Fisioter
Bras 2021;22(3):334-345
ARTIGO
ORIGINAL
Relação
entre força muscular e qualidade de vida em idosos da comunidade
Relationship between muscle
strength and quality of life in elderly community
Diego
Ferraz Gusmão*, Maria Alzira Calasans Costa Santos**,
Samile Santana Santiago** Naiara Rodrigues de
Oliveira**, Bruna Amaral Santos**, Isnanda Tarciara da Silva***
*Acadêmico
do Curso de Fisioterapia da Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR), Vitória
da Conquista, BA, **Fisioterapeuta, Graduada pela
Faculdade Independente do Nordeste, Vitória da Conquista, BA, ***Orientadora,
docente do curso de Fisioterapia da FAINOR, Vitória da Conquista, BA
Recebido
em: 6 de junho de 2020; aceito em 17 de março de 2021.
Correspondência: Diego Ferraz Gusmão, Rua São João Del
Rei, 61, 39990-000 Águas Vermelhas MG
Diego Ferraz Gusmão: diegogusmao560@gmail.com
Maria Alzira Calasans Costa
Santos: mariacalasans@hotmail.com
Samile Santana Santiago:
samile_santiago@hotmail.com
Naiara Rodrigues de Oliveira: naioliveira93@hotmail.com
Bruna Amaral Santos: bruna_santos11@hotmail.com
Isnanda Tarciara
da Silva: isnanda@fainor.com.br.
Resumo
A
perda gradativa da força muscular durante o período de senescência pode gerar
graves consequências para a saúde, refletindo negativamente na qualidade de
vida do idoso. Relacionou-se a força muscular e a qualidade de vida em idosos.
Estudo descritivo e analítico, censitário, de delineamento transversal com
caráter epidemiológico de base domiciliar e abordagem quantitativa, realizado
com idosos residentes de um bairro em uma cidade do estado da Bahia. Foi
aplicado um questionário com questões sociodemográficas, acrescido da Escala Mini Exame de Estado Mental para avaliação do estado
cognitivo e a escala Medical Research Council para avaliar a força muscular e por fim foi
utilizado o questionário SF-36 para verificar a qualidade de vida. Participaram
do estudo 118 idosos; as correlações entre os domínios da qualidade de vida e a
força muscular evidenciaram-se todas como positiva, sendo a maior o domínio
“capacidade funcional” (r = 0,584), seguida por “aspectos sociais” (r = 0,395),
“aspectos físicos” (r = 0,313) e “aspectos emocionais” (r = 0,282). Há uma
relação entre força muscular e qualidade de vida na população idosa estudada,
tanto nos aspectos gerais quanto nos domínios individualizados.
Palavras-chave: envelhecimento; força muscular;
qualidade de vida.
Abstract
The gradual loss of muscle strength during the
senescence period can generate serious health consequences, reflecting
negatively on the quality of life of the elderly. Muscle strength and quality
of life in the elderly have been related. Descriptive and analytical study,
census, of transversal design with epidemiological character of home base and
quantitative approach, carried through with elderly residents of a neighborhood
in a city of the state of Bahia. A questionnaire with socio-demographic
questions was applied, plus the Mini Mental State Examination Scale to assess
the cognitive state and the Medical Research Council scale to assess muscle
strength, and finally the SF-36 questionnaire was used to check the quality of
life. 118 elderly participated in the study; the
correlation between the domains of quality of life and muscle strength was all
shown to be positive, the largest being "functional capacity" (r =
0.584), followed by "social aspects" (r = 0.395), "physical
aspects" (r = 0.313) and "emotional aspects" (r = 0.282). There
is a relationship between muscle strength and quality of life in the elderly
population studied, both in general aspects and in individualized domains.
Keywords: aging; muscle strength; quality
of life.
A população brasileira é de aproximadamente 211 milhões de
habitantes. Destes, 13% são pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, as
quais são consideradas idosas [1]. O envelhecimento pode variar de indivíduo
para indivíduo, sendo rápido para uns e mais gradativo para outros. Essas
variações dependem do estilo de vida, doenças crônicas e condições
socioeconômicas [2]. O envelhecimento ocasiona alterações específicas em todo
organismo e a progressiva atrofia muscular, a fraqueza funcional, a
descalcificação óssea e a diminuição da capacidade coordenativa são algumas das
alterações morfológicas [3].
A perda gradativa da força muscular durante o período de
senescência pode gerar graves consequências para a saúde. O estudo de McLeod et al. [4] mostrou que força física ou o
processo de desenvolvimento de força estão intrinsicamente ligados ao desenvolvimento
saudável. Essa fraqueza muscular, que comumente acomete mais membros
inferiores, tem sido associada ao declínio funcional do idoso, levando assim à
perda da capacidade de realizar tarefas do dia a dia, reduzindo a independência
funcional e refletindo negativamente na qualidade de vida do idoso [5].
A definição de qualidade de vida está ligada à autoestima e
à satisfação pessoal, englobando uma série de aspectos como a capacidade
funcional, estado emocional, o nível socioeconômico, o suporte familiar, o
próprio estado de saúde, o autocuidado, o estilo de vida, a satisfação com as
atividades diárias e com lazer e o ambiente em que se vive [6]. Portanto, a
redução da força muscular pode impactar diretamente o desempenho das atividades
de vida diária (AVD’s), gerando baixos indicadores de
qualidade de vida desses indivíduos [7].
Nesse contexto, torna-se imprescindível relacionar a força
muscular com a qualidade de vida em idosos, sendo relevante para que a
sociedade e os profissionais de saúde sejam esclarecidos sobre o assunto,
participando ativamente na promoção da saúde e na prevenção de complicações
decorrentes da diminuição da força muscular. Conhecendo, portanto, a
importância do aprofundamento do tema, este estudo tem por objetivo correlacionar
a força muscular com a qualidade de vida em idosos.
Trata-se de um estudo descritivo e analítico, censitário,
de delineamento transversal com caráter epidemiológico de base domiciliar e
abordagem quantitativa realizada no ano de 2017 em um município do Estado da
Bahia.
Foram considerados critérios de inclusão idosos de ambos os
sexos, que aceitassem participar voluntariamente do estudo e que assinassem o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os critérios de exclusão, por sua
vez, foram idosos com baixa cognição avaliados pelo Mini
Exame do Estado Mental, idosos cadeirantes ou acamados, deficientes
auditivos e idosos que não fossem encontrados na residência após 3 visitas em
dias e horários diferentes.
O estudo foi realizado com 158 indivíduos acima de 60 anos
que vivem em comunidade. Entretanto, 40 foram eliminados pelos critérios de
exclusão, restando 118 indivíduos. Foi aplicado um questionário
sociodemográfico para a coleta de dados que foi retirado do Estudo Saúde,
Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), que abrange vários aspectos da vida do
idoso, sendo composto por 11 seções. Contudo, para este estudo foi aplicado
apenas o bloco referente às questões sociodemográficas. Foram utilizadas as
seguintes variáveis: sexo, idade, grau de escolaridade, sabe ler e escrever,
estado civil, com quem reside, ocupação e renda [8].
Posteriormente foi realizada a avaliação cognitiva, com a
aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) que é
composto por duas partes, uma que abrange a memória, atenção e orientação com
uma pontuação máxima de 21 pontos e outra que aborda as habilidades específicas
como compreender e nomear, com uma pontuação máxima de 9 pontos, somando assim
um escore de 30 pontos [9].
Para este estudo foi utilizada uma validação feita para o
Brasil que considera o baixo nível de escolaridade dos idosos do país. Estes
pontos de corte para classificação de baixo cognitivo foram propostos por um
estudo [10], que considera o ponto de corte 13 para idosos analfabetos, 18 para
idosos com baixa e média escolaridade e 26 para idosos com alta escolaridade.
Em seguida foi realizada a avaliação relacionada à força
muscular pela escala Medical Research Council (MRC), na qual foram avaliados os seguintes
movimentos em ambos os hemicorpos: abdução de ombro,
flexão de cotovelo, extensão de punho, flexão de quadril, extensão de joelho e
dorsiflexão de tornozelo. A pontuação varia de 0 a 60 pontos a depender da
capacidade do paciente para realizar os movimentos. Cada movimento varia de 0 a
5 pontos [11].
Finalmente, para avaliação da qualidade de vida foi
utilizado o SF-36, que é um instrumento de fácil manejo e entendimento. É um
questionário multidimensional formado por 36 itens, englobados em 8 escalas ou
componentes: capacidade funcional, aspectos físicos, aspectos emocionais,
aspectos sociais e saúde mental, estado geral de saúde, dor e vitalidade [12].
Após a aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), foi
realizado um contato pessoal com as pessoas que trabalham na unidade de saúde,
onde foram explicados finalidade e objetivo da pesquisa, solicitando
autorização para a coleta dos dados. Após consentimento em participar da
pesquisa foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e
somente após a assinatura do termo a pesquisa foi iniciada.
Antes de iniciar a etapa de levantamento dos dados, foi
feita uma capacitação com as pessoas que realizariam a coleta de dados para que
fosse realizada de forma padronizada com todos os participantes. Posteriormente
foi realizado o mapeamento das ruas do bairro, utilizando a ferramenta Google
Earth para facilitar a operacionalização da coleta e assim torná-la mais ágil.
Logo após este mapeamento foi realizada uma busca ativa dos idosos na
comunidade, nessa oportunidade a equipe de coleta explicou os objetivos, riscos
e benefícios do projeto, bem como do caráter voluntário e do sigilo dos dados
obtidos na entrevista. Foi explicitado que as informações colhidas seriam
utilizadas somente para fins científicos.
Após a explicação dos objetivos e etapas da pesquisa foi
entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que o idoso
assinasse e então foi dado início à coleta dos dados. Posteriormente à coleta,
os dados foram tabulados no software EpiData v.3.1.
Para apresentação das variáveis categóricas foram
apresentados por meio de frequências absolutas e relativas. Já as contínuas em
mediana e intervalo interquartil (IQ).
Dadas às características não paramétricas dos dados (teste
de Kolmogorov Smirnov), a correlação entre a força
muscular e qualidade de vida (desfecho) foi verificada por meio da correlação
de Spearman e seus resultados plotados em gráficos de
dispersão, com a respectiva linha de tendência linear. Para todas as análises
foi utilizado o software estatístico SPSS versão 21 com nível de significância
de 5% para todas as análises.
Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da
Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR). Todas as etapas desta pesquisa
obedeceram às normas estipuladas pela Resolução 466/2012 do Conselho Nacional
de Saúde com o número do parecer: 2.234.718.
Entre os 118 idosos (81 mulheres e 37 homens), a média de
idade foi de 73 anos (± 9,27), oscilando de 60 a 100 anos. A tabela I a seguir
evidencia também a prevalência de analfabetos (n = 90), sem companheiro (n =
68) e vivendo acompanhadas (n = 108).
Tabela
I - Perfil
sociodemográfico da amostra avaliada. Vitória da Conquista, 2020
Fonte: Dados da pesquisa
Com relação à qualidade de vida, nota-se que a menor
mediana foi a do domínio aspectos emocionais (0,0; IQ 0,0-100,0), seguido pelos
aspectos físicos (12,5; IQ 0,0-100,0). A maior mediana por sua vez foi a dos
aspectos sociais (100,0; IQ 75,0-100,0), seguido pela vitalidade (85,0; IQ
62,5-95,0) (Gráfico I).
*1. Capacidade Funcional; 2. Aspectos físicos; 3. Dor; 4.
Estado Geral de Saúde; 5. Vitalidade; 6. Aspectos sociais; 7. Aspectos
emocionais; 8. Saúde mental.
Gráfico
I - Boxplot
dos domínios da qualidade de vida dos idosos avaliados. Vitória da Conquista,
2020
A avaliação da força muscular evidenciou mediana de 54 (IQ
54,0-58,0). Quando avaliada a correlação entre os domínios da qualidade de vida
e a força muscular (MCR), evidenciou-se todas como positiva, sendo a maior
delas com o domínio “capacidade funcional” (r = 0,584), seguido por “aspectos
sociais” (r = 0,395), “aspectos físicos” (r = 0,313) e “aspectos emocionais” (r
= 0,282).
Fonte: Dados da pesquisa
Gráfico
II - Correlação de Spearman (r) e significância estatística (p) entre os
domínios da qualidade de vida e a força muscular (MCR). Vitória da Conquista,
BA, 2020
Dentre os resultados encontrados na pesquisa, observa-se,
inicialmente que dos 118 idosos questionados, 81 são do sexo feminino e apenas
37 do sexo masculino. O estudo de Friedlander e
Gonçalves [13] concluiu que a mulher possui mais disponibilidade de tempo para
considerar a manutenção da saúde e aderir mais facilmente aos cuidados médicos
e pelo comportamento nocivo dos homens para reconhecer suas fragilidades e por
medo de ficarem afastados do trabalho, levando o mesmo a procurar cuidados
médicos apenas em casos extremos.
Relacionou-se a força muscular com qualidade de vida em
idosos, encontrando uma associação estatisticamente significativa entre as duas
variáveis. A redução da força muscular é um fator frequente em indivíduos
idosos e pode comprometer o desempenho das atividades cotidianas. Esta fraqueza
pode ser acompanhada da atrofia do músculo esquelético e da diminuição da área
de secção transversal de alguns segmentos corporais [14]. A utilização do
conceito qualidade de vida tem proporcionado pesquisas e práticas voltadas para
os serviços de saúde que atuam junto aos cidadãos em busca de melhorias [15].
Dentre os domínios utilizados para avaliar a qualidade de
vida, observou-se uma diminuição (menor mediana de todos os domínios) entre
aspectos emocionais e aspectos físicos ao serem associados com a força
muscular. Rezende et al. [15] afirmam em seu estudo que durante processo
de envelhecimento existe o aparecimento de disfunções orgânicas e físicas que
acabam diminuindo a capacidade funcional dos idosos e, consequentemente,
apresentam dificuldades em adaptar-se ao meio ambiente, tornando-os vulneráveis
ao processo de adoecimento e levando-os a um declínio físico.
Soares et al. [16] explicam em seu trabalho que um
componente importante da capacidade funcional é a aptidão física relacionada a
saúde. Um fator que pode influenciar a aptidão física e consequentemente a
capacidade funcional do idoso é o grau de força muscular desenvolvido por ele,
tendo em vista que a força muscular pode estar relacionada à velocidade e
qualidade na execução de movimentos. Lima et al. [17] ainda trazem que
níveis adequados de força muscular são fundamentais para a independência
funcional do indivíduo na realização de tarefas diárias, laborais, recreativas
e desempenho físico. Apesar de a capacidade funcional tender ao declínio com o
envelhecimento, o resultado do estudo de Costa et al. [14] nos mostra
neste aspecto, que os idosos ativos tiveram melhor desempenho em relação aos
sedentários.
Para melhorar a qualidade de vida dos idosos é de grande
importância a inserção de atividades de promoção à saúde em seu cotidiano e
manter hábitos que promovam a melhoria das condições de vida. A prática de
atividades físicas regulares promove a melhoria da força, da massa muscular e
da flexibilidade das articulações. Além disso, favorece a autonomia do idoso e,
consequentemente, sua qualidade de vida para que ele consiga executar até mesmo
as tarefas simples do dia a dia [18]. Os resultados obtidos nessa pesquisa vão
ao encontro dessas informações da literatura, uma vez que quanto maior a força
muscular, melhores foram os escores dos domínios referentes a capacidade funcional,
aspectos sociais, aspectos físicos e aspectos emocionais. Embora este não seja
um achado universal, Júnior et al. [7] observaram que, além da
capacidade funcional, os indivíduos mais fortes apresentavam melhor qualidade
de vida nos domínios estado geral de saúde, vitalidade e saúde mental.
No paciente idoso a estabilidade emocional é um dos fatores
que requer atenção, sendo que o aumento da força muscular que pode ser obtido a
partir da prática de atividades físicas, melhora a qualidade de vida como um
todo incluindo questões físicas, emocionais e sociais, pois além de melhorias
físicas reduz a ansiedade; o estresse, as alterações de humor e melhora também
a autoestima [18].
Almeida e Silva [19] trazem em seu estudo que a força
muscular sofre declínio a partir dos 30 (trinta) anos, sendo assim, é muito
importante para o idoso potencializar o trabalho muscular, para que, assim,
possa também prevenir doenças osteomusculares, como a sarcopenia. A realização
de atividades regulares é de extrema relevância para a saúde física e mental de
qualquer indivíduo. No caso dos idosos podem atuar também na melhoria da sua
qualidade de vida, por promover interação com outras pessoas, bem-estar
emocional e físico, aumentando a disposição e alegria [18].
Os aspectos emocionais e sociais dos idosos praticantes de
atividades físicas do estudo de Costa et al. [14] comprovam que a prática
regular de atividades físicas tem grande eficácia contra a má qualidade de vida
destas pessoas, diminuindo assim o nível de depressão e isolamento. Por outro
lado, os idosos sedentários os quais o meio de convivência se baseia somente no
âmbito familiar apresentaram resultados insatisfatórios, sendo eles mais
propícios para desencadear depressão, perda da autonomia e rejeição.
Costa et al. [14] ainda comprovam em sua pesquisa
que além de vários outros benefícios já citados, a atividade física oferece aos
idosos um índice menor de dor, tendo maior vigor e vontade de realizar as
atividades de vida diária. Apesar de o domínio “dor” não ter obtido valor de
destaque na associação desta pesquisa conforme o Gráfico 1, as dores e as
lesões do sistema musculoesquelético representam queixas frequentes e que podem
resultar em incapacidade na velhice [15].
Embora tenha cumprido o objetivo proposto, o estudo
apresentou algumas limitações tais como o número de idosos encontrados no
domicílio no momento da coleta, limitando a população estudada e a escassez de
artigos relacionando diretamente os domínios da qualidade de vida com a força
muscular.
Há uma relação entre força muscular e qualidade de vida na
população idosa deste estudo, vê-se que quanto maior a força muscular, melhores
são avaliados os domínios capacidade funcional, aspectos sociais, aspectos
físicos e aspectos emocionais.
Considera-se
a necessidade de novos estudos especificando
os diferentes aspectos relacionados com os resultados. O maior
aprofundamento
das investigações deste estudo poderá revelar
informações que auxiliarão a
realização
de ações que busquem prevenir o início ou o
avanço da redução da força muscular
e limitações funcionais, proporcionando uma melhora na
qualidade de vida dos
indivíduos.