 10 sedentários,
observaram que as pontuações obtidas pelo grupo praticante de Pilates foram
maiores em todos os resultados, havendo diferença estatisticamente
significativa no escore final e nos testes: velocidade da marcha, força de
membros inferiores e nos domínios estado geral de saúde e vitalidade do
questionário SF-36. 29
No presente estudo a
falta de resultados quantitativos nos outros domínios do questionário SF-36,
limitação por aspectos físicos (p = 0,066), aspectos sociais (p = 0,182) e
limitação por aspectos emocionais (p = 0,071), pode ser justificado pelo fato
que os participantes da pesquisa eram indivíduos saudáveis, totalmente
independentes (física e financeira), que ainda trabalhavam ou desenvolviam
atividades de vida diária, tendo também condições estáveis social e econômica
de vida.
Os benefícios que a
atividade física proporciona ao idoso são encontrados comumente em vários
estudos que mostram resultados positivos na melhora da qualidade de vida, bem-estar
psicológico, diminuindo os índices de depressão e melhora do desempenho nas
atividades de vida diária e ainda a melhora na força muscular, flexibilidade,
agilidade, mobilidade, resistência e prevenção de doenças crônicas.3
No estudo de Silva et al. [30] mostra que idosos que
realizam suas tarefas de vida diária e ainda praticam uma atividade física
associada apresentam uma qualidade de vida melhor, devido ao fato de estarem
realizando uma atividade em grupo, tendo um contato maior com a sociedade, se
sentir mais independente e capaz. Pode-se citar que os participantes relataram,
de forma subjetiva, ao final da pesquisa, que se sentiam mais dispostos e com
mais vigor para realização de atividades como, deslocar-se caminhando em pequuenas, médias e grandes distâncias, ir as compras,
subir e descer escadas, dentre outros benefícios percebidos.
O envelhecimento
saudável depende de um conjunto de fatores como um bom convívio familiar e
social, independência nos aspectos gerais e econômicos e ainda uma boa saúde
mental e física [31]. Poucos estudos são encontrados em relação à qualidade de
vida promovida pelo exercício, porém na maioria deles destacam o fator do
convívio social com outros indivíduos como um fator importante em relação ao
aspecto social. No estudo de Toscano e Oliveira [32] mostra que o convívio com
outros indivíduos durante a atividade física promove estímulos positivos para
uma maior autonomia e melhor qualidade de vida. Já Stella et al. [33] mostraram que a atividade física proporciona redução da
ansiedade e depressão.
Esses dados corroboram
com esta pesquisa, pois durante o tratamento foram percebidas e relatadas, de
forma subjetiva, várias mudanças de comportamento e recebidos vários
depoimentos dos benefícios que a atividade física estava proporcionando em cada
participante, tendo como principais mudanças notadas à melhora da dor, aspectos
psicológicos e de autoestima, desenvolvimento de diálogos descontraídos e
empolgantes, criação de amizades dentre outros.
O presente estudo
mostrou que os exercícios do Método Pilates solo se mostram eficazes para a
melhora do equilíbrio e capacidade funcional dos idosos, proporcionando uma
maior independência funcional para realização das atividades de vida diária e
qualidade de vida.
Sugere-se que sejam
realizadas pesquisas com uma amostra maior, maior frequência semanal de
atendimentos e avaliações por diferentes instrumentos como dinamometria
isocinética, eletromiografia e plataforma de
equilíbrio.