ARTIGO ORIGINAL
Aspectos
epidemiológicos de pacientes vitimados de escalpelamento assistidos em um
hospital referência na Região Amazônica
Epidemiological aspects of scalping victims attended at a
hospital in the Amazon Region
Anderson Albuquerque
Melo*, Alielson Oliveira Rodrigues*, Daniel da Costa
Torres, M.Sc.**, Paulo Eduardo Santos Ávila, D.Sc.***
*Discente do curso de
Fisioterapia da Universidade da Amazônia, Belém/PA **Docente do curso de
Fisioterapia da universidade da Amazônia, Fisioterapeuta da Fundação Hospital
de Clínicas Gaspar Vianna, Belém/PA, ***Docente do curso de Fisioterapia da
Universidade Federal do Pará, Belém/PA
Recebido em 22 de junho
de 2020; aceito em 1 de dezembro de 2020.
Correspondência: Paulo Eduardo Santos Avila, Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional,
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Rua Augusto
Corrêa, 1 Guamá 66075-110 Belém PA
Anderson Albuquerque
Melo: anderson.abuquerque@gmail.com.com
Alielson Oliveira Rodrigues:
profalielson@hotmaill.com
Daniel da Costa Torres:
dctfisio@gmail.com
Paulo Eduardo Santos Ávila: pauloavila@ufpa.br
Resumo
Introdução: O escalpelamento é
trauma que causa ferimentos e lesões por avulsão parcial ou total do couro
cabeludo, provocado, principalmente, pelo contato acidental dos cabelos
compridos com o eixo do motor comumente utilizado em embarcações da Região
Amazônica. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes
internados vítimas de escalpelamento assistidos em um hospital de referência
materno infantil da Região Amazônica. Métodos: Trata-se de um estudo
epidemiológico, transversal, retrospectivo, documental, quantitativo realizado
em hospital de referência às vítimas de escalpelamento, atendidos no período de
janeiro de 2016 a dezembro de 2018. Após triagem inicial dos prontuários, 40 se
enquadraram nos critérios de inclusão. Resultados: Em relação aos dados
sociodemográficos, constatou-se no total de prontuários a prevalência do sexo
feminino (97,5%), sendo sua maioria proveniente da mesorregião do Marajó
(47,5%), tendo como principal característica o escalpelamento total (65,0%) por
eixo de motor (95,0%). Dentre as complicações encontradas, a infecção oriunda
do escalpelamento apresentou percentual de 12,5% (<0,001). Em relação aos
procedimentos cirúrgicos, com 17,5%, a reconstrução do pavilhão auricular e
trepanação apresentaram maior relevância (<0,001). Conclusão: Pode-se
observar que as vítimas de escalpelamento passam longos períodos em tratamento
e acompanhamento, implicando em um longo processo de hospitalização sendo
submetidas a diversas intervenções cirúrgicas operatórias reparadoras e
plásticas. Além disso, a extensividade do tratamento
pode causar traumas devido às alterações anatomofisiológicas
craniofacial.
Palavras-chave: couro cabeludo,
ferimentos e lesões, intervenções cirúrgicas.
Abstract
Introduction: Scalping is trauma that causes injuries due to partial or
total avulsion of the scalp, caused mainly by the accidental contact of long
hair with the motor shaft commonly used in vessels in the Amazon region. Objective:
To analyze the epidemiological profile of scalpel victims
assisted at a maternal and child referral hospital in the Amazon region. Methods:
This is an epidemiological, cross-sectional, retrospective, documentary,
quantitative study conducted in a referral hospital for scalpel victims, from
January 2016 to December 2018. After initial screening of medical records, 40
patients met the inclusion criteria. Results: Regarding the
sociodemographic data, the prevalence of females (97.5%) was found in all
medical records, most of them coming from the mesoregion of Marajó
(47.5%), having as main characteristic the total scalping (65.0%) per motor
axis (95.0%). Among the complications found, the infection resulting from
scalping presented a percentage of 12.5% (<0.001). Regarding the surgical
procedures, with 17.5%, the reconstruction of the pinna and trepanning were
more relevant (<0.001). Conclusion: Scalping victims spend long
periods of treatment and follow-up, implying a long hospitalization process and
undergoing various repair and plastic surgical interventions. In
addition, the extensiveness of the treatment can cause trauma due to
craniofacial and anatomophysiological changes.
Keywords: scalp, wounds and injuries, surgical procedures.
A Amazônia é
caracterizada por ser a maior bacia hidrográfica do planeta, com uma extensão
de 7,3 milhões de km2. Nessa realidade aparecem os meios de
transporte fluviais, que são considerados os principais meios de transporte da
população que vivem às margens desses rios, utilizados praticamente em todas as
atividades do cotidiano, sejam elas econômicas, educacionais, saúde e
socioculturais [1].
A incidência de
acidentes nessa região é decorrente da associação de alguns fatores. Em geral,
o motor das embarcações não apresenta dispositivos de segurança que impeçam o
contato dos usuários, permitindo que a alta rotação desenvolvida pelo eixo
produza um processo de sucção dos cabelos que são expostos próximos causando o
processo de escalpelamento [2].
Conceituadamente, o
escalpelamento consiste em um trauma causado por avulsão parcial ou total do
couro cabeludo, decorrente, principalmente, de contato acidental dos cabelos
longos com motor de eixo rotativo levando a uma situação grave que, na maioria
das vezes, deixa sequelas importantes ao seu portador [3]. Quando não leva ao
óbito, as vítimas que sobrevivem passam anos em acompanhamento
multiprofissional, implicando em um longo processo de hospitalização, levando a
ruptura das relações sociais e do convívio familiar se configurando como uma
experiência potencialmente traumática [4].
Dentro desse contexto,
aparece o estado do Pará, estado de grande dimensão territorial, o maior da
região Norte, segundo Instituto Brasileiro Geográfico e Estatística (IBGE) [5],
com uma área de 1.247.955,238 km2, ocupando o primeiro lugar no
índice de acidentes por eixo de motores [6].
Com o objetivo de
combater o escalpelamento na Região Amazônica, foi criada pelo governo do
estado do Pará a Comissão Estadual de Enfrentamento aos Acidentes com
Escalpelamento (CEEAE) que é composta pela Marinha do Brasil, Fundação Santa
Casa de Misericórdia, Defensoria Pública do Estado (DPEPA), Secretaria Estadual
de Transportes (SETRAN), Capitania dos Portos, Ministério Público do Estado
(MPEPA), Sindicato dos Médicos do Estado ( SINDMEDPA), Sociedade Paraense de
Pediatria (SOPAPE) e Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), entre outras
entidades parceiras.
Apesar da eficácia na
diminuição dos casos desses acidentes, diante do trabalho integrado realizado
pela comissão, ainda se observa a presença de novos incidentes nessas regiões,
mesmo sendo um tipo de acidente prevenível [7].
Desta forma, este
estudo teve como objetivo verificar o perfil epidemiológico dos pacientes
vítimas de escalpelamento assistidos em um hospital referência na região
Amazônica nos anos de 2016 a 2018.
Trata-se de um estudo
epidemiológico, transversal, retrospectivo, documental, quantitativo realizado
na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), referência em
atendimento às vítimas de escalpelamento, em prontuários de pacientes vítimas
de escalpelamento atendidos no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2018.
Após triagem inicial dos prontuários, 40 se enquadraram nos critérios de
inclusão e foram analisados neste estudo.
Para inclusão, foram
adotados os seguintes critérios: pacientes de qualquer gênero ou idade
admitidos com diagnóstico de escalpelamento, parcial ou total, entre os
períodos de 2016 a 2018. Os de exclusão foram prontuários com dados ilegíveis.
A coleta de dados foi
iniciada após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FSCMP,
sob o parecer nº 3.288.080.
O primeiro passo foi o
levantamento dos prontuários dos pacientes que sofreram avulsão do couro
cabeludo, via consulta à Gerência de Estatística, vinculada à Gerência de
Informação de Pacientes do serviço da FSCMP. Após delimitação da amostra, a
consulta direta aos prontuários foi iniciada.
O protocolo para coleta
de dados foi elaborado para a presente pesquisa com as seguintes informações:
sexo, grau de instrução, procedência do indivíduo, região do acidente, motivo
do acidente, tipo de escalpelamento, procedimento principal, procedimentos
cirúrgicos e complicações pós-acidente.
Para análise das
variáveis categóricas, foi utilizada descrição de frequência (relativa e
absoluta). A estatística descritiva (média/desvio padrão) foi adotada para as
variáveis quantitativas contínuas. Os dados foram organizados e tabulados pelo
programa SPSS v.17.0. Para inferência das variáveis categorias, foi realizado o
teste Qui-quadrado, adotando-se significância de 5%.
Os dados descritos
mostram os resultados relevantes da pesquisa observados nas respectivas
tabelas. A Tabela I mostra o perfil epidemiológico de pacientes escalpelados,
atendidos na FSCMP, no período de 2016-2018.
A Tabela II demostra os
motivos do acidente e características do escalpelamento, FSCMP, 2016-2018.
Por sua vez a Tabela
III representa os dados quanto às complicações de pacientes escalpelados,
FSCMP, 2016-2018.
Por fim, a Tabela IV
demonstra os procedimentos cirúrgicos adotados em relação aos pacientes
escalpelados, FSCMP, 2016-2018.
Tabela I - Perfil
epidemiológico de pacientes escalpelados, FSCMP, 2016-2018.
*P-valor ≤ 0,05
Tabela II - Motivos do
acidente e características do escalpelamento, FSCMP, 2016-2018.
*P-valor ≤ 0,05
Tabela III - Complicações de
pacientes escalpelados, FSCMP, 2016-2018.
*P-valor ≤ 0,05;
N/I = Não Informado
Tabela IV - Procedimentos
cirúrgicos dos pacientes escalpelados, FSCMP, 2016-2018.
*P-valor ≤ 0,05
No presente estudo,
foram analisados 40 prontuários de pacientes vítimas de acidentes com o eixo do
motor em embarcações da Região Amazônica. Do total de pacientes vítimas de
escalpelamento assistidos na FSCMP no período de 2016 a 2018, aproximadamente
97,5% eram do sexo feminino corroborando os dados descritos na literatura,
conforme o estudo de Cunha et al. [3] no qual foram estudados 62
indivíduos vítimas de escalpelamento, e 93,5% destes eram do sexo feminino.
Quanto à idade em
relação aos acidentes em embarcações, a média foi de 23,2 anos. Dado que
contrapõem com o estudo realizado por Guimarães e Bicharra
[8] em 2012, o qual descreve que a faixa etária predominante das vítimas foi de
06 a 10 anos, em segundo lugar de 11 a 15 anos e em terceiro a faixa etária a
partir dos 16 anos.
Sendo em sua maioria
adolescentes os atores deste estudo, o grau de instrução com maior inferência
foi o ensino fundamental incompleto (62,5%) tendo como ocupação principal de
escolares (p 0,041). Todavia, não se pode fazer ilação com a causa do acidente.
Almeida [9] afirma que
a religião se faz fortemente presente entre os povos ribeirinhos, influenciando
de maneira direta em suas práticas diárias, modificando sua vivência e
comportamento. A influência da religiosidade muitas vezes se expressa no modo
de vestir, na construção dos valores morais e no culto aos cabelos compridos
(no caso das mulheres). Estas são envolvidas frequentemente com participação
ativa, em atividades religiosas, comunitárias, organizadas pela igreja cristã
seja ela católica ou evangélica.
Apesar de haver relatos
na literatura que a maioria dos acometidos sejam de religião evangélica, conforme
o estudo de Cunha et al. [3], que afirma que (43,5%) vítimas de
escalpelamento declararam-se evangélicas e (32,3%) católicas, e reafirmado no
censo realizado pelo IBGE [10], no qual verificou-se que houve crescimento do
protestantismo evangélico no Brasil, os resultados obtidos nesta pesquisa se
contrapõe ao descrito na literatura, uma vez que a amostra obteve P valor =
0,18.
Devido à gravidade do
tema abordado e a sua relevância social, viu-se a necessidade de identificar
alguns fatores importantes para fazer o levantamento dos acidentes como o local
de origem destes indivíduos. Deste modo, observou-se que a maioria dos
acidentes aconteceram nas mesorregiões mais próximas a Belém do Pará, até onde
estes barcos são capazes de locomover-se, embora alguns poucos casos tenham se
dado à maior distância.
Dados divulgados pela
Secretaria de Estado de Saúde do Pará (SESPA) e pelo Conselho Regional de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 12º região (CREFITO-12) revelam que a
maioria dos acidentes ocorreram no arquipélago do Marajó e das regiões do Baixo
Amazonas, Baixo Tocantins e Tapajós, liderando em número de acidentes desde
1979, onde já foram registrados um total de 435 casos conforme os dados da
Capitania dos Portos no Pará [11]. Estes dados reforçam o demonstrativo da
pesquisa, uma vez que dos 40 registros de acidentes ocorridos em todas as
regiões do estado do Pará, a maioria se deu na mesorregião do Marajó, sendo a
mais citada com 19 registro de acidentes, seguido do Nordeste do Pará (18 registros),
Baixo Amazonas (2 registros) e Sudoeste do Pará (1 registro).
No exame físico destes
pacientes, observou-se que a maioria sofreu escalpelamento total (65,0%) com
exposição da calota craniana (22,5%) e (35,0%) escalpelamento parcial.
Destacam-se ainda como
complicações em função do escalpelamento o comprometimento da região frontal e
do terço inferior da face além da avulsão de pálpebras e do pavilhão auricular
[12,13]. Esses dados corroboram os achados deste estudo, apontando como principal
complicação proveniente do escalpelamento a avulsão de pálpebras e orelhas
(27,5%) seguida da infecção (12,5%). Como descrito na literatura, sabe-se que
essas complicações aliadas às lesões de escalpo levam, corriqueiramente, ao
comprometimento motor, uma vez que atingem músculos e ligamentos importantes
que compõe a região da cabeça e ombros.
Dentre os pacientes
deste estudo que apresentaram quadro infeccioso, sugere-se que a vasta extensão
do território e o difícil acesso as rodovias, dificultando à chegada à capital
para o tratamento efetivo seja um dos motivos que claramente contribui para que
o paciente chegue ao hospital com sinais de infecção [3].
Em relação aos
procedimentos cirúrgicos, (17,5%) dos pacientes realizaram a trepanação óssea
que consiste na abertura de um ou mais buracos no crânio, com o intuito de
vascularizar a região que irá receber a enxertia e posteriormente aguardar que
o próprio organismo produza tecido de granulação, que cresce de sete a quinze
dias, quando este sim está apto para receber enxertos de pele [14-16].
Os enxertos de pele
foram realizados em 35%, sendo principalmente utilizada a região da coxa,
apesar de ser indicado, nas avulsões parciais, o próprio couro cabeludo
remanescente como região doadora, em decorrência da rápida cicatrização e do
melhor resultado estético [3].
O curativo cirúrgico é
um produto que se insere na ferida, promovendo uma barreira física e que tem
por objetivo a proteção e regeneração celular [17]. Verificou-se neste estudo
que (35,0%) dos pacientes fizeram uso deste produto, valor relativamente baixo,
uma vez que este tipo de curativo é muito eficaz no processo de cicatrização.
Entretanto, este valor justifica-se no estudo de Vieira, Oliveira e Ruivo [18]
que verificou que a utilização dos curativos cirúrgicos como a compressa com
emulsão de petrolatum, placa de hidrofibra
com prata e curativo hidrocoloide torna-se oneroso para a FSCMP.
Contudo, a utilização
dessas tecnologias mostrou-se eficaz quando comparada ao seu custo-benefício,
uma vez que estes proporcionam uma maior interação com a lesão, favorecendo o
processo de cicatrização e consequentemente reduzindo os dias de tratamento na
instituição.
Os retalhos cirúrgicos
foram utilizados em 25,0% dos casos, presumivelmente pela maior extensão das
lesões. Os retalhos podem distribuir eficientemente a tensão e conseguir um
fechamento dos pequenos defeitos, sem necessidade de enxertia de pele na área
doadora conforme descrito por Marques et al. [19], o qual em seu estudo
realizou a reconstrução do couro cabeludo com retalho supragaleal.
Por fim, o uso de
expansor nos pacientes com escalpelamento foi realizado em 42,5% dos
procedimentos cirúrgicos. Este tipo de procedimento é citado por Franciosi et al. [20] que relata em seu estudo as
técnicas de reconstrução de couro cabeludo com uso do expansor. Contudo, os
bons resultados estéticos requerem tratamento mais longo e oneroso, na grande
maioria dos casos.
Em suma, foi possível
observar que os acidentes por escalpelamento provocados pelos eixos dos motores
de embarcações de pequeno porte nos rios da Amazônia são agravos que, embora
preveníveis, são de difícil controle, pois envolvem várias nuances
sociodemográficas e culturais na ambientação ribeirinha do estado do Pará.
Neste estudo, os
acidentes ocorridos no período de 2016 a 2018 foram mais frequentes nas
mesorregiões do Marajó (47,5%) e Nordeste do Pará (45,0%). O perfil encontrado
dos pacientes vítimas de escalpelamento atendidos na FSCMP entre os anos de
2016 a 2018 foi de mulheres, evangélicas, estudantes e com ensino fundamental
incompleto. A maior parte dos acidentes ocorreu em embarcações de pequeno porte
causado pelo eixo do motor (95,0%).
Observou-se que a
maioria dos indivíduos sofreram escalpelamento total (65,0%) e com exposição da
calota craniana (22,5%), associada a áreas lesadas, sendo mais especificada a
lesão de pálpebras e orelhas (27,5%), o que leva a estes pacientes a serem
submetidos a diversas intervenções cirúrgicas reparadoras e plásticas.
De um modo geral, não
houve correlação importante entre a gravidade das lesões (escalpelamento total
ou parcial, exposição da calota craniana e associação com outras lesões) e
itens como religiosidade.
Dessa forma, faz-se
necessário o fortalecimento das políticas públicas relacionadas ao tema, em
especial as Leis nº 12.199/2010 (que institui o Dia Nacional de Combate e
Prevenção ao Escalpelamento) e a 11.970/2009 (que torna obrigatório o uso de
proteção no motor, eixo e partes móveis das embarcações), a fim de prevenir e
melhor assistir as vítimas, contribuindo para um melhor controle e cuidados aos
envolvidos, com consequente redução dos impactos econômicos.
Faz-se necessário,
ainda, a realização de novas pesquisas sobre o escalpelamento dada a
importância do tema para a nossa região e por este ser pouco explorado na
literatura.
Contribuição
dos autores
Concepção e
planejamento do trabalho: Anderson Albuquerque Melo, Alielson
Oliveira Rodrigues; Daniel Costa Torres; Paulo Eduardo Santos Avila; Revisão das versões preliminares e definitiva:
Paulo Eduardo Santos Avila.
Conflito de interesse
Os autores declaram não
haver conflito de interesse.