II Congresso Internacional de Fisioterapia em Pelviperineologia – II CONFIP

 

I Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem – I CONEFISMH

 

XIII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da Mulher – XII ENFISM

 

VI Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem – V ENFISH

 

 

24 a 26 de outubro de 2019

Campina Grande/PB

 

 

 

Editorial

 

 

É com grande satisfação que que apresentamos, na Fisioterapia Brasil, os anais com a produção científica do II Congresso Internacional de Fisioterapia em Pelviperineologia, I Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e do Homem, XIII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da Mulher, VI Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem, realizados na cidade de Campina Grande/PB, no período de 24 a 26 de outubro de 2019. O evento contou com a presença de palestrantes nacionais e internacionais e teve como tema central “Assistência integral à saúde: discutindo percepções e ampliando o cuidado”. Tendo o objetivo de fomentar a divulgação científica, o intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e estudantes, estimulando a produção de conhecimento.

 

 

Profª Ms. Socorro Barbosa

Presidente II CONFIP – I CONEFISMH – XIII ENFISM – VI ENFISH

 

 

 

Comissão científica

 

 

Gabriela Brasileiro Campos Mota: gabi.bcampos@gmail.com

Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira: hanna.arcanjo@yahoo.com.br

Hellen Batista de Carvalho: hellenbcar@hotmail.com

Jânio do Nascimento Alves: janiourofisio@gmail.com

Lorena Carneiro de Macêdo: lorenacmacedo@gmail.com

Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins: yasminefisio@hotmail.com

Maíra Creusa Farias Belo: mairafc.belo@hotmail.com

Malisson da Silva Vasconcelos: continencia@hotmail.com

Maria do Carmo Pinto Lima: carminhafisio@hotmail.com

Maria do Socorro Barbosa e Silva: socorrofisiopb@hotmail.com

Raiana Fernandes Mariz Simões: raianamariz@hotmail.com

 

 

Índice

 

 

1. A eficácia da heparina de baixo peso molecular na prevenção de aborto espontâneo recorrente em mulheres com trombofilia, Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos, Emanuelly Lacerda de Morais, Karina Araújo Andrade

 

2. A eficácia do método Pilates nas disfunções do assoalho pélvico, Tamyres Bezerra Medeiros, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo

 

3. Estimulação elétrica nervosa transcutânea (tens) como recurso adjuvante no controle da dor durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura, Hanna Karoline Guerra Melo, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinesio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

 

4. A fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico de mulheres multíparas: revisão integrativa, Elivelton Duarte dos Santos, Thaianne Rangel Agra Oliveira, Beatriz Rozendo, Anita Almeida Gonzaga, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira

 

5. A influência da diástase do músculo reto abdominal nas síndromes da dor da cintura pélvica relacionada à gestação, Nívea Rosa de Morais, Juliana Menezes da Silva, Eduardo José Nepomuceno Montenegro, Geisa Guimaraes de Alencar, Gisela Rocha de Siqueira

 

6. A interferência da perda urinária na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária, Clara Mariana de Souza Batista, Izabelly Cristina da Silva, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra, Ruth Bastos de Melo, Renata Polliana de Oliveira Nascimento

 

7. A hipnose no trabalho de parto: saúde da mulher, bem-estar e integralidade, Emanuela da Silva e Souza, Amanda Muniz da Silva, Laís Almeida de Araújo, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

8. A prática de esportes de alto impacto e suas interferências na musculatura do assoalho pélvico feminino: uma revisão integrativa de literatura, Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Sabrynna Mirelly Martins Silva, Maria do Carmo Pinto Lima, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

9. A prática do Pilates, como recurso terapêutico para amenizar fadiga em pacientes oncológicos, Taynara Tavares Dantas, Polyanna Oliveira Silva

 

10. A utilização da aromaterapia na gestação e trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura, Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Yago Colaço de Souza

 

11. Abordagem com biofeedback no tratamento das disfunções do trato urinário inferior na infância: benefícios no controle da enurese, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily Santos, Hanna Karoline Guerra, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes

 

12. Abordagem interprofissional de educação em saúde na perspectiva dos participantes de um grupo para gestantes e acompanhantes: resultados preliminares, Vanessa Patrícia Soares de Sousa

 

13. Acurácia do Guedes tool para idosas: questionário para avaliação do apoio social informal, Thais Sousa Rodrigues Guedes, Johnnatas Mikael Lopes, Danielle Conceição Ferreira de Oliveira, André Luiz Lima, Laiane Santos Eufrásio, Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes

 

14. Análise da função sexual de pacientes com incontinência urinária mista, Mayra Juliane Firmino de Melo, Karina Kely da Silva Nascimento, Livia Oliveira Bezerra

 

15. Análise da intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida das gestantes, Verônica Laryssa Smith, Fabrícia Cristina Dantas de Azevedo, Ildérika Souza de Oliveira, Janice de Souza Marques, Mabel Araújo de Sousa

 

16. Análise da perspectiva das puérperas de parto vaginal quanto a sua experiência e satisfação em relação à intervenção fisioterapêutica e a paridade, Clara Mariana de Souza Batista, Hellen Caroline de Lima Bessa, Rochely Chirlys Soares Cavalcante, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa Smith

 

17. Análise das complicações no puerpério de partos vaginais e cesarianos: uma revisão de literatura, Ruth Bastos de Melo, Ana Clara Rodrigues Meirele, Maria Teresa Alves Siqueira Abreu, Maria Clara de Souza Batista, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Verônica Laryssa Smith

 

18. Análise das complicações no puerpério imediato, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Anna Cláudia Regis da Silva, Maria Luiza do Nascimento Soares, Clara Mariana de Souza Batista, Verônica Laryssa Smith, Raylane da Costa Oliveira

 

19. Análise dos efeitos clínicos da vibração do corpo inteiro no tratamento da incontinência urinária feminina mista: uma série de casos, Danielly Herculano de Oliveira, Gleysiane Bezerra de Carvalho, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

20. Análise e comparação da função sexual e qualidade de vida entre jovens nuliparas e multíparas, Elayne Cristina de Sousa Batista, Danillo Jefferson Campos Silva, Dannyella Gonçalves Cunha Araújo, Dayanne Pereira Dos Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

21. Análise fatorial exploratória da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado adaptada para mulheres em trabalho de parto, Priscila Bezerra, Renathaly Álvares, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Alexandre Magno Delgado, Gisela Rocha de Siqueira

 

22. Aromaterapia: uma alternativa não farmacológica complementar ao tratamento da dismenorreia, Emanuely Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Risomar da Silva Vieira

 

23. Associação entre fototipo cutâneo e melasma epidérmico em gestantes de risco habitual: resultados preliminares, Matheus Dantas de Azevêdo Lima, Viviane Fabrícia Nóbrega do Nascimento, Hélen Rainara Araújo Cruz, Ana Sara Adriano Batista, Laiane Santos Eufrásio, Vanessa Patrícia Soares de Sousa

 

24. Associação entre paridade, tipo de parto e padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária, Amanda Mayara Concórdio de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Laíse Pereira Ramalho, Malena das Neves Xavier, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

25. Atuação da fisioterapia durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura, Gabriela Pereira Guimarâes, Dinart Bezerra Alexandre Sobrinho, Eric Medeiros Marinho, Thiago Wesley Pereira Carvalho, Denise Almeida Santos

 

26. Atuação da fisioterapia no tratamento para enurese noturna: revisão integrativa da literatura, Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Talita Lourdes Lins de Barros Melo de Carvalho, Maria do Carmo Pinto Lima

 

27. Atuação fisioterapêutica na síndrome da rede axilar em pacientes mastectomizados: estudo de revisão, Érica do Nascimento Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Ketinlly Yasmine Nascimento Martins

 

28. Atuação fisioterapêutica nos achados clínicos pós-parto: uma revisão integrativa, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes

 

29. Avaliação baropodométrica em gestantes nas diferentes fases gestacionais, Verônica Laryssa Smith, Jussara Karollynne Bezerra Dantas, Valda Flávia Barbosa de Souza

 

30. Avaliação da dor no pós-parto imediato de pós-cesariana, Milena Gomes de Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo

 

31. Avaliação da consciência acerca dos músculos do assoalho pélvico em mulheres praticantes de Pilates: um estudo transversal, Raquel Brandão de Melo, Maíra Creusa Farias Belo

 

32. Avaliação da estrutura da língua segundo a medicina tradicional chinesa em portadoras de dismenorreia primária, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

33. Atuação da fisioterapia no tratamento da ejaculação precoce: uma revisão sistemática, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Erika Janaína Araújo de Oliveira, Marília Ferreira de Queiroz Honningsvag, Hellen Batista de Carvalho

 

34. Avaliação da força e resistência muscular do assoalho pélvico entre mulheres praticantes e não praticantes de capoeira, Gabriela Carolina, Jânio do Nascimento Alves, Mayara Santos, Diogo Magalhães, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira., Rayana Ferreira Martins de Azevedo

 

35. Avaliação funcional do assoalho pélvico em gestantes de risco habitual, Caroline Nayane Alves Medeiros, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Aline da Silva Santos, Giseli Venâncio de Macêdo, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

36. Avaliação da funcionalidade e incapacidade de mulheres em idade reprodutiva com incontinência urinária, Thaissa Hamana de Macedo Dantas, Luana Brito dos Santos, Caroline Gomes Gonçalves, Jardelina Hermecina Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas

 

37. Avaliação da imagem corporal e função sexual de mulheres em idade reprodutiva, Thaissa Hamana de Macedo Dantas, Fernanda Thaís Ferreira de Santana Soares, Luana Brito dos Santos, Jardelina Hermecina Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas.

 

38. Avaliação de um programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing, Erika Cristiane de Azevedo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Marta Raquel Sousa Silva, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

39. Avaliação do conhecimento de puérperas acerca da violência obstétrica com intervenção fisioterapêutica, Jéssica Martins Silva, Elannia Delannia Brito de Araújo Silva, Yulle de Queiroz Sousa, Morganna Pollynne Nóbrega Pinheiro, Hellen Batista de Carvalho

 

40. Benefícios da acupuntura em mulheres climatéricas, Emanuely Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Rosalba Maria dos Santos

 

41. Benefícios da aromaterapia no trabalho de parto: revisão integrativa, Érica do Nascimento Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Rosalba Maria dos Santos

 

42. Benefícios da fisioterapia nas disfunções sexuais causadas pela flacidez vaginal, Marília Ferreira de Queiroz Honningsvåg, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Mayarla Kathyline Souto de Oliveira, Hellen Batista de Carvalho

 

43. Benefícios do método Pilates na gestação: uma revisão integrativa, Emmily Santos Ribeiro, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

 

44. Comparação da autoimagem genital antes e após tratamento com radiofrequência não ablativa para flacidez genital, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

45. Comparação da função sexual antes e depois de um protocolo de radiofrequência não ablativa para flacidez genital, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

46. Comparação da pressão dos músculos do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com e sem constipação intestinal, Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de Freitas, Priscylla Helouyse Melo Angelo, Larissa Ramalho Dantas Varella Dutra, Maria Clara Eugênia de Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

47. Comparação de diferentes doses do laser de baixa intensidade para analgesia de incisão cirúrgica cesariana, Milena Gomes de Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo

 

48. Comparação dos desfechos perineais em partos nas posições vertical e horizontal, Rayana Ferreira Martins de Azevedo, Ana Paula Costa de Andrade Paulino, Jânio do Nascimento Alves, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira

 

49. Comparação entre a duração do trabalho de parto e a deambulação em mulheres no pré-parto, Nadja Vanessa de Almeida Ferraz, Jordania Abreu, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de Aquino Medeiros

 

50. Condições ao nascer e o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto, Leilan Santos Soares, Vanessa Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana Gomes Magalhães

 

51. Conhecimento, atitude e prática sobre incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit: um estudo transversal, Gleyce de Melo Falcão Monteiro, Cinthia Silva Barbosa, Elizabete de Souza Pereira, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

52. Conhecimento entre gestantes atendidas em uma maternidade pública do município de Campina Grande sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto, Déborah Marilia Araújo de Farias, Kívia Társila Castro Bezerra de Melo Araújo, Jamilly Erlania Valente de Carvalho, Jânio do Nascimento Alves

 

53. Contribuição da fisioterapia no tratamento da disfunção erétil: perspectiva sobre a impotência sexual, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Hellen Batista de Carvalho

 

54. Correlação da autoimagem genital com a função sexual através das escalas FGSIS e FSFI antes e após o tratamento com radiofrequência, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

55. Correlação entre disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários de indivíduos infectados pelo HTLV-1, Juliana de Jesus Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto

 

56. Cuidados com a pele adotados por puérperas durante o período gestacional em uma maternidade de Campina Grande/PB, Odácia da Silva Fernandes, Lorena Maria Brito Neves Pereira Vilar, Ana Rafaela Cardozo Silva, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Isabella Dantas da Silva

 

57. Diabetes e a gravidez: um estudo descritivo, Vitória Teixeira da Cruz, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

58. Disfunção erétil e comorbidades em indivíduos infectados pelo vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1, Juliana de Jesus Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto

 

59. Disfunções sexuais em mulheres mastectomizadas: uma revisão integrativa, Valéria Conceição Passos de Carvalho, Clara Fernanda Brust de Jesus

 

60. Disfunções sexuais em puérperas atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE, Marília Silva Araújo, Clislaine Pereira da Silva, Mayara de Oliveira Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

61. Disfunções sexuais no período pós parto, Maryanni Quixabeira Cavalcanti, Nayara Bezerra Cavalcanti de Siqueira, Nayara Gisele Andrade Lira

 

62. Disfunções urinárias em crianças de 6 a 10 anos em uma instituição de ensino público na cidade do Recife/PE, Tatyane Gomes de Oliveira, Mariana Almeida Cajueiro, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Ana Carolina Moreira Viana, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

63. Distúrbios evacuatórios em escolares: um corte transversal, Ízia Juliana Mendes, Natalia Albuquerque Torres, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

64. Distúrbios miccionais em escolares de rede privada com idade entre 5 e 9 anos: um estudo transversal, Flavio Henrique da Silva, Maria Helena França da Silva, Queren Hapuque Ferreira de Santana, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

65. Drenagem linfática em membros inferiores de puérperas em uma unidade de saúde do estado de Pernambuco, Ana Carolina Moreira Viana, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

66. Efeito da fisioterapia no ressecamento vaginal decorrente do tratamento do câncer de colo de útero, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Natália de Souza Duarte, Cibele Nazaré Câmara Rodrigues, George Alberto da Silva Dias, Erica Feio Carneiro Nunes

 

67. Efeitos da aplicação da bandagem funcional associados aos exercícios isotônicos para a redução da diástase abdominal no puerpério tardio e remoto: um estudo piloto, Thais Sousa Rodrigues Guedes, Alana Ribeiro da Silva, Rafael Inácio da Silva, Allyson Paulynele Crísostomo Alves, Paula Larissa Rocha França, Ellen Thayna Martins Cipião

 

68. Efeitos da eletroestimulação nervosa transcutânea na redução do quadro álgico em universitárias portadores de dismenorreia, Glaucia Gomes Cesar da Costa, Elizabeth Bezerra Gomes da Silva, Érica Patrícia Borba Lira Uchôa, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

69. Efeitos da eletroestimulação no tratamento de indivíduos que apresentaram incontinência urinária após prostatectomia, Wilza Aparecida Brito de Oliveira, Carla Sousa, Elivelton Duarte dos Santos

 

70. Efeitos da prática do Pilates na incontinência urinária: revisâo de literatura, Thatiany Cristina de Deus Silva, Cinara Karina Bezerra e Silva

 

71. Efeitos de diferentes tipos de treinamento resistido na densidade mineral óssea em mulheres no período da pré e pós-menopausa, Iara Tainá Cordeiro de Souza, Bárbara Brito de Queiroz, Rayssa Mayara Carvalho de Lima, Letícia de Macêdo Nóbrega Aires, João Pedro Maia da Motta Clementino Montenegro, Rodolfo Araújo de Mendonça Costa

 

72. Eficácia da cinesioterapia no tratamento da diástase dos músculos retos do abdome no pós-parto, Ana Rafaela Cardozo da Silva, Odácia da Silva Fernandes, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo

 

73. Eficácia da fisioterapia na lombalgia gestacional, Hanna Karoline Guerra Melo, Emmily Santos Ribeiro, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva, Maíra Creusa Farias Belo

 

74. Eficácia da radiofrequência na redução de estrias rubras pós-parto, Ana Rafaela Cardozo da Silva, Tassiany Sarmento Oliveira de Almeida

 

75. Eficácia do treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária e fortalecimento do assoalho pélvico, Lucas Sinésio Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva, Jânio do Nascimento Alves

 

76. Eficácia dos exercícios hipopressivos no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico: uma revisão da literatura, Kátia de Castro Silva, Aline de Mello Matias, Elayne Cristina de Sousa Batista, Marta Raquel Sousa Santos, Yzabelle Môniqui Alves Silva

 

77. Eficácia do puxo espontâneo comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais: um ensaio clínico randomizado, Priscila Bezerra, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Caroline Wanderley Souto Ferreira, Alexandre Magno Delgado

 

78. Episiotomia e intervenções intraparto: estudo de associação, José Edimosio Costa Vital, Vanessa Emília de Araújo, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos de Amorim

 

79. Estudo comparativo da massagem com e sem o uso da aromaterapia no alívio da dor no trabalho de parto, Flavio Junio do Espírito Santo Carmo da Silva, Ana Paula Silva dos Santos, Laurice dos Santos Carvalho, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

80. Fatores associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional, Jaíza Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva.

 

81. Fatores intraparto podem estar relacionados à laceração perineal? Adriana Gomes Magalhães, Laiane Santos Eufrásio, Thais Sousa Rodrigues Guedes, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

82. Fisioterapia dermato-funcional aplicada nas disfunções estéticas consequentes da gestação, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Camila Freitas Costa, Jefferson Batista da Silva, Tatiane Carvalho Brandão, Jânio do Nascimento Alves

 

83. Fisioterapia e saúde do homem: abordagens terapêuticas no cuidado integral associado à neoplasia prostática, Isabelle Maria Mendes de Araújo, Clênia Ribeiro

 

84. Fisioterapia, funcionalidade e saúde da mulher: abordagens terapêuticas em mastectomizadas, Isabelle Maria Mendes de Araújo, Sheva Sousa, Ana Raquel de Oliveira Campos, Thayse Myllene Farias de Souza, Geovana Souza de Veras, Kawani Gomes Cavalcante

 

85. Fisioterapia na incontinência urinária de esforço feminina: uma revisão integrativa, Cristiane França de Araújo, Tales Fernandes Barbosa, Aline Silva Santos Sena, Maria do Carmo Pinto Lima

 

86. Fisioterapia na incontinência urinária e na disfunção erétil devido à fratura múltipla de pelve: um estudo de caso, Cristiane França de Araújo, Débora Araújo do Nascimento, Maria do Carmo Pinto Lima

 

87. Fisioterapia na incontinência urinária pós-tratamento de câncer de colo do útero, Natália de Souza Duarte, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes

 

88. Fisioterapia na prevenção de infecção urinária em idosos acamados, Eva Soraia Silva Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Lucas Sinésio Santos, Juliana Sousa Medeiros, Jânio Do Nascimento Alves

 

89. Fisioterapia no prolapso de orgãos pélvicos: uma revisão integrativa, Cristiane França de Araújo, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Sheila Bezerra Costa, Maria do Carmo Pinto Lima

 

90. Fisioterapia no tratamento de incontinência urinária na gestação, Polyanna Oliveira Silva, Taynara Tavares Dantas

 

91. Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária no pós-operatório de prostatectomia: uma revisão integrativa, Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Thaís Regina Almeida e Silva, Ângela Pinto de Barros, Jânio do Nascimento Alves

 

92. Frequência das queixas urinárias em mulheres acima de 40 anos: estudo piloto, Ana Beatriz de Oliveira Bezerra, Alethéa Cury Rabelo Leitão, Sílvia Oliveira Ribeiro Lira, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

93. Frequência de disfunção sexual em homens idosos: um estudo transversal, Flavio Henrique da Silva, Patrícia Regina da Silva Alves, Leila Maria Alvares Barbosa.

 

94. Frequência de disfunção sexual feminina em jovens: um estudo transversal, Dâmaris Cristina Carneiro dos Santos, Renata Evangelista da Silva Ferreira, Marcela Silva, Leila Maria Alvares Barbosa

 

95. Frequência de incontinência urinária em um time de voleibol feminino, Ianna Maria Herculano Duarte, Isis Nunes Queiroga Maciel, Thays de Arruda Silva, Jânio do Nascimento Alves

 

96. Frequência e fatores associados à constipação entre universitárias, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Adriana Antonino Andrade, Manuela Hirschle Ferreira Alves, Ana Carolina Moreira Viana, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

97. Frequência e intensidade de sintomas do climatério: um estudo transversal, Erik Maximiano Nascimento Bermudes, Vitória Regina de Lima Silva, Leila Maria Alvares Barbosa

 

98. Fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento de disfunções sexuais em mulheres: revisão da literatura, Viviane Soares Bezerra, Aleska Barbosa de Castro, Taís Santos Vieira, Vanessa Maria Soares Campos, Vítor Soares Bezerra, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

99. Função sexual em gestantes e sua relação com paridade, Jaíza Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva

 

100. Função sexual em mulheres profissionais do sexo, Janiele Santos Oliveira, Lorena Carneiro de Macêdo, Vanessa Emília de Araújo, Leila Katz, Raiana Fernandes Mariz Simões, Melania Maria Ramos de Amorim

 

101. Hábitos de vida e saúde autorreferida de mulheres com depressão, Adriana Gomes Magalhães, Damião Ernane de Sousa, Grasiela Nascimento Correia, Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros, Laiane Santos Eufrásio, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

102. Hipnose no pré-natal: a importância da saúde emocional da gestante, Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz da Silva, Emanuela da Silva e Souza, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Danilo de Almeida Vasconcelos

 

103. Imagem corporal de puérperas com diástase dos músculos reto abdominais, Natália Maria Barbosa Bezerra, Merielle Bezerra Alves, Elizabeth Hellen Silva Mendes, Sayonara Roberta de Souza Alves, Thais Sousa Rodrigues Guedes

 

104. Impactos reais e percebidos das alterações urinárias na qualidade de vida de crianças e adolescentes com mielomeningocele, Marana Ali Silveira, Natália Maria Barbosa Bezerra, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa

 

105. Importância da fisioterapia na diminuição da fadiga muscular no trabalho de parto, Adélia Cinthia dos Santos Lima, Camila Soares da Silva, Alexandre Magno Delgado, Adélia Regina Oliveira da Rosa, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

106. Incontinência urinária em atletas do sexo feminino praticantes de esportes de alto impacto: uma revisão sistemática, Elaine Cardoso de Oliveira Souza

 

107. Incontinência urinária em gestantes adolescentes: estratégias de enfrentamento e relato ao profissional de saúde, Cinthia Silva Barbosa, Amanda Jéssica Nascimento Carvalho, Kaylla Luana Nascimento Silva, Andrea Lemos Bezerra de Oliveira, Leila Maria Alvares Barbosa

 

108. Incontinência urinária em escolares com idade entre 5 e 9 anos: série de casos, Juliana Gomes Fabrício da Silva, Mathews Henrique Santiago da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

109. Incontinência urinária em mulheres praticantes de atividades extenuantes: o papel da fisioterapia, Eva Soraia Silva Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Ayrla Mayslanne Cordeiro dos Santos, Sheila dos Reis Santos, Juliana Sousa Medeiros, Jânio do Nascimento Alves

 

110. Influência da episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico, Alécia Carolina de Oliveira Philippini, Vanessa Katllen Laurentino de Carvalho, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

111. Influência das variáveis antropométricas sobre a incontinência urinária, Izabelly Cristina da Silva, Clara Mariana de Souza Batista, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra

 

112. Intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto ativo, Renata Polliana de Oliveira Nascimento, Monaliza Alexandre Silva de Almeida, Simone Barbosa da Silva, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa Smith, Raylane da Costa Oliveira

 

113. Laceração perineal em primíparas e seus fatores associados, Diego de Sousa Dantas, Rebeca Vieira Dos Santos, Cláudia Regina Oliveira de Paiva Lima, Caroline Wanderley Souto Ferreira

 

114. Laser no tratamento de fissuras mamilares: uma revisão integrativa, Rayana Ferreira Marins de Azevedo, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira, Gabriela Carolina Sousa Santos, Diogo Magalhaes da Costa Galdino, Maíra Creusa Farias Belo

 

115. Material educativo de orientações para mulheres com dor vulvar, Diane Pereira Teixeira, Jamile Santos Carvalho, Marcela Grigol Bardin, Camila Carvalho de Araujo, Andreia de Andrade Marques

 

116. Mobilização pélvica e duração do trabalho de parto: um estudo piloto, Jardelina Hermecina Dantas, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Grasiéla Nascimento Correia, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

117. Neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga urinária neurogênica, Lucas Sinésio Santos, Eva Soraia Silva Justino, Hanna Karoline Guerra Melo, Sabrina Barbosa Silva, Roberto Vinícius Antonino Costa, Gabriela Lopes Gama

 

118. Neuromodulação não-invasiva em criança com microcefalia para o tratamento de disfunção vesical e intestinal: um relato de caso, Valéria Azevedo de Almeida, Girlaine Gomes de Melo, Camila Rodrigues Bezerra Madruga, Lilian Lira Lisboa

 

119. Nível de atividade física em estudantes com e sem dismenorreia primária, Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

120. Nível de atividade física em primíparas com e sem episiotomia e nuligestas, José Edimosio Costa Vital, Janiele dos Santos Oliveira, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

121. O efeito da massagem terapêutica nos sintomas de indivíduos com dismenorreia primária, Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Yggo Ramos de Farias Aires

 

122. O papel do fisioterapeuta na rede cegonha a luz das políticas públicas voltadas à saúde da mulher: revisão de literatura, Flavio Junio do Espírito Santo Carmo da Silva, Janaina Santana do Santos, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

123. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária gestacional: um estudo de caso, Bruna Alessandra Amaral Ribeiro, Daniele Carnek dos Santos, Edinani Santana Zdziarski Angelim, Marianna Freitas Lima, Mayara dos Santos Barros, Elaine Cardoso de Oliveira Souza

 

124. O uso da posição de cócoras, duração do parto e condições de nascimento na assistência obstétrica e neonatal de uma maternidade pública do nordeste brasileiro, Jordânia Abreu Lima de Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães

 

125. Os benefícios da fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama e sua influência na recuperação da autoestima da mulher, Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos

 

126. Os efeitos da atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

 

127. Paridade e sintomas relacionados à função sexual da gestante: há associação? Giseli Venâncio de Macêdo, Vanessa Patrícia Soares de Souza, Ingrid Fonseca Damasceno Bezerra, Aline da Silva Santos, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

128. Percepção da autoimagem genital e função sexual pós protocolo placebo com radiofrequência para flacidez genital: grupo controle, Itala Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

129. Percepção de puérperas assistidas em uma maternidade no município de Caruaru/PE em relação ao parto normal, Amanda Mayara Concórdio de Souza, Cícera Aparecida Adjany Soares de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Luana Feitosa Calado, Kamila Steffanie Farias Barreto, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

130. Perfil clínico e atuação fisioterapêutica em puérperas atendidas em uma maternidade pública de alta complexidade, Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de Freitas, Maria Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

131. Perfil da contração dos músculos do assoalho pélvico ao primeiro comando do fisioterapeuta em profissionais do sexo, Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, Janiele dos Santos Oliveira, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

132. Perfil epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária atendidas em um ambulatório de fisioterapia: um estudo transversal, Ízia Juliana Mendes, Juliana Gomes Fabrício da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

133. Perfil evacuatório de crianças e adolescentes com mielomeningocele, Natália Maria Barbosa Bezerra, Isabela Karoliny Calixto de Souza, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa

 

134. Perfil funcional da bexiga em pacientes com doença de Parkinson, Sanzia Silva Virginio Melgão, Lilian Lira Lisboa, Cléa Emanuela Barreto de Medeiros, Maria Aneilma Ribeiro de Azevedo, Girlaine Gomes de Melo

 

135. Perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres que pariram via parto vaginal em uma maternidade pública do nordeste brasileiro, Nadja Vanessa de Almeida Ferraz, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de Aquino Medeiros, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

136. Prevalência da incontinência anal em mulheres praticantes de exercício de alto impacto, Viviane Rocha dos Santos, Tailma Costa de Jesus, Alcina de Oliveira Teles, Carlos André Gomes Silva Mamede

 

137. Prevalência da incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit®: um estudo transversal, Rossana Santos Lira, Maíra Creusa Farias Belo

 

138. Prevalência de disfunções proctológicas em mulheres profissionais do sexo, Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

139. Prevalência de disfunções sexuais em adultas jovens e sua correlação com desfechos peripartais, Maria Teresa de Souza Mota Melo, Janaina Almeida da Silva, Renata Florêncio Lopes, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

140. Prevalência de dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência na funcionalidade: perfil de gestantes acompanhadas no pré-natal do município de Frei Miguelinho/PE, Marília Silva Araújo, Caroline Moura Marinho, Luiza Karla de Arruda Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

141. Prevalência de incontinência urinária de esforço em corredores do estado de pernambuco: estudo transversal, Gleyce de Melo Falcão Monteiro, Wiliane Maria Martins, Leila Maria Alvares Barbosa, Alessandra da Boaviagem Freire

 

142. Prevalência de incontinência urinária em gestantes diabéticas do tipo 1, Patrícia Andrade Batista, Cláudia de Oliveira, Rossana Pulcineli Vieira Francisco

 

143. Prevalência de incontinência urinária em mulheres profissionais do sexo, Janiele dos Santos Oliveira, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

144. Prevalência de incontinência urinária em praticantes de Crossfit de uma academia da cidade de Campina Grande/PB, Ângela Pinto de Barros, Ligia de Oliveira Viana, Karla Janaine de Oliveira Sousa, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

145. Prevalência de problemas urinários em gestantes assistidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE, Lorenna Rafaella Figueirôa Loureiro, Karina Fernandes Soares, Nataly de Queiroz Alves Batista, Victória Hellen Tavares de Barros Souza, Belisa Ribeiro Duarte de Oliveira, Soraya Santos Alves Barbosa

 

146. Principais condutas realizadas com parturientes no pré-parto de uma maternidade pública do nordeste brasileiro, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Joyce Freitas de Araújo, Suzy Araújo de Medeiros, Nadja Nara Santos de Carvalho, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

147. Principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência urinária: uma revisão integrativa, Beatriz Rozendo da Silva, Marina Souza Barbosa de Mattos, Elivelton Duarte dos Santos, Taciana Pachú Vidal, Ketinlly Yasmyne Nascimento

 

148. Programa de educação em saúde para gestantes em uma empresa de telemarketing, Elayne Cristina de Sousa Batista, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Marta Raquel Sousa Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

149. Programa de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico em grupo melhora perda de urina e a função sexual de mulheres, Gabriela Barbosa Carneiro e Silva, Rafaela Ferreira de Amorim, Marina Baur Ribas Antonietto, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo

 

150. Protocolo de quatro semanas de fisioterapia para o assoalho pélvico em grupo melhora o conhecimento e a função muscular de servidoras de uma universidade pública brasileira, Gabriela Barbosa Carneiro e Silva, Marina Baur Ribas Antonietto, Rafaela Ferreira de Amorim, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo

 

151. Puerpério: momento mágico e doloroso, Natália Helen Cortês Morais, Ana Paula de Oliveira Marques, Renata Polliana de Oliveira Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Sheila Aparecida Tarquinio da Silva, Verônica Laryssa Smith

 

152. Qualidade de sono entre gestantes sedentárias e praticantes de atividade física, Jamilly Erlânia Valente de Carvalho, Francidalva Mota da Silva, Jânio do Nascimento Alves, Déborah Marília Araújo de Farias

 

153. Qualidade de sono, grau de independência e incontinência urinária em idosos institucionalizados: um estudo observacional, Caroline Nayane Alves Medeiros, Silvia Oliveira Ribeiro Lira, Larissa Morais Villar, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

154. Qualidade de vida de estudantes com dismenorreia primária, Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

155. Qualidade de vida e depressão em mulheres mastectomizadas, Thatiany Cristina de Deus Silva, Larissa Vieira de Souza,         Luciana Iris da Silva, Rosane Marina Mendes Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

156. Qualidade de vida e função sexual durante o segundo e terceiro trimestre gestacional, Ana Beatriz de Oliveira Bezerra, Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

157. Reabilitação virtual do assoalho pélvico em mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço: relato de casos, Bruna Albuquerque de Araújo Pereira, Valéria Conceição Passos de Carvalho, Tayane Monique Alves da Silva

 

158. Recursos cinesioterapêuticos no tratamento de diástase abdominal em mulheres pós-parto: revisão integrativa, Elivelton Duarte dos Santos, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira, Thaianne Rangel Agra Oliveira

 

159. Recursos fisioterapêuticos na prevenção de traumas perineais no trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura, Maria Gabriela Veras da Silva, Luana Arlete Alves Malvino, Joád Moreira Gonçalves, Lenilson Gomes da Silva

 

160. Recursos fisioterapêuticos no alívio da dor perineal pós episiotomia, Sarah Elizabeth Vidal Maul, Sarah Kelly Andrade de Almeida

 

161. Recursos fisioterapêuticos para o tratamento da dismenorreia primária, Thalyta de Araújo Felizardo Avelina, Maiara Celly de Andrade Vasconcelos, Micaely Arcenio Gomes, Ciro Franco de Medeiros Neto

 

162. Reeducação postural em pacientes jovens com incontinência urinaria de esforço provocado pela escoliose toracolombar, Karla Rafaella Justino do Amaral, Soraya Santos Alves Barbosa

 

163. Relação da severidade da incontinência urinária com a qualidade de vida de mulheres, Ana Isabele Andrade Neves de Souza, Denise Rodrigues da Silva, Jaine Maria de Pontes Oliveira, Adriano Lourenço, Cynthia Cibelle dos Santos Xavier, Grasiéla Nascimento Correia

 

164. Relação entre intensidade da dor lombopélvica e sonolência diurna excessiva em gestantes de risco habitual: resultados preliminares, Marynara Fabíola Silva Araújo, Rayssa Maria do Nascimento, Gisely da Costa Araújo, Vívian Fernanda Dantas da Silva, Vanessa Karoline da Silva, Vanessa Patrícia Soares de Sousa

 

165. Repercussões do acompanhamento fisioterapêutico em variáveis obstétricas e neonatais na assistência ao trabalho de parto de uma maternidade pública do nordeste brasileiro, Jordânia Abreu Lima de Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães

 

166. Repercussões na qualidade de vida do paciente com incontinência anal, Sheila dos Reis Santos, Eva Soraia Silva Justino, Ayrla Mayslanne Cordeiro Santos, Jânio do Nascimento Alves

 

167. Satisfação de gestantes participantes de um programa de educação em saúde em uma empresa de telemarketing, Marta Raquel Sousa Santos, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

168. Sexualidade e qualidade de vida de estudantes universitários: medidas obtidas a partir de um novo instrumento de autorrelato individualizado adaptado para o Brasil, Matheus de Paiva Azevedo, Valeria Azevedo de Almeida, Thayla Amorim Santiago, Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça, Sara Ahmed, Lilian Lira Lisboa

 

169. Sintomas urinários após o tratamento do câncer de colo do útero, Natália de Souza Duarte, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes

 

170. Técnicas não farmacológicas no manejo da dor do trabalho de parto: uma revisão integrativa de literatura, Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Iago Colaço de Souza, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

171. Tratamento de bexiga hiperativa com uso de eletroestimulação: uma revisão integrativa, Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz de Silva, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

172. Tratamento fisioterapêutico na vulvodínia, Erika Janaína Araújo de Oliveira, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Amanda da Silva Farias, Mayarlla Kathylinne Souto de Oliveira, Hellen Batista de Carvalho

 

173. Tratamento fisioterapêutico para dispareunia: uma revisão sistemática, Rafaella de Sousa Pontes Arruda, Luciene Sousa Pontes, Ana Caroline Pereira da Silva Mamede, Marcelly Joyce de Oliveira Borges, Rauena Gabrielly Barros da Costa

 

174. Uso da bola amendoim na diminuição do tempo de trabalho de parto: uma revisão integrativa, Ângela Pinto de Barros, Alessandra Chaves da Silva, Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Jânio do Nascimento Alves

 

175. Uso da bola suíça e sua influência no tempo de duração do trabalho de parto e período expulsivo, Leilan Santos Soares, Vanessa Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana Gomes Magalhães

 

176. Uso da CIF na identificação de fatores contextuais relacionados a funcionalidade de puérperas na perspectiva de fisioterapeutas brasileiros, Jardelina Hermecina Dantas, Élida Raquel Freitas Neri Bulhões, Thaíssa Hamana de Macedo Dantas, Luciana Castaneda Ribeiro, Diego de Sousa Dantas

 

177. Uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea para analgesia durante o trabalho de parto - revisão de literatura, Fernanda Santos da Silva, Bruna Oliveira Santos, Veronica Alves Villa, Fátima Fani Fitz, Ebe dos Santos Monteiro Carbone

 

178. Uso da radiofrequência não-ablativa na flacidez vulvar em mulher pós cirurgia bariátrica, Stéphanie Geyse Dantas de Figueirêdo, Adelane César de Azevedo, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

179. Visão da equipe obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto, Mardênia de Sousa Pereira, Kalligia Kauanne Bezerra Silva, Suênia Costa Santos, Jânio do Nascimento Alves

 

Resumos

 

 

1. A eficácia da heparina de baixo peso molecular na prevenção de aborto espontâneo recorrente em mulheres com trombofilia

 

Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos, Emanuelly Lacerda de Morais, Karina Araújo Andrade

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

agra.thaianne@gmail.com

 

Introdução: O aborto espontâneo recorrente (AER) vem sendo debatido devido aos diversos fatores associados à sua ocorrência. Dentre eles, a trombofilia, caracterizada por alterações da coagulação associadas com predisposição à trombose, podendo ser adquirida ou hereditária. Considerando que o AER é uma das complicações mais comuns em mulheres trombofílicas, a heparina de baixo peso molecular (HBPM) vem sendo analisada como recurso terapêutico em gestantes diagnosticadas. Objetivo: Avaliar o efeito da terapia antitrombótica como método preventivo de aborto espontâneo em gestantes com trombofilia. Métodos: O estudo foi realizado através de uma busca seletiva da literatura encontrada nas bases de dados PubMed, Lilacs e Medline. Os critérios de inclusão foram artigos em inglês ou português, utilizando os descritores: Aborto, Trombofilia, Gestantes e Heparina. Resultados: A utilização do anticoagulante demonstrou benefícios significativos em relação às mulheres com trombofilia, com a finalidade de reduzir a formação de trombina e restaurar o balanço hemostático, sendo utilizada não somente para tratar os eventos agudos e reduzir o risco de recorrência de tromboembolismo venoso, mas também para prevenir os eventos adversos durante a gravidez, sendo o AER o principal. Conclusão: Apesar de ser necessário um aprofundamento nas análises estatísticas, uma vez que, há distintas variações de heparina, podendo estar associada ou não a aspirina. A intervenção baseada na HBPM exclusiva mostrou-se eficaz na melhora do desfecho perinatal de gestantes acometidas com trombofilia.

Palavras-chave: trombofilia, aborto, heparina.

 

 

 

2. A eficácia do método Pilates nas disfunções do assoalho pélvico

 

Tamyres Bezerra Medeiros, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: taamymdrs@gmail.com

 

Introdução: disfunções do Assoalho Pélvico (DAP) são frequentes na população, impactando negativamente sobre o indivíduo. O Método Pilates (MP) vem sendo cogitado no tratamento das DAP. Objetivo: buscar na literatura evidências acerca da eficácia do MP no tratamento das DAP, bem como analisar em meio à literatura quais disfunções têm sido abordadas nos estudos. Metodologia: revisão bibliográfica integrativa. Foram pesquisadas as bases de dados LILACS, SCIELO, Pubmed, MEDLINE, BVS, utilizando os descritores: “Pilates”, “exercise”, “pelvic floor” e correspondentes em português. Amostra de 7 estudos. Resultados: 42,85% apontaram o MP como eficaz para melhora da incontinência urinária (IU), sendo esse resultado unânime entre os artigos cujo desfecho analisado foi a IU; outros 42,85% apontaram melhora na força e contratilidade dos MAP, sendo que uma das pesquisas não comparou o MP com outra técnica. Apenas um estudo não apresentou diferenças em comparação com outra técnica. 28,6% observaram o MP como técnica isolada de tratamento, enquanto 71,4% dos estudos o associaram a outras técnicas. A única DAP estudada foi a IU. Conclusão: As pesquisas sugerem o MP como eficaz no tratamento das DAP, em especial da IU feminina e masculina, promovendo melhora da força e contratilidade dos MAP. Porém, mais pesquisas são necessárias.

Palavras-chave: técnica de exercício e de movimento, Diafragma da pelve, Incontinência urinária.

 

 

 

3. Estimulação elétrica nervosa transcutânea como recurso adjuvante no controle da dor durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura

 

Hanna Karoline Guerra Melo, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinesio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: hannaguerra72@gmail.com

 

Introdução: a dor durante o trabalho de parto é uma condição experimentada pela maioria das parturientes, sendo uma resposta anatômica e fisiológica a estímulos sensoriais gerados a partir das contrações uterinas. A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) tem sido uma abordagem terapêutica não invasiva utilizada na modulação dolorosa secundária ao parto. Objetivo: evidenciar os efeitos do TENS no alívio da dor durante o trabalho de parto. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo o levantamento feito nas bases de dados LILACS e PubMed, utilizando como descritores “estimulação elétrica nervosa transcutânea”, “fisioterapia” e “trabalho de parto”. Foram incluídos cinco artigos completos na língua Portuguesa e Inglesa, sendo excluídos artigos com data de publicação superior a dez anos. Resultados: o estímulo elétrico do TENS inibe os impulsos dolorosos e libera opióides endógenos que são responsáveis pela modulação da dor. Os eletrodos foram posicionados na região paravertebral, no nível de T10-L1 e S2-S4, e os primeiros efeitos puderam ser observados após 30 minutos de aplicação do recurso. Conclusão: alguns estudos evidenciam que essa abordagem fisioterapêutica reduz a intensidade e frequência da dor do trabalho de parto tardando a exposição à terapia farmacológica e promovendo maior bem-estar à mãe e ao feto.

Palavras-chave: estimulação elétrica nervosa transcutânea, fisioterapia, trabalho de parto.

 

 

 

4. A fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico de mulheres multíparas: revisão integrativa

 

Elivelton Duarte dos Santos, Thaianne Rangel Agra Oliveira, Beatriz Rozendo, Anita Almeida Gonzaga, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: eliveltonduarte18@gmail.com

 

Introdução: A multiparidade é um dos fatores que pode causar diminuição da força muscular do assoalho pélvico levando à disfunções, e a fisioterapia tem um importante papel no tratamento evitando cirurgias. Objetivo: Verificar, na literatura, a fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico em mulheres multíparas. Métodos: Revisão integrativa de artigos selecionados nas bases de dados Pubmed e SciELO, nas línguas portuguesa e inglesa entre os anos de 2013 a 2018 e Desc/Mesh Fisioterapia, Gestantes, Diafragma Pélvico, incluídos artigos originais, na íntegra, exclusos os estudos e séries de casos. A pergunta norteadora foi: quais as principais técnicas de cinesioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico? Foi realizada a leitura do título e resumo dos artigos e selecionado àqueles que atenderam aos objetivos da pesquisa. Resultados: Foram encontrados 10 artigos que avaliaram o papel da fisioterapia no tratamento da musculatura do assoalho pélvico de mulheres multíparas bem como os principais exercícios e recursos tecnológico. Conclusão: Os artigos analisados permitiram identificar que a fisioterapia é um tratamento eficaz no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. A cinesioterapia para reeducação e fortalecimento dos músculos se tornam essenciais para toda a vida, podendo ser aplicado sozinho ou em conjunto com técnicas de eletroestimulação e biofeedback.

Palavras-chave: fisioterapia, gestantes, diafragma da pelve.

 

 

 

5. A influência da diástase do músculo reto abdominal nas síndromes da dor da cintura pélvica relacionada à gestação

 

Nívea Rosa de Morais, Juliana Menezes da Silva, Eduardo José Nepomuceno Montenegro, Geisa Guimaraes de Alencar, Gisela Rocha de Siqueira

 

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

E-mail: nivearfisioterapia@gmail.com

 

Introdução: Com o avançar da gestação, o músculo reto abdominal vai sendo distendido para permitir o crescimento uterino, dando origem à diástase do músculo reto abdominal (DMRA). A dor pélvica relacionada à gestação (DPG) inclui dor na região pélvica posterior e dor na sínfise púbica, e pode estar relacionada com o aparecimento da DMRA. Objetivo: Avaliar a influência da diástase dos músculos retos abdominais nas síndromes da dor da cintura pélvica relacionada à gestação. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, com 75 gestantes de baixo risco, com idade entre 18 e 34 anos, apresentando diástase do músculo reto abdominal ou não e com ou sem disfunção da cintura pélvica autorrelatada. Resultados: Foi encontrada associação significativa entre a DMRA umbilical, e a infra-umbilical quando relacionadas ao nível de restrição funcional. Também foi encontrada associação significativa entre a DMRA umbilical e o comprometimento articular. Entre as voluntárias, 65,7% das gestantes com DPG apresentaram quadro de sedentarismo. Conclusão: Observou-se associação entre maior restrição funcional e a diástase do músculo reto abdominal e que a atividade física está diretamente relacionada com a diminuição da dor pélvica gestacional.

Palavras-chave: diástase, dor pélvica, complicações na gravidez.

 

 

 

6. A interferência da perda urinária na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária

 

Clara Mariana de Souza Batista, Izabelly Cristina da Silva, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra, Ruth Bastos de Melo, Renata Polliana de Oliveira Nascimento

 

Universidade Potiguar

Email: clara12mariana@hotmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. Podendo gerar problemas de ordem social e de higiene, provocando alterações físicas, psicológicas, ocupacionais, domésticas e sexuais, causando um impacto negativo na qualidade de vida (QV) das mulheres. Objetivo: Analisar a interferência das perdas urinárias na qualidade de vida de mulheres com IU. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi composto por uma ficha de avaliação com dados de identificação e o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF). Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da UFRN sendo aprovado sob o protocolo de número 1.438.219. Resultados: Participaram do estudo 25 mulheres, a idade média das participantes foi de 55,63 (DP±7,69). A interferência das perdas urinárias na qualidade de vida foi quantificada pelo ICQ-SF e em 34,9% das entrevistadas as perdas não apresentaram nenhum impacto na QV; 30,1% declarou impacto leve; 13,3% impacto moderado e 21,7% impacto grave. Conclusão: A IU causa um impacto negativo importante sobre a QV das mulheres. Dessa forma, programas de orientação e intervenção devem ser adotados, melhorando, a QV dessa população

Palavras-chave: qualidade de vida, incontinência urinária, saúde da mulher.

 

 

 

7. A hipnose no trabalho de parto: saúde da mulher, bem-estar e integralidade

 

Emanuela da Silva e Souza, Amanda Muniz da Silva, Laís Almeida de Araújo, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: souzaemanuelaa@gmail.com

 

Introdução: A experiência da dor do parto que o processo de nascimento de uma nova vida causa na mulher, deriva-se de conexões patológicas cerebrais desencadeadas por fatores como duração do trabalho de parto, intervenções médicas e falsas tradições culturais. Trabalhar essas questões com o uso da hipnose é fundamental para desmistificar a dor. Objetivo: Fomentar uma reflexão sobre a aplicabilidade da técnica de hipnose, a qual não é farmacológica, para alívio da dor durante o trabalho de parto. Método: Utilizou-se uma revisão de literatura por meio de artigos científicos publicados entre 2009 a 2019, nos idiomas português e inglês nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline/Pubmed) e Cochrane Library; alicerçada em Descritores em Ciências e Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Resultados: Os artigos encontrados inicialmente foram 314, que passaram por critérios de inclusão e exclusão, obtendo para o presente estudo quatro artigos. Conclusão: A utilização da hipnose no trabalho de parto pode beneficiar a mulher na redução da dor, sendo utilizada como anestésico natural, para melhorar o controle da respiração durante o parto, aumentar autoconfiança e bem-estar, além de ser associada a diminuição dos custos para o sistema de saúde.

Palavras-chave: gravidez, hipnose, parto

 

 

 

8. A prática de esportes de alto impacto e suas interferências na musculatura do assoalho pélvico feminino: uma revisão integrativa de literatura

 

Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Sabrynna Mirelly Martins Silva, Maria do Carmo Pinto Lima, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: annakellssya21@gmail.com

 

Introdução: As disfunções do assoalho pélvico feminino são bem elucidadas no que se refere as alterações correlacionadas a fatores pré-disponíveis. No entanto, tais disfunções podem ser particularmente prejudiciais para mulheres nulíparas esportistas que não se encaixam nesses clássicos fatores de risco. Objetivo: Analisar as interferências das modalidades de alto impacto na musculatura do assoalho pélvico de mulheres nulíparas Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada em seis bases de dados eletrônicas utilizando, como estratégia de busca, o operador boleando “AND” entre os termos de língua inglesa “pelvic floor”, “athletes” e “women”, registrados no Decs. Foram incluídos artigos dos últimos cinco anos que abordassem assuntos pertinentes ao objetivo deste estudo e excluídos estudos in vitro e revisão de literatura. Resultados: 786 títulos foram encontrados e analisados quanto aos critérios de inclusão e exclusão. Após a retirada das duplicatas, oito artigos foram incluídos para síntese. A maioria dos estudos eram do tipo transversal, com uma amostragem mínima de 29 indivíduos. Conclusão: Em consenso, a literatura aponta que esportes de alto impacto influenciam diretamente na musculatura do assoalho pélvico. No entanto, as evidências ainda são escassas e há necessidade de fortalecer os recursos literários a respeito do tema.

Palavras-chave: assoalho pélvico, mulheres, atletas, modalidades de alto impacto.

 

 

 

9. A prática do Pilates, como recurso terapêutico para amenizar fadiga em pacientes oncológicos

 

Taynara Tavares Dantas, Polyanna Oliveira Silva

 

Faculdade Integrada de Patos - FIP

E-mail: taynara.dantas1@hotmail.com

 

Introdução: A fadiga é uma das manifestações clínicas mais frequentes, dentre os pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia. O método pilates entra como aliado para o tratamento desses pacientes, possuindo diversos benefícios, tais como: aumento da flexibilidade, resistência física e mental, mobilidade, capacidade circulatória, relaxamento, redução da fadiga, melhora da autoestima, respiração e redução de dores crônicas. Objetivo: Este estudo tem como objetivo apresentar os benefícios do Pilates como exercício físico na fadiga, interferindo na qualidade de vida de pacientes oncológicos. Métodos: As bases de dados utilizadas foram: LILACS, SCIELO e PUBMED utilizando os descritores: câncer, tratamento para fadiga, Pilates e fadiga. Encontrados 9 artigos que apresentavam relevância para o tema em questão. Resultados: Os pacientes que se dispuseram a realizar o método Pilates obtiveram uma melhora significativa, demonstrando a prevenção de deformidades, dor e fraqueza muscular, interferindo diretamente na qualidade de vida deles. Conclusão: De acordo com esta análise, conclui-se que o profissional qualificado no Método Pilates pode definir exercícios específicos, tendo um olhar global acerca das necessidades de cada sujeito, aplicando exercícios para o corpo, proporcionando bem-estar e melhora da qualidade de vida desses pacientes, sendo necessário novos estudos sobre os benefícios que esta técnica pode trazer.

Palavras-chave: câncer, fadiga, tratamento para fadiga, Pilates.

 

 

 

10. A utilização da aromaterapia na gestação e trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura

 

Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Yago Colaço de Souza

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: isabelladgallardo@gmail.com

 

Introdução: A aromaterapia utiliza como forma terapêutica óleos essenciais extraídos de plantas 100% puros, com grandes benefícios na saúde da mulher. Objetivo: Identificar as formas de utilização da aromaterapia, descrevendo seus efeitos durante a gestação e o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE/BVS e PubMed e os descritores em inglês Aromatherapy, Pregnancy e Labor, Obstetric com os operadores boleados AND e OR. Foram incluídos artigos publicados em inglês e português nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra e excluídos àqueles fora do tema abordado e com desenho de estudo do tipo revisão. Resultados: Cruzando os resultados em ambas as estratégias, 1072697 foram encontrados. Após a aplicação dos filtros, obteve-se 3165 artigos. Por meio da análise de títulos, sobraram 14 estudos e destes, com a leitura dos resumos e exclusão das duplicadas, 4 estudos compuseram a amostra. Conclusão: Os estudos mostram a aromaterapia altamente eficaz, segura, conveniente, com pouco ou nenhum efeito colateral para diminuição do estresse e melhora do sistema imunológico em gestante, controle e redução da dor no trabalho de parto, até mesmo no tratamento da episiotomia.

Palavras-chave: aromaterapia, gravidez, trabalho de parto.

 

 

 

11. Abordagem com biofeedback no tratamento das disfunções do trato urinário inferior na infância: benefícios no controle da enurese

 

Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily Santos, Hanna Karoline Guerra, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes

 

Centro Universitário UNIFACISA

Email: m.heloysemartins@gmail.com

 

Introdução: A enurese é caracterizada pela perda involuntária de urina no período noturno, condição comum na infância até aproximadamente o quinto ano de vida quando a criança adquire controle da micção reflexa através do desenvolvimento do sistema nervoso central. Objetivo: Analisar os benefícios do biofeedback no controle da enurese em crianças. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, tendo o levantamento feito nas bases de dados PubMed, LILACS e PEDro, no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores “sintomas do trato urinário inferior”, “terapia por estimulação elétrica” e “criança”, cadastrados no DeCS. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 181 artigos, onde apenas 18 representaram a seleção final. Resultados: O treinamento intra-anal permite um melhor monitoramento da atividade muscular do assoalho pélvico sem interferência dos músculos abdominais. O número de sessões para obtenção dos primeiros resultados foi menor quando comparada a outras formas de eletroestimulação. Além disso, a associação deste recurso ao treinamento muscular oferece resultados mais significativos. Conclusão: O biofeedback mostrou eficácia no controle da micção em crianças com desordens urodinâmicas.

Palavras-chave: sintomas do trato urinário inferior, terapia por estimulação elétrica, criança.

 

 

 

12. Abordagem interprofissional de educação em saúde na perspectiva dos participantes de um grupo para gestantes e acompanhantes: resultados preliminares

 

Vanessa Patrícia Soares de Sousa

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA

Email: vanessafisio@gmail.com

 

Introdução: Abordagens educativas parecem ser válidas durante a gestação. Objetivo: Avaliar uma abordagem de educação em saúde, na perspectiva de participantes de um grupo para gestantes e acompanhantes. Métodos: Estudo descritivo, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN/FACISA, no período de março a junho de 2019 (aprovação do CEP: n. 2.974.947). Participaram 7 gestantes e 5 acompanhantes que responderam um questionário semiestruturado, após a realização de 2 rodas de conversa sobre vias de nascimento e métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o trabalho de parto. Resultados: 100% dos participantes consideraram os temas e as atividades muito importantes. Pontos positivos: o conhecimento sobre a fisiologia do parto, prática de exercícios para ajudar na evolução do parto e da massagem para alívio da dor. Conclusão: A abordagem interprofissional de educação em saúde é bem avaliada e importante na perspectiva de gestantes e acompanhantes.

Palavras-chave: gravidez, educação em saúde, parto obstétrico.

 

 

 

13. Acurácia do Guedes tool para idosas: questionário para avaliação do apoio social informal

 

Thais Sousa Rodrigues Guedes, Johnnatas Mikael Lopes, Danielle Conceição Ferreira de Oliveira, André Luiz Lima, Laiane Santos Eufrásio, Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Federal do Vale do São Francisco/ Faculdade Uninassau – Natal

Email: thais.sousarodrigues@gmail.com

 

Introdução: Diante de um novo contexto de conceito ampliado em saúde, a avaliação criteriosa dos determinantes sociais, em especial do apoio social informal, se apresenta como ferramenta preponderante para o cuidado integral à saúde da pessoa idosa. Objetivo: Verificar a acurácia do Guedes tool, para avaliação do apoio social informal para idosas. Métodos: Para análise de acurácia a Escala de Apoio Social MOS-SSS foi considerada como padrão ouro, sendo verificada a área sob a curva ROC, valores de sensibilidade (S), especificidade (E) e o Índice J de Younder (J) para confirmar o melhor ponto de corte. A coleta de dados ocorreu presencialmente, com a população idosa da cidade de Natal, entre agosto e dezembro de 2018. Os critérios de inclusão foram: ter 60 anos ou mais, gênero feminino, com níveis cognitivos preservados. Paracer do comitê de ética: 1.644.533. Resultados: 145 idosas participaram do estudo com média de idade de 69,66 anos (DP±9,19). A área sob a curva ROC foi de 0,79 (IC95%: 0,72-0,87) para idosas, o melhor ponto de corte foi ?34 pontos, onde o Younder index J de 0,46 com S=62,00% e E=84,09%). Conclusão: o instrumento apresentou bons indicadores de acurácia para avaliação do apoio social informal para idosas.

Palavras-chave: apoio social, idosos, estudos de validação, acurácia de dados.

 

 

 

14. Análise da função sexual de pacientes com incontinência urinária mista

 

Mayra Juliane Firmino de Melo, Karina Kely da Silva Nascimento, Livia Oliveira Bezerra

 

Email: maayramelo@outlook.com

 

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida como “qualquer perda involuntária de urina” e apesar de não representar uma ameaça à vida é consensual as repercussões negativas causadas por essa patologia, inclusive na vida sexual. Objetivo: Avaliar a função sexual de pacientes com incontinência urinaria mista (IUM). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi composto por uma ficha de avaliação com dados de identificação, além da aplicação do questionário Female Sexual Function Index (FSFI). Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da UFRN sendo aprovado sob o protocolo de número 1.438.219. Resultados: Participaram do estudo, 30 mulheres com IUM cuja média de idade foi de (50,14±7,70), apresentando a média de disfunção sexual de 25,92. Quando analisados os domínios da função sexual, observou-se que desejo, excitação e orgasmo apresentaram pior desempenho. Conclusão: Mulheres com diagnóstico de IUM tem um maior prognóstico de desenvolver disfunções sexuais. É de suma importância a busca por evidências que justifiquem a interferência da musculatura do assoalho pélvico na função sexual, com o intuito de contribuir para o planejamento de novas estratégias de assistência à saúde integral da mulher.

Palavras-chave: Fisioterapia. Saúde da Mulher. Incontinência Urinária.

 

 

 

15. Análise da intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida das gestantes

 

Verônica Laryssa Smith, Fabrícia Cristina Dantas de Azevedo, Ildérika Souza de Oliveira, Janice de Souza Marques, Mabel Araújo de Sousa

 

Universidade Potiguar

Email: laryssasmith73@gmail.com

 

Introdução: O período gestacional traz mudanças corporais e psicológicas capazes de interferir em seu bem-estar físico e mental, repercutindo diretamente na qualidade de vida. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida das gestantes. Métodos: A pesquisa realizada foi descritiva do tipo estudo de caso, constando de três gestantes, com idade gestacional de 17 à 20 semanas, na faixa etária de 30 a 40 anos, que participaram da intervenção fisioterápica na Universidade Potiguar em Natal/RN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa com o Protocolo 1.753.674. Resultados: A partir da Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36 foi possível quantificar numa escala de 0 a 100 pontos a auto percepção das gestantes com ênfase nos domínios Capacidade Funcional, Limitação por Aspectos Físicos e Limitação por Aspectos Emocionais. O estudo atingiu variações positivas comparando o antes e após as intervenções, não obtendo adulterações no aspecto emocional relacionado aos fatores extrínsecos. Conclusão: No decorrer dessa pesquisa foi possível verificar que a intervenção da fisioterapia contribui para melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida das gestantes, apesar do curto período de intervenção.

Palavras-chave: gestação, qualidade de vida, grávidas.

 

 

 

16. Análise da perspectiva das puérperas de parto vaginal quanto a sua experiência e satisfação em relação à intervenção fisioterapêutica e a paridade

 

Clara Mariana de Souza Batista, Hellen Caroline de Lima Bessa, Rochely Chirlys Soares Cavalcante, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa Smith

 

Email: clara12mariana@hotmail.com

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Potiguar

 

Introdução: A forma como é vivenciado o parto normal, determina o bem-estar psicológico e a relação da puérpera com seu recém-nascido. A assistência interdisciplinar é fator determinando na construção do vínculo com a equipe e participação ativa no trabalho de parto. Objetivo: O objetivo é analisar a perspectiva das puérperas de parto vaginal quanto a sua experiência e satisfação levando em consideração a intervenção fisioterapêutica e a paridade em duas maternidades de serviço público. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, comparativo, de natureza quantitativa, realizado após a aprovação do Comitê de ética através do Protocolo 78969617.3.0000.5296. A amostra da pesquisa foi composta por 81 puérperas, de parto normal e imediato. Resultados: A análise dos dados foi realizada com base nos achados do QESP (Questionário de experiência e satisfação) na versão modificada, onde obteve uma resposta significativa considerando os três parâmetros de comparação dos valores de scores referentes à expectativa, satisfação e intensidade da dor. Conclusão: Pode-se concluir que é notória a influência da Fisioterapia na positividade dos quesitos de experiência, satisfação e nível de dor quanto às fases do trabalho de parto na concepção das puérperas.

Palavras-chave: parto normal, experiência e satisfação, puerpério.

 

 

 

17. Análise das complicações no puerpério de partos vaginais e cesarianos: uma revisão de literatura

 

Ruth Bastos de Melo, Ana Clara Rodrigues Meirele, Maria Teresa Alves Siqueira Abreu, Maria Clara de Souza Batista, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Verônica Laryssa Smith.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Potiguar

Email: ruth_bastos17@hotmail.com

 

Introdução: O puerpério corresponde a uma fase que, embora fisiológica, apresenta predisposição para o aparecimento de complicações que podem comprometer a funcionalidade e qualidade de vida da puérpera. Objetivo: A pesquisa teve o objetivo em fazer um levantamento dos estudos presentes na literatura entre 2012 a 2017, que identificaram as principais complicações no puerpério ocasionadas por partos vaginais e cesarianos. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual foi realizada uma busca, referente ao tema abordado, em artigos de 2012 a 2017 publicados nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) e ProQuest, no período de junho a outubro de 2017. Os descritores utilizados para a busca foram: "puerpério", "pós-parto" e "complicações”. Foram encontrados 220 artigos, destes, 28 estudos se encaixaram para esta revisão. Resultados: Diante dos estudos foi possível verificar que as principais complicações do período puerperal são a diástase do músculo reto abdominal (DMRA), trauma perineal, dor na incisão perineal, fraqueza do assoalho pélvico (AP) e incontinência urinária (IU). Conclusão: Ao finalizar a pesquisa podemos concluir que as complicações mais frequentes identificadas, favorecem a limitação da funcionalidade e redução da socialização da puérpera.

Palavras-chave: puerpério, complicações do parto, pós-parto.

 

 

 

18. Análise das complicações no puerpério imediato

 

Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Anna Cláudia Regis da Silva, Maria Luiza do Nascimento Soares, Clara Mariana de Souza Batista, Verônica Laryssa Smith, Raylane da Costa Oliveira

 

Universidade Potiguar

Email: renatapolliana@hotmail.com

 

Introdução: O período puerperal é caracterizado por diversas mudanças físicas e psicológicas após o nascimento dos bebês. Objetivo: Analisar as complicações no puerpério imediato e correlacionar ao tipo de parto apresentado. Métodos: Foi realizado amostra de campo transversal do tipo quantitativa no período de julho a novembro de 2018, sendo composta por cinquenta (50) puérperas, com idade média de 22,5 anos sendo a mínima de 13 e a máxima de 39 anos. Os instrumentos aplicados foram a ficha de avaliação incluindo dados de identificação, através de 19 questões selecionadas do Questionário de experiência e Satisfação com o Parto (QESP). O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da plataforma Brasil, sendo aprovado com o número 78969617.3.0000.5296. Resultados: Os dados coletados na pesquisa demonstraram a satisfação das participantes com o parto, a prevalência de parto normal e a incidência de puérperas acima de 26 anos. A relação entre o exame físico com o tipo de parto obteve maior nível de significância na força muscular do assoalho pélvico e na laceração. Conclusão: Ao finalizar a pesquisa podemos constatar a relação existente entre a perda da força muscular do assoalho pélvico, bem como o maior risco de laceração dependendo do tipo de parto.

Palavras-chave: puerpério, obstetrícia, trabalho de parto.

 

 

 

19. Análise dos efeitos clínicos da vibração do corpo inteiro no tratamento da incontinência urinária feminina mista: uma série de casos

 

Danielly Herculano de Oliveira, Gleysiane Bezerra de Carvalho, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife

Email: danielly.herculano@hotmail.com

 

Introdução: Um novo método conservador para o tratamento da IU é a utilização da vibração de corpo inteiro (VCI) associada aos exercícios de Kegel. Objetivo: Analisar os efeitos clínicos da vibração de corpo inteiro no tratamento da incontinência urinária feminina mista. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo série de casos desenvolvido na clínica escola de fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Recife aprovado pelo o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Estácio do Recife sob CAEE 60389416.0.0000.5640. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a maio de 2017. Foram incluídas 3 voluntárias com idade entre 35 e 70 anos, com diagnóstico de incontinência urinária mista e sem tratamento prévio. Para avaliar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida utilizamos o questionário International Consultation on Incontinence QuestionnaireUrinary Incontinence Short Form (ICIQ-IU-SF). Resultados: As pacientes apresentaram melhora dos sintomas urinários e na qualidade de vida, porém na avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico de acordo com o PERFECT foram observados diferentes resultados em cada voluntária. Conclusão: Conclui-se que o treinamento da musculatura do assoalho pélvico associado a vibração do corpo inteiro proporciona melhora dos sintomas urinários e na qualidade de vida.

Palavras-chave: Incontinência urinária. Diafragma da pelve. Vibração do corpo inteiro.

 

 

 

20. Análise e comparação da função sexual e qualidade de vida entre jovens nuliparas e multiparas

 

Elayne Cristina de Sousa Batista, Danillo Jefferson Campos Silva, Dannyella Gonçalves Cunha Araújo, Dayanne Pereira Dos Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande

Email: elayne_236@hotmail.com

 

Introdução: A sexualidade é influenciadora da satisfação e qualidade de vida (QV) dos indivíduos, mas ao longo da vida a função sexual (FS) pode ser prejudicada, se tornando importante tema de estudo em prol da saúde e bem-estar. Objetivo: Analisar e comparar a FS e QV de jovens sexualmente ativas, nulíparas e multíparas. Metodologia: Estudo de corte transversal, quantitativo, com população de 2.835 mulheres dos cursos da área de saúde em uma instituição de ensino superior, de Campina Grande – PB, a amostra calculada totalizou 335 mulheres. Aprovado pelo Comitê do CESED/PB, sob o parecer de número 2.763.699. Abordado três questionários, sobre o perfil biológico, características obstétricas e características sexuais, um segundo de avaliação da Qualidade de Vida – SF36 e por fim o de avaliação da Função Sexual Feminina – FSFI, ambos validados. Resultados: A amostra de 335 mulheres, com idade entre 18 e 25 anos, com prevalência (43%) de 20 e 22 anos, maioria cor branca (43,9%) e solteiras (78,8%). Foi realizada uma correlação entre o escore FSFI e o SF-36. Conclusão: A FS não teve correlação na QV nas mulheres jovens nulíparas ou multíparas. Sendo assim, sugerimos que a idade reprodutiva é um fator influenciador na FS e QV.

Palavras-chave: mulheres, qualidade de vida, sexualidade.

 

 

 

21. Análise fatorial exploratória da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado (idate) adaptada para mulheres em trabalho de parto

 

Priscila Bezerra, Renathaly Álvares, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Alexandre Magno Delgado, Gisela Rocha de Siqueira

 

Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

E-mail: priscilabezerra@globo.com

 

Introdução: Altos níveis de ansiedade materna podem gerar repercussões negativas no trabalho de parto (TP). O instrumento mais utilizado no Brasil para mensurar a ansiedade é a subescala estado do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). A determinação da análise fatorial explanatória contribui para o refinamento da escala para o uso no TP e para nortear a prática clínica através de uma escala confiável. Objetivo: Realizar a análise fatorial exploratória da subescala estado do IDATE adaptado para mulheres em TP. Métodos: Foi realizado um estudo de propriedade de medida, com uma amostra de 100 mulheres. Foi realizada uma avaliação da ansiedade durante o TP utilizando o IDATE adaptado para mulheres em TP. A análise fatorial foi realizada após o cálculo do índice de Bartlett e o Kaiser-Meyer-Olkin. Foi considerado o nível de significância quando p<0,05. Resultados: O instrumento apresentou uma boa consistência interna tanto para a presença (Alfa de Cronbach 0,71) como para ausência de ansiedade (Alfa de Cronbach 0,84), houve a eliminação do item 5 “Sinto-me perturbado” por não apresentar carga fatorial >0,30, após a retirada do item a variação do escore para o contexto de TP ficou de 18 a 72 pontos. Conclusão: O IDATE adaptado para o TP apresentou uma consistência interna adequada para o contexto de TP. Comitê de ética: CAAE: 87566818.4.0000.5208 / Parecer: 3.135.617.

Palavras-chave: trabalho de parto ansiedade, estudos de validação.

 

 

 

22. Aromaterapia: uma alternativa não farmacológica complementar ao tratamento da dismenorreia

 

Emanuely Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Risomar da Silva Vieira

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: emanuely.alvares@gmail.com

 

Introdução: A dismenorreia, também conhecida como cólica menstrual, caracteriza-se pela sensação dolorosa na região pélvica com ocorrência antes ou durante o período menstrual. Tem alta prevalência em mulheres no período reprodutivo e afeta severamente a qualidade de vida. O tratamento medicamentoso convencional baseia-se no uso de anti-inflamatórios não esteroidais, no entanto estes podem provocar diversas reações adversas. Diante disso, a aromaterapia tem-se classificado como uma terapia complementar eficaz para a dismenorreia. Objetivo: Realizar um estudo de revisão buscando identificar e apresentar a eficácia da aromaterapia no tratamento da dismenorreia. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed. Utilizando os seguintes descritores em português: aromaterapia e dismenorreia, e em inglês: aromatherapy and dysmenorrhea. Incluiu-se os artigos publicados entre 2010 e 2018 disponíveis na íntegra. Resultados: Foram selecionados 09 artigos, nos quais verificou-se que a utilização da aromaterapia é capaz de promover redução nos sintomas da dismenorreia, seja por meio da inalação, massagem ou uso oral dos óleos essenciais. Conclusão: Sabe-se que a dismenorreia gera grande impacto na qualidade de vida, associado a isso existe a grande utilização medicamentosa para minimização dos sintomas. Diante disso, a aromaterapia apresenta-se como uma alternativa complementar de tratamento.

Palavras-chave: aromaterapia dismenorreia saúde da mulher.

 

 

 

23. Associação entre fototipo cutâneo e melasma epidérmico em gestantes de risco habitual: resultados preliminares

 

Matheus Dantas de Azevêdo Lima, Viviane Fabrícia Nóbrega do Nascimento, Hélen Rainara Araújo Cruz, Ana Sara Adriano Batista, Laiane Santos Eufrásio, Vanessa Patrícia Soares de Sousa.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA

E-mail: dantaslima01@gmail.com

 

Introdução: O período gestacional é marcado por grandes mudanças na vida de uma mulher. O melasma é decorrente de algumas dessas mudanças, no qual está presente, aproximadamente, em 75% das mulheres grávidas, decorrente da exposição solar e das alterações hormonais. O surgimento dessa discromia pode estar relacionado também ao tipo e cor da pele das gestantes. Objetivo: Analisar a relação entre fototipo cutâneo e melasma epidérmico em mulheres grávidas de risco habitual. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado no município de Santa Cruz/RN, no período de abril a junho de 2019, composto por 24 gestantes atendidas nas Unidades Básicas de Saúde. Coleta baseada na avaliação dermatológica facial das lesões elementares e alterações de pigmentação e na classificação do fototipo cutâneo através da escala de fitzpatrick modificada. Resultados: Das 24 gestantes avaliadas, 47,8% possuem melasma. A análise inferencial mostrou que não há associação entre o fototipo cutâneo e a presença de melasma (X2=4,53; p=0,20). Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que a ocorrência de melasma, na amostra estudada, é alta. Entretanto, não há associação entre essa discromia e o fototipo cutâneo.

Palavras-chave: bem-estar materno, período pós-parto, cesárea.

 

 

 

24. Associação entre paridade, tipo de parto e padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária

 

Amanda Mayara Concórdio de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Laíse Pereira Ramalho, Malena das Neves Xavier, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA

Email: amandamayara@hotmail.com

 

Introdução: A gestação e o parto podem ser responsáveis por disfunções na musculatura do assoalho pélvico, por causarem mudanças anatômicas na pelve. A eletromiografia surgiu como alternativa de mensuração da força do assoalho pélvico. Objetivo: Identificar a associação entre paridade, tipo de parto e padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária. Métodos: Foi realizado um levantamento de campo descritivo exploratório, onde foram estudadas 12 mulheres, com histórico de partos pregressos, idade entre 40 e 60 anos, com relato de perda urinária involuntária. Foi aplicado um formulário de 26 questões, em seguida, realizada a coleta de padrões eletromiográficos, através da eletromiografia de superfície. Os dados foram tabulados no programa Excel para análise descritiva. Resultados: A média de idade das participantes foi 49±7,03 anos. A média de paridade foi 2,42±1 partos, sendo a de partos do tipo vaginal de 1,33±1,53 e cesáreos 1,33±1.A média geral do sinal eletromiográfico retificado das participantes com parto vaginal foi 1,21 e das com parto cesáreo 1,16.Das voluntárias com alta paridade, somente uma obteve padrão acima da média. Das com baixa paridade, apenas duas apresentaram padrões acima da média. Conclusão: A diminuição dos padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho pélvico não esteve diretamente relacionada ao parto vaginal nem a alta paridade.

Palavras-chave: incontinência urinária, períneo, eletromiografia

 

 

 

25. Atuação da fisioterapia durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura

 

Gabriela Pereira Guimarâes, Dinart Bezerra Alexandre Sobrinho, Eric Medeiros Marinho, Thiago Wesley Pereira Carvalho, Denise Almeida Santos

 

Faculdade Integrada De Patos – FIP/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande

Email: guimaraesgaby@hotmail.com

 

Introdução: A fisioterapia no trabalho de parto é uma área específica que visa proporcionar às gestantes melhores condições e qualidade durante as fases do parto. A atuação fisioterapêutica busca a diminuição da percepção dolorosa, segurança e conforto. Objetivo: Avaliar e descrever a atuação da fisioterapia durante o trabalho de parto. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca eletrônica nas bases de dados LILACS, MEDLINE, SCIELO, BVS e Google Acadêmico, com os descritores “trabalho de parto”, “fisioterapia e trabalho de parto”, “dor e trabalho de parto”, “humanização no trabalho de parto”. Resultados e discussão: Foram encontrados 331 artigos. Após aplicabilidade dos critérios de inclusão e exclusão a amostra final foi de 18 artigos. A maioria dos artigos eram de revisão de literatura e abordavam as principais técnicas e recursos utilizados pelos fisioterapeutas. O parto humanizado vem sendo cada vez mais enfatizado e o fisioterapeuta tem função de preparar a gestante para o parto natural, com orientações e assistência, sobre a função muscular do assoalho pélvico, posicionamento e exercícios respiratórios. Conclusão: A atuação fisioterapêutica no trabalho de parto não está evidente, apesar de ser um profissional qualificado proporcionando um parto humanizado e saudável para a mãe e o bebê.

Palavras-chave: trabalho de parto, dor, fisioterapia e humanização

 

 

 

26. Atuação da fisioterapia no tratamento para enurese noturna: revisão integrativa da literatura

 

Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Talita Lourdes Lins de Barros Melo de Carvalho, Maria do Carmo Pinto Lima

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: isabelladgallardo@gmail.com

 

Introdução: Entende-se como Enurese Noturna a micção completa, involuntária e periódica, que ocorre durante o sono fisiológico, em crianças a partir de cinco anos na qual deveriam ter adquirido o controle vesical. Objetivo: Identificar como a fisioterapia pode atuar no tratamento da Enurese Noturna. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE/BVS e PubMed e os descritores em inglês Physical Therapy e Nocturnal Enuresis com os operadores boleados AND e OR. Foram incluídos artigos publicados em inglês e português nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra e excluídos àqueles fora do tema abordado e com desenho de estudo do tipo revisão. Resultados: Foram encontrados 3171 artigos, após a aplicação dos filtros, obteve-se 18 artigos. Por meio da análise de títulos, sobraram 5 estudos e destes, com a leitura dos resumos, 2 estudos compuseram a amostra. Conclusão: Apesar da escassez de artigos, os achados mostram que tanto o tratamento de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico quanto a estimulação magnética repetitiva da raiz sacral são eficazes para o tratamento da Enurese Noturna.

Palavras-chave: enurese noturna, fisioterapia, criança.

 

 

 

27. Atuação fisioterapêutica na síndrome da rede axilar em pacientes mastectomizados: estudo de revisão

 

Érica do Nascimento Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Ketinlly Yasmine Nascimento Martins.

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: erica.nascimento1987@gmail.com

 

Introdução: Dentre as complicações que acometem o paciente pós cirurgia de câncer de mama, tem-se a síndrome da rede axilar, que caracteriza-se como sendo a estagnação do sangue venoso e linfa nos vasos linfáticos causando dor e diminuição da amplitude de movimento, podendo acometer a parede do tórax, axila seguindo até a base do polegar. Diante disso a atuação da fisioterapia consiste na aplicação de alongamentos, e cinesioterapia no geral. Objetivos: Verificar os benefícios do tratamento fisioterapêutico na síndrome da rede axilar pós mastectomia. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed. Utilizando os seguintes descritores em português: fisioterapia e síndrome da rede axilar em inglês: axillary web syndrome and physiotherapy Incluiu- se os artigos publicados em 2015 a 2019 disponíveis na integra Resultados: Foram selecionados 22 artigos, nos quais verificou-se que síndrome é mais comum nas pacientes que realizaram esvaziamento axilar e se desenvolve no período de um a seis meses de pós-operatório Conclusão :Conclui-se que a fisioterapia é eficaz nesta complicação através da realização de alongamentos passivos e ativos, kinesiotaping, diagonais de Kabat, exercícios pendulares, técnicas miofasciais e terapia manual para melhora do quadro álgico.

Palavras-chave: síndrome da rede axilar, mastectomia, Fisioterapia.

 

 

 

28. Atuação fisioterapêutica nos achados clínicos pós-parto: uma revisão integrativa

Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes.

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: m.heloysemartins@gmail.com

 

Introdução: O puerpério se define como período no qual a mulher encontra-se após o parto, tendo como ponto inicial a saída da placenta, estendendo-se até o momento no qual o estado geral do corpo volta à condição anterior à gestação. No decorrer desta etapa, é possível que alguns desconfortos acompanhem a puérpera, tais como: dores, incontinência urinária e a fraqueza abdominal. Objetivo: Relatar a atuação fisioterapêutica e os respectivos recursos aplicados em alterações presentes no período pós-parto. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa da literatura presente nas bases de dados LILACS, SciELO, PEDro e PubMed, com levantamento realizado no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores “fisioterapia”, “puerpério” e “dor”, que resultaram em um total de 387 artigos, onde apenas 20 apresentaram relevância para a pesquisa. Resultados: A eletroterapia, por meio de recursos como o TENS, mostrou eficácia ao apresentar redução da dor provocada pela ferida cirúrgica da cesariana. Métodos como Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (TMAP) e a massagem abdominal trouxeram uma diminuição da incontinência urinária e da constipação, respectivamente. Conclusão: Foi evidenciado eficácia dos recursos fisioterapêuticos no período pós-parto, reduzindo os quadros álgicos e as disfunções musculares e sistêmicas, promovendo qualidade de vida à puérpera.

Palavras-chave: Fisioterapia, puerpério, dor.

 

 

 

29. Avaliação baropodométrica em gestantes nas diferentes fases gestacionais

 

Verônica Laryssa Smith, Jussara Karollynne Bezerra Dantas, Valda Flávia Barbosa de Souza

Universidade Potiguar

Email: laryssasmith73@gmail.com

 

Introdução: Durante o desenvolvimento gestacional compensações biomecânicas e hormonais ocorrem no corpo da mulher promovendo adaptações do sistema musculoesquelético. Objetivo: O objetivo do trabalho é avaliar o impacto das diferentes fases gestacionais através da marcha estática e dinâmica por meio da plataforma baropodométrica. Métodos: A pesquisa foi caracterizada como um estudo transversal, com abordagem quantitativa sendo desenvolvida com 33 mulheres com idade cronológica entre 18 e 40 anos, no período gestacional de 04 a 38 semanas. A coleta foi realizada no período de 20 de fevereiro a 19 de julho, no Centro Integrado de Saúde (CIS), no qual foram coletados dados sociodemográficos, obstétricos e avaliados posteriormente na plataforma baropodométrica. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da plataforma Brasil, sendo aprovado com o número 74723617.2.0000.5296. Resultados: Os resultados obtidos apresentaram diferenças significativas na oscilação do equilíbrio postural estabilométricas para as variáveis ES4 (ântero-posterior) com p-valor (0,01) e ES5 (médio-lateral) com p-valor (0,04) para as gestantes do grupo do terceiro trimestre. Conclusão: Diante disso, pode-se concluir que houve alterações significativas no deslocamento do centro de gravidade para as variáveis ântero-posterior e médio-lateral para o grupo do terceiro trimestre gestacional.

Palavras-chave: baropodômetro e estabilometria, gestantes, parturientes.

 

 

 

30. Avaliação da dor no pós-parto imediato de pós-cesariana

 

Milena Gomes de Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: milenagf7@gmail.com

 

Introdução: A dor na região da incisão cirúrgica é a queixa principal, no puerpério imediato pós-cesárea, provocando desconforto e repercussões negativas nas atividades puerperais envolvendo o bebê, a movimentação no leito e o autocuidado. Objetivo: Avaliar a dor ao longo do pós-parto imediato pós-cesariana. Métodos: Estudo longitudinal transversal composto por 20 voluntárias alocadas por demanda espontânea. Foram incluídas no estudo mulheres com: idade > 18 anos, ausência de intercorrências clínicas/obstétricas. Para avaliação da dor, foi utilizada a escala numérica da dor e algômetro digital (Force Gage modelo WAGNER FDM) em 12, 20-24 e 44-48 horas após o parto. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer de número 11.998.386. Resultados: A maioria das voluntárias apresentava faixa etária entre 29-39 anos e apresentava companheiro (95%). As voluntárias apresentaram idade gestacional de 39,17±1,47. O número de gestações foi de 1,63±0,83. Os valores encontrados nas 12 horas, 20-24 horas e 44-48 horas após o parto foram, respectivamente: 3,90±2,40, 4,75 ±1,55 e 3,65±1,92, p=0,07, para a Escala Numérica da Dor, e 0,72±0,54, 0,61±0,36 e 0,84±0,22 kgf/cm2, p=0,21, na algometria. Conclusão: O presente estudo não apresentou resultados significativos na avaliação da dor no pós-parto imediato de pós-cesariana.

Palavras-chave: Medição da dor. Puerpério. Cesárea.

 

 

 

31. Avaliação da consciência acerca dos músculos do assoalho pélvico em mulheres praticantes de Pilates: um estudo transversal

Raquel Brandão de Melo, Maíra Creusa Farias Belo

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: melloraquel65@gmail.com

 

Introdução: Durante a realização do Método Pilates (MP) é necessário recrutar o Power House, do qual faz parte os músculos do assoalho pélvico (MAP). Objetivo: Analisar a consciência dos MAP em mulheres praticantes de Pilates. Metodologia: estudo transversal de caráter quantitativo, realizado através de levantamento. CAAE. 09077419.0.0000.5175. A amostra foi composta por 20 mulheres, praticantes do Método Pilates. A pesquisa foi realizada em três estúdios na cidade de Campina Grande. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário elaborado pelas pesquisadoras, acerca das variáveis sociodemográficas, biológicas, obstétricas e perguntas sobre o conhecimento sobre o assoalho pélvico e o Método Pilates. Por fim a pesquisadora realizou uma avaliação dos MAP, para verificar o controle e coordenação. Para análise dos dados foi usado estatística descritiva e inferencial. Resultados: A média de idade da amostra foi de 30.65 anos; Maioria era parda, solteira, nuligesta, com ocupação definida e bom poder aquisitivo. Apresentaram bom conhecimento acerca do AP e sua importância no método Pilates. Da mesma forma, 65% das mulheres apresentaram controle e coordenação dos MAP. Conclusão: Embora o estudo tenha evidenciado uma amostra com boa consciência sobre os MAP, houve um elevado número de mulheres sem controle e coordenação dos MAP.

Palavras-chave: técnica de exercício e de movimento, diafragma da pelve, mulheres.

 

 

 

32. Avaliação da estrutura da língua segundo a medicina tradicional chinesa em portadoras de dismenorreia primária

 

Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: iana23ataide@gmail.com

 

Introdução: Dismenorreia primária (DP) é uma menstruação dolorosa que pode surgir a partir de alterações energéticas que atingem órgãos e vísceras internas. Na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a língua possui representação dos zang-fu (órgão e vísceras), e alterações energéticas nos órgãos internos irão promover transformações visuais em seus aspectos. Objetivo: Avaliar visualmente através de registro fotográfico digital a estrutura da língua segundo a MTC em portadoras de dismenorreia primária. Método: estudo transversal, descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB (CAAE 12615119.0.0000.5187), realizada com 30 acadêmicas (idade 18-30 anos) com queixa de DP. Realizou-se uma entrevista contendo características epidemiológicas e ginecológicas, após o final da menstruação, efetuou-se registros fotográficos da língua, para inspeção segundo MTC. Resultados: As jovens apresentavam média idade de 21,87 (± 2,30), com 60% apresentando língua vermelho-claro, 16,7% roxo-azulada nas laterais, 40% com veias sublinguais distendidas e escuras, 30% com veias escuras, aumentadas e úmidas, 86,7% apresentaram marcas de dentes e 53,3% saburra normal. Conclusão: Portadoras de DP apresentam em sua maioria língua com coloração normal, podendo apresentar estase sanguínea na área de vesícula biliar-fígado (laterais), estase sanguínea no aquecedor superior ou deficiência do Qi do pulmão, baço e rins com acúmulo de fluidos.

Palavras-chave: língua, medicina tradicional chinesa, dismenorreia

 

 

 

33. Atuação da fisioterapia no tratamento da ejaculação precoce: uma revisão sistemática

 

Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Erika Janaína Araújo de Oliveira, Marília Ferreira de Queiroz Honningsvag, Hellen Batista de Carvalho

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: dani.bruninha13@gmail.com

 

Introdução: A ejaculação precoce é aquela que ocorre com estímulo sexual mínimo antes, durante ou logo após a penetração, de forma persistente ou recorrente, e antes que o indivíduo o deseje, gerando insatisfação e uma diminuição na qualidade de vida desse indivíduo. Objetivo: Verificar a atuação do tratamento fisioterapêutico na ejaculação precoce. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, com levantamento feito nas bases de dados ScienceDirect, BVS e PubMed, entre junho e julho de 2019. Foram utilizados como descritores “physiotherapy”, “premature ejaculation” e “rehabilitation”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, na língua inglesa, sendo excluídos artigos irrelevantes ao tema. Resultados: A busca resultou no total de 213 artigos e apenas seis responderam à pesquisa. Em quatro estudos foi evidenciado que a reabilitação fisioterapêutica do assoalho pélvico (AP) foi capaz de melhorar ou curar alguns pacientes. Outros dois estudos fizeram comparação entre a reabilitação do AP e o tratamento medicamentoso, onde o grupo de reabilitação do AP teve melhor resultado no controle do reflexo ejaculatório. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico deve ser incluído entre as opções terapêuticas para pacientes com ejaculação precoce por ser uma terapia de fácil realização, não possuir efeitos colaterais e pelos benefícios evidenciados nos pacientes.

Palavras-chave: fisioterapia,ejaculação precoce, disfunções sexuais, reabilitação.

 

 

 

34. Avaliação da força e resistência muscular do assoalho pélvico entre mulheres praticantes e não praticantes de capoeira

 

Gabriela Carolina, Jânio Alves do Nascimento, Mayara Santos, Diogo Magalhães, Rayssa Rennaly, Rayanna Martins

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: gabizinhacarolin@hotmail.com

 

Introdução: É notório o aumento da participação feminina na prática da capoeira, fazendo-se necessário conhecer os efeitos da prática dessa atividade sobre os músculos do assoalho pélvico feminino. Objetivos: avaliar a força e resistência dos músculos do assoalho pélvico de mulheres praticantes e não praticantes de capoeira. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal de caráter exploratório e quantitativo, a amostra foi composta de 10 mulheres, sendo cinco praticantes de capoeira e cinco não praticantes, as praticantes deveriam ter no mínimo seis meses de prática. Foi avaliado a pressão e a resistência da contração do assoalho pélvico através do biofeedback manométrico pelviAir, do fabricante Miotec. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do CESED, sob a CAAE n° 05259718.6.00005175. Resultados: O grupo de mulheres praticantes de capoeira apresentou uma pressão de contração dos músculos do assoalho pélvico 5,4 mmHg menor que o grupo não praticante. Ao se avaliar a resistência muscular, as praticantes de capoeira apresentaram um melhor desempenho na endurance, mantendo, em média, a contração 2,2 segundos acima da média do grupo das não praticantes. Conclusão: As praticantes de capoeira apresentaram uma maior resistência, e menor força muscular, comparado ao grupo de não praticantes.

Palavras-chave: diafragma da pelve, força muscular, capoeira.

 

 

 

35. Avaliação funcional do assoalho pélvico em gestantes de risco habitual

 

Caroline Nayane Alves Medeiros, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Aline da Silva Santos, Giseli Venâncio de Macêdo, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi

Email: carolinenayane@hotmail.com

 

Introdução: A gestação caracteriza-se por modificações e adaptações físicas e fisiológicas, inclusive a sobrecarga dos músculos do assoalho pélvico (MAP), cuja função pode encontrar-se diminuída, afetando as funções de continência e a atividade sexual da mulher. Objetivo: Caracterizar um grupo de gestantes de baixo risco, quanto a funcionalidade dos MAP. Metodologia: 10 gestantes foram submetidas à avaliação funcional do AP pela inspeção e palpação dos MAP. Foi utilizado a tabela de Oxford e perineometria (Peritron TM®, modelo 9300AV). Para a análise dos dados, foram utilizadas medidas de tendência central (média) e dispersão (desvio-padrão). As variáveis categóricas foram apresentadas em frequências relativas (%). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFRN sob o protocolo de número 719.939 Resultados: Obteve-se a seguinte caracterização: força muscular – 45,5%, grau 2; 36,4%, grau 3; 18,2%, grau 4; 54,4% das mulheres apresentaram dissociação entre os MAP e musculaturas acessórias; em relação à coordenação, 45,5% da amostra apresentaram relaxamento parcial/lento; 54,5% apresentaram inversão de comando. As médias de pressão muscular, tempo de sustentação e número de contrações rápidas foram, respectivamente: 46,48±22,71 cmH2O; 3,18±1,16 segundos e 6,27±2,41 repetições. Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que a amostra apresenta diminuídas força e resistência muscular, associada à inversão de comando.

Palavras-chave: diafragma da pelve, gravidez, força muscular.

 

 

 

36. Avaliação da funcionalidade e incapacidade de mulheres em idade reprodutiva com incontinência urinária

 

Thaissa Hamana de Macedo Dantas, Luana Brito dos Santos, Caroline Gomes Gonçalves, Jardelina Hermecina Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/ Universidade Federal do Pernambuco – UFPE

Email: thaissa_hamana@hotmail.com

 

Introdução: A Incontinência urinária (IU) afeta diversas áreas da vida da mulher, impactando negativamente sua funcionalidade. Os estudos na área focam nos aspectos biológicos desta condição, em detrimento dos fatores contextuais, fugindo à abordagem biopsicossocial. Objetivo: Analisar a associação entre IU e incapacidade em mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Aprovado sob número CAAE 49237315.9.0000.5568, o estudo incluiu 120 mulheres em idade reprodutiva. Os dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos foram avaliados por formulário específico. As definições da Sociedade Internacional de Continência foram utilizadas para avaliar presença e tipo de IU. A incapacidade foi avaliada pelo World Health Organization Disability Assessment Schedule (WHODAS) 2.0. Resultados: Observou-se maior incapacidade entre mulheres incontinentes no Escore Total (p=0.023), Cognição (p=0.023) e Mobilidade (p=0.020). Mulheres com IU mista apresentaram maior prejuízo no domínio Mobilidade (p=0.039). A análise qualitativa da incapacidade revelou maior porcentagem de mulheres incontinentes com incapacidade moderada e grave (p=0.033). Mulheres com IU apresentaram 7,69 pontos a mais na pontuação do WHODAS que mulheres continentes. Conclusão: UI está associada com maior incapacidade em mulheres em idade reprodutiva. Os resultados apresentados contribuem para um melhor delineamento das estratégias de reabilitação na IU, chamando atenção para a necessidade da adoção de programas baseados no modelo biopsicossocial.

Palavras-chave: incontinência urinária, classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, saúde da mulher.

 

 

 

37. Avaliação da imagem corporal e função sexual de mulheres em idade reprodutiva

 

Thaissa Hamana de Macedo Dantas, Fernanda Thaís Ferreira de Santana Soares, Luana Brito dos Santos, Jardelina Hermecina Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do

Trairi/ Universidade Federal do Pernambuco – UFPE

Email: thaissa_hamana@hotmail.com

 

Introdução: Durante a idade reprodutiva, as constantes transformações hormonais levam a mulher a uma mudança da representação da imagem corporal. Ainda nesse período, são vivenciadas mais frequentemente as experiências sexuais. Ambas sofrem influência do meio e fazem parte de uma dimensão fundamental da vida humana. Objetivo: Avaliar a satisfação corporal e função sexual de mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Participaram 172 mulheres com idade entre 19 e 49 anos. Coletou-se informações sociodemográficas, ginecológicas e obstétricas. Foram utilizados o questionário Body Shape Questionnaire – BSQ, e o Quociente Sexual–Versão feminina. Pesquisa aprovada sob CAAE 49237315.9.0000.5568. Resultados: Os resultados apontaram que 85,6% das participantes estavam satisfeitas com o corpo, enquanto a prevalência de disfunção sexual foi de 37,2%. Do total de mulheres insatisfeitas com a imagem corporal, 45,8% apresentaram disfunção sexual. As mulheres insatisfeitas com o corpo apresentaram maior dificuldade em relaxar a vagina (p = 0,009) e maiores chances de ter dispareunia (p=0,052) que as mulheres satisfeitas. Conclusão: A prevalência de disfunção sexual e sofrimento psíquico relacionado à imagem corporal, em mulheres em idade reprodutiva, é considerável. Mulheres insatisfeitas com a imagem corporal apresentaram menor função sexual, sendo então a satisfação com a imagem corporal um forte preditor da função sexual.

Palavras-chave: imagem corporal. sexualidade. saúde da mulher.

 

 

 

38. Avaliação de um programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing

 

Erika Cristiane de Azevedo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Marta Raquel Sousa Silva, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande

Email: erikamacedorn@hotmail.com

 

Introdução: Programas de educação em saúde têm resultado positivo sobre as ações dos indivíduos, melhorando a execução de atividade laboral de empregadores, sobretudo em condições de saúde diferenciadas, como a gestação, interferindo positivamente nesta. Objetivo: Apresentar a avaliação de um programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing. Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias de um telemarketing. O programa foi realizado abordando temas educativos teórico-práticos sobre gestação, parto e pós parto em 5 encontros com duração média de 30 minutos cada e após o término de cada um deles foi aplicado um questionário para cada gestante avaliar o programa atribuindo nota de 1 a 5 (1 - péssimo, 2 - ruim, 3 - bom, 4 - ótimo ou 5 - excelente). Resultados: Os dados obtidos foram dados através de médias, 1ª semana – 4,76, 2ª semana – 5,00, 3ª semana – 4,94, 4ª semana – 5,00, 5ª semana – 4,94. Conclusão: Foi possível perceber que o programa foi bem avaliado pelas gestantes participantes, sendo considerado entre ótimo e excelente.

Palavras-chave: atenção primária a saúde, educação em saúde, gestantes.

 

 

 

39. Avaliação do conhecimento de puérperas acerca da violência obstétrica com intervenção fisioterapêutica

 

Jéssica Martins Silva, Elannia Delannia Brito de Araújo Silva, Yulle de Queiroz Sousa, Morganna Pollynne Nóbrega Pinheiro, Hellen Batista de Carvalho

 

Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/ Centro Universitário Unifacisa

Email: jessicamartiins1@gmail.com

 

Introdução: A violência obstétrica é uma negligência na assistência ao parto, ocorrendo discriminação social, agressão verbal, psicológica e física com uso de práticas e procedimentos indevidos. Esses atos de violência podem partir de pessoas próximas, profissionais e até das instituições. Objetivo: Analisar o conhecimento das puérperas acerca da violência obstétrica. Métodos: estudo transversal, realizado em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande, PB, aprovado pelo comitê de ética (CAAE - 69941417.2.0000.5175), constituído por 100 puérperas. Na coleta dos dados foi aplicado um questionário semiestruturado contendo questões fechadas criado pelas pesquisadoras, com perguntas sobre conhecimento da violência obstétrica. Também foi realizado explicações para a mãe sobre a importância das práticas humanizadas. Resultados: de 100 puérperas entrevistadas, 4% sofreram agressões verbais, 95% tiveram consentimento das medicações que lhe foram aplicadas e 6% relataram que o exame de toque foi feito sem o seu consentimento, 98% relataram o desconhecimento da Manobra de Kristeller, 64% sofreram o puxo dirigido e 6% sofreram episiotomia. Conclusão: Conclui-se que a prática da violência obstétrica vem reduzindo. Porém, a maioria das participantes não possuem o conhecimento sobre os tipos de violência e quais as consequências de cada um para vida da mãe e do bebê.

Palavras-chave: violência obstétrica, saúde da mulher, obstetrícia.

 

 

 

40. Benefícios da acupuntura em mulheres climatéricas

 

Emanuely Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Rosalba Maria dos Santos.

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: emanuely.alvares@gmail.com

 

Introdução: O climatério é uma fase biológica feminina e um de seus maiores marcos é a menopausa que abrange a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Nesse processo, devido a diminuição do estrogênio, grande parte das mulheres apresenta diversos sintomas associados ao sistema urinário, genital, vasomotor e psicológicos, os quais são capazes de afetar diretamente sua qualidade de vida. Diversos tratamentos são utilizados para redução do quadro sintomatológico, dentre eles a acupuntura tem sido apontada por alguns autores como uma alternativa para capaz de promover a atenuação de sintomas em mulheres climatéricas. Objetivo: Realizar um estudo de revisão buscando identificar e apresentar os benefícios da acupuntura em mulheres climatéricas. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Medline. Utilizando os seguintes descritores em português: menopausa e acupuntura, e em inglês: menopause and acupuncture. Incluiu-se os artigos publicados entre 2010 e 2018 disponíveis na íntegra. Resultados: Foram selecionados 12 artigos, nos quais evidenciou-se que a acupuntura é eficaz nos fogachos, insônia, cefaleias, irritabilidade e sudorese. Conclusão: Diante disso, tem-se que a acupuntura é benéfica na redução dos sinais e sintomas climatéricos, e, portanto, na melhora do bem estar de mulheres nessa fase.

Palavras-chave: acupuntura, climatério, saúde da mulher.

 

 

 

41. Benefícios da aromaterapia no trabalho de parto: revisão integrativa

 

Érica do Nascimento Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Rosalba Maria dos Santos

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: erica.nascimento1987@gmail.com

 

Introdução: O trabalho de parto caracteriza-se como uma etapa que marca o final da gestação, culminando com o período expulsivo. Diante disso, o corpo materno é submetido a diversos processos fisiológicos que geram instabilidade emocional, medo, dor e estresse. Portanto, tem-se a necessidade de implementar métodos que promovam maior bem-estar por meio de uma assistência humanizada. A implementação de técnicas não farmacológicas, como a Aromaterapia, tem sido apontada como uma alternativa que contribui beneficamente para o conforto da parturiente. Objetivo: Realizar um estudo de revisão buscando identificar e apresentar os benefícios da aromaterapia durante o trabalho de parto. Métodos: Foi realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Medline. Utilizando os seguintes descritores em português: aromaterapia e trabalho de parto, e em inglês: aromatherapy and labor obstetric. Incluiu-se os artigos publicados entre 2010 e 2018 disponíveis na íntegra. Resultados: Selecionou-se 08 artigos, nos quais verificou-se que a aromaterapia atua na diminuição da ansiedade, estresse e dor durante o trabalho de parto. Conclusão: Desta forma, a aromaterapia configura-se como uma alternativa não farmacológica que contribui para o alívio da ansiedade, estresse e dor que acometem a parturiente. Além de ser um método de baixo custo e não invasivo.

Palavras-chave: aromaterapia, trabalho de parto, saúde da mulher, humanização.

 

 

 

42. Benefícios da fisioterapia nas disfunções sexuais causadas pela flacidez vaginal

 

Marília Ferreira de Queiroz Honningsvåg, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Mayarla Kathyline Souto de Oliveira, Hellen Batista de Carvalho

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: marilia.honningsvag@maisunifacisa.com.br

 

Introdução: o grau de força da musculatura perineal está intimamente ligado ao prazer sexual da mulher. Na maioria dos casos de flacidez vaginal ocorrem alterações nas estruturas do assoalho pélvico (AP), gerando as disfunções sexuais. A fisioterapia atua através de vários recursos favorecendo a função sexual feminina. Objetivo: verificar quais os recursos fisioterapêuticos são utilizados para o tratamento da flacidez vaginal. Métodos: caracteriza-se como pesquisa de revisão integrativa de bibliografia. A pesquisa foi feita a partir de busca em artigos publicados nas bases de dados: Lilacs, Pubmed, BVS, Scielo, e UpToDate, entre os meses de junho e julho de 2019, utilizando-se os descritores: “Flacidez perineal”, “Flacidez vaginal” “Disfunção sexual”, “Fisioterapia”. Resultados: os estudos mostram que a flacidez vaginal leva a diminuição do desejo e excitação sexual gerando dificuldades na lubrificação e orgasmo. O tratamento da fisioterapia através da radiofrequência, laser, FES, treinamento dos músculos do assoalho pélvico com conscientização da contração do AP proporciona o fortalecimento, melhora a circulação e coordenação da musculatura, melhorando o desejo, a excitação, lubrificação e o prazer sexual. Conclusão: A fisioterapia dispõe de diversos recursos para tratar a flacidez vaginal, apresentando melhora das disfunções sexuais.

Palavras-chave: flacidez perineal, disfunção sexual, fisioterapia.

 

 

 

43. Benefícios do método Pilates na gestação: uma revisão integrativa

 

Emmily Santos Ribeiro, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

 

Centro Univrsitário Unifacisa

Email: emsantos201@gmail.com

 

Introdução: o método Pilates é uma técnica focada no desenvolvimento da estabilidade da musculatura abdominal que promove uma melhora significativa da postura, respiração, flexibilidade, força e controle muscular. Esse recurso é potencialmente capaz de reduzir a sintomatologia dolorosa lombar em gestantes. Objetivo: evidenciar os benefícios do método pilates no período gestacional. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa, com levantamento feito nas bases de dados PEDro e PubMed, no mês de agosto de 2019. Foi utilizado como descritores “fisioterapia”, “pilates” e “gravidez”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas inglês e espanhol, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática, dos quais cinco artigos representaram a seleção final. Resultados: a prática de um programa de exercícios pelo método Pilates durante a gestação promove resultados favoráveis na condição física, melhorando valores pressóricos e o alinhamento postural, induzindo a partos naturais em maior número e reduzindo casos de episiotomia. Porém, exercícios aeróbicos em posição supina podem acarretar compressão da veia cava obstruindo o retorno venoso. Conclusão: o pilates oferece suporte e prepara o corpo da mulher funcionalmente, reduzindo riscos e desconfortos durante o período gestacional e no momento do trabalho de parto.

Palavras-chave: Fisioterapia, Pilates, gravidez.

 

 

 

44. Comparação da autoimagem genital antes e após tratamento com radiofrequência não ablativa para flacidez genital

 

Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/ Instituto Paiva

Email: raissa.vct@gmail.com

 

Introdução: A flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares é uma das queixas principais para insatisfação com região íntima. É possível avaliar a autoimagem genital através de um questionário específico (FGSIS). Objetivo: Analisar a autoimagem genital antes e após tratamento para flacidez genital com radiofrequência não ablativa (RF). Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos. Foram divididas em grupo intervenção (GI=3) e controle (GC=3). O protocolo consistiu na aplicação do FGSIS antes e sete dias após a última sessão da radiofrequência na região vulvar sob parâmetros específicos (temperatura de 38ºC até 41ºC, durante 2 minutos em cada lado). Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob CAAE 2.839.766. Resultados: A resposta clínica da RF resultou em 100% de satisfação após o tratamento, a imagem genital avaliada pelo FGSIS do GI pré intervenção apresentou média de 18,7 e subiu para 26,7 logo após, no GC antes era de 14,3 e foi para 21,7. Significando que após o tratamento a autoimagem não influenciava mais de forma negativa. Conclusão: A RF é uma alternativa eficaz para a flacidez genital, melhorando a autoimagem genital.

Palavras-chave: imagem corporal, ondas de rádio, fisioterapia.

 

 

 

45. Comparação da função sexual antes e depois de um protocolo de radiofrequência não ablativa para flacidez genital

 

Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/ Instituto Paiva

Email: itala.wanessa@hotmail.com

 

Introdução: A insatisfação feminina com a aparência da sua genitália vem sendo cada vez mais investigada, sendo a flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares uma das queixas principais. Objetivo: Comparar a função sexual em mulheres sexualmente ativas, após uso da radiofrequência não ablativa (RF) com um protocolo específico para redução da flacidez genital. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos. Foram divididas em grupo intervenção (GI=3) e controle (GC=3).O protocolo consistiu na aplicação da escala específica para avaliação da função sexual (FSFI) no primeiro dia no início da sessão e sete dias após a última sessão com radiofrequência na vulva (temperatura de 38ºC até 41ºC, durante 2 minutos em cada lado). Esta pesquisa cumpriu os requisitos éticos sob o parecer de um CEP de CAAE 2.839.766. Resultados: 100% das mulheres tiveram satisfação com os resultados. A função sexual no GI pré intervenção foi de 31,8 e após a intervenção subiu para 32,8 não apresentando disfunção sexual, diferentemente do GC que foi de 23,9 para 30,9. Todas as mulheres obtiveram excelentes resultados. Conclusão: A RF é uma alternativa eficaz para a flacidez genital e melhora da função sexual.

Palavras-chave: vulva, disfunção sexual fisiológica, fisioterapia.

 

 

 

46. Comparação da pressão dos músculos do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com e sem constipação intestinal

 

Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de Freitas, Priscylla Helouyse Melo Angelo, Larissa Ramalho Dantas Varella Dutra, Maria Clara Eugênia de Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: may.cris.alves@gmail.com

 

Introdução: Mudanças anatômicas e fisiológicas durante e após a menopausa podem comprometer o assoalho pélvico. Além disso, a constipação intestinal também pode enfraquecer a musculatura do assoalho pélvico (MAP) devido as possíveis lesões durante o esforço evacuatório e pelo movimento oposto a contração desse grupo muscular. Objetivo: Comparar a pressão da MAP em mulheres climatéricas com e sem constipação. Métodos: Estudo transversal composto por 110 voluntárias divididas em dois grupos: com constipação (GC; n=59) e sem constipação (GSC; n=51). A constipação foi definida pelos critérios de ROMA III. Para avaliação manométrica foi utilizado o Peritron® modelo 9300V. Foram realizadas três contrações voluntárias máximas, com 30 segundos de intervalo entre elas. A estatística descritiva foi utilizada. Houve aprovação do comitê de ética em pesquisa sob número 1.042.362. Resultados: A média da idade foi de 51,83±5,87 anos e 52,43±6,41 anos. Não houve diferença significativa entre o número de gestações (p=0,06), peso (p=0,08), idade da menopausa (p=0,98) e tempo de menopausa nos grupos (p=0,12). A maioria das mulheres teve menopausa natural em ambos os grupos. A manometria no GC e GSC foram 27,65±16,51 e 30,38±16,54 cmH2O (p=0,06), respectivamente. Conclusão: O presente estudo não identificou diferenças da pressão dos MAP entre os grupos estudados.

Palavras-chave: assoalho pélvico. climatério, constipação intestinal.

 

 

 

47. Comparação de diferentes doses do laser de baixa intensidade para analgesia de incisão cirúrgica cesariana

 

Milena Gomes de Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: milenagf7@gmail.com

 

Introdução: A dor na região da incisão cesariana é a principal queixa das puérperas no pós-parto imediato. Objetivo: Comparar o Laser de Baixa Intensidade (LBI) com dose de 2 e 4J/cm2 para analgesia na incisão cesariana. Métodos: Ensaio clínico incluindo 44 mulheres no puerpério imediato após cesariana divididas igualmente em: grupo experimental I e II (GEI e GEII), submetidos a 4 e 2J/cm2, respectivamente. O estudo foi dividido em três fases: coleta das informações gerais e avaliação (AV) dolorosa pela escala numérica da dor 12hrs pós-parto (AV1); intervenção com duas sessões de LBI com 12hrs e 20-24hrs pós-parto; e reavaliação entre 20-24hrs (AV2) e 44-48hrs pós-parto (AV3). Foram utilizados estatística descritiva e teste t Student. Estudo aprovado sob número 1.998.386. Resultados: A maioria das voluntárias apresentou idade entre 29 e 39 anos. Os grupos foram homogêneos quanto a idade gestacional e paridade (p>0,05). Não houve diferença estatística na dor da AV1 (GEI=5,24±2,42 e GEII=5,47±2,00), AV2 (GEI=4,17±1,74 e GEII=4,10±1,86) e AV3 (GEI=1,88±2,08 e GEII=2,70±1,38). Conclusão: O LBI com doses de 2 e 4J/cm2 apresentou os mesmos efeitos analgésicos.

Palavras-chave: cesárea, dor, terapia a laser de baixa intensidade.

 

 

 

48. Comparação dos desfechos perineais em partos nas posições vertical e horizontal

 

Rayana Ferreira Martins de Azevedo, Ana Paula Costa de Andrade Paulino, Jânio do Nascimento Alves, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: rayanna.martins21@gmail.com

 

Introdução: A posição adotada pela mulher na hora do parto influencia o efeito da força da gravidade, podendo haver vantagem ou desvantagem no mecanismo de parto e nos desfechos pós-parto. Objetivo: Comparar os desfechos perineais em partos nas posições verticais e horizontais. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa descritiva e transversal. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/CESED pela CAAE n° 93402018.5.0000.5175. A amostra foi constituída por 30 puérperas, 15 haviam parido em posição horizontal e 15 em posição vertical, foi aplicada a escala visual analógica para avaliação da dor perineal e os demais desfechos perineais foram coletados no prontuário. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: Não houve diferença entre os grupos para o peso fetal ao nascer, uso de ocitocina intraparto e idade gestacional. O parto em posição vertical teve maior frequência de lacerações perineais que a posição horizontal (93% e 73% respectivamente), porém a posição horizontal teve uma maior necessidade de sutura (64% e 57%) e maior frequência de dor perineal pós-parto (80% e 53%). Conclusão: Na amostra estudada as posições verticais aumentaram a frequência de trauma perineal, porém reduziram a necessidade de sutura e a dor perineal pós-parto

Palavras-chave: parto normal, diafragma da pelve, postura.

 

 

 

49. Comparação entre a duração do trabalho de parto e a deambulação em mulheres no pré-parto

 

Nadja Vanessa de Almeida Ferraz, Jordania Abreu, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de Aquino Medeiros

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: hodenize@hotmail.com.

 

Introdução: Estudos têm revelado que a deambulação favorece o trabalho de parto, melhorando a eficácia das contrações uterinas, o fluxo sanguíneo placentário, e, consequentemente, reduzindo o tempo de duração do processo. Objetivo: Comparar a duração do trabalho de parto de parturientes que deambularam e não deambularam nesse período. Métodos: Estudo piloto observacional, retrospectivo, de corte transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o protocolo 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos, gineco-obstétricos, conduta empregada e condições de nascimento do neonato, de 42 mulheres, com idades entre 18 a 40 anos, feto único e idade gestacional entre 37 e 42 semanas, entre os anos 2016 a 2018. Para comparação entre os grupos foi realizado o teste de T para amostras independentes. Adotou-se o nível de significância estatística de p<0,05%. Resultados: Mulheres que adotaram deambulação (16,7%), tinham idade média de 26,14±5,7 anos, idade gestacional de 40s.±0,8 dias. Não se observou diferença entre os grupos no tocante a condições de nascimento, e duração do período expulsivo. Entretanto, mulheres que deambularam apresentaram maior duração do trabalho de parto (p=0,02). Conclusão: Os resultados mostram divergência com a literatura atual, provavelmente pelo tamanho amostral reduzido. Sugere-se novos estudos.

Palavras-chave: trabalho de parto, saúde da mulher, caminhada.

 

 

 

50. Condições ao nascer e o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto

 

Leilan Santos Soares, Vanessa Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana Gomes Magalhães

 

Univesidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: leilansantos1@gmail.com

 

Introdução: Métodos não farmacológicos (MNFs) são utilizados para aumentar a tolerância à dor no trabalho de parto (TP). Objetivo: Comparar as condições de nascimento dos recém-nascidos (RN) de mulheres que receberam ou não MNFs durante o TP. Metodologia: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (Parecer: 3.015.108). Foram coletados dados sociodemográficos, obstétricos e de nascimento dos neonatos de mulheres com idades entre 18-40 anos, com feto único e idade gestacional de 37-42 semanas, entre os anos de 2016-2018. Realizado teste T para amostras independentes, com significância estatística de p<0,05. Resultados: 42 participantes, 50% em união estável, 50% pardas, 58% com ensino médio completo e idade média de 26,16±5,81 anos. Parturientes que receberam MNFs tiveram média de pontuação de seus RN na escala Apgar de 8,04±1,16 e 8,95±0,55 no 1º e 5º minuto, respectivamente. Aqueles que as mães não receberam tal intervenção tiveram média de Apgar no 1º minuto 7,83±1,82 e no 5º minuto 8,77±1,30, sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Conclusão: As pontuações na escala de Apgar foram maiores no grupo que recebeu a intervenção, porém não houve diferenças estatisticamente significativas entre grupos.

Palavras-chave: trabalho de parto, índice de Apgar, modalidades de fisioterapia.

 

 

 

51. Conhecimento, atitude e prática sobre incontinência urinária em mulheres praticantes de crossfit: um estudo transversal

 

Gleyce de Melo Falcão Monteiro, Cinthia Silva Barbosa, Elizabete de Souza Pereira, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife/ Universidade Católica de Pernambuco/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Email: gleyce_melo@hotmail.com

 

Introdução: Cerca de 52,5% de atletas do sexo feminino apresentam perda urinária em algum momento, o que pode acarretar afastamento da atividade física. Objetivo: Avaliar o conhecimento, atitude e prática sobre a incontinência urinária (IU) em mulheres praticantes de CrossFit. Métodos: Estudo transversal, realizado em 8 boxes de CrossFit, localizados na cidade do Recife – PE, entre janeiro e março de 2019, aprovado pelo Comitê do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE: 02321518.9.0000.5640). As voluntárias responderam a ficha de avaliação individual e ao questionário de Conhecimento, Atitude e Prática de Jovens Atletas Sobre a Ocorrência de Incontinência Urinária no Esporte de Alto Impacto (CAP). A 6ª questão do International Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence – Short Form (ICIQ-UI-SF) foi utilizada para diagnosticar IU. Resultados: Das 189 entrevistadas, 38,6% apresentaram IU, sendo IUE, mais prevalente representando 69,9% da amostra. Para o questionário CAP, entre as incontinentes, 61,6% apresentaram conhecimento adequado, 87,7% atitude adequada e apenas 4,1% possui prática adequada. Entre as continentes, 48,3% e 85,3% apresentam respectivamente conhecimento e atitude adequados, porém prática adequada apenas em 3,4%. Conclusão: Concluiu-se que a maioria das praticantes de CrossFit possui conhecimento e atitude sobre a IU adequados, porém a prática é inadequada.

Palavras-chave: conhecimentos, atitudes e prática em saúde. CrossFit, incontinência urinária.

 

 

 

52. Conhecimento entre gestantes atendidas em uma maternidade pública do município de Campina Grande sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto

 

Déborah Marilia Araújo de Farias, Kívia Társila Castro Bezerra de Melo Araújo, Jamilly Erlania Valente de Carvalho, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: deborahmarilia@hotmail.com

 

Introdução: muitas mulheres relatam experiências negativas do parto, sendo necessário preconizar medidas, em que elas recebam uma atenção especial à saúde, com o mínimo de intervenções invasivas, para isso deve-se dispor de métodos não farmacológicos para amenizar os desconfortos inerentes ao parto. Objetivo: analisar o conhecimento sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto entre gestantes atendidas em uma maternidade pública. Métodos: trata-se de uma pesquisa transversal, de caráter exploratório e descritivo com abordagem quali-quantitativa e levantamento de dados. A amostra foi selecionada por acessibilidade e composta por 40 gestantes atendidas em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande/PB. O instrumento para coleta de dados foi um formulário com 17 questões. O estudo foi aprovado pela CAAE nº 04909118.6.0000.5175. Resultados: ao questionar se as gestantes já tinham ouvido falar em métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de parto, foi visto que 53% responderam que “Sim”. método não farmacológico mais conhecido pela amostra foi a bola suíça, que correspondeu a 90%, a massagem e a deambulação com mudança de posições obtiveram 77,5% das respostas cada método. Conclusão: a maioria da amostra conhecia métodos não farmacológicos para alívio da dor.

Palavras-chave: trabalho de parto, dor, fisioterapia.

 

 

 

53. Contribuição da fisioterapia no tratamento da disfunção erétil: perspectiva sobre a impotência sexual

 

Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Hellen Batista de Carvalho

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: emsantos201@gmail.com

 

Introdução: A Disfunção Erétil (DE) é definida como a incapacidade persistente de atingir e/ou manter uma ereção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório, levando a um estado de impotência durante a relação que afeta negativamente os aspectos físicos e psicossociais do indivíduo. Objetivo: Evidenciar a contribuição da fisioterapia no tratamento da disfunção erétil. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, com levantamento feito nas bases de dados LILACS, PEDro e PubMed, nos meses de junho e julho de 2019. Foi utilizado como descritores “physiotherapy”, “erectile dysfunction” e “sexual impotence”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, na língua Inglesa, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 267 artigos, onde apenas seis responderam à pergunta de pesquisa. Resultados: O treinamento muscular de contração e relaxamento do assoalho pélvico associado a estimulação elétrica funcional de baixa intensidade potencializa a atividade muscular da região e promovem a contração voluntária. Além disso, a ação da eletroestimulação sobre o músculo liso e nervo cavernoso demonstrou alta capacidade regenerativa, melhorando a função erétil. Conclusão: Foi evidenciado benefícios de ambos os recursos, isolado ou associado, oferecendo maior qualidade de vida aos indivíduos.

Palavras-chave: Fisioterapia, disfunção erétil, impotência sexual.

 

 

 

54. Correlação da autoimagem genital com a função sexual através das escalas fgsis e fsfi antes e após o tratamento com radiofrequência

 

Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/ Instituto Paiva

Email: raissa.vct@gmail.com

           

Introdução: A aparência da região íntima vem sendo cada vez mais investigada por ser uma grande queixa de insatisfação entre as mulheres, podendo interferir na sexualidade. Objetivo: Correlacionar a autoimagem genital com a função sexual pré e pós intervenção com RF através de escalas de avaliação especificas (FSFI e FGSIS). Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos. Foram divididas em grupo intervenção (GI=3) e controle (GC=3). O protocolo consistiu na aplicação do FGSIS e FSFI antes e sete dias após a última sessão da radiofrêquencia. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob CAAE 2.839.766. Resultados: Comparando os escores total das escalas pré e pós tratamento, percebeu-se que antes de iniciar a intervenção o FSFI teve média de 27,8 e após, aumentou para 31,7. Em relação ao escore total da FGSIS, era de 16,5 evoluindo para 24,1 nos pós tratamento. O coeficiente de correlação de Pearson entre os escores foi de 0,43 resultando em uma fraca correlação, podendo ser justificado pelo tamanho. Conclusão: Os resultados encontrados foram satisfatórios ao comparar as escalas, mostrando correlação entre a autoimagem genital e função sexual.

Palavras-chave: imagem corporal, disfunção sexual fisiológica, ondas de rádio.

 

 

 

55. Correlação entre disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários de indivíduos infectados pelo HTLV-1

 

Juliana de Jesus Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto

 

Universidade Federal do Pará

Email: julianabalieiro.13@gmail.com

 

Introdução: O HTLV-1 é o agente etiológico da Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH). As queixas sexuais e urinárias são comumente relatadas por pacientes com PET/MAH e ocorrem em 30% dos indivíduos assintomáticos. Objetivo: Analisar a disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários e suas correlações em soropositivos para o HTLV-1. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, com 10 participantes, sintomáticos ou não para PET/MAH, com sintomas urinários e/ou disfunção erétil, submetidos ao King’s Health Questionnaire (KHQ) e ao Índice Internacional de Função Erétil (IIFE). Este estudo foi aprovado sob parecer ético nº 063/2011 do Núcleo de Medicina Tropical. Resultados: No IIFE os homens PET/MAH apresentaram DE severa (83,33%) e DE suave (16,67%), enquanto os vivendo com HTLV-1 apresentaram DE suave (25%), DE moderada (25%), e metade não apresentaram DE (50%). No KHQ o domínio mais acometido foi o impacto da incontinência com mediana de 100% para os PET/MAH e 33,33% para os vivendo com HTLV-1. A correlação negativa mais consistente, ocorreu entre DE e relações pessoais com forte intensidade (r= -0,5703). Conclusão: O estudo mostrou que quanto maior a severidade de DE, maior foi o impacto negativo na qualidade de vida destes sujeitos.

Palavras-chave: vírus linfotrópico T tipo 1 humano, disfunção erétil, qualidade de vida.

 

 

 

56. Cuidados com a pele adotados por puérperas durante o período gestacional em uma maternidade de Campina Grande/PB

 

Odácia da Silva Fernandes, Lorena Maria Brito Neves Pereira Vilar, Ana Rafaela Cardozo Silva, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Isabella Dantas da Silva

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: odaciafernandes@gmail.com

 

Introdução: Durante a gestação ocorrem modificações fisiológicas no corpo materno decorrentes de alterações hormonais e/ou mecânicas e essas transformações também se repercutem na pele. Existem cuidados que podem ser adotados pelas gestantes, no sentido de prevenir ou minimizar essas modificações cutâneas. Objetivo: Investigar os principais cuidados com a pele adotados pelas puérperas atendidas em uma maternidade do município de Campina Grande- PB. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. Desenvolvido no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida no período de 17 de julho a 20 de agosto de 2018, realizado com 31 puérperas, utilizando um questionário elaborado pelas pesquisadoras, aprovada pelo comitê com CAAE 90310818.0.0000.5175. Resultados: Observou-se a utilização pela maioria das puérperas do protetor solar, o uso de hidratantes e a ingestão de água, bem como a elevação dos membros inferiores e alimentação com pouca ingestão de sódio para evitar edema. Dentre os cuidados importantes e que foram observados como falhos, destacam-se: a realização da drenagem linfática manual e o uso de meias compressivas. Conclusão: O trabalho pretendeu contribuir fornecendo informações que acrescentem conhecimentos aos profissionais de saúde que trabalhem com gestantes podendo ser adotadas medidas que previnam e/ou minimizem as alterações cutâneas.

Palavras-chave: gestação, pele, cuidados.

 

 

 

57. Diabetes e a gravidez: um estudo descritivo

 

Vitória Teixeira da Cruz, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: vimissao@gmail.com

 

Introdução: Diabetes Mellitus (DM) é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica e o Diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido como qualquer nível de intolerância à glicose, com início ou conhecimento durante a gestação. A prevalência de DMG varia de 1% a 14%. Objetivo: conhecer o perfil epidemiológico e obstétrico de mulheres com DM. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-transversal, realizado em uma maternidade escola do Rio Grande do Norte, a partir da análise de prontuários, de março de 2017 à julho de 2018. A amostra foi composta por 32 puérperas. As pacientes foram submetidas a ficha contendo dados socioeconômicos e gineco-obstétricos. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa (parecer: n°3.366.544). A estatística descritiva foi utilizada com médias, medianas, desvio-padrão, intervalos e frequências. Resultados: A idade média das mulheres foi de 27,18 anos± 7,6. Quanto à escolaridade, 26,6% apresentavam ensino fundamental completo e 19,05% tinham o ensino médio incompleto. Quanto à ocupação, 37,5% relataram serem donas de casa. Conclusão: Apesar do DMG não ter sido frequente nas mulheres avaliadas, aquelas que a apresentaram tiveram parto por via vaginal e bebês a termo com o peso dentro do faixa de normalidade.

Palavras-chave: diabetes gestacional, puérperas, saúde da mulher.

 

 

 

58. Disfunção erétil e comorbidades em indivíduos infectados pelo vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1

 

Juliana de Jesus Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto

 

Universidade Federal do Pará

Email: julianabalieiro.13@gmail.com

 

Introdução: As queixas sexuais são comumente relatadas por pacientes com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH) e ocorre em 30% dos indivíduos assintomáticos infectados pelo HTLV-1. Objetivo: Relacionar o grau de Disfunção Erétil (DE) e comorbidades em indivíduos com HTLV-1. Métodos: Estudo de corte transversal, com 10 participantes infectados pelo HTLV–1 sintomáticos ou não para PET/MAH. O protocolo consistiu em avaliação das comorbidades e a aplicação do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE). Este estudo faz parte do projeto “Impacto da reabilitação funcional nas incapacidades físicas relacionadas ao HTLV-1” aprovado sob parecer ético nº 063/2011. Resultados: Foram avaliados 06 homens com PET/MAH e 04 vivendo com HTLV-1. As comorbidades foram: HAS, cardiopatias e DM. Aqueles com PET/MAH tiveram associação de 50% com comorbidades, enquanto os vivendo com HTLV-1 tiveram 75%. Segundo o IIFE os homens com PET/MAH apresentaram DE severa (83,33%) e DE suave (16,67%). Os vivendo com HTLV-1 apresentaram DE suave (25%), DE moderada (25%), DE severa (0%) e metade não apresentaram DE (50%). Conclusão: Apesar dos indivíduos vivendo com HTLV-1 possuírem mais associação com comorbidades, estes apresentaram menor grau de DE quando comparados com sujeitos PET/MAH, que por sua vez apresentaram maior severidade na DE.

Palavras-chave: vírus linfotrópico T tipo 1 humano, disfunção erétil, comorbidade.

 

 

 

59. Disfunções sexuais em mulheres mastectomizadas: uma revisão integrativa

 

Valéria Conceição Passos de Carvalho, Clara Fernanda Brust de Jesus

 

Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Email: valeriapassos@gmail.com

 

Introdução: O Câncer (CA) de mama feminino é uma adversidade da saúde pública. Apresentando uma etiologia multifatorial, é um grande desafio para a mulher, gerando instabilidade emocional, disfunções biomecânicas decorrentes do tratamento cirúrgico, limitações de movimentos, disfunções sexuais, e diminuição da qualidade de vida. A disfunção sexual feminina é uma condição frequente, e pode afetar qualquer fase do ciclo sexual, causando impactos negativos na saúde e qualidade de vida feminina. Objetivo: A presente pesquisa tem como objetivo principal elucidar as principais disfunções sexuais que ocorrem nas mulheres mastectomizadas e desta forma, fornecer maior conhecimentos aos profissionais de saúde que lidam com esta população no sentido de programar medidas preventivas e terapêuticas mais adequadas. Métodos: O trabalho consiste em uma revisão integrativa, descritiva e documental que foi elaborada com estudos do ano de 2012 a 2018 na base de dados indexadas: MedLine, Pubmed, LILACS e Scielo. Resultados e Conclusão: Dos 398 artigos, foram pré-selecionados 39 e selecionados 11, resultados evidenciaram que, após a mastectomia, o desempenho, interesse e satisfação sexual são comprometidos, e ocorre uma diminuição da excitabilidade no primeiro estágio do ciclo de resposta sexual.

Palavras-chave: mastectomia, sexualidade, neoplasias da mama, fisioterapia, disfunção sexual.

 

 

 

60. Disfunções sexuais em puérperas atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE

 

Marília Silva Araújo, Clislaine Pereira da Silva, Mayara de Oliveira Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA

Email: mariliamarinhoo@hotmail.com

 

Introdução: Após o parto inicia-se o puerpério, ocorrendo alterações hormonais, anatômicas, psicológicas e sociais que interferem na vida da mulher, da família e do casal. A disfunção sexual se caracteriza pela alteração desde a manifestação instintiva até a ausência de resposta ao estímulo e alterações nas fases do desejo. Objetivo: Avaliar a prevalência de disfunções sexuais em puérperas. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal descritivo que foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Caruaru- PE. Para coleta de dados foi aplicado o questionário socioeconômico, questionário SF 36 e o questionário FSFI. Resultados: A principal sintomatologia relatada foi a incontinência urinária de urgência. Através do questionário FSFI foi avaliada a qualidade de vida e função sexual. Foi observado uma maior prevalência de disfunção sexual com relação a satisfação sexual afetando a saúde física e mental, não somente das mulheres, mas também de seus parceiros. Ao analisar os domínios do SF 36 observou-se prevalência maior no domínio limitações emocionais (67,4%). Conclusão: Conclui-se que existe um alto índice de disfunções sexuais no período puerperal que interferem e limitam a vivência prazerosa da sexualidade feminina. O conhecimento sobre disfunções que podem ocorrer nesse período é necessário para a realização de um direcionamento precoce de ações no processo assistencial.

Palavras-chave: disfunção sexual, puerpério, qualidade de vida.

 

 

 

61. Disfunções sexuais no período pós parto

 

Maryanni Quixabeira Cavalcanti, Nayara Bezerra Cavalcanti de Siqueira, Nayara Gisele Andrade Lira

 

ASCES – UNITA

Email: maryanniqc@gmail.com

 

Introdução: O ciclo da resposta sexual saudável é dividido em quatro fases e a ausência ou alteração em alguma dessas fases pode caracterizar uma disfunção sexual feminina (DSF). Várias são as causas envolvidas no surgimento dessa disfunção entre elas a gestação e a via de parto que correspondem a mais de 40% das causas das DSF, já que, as mudanças biológicas que acontecem durante a gestação, parto e pós-parto influência de maneira direta e/ou indireta na vivência da sexualidade feminina. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa acerca das principais DSF que acontecem no puerpério relacionando a via de parto. Metodologia: A coleta foi realizada nas bases de dados eletrônicas, Lilacs, Scielo, Medline encontrando ao todo, 10 artigos que se enquadraram dentro dos critérios de inclusão que correspondem aos artigos científicos publicados em português e inglês entre os anos de 2015 até os dias atuais. Resultados: As modificações hormonais da gestação e amamentação, depressão pós-parto e utilização de fórceps se apresentam como principais causas das DSF bem como as queixas referentes a diminuição do desejo, de lubrificação e a dispareunia. Conclusão: Conclui-se que a função sexual pode ser interferida por vários fatores, sendo importante avaliação antes, durante e após a gestação.

Palavras-chave: disfunções sexuais fisiológicas, sexualidade, período pós parto.

 

 

 

62. Disfunções urinárias em crianças de 6 a 10 anos em uma instituição de ensino público na cidade do Recife/PE

 

Tatyane Gomes de Oliveira, Mariana Almeida Cajueiro, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Ana Carolina Moreira Viana, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Email: tatyane.gomes@hotmail.com

 

Introdução: A disfunção miccional pode ocorrer devido a incoordenação entre os sistemas nervoso autônomo, periférico e central no trato urinário, provocando anormalidade na função do ato de urinar. Objetivo: Avaliar e correlacionar às disfunções urinárias em crianças de uma escola pública com o aspecto social e econômico. Métodos: Estudo de corte transversal, descritivo e observacional, com amostra de 150 crianças, cadastrado sob Nº3.049.835, sendo aplicados dois questionários: um sócio-econômico e outro contendo perguntas sobre as principais disfunções miccionais frequentes em crianças, ambos sendo respondidos pelos pais das crianças. Resultados:Das 150 crianças participantes, foi constatado que, 34% apresentaram sinais e sintomas clínicos de disfunções miccionais, tendo uma prevalência de Incontinência Urinária Diurna e Noturna de 50,7% e 40% respectivamente, foi observado 40,7% apresentavam sinal clínico de Incontinência de Urgência. Ao avaliar a distribuição entre a presença das disfunções urinárias nas crianças com os dados sóciobiodemográficos dos seus responsáveis foi verificado que a baixa escolaridade (p = 0,041) e renda (p = 0,011) estiveram associadas ao fato da criança desenvolver disfunção miccional. Conclusão: Desta forma a fisioterapia atua prevenindo, minimizando desconfortos e melhorando a qualidade de vida dessas crianças para que possam dedicar e usufruir inteiramente ao prazer de ser criança.

Palavras-chave: incontinência urinária, crianças, perfil epidemiológico.

 

 

 

63. Distúrbios evacuatórios em escolares: um corte transversal

 

Ízia Juliana Mendes, Natalia Albuquerque Torres, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Email: juliana-mendes27@live.com

 

Introdução: O controle do mecanismo de eliminação e discriminação de fezes ou gases começará a ficar voluntário a partir dos 2 anos de vida. Geralmente se adquire a continência anal a partir dos 5 anos. Objetivo: Identificar a frequência dos distúrbios evacuatórios em crianças em idade escolar. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido em uma escola privada. Foram incluídas crianças de ambos os sexos, idade entre 5 a 9 anos. A coleta de dados foi realizada com os responsáveis das crianças através de um questionário, sendo utilizados os Critérios de Roma III e escala de Bristol. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE: 72379717.5.0000.5640). Resultados: Foram incluídas 92 crianças, sendo a maioria do sexo masculino (56,5%). A média de idade foi de 7,32 (DP 1,32) anos, a frequência de incontinência anal (IA) foi de 16,3% e constipação intestinal (CI) de 23,9%. Além disso, 37% das crianças apresentaram fezes do tipo 3 “Formas de salsicha, com fendas na superfície”. Conclusão: Observou-se uma baixa frequência de IA e CI nos escolares. Esse estudo pôde contribuir para alertar os profissionais, a oferecer assistência necessária as crianças no período escolar.

Palavras-chave: criança, constipação intestinal, incontinência fecal.

 

 

 

64. Distúrbios miccionais em escolares de rede privada com idade entre 5 e 9 anos: um estudo transversal

 

Flavio Henrique da Silva, Maria Helena França da Silva, Queren Hapuque Ferreira de Santana, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife/ Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

Email: flaviofisio2@gmail.com

 

Introdução: Até o quinto ano de vida, ocorre a maturação do sistema nervoso central e a criança passa a utilizar melhor os mecanismos de controle sobre o trato urinário inferior. Objetivo: Determinar a frequência de disfunção do trato urinário inferior (DTUI) em escolares de rede privada. Métodos: Estudo transversal realizado em escola de rede privada de Recife/PE. Foram incluídos escolares com idades entre 5 e 9 anos de ambos os sexos. Foram aplicados um questionário sociodemográfico e o Dysfunctional Voiding Symptom Score que avalia a presença de distúrbios miccionais em crianças, composto por 10 questões referentes ao trato urinário. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Estácio Recife (CAAE: 72379717.5.0000.5640). Resultados: Foram incluídos 92 escolares com média de idade em 7,32 (DP 1,32) anos, sendo maioria do sexo masculino 52 (56,55%). Foi observada frequência miccional reduzida (30,5%), urgência miccional (27,1%), manobras de contenção (26%) e incontinência urinária (10,9%). Conclusão: A frequência urinária diminuída foi observada em 30,5%, enquanto apenas 10,9% relataram incontinência. Sugerem-se novos estudos, visto que crianças com DTUI têm seu dia-a-dia afetado de forma negativa, interferindo no âmbito familiar e escolar, cabendo aos responsáveis, professores e profissionais de saúde investigar esses sintomas.

Palavras-chave: incontinência urinária, criança, sistema urinário.

 

 

 

65. Drenagem linfática em membros inferiores de puérperas em uma unidade de saúde do estado de Pernambuco

 

Ana Carolina Moreira Viana, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Email: anacarolina_mv@outlook.com

 

Introdução: O puerpério é caracterizado um período após o parto, apresenta alterações fisiológicas e biomecânicas, encontrando-se edema de membros inferiores, que pode usar a drenagem linfática manual como uma indicação terapêutica para a redução do edema. Objetivo: Avaliar o efeito da drenagem linfática na redução de edema de membros inferiores de puérperas atendidas em uma unidade de saúde do estado de Pernambuco. Métodos: Estudo do tipo quase experimental, sob o Nº 1.573.694, 58 puérperas, de dezembro de 2016 a março de 2017. A coleta de dados foi realizada através do questionário sóciobiodemográfico, a avaliação com o teste de cacifo, perimetria e goniometria, logo após, aplicada a drenagem linfática e a reavaliação. Realizada uma análise descritiva, o teste qui-quadrado e o de Wilcoxon. Resultados: A amostra foi composta por 34,48% das puérperas com idade entre 18-25 anos e/ou mais de 30 anos, que 27,59% apresentaram queixas no puerpério, nas quais 31,25% destacou-se o edema, pode-se observar que os valores da perimetria apresentaram p-valores < 0,001 e quando avaliada a goniometria os movimentos que não melhoraram foram a flexão e extensão dos joelhos. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica constatou-se que a drenagem linfática obteve uma redução significante do edema de MMII nas puérperas.

Palavras-chave: puerpério edema, drenagem.

 

 

 

66. Efeito da fisioterapia no ressecamento vaginal decorrente do tratamento do câncer de colo de útero

 

Marina Rodrigues Lopes Pereira, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Natália de Souza Duarte, Cibele Nazaré Câmara Rodrigues, George Alberto da Silva Dias, Erica Feio Carneiro Nunes

 

Universidade Federal do Pará

Email: marinarlpereira@gmail.com

 

Introdução: O ressecamento vaginal é comum após os tratamentos do Câncer de colo de útero (CCU). Objetivo: Verificar o efeito da fisioterapia em mulheres com ressecamento vaginal após o tratamento do CCU. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico cego, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa (parecer nº: 1.667.031) realizado no Hospital Ophir Loyola, em Belém-PA, em 2018. Incluíram-se mulheres entre 20 e 55 anos, que realizaram radioterapia com ou sem histerectomia e quimioterapia, nos últimos 5 anos e excluíram-se mulheres com menopausa prévia ao tratamento do CCU, hiperprolactenemia e diabetes. Foi aplicado um questionário coletando informações pessoais e as queixas ginecológicas pós-tratamento do CCU, posteriormente foi realizado um exame físico de toque bi-digital para avaliação do canal vaginal por um pesquisador, e o tratamento Fisioterapêutico através de conscientização diafragmática, massagem perineal e treinamento muscular do assoalho pélvico com o uso de dilatadores vaginais, durante 18 sessões, por outro pesquisador, garantindo o cegamento do estudo. Na análise estatística utilizou-se os testes t Student, McNemar e o software BioEstat 5.0, adotando p?0,05. Resultados: Dentre 11 mulheres avaliadas, 9 queixaram-se de ressecamento vaginal. Após a fisioterapia, apenas 1 manteve a queixa inicial (p<0,007)*. Conclusão: Houve melhora do ressecamento vaginal após a fisioterapia.

Palavras-chave: neoplasia de colo de útero, saúde da mulher, saúde sexual.

 

 

 

67. Efeitos da aplicação da bandagem funcional associados aos exercícios isotônicos para a redução da diástase abdominal no puerpério tardio e remoto: um estudo piloto

 

 

Thais Sousa Rodrigues Guedes, Alana Ribeiro da Silva, Rafael Inácio da Silva, Allyson Paulynele Crísostomo Alves, Paula Larissa Rocha França, Ellen Thayna Martins Cipião

 

UNINASSAU - Natal/RN

E-mail: thais.sousarodrigues@gmail.com

 

Introdução: A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) é caracterizada pelo afastamento dos músculos abdominais, na altura da linha alba, e tem início a partir do 1º trimestre da gestação podendo persistir no pós parto. Dentre os tratamentos utilizados para a diástase, destaca-se a cinesioterapia e a bandagem funcional. Objetivo: Verificar os efeitos da bandagem funcional associados aos exercícios isotônicos na redução da DMRA no puerpério tardio e remoto. Metodologia: Estudo piloto experimental, composto por mulheres no período puerperal tardio e remoto que apresentavam diástase. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário para variáveis socioeconômicos e clínicas, avaliação da diástase através do paquímetro. As participantes foram randomizadas em 2 grupos: controle para a realização de exercícios isotônicos e intervenção com a associação da bandagem funcional, durante 4 sessões, duas vezes por semana. Parecer do comitê de ética: 3.237.827. A análise inferencial foi realizada através do teste ANOVA Split Splot (para medidas repetidas). Resultados: Foram avaliadas 4 participantes no grupo controle e 3 no grupo intervenção. Observou-se diferenças significativas na análise intragrupos (p=0,028), porém entre grupos não houve associação (p= 0,886). Conclusão: Ambas as intervenções se mostraram eficazes para redução da DMRA, porém não foi possível determinar qual é a mais efetiva.

Palavras-chave: pós-parto, fisioterapia, fita atlética.

 

 

 

68. Efeitos da eletroestimulação nervosa transcutânea na redução do quadro álgico em universitárias portadores de dismenorreia

 

Glaucia Gomes Cesar da Costa, Elizabeth Bezerra Gomes da Silva, Érica Patrícia Borba Lira Uchôa, Valéria Conceição Passos de Carvalho

 

Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Email: glauciiagomes2011@hotmail.com

 

Introdução: O termo “Dismenorreia” refere-se às cólicas menstruais na região inferior do abdome por alguns períodos e sintomas, como dor. Objetivo: Avaliar a redução do quadro álgico em universitárias com dismenorreia. Métodos: Estudo experimental, com 22 acadêmicas, entre 2018 e 2019. Primeiro, a avaliação utilizou o Questionário dos Sintomas Menstruais (MSQ) e da Escala Visual Analógica (EVA), e 12 sessões de eletroanalgesia no modo Burst. Foram reavaliadas com o MSQ e a EVA. Realizou-se análise descritiva e analítica. Houve 2 grupos. O Grupo Controle (GC) recebeu uma cartilha com orientações e exercícios para realizar em casa e o Grupo Intervenção (GI) realizou o protocolo estabelecido para a pesquisa. Resultados: 98% tinham 18 a 26 anos, 75% apenas estudavam, 62,45% da amostra tinham TPM e Dismenorréia. Com relação a EVA (antes) no GI teve uma média de 7,5 pontos e após as 12 sessões, houve uma redução nas variáveis pesquisadas depois do tratamento para 3,4 (p-valor=0,008), indo de uma dor moderada à mínima. Quando comparamos essas variáveis no GC, temos diferenças entre antes de 7,5 e depois 6,7, porém a diminuição foi menos acentuada. (p-valor= 0,03). Conclusão: A TENS foi eficaz para a redução do quadro álgico e sugere-se o uso nos serviços de fisioterapia na saúde da mulher e em queixas no período menstrual.

Palavras-chave: eletroanalgesia, assoalho pélvico, dismenorreia.

 

 

 

69. Efeitos da eletroestimulação no tratamento de indivíduos que apresentaram incontinência urinária após prostatectomia

 

Wilza Aparecida Brito de Oliveira, Carla Sousa, Elivelton Duarte dos Santos

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: wilzaolivera52@gmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária pós-prostatectomia (IUPP) ocorre com bastante frequência, afetando a qualidade de vida do indivíduo. Geralmente, estruturas são lesadas na prostatectomia ocasionando a incontinência urinária. Como um dos tratamentos para a mesma, destaca-se a eletroestimulação. Objetivo: Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico com uso da eletroestimulação em indivíduos que apresentaram incontinência urinária após prostatectomia. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura em análise do tratamento fisioterapêutico com uso de estimulação elétrica. Foi realizado um levantamento dos anos 2006 a 2018. As bases de dados para revisão foram MedLine, Pubmed e Scielo, usando os descritores: “electrotherapy in urinary incontinence after prostatectomy” e “urinary incontinence and prostatectomy”. Dentre os artigos foram selecionados, os de língua portuguesa e inglesa e foram identificados um total de 47 artigos, foi usado como critério de exclusão os que não citavam a eletroestimulação, ou que apresentaram fuga parcial ou total do tema. Dessa forma, foram separados 7 artigos. Resultados: Diante dos artigos avaliados constatou-se que a eletroestimulação contribui para melhora da IUPP. Entretanto, os resultados não foram muito significativos quanto aos seus percentuais. Conclusão: A estimulação elétrica representa uma resposta positiva a IUPP. Porém, deve ter mais investimentos em estudos na área, para ter maiores comprovações.

Palavras-chave: eletroestimulação, incontinência urinária, prostatectomia.

 

 

 

70. Efeitos da prática do Pilates na incontinência urinária: revisâo de literatura

 

Thatiany Cristina de Deus Silva, Cinara Karina Bezerra e Silva

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA

E-mail: thati.dedeus@gmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma condição que atinge boa parte da população idosa, trazendo implicações na qualidade de vida, levando, inclusive, a restrição de participação social. A Fisioterapia é um dos tratamentos de maior eficácia no tratamento da IU, e há evidências na literatura que apontam o Pilates como um procedimento para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, contribuindo para o tratamento da IU. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos da prática do Pilates no tratamento da incontinência urinária. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura e de artigos científicos publicados por revistas e periódicos indexados nas bases Scielo, e PubMed. Foi utilizado como critérios de seleção artigos que continham em seu título: Pilates, assoalho pélvico e incontinência urinária, publicados no período de 2017 a 2019. Resultados: Foram encontrados 9 artigos, após a leitura dos resumos, foram selecionados 4 para leitura íntegra e utilização deles para a revisão, em língua portuguesa e inglesa. Foi observado que o Pilates tem contribuição significativa no tratamento da IU. Conclusão: Conclui-se que a prática de Pilates mostrou-se eficaz no tratamento da IU, trazendo benefícios quanto a autoestima, socialização e melhora da funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico.

Palavras-chave: incontinência urinária, método Pilates, assoalho pélvico.

 

 

 

71. Efeitos de diferentes tipos de treinamento resistido na densidade mineral óssea em mulheres no período da pré e pós-menopausa

 

Iara Tainá Cordeiro de Souza, Bárbara Brito de Queiroz, Rayssa Mayara Carvalho de Lima, Letícia de Macêdo Nóbrega Aires, João Pedro Maia da Motta Clementino Montenegro, Rodolfo Araújo de Mendonça Costa

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: tainacordeiro.s13@gmail.com

 

Introdução: O termo treinamento resistido se refere ao treino com pesos, prática que objetiva o ganho de força e de massa muscular, além da diminuição da gordura corporal e aumento do desempenho e aptidão física, fatores de grande importância tendo em vista que a menopausa é associada a osteoporose devido a diminuição da massa óssea vivenciada no período pré ou pós-menopausal e explicada pela diminuição do estrógeno, resultando em altos números de queda e fratura, que seriam evitadas com a prática de treinamento resistido. Objetivos: Descrever a eficácia de diferentes tipos treinamento resistido na densidade mineral óssea em mulheres no período da pré e pós-menopausa através de uma revisão bibliográfica. Métodos: As buscas foram realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed, Science Direct, PEDro e Periódicos Capes, com os seguintes critérios: artigos publicados de 2015 a 2019, ter disponível o texto completo online, tratar-se de um ensaio clínico e especificamente com humanos. Resultados: A busca inicial resultou de 1.492 artigos, sendo selecionados 4 artigos. Conclusão: Contatou-se que os diferentes tipos de treinamento resistido proporcionam resultados positivos na densidade mineral óssea em mulheres no período da pré e pós-menopausa.

Palavras-chave: treinamento resistido, densidade mineral óssea, menopausa.

 

 

 

72. Eficácia da cinesioterapia no tratamento da diástase dos músculos retos do abdome no pós-parto

 

Ana Rafaela Cardozo da Silva, Odácia da Silva Fernandes, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: ana.rafaela.100@hotmail.com

 

Introdução: A diástase dos músculos retos do abdome (DMRA) representa o afastamento das bordas dos músculos retos do abdome a partir da linha alba e pode surgir em decorrência do crescimento fetal e adaptações da gestação. Objetivo: Analisar em meio a literatura a eficácia da cinesioterapia no tratamento da DMRA no período pós parto. Métodos: Revisão bibliográfica integrativa. A pesquisa foi feita na PubMed e BVS. Foram incluídos artigos do tipo ensaio clínico controlado, estudo de caso, estudo coorte prospectivo, estudo longitudinal, estudo quase-experimental e estudo experimental aleatório, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas português e inglês. A amostra foi composta por 4 estudos. Resultados: Os estudos sugerem que a cinesioterapia é eficaz no tratamento da DMRA, sendo possível notar que os exercícios que focaram na ativação do transverso do abdome e demais músculos abdominais profundos apresentaram resultados estatisticamente significantes no tratamento da DMRA no período pós-parto. Porém, os estudos encontrados ainda são inconsistentes. Conclusão: Embora os estudos apontem a cinesioterapia como sendo eficaz na reversão da DMRA, mais estudos devem ser realizados, se fazendo necessário a padronização acerca dos protocolos utilizados no tratamento de pacientes com DMRA, para que se torne possível comparações mais acuradas entre os achados.

Palavras-chave: abdome, diástase muscular, período pós-parto.

 

 

 

73. Eficácia da fisioterapia na lombalgia gestacional

 

Hanna Karoline Guerra Melo, Emmily Santos Ribeiro, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva, Maíra Creusa Farias Belo

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: hannaguerra72@gmail.com

 

Introdução: Lombalgia é uma condição dolorosa frequentemente relatada por gestantes devido às mudanças fisiológicas evidenciadas nesse período. Objetivo: analisar em meio a literatura as técnicas empregadas e avaliar a eficácia da fisioterapia na lombalgia gestacional. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa com delineamento descritivo, tendo sido feito o levantamento nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed, no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores “Fisioterapia”, “Dor lombar” e “Gravidez”. Foram incluídos artigos disponíveis, publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas português, espanhol e inglês, sendo excluídos artigos de revisão e similares, duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 84 artigos, dos quais apenas 16 atenderam aos critérios de elegibilidade. Resultados: Foi constatado melhora significativa da dor em gestantes submetidas a exercícios aquáticos supervisionados e acupuntura. Três artigos defendem a utilização de Fita Kinesio e dois artigos sugerem a Yoga como recurso a ser utilizados na lombalgia gestacional. Não há resultados significativos quanto a utilização de exercícios aeróbicos, alongamento e técnicas de respiração. Conclusão: Foi evidenciado benefícios quanto a utilização da fisioterapia aquática, acupuntura, yoga e fita kinesio, os quais mostraram significativa melhora no quadro álgico da lombalgia gestacional

Palavras-chave: fisioterapia, dor lombar, gravidez.

 

 

 

74. Eficácia da radiofrequência na redução de estrias rubras pós-parto

 

Ana Rafaela Cardozo da Silva, Tassiany Sarmento Oliveira de Almeida

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: ana.rafaela.100@hotmail.com

 

Introdução: As estrias são alterações cutâneas onde ocorre a ruptura das fibras de colágeno e elastina. Apresentando etiologia multifatorial, a incluir aspectos mecânicos, bioquímicos e genéticos, onde normalmente surgem avermelhadas (rubras), e com a evolução se tornam esbranquiçadas (albas). Como ferramenta para o tratamento, a radiofrequência é um dos recursos terapêuticos capazes de estimular a ativação dos fibroblastos pelo aquecimento proporcionado, levando à uma neocolagenização. Objetivo: analisar os efeitos da radiofrequência na diminuição das estrias rubras no pós-parto remoto. Métodos: Pesquisa do tipo estudo de caso, aprovado pelo comitê (08937719.1.0000.5175), com um paciente que apresentava estrias rubras no pós-parto remoto na região abdominal. Realizando uma sessão a cada 15 dias, com o equipamento Hertix Octopolar -Kld na temperatura em torno de 40-42ºC. Resultados: ao realizar o comparativo do registro fotográfico do início e após o término do tratamento, foi possível observar resultados significantes na diminuição das estrias, uma vez que elas apresentaram redução em espessura e tamanho, com consequente melhoria do aspecto cutâneo da pele. Conclusão: Ao final do tratamento, verificou-se que a radiofrequência apresentou ser eficaz na atenuação das estrias rubras, denotando melhora da aparência cutânea, tecidual e psicossociais da paciente. No entanto, não ocorreu o desaparecimento total das estrias, o que se faz necessário prosseguir com o tratamento, bem como realizar maiores estudos sobre tal tratamento.

Palavras-chave: estrias rubras, pós-parto, radiofrequência.

 

 

 

75. Eficácia do treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária e fortalecimento do assoalho pélvico

 

Lucas Sinésio Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email:   lucassinesiosantos@outlook.com

 

Introdução: A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública, caracterizada pela perda involuntária da urina, sendo classificada como de esforço, urgência ou mista, proveniente principalmente da hipotonia da musculatura pélvica. Objetivo: analisar a eficácia do treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da incontinência urinária e fortalecimento do assoalho pélvico. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, sendo o levantamento feito nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed, no mês de junho de 2019. Foram utilizados como descritores “fisioterapia”, “terapia por estimulação elétrica” e “incontinência urinária”, tendo como critérios de inclusão artigos de ensaio clínico randomizado, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos de revisão ou similares, duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 1.408 artigos, dos quais 35 responderam à pergunta de pesquisa. Resultados: Constatou-se melhora no tônus da musculatura pélvica e maior controle voluntário na retenção da urina. Porém, o treinamento de contração/relaxamento da musculatura pélvica, com auxílio de bola e faixa elástica, associado à eletroestimulação vaginal, TENS, FES e/ou radiofrequência não mostrou maior eficácia no tratamento quando comparado as mesmas técnicas isoladas. Conclusão: A combinação de ambos os recursos não obteve resultados adicionais significativos.

Palavras-chave: fisioterapia, terapia por estimulação elétrica, incontinência urinária.

 

 

 

76. Eficácia dos exercícios hipopressivos no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico: uma revisão da literatura

 

Kátia de Castro Silva, Aline de Mello Matias, Elayne Cristina de Sousa Batista, Marta Raquel Sousa Santos, Yzabelle Môniqui Alves Silva

 

UNINASSAU – CAMPINA GRANDE

Email: katiacastroft@gmail.com

 

Introdução: O assoalho pélvico (AP) é composto por músculos e tecidos conectivos que são responsáveis principalmente pelo suporte dos órgãos pélvicos e o fechamento esfincteriano. A fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pode afetar estruturas e causar disfunções como as incontinências urinárias, incontinências fecais, prolapsos, dor pélvica e disfunções sexuais. Os exercícios abdominais hipopressivos (EAH) são um conjunto de movimentos respiratórios que ativa de forma sinérgica a musculatura abdominal e a musculatura do assoalho pélvico. Objetivos: Verificar a eficácia dos exercícios hipopressivos no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com buscas nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde e Cochrane. Foram selecionados nove artigos pertinentes ao tema, disponíveis na integra, publicados entre os anos de 2011 e 2019, escritos nos idiomas inglês e português. Resultados: Em todos os artigos encontrados, a técnica de EAH se expressou de grande relevância, com ela foi possível aumento na força muscular, no endurance, e na propriocepção dos MAP. Conclusão: Desta forma os EAH mostraram-se eficazes no fortalecimento dos MAP, pois além de facilitarem o aprendizado da contração correta melhoram a propriocepção dessa musculatura.

Palavras-chave: ginástica hipopressiva, exercícios hipopressivos, assoalho pélvico.

 

 

 

77. Eficácia do puxo espontâneo comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais: um ensaio clínico randomizado

 

Priscila Bezerra, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Caroline Wanderley Souto Ferreira, Alexandre Magno Delgado

 

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Email: priscilabezerra@globo.com

 

Objetivo: Avaliar a eficácia do puxo espontâneo comparado ao puxo direcionado durante o segundo período do Trabalho de Parto (TP), na ocorrência da episiotomia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, envolvendo 62 parturientes de baixo risco, no segundo período do TP, com idade gestacional entre 37 a 42 semanas e faixa etária entre 19 a 42 anos. No grupo intervenção, foram alocadas 31 gestantes, o qual realizaram respiração em volume corrente, e incursões respiratórias livres entre os puxos, bem como o uso de vocalizações e retardos expiratórios, associados aos esforços expulsivos de acordo com as demandas espontâneas ao puxo. Além dos feedbacks positivos e explicações sobre as sensações corporais durante a parturição. Enquanto o grupo controle, composto por 31 mulheres, recebeu o direcionamento do puxo de forma prolongada, independente do desejo materno, conforme rotina do serviço. Os desfechos maternos foram: episiotomia, duração do segundo período do TP e do puxo materno, laceração perineal, via de parto, hemorragia pós-parto, pressão arterial materna e os níveis da dor, ansiedade, fadiga e satisfação materna. Os desfechos neonatais foram: admissão aos cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica por hipóxia, apgar do 5° minuto e ocorrência de reanimação. As mensurações foram feitas em até 1 hora após o nascimento fetal, a partir do acompanhamento da segunda fase do TP, dos registros em prontuários e aplicação dos instrumentos: Escala Analógica Visual (EVA), Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto (QFM-TP) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para comparação das variáveis categóricas os testes qui-quadrado de ou exato de Fisher, e nas variáveis contínuas o test “t” de Student independente ou Mann-Whitney. Para determinar a magnitude do efeito, as variáveis contínuas foram expressas em média e desvio padrão, diferença de média (DM) e intervalo de confiança (IC) de 95%, ou mediana e intervalo interquartil (25% - 75%). As variáveis categóricas foram expressas em frequência absoluta e relativa e risco relativo (RR). Foi realizada uma análise por protocolo. Para análise de distribuição dos dados foi realizado o teste Kolmogorov-Smirnov. Todas as análises foram realizadas pelos softwares SigmaPlot 12.0 e IBM SPSS Statistics Software v. 25.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados: Houve diminuição na duração do puxo materno de 3,2 minutos (DM 3,2; IC95% 1,4 a 5,1) e da ansiedade materna (Md (IQ) GI 46 (35-52) GC 51 (44-56)) para o grupo intervenção, porém, não houve diferença entre os grupos quanto: ocorrência de episiotomia (RR 1,1; IC95% 1,0 a 1,2), laceração perineal (RR 1,1; IC95% 0,9 a 1,2) na duração do segundo período do TP (DM 12,8; IC95% -1,3 a 26,9), via de parto vaginal (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,1), ou Cesário (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,2), parto instrumental (RR 1,1; IC95%1,0 a 1,2), assim como na dor (Md(IQ) GI: 10(9-10); GC: 10(8-10)), fadiga (Md(IQ) GI: 35(25-39); GC: 38(29-51)) e satisfação materna (Md(IQ) GI: 10(6-10); GC: 10(10-10)). Não houve alterações na pressão arterial materna (RR 1,033; IC95% 0,969 a 1,102), bem como não houve casos de hemorragia pós-parto e desfechos neonatais: admissão do neonato aos cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica, baixo apgar do 5° minuto e reanimação do neonato. Conclusões: O puxo espontâneo se mostrou eficaz na redução do tempo do puxo e na ansiedade materna, porém, não apresentou diferença para a ocorrência da episiotomia, na duração do segundo período do TP, no risco de laceração perineal, via de parto, necessidade de instrumentalização, hemorragia pós-parto, pressão arterial, dor, satisfação e fadiga materna, bem como, nos desfechos neonatais. Comitê de ética: Parecer: 2.885.560

Palavras-chave: trabalho de parto, segunda fase do trabalho de parto, respiração.

 

 

 

78. Episiotomia e intervenções intraparto: estudo de associação

 

José Edimosio Costa Vital, Vanessa Emília de Araújo, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos de Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (IMIP)

Email: edimosio.edcv@gmail.com

 

Introdução: A episiotomia consiste em uma técnica de incisão cirúrgica realizada na região perineal com o enfoque de aumentar o canal de parto. A OMS não recomenda este procedimento de maneira rotineira, entretanto, a prática persiste como um dos procedimentos mais realizados na prática obstétrica em todo o mundo. Objetivo: Verificar a associação da episiotomia e intervenções intraparto. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP (CAAE 48639015.9.0000.5201), no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ), incluindo 62 mulheres, sendo primíparas pós-parto vaginal com episiotomia (n=20), sem episiotomia (n=19) e nuligestas (n=23). Foi aplicado um questionário acerca das características biológicas, sociodemográficas e do trabalho de parto (postura no período expulsivo, puxo dirigido, manobra de Kristeller) das participantes. Para análise dos dados foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Resultados: Os resultados mostram que 95% das mulheres do grupo com episiotomia recebeu orientações para direcionar o puxo (p=0,039), 85% pariu em posição horizontal (p=0,108) e 40% dessas mulheres relataram Manobra de Kristeller (p=0,307). Conclusão: Os resultados desse estudo mostraram associação da episiotomia com direcionamento do puxo e manobra de Kristeller.

Palavras-chave: episiotomia, saúde da mulher, períneo.

 

 

 

79. Estudo comparativo da massagem com e sem o uso da aromaterapia no alívio da dor no trabalho de parto

 

Flavio Junio do Espírito Santo Carmo da Silva, Ana Paula Silva dos Santos, Laurice dos Santos Carvalho, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

Faculdade Estácio de Alagoas

E-mail: flaviiojuniio@gmail.com

 

Introdução: O trabalho de parto é caracterizado por um conjunto de episódios que ocorrem desde as primeiras contrações até o nascimento do bebê. A massagem é um conjunto de manobras terapêuticas manuais que diminuem as tensões físicas e emocionais, podendo assim, ter seus efeitos potencializados pela aromaterapia através, da ativação do sistema límbico durante o trabalho de parto. Objetivo: Comparar o uso da massagem com e sem aromaterapia no alívio da dor durante o parto. Métodos: É um estudo comparativo, descritivo, quantitativo, de corte transversal, realizada na Santa Casa Nossa Senhora da Guia, na cidade de Maceió/AL, após ser autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas sob o parecer de aprovação de número de protocolo CAAE: 03845718.8.0000.5012. Resultados: A comparação entre a média da EVA inicial e final entre os grupos resultou no EVA Inicial de p=0,13457 e EVA final p=019007, valores esses que não expressam diferenças significativas. Conclusão: O estudo mostrou que a massagem diminui a dor independentemente de estar associação a aromaterapia. Portanto, concluímos que o uso da massagem proporciona o alívio da dor, devendo ser ofertada como um método não farmacológico para o alívio da dor no trabalho de parto.

Palavras-chave: massagem, aromaterapia, dor.

 

 

 

80. Fatores associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional

Jaíza Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: jaizamarquesms@gmail.com

 

Introdução: A disfunção sexual é um distúrbio frequentemente relatado durante o período gestacional, principalmente no terceiro trimestre gestacional, existindo também fatores que podem estar associados ao seu aparecimento. Objetivo: Identificar fatores associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional. Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados primários realizado com 30 gestantes no terceiro trimestre gestacional cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Foram incluídas gestantes entre 18 e 35 anos, com gestação de baixo risco, que relataram vida sexual ativa nos últimos 30 dias anteriores à pesquisa. A coleta foi realizada entre maio a julho de 2016, sendo utilizados questionário sociodemográfico e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). Na análise estatística foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson para verificar a associação entre as variáveis. A pesquisa maior, do qual este estudo faz parte, foi submetida ao comitê de ética e aprovada sob o protocolo CAAE: 550731116.3.0000.5187. Resultados: A prevalência de disfunção nesse semestre foi de 56,67%. Primiparidade (p=0,031), idade materna de 24 anos ou mais (p=0,003) e possuir vínculo empregatício (p=0,024) foram fatores associados à disfunção sexual. Conclusão: A disfunção sexual tem origem multifatorial, sendo importante uma atuação multiprofissional a fim de promover melhora na saúde sexual desta população.

Palavras-chave: fatores de risco, gestação, disfunção sexual fisiológica.

 

 

 

81. Fatores intraparto podem estar relacionados à laceração perineal?

 

Adriana Gomes Magalhães, Laiane Santos Eufrásio, Thais Sousa Rodrigues Guedes, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: adriana_fsm@yahoo.com.br

 

Introdução: As lacerações perineais ocorrem durante o parto vaginal podendo trazer repercussões negativas a curto e longo prazo para a saúde das mulheres. Objetivo: Analisar os fatores intraparto relacionados a laceração perineal. Métodos: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, Santa Cruz-RN, Brasil. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 3.015.108). Coletaram-se dados sociodemográficos, gineco-obstétricos e conduta empregada pela equipe assistencial de 42 mulheres, entre os anos 2016-2018, idades entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional entre 37-42 semanas e condições de nascimento de seus neonatos. Para comparação entre os grupos de participantes realizou-se o teste T para amostras independentes e para testar a associação utilizou-se o Teste de Qui-quadrado (p< 0,05%). Resultados: 66,7% das mulheres apresentaram laceração perineal graus 1 e 2. Não houve associação entre os seguintes fatores intraparto: uso de métodos de indução (misoprostol e ocitocina), uso de banqueta, posição de cócoras, métodos não-farmacológicos e laceração perineal. Quando comparado grupo de mulheres com e sem lacerações perineais, e características do recém-nascido (perímetro cefálico, peso, APGAR 1° e 5° minutos), não foi observada diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Não foram observadas relações entre os fatores intraparto avaliados e a presença de laceração.

Palavras-chave: parto, períneo, obstetrícia.

 

 

 

82. Fisioterapia dermato-funcional aplicada nas disfunções estéticas consequentes da gestação

 

Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias; Camila Freitas Costa; Jefferson Batista da Silva; Tatiane Carvalho Brandão; Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: dani.bruninha13@gmail.com

 

Introdução: A gestação gera profundas adaptações fisiológicas que ocorrem no corpo feminino. A maioria das mudanças no corpo materno decorre de alterações hormonais, sendo as mais comuns ao sistema tegumentar: estrias, edema, celulite, varizes, ganho de peso, formação de melasma e acne. Objetivo: evidenciar a contribuição da fisioterapia no tratamento das disfunções estéticas oriundas da gravidez. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com levantamento feito nas bases de dados ScienceDirect, BVS e PubMed, no mês de junho e julho de 2019. Foi utilizado como descritores “fisioterapia”, “gestação” e “estética”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos 10 anos, na língua Inglesa e portuguesa, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 137 artigos, onde apenas 5 responderam à pergunta de pesquisa. Resultados: São utilizados diversos recursos na fisioterapia dermato-funcional, que evidenciam resultados positivos em suas técnicas, sendo elas: Drenagem Linfática Manual, ultra-som, Corrente Russa, Peeling Químico e físico, Laser, Eletrolifting, entre outros. Porém alguns instrumentos só podem ser utilizados após a gestação para não colocar o feto em risco. Conclusão: Foi evidenciado benefícios dos recursos, isolado ou associado, oferecendo maior qualidade de vida as mulheres no ciclo gravídico-puerperal.

Palavras-chave: Fisioterapia dermato-funcional, disfunções estéticas, gestação.

 

 

 

83. Fisioterapia e saúde do homem: abordagens terapêuticas no cuidado integral associado à neoplasia prostática

 

Isabelle Maria Mendes de Araújo, Clênia Ribeiro

 

Instituto de Educação Superior da Paraíba

Email: isabellesaudelivre@hotmail.com

 

Introdução: No âmbito da complexidade do cuidado, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem objetiva promover a melhora da condição de saúde dos homens, contribuindo, assim, para a redução dos índices de morbimortalidade masculinos. Estima-se que o risco para o desenvolvimento da neoplasia prostática seja de 54 casos para cem mil homens, sendo o quadro de mortalidade por neoplasias o 3º grupo de causas prevalentes na faixa etária 20 a 59 anos. Objetivo: Discutir os benefícios da fisioterapia na recuperação do controle miccional e na melhoria da qualidade de vida do homem através de uma revisão sistemática sobre os recursos fisioterapêuticos no contexto pós prostatectomia radical. Métodos: Foram levantados artigos na base de dados (Medline, IBECS, LILACS, Scielo), utilizando-se os descritores: "fisioterapia", " próstata" e "incontinência. Resultados: Foram identificados 45 estudos, sendo 39 excluídos por duplicata e sem referência à fisioterapia como tratamento principal na conduta dos estudos. Os 6 artigos científicos elegíveis, em língua portuguesa, evidenciaram a efetividade das abordagens fisioterapêuticas na diminuição dos sintomas e sinais urinários relacionados à prostatectomia: cinesioterapia pélvica, eletroestimulação, biofeedback, terapia comportamental/consciência do MAP. Conclusão: A reabilitação da incontinência urinária garante uma recuperação precoce e qualidade de vida para o homem.

Palavras-chave: prostatectomia, incontinência urinária, qualidade de vida.

 

 

 

84. Fisioterapia, funcionalidade e saúde da mulher: abordagens terapêuticas em mastectomizadas

 

Isabelle Maria Mendes de Araújo, Sheva Sousa, Ana Raquel de Oliveira Campos, Thayse Myllene Farias de Souza, Geovana Souza de Veras, Kawani Gomes Cavalcante

 

Instituto de Educação Superior da Paraíba

Email: isabellesaudelivre@hotmail.com

 

Introdução: O câncer de mama vem se apresentando como um grande problema de saúde pública. Com o objetivo de minimizar o impacto negativo causado pelo câncer a fisioterapia pode ser resolutiva na perspectiva da garantia de uma melhor qualidade de vida (QV) para a mulher. Objetivo: Identificar estratégias terapêuticas para mastectomizadas que promovam a qualidade de vida da mulher. Métodos: revisão de literatura científica na base científica Scielo a partir dos descritores "funcionalidade", "mastectomia", "fisioterapia". Resultados: Foram identificados quatro artigos dentre os quais identificamos: os questionários EORTC-C30 e BR 23 denotam satisfatória QV em mulheres submetidas à reconstrução mamária; com significativa melhora de ADM, diminuição da dor, prevenção do linfedema pós-mastectomia e ampliação do desempenho funcional do membro superior homolateral à cirurgia após abordagens fisioterapêuticas; a QV das mulheres é afetada principalmente nas dimensões emocional, cognitiva e sexual. Conclusão: O câncer de mama e a mastectomia exercem impacto direto na força de MMSS, na funcionalidade e na QV de mulheres em diferentes domínios biopsicossociais e a fisioterapia tem importante papel na reabilitação e reinserção social destas mulheres.

Palavras-chave: qualidade de vida, linfedema, reabilitação.

 

 

 

85. Fisioterapia na incontinência urinária de esforço feminina: uma revisão integrativa

 

Cristiane França de Araújo, Tales Fernandes Barbosa, Aline Silva Santos Sena, Maria do Carmo Pinto Lima

 

União de Ensino Superior de Campina Grande - UNESC

Email: talesfernandees@gmail.com

 

Introdução: A International Continence Society (ICS) define incontinência urinaria (IU) como perda involuntária de urina, por esforço (IUE), por urgência (IUU) ou tipo mista (IUM). A IUE é o tipo mais comum de incontinência, e para seu tratamento existem técnicas medicamentosas, cirúrgicas e fisioterapêuticas. Dentre os recursos fisioterapêuticos para tratamento da IUE estão os exercícios de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os cones vaginais, a eletroestimulação e o biofeedback. Objetivo: Elencar os métodos fisioterapêuticos e seus benefícios no tratamento da IUE feminina. Metodos: revisão integrativa de literatura, que buscou evidenciar e discutir as principais técnicas fisioterapêuticas para tratamento da IUE feminina, por meio de um levantamento de periódicos com evidência científica nas bases de dados PubMed e PEDro no mês de Setembro de 2018, utilizando os descritores: “Incontinência Urinária/ Urinary Incontinence/ Incontinencia Urinaria”, “Mulheres/ Women/ Mujeres”, “Fisioterapia/ Physiotherapy/ Fisioterapia”. Resultados: Excluindo artigos que não se enquadraram nos critérios, foram analisados quatro dos 83 estudos. As pesquisas mostraram a fisioterapia como tratamento da IUE, com técnicas eficazes na redução ou cura dos sintomas da incontinência. Conclusão: A IUE feminina pode ser tratada pela fisioterapia através do TMAP, que fortalece a musculatura pélvica, a eletroestimulação, proporcionando uma contração isolada dos MAP, os cones vaginais, utilizados de forma complementar junto ao TMAP e o biofeedback, possibilitando à paciente controle das respostas eletrofisiológicas dos MAP.

Palavras-chave: incontinência urinária, mulheres, fisioterapia.

 

 

 

86. Fisioterapia na incontinência urinária e na disfunção erétil devido à fratura múltipla de pelve: um estudo de caso

 

Cristiane França de Araújo, Débora Araújo do Nascimento, Maria do Carmo Pinto Lima

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: talesfernandees@gmail.com

 

Introdução: As fraturas pélvicas estão, geralmente, associadas à lesão de estruturas e/ou órgãos pélvicos com risco potencial para disfunções urinárias e sexuais, como a Incontinência Urinária (IU) e a Disfunção Erétil (DE). Embora essas condições não possuam risco de vida potencial, geram um prejuízo significativo na qualidade de vida, limitando a autonomia e reduzindo a autoestima do indivíduo e do seu parceiro. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, 29 anos, sofreu acidente automobilístico há um ano e onze meses, com fraturas múltiplas no quadril e trauma em órgãos pélvicos. Apresentava perda miccional grave aos esforços e urgeincontinência, com uso de três absorventes/dia, redução de força (grau 2) e resistência dos MAP (3 segundos), DE, déficit de sensibilidade peniana e anorgasmia. Foram realizadas 30 sessões de fisioterapia, após aprovação pelo comitê de ética CAAE nº 18453019.4.0000.5187 utilizando eletroestimulação peniana, parassacral (TENS convencional) e perineal (FES), sendo esta última associada à cinesioterapia dos MAP. Após o tratamento, houve relato de IU moderada aos esforços com uso de um absorvente/dia, aumento da força (grau 4) e resistência dos MAP (4 segundos), ereção peniana com penetração, melhora da sensibilidade peniana e orgasmo. Discussão: a eletroestimulação peniana, parassacral, perineal e o fortalecimento dos MAP reduzem a perda urinária por esforço e urgência, além de melhorar a função erétil após trauma pélvico. Conclusão: A fisioterapia foi eficaz no tratamento da IU e da DE em paciente com fraturas múltiplas de pelve.

Palavras-chave: Fisioterapia, incontinência urinária, disfunção erétil.

 

 

 

87. Fisioterapia na incontinência urinária pós-tratamento de câncer de colo do útero

 

Natália de Souza Duarte, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes

 

Universidade do Estado do Pará - UEPA

Email: nataliaduartefisio@outlook.com

 

Introdução: Após o tratamento do Câncer de Colo do Útero (TCCU), a Incontinência Urinária (IU) pode ocorrer nas pacientes. A Fisioterapia atua através da percepção, reeducação, fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), contribuindo na melhora da IU. Objetivo: Avaliar a eficácia da Fisioterapia na IU decorrente do TCCU. Métodos: O estudo ocorreu no Hospital Ophir Loyola (HOL), Belém-PA, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa - Universidade do Estado do Pará (CAAE 70253917.0.3001.5550). Realizado no período de Janeiro a Junho de 2018 com mulheres que realizaram o TCCU no HOL através de radioterapia associada ou não a outra foram de tratamento. Foi empregada massagem perineal, treinamento dos MAP, treino vesical e eletroestimulação transcutânea do nervo tibial posterior por 8 sessões. Para avaliar a severidade da IU foi utilizado o PRAFAB. Os dados foram analisados pelo teste t Student. Resultados: Foram abordadas 108 mulheres, 53(49,07%) referiram IU, dessas, 25(23,14%) aceitaram participar do estudo, 10(9,25%) terminaram o tratamento e foram reavaliadas. Houve melhora estatisticamente significante (p<0,05) após o tratamento fisioterapêutico nos domínios “perda”, “impacto” e no score total do PRAFAB. Conclusão: Para o grupo estudado houve eficácia do tratamento empregado, com diminuição significativa da severidade da IU após o protocolo fisioterapeutico.

Palavras-chave: incontinência urinária, câncer de colo do útero, fisioterapia.

 

 

 

88. Fisioterapia na prevenção de infecção urinária em idosos acamados

 

Eva Soraia Silva Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Lucas Sinésio Santos, Juliana Sousa Medeiros, Jânio Do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: evasoraia002@gmail.com

 

Introdução: A imobilidade do idoso acamado leva-o a alterações geniturinárias associadas a infecção urinária (IU), gerando enfraquecimento da musculatura abdominal, dificultando a contração do detrusor para eliminar urina, aumentando o volume residual. A fisioterapia faz uso de recursos capazes de intervir nos efeitos deletérios gerados pela imobilidade do idoso acamado, atuando na prevenção através da cinesioterapia e terapia manual. Objetivo: Apresentar a fisioterapia na prevenção de IU em idosos acamados. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica com base em materiais publicados entre 2009 a 2017 nas bases de dados Lilacs, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde. Foram encontrados quinze artigos, fazendo-se uso de dez por se enquadrarem nos critérios de inclusão. Resultados: A fisioterapia através de exercícios passivos e ativos, fortalece a musculatura abdominal junto a contração perineal, propiciando resistência do detrusor e relaxamento adequado do assoalho pélvico. A terapia manual ajuda no desprendimento do músculo transverso do abdômen, facilitando através do toque na região perineal a propriocepção, controle e reeducação muscular, diminuindo riscos de retenção urinária. Conclusão: Assim, a fisioterapia através de exercícios isométricos que possibilitem a participação ativa do paciente; estimula a função metabólica e, impulsiona a independência e autonomia, oferecendo qualidade de vida e alta precoce.

Palavras-chave: Fisioterapia, idoso, infecção urinária.

 

 

 

89. Fisioterapia no prolapso de orgãos pélvicos: uma revisão integrativa

 

Cristiane França de Araújo, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Sheila Bezerra Costa, Maria do Carmo Pinto Lima

 

União de Ensino Superior de Campina Grande - UNESC

E-mail: cristtianefa@gmail.com

 

Introdução: O prolapso de órgãos pélvicos (POP) pode ser definido como o deslocamento inferior da bexiga, uretra, vagina, útero, intestino delgado ou reto em direção ao hiato genital decorrente de desarmonia entre as forças de retenção dessas vísceras e as forças que as projetam para fora da pelve. Objetivos: identificar os métodos fisioterapêuticos utilizados e seus benefícios no tratamento do POP. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que buscou evidenciar e discutir as principais técnicas da fisioterapia utilizadas no tratamento do POP, a partir de publicações científicas nas bases de dados SciELO, PubMed, Pedro e Google Acadêmico nos meses de fevereiro e março de 2018, utilizando os seguintes descritores com seus respectivos sinônimos “Prolapso de órgãos pélvicos/ Assoalho Pélvico/ Fisioterapia”. Resultados: Após a exclusão dos artigos que não se enquadraram nos critérios de elegibilidade, foram analisados quatro dos 91 estudos encontrados inicialmente. Todas as pesquisas relataram a importância do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), um apontou a eficácia da ginástica hipopressiva no tratamento do POP e outro relacionou o TMAP associado a biofeedback ou estimulação elétrica. Conclusão: A principal técnica de tratamento fisioterapêutico para o POP leve é o TMAP, isolado ou associado aos exercícios hipopressivos. O TMAP também pode ser utilizado como método auxiliar em cirurgias de prolapso, a fim de preparar os MAP para os efeitos do pós-operatório.

Palavras-chave: assoalho pélvico, Fisioterapia, prolapso uterino.

 

 

 

90. Fisioterapia no tratamento de incontinência urinária na gestação

 

Polyanna Oliveira Silva, Taynara Tavares Dantas

 

Faculdade Integrada de Patos - FIP

Email: polyanna_oliv@hotmail.com

 

Introdução: Incontinência urinária é conhecida como perda involuntária da urina pela uretra. Essa disfunção é mais comum no sexo feminino e em mulheres jovens, tem maior incidência na quinta ou na sexta década de vida. A falta da continência pode chegar a alcançar em 50% as mulheres em alguma fase da vida. Na gestação, pelas modificações fisiológicas e anatômicas, podem elevar a predisposição da incontinência urinária (IU). Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a fisioterapia no tratamento de mulheres com IU na gestação. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática do tipo descritivo com abordagem quantitativa. As buscas pelos estudos ocorreram nas bases de dados, como: IBECS, LILACS, SCIELO, PUBMED, no período de julho a agosto de 2019. Resultados: Houve melhoras significativas entre as pacientes, diminuindo ou até mesmo eliminando a perda urinária. Conclusão: Essa pesquisa mostrou que a fisioterapia é eficaz no tratamento da IU, proporcionando consciência, além de promover uma qualidade de vida nas tarefas do dia a dia.

Palavras-chave: gravidez, tratamento fisioterapêutico, incontinência urinária.

 

 

 

91. Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária no pós-operatório de prostatectomia: uma revisão integrativa

 

Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Thaís Regina Almeida e Silva, Ângela Pinto de Barros, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: karolynemelo15@hotmail.com

 

Introdução: A prostatectomia é um tipo de cirurgia indicada para o tratamento contra o câncer de próstata; como consequência pode ocorrer o surgimento de sintomas pós cirúrgicos o que tornar-se uma comorbidades clínica ao paciente, entre elas a incontinência urinária (IU). Como intervenções para reversão dessa sintomatologia pós-operatória, entra em questão os tratamentos multidisciplinares, dentre eles, a intervenção fisioterapêutica. Objetivos: Descrever o tratamento fisioterapêutico no pós-operatório de prostatectomia. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, que teve como fonte de busca, as bases de dados: PubMed, Scielo, Lilacs e Science Direct, nos idiomas português, inglês e espanhol; o levantamento de dados ocorreu no mês de abril de 2019, restringindo-se a ensaios clínicos randomizados, sem restrições de anos da publicação. Eleitos, ao fim, 03 artigos para construção do estudo. Resultados: Foram encontradas como terapias adicionais para o tratamento da IU pós-prostatectomia os exercícios com ênfase na contração do assoalho pélvico com auxílio de instruções por feedback verbal, instruções escritas, do aparelho de biofeedback, e do método Pilates. Conclusão: Evidencia-se, que o profissional de fisioterapia promove a esses pacientes a educação sobre a contração dos músculos do assoalho pélvico, trabalhando com ênfase na consciência e funcionalidade correta de sua contração.

Palavras-chave: incontinência urinária, prostatectomia, Fisioterapia.

 

 

 

92. Frequência das queixas urinárias em mulheres acima de 40 anos: estudo piloto

 

Ana Beatriz de Oliveira Bezerra, Alethéa Cury Rabelo Leitão, Sílvia Oliveira Ribeiro Lira, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: anabeatrizdob@gmail.com

 

Introdução: Durante o climatério a mulher se encontra em um estado de hipoestrogenismo que avança com o aumento da idade, podendo se estender até os 65 anos. Essa deficiência estrogênica está relacionada aos sintomas dessa fase, como ondas de calor, labilidade emocional, osteopenia, contribui para o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico e favorece o surgimento de incontinência urinária. Objetivo: Avaliar a frequência das queixas urinárias e sintomas climatéricos em mulheres a partir dos 40 anos de idade. Métodos: Estudo transversal com 28 mulheres climatéricas residentes de Natal/RN, entre 40 e 65 anos, sexualmente ativas ou com prática de relação sexual anteriormente. O CEP/UFRN aprovou o estudo sob parecer 719.939. Coletaram-se dados de identificação, sociodemográficos, obstétricos, uroginecológicos e as mulheres foram classificadas de acordo com o estágio reprodutivo pela STRAW. Resultados: 64,3% da amostra apresentou queixa de perda involuntária de urina aos esforços, 21,4% relatou urgência miccional, 3,6% relatou urgeincontinência e 21,4% fazia uso de algum tipo de foro devido à perda urinária. Conclusão: Apesar de apresentarem boas condições sociodemográficas, observamos uma alta frequência de queixas urinárias nessa população. Estas são frequentemente consideradas uma consequência natural do envelhecimento e muitas vezes são negligenciadas pela própria mulher ou profissional de saúde.

Palavras-chave: assoalho pélvico, saúde da mulher, fisioterapia.

 

 

 

93. Frequência de disfunção sexual em homens idosos: um estudo transversal

 

Flavio Henrique da Silva, Patrícia Regina da Silva Alves, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife

Email: flaviofisio2@gmail.com

 

Introdução: Devido às alterações físicas naturais que ocorrem no envelhecimento, os homens estão susceptíveis a terem alterações no desempenho sexual. Objetivo: Verificar a frequência de disfunção sexual (DS) em homens idosos. Métodos: Estudo transversal realizado no estado de Pernambuco que incluiu homens de 60 anos ou mais e que tinham relações sexuais nos últimos 6 meses, sendo excluídos os que apresentaram déficit cognitivo a partir do Mini-mental ou distúrbio neurológico. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e o questionário Quociente Sexual – Versão Masculina (QS-M). O estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE: 73467417.8.0000.5640, parecer nº: 2.297.712). Resultados: Foram incluídos 39 voluntários com média de idade de 67,33 (DP 4,51) anos. A frequência de DS foi de 15,4% sendo o desempenho sexual considerado de regular a bom (48,7%), seguido de bom a excelente (35,9%). Conclusão: A frequência de DS foi 15,4%, sendo a função sexual da maioria dos participantes classificada de regular a boa. Como implicações para a prática, sugere-se que os profissionais de saúde ao abordarem seus pacientes idosos os questionem quanto à prática sexual, visto que eles não tomam iniciativa para falarem espontaneamente sobre questões ligadas à sexualidade.

Palavras-chave: disfunções sexuais fisiológicas, idoso, saúde do homem.

 

 

 

94. Frequência de disfunção sexual feminina em jovens: um estudo transversal

 

Dâmaris Cristina Carneiro dos Santos, Renata Evangelista da Silva Ferreira, Marcela Silva, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife

Email:   damariscris2015@gmail.com

 

Introdução: A Disfunção sexual feminina pode comprometer a função sexual, podendo provocar vários transtornos no desempenho sexual. Objetivo: Verificar a frequência de disfunção sexual feminina (DSF) em jovens. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em uma Unidade de Saúde da Família, Recife–PE. Foram considerados critérios de inclusão sexo feminino, idade entre 18 a 35 anos e ser sexualmente ativa nas últimas quatro semanas. Foi aplicada uma ficha de avaliação individual composta por dados sociodemográficos. A presença de DSF foi identificada através da aplicação do Índice de Função Sexual Feminino (FSFI), em que quanto menor a pontuação do desfecho investigado, maior será sua influência para desenvolver a DSF. O estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP (CAEE: 61290716.50000.5201). Resultados: Foram incluídas 158 mulheres com média de idade 26,6±5,4 anos, que apresentaram frequência de DSF de 24,05%. Em relação aos domínios avaliados pelo FSFI, foram obtidas as seguintes médias: desejo 4,03, excitação 4,39, orgasmo 4,77, lubrificação 5,04, satisfação sexual 5,21, e dor 5,40. Conclusão: Observou-se uma frequência de DSF em jovens igual a 24,05%, e a fase do desejo apresentou uma maior interferência na função sexual.

Palavras-chave: saúde da mulher, sexualidade, disfunções sexuais fisiológicas.

 

 

 

95. Frequência de incontinência urinária em um time de voleibol feminino

 

Ianna Maria Herculano Duarte, Isis Nunes Queiroga Maciel, Thays de Arruda Silva, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: iannaherculano@gmail.com

 

Introdução: Incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina. A IU apresenta etiologia multifatorial, acredita-se que a prática de atividades de exercícios de alto impacto pode afetar o mecanismo de continência urinária. Objetivo: Analisar a frequência de incontinência urinária em um time de voleibol feminino. Métodos: O estudo foi do tipo descritivo, transversal, de levantamento com abordagem quantitativa, aprovado pelo CEP/CESED sob a CAAE n° 92062818.0.0000.5175. Foi aplicado um questionário em um time de voleibol feminino. O questionário semi-estruturado abordava questões sobre IU e fatores que poderiam estar relacionados a IU. Foi realizado análise descritiva das variáveis. Resultados: A amostra foi composta por 14 mulheres. A idade variou entre 18 e 35 anos, todas as participantes praticavam o esporte há mais de seis meses. 42,86% participantes da pesquisa relataram já ter apresentado episódios de perda urinária e 14,29% das participantes perdiam urina durante a prática do voleibol. As mulheres que relataram queixa de IU praticavam o esporte há mais de 10 anos, de uma a três vezes por semana e eram nulíparas. Conclusão: Observou-se uma frequência de 42,86% de IU entre mulheres de um time de voleibol.

Palavras-chave: incontinência urinária, diafragma da pelve, voleibol.

 

 

 

96. Frequência e fatores associados à constipação entre universitárias

 

Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Adriana Antonino Andrade, Manuela Hirschle Ferreira Alves, Ana Carolina Moreira Viana, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de Carvalho.

 

Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP

Email: barbara-nathalia@hotmail.com

 

Introdução: Constipação Intestinal (CI) é a dificuldade ao expelir as fezes. Devido ao esforço excessivo na evacuação complicações podem surgir a nível da saúde física/psicológica, diminuindo a qualidade de vida dos mesmos. Objetivo: Quantificar a frequência de Constipação Intestinal entre universitárias. Métodos: Estudo do tipo epidemiológico de corte transversal, realizado com 152 universitárias, aprovado sob parecer nº 1.537.694. Foi aplicado um questionário para conhecimento do perfil epidemiológico das universitárias e o Critério de Roma III para classificar quais eram constipadas. Foi realizada análise estatística descritiva e analítica, utilizando Teste Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher e todas as conclusões foram realizadas com p-valor de 0,05. Resultados: A frequência de CI na amostra foi de 33,5% com 94,1% na faixa etária de 18 a 26 anos. Ao analisar o perfil reprodutivo e sua associação com a CI foi observado significância estatística (p-valor 0,05) relacionada ao fluxo menstrual e a problemas ginecológicos relacionados a parentes de primeiro grau. Os sintomas mais frequentes foram: esforço para evacuar (84,3%), sensação de não eliminação total (76,5%) e dor/desconforto abdominal (64,7%) e os principais fatores associados observados foi ingesta insuficiente de líquido (64,7%) e sedentarismo (62,7%). Conclusão: Foi possível observar alta frequência de CI entre universitárias.

Palavras-chave: constipação intestinal, prevalência, universidades.

 

 

 

97. Frequência e intensidade de sintomas do climatério: um estudo transversal

 

Erik Maximiano Nascimento Bermudes, Vitória Regina de Lima Silva, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Universidade Federal De Pernambuco - UFPE

E-mail: erikmax11@hotmail.com

 

Introdução: Dentre as modificações que ocorrem nas mulheres, encontra-se o climatério que é definido como uma fase biológica da vida caracterizada pela transição do período reprodutivo e não reprodutivo. Objetivo: Identificar a frequência e intensidade dos sintomas do climatério e constatar se as mulheres são questionadas ou informadas pelo profissional de saúde sobre o climatério. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado em uma Unidade de Saúde da família de Carpina-PE e aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 73461617.7.0000.5640). Foram aplicados questionários sociodemográfico, antropométrico e gineco-obstétrico e o Blatt & Kupperman Menopausal index (IMBK). Resultados: Os sintomas vasomotores/ondas de calor, insônia, parestesia, nervosismo/irritabilidade, vertigem, fadiga/fraqueza, artralgia/mialgia e cefaleia, foram apresentados por mais de 50% das mulheres sendo predominante a artralgia/mialgia (73%). Constatou-se predominância de sintomatologia do climatério de intensidade leve (64,3%). Quanto à assistência ao profissional de saúde, mais de 80% das mulheres nunca foi questionada, relatou ou recebeu informações acerca do climatério. Conclusão: Todos os sintomas do climatério investigados, com exceção de depressão, foram apresentados por mais de 50% das mulheres. O grau leve foi o mais relevante entre as intensidades pesquisadas. Uma grande quantidade de mulheres não é questionada ou informada pelo profissional de saúde acerca do climatério.

Palavras-chave: climatério, sinais e sintomas, menopausa.

 

 

 

98. Fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento de disfunções sexuais em mulheres: revisão da literatura

 

Viviane Soares Bezerra, Aleska Barbosa de Castro, Taís Santos Vieira, Vanessa Maria Soares Campos, Vítor Soares Bezerra, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

E-mail: viviane.sb98@gmail.com

 

Introdução: A disfunção sexual feminina engloba uma grande variedade de condições clínicas, como transtorno de excitação sexual, desejo sexual hipoativo, transtorno do orgasmo, dispareunia, vaginismo. No Brasil, 49% das mulheres declararam apresentar pelo menos uma disfunção sexual. Objetivo: Investigar a partir de uma revisão integrativa, se o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico pode contribuir para a melhoria de disfunções sexuais em mulheres. Métodos:para coleta utilizou-se as bases de dados LILACS; PUBMED; e Cochrane Library. Foram elencados artigos completos e disponíveis na íntegra, entre 2009 e 2019 em inglês e português. Foram utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR” em conjunto aos descritores: “Mulher”, “disfunção sexual”, “terapia por exercício” e “períneo”, suas combinações e variantes em inglês. Resultados: Todos os estudos abordaram o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico como forma de intervenção fisioterapêutica, podendo ou não estar associado a outras terapias, com o objetivo de tratar o quadro de disfunções sexuais. Todos os estudos relataram resultados positivos, e consequentemente, melhorias na vida sexual e qualidade de vida das mulheres estudadas. Conclusão: O tratamento fisioterapêutico de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico mostrou-se ser um recurso benéfico e de grande relevância para o tratamento de disfunções sexuais em mulheres.

Palavras-chave: disfunção sexual, assoalho pélvico, fortalecimento.

 

 

 

99. Função sexual em gestantes e sua relação com paridade

 

Jaíza Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: jaizamarquesms@gmail.com

 

Introdução: A função sexual é um fator substancial para a satisfação e qualidade de vida da mulher, estando, também, relacionada à paridade. Objetivo: Identificar a relação entre os domínios da função sexual e a paridade em gestantes Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados primários realizado com 60 gestantes cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Campina Grande, realizado entre maio e julho de 2016, utilizando questionário sociodemográfico e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). As gestantes foram divididas em três grupos: nulíparas, primíparas e multíparas. Para identificar diferenças estatisticamente significativas da função sexual entre os grupos foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética sob o CAAE: 550731116.3.0000.5187. Resultados: A prevalência de disfunção sexual foi 40%. Houve diferença significativa nos três grupos para desejo, dor e o escore total do IFSF. Houve diferença no desejo, excitação satisfação, dor e escore total entre nulíparas e primíparas. Já entre primíparas e multíparas houve diferença no domínio dor. Conclusão: Os domínios da função sexual estão relacionados com a paridade das gestantes. Sendo assim, é necessário um maior conhecimento fisioterapêutico acerca da sexualidade na gestação para tomar decisões a fim de melhorar a saúde sexual neste período.

Palavras-chave: disfunção sexual fisiológica, gestação, paridade.

 

 

 

100. Função sexual em mulheres profissionais do sexo

 

Janiele Santos Oliveira, Lorena Carneiro de Macêdo, Vanessa Emília de Araújo, Leila Katz, Raiana Fernandes Mariz Simões, Melania Maria Ramos de Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (IMIP)

Email: janielebd1@gmail.com

 

Introdução: O comportamento sexual das profissionais do sexo favorece uma diversidade da microflora vaginal, que relaciona com assoalho pélvico, além disso o uso frequente da musculatura do assoalho pélvico pode levar a disfunções, dentre elas sexuais. Objetivo: Avaliar a função sexual de mulheres profissionais do sexo. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 65943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande/PB, utilizando o Índice de Função Sexual Feminina (FSFI). Resultados:30 mulheres jovens adultas profissionais do sexo com idade entre 18 e 39 anos. Com relação a função sexual a maioria das mulheres 93,3% apresentaram disfunção sexual por apresentarem escore total do FSFI abaixo dos valores da normalidade, sendo a dor do domínio mais evidente, seguido de satisfação, orgasmo, lubrificação, excitação e desejo. Conclusão: Existiu um alto índice de disfunção sexual, não há muitas pesquisas direcionadas à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico relacionadas a atividade sexual como profissão que solicita rotineiramente essa musculatura, não existindo evidências de que a atividade sexual com maior frequência, pode sobrecarregar a musculatura do assoalho pélvico e levar a alguma alteração funcional dos MAP. Desse modo faz-se necessário mais estudos na temática.

Palavras-chave: profissionais do sexo, disfunção sexual, músculos do assoalho pélvico.

 

 

 

101. Hábitos de vida e saúde autorreferida de mulheres com depressão

 

Adriana Gomes Magalhães, Damião Ernane de Sousa, Grasiela Nascimento Correia, Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros, Laiane Santos Eufrásio, Elizabel de Souza Ramalho Viana

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: adriana_fsm@yahoo.com.br

 

Introdução: A depressão é um distúrbio afetivo caracterizado, principalmente, pelo rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição das atividades. O Sistema Único de Saúde, aponta que depressão como segunda causa de internação entre mulheres com desordens psiquiátricas, ressaltando tendência crescente desse fenômeno. A mudança no estilo de vida, suscitada pelos processos de urbanização e de globalização tornaram a depressão, uma das causas mais importante de morbi-mortalidade. Objetivo: Avaliar os hábitos de vida e a saúde autorreferida de mulheres com diagnóstico de depressão. Método: Estudo transversal, com recorte da Pesquisa Nacional de Saúde/2013, com 22.621 mulheres de 18 a 49 anos. Análise bivariada, método Mantel-Haenszel. Resultados: Relativo aos hábitos de vida, a depressão esteve associada ao fumo e a prática de atividade física, mulheres que tinham esses hábitos, tiveram 97% e 13% mais probabilidade, de referir esse agravo, respectivamente (OR=1.97;IC=1.73-2.24)(OR=1.13;IC=1.09-1.26). Não observou associação entre depressão e consumo de bebida alcoólica. Mulheres que autorrelataram sua saúde como precária possuem quatro vezes mais chance de referirem depressão (OR=4.24; IC= 3.64-4.94). Conclusão: Assim, se faz importante a adoção de estratégias de promoção da saúde, visando estimular hábitos de vida saudáveis, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.

Palavras-chave: depressão, saúde da mulher, promoção da saúde.

 

 

 

102. Hipnose no pré-natal: a importância da saúde emocional da gestante

 

Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz da Silva, Emanuela da Silva e Souza, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Danilo de Almeida Vasconcelos

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: laiisalmeiida2628@gmail.com

 

Introdução: O estado de útero gravídico da mulher que se encontra em período gestacional poderá desencadear ansiedade e estresse para o binômio mãe/filho. Nessa perspectiva, tratamentos com intervenções mente-corpo são utilizados para atenuar tais efeitos, especificamente a técnica de hipnose. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos benéficos da hipnose durante a gravidez, bem como no período perinatal. Métodos: Com utilização das bases de dados PUBMED, Cochrane Library, LILACS, Bireme, PEDro, SciELO e Medline, foram empregados de forma combinada quatro descritores na busca por artigos (pregnancy AND gestation AND hypnosis AND pain). A fim de avaliar a qualidade metodológica dos estudos selecionados, a escala PEDro foi utilizada, classificando-os de acordo com o nível de evidência científica. Resultados: Com base nos descritores combinados foram encontrados inicialmente 107 artigos, após análise criteriosa de inclusão e exclusão, foram selecionados quatro para contemplar o estudo. Conclusão: A hipnose pré-natal pode proporcionar uma assistência humanizada às mulheres durante a gravidez, visto que, a técnica traz benefícios no controle da ansiedade ao longo do período gestacional, bem como estar associada com a redução da necessidade de intervenções farmacológicas durante o parto.

Palavras-chave: hipnose, dor, gestação.

 

 

 

103. Imagem corporal de puérperas com diástase dos músculos reto abdominais

 

Natália Maria Barbosa Bezerra, Merielle Bezerra Alves, Elizabeth Hellen Silva Mendes, Sayonara Roberta de Souza Alves, Thais Sousa Rodrigues Guedes

 

Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Faculdade Uninassau-Natal/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí

Email: nataliabarbosab@hotmail.com

 

Introdução: A Diástase do Músculo Reto Abdominal pode ser considerada patológica acima de 3 cm no período pós-parto, o que levaria ao aparecimento de comorbidades como por exemplo distorções na imagem corporal. Objetivo: verificar a prevalência de distorção da imagem corporal em mulheres com diástase dos músculos reto abdominais, no puerpério tardio e remoto. Metodologia: Estudo transversal, composto por puérperas, maiores de 18 anos, que tenham diástase. A coleta de dados ocorreu de maio a junho de 2019, por meio de questionário para variáveis socioeconômicas e clínicas, avaliação da diástase através do paquímetro, e a variável dependente imagem corporal através do questionário Body Shape Questionnaire (BSQ). Parecer do comitê de ética: 3.237.827. Análise descritiva e bivariada foram realizadas com nível de significância de 0,05%. Resultados: Foram avaliadas 21 puérperas com média de idade de 26,94 anos (DP ± 5,21).Verificou-se presença de distorção na imagem corporal em apenas 13,6% da amostra. Não houve associação estatisticamente significativa entre a variavél dependente e as independentes. Conclusão: Observa-se uma pequena prevalência de distúrbios relacionados a imagem corporal. Apesar da amostra ter sido reduzida, contribui para uma análise específica sobre a imagem corporal desta população, e assim aprimorar a qualidade da assistência a essas pacientes.

Palavras-chave: imagem corporal, diástase muscular, período pós-parto.

 

 

 

104. Impactos reais e percebidos das alterações urinárias na qualidade de vida de crianças e adolescentes com mielomeningocele

 

Marana Ali Silveira, Natália Maria Barbosa Bezerra, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa

 

Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: marana.ali@gmail.com

 

Introdução: Repercussões urinárias provenientes das alterações de função e estrutura resultantes da Mielomeningocele (MMC) merecem bastante atenção, pois o desajuste no controle da micção impacta econômica e socialmente esses indivíduos, podendo interferir diretamente na qualidade de vida (QV). Objetivo: Avaliar os impactos reais e percebidos das alterações urinárias (AU) na QV de crianças e adolescentes com MMC. Métodos: Estudo realizado com 25 crianças e adolescentes com MMC, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CAAE 91776518.1.0000.5537. Foi aplicado um questionário específico para impacto das AU na QV de indivíduos com patologias neurológicas, o Qualiveen Short Form, que é composto por 8 perguntas contemplando 4 domínios com pontuação de 0 a 4. Resultado: A pontuação geral da QV relacionada às AU teve média (M) de 2,45 (DP=0,79), a preocupação com as limitações M1,66 (DP=1,33), o medo M2,72 (DP=1,15), o sentimento M2,74 (DP=1,08) e frequência da limitação na rotina diária média de 2,96 (DP=1,23). Conclusão: Foi observado que crianças e adolescentes com MMC apresentam redução na QV relacionada às AUs, principalmente no domínio frequência da limitação na rotina diária.

Palavras-chave: mielomeningocele, qualidade de vida, qualiveen short form.

 

 

 

105. Importância da fisioterapia na diminuição da fadiga muscular no trabalho de parto

 

Adélia Cinthia dos Santos Lima, Camila Soares da Silva, Alexandre Magno Delgado, Adélia Regina Oliveira da Rosa, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

Faculdade Estacio de Alagoas/ Unifacol/ Unirb Arapiraca.

E-mail: adelialimav@gmail.com

 

Introdução: Trabalho de parto caracteriza-se desde as primeiras contrações até o momento do nascimento do bebê. Fadiga é determinada como a falta de capacidade dos músculos de permanecerem em nível de força contínua durante o exercício. Os métodos não farmacológicos tornam o parto mais natural, diminuindo intervenções. Objetivo: Analisar se a fisioterapia contribui de forma positiva para a diminuição da fadiga durante o trabalho de parto. Métodos: Estudo documental, quantitativo, comparativo, retrospectivo de coorte transversal. A pesquisa passou pela apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas, com dispensa do TCLE, realizada na Santa Casa Nossa Senhora da Guia, Maceió, em abril de 2019 e protocolo CAAE 09181319.7.0000.5012. Resultados: O estudo mostrou que a atuação da fisioterapia foi eficaz na diminuição da fadiga materna onde se percebe uma diferença significativa. Conclusão: A diminuição da fadiga materna obteve um resultado positivo diante da atuação da fisioterapia através dos métodos não farmacológicos com diminuição do tempo do processo de parturição. Este estudo espera que o conhecimento gerado contribua com a inclusão do profissional perante o cenário de parto e venha sensibilizar os profissionais da área da obstetrícia quanto às práticas fisioterapêuticas para a diminuição da fadiga materna.

Palavras-chave: fadiga, trabalho de parto, Fisioterapia.

 

 

 

106. Incontinência urinária em atletas do sexo feminino praticantes de esportes de alto impacto: uma revisão sistemática

 

Elaine Cardoso de Oliveira Souza

 

Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT

Email: elaineoliveira_fisio@hotmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como “toda perda involuntária de urina”. Atualmente, estudos relatam a IU como um problema comum entre mulheres atletas. Objetivo: Sintetizar evidências sobre a IU na prática de esportes de alto impacto por mulheres atletas. Métodos: A busca foi realizada na MEDLINE, SciELO, LILACS e PEDro. Foram utilizados os descritores IU, esportes e atividade física. A qualidade metodológica foi avaliada através da escala PEDro, onde 11 estudos foram incluídos. Resultados: A prevalência de IU em atletas variou de 44 a 76%, sendo a IU de esforço a mais frequente. Notou-se maior frequência de IU entre as praticantes de trampolim (80%), ginástica (56%), tênis (50%), corrida de longa distância (35%), basquetebol (34%), vôlei (30%) e levantamento de peso (18%). Os fatores de risco citados são modalidade esportiva de alto impacto, volume de treino, tempo de prática esportiva e a presença de distúrbios alimentares. Discussão: Esportes de alto impacto podem afetar o mecanismo de continência, devido à força transmitida ao assoalho pélvico e o aumento abrupto da pressão intra-abdominal. Conclusão: É alta a prevalência de IU em atletas praticantes de esportes de alto impacto, o que evidencia a necessidade de maior investigação os fatores etiológicos envolvidos.

Palavras-chave: incontinência urinária, esportes, assoalho pélvico.

 

 

 

107. Incontinência urinária em gestantes adolescentes: estratégias de enfrentamento e relato ao profissional de saúde

 

Cinthia Silva Barbosa, Amanda Jéssica Nascimento Carvalho, Kaylla Luana Nascimento Silva, Andrea Lemos Bezerra de Oliveira, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Centro Universitário Estácio do Recife/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

E-mail: cinthiaasilva38@gmail.com

 

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) em gestantes adolescentes é uma condição possível de ocorrer e precisa ser um tema abordado entre esse público. Objetivo: Verificar a prevalência de gestantes adolescentes que relatam ou são questionadas sobre a perda urinária pelo profissional de saúde e quais estratégias de enfrentamento utilizam. Materiais e método: Estudo transversal, com gestantes portadoras de IU, idade entre 10 e 19 anos e idade gestacional a partir de 27 semanas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco sob CAAE 25221913.4.3001.5191. A coleta foi realizada na Maternidade Professor Bandeira Filho e no Hospital das Clínicas - Recife/PE através de ficha de avaliação composta por dados sociodemográficos, antropométricos e clínicos. Resultados: Entre as estratégias utilizadas, relataram fazer micção de precaução (57,6%), utilizar algum tipo de proteção (30,5%) e diminuir a ingesta de líquido (10,2%). Observou-se ainda que 88,1% das gestantes não relatam a perda urinária ao profissional de saúde e que 91,5% dos profissionais não as questionam. Conclusão: As estratégias de manejo mais utilizadas foram, micção de precaução e uso de protetores e poucos são os relatos e questionamentos das adolescentes e profissionais acerca do tema.

Palavras-chave: adolescente, gestantes, incontinência urinária.

 

 

 

108. Incontinência urinária em escolares com idade entre 5 e 9 anos: série de casos

 

Juliana Gomes Fabrício da Silva, Mathews Henrique Santiago da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa

 

Instituto Paiva/ Centro Universitário Estácio do Recife

Email: julianagomesf.fisio@hotmail.com

 

Introdução: O controle miccional deve ser adquirido pela criança a partir dos 5 anos, podendo ser diagnosticada com Incontinência Urinária (IU), caso não adquirido. Objetivo: Relatar as características de escolares de 5 a 9 anos com IU. Método: Estudo do tipo série de casos, realizado em uma escola privada do Recife, sendo incluídos voluntários com IU, de idade entre 5 a 9 anos, de ambos os sexos. Os dados foram coletados, através de um questionário elaborado pelos pesquisadores, contendo informações sociodemográficas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE: 72379717.5.0000.5640). Resultados: Foram incluídos 10 voluntários com IU, a média de idade foi de 7,8 (DP 1,03) anos, houve equivalência entre IU diurna (n=5) e enurese noturna (n=5), a urgência miccional foi o sintoma mais presente (n=7), o tipo de manejo mais utilizado foi a micção por precaução (n=4). Conclusão: A urgência miccional foi o sintoma urinário mais presente, havendo equidade entre IU diurna e enurese noturna, dos 10 escolares, cinco fazem algum tipo de manejo, por causa da perda involuntária de urina. Sugere-se que os responsáveis e profissionais investiguem os sintomas miccionais em escolares, permitindo o diagnóstico para realizar tratamento precoce.

Palavras-chave: incontinência urinária, criança, enurese.

 

 

 

109. Incontinência urinária em mulheres praticantes de atividades extenuantes: o papel da fisioterapia

 

Eva Soraia Silva Justino, Sabrina Barbosa da Silva; Ayrla Mayslanne Cordeiro dos Santos, Sheila dos Reis Santos, Juliana Sousa Medeiros, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário UNIFACISA

E-mail: evasoraia002@gmail.com.

 

Introdução: A incontinência urinária (IU) associada com a prática irregular de exercícios extenuantes, oferecem aumento da pressão intra-abdominal, ocasionando perda de urina por enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP). A IU ocorre por perda de urina involuntária, sendo a de esforço presente em mulheres atletas. Assim, a fisioterapia por meio dos treinos de reeducação muscular ajuda na conscientização da contração dos MAP. Objetivo: Apresentar o papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária em mulheres praticantes de atividades extenuantes. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica com base em materiais publicados entre 2007 a 2018 nas bases de dados Lilacs, Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde. Foram encontrados vinte artigos, fez-se uso de onze por atingir os critérios de inclusão. Resultados: A fisioterapia atua no fortalecimento dos MAP e do músculo elevador do ânus através da cinesioterapia; com uso dos cones vaginais. A eletroterapia associada ao treino ativo da MAP oferece maior efetividade, pois as fibras tipo I são recrutadas promovendo hipertrofia e força. Conclusão: Contudo, é papel da fisioterapia intervir no aparecimento e agravo da IU, através de exercícios educativos que trabalhem a coordenação, propriocepção, resistência e fortalecimento muscular, facilitando o autocontrole da mulher na contração da MAP.

Palavras-chave: atletas, incontinência urinária, Fisioterapia.

 

 

 

110. Influência da episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico

 

Alécia Carolina de Oliveira Philippini, Vanessa Katllen Laurentino de Carvalho, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira

Email: aleciaphi@gmail.com

 

Introdução: A episiotomia é uma incisão cirúrgica efetuada na região perineal com o objetivo de ampliar o canal de parto, causando perda da integridade estrutural e funcional dos músculos do assoalho pélvico e podendo levar ao desenvolvimento das disfunções do assoalho pélvico. Objetivo: Verificar a influência da episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico. Métodos: trata-se de um estudo de revisão sistemática com consulta às bases de dados PUBMED, LILACS e PEDro. Os estudos foram selecionados através da leitura dos títulos e dos respectivos resumos e posteriormente foram aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: De 1009 estudos encontrados, 10 foram incluídos na revisão. Quatro estudos compararam grupos com episiotomia a grupos com cesárea, e foram unânimes em apresentar resultados desfavoráveis para a prática da episiotomia. Seis estudos apresentaram a comparação entre grupos pós-parto vaginal com e sem episiotomia, dos quais três encontraram diferenças significativas entre os grupos, com resultados desfavoráveis para a episiotomia. Conclusão: Os resultados do presente estudo apontam a prática da episiotomia como não protetora à integridade estrutural e funcional do assoalho pélvico e evidenciam suas consequências deletérias para a saúde da mulher, principalmente no que diz respeito à força perineal, continência fecal e atividade sexual.

Palavras-chave: assoalho pélvico, episiotomia, períneo.

 

 

 

111. Influência das variáveis antropométricas sobre a incontinência urinária

 

Izabelly Cristina da Silva, Clara Mariana de Souza Batista, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra

 

Universidade Potiguar/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: izafisio20@gmail.com

 

Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. O aumento do peso e as medidas de circunferências elevadas são fatores de risco para o desenvolvimento destes sintomas, pois o acúmulo de gordura, especialmente na área abdominal, sobrecarrega as estruturas do assoalho pélvico (AP). Objetivo: Avaliar a influência das variáveis antropométricas sobre a IU. Métodos: Trata-se de um estudo observacional descritivo, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi subdividido em duas etapas: (1) Aplicação da ficha de avaliação com dados de identificação, sociodemográficos, história uroginecológica e obstétrica; (2) Exame físico através da mensuração de dados antropométricos: peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura e quadril. Resultados: Participaram do estudo 25 mulheres, a idade média das participantes foi de 55,63 (DP±7,69). Das mulheres entrevistadas 1,1% apresentaram baixo peso; 23% normopeso; 41,4% sobrepeso e 34,5% obesidade. Quanto à circunferência de cintura, apresentaram em média 92,51cm (DP±11,94); circunferência quadril 106cm (DP±10,26). Conclusão: Valores elevados das variáveis antropométricas estão relacionadas com o desenvolvimento da IU. Sendo assim, é essencial compreender os possíveis efeitos do IMC e das circunferências de cintura e quadril na força muscular do AP dessa população.

Palavras-chave: incontinência urinária, saúde da mulher, obesidade.

 

 

 

112. Intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto ativo

 

Renata Polliana de Oliveira Nascimento, Monaliza Alexandre Silva de Almeida, Simone Barbosa da Silva, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa Smith, Raylane da Costa Oliveira

 

Universidade Potiguar/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: renatapolliana@hotmail.com

 

Introdução: No momento do parto a fisioterapia surge como uma ferramenta bastante eficaz, capaz de auxiliar esse momento através de exercícios para acelerar a evolução do parto e confortar a parturiente. Objetivo: Analisar a intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto ativo. Métodos: Foi realizado um estudo de campo, transversal, com análise comparativa. A amostra foi randomizada, composta por 23 gestantes, divididas em Grupo Intervenção (n=13), que realizavam exercícios durante a dilatação cervical, e o Grupo Controle (n=10). Os grupos foram acompanhados durante todo o trabalho de parto, sendo que o Grupo Intervenção (GI) seguiu o protocolo fisioterapêutico proposto, enquanto o Grupo Controle (GC) realizou apenas exercícios de deambulação e mobilização pélvica. O projeto foi encaminhado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Potiguar – UnP, parecer de número 115448/2017. Resultados: O estudo demonstrou que na fase inicial não houve diferença significativa no tempo de evolução da dilatação entre o GI e o GC, apresentando p-valor de 0,207, já na fase final obteve uma diferença significativa no tempo de evolução entre os grupos, apresentando p-valor de 0,007. Conclusão: Ao finalizar o estudo verificamos que foi possível acelerar o trabalho de parto ativo e proporcionar um apoio emocional à parturiente.

Palavras-chave: trabalho de parto, obstetrícia, exercícios no parto.

 

 

 

113. Laceração perineal em primíparas e seus fatores associados

 

Diego de Sousa Dantas, Rebeca Vieira Dos Santos, Cláudia Regina Oliveira de Paiva Lima, Caroline Wanderley Souto Ferreira

 

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Email: diegodantas1@gmail.com

 

Introdução: O parto vaginal pode lacerar o assoalho pélvico. Objetivos: Avaliar a prevalência de laceração perineal e seus fatores associados em primíparas. Métodos: Estudo transversal, com análise dos prontuários de parturientes, no ano de 2017, em uma maternidade. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob número 2.931.717. Foram extraídos dados obstétricos, sócio demográficos e clínicos; e determinada a associação entre as variáveis independentes e a presença de laceração, seguida de regressão logística múltipla. Resultados: Um total de 326 prontuários foi analisado. O percentual de laceração perineal foi de 60%, sendo 52% de grau 1. Fatores associados com a ocorrência de laceração perineal: Ocitocina e episiotomia (p=0.00). O fórceps e analgesia, a posição de litotomia e a idade materna mais nova contribuiu para uma maior ocorrência de laceração, porém a idade gestacional não esteve associada (p=0.36). A posição de quatro apoios e cócoras diminuiu em 97% e 81%, respectivamente, a chance de ter laceração do períneo, quando comparada a de litotomia. Conclusão: A taxa de laceração perineal encontrada foi alta. A episiotomia e o uso de ocitocina são fatores associados com a presença de laceração. A posição de quatro apoios e cócoras contribuíram para a proteção do períneo.

Palavras-chave: trauma perineal, assoalho pélvico, ocitocina, trabalho de parto, parto natural.

 

 

 

114. Laser no tratamento de fissuras mamilares: uma revisão integrativa

 

Rayana Ferreira Marins de Azevedo, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira, Gabriela Carolina Sousa Santos, Diogo Magalhaes da Costa Galdino, Maíra Creusa Farias Belo

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: rayanna.martins21@gmail.com

 

Introdução: A organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de vida, assim como o aleitamento materno de forma exclusiva de até os seis meses de idade. Porém, alguns fatores podem dificultar a amamentação, como a pega incorreta que traz os traumas mamilares, as fissuras e a dor no ato da amamentação. Objetivo: Avaliar a eficácia do laser como tratamento das fissuras mamilares. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e The Scientific Electronic Library Online (SciELO). A condução da busca dos artigos ocorreu em maio de 2019. Foram incluídos estudos do tipo ensaio clínico e que tivessem sido publicados há mais de 5 anos, nos idiomas português e inglês. Resultados: Os artigos usaram parâmetros relativamente diferentes, pois quanto à fluência os três utilizaram a mesma que é de 4J/cm2; a maior divergência foi as canetas utilizadas, pois cada autor utiliza em seu protocolo uma das canetas disponíveis no mercado. O laser se mostrou eficácia no tratamento das fissuras mamilares e na redução da dor mamilar. Conclusão: Em todos os estudos foi sugerido que o laser é eficaz no tratamento das fissuras mamilares.

Palavras-chave: laser, mama, fisioterapia.

 

 

 

115. Material educativo de orientações para mulheres com dor vulvar

 

Diane Pereira Teixeira, Jamile Santos Carvalho, Marcela Grigol Bardin, Camila Carvalho de Araujo, Andreia de Andrade Marques

 

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

E-mail: diane_cassiano@terra.com.br

 

Introdução: Cerca de 5 milhões de brasileiras possuem dor vulvar crônica (DVC). Está condição frequentemente provoca sofrimento psicológico, disfunção sexual e redução na qualidade de vida. Entre os possíveis diagnósticos, a vulvodínia se destaca como a principal causa de dor vulvar, sendo que seu diagnóstico é feito por exclusão e muitas vezes é subdiagnosticada. Assim, as mulheres acometidas transcorrem um longo período até a obterem diagnostico e tratamentos adequados. Objetivo: Desenvolver um material educativo a partir de informações científicas que possibilite a compreensão das possíveis causas e sintomas da dor vulvar persistente, com destaque à vulvodinia. Métodos: Foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, Medline e Scielo, com os termos: Chronic Pain Vulvar, Vulvodynia, Vestibulodynia, Lichen Sclerous, Menopause Genitourinary Syndrome, Vulvar Vestibulitis Syndrome, Vulvar Disease, publicados entre 2012 a 2018. Foram selecionados diretrizes de diagnósticas e tratamentos da DVC, em estudos randomizados, revisões sistemáticas e artigos publicados pela ISSVD. As informações foram sintetizadas e traduzidas para o português, em linguagem informal. Resultado: Foi produzido um material educativo POR QUE MINHA VULVA DÓI? Guia para mulheres com dor vulvar. Contendo informações sobre os sinais e sintomas de DVC, diagnóstico diferencial, tipos de tratamento para vulvodínia. Conclusão: Este material irá auxiliar no esclarecimento de dúvidas frequentes de mulheres com DVC, sobretudo a vulvodinia, além de orientá-las sobre cuidados e buscas de ajuda profissinal, contribuindo para modificação da realidade atual e melhora da adesão e efetividade do tratamento.

Palavras-chave: vulvodínia, dor vulvar crônica, tratamento.

 

 

 

116. Mobilização pélvica e duração do trabalho de parto: um estudo piloto

 

Jardelina Hermecina Dantas, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Grasiéla Nascimento Correia, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

FACISA/UFRN

Email: jardelinadantas@gmail.com

 

Introdução: A mobilização pélvica (MP) é empregada para auxiliar a descida fetal e aliviar a dor durante o trabalho de parto (TP). Objetivo: Comparar os desfechos do TP entre mulheres que realizaram ou não MP. Métodos: Estudo piloto, observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, Santa Cruz/RN, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos, gineco-obstétricos, conduta fisioterapêutica e condições de nascimento do neonato em 42 mulheres de 18 a 40 anos, 37-42 semanas de gestação, entre 2016 e 2018. Realizado teste T para amostras independentes, com nível de significância estatística p<0,05. Resultados: Mulheres que aceitaram fazer MP tiveram idade média 26,71±6,13 anos e idade gestacional média 39,5±0,75 semanas, 78,5% tinham companheiro, 50% eram pardas. As que fizeram MP tiveram maior duração do TP em horas (12,75±6,90) em relação as que não fizeram (11,67±8,02). A duração do TP não influenciou as condições de nascimento do neonato entre as mulheres que realizaram ou não MP, sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significativa para comprovar que a MP diminui a duração do TP, nem que influencia nas condições de nascimento.

Palavras-chave: trabalho de parto, movimento, fisioterapia.

 

 

 

117. Neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga urinária neurogênica

 

Lucas Sinésio Santos, Eva Soraia Silva Justino, Hanna Karoline Guerra Melo, Sabrina Barbosa Silva, Roberto Vinícius Antonino Costa, Gabriela Lopes Gama

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: lucassinesiosantos@outlook.com

 

Introdução: A bexiga neurogênica caracteriza-se pela perda involuntária da urina, decorrente do mau funcionamento esfincteriano e/ou do músculo detrusor devido alterações no sistema nervoso central ou periférico. A estimulação do nervo tibial tem sido proposta como alternativa terapêutica para o tratamento dessa condição. Objetivo: Evidenciar os efeitos da neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior no tratamento da bexiga urinária neurogênica. Métodos: Uma revisão integrativa da literatura, sendo o levantamento feito nas bases eletrônicas LILACS, PubMed e PEDro. Foram utilizados como descritores “terapia por estimulação elétrica”, “bexiga urinária neurogênica”, e “nervo tibial” e como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 60 artigos, dos quais 22 foram incluídos nesta revisão. Resultados: A eletroestimulação entre seis e doze semanas das fibras do nervo tibial posterior e de fibras parassimpáticas adjacentes inibe os neurônios motores da bexiga por meio da medula sacral, reduz a contração involuntária do músculo detrusor e potencializa a atividade esfincteriana no controle da micção. Conclusão: Esse recurso fisioterapêutico reduz episódios de incontinência e oferece maior qualidade de vida aos indivíduos.

Palavras-chave: terapia por estimulação elétrica, bexiga urinária neurogênica, nervo tibial.

 

 

 

118. Neuromodulação não-invasiva em criança com microcefalia para o tratamento de disfunção vesical e intestinal: um relato de caso

 

Valéria Azevedo de Almeida, Girlaine Gomes de Melo, Camila Rodrigues Bezerra Madruga, Lilian Lira Lisboa

 

Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra - IIN-ELS/ Centro universitário do Rio Grande do Norte - UNI RN/ Instituto Santos Dumont – ISD/ Universidade Federal do Rio grande do Norte - UFRN

Email:   valeria@edu.isd.org.br

 

Introdução: A disfunção vesicointestinal é uma condição frequente em pediatria. Neste sentido, a neuromodulação não-invasiva (NMNI) tem apresentado bons resultados no tratamento de bexiga e intestino neurogênicos, entretanto, a literatura ainda não discute sua eficácia em crianças com microcefalia. Apresentação do caso: Trata-se de um estudo de caso de um indivíduo de 12 anos, com microcefalia decorrente da restrição de crescimento intrauterino. O estudo foi aprovado pelo CEP-UFRN (CAAE: 91776518.1.0000.5537). A criança foi submetida a intervenção de março a julho de 2019, duas vezes na semana. Realizava-se a terapêutica comportamental, durante 20 minutos, contemplando a educação quanto aos hábitos urinários, reeducação vesical, posicionamento, treino evacuatório, orientações para dieta, seguida de NMNI, por 30 minutos. Ao final, constatou-se ausência de infecção urinária, melhora do intervalo entre as micções, redução de perdas, melhora da sensibilidade vesical e do quadro de constipação funcional. Discussão: Depreende-se que o tratamento proposto incide sobre o aprendizado acerca dos cuidados adequados a serem realizados, fundamentais para minimizar sequelas, sobretudo, a lesão renal. Portanto, há um impacto positivo na qualidade de vida desses sujeitos. Conclusão: Sugere-se que a NMNI, acrescida de terapêutica comportamental, é eficaz para o tratamento das disfunções de eliminação em crianças com microcefalia.

Palavras-chave: bexiga urinaria neurogênica, constipação intestinal, estimulação elétrica nervosa transcutânea.

 

 

 

119. Nível de atividade física em estudantes com e sem dismenorreia primária

 

Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: pattriciagois@gmail.com

 

Introdução: A dismenorreia primária (DP) é um distúrbio menstrual caracterizado por dores na região inferior do abdômen, sem ter relação com outras doenças pélvicas. A teoria quanto a sua etiologia mais aceita cientificamente descreve sobre a ação das prostaglandinas. Frequentemente outros sintomas ocorrem associados a dismenorreia primária como fadiga, cefaleia, vômitos, diarreia. A atividade física promove melhor funcionamento dos órgãos pélvicos, contribuindo para redução de quadros álgicos. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física de estudantes com e sem dismenorreia primária. Métodos: Pesquisa quantitativa descritiva transversal, CAAE – 12615119.0.0000.5187. Participaram do estudo 60 estudantes, sendo 30 participantes com DP e 30 participantes sem dismenorreia. Para avaliar os níveis de atividade física foi utilizado o Questionário Internacional de Atividade Física – versão curta (IPAQ). Resultados: As estudantes com dismenorreia tiveram média de 21,87 (±2,30) anos de idade, metade delas (50%) tiveram nível de atividade física classificado como ativa e muito ativa, enquanto 40% se encontrava sedentária. As participantes sem dismenorreia tiveram média de idade de 21,43 (±1,75) anos, 46,6% estava ativa e muito ativa, 37% sedentária e 17% como suficientemente ativa. Conclusão: O grupo com dismenorreia apresentou maior prevalência de estudantes ativas e muito ativas em relação ao grupo de estudantes sem dismenorreia.

Palavras-chave: distúrbios menstruais, dismenorreia, atividade motora.

 

 

 

120. Nível de atividade física em primíparas com e sem episiotomia e nuligestas

 

José Edimosio Costa Vital, Janiele dos Santos Oliveira, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira

Email: edimosio.edcv@gmail.com

 

Introdução: A prática regular da atividade física é primordial em qualquer fase da vida sendo considerada uma forma de preservar e melhorar a qualidade de vida. No período gestacional proporciona benefícios a gestante e ao feto. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física em primíparas com e sem episiotomia e nuligestas. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP (CAAE 48639015.9.0000.5201), no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ), incluindo 62 mulheres, sendo primíparas pós-parto vaginal com episiotomia (n=20), sem episiotomia (n=19) e nuligestas (n=23). Foi verificado o nível de atividade física através Questionário Internacional de Atividade Física – Versão curta (International Physical Activity Questionnaire - IPAQ). Para análise dos dados foi utilizado o teste de análise de variância (ANOVA one-way) e o teste H de Kruskal-Wallis. Resultados: A maioria das mulheres foi classificada como fisicamente ativa (75% no grupo com episiotomia, 73,4% no grupo sem episiotomia e 39,1% das nuligestas) ou irregularmente ativa (39,1% das nuligestas, 26,3% daquelas sem episiotomia e 10% daqueles com episiotomia). Conclusão: A maioria das primíparas com e sem episiotomia apresentaram-se mais fisicamente ativas em relação prática de atividade física do que as nuligestas.

Palavras-chave: atividade física, primíparas, nuligestas, saúde da mulher.

 

 

 

121. O efeito da massagem terapêutica nos sintomas de indivíduos com dismenorreia primária

 

Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Yggo Ramos de Farias Aires

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: lucasmedeirosantos@outlook.com

 

Introdução: A dismenorreia é definida como cólicas ou dor hipogástrica, associada ou não a sintomas sistêmicos, que se manifestam no período pré ou intra-menstrual. Pode ser classificada como primária ou secundária, sendo este primeira mais frequente em adolescentes e mulheres jovens. Objetivo: Evidenciar a eficácia da massagem terapêutica na melhora dos sintomas das pacientes com dismenorreia primária. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, tendo o levantamento feito nas bases de dados SciELO, Medline e PubMed, no mês de junho de 2019. Foram utilizados os descritores “fisioterapia”, “massagem” e “dismenorreia”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. Resultados: O estudo resultou em um total de 67 artigos, em que 19 responderam à pergunta da pesquisa. Foi evidenciado que as massagens rítmicas, abdominal, meridiana abdominal e acupressão podem causar uma diminuição do tempo de duração e intensidade da dor. Esses recursos também resultaram uma redução da quantidade de fármacos consumidos pelos indivíduos acompanhados. Sendo os sintomas sistêmicos reduzidos com o tempo de tratamento. Conclusão: A massagem terapêutica serve como um eficiente recurso auxiliador na redução da sintomatologia da dismenorreia nesses indivíduos.

Palavras-chave: Fisioterapia, massagem, dismenorreia.

 

 

 

122. O papel do fisioterapeuta na rede cegonha a luz das políticas públicas voltadas à saúde da mulher: revisão de literatura

 

Flavio Junio do Espirito Santo Carmo da Silva, Janaina Santana do Santos, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira

 

Faculdade Estácio de Alagoas

Email: flaviiojuniio@gmail.com

 

Introdução: O Brasil vem se empenhando na criação de políticas públicas voltada a saúde da mulher, com foco na humanização e da qualidade no atendimento obstétrico e na atenção neonatal com incentivo a boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento. O Fisioterapeuta, por realizar condutas que corroborem com premissas do Ministério da Saúde, desde a gravidez até o puerpério na vida de mulheres, está diretamente ligado à assistência obstétrica. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo, realizar uma revisão de literatura sobre o papel do fisioterapeuta na rede cegonha. Métodos: Foi realizado um levantamento bibliográfico, no qual, as pesquisas abordam o papel do fisioterapeuta na rede cegonha, nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Scielo e periódicos CAPES. Resultados: Inicialmente foram selecionados 13 artigos e após a leitura dos resumos, restando 4 artigos para a realização do trabalho. Conclusão: Neste estudo, pode-se analisar que a Rede Cegonha possui incentivo a prática do fisioterapeuta, mas que falta espaço e estudo desse profissional na rede.

Palavras-chave: serviços de saúde materno-infantil, Fisioterapia, saúde da mulher.

 

 

 

123. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária gestacional: um estudo de caso

 

Bruna Alessandra Amaral Ribeiro, Daniele Carnek dos Santos, Edinani Santana Zdziarski Angelim, Marianna Freitas Lima, Mayara dos Santos Barros, Elaine Cardoso de Oliveira Souza

 

UNIVAG

Email: brunahamaral17@gmail.com

 

Introdução: O incremento do peso corporal e do útero gravídico aumenta a pressão sobre o assoalho pélvico, predispondo a incontinência urinária (IU). Apresentação do caso: Paciente com 30 anos, primigesta, sem intercorrências gestacionais. Foi avaliada através do toque bidigital e do perinêometro Perina®. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) consistiu em 04 séries de 10 contrações de 06 segundos com 12 segundos de relaxamento e 03 contrações rápidas de 01 segundo. Foram adotadas as posturas de decúbito dorsal com elevação, decúbito lateral esquerdo, sentada e posição ortostática. Os exercícios progrediram com redução do tempo de relaxamento para 06 segundos e acréscimo da postura em quatro apoios. Foram realizadas 16 sessões. Na avaliação inicial a paciente estava com 25 semanas de idade gestacional (IG), 14 cmH2O de força, 03 segundos de resistência e relatou ter episódios de IU. Após a aplicação do TMAP a paciente apresentava 32 semanas de IG, 16 cmH2O de força, 39 segundos de resistência, sem IU. Discussão: O TMAP possibilita maior ativação do esfíncter uretral e melhor suporte do colo vesical. Conclusão: O TMAP resultou em ganho de consciência corporal, aumento da força e resistência muscular e contribuiu com a redução do quadro de IU.

Palavras-chave: gravidez, assoalho pélvico, incontinência urinária.

 

 

 

124. O uso da posição de cócoras, duração do parto e condições de nascimento na assistência obstétrica e neonatal de uma maternidade pública do nordeste brasileiro

 

Jordânia Abreu Lima de Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: jordaniaabreu@hotmail.com

 

Introdução: A posição de cócoras durante o parto aumenta diâmetros pélvicos ântero-posterior e transverso, favorecendo melhor intercâmbio materno-fetal. Objetivo: Comparar condições de nascimento e duração do parto de mulheres que adotaram ou não a posição de cócoras. Métodos: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 3.015.108). Coletaram-se dados obstétricos e sociodemográficos entre 2016-2018 de mulheres com idades entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional entre 37-42 semanas e condições de nascimento de seus neonatos. Compararam-se os grupos de participantes realizando teste T para amostras independentes (p< 0,05%). Resultados: 42 participantes, 7,1% utilizaram posição de cócoras durante o parto, idade média de 23,7±5,0 anos, médias de duração do trabalho de parto, período expulsivo, APGAR (1º e 5º minuto) de 13,4±9 horas, 30±10 minutos, 8±0 e 9±0, respectivamente. As médias das parturientes que não utilizaram esta posição foram de 11,9±7,6 horas de trabalho de parto, 24,6±14,4 minutos de período expulsivo, APGAR de 7,9±1,5 (1º minuto) e 8,9±1 (5º minuto). Ao comparar as médias de ambos os grupos não houve diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). Conclusão: A posição de cócoras não influenciou nas variáveis analisadas.

Palavras-chave: modalidades de posição, trabalho de parto, obstetrícia.

 

 

 

125. Os benefícios da fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama e sua influência na recuperação da autoestima da mulher

 

Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: agra.thaianne@gmail.com

 

Introdução: O câncer de mama representa a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil, consistindo um quadro patológico crônico e progressivo, que gera prejuízos nas relações familiares e sociais, capaz de interferir na qualidade de vida da mulher. Objetivo: Avaliar os benefícios da fisioterapia no tratamento de câncer de mama e ressaltar sua eficácia na recuperação da autoestima e de uma imagem corporal ativa das mulheres acometidas. Metodologia: O estudo foi realizado através de uma busca seletiva da literatura encontrada nas bases de dados PubMed, Lilacs e Medline. Os critérios de inclusão foram artigos escritos em inglês ou português, utilizando os descritores: Fisioterapia, Mastectomia e Autoestima. Resultados: A fisioterapia é imprescindível devido às complicações geradas no pós-operatório, utilizando variadas técnicas como: drenagem linfática, vestuário de compressão, bandagens, automassagem, hidroterapia, eletroterapia e cinesioterapia. O resultado torna-se ainda mais eficaz quando associado de dois ou mais recursos, readquirindo a amplitude de movimento, força, boa postura, coordenação e proporcionando um retorno mais rápido às atividades cotidianas, ocupacionais e desportivas. Conclusão: A fisioterapia mostrou-se como principal intervenção em mulheres após mastectomia, uma vez que, é indispensável tanto na prevenção de complicações comuns após a cirurgia, quanto na recuperação dos aspectos emocionais e sexuais das pacientes.

Palavras-chave: Fisioterapia, mastectomia, autoestima.

 

 

 

126. Os efeitos da atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama

 

Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza

Centro Universitário Unifacisa

Email: lucasmedeirosantos@outlook.com

 

Introdução: O câncer de mama é considerado uma doença degenerativa crônica, com prognóstico favorável quando diagnosticado precocemente. As mulheres submetidas a tratamento clínico normalmente reduzem a frequência da prática de atividade física. Assim, é possível identificar uma diminuição na qualidade de vida e na disposição para atividades cotidianas. Objetivo: evidenciar os efeitos da atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa, tendo o levantamento feito nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, no mês de julho de 2019. Foi utilizado como descritores “qualidade de vida”, “atividade motora” e “neoplasias de mama”, dispondo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas Português e Inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um total de 418 artigos, onde apenas 32 responderam à pergunta de pesquisa. Resultados: foi evidenciado que a atividade física regular tem potencial para reduzir a mortalidade, riscos de recidiva de câncer, aliviar o sofrimento psicológico, controlar os sintomas, reduzir as repercussões físicas do tratamento clínico e melhorar a qualidade de vida. Conclusão: a atividade física serve como um eficiente recurso auxiliador no tratamento desses indivíduos.

Palavras-chave: qualidade de vida, atividade motora, neoplasias de mama.

 

 

 

127. Paridade e sintomas relacionados à função sexual da gestante: há associação?

 

Giseli Venâncio de Macêdo, Vanessa Patrícia Soares de Souza, Ingrid Fonseca Damasceno Bezerra, Aline da Silva Santos, Elizabel de Souza Ramalho Viana.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA/ UFRN

Email: giseli.milla@gmail.com

 

Introdução: A sexualidade, na gestação, é afetada por mudanças físicas, hormonais e psicológicas, somadas às influências culturais, sociais, religiosas e emocionais vivenciadas. Existe escassez na literatura de dados relacionados ao número de partos e sexualidade. Objetivo: Analisar se há associação entre sintomas relacionados à função sexual e a paridade em gestantes de risco habitual. Métodos: A amostra se constituiu de 20 gestantes, sendo 10 nulíparas (GN) e 10 multíparas (GM), que participaram do estudo e foram avaliadas por meio de entrevista e o Índice de Função Sexual Feminino (IFSF).O CEP/UFRN aprovou o estudo sob número 719.939. Na análise estatística dos resultados, utilizaram-se medidas de tendência central, dispersão e o teste de Qui-quadrado para a análise dos dados, sendo adotado p<0,05. Resultados: As médias de idade cronológica e escolaridade da amostra foram, respectivamente, 30,15±3,29 anos e 20,97±4,40 anos de estudo. Observou-se que não houve associação entre a paridade e dispareunia (X2=0,00; OR=1; IC95%=0,14 – 6,77; p=0,1), vaginismo (X2=2,22; OR=0,44; IC95%=0,26 – 0,74; p=0,13), anorgasmia (X2=0,95; OR=2,66; IC95%=0,36 – 19,17; p=0,32) e disorgasmia (X2=0,20; OR=0,66; IC95%=0,11 – 3,91; p=0,65). Conclusão: O resultado principal desse estudo sugere que não há associação entre os sintomas relacionados à função sexual e a paridade nas gestantes estudadas.

Palavras-chave: função sexual, gestação, paridade.

 

 

 

128. Percepção da autoimagem genital e função sexual pós protocolo placebo com radiofrequência para flacidez genital: grupo controle

 

Itala Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

IDE/ Instituto Paiva/Centro Universitário Unifacisa/Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/PB

Email: itala.wanessa@hotmal.com

 

Introdução: A aparência da região íntima pode estar associada com distúrbios de autoimagem e desempenho sexual das mulheres. Objetivo: Analisar a percepção da autoimagem genital e função sexual do grupo controle de um estudo com radiofrequência para flacidez vulvar. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos, analisando apenas o grupo controle (GC=3). O protocolo consistiu na aplicação de escalas específicas de autoimagem genital e função sexual (FGSIS e FSFI) antes e sete dias após o tratamento, sendo ele placebo, ou seja, com radiofrequência desligada. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob o CAAE 2.839.766. Resultados: De acordo com os valores do FGSIS verificados para o GC, antes era 14,3 e depois do tratamento placebo foi para 21,7. Já os do FSFI, no pré intervenção era de 23,9 e aumentou para 30,9, apresentando um ganho de 7 pontos no escore final de cada escala, significando resultados positivos para ambos. Conclusão: Todas as mulheres relataram estar satisfeitas com os resultados e mesmo passando pelo procedimento placebo, obtiveram um ganho significativo nas escalas, evoluindo sua classificação.

Palavras-chave: imagem corporal, disfunção sexual fisiológica, fisioterapia.

 

 

 

129. Percepção de puérperas assistidas em uma maternidade no município de Caruaru/PE em relação ao parto normal

 

Amanda Mayara Concórdio de Souza, Cícera Aparecida Adjany Soares de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Luana Feitosa Calado, Kamila Steffanie Farias Barreto, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES-UNITA

Email: sorayasantos@asces.edu.br

 

Introdução: O parto é um período marcado por várias mudanças biológicas e psicossociais para as mulheres, que experimentam sensações diversas durante todo seu processo e suas consequências no puerpério. Objetivo: O objetivo do estudo foi analisar a percepção de puérperas assistidas em uma maternidade do município de Caruaru-PE em relação ao parto normal. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em uma Maternidade pública de Caruaru-PE. A amostra foi do tipo não probabilística, por acessibilidade até a saturação pela repetição dos discursos. Foram incluídas puérperas que realizaram parto normal. Resultados: Após análise das falas das entrevistadas, foi possível analisar 06 categorias: Percepção das puérperas na fase de dilatação; Postura adotada pela puérpera durante o trabalho de parto; Percepção das puérperas durante a fase de expulsão; Percepção das puérperas em relação ao parto normal, Presença do Acompanhante durante o trabalho de Parto e Dificuldades no puerpério imediato. Conclusão: Foi concluído que o trabalho de parto normal é percebido pelas puérperas como processo marcado pelo medo, tensão, dor e insegurança. Essas fragilidades são superadas na fase expulsiva. Com a chegada imediata do bebê as puérperas relataram alívio das dores e satisfação.

Palavras-chave: gestantes, trabalho de parto, parto normal.

 

 

 

130. Perfil clínico e atuação fisioterapêutica em puérperas atendidas em uma maternidade pública de alta complexidade

 

Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de Freitas, Maria Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: may.cris.alves@gmail.com

 

Introdução: A fisioterapia no puerpério imediato visa otimizar a recuperação e prevenir possíveis complicações decorrentes das alterações fisiológicas que acontecem durante a gravidez. Objetivo: Descrever o perfil de puérperas acolhidas pela fisioterapia de uma maternidade pública de alta complexidade e o serviço fornecido às mesmas. Métodos: Estudo observacional descritivo. Foram avaliadas 250 fichas do atendimento fisioterapêutico de puérperas, contendo dados sociodemográficos, clínicos e conduta realizada. Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer de número 3.366.544. Resultados: A idade média das participantes foi de 26,96±6,68 anos. A maioria tinha ensino fundamental incompleto (25%) e não praticava exercício físico (68%). A média do número de gestações, paridade e consultas pré-natal foi 2,45±1,56, 1,18±1,35 e 7,26±2,96, respectivamente. A parto normal foi predominante (64%) e a média da idade gestacional foi de 37,71±2,51 semanas. Nas condutas foram adotados: exercícios diafragmáticos, para o músculo transverso e assoalho pélvico; massagem das mamas e abdominal; orientações sobre postura e amamentação. Conclusão: O perfil clínico foi composto por puérperas jovens, submetidas ao parto normal e a termo. A fisioterapia focou na realização de exercícios estabilizadores e orientações sobre amamentação e postura.

Palavras-chave: serviço hospitalar de fisioterapia, período pós-parto, maternidades.

 

 

 

131. Perfil da contração dos músculos do assoalho pélvico ao primeiro comando do fisioterapeuta em profissionais do sexo

 

Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, Janiele dos Santos Oliveira, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP

Email: vanessaearaujoo@gmail.com

 

Introdução: Os Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) influenciam na sexualidade. Em profissionais do sexo (PS) se torna importante a avaliação pela solicitação rotineira nas atividades laborais. Objetivo: Avaliar a contração dos MAP em mulheres profissionais do sexo ao primeiro comando do fisioterapeuta. Métodos: Estudo transversal (CAAE 64943617.0.0000.5187), realizado no IPESQ na cidade de Campina Grande, PB, através de uma avaliação funcional do assoalho pélvico de inspeção e palpação em PS de uma ONG. Resultados: Das mulheres 90% (n=27) tinham reflexo de contração na tosse, 73,3% (n=22) capacidade de contração ao primeiro comando, 86,6% (n=26) referiam dor à palpação, 70% (n=21) tônus anormal, 26,6% (n=8) tônus baixo, 10% (n=1) tônus alto. Em relação à intensidade de contração todas apresentaram alguma, 40% (n=12) tinham contração fraca, 16,6% (n=5) tinham contração forte 43,3% (n=13) moderada, 30% (n=9) tinham capacidade de relaxamento completo e 60% (n=18) parcial. Dentre as avaliadas 90% (n=27) usaram músculos acessórios associados à contração dos MAP, todas estas usando os músculos abdominais, 23,30% (n=7) músculos adutores, 3% (n=1) músculos glúteos e 26,6% (n=8) músculos respiratórios. Conclusão: As profissionais do sexo apresentaram capacidade de contração ao primeiro comando do fisioterapeuta, sendo a maioria delas moderada, e associada a outros músculos.

Palavras-chave: profissionais do sexo, assoalho pélvico, saúde da mulher.

 

 

 

132. Perfil epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária atendidas em um ambulatório de fisioterapia: um estudo transversal

 

Juliana Mendes, Juliana Gomes Fabrício da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa.

 

Universidade Federal de Pernambuco – UFPE

Email: juliana-mendes27@live.com

 

Introdução: A investigação do perfil epidemiológico de uma população deve ser considerada entre os profissionais de saúde. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária (IU) atendidas no ambulatório de fisioterapia de uma clínica escola da cidade do Recife. Métodos: Estudo transversal retrospectivo, realizado com fichas de avaliação uroginecológica do ambulatório de uma clínica escola do Recife, sendo excluídas fichas de reavaliação e com dados incompletos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE 60391316.7.0000.5640 protocolo nº 1.758.667). Resultados: Foram incluídas 108 fichas de avaliação cuja média das idades foi de 56,9 (DP 13,5) anos. A maioria era casada (51,9%), com sobrepeso (39,7%), multigesta (88,2%), multípara (71,6%), sedentária (56,5%), cursou ensino fundamental (54,9%) e tinha histórico de parto vaginal (51,6%). Dentre os sintomas urinários a noctúria foi predominante (90,6%) e a IU mista foi a mais comum (61,1%). Conclusão: Esse estudo pôde contribuir para que os profissionais do referido serviço possam identificar o perfil das pacientes atendidas, para atuar de forma preventiva, buscando combater os possíveis fatores de risco, possibilitando-os atuar de maneira mais adequada em futuras pacientes.

Palavras-chave: perfil epidemiológico, incontinência urinária, mulheres.

 

 

 

133. Perfil evacuatório de crianças e adolescentes com mielomeningocele

 

Natália Maria Barbosa Bezerra, Isabela Karoliny Calixto de Souza, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa

 

Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Email: nataliabarbosab@hotmail.com

 

Introdução: A função intestinal geralmente é prejudicada na presença da mielomeningocele (MMC), podendo causar impactos na atividade e participação dessa população. Objetivo: Avaliar o comportamento evacuatório em pacientes com MMC. Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CAAE 91776518.1.0000.5537. 25 crianças e adolescentes com MMC foram avaliados, com média de idade de 6,88 anos. A avaliação se deu através de entrevista, utilizando os critérios de ROMA III, escala do Bristol Stool e perguntas sobre a rotina evacuatória. Resultados: 84% dos pacientes apresentaram constipação funcional de acordo com os Critérios do Roma III e 44% possuem fezes Tipo 1, segundo a Escala do Bristol Stool. Conclusão: Foi observada a presença de constipação na maioria das crianças e adolescentes com MMC, demonstrando a necessidade de traçar estratégias para o tratamento desta disfunção.

Palavras-chave: mielomeningocele, intestino neurogênico, constipação intestinal.

 

 

 

134. Perfil funcional da bexiga em pacientes com doença de Parkinson

 

Sanzia Silva Virginio Melgão, Lilian Lira Lisboa, Cléa Emanuela Barreto de Medeiros, Maria Aneilma Ribeiro de Azevedo, Girlaine Gomes de Melo

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: sanziamelgao@gmail.com

 

Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum, apresentando caráter progressivo e irreversível. Destaca-se como sintomas não motores a presença de disfunções urinárias. Objetivo: Traçar o perfil funcional da bexiga dos pacientes com DP Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido no Centro de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi e aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa (CAAE:09905119.7.0000.5537). A amostra foi composta por 12 pacientes. Os dados foram coletados mediante a realização de uma entrevista semi-estruturada, associada ao estudo urodinâmico e avaliação miccional. Resultados: A amostra foi composta por 9 homens e 3 mulheres, com idade média de 60,5 anos (±9,81). O estadiamento da doença foi pela escala Hoen e Yahr, apresentou variação entre os estágios 1 e 4. Em relação ao perfil funcional da bexiga observou-se uma média de frequência urinária diária de 8,37 (±5,10) e presença de hiperatividade detrusora em 9 doas 12 participantes. Conclusão: Os dados corroboram com o que é descrito na literatura, caracterizando a bexiga hiperativa como principal alteração miccional. Necessitando de um olhar multidisciplinar, visto que essas disfunções apresentam impactos na participação social e qualidade de vida.

Palavras-chave: doença de Parkinson, bexiga urinária, qualidade de vida.

 

 

 

135. Perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres que pariram via parto vaginal em uma maternidade pública do nordeste brasileiro

 

Nadja Vanessa de Almeida Ferraz, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de Aquino Medeiros, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: nadjavanesa@hotmail.com

 

Introdução: O trabalho de parto por via vaginal apresenta grandes vantagens em relação à cirurgia cesariana, dentre elas, recuperação mais rápida e menor risco de infecção e mortalidade. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico e obstétrico de mulheres que pariram via vaginal em uma maternidade pública da cidade de Santa Cruz/RN. Métodos: Trata-se de um estudo piloto observacional, retrospectivo, de coorte transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, situado em Santa Cruz/RN, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o protocolo 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos e obstétricos dos anos 2016 a 2018 de mulheres com idades entre 18 a 40 anos, com feto único e idade gestacional entre 37 e 42 semanas de gestação, bem como, dados a respeito das condições de nascimento de seus neonatos. Resultados: 76,2% tinham companheiro, 54,8% se autodeclaravam pardas, 47,6% tinham ensino médio completo, 45,2% eram primíparas, 88,1% sem relato de aborto, pariram com 31% com 40 semanas gestacionais e 73,2% chegaram com bolsa íntegra. Conclusão: De acordo com os dados coletados, conclui-se que o conhecimento do perfil dessa população influência nas estratégias que deve-se traçar, estimulando maior adesão ao parto vaginal.

Palavras-chave: parto, gestação, nascimento.

 

 

 

136. Prevalência da incontinência anal em mulheres praticantes de exercício de alto impacto

 

Viviane Rocha dos Santos, Tailma Costa de Jesus, Alcina de Oliveira Teles, Carlos André Gomes Silva Mamede

 

Faculdade Social da Bahia/ Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico – CAAP

Email: vivianerocha96@yahoo.com

 

Introdução: Modalidades esportivas de alto impacto propiciam o aumento da pressão intra-abdominal, sobrecarregando, de forma progressiva a estrutura perineal, dessa forma, afetando mecanismos de continência, bem como a continência anal. Objetivo: sistematizar o conhecimento sobre a incontinência anal em mulheres praticantes de exercícios de alto impacto. Metodologia: O presente estudo trata–se de uma revisão narrativa de literatura. As bases de dados consultadas foram a Pubmed e referências dos artigos encontrados. Tendo como palavras-chave: fecal incontinence, athletes, sports, pelvic floor, com os termos boleanosand” e “or”. Como critérios inclusão foram selecionados estudos observacionais nos últimos 10 anos, com incontinência anal apresentado como desfecho primário ou secundário. Sendo excluídos artigos fora do tema proposto e artigos repetidos. Resultados: Foram encontrados quarenta e quatro estudos, onde após a leitura do título e resumo, apenas três artigos foram selecionados. Os resultados dos estudos revisados indicam que a prática esportiva de alto impacto pode acarretar no aumento da pressão intra-abdominal, lesões de músculos e ligamentos do assoalho pélvico, predispondo ao surgimento da incontinência anal. Conclusão: Os achados sugerem a necessidade do desenvolvimento de medidas educacionais para o treinamento do assoalho pélvico em mulheres atletas, como forma de prevenção para a incontinência anal.

Palavras-chave: incontinência anal, atletas, esportes.

 

 

 

137. Prevalência da incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit®: um estudo transversal

 

Santos Lira, Maíra Creusa Farias Belo.

Centro Universitário Unifacisa

Email: rossana.slira@gmail.com

 

Introdução: Exercícios físicos e esportes de impacto são considerados condição de risco para o desenvolvimento da Incontinência Urinária (IU). Objetivo: Analisar a prevalência da IU em mulheres praticantes de Crossfit®. Métodos: estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado em academias de Crossfit® de Campina Grande/PB. A amostragem foi não-probabilística, por conglomerados e por acessibilidade. A amostra foi constituída por 60 mulheres entre 18 e 40 anos, praticantes de Crossfit® há mais de seis meses. Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas, clínicas e do exercício e outro questionário validado, o ICIQ-SF. Aprovado sob o CAAE no 91689218.6.0000.5175. Resultados: 74,7% da amostra era nulípara, 80% praticava a modalidade há mais de um ano, sob uma frequência de 4 (16,2%) a 5 (51,4%) vezes por semana. Evidenciou-se uma prevalência de IU de 30%, a qual impactou moderadamente na qualidade de vida das mulheres, a partir do score do ICIQ-SF Não foi evdenciado associação entre o tempo de prática (meses); frequência semanal (dias); prática de outras atividades físicas e o score ICIQ-SF das incontinentes. Conclusão: dados mostram alta prevalência de IU em meio a mulheres praticantes de Crossfit®, podendo sugerir que o esporte investigado pode predispor à IU no sexo feminino.

Palavras-chave: exercício, diafragma da pelve, incontinência urinária.

 

 

 

138. Prevalência de disfunções proctológicas em mulheres profissionais do sexo

 

Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP

Email: vanessaearaujoo@gmail.com

 

Introdução: Em profissionais do sexo, as disfunções de assoalho pélvico podem existir por alguma doença genital, ou uso frequente e intenso, característico da profissão. Objetivo: Avaliar a prevalência de disfunções proctológicas em mulheres profissionais do sexo da Cidade de Campina Grande e região. Métodos: Estudo transversal submetido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 64943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ) na cidade de Campina Grande (PB). O critério de avaliação utilizado foi um questionário elaborado pelas pesquisadoras com avaliação das questões proctológicas, com informações sobre continência fecal, constipação e hábitos defecatórios. Resultados: 30 mulheres profissionais do sexo, com idades entre 18 e 39 anos. Com relação as características proctológicas, 46,6% (n=14) apresentaram constipação, 10% (n=3) incontinência anal, nenhuma relatou flatos anais e 50% (n=15) relataram apresentar flatos vaginais. Mesmo assim nenhuma referiu mudança de rotina por causa dessas perdas. Conclusão: O estudo mostrou que a atividade laboral dessas mulheres profissionais pode não influenciar na função proctológica.

Palavras-chave: profissionais do sexo, assoalho pélvico, saúde da mulher.

 

 

 

139. Prevalência de disfunções sexuais em adultas jovens e sua correlação com desfechos peripartais

 

Maria Teresa de Souza Mota Melo, Janaina Almeida da Silva, Renata Florêncio Lopes, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES-UNITA

Email: mteresamota@outlook.com

 

Introdução: Fatores comportamentais e biológicos podem influenciar a função sexual feminina. Apesar dos fatores subjetivos serem bem documentados na influência sobre a função sexual, há uma escassez relativa às variáveis concretas ligada à função muscular perineal, que podem influenciar positiva e negativamente na sua sexualidade Objetivo: Investigar a prevalência de disfunções sexuais, e sua associação com fatores peripartais. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo piloto quantitativo, analítico de corte transversal. A População estudada foi mulheres adultas jovens, com histórico de partos pregressos, foram recrutadas 40 mulheres para a pesquisa. A amostra foi recrutada em clínicas de saúde e repartição da cidade de Caruaru-PE. Para a coleta dos dados, foram utilizados dois instrumentos: um formulário desenvolvido especificamente para esta pesquisa, com dados sociodemográficos e um segundo instrumento de coleta, o Female Sexual Function Index (FSFI). Resultados: A prevalência de disfunção sexual entre as entrevistadas foi de 25%, sendo a maioria multíparas (100%), histórico de parto cesáreo/vaginal (40%), com tempo de parto recente <5 anos (60%) e histórico de episiotomia como trauma perineal (50%). Conclusão: Os resultados encontrados sugerem que os desfechos peripartais, como trauma perineal por episiotomia, parto recente e multiparidade podem influenciar na vida sexual da mulher.

Palavras-chave: sexualidade, paridade, disfunção sexual.

 

 

 

140. Prevalência de dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência na funcionalidade: perfil de gestantes acompanhadas no pré-natal do município de Frei Miguelinho/PE

 

Marília Silva Araújo, Caroline Moura Marinho, Luiza Karla de Arruda Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA

E-mail: mariliamarinhoo@hotmail.com

 

Introdução: A gestação é um processo biológico, produzindo alterações fisiológicas e anatômicas no organismo. Durante essa fase ocorre acentuação da lordose lombar e consequentemente uma tensão da musculatura paravertebral, interferindo assim, na marcha e na postura ortostática, com sintomatologias limitantes que atrapalham nas atividades de vida diárias (AVD) e na qualidade de vida da gestante. Objetivo: Investigar a prevalência de dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência na funcionalidade. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal descritivo e analítico que foi realizado nas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Frei Miguelinho-Pe. Para coleta de dados foi aplicado o questionário socioeconômico, questionário de Roland-morris, mapa de desconforto e a escala visual-analógica e para a avaliação postural foi utilizado um simetrógrafo e um fio de prumo. Resultados: Entre as gestantes, 63,79% apresentavam dor lombo-pélvica, com maior predomínio de dor localizada e intensidade leve. Associado a isso, a sensação de peso, resultou em 62,07% das partícipes do estudo. O questionário de Roland Morris obteve um resultado de 91,38% da amostra com ausência de incapacidade funcional. Conclusão: Conclui-se que os resultados expõem um quadro álgico decorrente do período gestacional onde não há limitações das AVD.

Palavras-chave: gestantes, dor lombo-pélvica, alterações posturais.

 

 

 

141. Prevalência de incontinência urinária de esforço em corredores do estado de Pernambuco: estudo transversal

 

Gleyce de Melo Falcão Monteiro, Wiliane Maria Martins, Leila Maria Alvares Barbosa, Alessandra da Boaviagem Freire

 

Centro Universitário Estácio do Recife/ Faculdade Estácio do Recife/ Universidade Federal de Pernambuco - UFPE

E-mail: gleyce_melo@hotmail.com

 

Introdução: Evidências apontam que determinados níveis de atividade física, praticada de forma excessiva, é considerado um fator de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária (IU). Objetivo: Verificar a prevalência de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) em corredores do Estado de Pernambuco. Métodos: Estudo transversal, realizado com corredores de ambos os sexos, com idade de 19 a 55 anos, que realizavam um percurso mínimo de 10 km, duas vezes por semana. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade Estácio do Recife (CAAE: 48798215.8.0000.5640). Os voluntários responderam a questionário sociodemográfico e ao International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF) para verificar o relato de IU. Resultados: Foram incluídos 237 corredores, cuja média de idade foi de 35,8 (10 DP) anos, sendo a maioria do sexo masculino. Observou-se que 27,8% (n=66) dos corredores apresentaram IU, dos quais 13,9% (n=33) apresentaram IUE. Entre os corredores que apresentaram algum tipo de perda urinária, 65% referiram que a IU causa um impacto grave na qualidade de vida. Conclusão: Foi possível concluir que apesar da baixa prevalência de IUE em corredores do Estado de Pernambuco, o impacto na qualidade de vida é grave para 65% dos voluntários.

Palavras-chave: incontinência urinária, corredores de rua, epidemiologia.

 

 

 

142. Prevalência de incontinência urinária em gestantes diabéticas do tipo 1

Patrícia Andrade Batista, Cláudia de Oliveira, Rossana Pulcineli Vieira Francisco

 

Universidade Ibirapuera

E-mail: pab.fisio@gmail.com

 

Introdução: A gestação e o diabetes mellitus promovem diversas alterações musculoesqueléticas, predispondo disfunções miccionais. Objetivo: Avaliar a prevalência de incontinência urinária em gestantes com diabetes tipo 1. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal. Foram avaliadas 32 gestantes diabéticas do tipo 1 no período de abril 2017 a maio 2019, por meio do Questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF). Com aprovação na comissão de ética e pesquisa com seres humanos da Universidade de São Paulo sob número CAAE1.552.712. Critérios de inclusão: diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1; idade gestacional entre 20 e 24 semanas; gestação de feto único; idade entre 18 e 37 anos. Foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 20.1, para análise de dados. Os dados numéricos foram apresentados com média e desvio padrão (DP), os dados categóricos por meio de frequência absoluta (n) e relativa (%). Resultados: A prevalência da incontinência urinária foi de 46,9% e o escore geral do ICIQ-SF foi de 3,88 (± 5,05 DP) demonstrando impacto leve na qualidade de vida das gestantes (ICQ-SF?3). Conclusão: A prevalência de incontinência urinária foi significativa nas gestantes diabéticas do tipo 1 porém com leve impacto na qualidade de vida, quando avaliadas no segundo trimestre.

Palavras-chave: incontinência urinária, diabetes mellitus, gestante.

 

 

 

143. Prevalência de incontinência urinária em mulheres profissionais do sexo

 

Janiele dos Santos Oliveira, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP

Email: janielebd1@gmail.com

 

Introdução: Incontinência Urinária (IU) pode ser relacionada a disfunção do assoalho pélvico. Em profissionais do sexo, essas disfunções podem existir por alguma doença genital, ou uso frequente e intenso, característico da profissão. Objetivo: Avaliar a prevalência de incontinência urinária em mulheres profissionais do sexo. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 65943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande/PB, utilizando o Internacional Consultation Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), específico para análise da função urinária. Resultados: A amostra foi de 30 mulheres profissionais do sexo de idade entre 18 e 39 anos. A perda urinária foi observada em 56,7% (n = 17) dessas mulheres. Sendo 17,6% (n = 3) perda de urina o tempo todo e 23,5% (n = 4) diversas vezes ao dia, com relação a quantidade, 11,7% (n = 2) consideraram ser grande e29,4% (n = 5) moderada. Sobre o momento da perda 76,4% (n = 13) acontecia antes de chegar ao banheiro, enquanto 70,6% perdiam sem razão óbvia (n = 12). Conclusão: Foi percebido considerável prevalência de mulheres profissionais do sexo jovens adultas com incontinência urinária, o que representa mais da metade da amostra analisada.

Palavras-chave: profissional do sexo, incontinência urinária, musculatura do assoalho pélvico.

 

 

 

144. Prevalência de incontinência urinária em praticantes de Crossfit de uma academia da cidade de Campina Grande/PB

 

Ângela Pinto de Barros, Ligia de Oliveira Viana, Karla Janaine de Oliveira Sousa, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

UNINASSAU – CAMPINA GRANDE

Email: abarros349@gmail.com

 

Introdução: Os músculos do assoalho pélvico (MAP) são responsáveis por sustentar e dar suporte aos órgãos pélvicos e vísceras abdominais, resistem as pressões intra-abdominais e promovem a continência urinária. Nos exercícios físicos de alto impacto, acontece uma transmissão de força no assoalho pélvico em direção ao chão. Objetivo: Avaliar a prevalência e perfil de incontinência urinária em praticantes de Crossfit na cidade de Campina Grande, Paraíba. Metodologia: Tratou-se de um estudo de corte transversal, realizado entre junho a setembro de 2018, em uma academia de Crossfit da cidade de Campina Grande/PB. O cálculo amostral resultou em 38 praticantes com idade de 18 a 40 anos. Os elegíveis responderam um questionário contendo características biológicas, antropométricas, obstétricas, e um segundo questionário (ICIQ-SF). A pesquisa foi aprovada sob nº de CAAE 90360518.4.5175. Resultados: Das 38 participantes, 19 foram do gênero feminino e 19 do gênero masculino. Foi observado perda de urina durante o Crossfit em apenas quatro participantes, sendo três do gênero feminino e um masculino deste estudo. Conclusão: A prática de Crossfit seja por tempo ou frequência da atividade não parece influenciar na ocorrência de incontinência urinária em ambos os gêneros de acordo com o ICIQ-SF.

Palavras-chave: prevalência, Crossfit, incontinência urinária, assoalho pélvico.

 

 

 

145. Prevalência de problemas urinários em gestantes assistidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE

 

Lorenna Rafaella Figueirôa Loureiro, Karina Fernandes Soares, Nataly de Queiroz Alves Batista, Victória Hellen Tavares de Barros Souza, Belisa Ribeiro Duarte de Oliveira, Soraya Santos Alves Barbosa

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA

E-mail: loryfigueiroa@gmail.com

 

Introdução: Durante o período gestacional o corpo da mulher sofre alterações fisiológicas, dentre elas hormonais e do sistema urogenital. A incontinência urinária durante a gestação é uma das principais modificações que ocorrem no corpo da mulher, devido a pressão na cavidade intra-abdominal sob a bexigas. Sendo notados vários sintomas como o aumento da frequência urinária e urgência miccional. Objetivo: Analisar a prevalência de incontinência urinária em gestantes assistidas nas UBS. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo e analítico realizado nas unidades básicas de saúde do salgado III e São João da Escócia I, III e IV do município de Caruaru-PE. Para coleta de dados utilizou-se o questionário: socioeconômico, demográfico e reprodutivo e o questionário ICIQ-SF para avaliar a frequência, gravidade e o impacto nas gestantes. Resultados: Verificou-se que 62,50% das gestantes eram primíparas, 47,50% estavam no segundo trimestre gestacional, 33,75% relataram perda de urina diversas vezes ao dia, sendo de moderada quantidade 51,25%, 38,75% perdem urina antes de chegar ao banheiro e 51,25% afirmaram uma interferência leve na vida diária. Conclusão: Os problemas urinários são prevalentes na gestação e causam impacto na qualidade de vida das gestantes, sendo importante desenvolvimento de mais estudos.

Palavras-chave: gravidez, sistema urinário, incontinência urinária.

 

 

 

146. Principais condutas realizadas com parturientes no pré-parto de uma maternidade pública do nordeste brasileiro

 

Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Joyce Freitas de Araújo, Suzy Araújo de Medeiros, Nadja Nara Santos de Carvalho, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

E-mail: vanessafisio@gmail.com

 

Introdução: A adoção de métodos não farmacológicos, baseados em evidência científica, no momento do parto pode melhorar a assistência obstétrica e aumentar a probabilidade de partos espontâneos, além de estimular um nascimento mais natural e reduzir intervenções médicas. Objetivo: investigar as principais condutas realizadas no trabalho de parto com mulheres em uma maternidade pública da cidade de Santa Cruz/RN. Métodos: Trata-se de um estudo piloto observacional, retrospectivo, de corte transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, situado em Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob parecer número 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos, obstétricos dos anos 2016-2018 de 42 mulheres com idades entre 18 a 40 anos, com feto único e idade gestacional entre 37 e 42 semanas de gestação, bem como, dados a respeito das condições de nascimento de seus neonatos. Resultados: 57,2% receberam métodos não farmacológicos para dor, enquanto 31% receberam fármacos. Das condutas utilizadas: 50% respiração diafragmática, 26,2% banho morno, 35,7% massagem, 16,7% deambulação, 33,3% mobilidade pélvica, 9,5% compressa, 2,4% penumbra, 26,2% bipedestação, 11,9% inclinação anterior de tronco, 4,8% bola de parto. Conclusão: Respiração diafragmática, massagem, mobilidade pélvica e bipedestação foram as principais condutas, e predominou o uso de métodos não farmacológicos para alívio de dor.

Palavras-chave: trabalho de parto, condutas terapêuticas, gestantes.

 

 

 

147. Principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência urinária: uma revisão integrativa

 

Beatriz Rozendo da Silva, Marina Souza Barbosa de Mattos, Elivelton Duarte dos Santos, Taciana Pachú Vidal, Ketinlly Yasmyne Nascimento

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: bbyah.cunha@gmail.com

 

Introdução: A Sociedade Internacional de Continência (ICS) define a incontinência urinária (IU) como qualquer perda involuntária de urina. Objetivo: compreender quais as principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência urinária. Métodos: Os seguintes passos do método da revisão integrativa da literatura foram seguidos: a identificação do problema (foi definido claramente o propósito da revisão); a busca da literatura (com a delimitação de palavras-chave, bases de dados e aplicação dos critérios definidos para a seleção dos estudos); a avaliação e a análise dos dados obtidos. Resultados: Da análise do conteúdo das publicações, emergiram nove categorias temáticas: 1) fisioterapia e IU; 2) fisioterapia, IU e Atenção Primária à Saúde; 3) cinesioterapia e eletroestimulação na IU; 4) bandagem funcional e IU; 5) Reeducação Postural Global e IU; 6) Método Pilates e biofeedback manométrico na IU; 7) eletroestimulação e IU; 8) cinesioterapia e biofeedback na IU; 9) biofeedback e eletroestimulação na IU. Conclusão: A cinesioterapia, a eletroestimulação, o biofeedback, o Método Pilates, o RPG e a bandagem funcional são algumas das principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento conservador da IU, que podem fazer parte dos protocolos de reabilitação propostos nos diversos ambientes que disponibilizam atendimento fisioterapêutico.

Palavras-chave: modalidades de fisioterapia, incontinência urinária.

 

 

 

148. Programa de educação em saúde para gestantes em uma empresa de telemarketing

 

Elayne Cristina de Sousa Batista, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Marta Raquel Sousa Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões

 

Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande

Email: elayne_236@hotmail.com

 

Introdução: Ações de educação em saúde possibilitam conhecimento dos desconfortos fisiológicos da gravidez e estratégias para controle destes nas atividades do dia a dia, sobretudo em seu ambiente de trabalho. Objetivo: Apresentar um programa de educação em saúde para gestantes realizado em uma empresa de telemarketing. Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias de um telemarketing. O programa foi realizado em 5 encontros, com duração média de 30 minutos cada, abordando os temas como: alterações fisiológicas da gestação, ergonomia no período gestacional, trabalho de parto e parto, amamentação e puerpério e desenvolvimento neuropsicomotor da criança até 2 anos de idade utilizando metodologias ativas. Após o término de cada ação, as participantes responderam a um questionário avaliando a satisfação e se recomendam o programa a outras gestantes. Resultados: Os resultados da pesquisa foram avaliados através de estatística descritiva, por porcentagens, em que 100% das participantes recomendavam as oficinas pelo conhecimento adquirido. Conclusão: O programa fortaleceu o papel do Fisioterapeuta na promoção a saúde com gestantes e dentro de empresas, assumindo papel importante no bem-estar físico e social das funcionárias dentro e fora do ambiente de trabalho.

Palavras-chave: atenção primária a saúde, educação em saúde, gestantes.

 

 

 

149. Programa de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico em grupo melhora perda de urina e a função sexual de mulheres

 

Gabriela Barbosa Carneiro e Silva, Rafaela Ferreira de Amorim, Marina Baur Ribas Antonietto, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Email:   gabrielabces@gmail.com

 

Introdução: As queixas principais (QP) relacionadas ao Assoalho Pélvico (AP) feminino são frequentes, sendo a Incontinência Urinária (IU) responsável por 33% dos casos e 51% para as disfunções sexuais (DSF). Ambas afetam a qualidade de vida dessas mulheres. Objetivo: Verificar a prevalência das QP relatadas pelas mulheres e seu impacto após o programa de exercícios na perda de urina e na função sexual. Métodos: Trata-se de uma pesquisa analítica experimental, de caráter quantitativo, com aprovação do Comitê de Ética CAEE: 98183818.4.0000.0102. N=22. O programa incluiu avaliação, 4 encontros educativos e a reavaliação. Utilizou-se o protocolo de coleta de dados com informações sobre sua QP, o questionário ICIQ-SF para avaliar IU, e QS-F para a Função Sexual Feminina. Resultados: As queixas de IU (23,7%) e DSF associadas a IU (27,3%) foram as mais prevalentes. Após o programa, observou-se melhora da frequência das queixas (p=0,04), melhora da Função Sexual (antes=67,2; após=74); p=0,00) e da IU (antes=9,4; após=6,8; p=0,00). Conclusão: O papel da Fisioterapia na IU e nas DSF é de extrema importância, pois mostra efetividade na resolução das queixas relacionadas ao AP.

Palavras-chave: incontinência urinária, disfunções sexuais fisiológicas, educação em saúde.

 

 

 

150. Protocolo de quatro semanas de fisioterapia para o assoalho pélvico em grupo melhora o conhecimento e a função muscular de servidoras de uma universidade pública brasileira

 

Gabriela Barbosa Carneiro e Silva, Marina Baur Ribas Antonietto, Rafaela Ferreira de Amorim, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo

 

Universidade Federal do Paraná - UFPR

Email: gabrielabces@gmail.com

 

Introdução: A fisioterapia tem se mostrado cada vez mais eficaz para o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), porém estudos que comprovem sua eficácia ainda são escassos. Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento das servidoras acerca do assoalho pélvico (AP) e a função desta musculatura após um protocolo de quatro semanas de TMAP. Métodos: Pesquisa analítica experimental, de caráter quantitativo, com aprovação do Comitê de Ética CAEE: 98183818.4.0000.0102. O protocolo constou de avaliação, 4 encontros educativos e reavaliação. O conhecimento do AP foi avaliado por meio do Questionário de Conhecimentos sobre os Músculos do AP, e a função do AP pela Escala de Oxford Modificada. Os dados foram comparados por meio do teste t pareado utilizando o programa estatístico SPSS, considerando p<0,05. N=22. Resultados: A idade média das participantes foi de 43,8 ± 7,7. Observou-se na comparação antes e após o protocolo melhora do conhecimento (p=0,00), melhora da função do AP profunda (p=0,00) e superficial (p=0,00). Conclusão: O protocolo de 4 semanas de fisioterapia para o AP foi eficaz na melhora do conhecimento do assunto e incremento de força/função muscular das participantes.

Palavras-chave: diafragma da pelve, promoção da saúde, força muscular.

 

 

 

151. Puerpério: momento mágico e doloroso

 

Natália Helen Cortês Morais, Ana Paula de Oliveira Marques, Renata Polliana de Oliveira Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Sheila Aparecida Tarquinio da Silva, Verônica Laryssa Smith

 

Universidade Potiguar/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: natth.96@gmail.com

 

Introdução: O puerpério é caracterizado como um marco na vida da mulher, primeiro pelo nascimento do filho e segundo por ser repleto de sensações e alterações que somente podem ser vivenciadas nesse período. As principais modificações que acometem essa fase é a sobrecarga emocional e as alterações físicas, como a episiorrafia e o edema vaginal. A fisioterapia pode contribuir para o reestabelecimento materno. Objetivos: Relatar as diversas formas de intervenção fisioterápica durante o período do puerpério. Métodos: Tem como metodologia revisão bibliográfica abrangendo estudos em português, espanhol e inglês, nas bases de dados Medline, Science Direct e Lilacs. Foram selecionados artigos, publicados no período de 2015 á 2018. Resultados: Os artigos demonstram que o uso da episiotomia ou episiorrafia tem sido muito questionada perante os profissionais de saúde pois seu uso rotineiro aumenta o risco de lesão perineal, causa dor e limita a funcionalidade materna. A pesquisa demonstrou que a fisioterapia pode contribuir para amenizar essas alterações e descreve que a terapia manual e a compressa gelada podem fazer grande diferença na recuperação da saúde materna. Conclusão: Concluímos com esses achados que através da fisioterapia no período puerperal, podemos favorecer à recuperação materna, reestabelecendo a funcionalidade, melhorando a auto-estima e principalmente prevenindo as complicações maternas decorrentes do parto.

Palavras-chave: puerpério, episiotomia, fisioterapia.

 

 

 

152. Qualidade de sono entre gestantes sedentárias e praticantes de atividade física

 

Jamilly Erlânia Valente de Carvalho, Francidalva Mota da Silva, Jânio do Nascimento Alves, Déborah Marília Araújo de Farias

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: jamillyvalente@gmail.com

 

Introdução: A má qualidade do sono em gestantes pode trazer riscos para a gravidez, como o diabetes mellitus gestacional, hipertensão gestacional entre outras complicações obstétricas. Objetivo: Analisar a qualidade do sono entre gestantes sedentárias e praticantes de exercício físico. Metodologia: Tratou-se de uma pesquisa transversal e descritiva. Obteve aprovação do comitê de ética sob a CAAE n° 03993018.0.00005175. A amostra foi constituída por dez gestantes, sendo divididas em cinco sedentárias e cinco praticantes de exercício físico, os grupos foram abordadas em dois contatos, no qual foi aplicado o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) para avaliação da qualidade do sono. Resultados: As gestantes ativas tiveram maior média de horas de sono, 6,20 ± 1,78, que as gestantes sedentárias, 7,00 ± 2,3, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre as horas de sono (p = 0,55). Ao serem indagadas sobre como classificariam a qualidade do sono, 80% das gestantes ativas consideraram que tinham uma boa qualidade do sono, em comparação a 60% das gestantes sedentárias. Conclusão: Não houve diferença entre as horas de sono entre os grupos, porém as gestantes que praticavam atividade física classificaram a qualidade do sono melhor que as gestantes sedentárias.

Palavras-chave: gestação, sono, exercício físico.

 

 

 

153. Qualidade de sono, grau de independência e incontinência urinária em idosos institucionalizados: um estudo observacional

 

Caroline Nayane Alves Medeiros, Silvia Oliveira Ribeiro Lira, Larissa Morais Villar, Elizabel de Souza Ramalho Viana.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: carolinenayane@hotmail.com

 

Introdução: Modificações na qualidade e quantidade do sono podem impactar negativamente na qualidade de vida, associada a incontinência urinária (IU) em idosos institucionalizados. Objetivo: Avaliar a influência do grau de independência, padrão e qualidade de sono e alterações urinárias em indivíduos idosos institucionalizados. Metodologia: 100 idosos institucionalizados participaram do estudo e responderam a Pittsburgh Sleep Quality Index, Mini-Exame do Estado Mental, Índice de Katz, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form e uma ficha de identificação. O CEP/UFRN aprovou o estudo sob número 609/2011. Na análise estatística, usou-se os Testes Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e a Análise de Regressão Linear Múltipla, adotando p de 5%. Resultados: Há influência positiva para desenvolvimento da IU para o tabagismo, a hipertensão, DPOC e independência funcional (p=0,01). A sonolência diurna (p= 0,009) e o uso de medicamentos para dormir (p= 0,05) também apresentaram significância estatística. Conclusão: Idosos asilados têm maior risco de desenvolvimento de IU associados a qualidade e quantidade de sono e isto pode impactar negativamente sua qualidade de vida. Medidas preventivas e educacionais em saúde para redução e/ou controle da IU são importantes nesta população.

Palavras-chave: incontinência urinária, saúde do idoso institucionalizado, sono.

 

 

 

154. Qualidade de vida de estudantes com dismenorreia primária

 

Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: pattriciagois@gmail.com

 

Introdução: A dismenorreia primária (DP) é uma condição caracterizada por dores abdomino-pélvicas durante a menstruação, sem associações a doenças ginecológicas. Com provável etiologia pela ação das prostaglandinas, frequentemente outros sintomas ocorrem associados a DP como fadiga e cefaleias. A DP é considerada um problema de saúde pública, está relacionada ao absenteísmo e pode interferir significativamente nas atividades cotidianas e na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de estudantes com dismenorreia primária durante o período menstrual. Métodos: Pesquisa transversal descritiva, aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da UEPB (CAAE 12615119.0.0000.5187). Participaram do estudo 30 acadêmicas com idades entre 18-30 anos com dismenorreia primária. Foram coletados dados epidemiológicos, e anamnese quanto aspectos ginecológicos, após, foi aplicado o questionário de percepção de qualidade de vida WHOQOL-BREFF. Resultados: A amostra obteve média de idade 22 anos, 50% tendo vida sexual ativa. Quanto à qualidade de vida geral 50% das participantes classificaram a qualidade de vida como regular, 30% não estão satisfeitas com os domínios físico e psicológico, destacando que esses domínios precisam melhorar. Conclusão: A dismenorreia primária parece interferir em aspectos psicológicos e físicos, afetando a qualidade de vida de estudantes com dismenorreia primária.

Palavras-chave: distúrbios menstruais, dismenorreia, qualidade de vida.

 

 

 

155. Qualidade de vida e depressão em mulheres mastectomizadas

 

Thatiany Cristina de Deus Silva, Larissa Vieira de Souza, Luciana Iris da Silva, Rosane Marina Mendes Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira.

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida ASCES-UNITA

Email: thati.dedeus@gmail.com

 

Introdução: Com 22% de novos casos a cada ano, o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres. A mastectomia, que é o procedimento mais utilizado para o tratamento, é traumatizante porque retira da mulher um órgão caracterizado pelo simbolismo sexual e feminilidade. Objetivo: O objetivo é avaliar a qualidade de vida e depressão em mulheres mastectomizadas. Metodologia: Estudo transversal descritivo feito com 20 mulheres submetidas à Mastectomia Radical Modificada Unilateral, avaliadas com questionário socioeconômico, FACT-F e a escala de Beck. Resultados: As mulheres apresentaram idade média de 55,5 anos ± 11,14. Os valores médios do FACT-F tendem a um comprometimento emocional maior, sendo o bem-estar físico o mais favorável. Os casos de depressão apresentados foram de 45%. Conclusão: Apesar do número reduzido de pacientes, o estudo revela influência do tratamento na qualidade de vida e depressão nas mulheres mastectomizadas.

Palavras-chave: câncer de mama, depressão, qualidade de vida, mastectomia, FACT-F.

 

 

 

156. Qualidade de vida e função sexual durante o segundo e terceiro trimestre gestacional

 

Ana Beatriz de Oliveira Bezerra, Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Elizabel de Souza Ramalho Viana.

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: anabeatrizdob@gmail.com

 

Introdução: A gravidez apresenta alterações fisiológicas e emocionais na mulher, podendo influenciar a função sexual e qualidade de vida durante a gestação. Objetivo: Investigar a relação entre função sexual (FS) e qualidade de vida (QV) em gestantes. Métodos: Estudo observacional de caráter transversal, composto por 207 gestantes atendidas na Maternidade Divino Amor, Parnamirim/RN e no curso para gestantes do Departamento de Fisioterapia da UFRN, Natal/RN, sendo coletados dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, de conhecimento corporal e sexual. O CEP/UFRN aprovou o estudo sob parecer 719.939. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pelo Índice de Qualidade de Vida Ferrans & Powers e a função sexual pelo Índice de Função Sexual Feminina. A análise estatística foi realizada pelos testes de Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Wilcoxon. Resultados: Houve diminuição significativa da frequência mensal do relacionamento sexual do casal (Z = -10,56; p<0,001), e o desejo e excitação, durante a gestação, encontravam-se diminuídos. 35,7% das gestantes apresentaram disfunção sexual (DS) e a QV das gestantes com DS foi inferior àquelas sem esse tipo de disfunção (Z=-2,87; p=0,004). Conclusão: A presença de disfunção sexual pode estar influenciando negativamente na qualidade de vida da gestante.

Palavras-chave: função sexual, qualidade de vida, gestantes.

 

 

 

157. Reabilitação virtual do assoalho pélvico em mulheres portadoras de incontinência urinária de esforço: relato de casos

 

Bruna Albuquerque de Araújo Pereira, Valéria Conceição Passos de Carvalho, Tayane Monique Alves da Silva

 

Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP)/ Faculdade IDE

Email: brunafisioalbu@gmail.com

 

Introdução: A Incontinência Urinária de Esforço (IUE) caracteriza-se pela perda involuntária de urina pelo meato da uretra, quando a pressão vesical excede a pressão máxima de fechamento desse órgão, na ausência de atividades do músculo detrusor. Afetando, principalmente o sexo feminino e interferindo na qualidade de vida (QV) destas. Objetivo: Avaliar o efeito da reabilitação virtual em mulheres portadoras de IUE. Métodos: Estudo do tipo relato de casos, com duas (2) voluntárias de 39 e 41 anos, avaliadas e reavaliadas através dos Questionário Sociodemográfico e ICIQ-SF (International Consulation on Incontinence Questionnaire - Short Form e uma avaliação fisioterapêutica com o Biofeedback computadorizado da marca MIOTEC e com 4 canais, para comparar os efeitos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico antes e após o tratamento. A intervenção foi composta por dez (10) sessões, de 20 minutos cada, com o auxílio do X-box, utilizando-se o jogo de basquete. Foi realizada uma análise descritiva, com distribuição em frequências Resultados: A paciente 1 apresenta quadro de IUE há 4 anos e a paciente 2 apresenta quadro de IUE há 7 anos, ambas se queixam de perda de urina ao tossir e ao espirrar, após o protocolo na reavaliação pode ser observado uma diminuição do score final do questionário ICIQ-SF, indicando uma melhora na QV das voluntárias e um aumento da contração voluntária máxima (CVM), resultando numa menor perda de urina e melhor consciência perineal. Conclusão: Os resultados do estudo apontam para uma melhora na conscientização pélvica e força muscular das participantes, sugerindo que o protocolo de reabilitação virtual pode ser visto como uma proposto terapêutica viável. E por fim, sugere-se que estudos com uma amostra maior possam ser conduzidos para evidência a eficácia da RV como uma terapêutica no tratamento de IU.

Palavras-chave: assoalho pélvico, incontinência urinária de esforço, biofeedback.

 

 

 

158. Recursos cinesioterapêuticos no tratamento de diástase abdominal em mulheres pós-parto: revisão integrativa

 

Elivelton Duarte dos Santos, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira, Thaianne Rangel Agra Oliveira

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: eliveltonduarte18@gmail.com

 

Introdução: A diástase do músculo reto abdominal (DMRA) consiste em um afastamento da musculatura abdominal que ocorre durante a gestação e na maioria das vezes progride no período puerperal. Dessa maneira, é imprescindível ações fisioterapêuticas adequadas para as pacientes que estão sujeitas a tais mudanças e alterações estruturais. Objetivo: Analisar através dos achados literários, a influência da cinesioterapia na recuperação dos músculos reto abdominais em mulheres no pós-parto. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa através das bases de dados Pubmed e SciELO com os descritores português e inglês respectivamente: fisioterapia, rehabilitation, physiotherapy, post childbirth e gravidez. Os critérios de inclusão foram os estudos publicados entre 2015 e 2018, dos quais foram selecionados 10 para uma leitura mais aprofundada Resultados: Com base na leitura dos artigos, foi constatado que os recursos cinesioterapêuticos são bastante eficazes, no que diz respeito ao fortalecimento do abdômen e dos músculos do assoalho pélvico, reduzindo significativamente o quadro do afastamento dos músculos reto abdominais. Conclusão: Por meio do presente estudo, observou-se que a cinesioterapia realizada no pós-parto, ocasiona uma melhora no tônus da musculatura abdominal, contribuindo positivamente para a redução da DMRA, favorecendo assim, uma melhor qualidade de vida tanto em fatores mecânicos, fisiológicos e estéticos.

Palavras-chave: pós-parto, fisioterapia, diástase.

 

 

 

159. Recursos fisioterapêuticos na prevenção de traumas perineais no trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura

 

Maria Gabriela Veras da Silva, Luana Arlete Alves Malvino, Joád Moreira Gonçalves, Lenilson Gomes da Silva

 

Centro Universitário Uninassau - João Pessoa

Email: gveras22@gmail.com

 

Introdução: Estima-se que aproximadamente 70% das mulheres que têm um parto vaginal vão sofrer algum grau de trauma perineal, e três quartos dessas vão necessitar de sutura para facilitar a cicatrização do tecido lesado. Em consequência, prevenir o trauma perineal no parto tem impacto contra as morbidades decorrentes, especialmente, sangramento, dor, infecção, prolapsos e dispareunia. Objetivo: Conhecer os recursos terapêuticos que possam prevenir os traumas perineais durante o trabalho de parto. Métodos: Revisão integrativa da literatura, através de buscas nas bases de dados: PubMed, SciELO, LILACS e PEDro. Foram incluídos estudos publicados de 2010 a 2019, nos idiomas português e inglês. Resultados: A partir da busca de artigos científicos, foram encontrados recursos como a massagem perineal, que possui um efeito já bem estabelecido na redução de lacerações perineais. Outro recurso que tem sido amplamente utilizado é a realização de exercícios de fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Outro recurso citado na literatura, mas com evidência de que seu uso não trouxe benefícios foi o Epi-no. Conclusão: a atenção fisioterapêutica durante a gestação é fundamental para mitigar os riscos de traumas perineais, através de recursos como a massagem perineal e os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico.

Palavras-chave: Fisioterapia, lacerações, períneo.

 

 

 

160. Recursos fisioterapêuticos no alívio da dor perineal pós episiotomia

 

Sarah Elizabeth Vidal Maul, Sarah Kelly Andrade de Almeida

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: sarahlizevidal@gmail.com

 

Introdução: A dor perineal é um sintoma comum durante o puerpério e a intensificação do quadro álgico está relacionada à utilização da episiotomia, técnica que visa minimizar as lacerações provocadas pelo período expulsivo do parto vaginal. A sensação dolorosa compromete o ciclo biopsicossocial normal das parturientes e neste cenário a fisioterapia se mostra colaborativa para a melhora da dor. Objetivos: Analisar o uso de recursos fisioterapêuticos para melhorar o quadro álgico de parturientes por parto vaginal com uso de episiotomia. Métodos: Foram selecionados seis artigos recentes disponíveis nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo e os termos para a pesquisa foram Episiotomia, Dor Perineal e Fisioterapia. Resultados: Para aliviar a dor, o uso de ferramentas terapêuticas não invasivas tem se mostrado eficiente. A crioterapia e TENS produzem efeito anestésicos, pela estimulação do sistema sensitivo-discriminativo que inibe a formação nociceptiva, mecanismo que ativa o sistema de supressão dolorosa, além de causar relaxamento muscular. Conclusão: Portanto, o alívio da dor pós episiotomia é de suma importância, pois gera dificuldades para as atividades maternas e cotidianas. Logo, a fisioterapia atua de forma útil, aliviando a queixa principal das pacientes e as realocando no contexto psicossocial do novo contexto familiar.

Palavras-chave: Fisioterapia, episiotomia, dor.

 

 

 

161. Recursos fisioterapêuticos para o tratamento da dismenorreia primária

 

Thalyta de Araújo Felizardo Avelina, Maiara Celly de Andrade Vasconcelos, Micaely Arcenio Gomes, Ciro Franco de Medeiros Neto

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: thalytaavelino07@gmail.com

 

Introdução: A dismenorreia primária é a dor (abdominal, pélvica, lombar) sentida durante o período menstrual que acomete cerca de 70% das mulheres, principalmente até 30 anos. O tratamento tradicional consiste na utilização de Anti-inflamatórios durante os primeiros dias do ciclo. Objetivo: Apresentar alternativas para o tratamento da dismenorreia primária, com o intuito de promover analgesia duradoura. Métodos: A pesquisa consistiu em uma revisão bibliográfica sobre a temática, em que foram utilizadas as bases de dados do Google Acadêmico, Pubmed, Scielo e LILACS. Foram selecionados cerca de 15 artigos, principalmente de pesquisas randomizadas. Resultados: Constatou-se que a termoterapia (calor e frio) tem eficácia na fase aguda diminuindo os sintomas por meio de redução do espasmo e percepção de dor; o TENS mostrou-se eficiente no tratamento a médio prazo por agir na liberação de opióides endógenos e teoria das comportas, a Acupuntura por sua vez induz a liberação de neurotransmissores com função analgésica dessa forma sendo indicado a longo prazo. Conclusão: Os métodos propostos mostraram potencial terapêutico na analgesia progressiva de acordo com as fases do ciclo. No entanto, estudos relacionados aos recursos em questão são escassos, sendo em alguns casos inconclusivos, portanto ressaltamos a importância de novas investigações sobre a temática.

Palavras-chave: dor, Fisioterapia, fisiologia.

 

 

 

162. Reeducação postural em pacientes jovens com incontinência urinaria de esforço provocado pela escoliose toracolombar

 

Karla Rafaella Justino do Amaral, Soraya Santos Alves Barbosa

 

Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES UNITA

Email: karlaamaralr@hotmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária de esforço (IUE) é relatada quando a perda na execução de tossir, espirrar, rir ou pegar um objeto pesado. A IUE pode acontecer em pessoas mais jovens pelos seus fatores de risco, por exemplo, a constipação crônica, obesidade, gestação. Alteração nas curvas fisiológicas e a escoliose podem causar IUE decorrente de uma disfunção mecânica do assoalho pélvico e nas suas estruturas adjacentes. Objetivo: Descrever os benefícios efetivos de exercícios posturais conseguindo atuar no mecanismo pélvico contribuindo para diminuição dos agravos da IUE. Metodologia: Esse estudo foi realizado as bases de dados do SCIELO, Google acadêmico e LILACS num período de 2015 e 2019 na língua portuguesa, que mostram a utilização da reeducação postural em pacientes com desalinhamento postural e IUE. Resultado: Foi analisada que a reeducação postural vai atuar no realinhamento dos eixos ósseos, reestruturar as tensões nas redes musculares e posicionar o ponto central de gravidade corporal na pelve, pretendendo obter um aumento do condicionamento ativo da função esfincteriana, da consciência e promover a atuação da musculatura pélvica. Conclusão: Com a reeducação postural, teve o potencial de melhorar e trazer para o indivíduo uma qualidade de vida, fortalecimento da muscular do AP, um bom posicionamento pélvico e redução dos sintomas da IUE.

Palavras-chave: incontinência, complicação, escoliose.

 

 

 

163. Relação da severidade da incontinência urinária com a qualidade de vida de mulheres

 

Ana Isabele Andrade Neves de Souza, Denise Rodrigues da Silva, Jaine Maria de Pontes Oliveira, Adriano Lourenço, Cynthia Cibelle dos Santos Xavier, Grasiéla Nascimento Correia

 

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA/ UFRN

Email: ana_isabele@hotmail.com

 

Introdução: A incontinência urinária (IU) é uma das disfunções mais comuns dos músculos do assoalho pélvico (MAP), atingindo 30% a 60% da população feminina mundial e 61% das brasileiras. Estudos têm verificado que a IU reduz a qualidade de vida (QV) de mulheres afetando a saúde física, psicológica, trazendo implicações sexuais e sociais. Objetivo: Analisar a relação da severidade da IU e a QV. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado com 37 mulheres na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - FACISA, entre junho de 2018 e março de 2019. Questionários foram utilizados para avaliar a QV (King’s Health Questionnaire – KHQ) e a severidade da IU (Incontinence Severity Index Questionnaire - ISI-Q). CAAE: 84941418.5.0000.5568. Resultados: A severidade da IU tem relação com os seguintes aspectos da QV: Percepção de saúde (p=0,019), Impacto da IU (p<0,001), limitação nas atividades de vida diária (p=0,009), limitação física (p=0,025), relações pessoais (p<0,001), sono e disposição (p=0,019) e medidas de gravidade (p=0,021). Conclusão: É importante avaliar mulheres com IU e a sua gravidade, pois a QV destas mulheres pode estar significativamente prejudicada devido à presença da perda involuntária de urina em seu cotidiano, afetando aspectos físicos e sociais.

Palavras-chave: incontinência urinária, qualidade de vida, assoalho pélvico.

 

 

 

164. Relação entre intensidade da dor lombopélvica e sonolência diurna excessiva em gestantes de risco habitual: resultados preliminares

 

Marynara Fabíola Silva Araújo, Rayssa Maria do Nascimento, Gisely da Costa Araújo, Vívian Fernanda Dantas da Silva, Vanessa Karoline da Silva, Vanessa Patrícia Soares de Sousa

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - UFRN/FACISA

Email: marynaraf@gmail.com

 

Introdução: A gestação é um período caracterizado por diversas mudanças físicas, emocionais e sociais. Dentre as físicas, podem ser citadas a presença de dor lombopélvica (DLP), o que pode culminar em sonolência diurna excessiva (SDE). Objetivo: Analisar a relação entre a intensidade da dor lombopélvica e a sonolência diurna excessiva em gestantes de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo analítico e transversal, desenvolvido de março a junho de 2019, na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN/FACISA. A pesquisa foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (N° do parecer 2.974.947). Participaram 20 gestantes de risco habitual. Utilizou-se a Escala Visual Analógica (EVA) para mensuração subjetiva da intensidade da DLP e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) para avaliação da SDE. Foi aplicado o teste de correlação de Spearman para analisar a relação entre as duas variáveis. Adotou-se um nível de significância de p<0,05. Resultados: Ao analisar a relação entre as variáveis, observou-se um coeficiente de correlação de -0,02 e um nível de significância de p=0,92 (r= -0,02; p=0,92). Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que, para essa amostra, não há relação entre a intensidade da DLP e a sonolência diurna excessiva.

Palavras-chave: sono, gravidez, dor lombar.

 

 

 

165. Repercussões do acompanhamento fisioterapêutico em variáveis obstétricas e neonatais na assistência ao trabalho de parto de uma maternidade pública do nordeste brasileiro

 

Jordânia Abreu Lima de Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Email: jordaniaabreu@hotmail.com

 

Introdução: A fisioterapia acompanha a gestante no processo de parturição enfocando na manutenção do bem-estar da parturiente e do neonato. Objetivo: Comparar variáveis obstétricas e neonatais de parturientes com e sem acompanhamento fisioterapêutico no trabalho de parto. Métodos: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz, RN, Brasil. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 3.015.108). Coletaram-se dados obstétricos e sociodemográficos entre 2016-2018 de mulheres com idades entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional entre 37-42 semanas e condições de nascimento de seus neonatos. Compararam-se os grupos de participantes realizando o teste T para amostras independentes (p< 0,05%). Resultados: 42 participantes, 50% acompanhadas pela fisioterapia, com média de idade 25,8±5,9 anos, médias de duração do trabalho de parto, período expulsivo e APGAR (1º e 5º minuto) de 14±7,5 horas, 25±14,3 minutos, 7,9±1,2 e 8,9±0,3, respectivamente. As médias das parturientes sem acompanhamento fisioterapêutico foram 10±7,4 horas de trabalho de parto, 25,5±14,1 minutos de período expulsivo, APGAR de 8±1,7 (1º minuto) e 8,9±1,2 (5º minuto). Ao comparar as médias de ambos os grupos não houveram diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). Conclusão: A fisioterapia não influenciou nas variáveis analisadas, necessitando assim, de maiores investigações.

Palavras-chave: Fisioterapia, trabalho de parto, obstetrícia.

 

 

 

166. Repercussões na qualidade de vida do paciente com incontinência anal

 

Sheila dos Reis Santos, Eva Soraia Silva Justino, Ayrla Mayslanne Cordeiro Santos, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: sheila.santos@maisunifacisa.com.br

 

Introdução: A incontinência anal (IA) é uma disfunção do compartimento posterior do assoalho pélvico decorrente do enfraquecimento parcial ou destruição total do músculo esfincteriano anal interno e elevador do ânus, resultando em perda de fezes e gases. Objetivo: Descrever os impactos negativos que a incontinência anal, pode trazer na vida do indivíduo. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Scielo, BVS e Lilacs, de artigos publicados no período de 2004 a 2018. Foram encontrados no total 34 artigos, dos quais 9 foram selecionados por se tratar de qualidade de vida (QV) em pessoas com IA. Resultados: A IA repercute no aspecto econômico, demográfico, cultural e social do indivíduo. A perda de fezes pode levar a dermatites cutâneas, pois o Ph é bastante ácido e o contato do líquido com a mucosa constantemente leva as lesões. Os custos financeiros com protetores de roupas, produtos de higiene e tratamento especializados. Alterações nutricionais, mudanças no estilo de vida, constrangimento, comprometimento na sexualidade e no convívio social e familiar levando o indivíduo ao estado depressivo. Conclusão: A IA repercute nos aspectos físicos e psicossociais do indivíduo, afetando de forma negativa na QV, assegurando-o perda da independência e autonomia.

Palavras-chave: incontinência anal, disfunções anorretais, qualidade de vida.

 

 

 

167. Satisfação de gestantes participantes de um programa de educação em saúde em uma empresa de telemarketing

 

Marta Raquel Sousa Santos, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Raiana Fernandes Mariz Simões.

 

UNINASSAU – CAMPINA GRANDE

Email: martinha.raquel@outlook.com

 

Introdução: Ações educativas na gestação proporcionam conscientização sobre as alterações corporais e posturais trazendo benefícios satisfatórios da gestação ao puerpério. Objetivo: Avaliar a satisfação das gestantes em relação a um programa de educação em saúde em uma empresa de telemarketing. Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias de um telemarketing. O programa abordou temas educativos teórico-práticos sobre gestação, parto e pós-parto em 5 encontros com duração média de 30 minutos cada e ao final foi aplicado um questionário para avaliar a satisfação das participantes. Resultados: 100% das gestantes afirmaram que foram importantes as informações sobre as mudanças corporais, 58,82 % passaram a ajustar a postura no ambiente de trabalho, 88,24% sentem-se seguras nas decisões de trabalho de parto e parto, 100% avaliaram que as informações sobre amamentação e desenvolvimento do bebê foram importantes. Conclusão: A pesquisa teve grande satisfação positiva e evidenciou a necessidade de uma atuação mais eficaz do fisioterapeuta nas empresas, privilegiando a qualidade de vida de cada funcionária que vive a maternidade.

Palavras-chave: atenção primária a saúde, educação em saúde, gestantes.

 

 

 

168. Sexualidade e qualidade de vida de estudantes universitários: medidas obtidas a partir de um novo instrumento de autorrelato individualizado adaptado para o Brasil

 

Matheus de Paiva Azevedo, Valeria Azevedo de Almeida, Thayla Amorim Santiago, Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça, Sara Ahmed, Lilian Lira Lisboa

 

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN/ Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra/ McGill University

Email:   matheuspaiva@ufrn.edu.br

 

Introdução: Dentre muitos aspectos para uma boa qualidade de vida (QV), questões de relacionamentos e sexualidade são consideradas importantes. Entretanto, instrumentos disponíveis no Brasil falham em mensurar de forma individualizada a satisfação e o grau de importância dessas áreas relacionados à QV da população. Objetivo: Mapear áreas de relacionamento e sexualidade através de um questionário de QV de autorrelato individualizado. Métodos: Estudo transversal analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (parecer n° 3.178.136). Recorte de um estudo de tradução e adaptação transcultural do instrumento GPGI. O questionário foi testado em 50 estudantes universitários. Áreas similares foram agrupadas sob categorias únicas para facilitar interpretação e análise de frequência foi realizada considerando as 10 áreas mais citadas. Resultados: 15 homens e 35 mulheres responderam o GPGI, 241 áreas foram relatadas. A categoria relacionamentos/sexualidade foi relatada por 48% dos indivíduos, sendo a sexta categoria mais frequentemente identificada pelos participantes, acima de áreas como profissão, finanças e religião. Desses, 24 indivíduos, 61% identificaram algo dentro de relacionamentos/sexualidade entre as 3 áreas mais importantes para sua vida. Conclusão: O GPGI foi capaz de evidenciar à satisfação sexual com sendo um fator importante para QV de estudantes universitários.

Palavras-chave: qualidade de vida, inquéritos e questionários, adaptação transcultural.

 

 

 

169. Sintomas urinários após o tratamento do câncer de colo do útero

 

Natália de Souza Duarte, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes

 

Universidade do Estado do Pará – UEPA

Email: nataliaduartefisio@outlook.com

 

Introdução: Evidências têm demonstrado que mulheres submetidas ao tratamento do Câncer de Colo do Útero (TCCU) podem apresentar disfunções do trato urinário. Os sintomas podem estar relacionados a cirurgias pélvicas extensas e radioterapia. Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas urinários após o tratamento de CCU. Métodos: Estudo desenvolvido no Hospital Ophir Loyola, localizado em Belém, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Pará (CAAE 70253917.0.3001.5550). Foi realizado no período de janeiro a junho de 2018 com mulheres que realizaram o TCCU, utilizando a radioterapia pélvica por teleterapia, associada ou não a braquiterapia, histerectomia e quimioterapia. Para avaliação, aplicou-se a escala de sintomas urinários do King’s Health Questionnaire. Resultados: Foram abordadas 108 mulheres, destas, 10(9.25%) aceitaram participar do estudo ou compareceram à avaliação. A idade média foi 50,4±7,16 anos e haviam terminado o TCCU em média 2,3±0,67 anos. As mulheres relataram Noctúria 7(70%), Incontinência Urinária de Esforço 5(50%), Polaciúria 3(30%), Urgência Miccional 3(30%), dor na bexiga 3(30%), Urge-incontinência 2(20%), Incontinência Urinária durante relação sexual 1(10%). Nenhuma mulher referiu Disúria ou Enurese. Conclusão: Observou-se queixas de Nocturia, Incontinência Urinária de Esforço, Polaciúria, Urgência Miccional, dor na bexiga, Urge-incontinência, Incontinência Urinária durante relação sexual.

Palavras-chave: disfunções urinárias, câncer de colo do útero, radioterapia.

 

 

 

170. Técnicas não farmacológicas no manejo da dor do trabalho de parto: uma revisão integrativa de literatura

 

Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Iago Colaço de Souza, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: annakellssya21@gmail.com

 

Introdução: Durante o trabalho de parto, a percepção da dor necessita ser diminuída para evitar a sensação de sofrimento e exaltar a noção de bem-estar. Objetivo: Investigar os efeitos de técnicas não farmacológicas na percepção da dor durante o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas: Pubmed, Lilacs, Medline e Scielo, por meio de uma estratégia que combinou os operadores booleanos AND e OR com os descritores em inglês “Labor, Obstetric”, “Physical Therapy Modalities”, “Pain Management” e seus respectivos entretermos, registrados no MESH e em português. Foram incluídos os artigos publicados nos últimos 5 anos e excluídos os fora da área de abrangência do tema abordado e as revisões sistemáticas. Resultados: Inicialmente 90 artigos foram encontrados. Com aplicação dos filtros, obteve-se 6 artigos e, após a análise de resumos, todos foram incluídos. Na pesquisa, técnicas como chuveiros quente, exercícios perineais, mudança de posição, massagem costas, exercícios respiratórios, estimulação transcutânea e bola suíça foram ressaltadas. Conclusão: Os artigos mostram que as terapias não farmacológicas são eficazes para a redução da percepção de dor em parturientes. No entanto, as respostas ainda são subjetivas e novos estudos devem ser desenvolvidos.

Palavras-chave: manejo da dor, trabalho de parto, Fisioterapia, terapêutica.

 

 

 

171. Tratamento de bexiga hiperativa com uso de eletroestimulação: uma revisão integrativa

 

Laís Almeida de Araújo, Amanda Muniz de Silva, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

Universidade Estadual da Paraíba- UEPB

Email: laiisalmeiida2628@gmail.com

 

Introdução: A Bexiga Hiperativa caracteriza-se pela presença de contrações involuntárias do músculo detrusor, espontâneas ou provocadas, durante o período de enchimento vesical. As duas principais abordagens para o seu tratamento são: o tratamento medicamentoso e a fisioterapia. Um dos tratamentos recomendados pela literatura científica é a eletroestimulação. Objetivo: Avaliar a efetividade da eletroestimulação no tratamento da bexiga hiperativa em comparação à outros métodos terapêuticos. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura no período de Julho a Agosto de 2019 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline/Pubmed) e Cochrane Library, utilizando os seguintes descritores combinados: overactive bladder AND electric stimulation therapy AND physiotherapy. Foram selecionados estudos publicados entre 2009 e 2019, em português e inglês e na área de abrangência do tema investigado. O instrumento para a coleta de dados continha os seguintes itens: Identificação do artigo original, características metodológicas do estudo, avaliação do rigor metodológico, das intervenções mensuradas e dos resultados encontrados. Resultados: Com bases nos descritores combinados, inicialmente foram encontrados 1.071. Após análise criteriosa, nove artigos foram incluídos nesta revisão. Conclusão: A partir das recomendações científica, a eletroestimulação mostrou-se eficaz, uma vez que proporciona a melhora dos sintomas da bexiga hiperativa.

Palavras-chave: bexiga hiperativa, eletroestimulação, Fisioterapia.

 

 

 

172. Tratamento fisioterapêutico na vulvodínia

 

Erika Janaina Araújo de Oliveira, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Amanda da Silva Farias, Mayarlla Kathylinne Souto de Oliveira, Hellen Batista de Carvalho

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: erikaclistenes@gmail.com

 

Introdução: Vulvodínia é uma patologia de difícil diagnóstico e etiologia desconhecida. Descrita como desconforto vulvar crônico, caracterizado por dor em queimação, sem achados neurológicos ou clínicos aparentes. Dependendo do nível e manifestação dos sintomas, pode levar a disfunções sexuais secundárias, depressão ou até incapacidade física. Objetivo: Evidenciar a atuação e contribuição da fisioterapia no tratamento da vulvodínia. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, de caráter exploratório, com pesquisas realizadas nas bases de dados PubMed, LILACS e BVS durante os meses de junho e julho de 2019. Os descritores utilizados foram: “vulvodínia”, “dor vulvar” “fisioterapia”, em inglês e português, publicados entre 2011 e 2019, tendo como critérios de inclusão os artigos disponíveis completos, que respondessem aos descritores utilizados, sendo excluídos artigos que não apresentaram tema relevante à pesquisa e artigos duplicados. Resultados: Foram encontrados 821 artigos e apenas 16 foram utilizados. A fisioterapia tem um papel importante na atenuação da dor e no relaxamento da musculatura do assoalho pélvico através da terapia manual, eletroestimulação, biofeedback, dilatadores vaginais e terapia comportamental, proporcionando a redução dos sintomas. Conclusão: A fisioterapia pélvica tem demonstrado bons resultados, proporcionando as pacientes retorno à suas atividades e uma melhor qualidade de vida.

Palavras-chave: vulvodínia, doenças da vulva, vestibulite vulvar, fisioterapia.

 

 

 

173. Tratamento fisioterapêutico para dispareunia: uma revisão sistemática

 

Rafaella de Sousa Pontes Arruda, Luciene Sousa Pontes, Ana Caroline Pereira da Silva Mamede, Marcelly Joyce de Oliveira Borges, Rauena Gabrielly Barros da Costa

 

Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Email: rsp.rafinha@hotmail.com

 

Introdução: A Dispareunia é dor durante a tentativa de penetração vaginal ou a penetração vaginal completa. A hipertonicidade de alguns músculos pélvicos, manifestada como rigidez muscular voluntária e grande tensão muscular involuntária, é um achado comum em todos os tipos de dispareunia. Objetivo: Compreender os benefícios do tratamento com a Fisioterapia através de uma revisão sistemática. Métodos: Esta revisão sistemática tem como base estudos que trazem aplicação de tratamento fisioterapêutico na Dispareunia. As buscas foram realizadas no período de 18 de junho à 26 de agosto de 2019. Foram selecionados artigos publicados e indexados nas bases de dados PubMed no período compreendido entre 2015 e 2019 e que abordassem a fisioterapia como parte do tratamento. Resultados: Quatro artigos foram considerados elegíveis de acordo com os critérios pré-estabelecidos na metodologia. Todos relatavam a abordagem fisioterapêutica no tratamento da Dispareunia. Conclusão: Diante dos dados encontrados, é possível confirmar que a Fisioterapia tem como abordar através de diferentes técnicas para o manejo da dor e das disfunções musculoesqueléticas presentes na Dispareunia. Desta forma consideramos oportunos novos estudos neste domínio visando maiores níveis de evidências científicas em técnicas e protocolos que melhor se aplicam para o tratamento.

Palavras-chave: dispareunia, fisioterapia, uroginecologia, dor, tratamento.

 

 

 

174. Uso da bola amendoim na diminuição do tempo de trabalho de parto: uma revisão integrativa

 

Ângela Pinto de Barros, Alessandra Chaves da Silva, Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: abarros349@gmail.com

 

Introdução: A condução do trabalho de parto deve ser realizada, preferencialmente, com a utilização de recursos não farmacológicos. A bola amendoim tem sido utilizada como estratégia para a redução do tempo de duração do trabalho de parto. Objetivo: Descrever a influência do uso da bola amendoim na duração do trabalho de parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, foram utilizados as seguintes bases de dados: Scielo, Lilacs, PEDro e PubMed, a busca foi realizada no mês de junho de 2019, foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados entre os anos de 2010 a 2019, nos idiomas português e inglês; foram excluídos artigos não disponíveis na integra. Foram encontrados um total de cinco artigos, porém um foi excluído por não estar disponível na integra. Resultados: Dois artigos mostraram redução do tempo de duração de trabalho parto com a bola amendoim em primíparas, os outros dois artigos não mostraram diferença. Houve redução de taxa de cesárea em dois artigos. Conclusão: Há necessidade de mais estudos para determinar a influência do uso da bola amendoim na duração do trabalho de parto.

Palavras-chave: trabalho de parto, fisioterapia, bola amendoim.

 

 

 

175. Uso da bola suíça e sua influência no tempo de duração do trabalho de parto e período expulsivo

 

Leilan Santos Soares, Vanessa Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana Gomes Magalhães

 

Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - UFRN

E-mail: leilansantos1@gmail.com

 

Introdução: A bola suíça (BS) é um recurso cinesioterapêutico utilizado para auxiliar na mobilização pélvica que, durante o trabalho de parto (TP), auxilia nos movimentos fetais. Objetivo: Avaliar a influência da BS no tempo de duração do TP e período expulsivo (PE). Metodologia: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz, RN, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob parecer 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos e obstétricos de mulheres com idades entre 18-40 anos, com feto único e idade gestacional de 37-42 semanas, entre os anos de 2016-2018. Foi realizado o teste T para amostras independentes, adotando nível de significância estatística de p<0,05. Resultados: 42 participantes, idade média de 23,5±4,9 anos e ensino médio completo, destas, 4,8% utilizaram BS durante o TP. As médias de tempo de duração do TP e PE naquelas que utilizaram a BS foram, respectivamente, 18,5±2,1 horas e 40±13,83 minutos, sem diferença estatisticamente significativa comparado aquelas que não usaram essa intervenção (11,71±7,63 horas de TP e 24,60±13,63 minutos de PE). Conclusão: Não houve diferenças no tempo de duração do TP e do PE nas mulheres que usaram BS, quando comparado as que não usaram.

Palavras-chave: trabalho de parto, parto, modalidades de fisioterapia.

 

 

 

176. Uso da cif na identificação de fatores contextuais relacionados a funcionalidade de puérperas na perspectiva de fisioterapeutas brasileiros

 

Jardelina Hermecina Dantas, Élida Raquel Freitas Neri Bulhões, Thaíssa Hamana de Macedo Dantas, Luciana Castaneda Ribeiro, Diego de Sousa Dantas

 

Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA/UFRN/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE/ Instituto Federal do Rio de Janeiro

Email: jardelinadantas@gmail.com

 

Introdução: A funcionalidade é um importante indicador de saúde para profissionais de reabilitação. No entanto, os aspectos biopsicossociais relacionados a funcionalidade no puerpério seguem pouco explorados na literatura. A Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e Saúde (CIF) possui abordagem integral capaz de preencher essa lacuna. Objetivo: identificar categorias dos fatores contextuais da CIF para avaliação da funcionalidade de puérperas. Métodos: estudo observacional, utilizando a metodologia Delphi em três rodadas eletrônicas, incluindo fisioterapeutas brasileiros com expertise em saúde da mulher. O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética da UFRN, com protocolo CAAE: 61951816.6.0000.5568. O processo envolveu captação de aspectos relevantes na reabilitação de puérperas, vinculação das respostas às categorias CIF e validação de conteúdo. Obteve-se excelente concordância entre pesquisadores pelo coeficiente Kappa (k=0,88) e Índice de validade de conteúdo foi de 0,892. Estatísticas descritivas caracterizaram a amostra. Resultados: 45 fisioterapeutas participaram desse estudo, com idade mediana de 33 anos, predominantemente mulheres (93,7%), com doutorado (42,2%) e experiência ? 10 anos (40%). Os resultados apontaram 18 categorias de fatores ambientais e 9 para fatores pessoais. Conclusão: Esses achados permitem facilitar a implementação da CIF por fisioterapeutas e otimizar intervenções através da identificação de fatores contextuais que influenciam a reabilitação dessas mulheres.

Palavras-chave: classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, puerpério, Fisioterapia.

 

 

 

177. Uso da estimulação elétrica nervosa transcutânea para analgesia durante o trabalho de parto - revisão de literatura

 

Fernanda Santos da Silva, Bruna Oliveira Santos, Veronica Alves Villa, Fátima Fani Fitz, Ebe dos Santos Monteiro Carbone

 

Centro Universitário São Camilo

E-mail: fernandasotnas@outlook.com

 

Introdução: a dor do parto, de acordo com a classificação geral de dor, pode ser classificada como transitória, aguda, subjetiva, multidimensional e complexa, fruto dos estímulos gerados, principalmente, pela contração uterina. Dessa forma, a dor manifesta-se com intervalos, que se inicia de maneira branda, aumentando gradualmente de acordo com o ritmo da contração uterina, finalizando com o nascimento. Com o intuito de reduzir a dor e utilizar um mecanismo que não seja prejudicial à saúde da mãe e do bebê, o método não farmacológico e não invasivo estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), é utilizado como forma de tratamento para redução de algias lombares no momento do parto. O presente estudo tem como objetivo avaliar a efetividade da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS) em parturientes. Realizou-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Lilacs (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online), PEDro (Base de Dados em Evidências em Fisioterapia), PubMed e IBECS, no período de abril a julho de 2018, utilizando os descritores na língua portuguesa: Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), Trabalho de Parto e Dor; e na língua inglesa: Transcutaneous electrical nerve stimulation, labor e pain. Os resultados mostram efeitos favoráveis com a utilização da TENS no manejo da dor lombar, principalmente na primeira e na segunda metade do trabalho de parto, além disso, pode ser uma técnica eficaz para prolongar a utilização de outras formas analgésicas. Um ponto importante demonstrado nos estudos é o fato de a EET não trazer nenhum malefício ao feto e não interferir no tempo de trabalho de parto quando comparado ao grupo que não utilizou a eletroestimulação. Dentre as contra indicações mais citadas pelos artigos incluídos nesse estudo foram em casos de pré-eclâmpsia, síndromes hemorrágicas, indicações imediatas de parto cesárea e sinais de sofrimento fetal. Dessa forma, é possível concluir que a TENS é uma intervenção que pode ser utilizada no manejo da dor durante o trabalho de parto e não apresenta malefícios a parturiente e ao feto.

Palavras-chave: estimulação elétrica nervosa transcutânea, trabalho de parto, dor.

 

 

 

178. Uso da radiofrequência não-ablativa na flacidez vulvar em mulher pós cirurgia bariátrica

 

Stéphanie Geyse Dantas de Figueirêdo, Adelane César de Azevedo, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins

 

Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Email: stephaniegeyse21@gmail.com

 

Introdução: A flacidez dos grandes lábios vulvares é comum em indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica, repercutindo diretamente na autoestima e desempenho sexual, levando a mulher buscar tratamento reparador. Como proposta de tratamento está a radiofrequência não-ablativa (RF), método não invasivo que utiliza ondas eletromagnéticas e tem sua ação baseada na geração de calor nas camadas cutâneas, com retração imediata do colágeno. Objetivo: Foi analisar a eficácia da radiofrequência no tratamento de flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares de uma mulher pós cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo de caso de abordagem quantitativa, com mulher submetida a cirurgia bariátrica no Instituto de Cirurgia, Obesidade e Endoscopia da paraíba (ICOEP). Aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UEPB, CAAE: 86188418.0.0000.5187. Aplicou-se um questionário semiestruturado e um instrumento que avalia a autoimagem genital, o Female Genital Self-Image Scale (FGSIS). No protocolo de tratamento foi realizado três sessões de radiofrequência na região dos grandes lábios vulvares, uma vez por semana. Resultados: No comparativo com o pré e pós protocolo, observou-se a melhora da satisfação da voluntária com a sua região genital. Conclusão: A RF é um recurso eficaz para o tratamento de flacidez cutânea de grandes lábios em mulheres submetidas a cirurgia bariátrica.

Palavras-chave: cirurgia bariátrica, vulva, ondas de rádio.

 

 

 

179. Visão da equipe obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto

 

Mardênia de Sousa Pereira, Kalligia Kauanne Bezerra Silva, Suênia Costa Santos, Jânio do Nascimento Alves

 

Centro Universitário Unifacisa

Email: mardnia12@gmail.com

 

Introdução: A intervenção fisioterapêutica durante a assistência obstétrica utiliza recursos não farmacológicos para alívio da dor e condução do trabalho de parto, possibilitando a vivência do parto de forma positiva, respeitosa e com autonomia. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar a visão da equipe obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. A amostra foi constituída por médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem, totalizando quinze profissionais que atuam em sala de parto, foi aplicado um roteiro previamente elaborado, sendo as entrevistas gravadas na íntegra, os dados foram analisados conforme a perspectiva de Bardin. O projeto foi aprovado pela CAAE nº 04915618.4.0000.5175. Resultados: A análise das entrevistas permitiu a construção de categorias seguindo os critérios de relevância e repetição, sendo desenvolvidas três categorias: benefícios promovidos pela assistência fisioterapêutica durante o trabalho de parto; técnicas fisioterapêuticas mais presenciadas; percepção sobre a atuação do fisioterapeuta na sala de parto. Conclusão: Constatou-se que o fisioterapeuta é reconhecido como profissional essencial por promover diversos benefícios durante a assistência fisioterapêutica no trabalho de parto.

Palavras-chave: parto, saúde da mulher, humanização.