II Congresso Internacional de Fisioterapia em Pelviperineologia – II CONFIP
I Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde
da Mulher e do Homem – I CONEFISMH
XIII Encontro Nordestino de Fisioterapia na
Saúde da Mulher – XII ENFISM
VI Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde
do Homem – V ENFISH
24 a 26 de outubro de 2019
Campina Grande/PB
Editorial
É com grande satisfação
que que apresentamos, na Fisioterapia Brasil, os anais com a produção
científica do II Congresso Internacional de Fisioterapia em Pelviperineologia, I Congresso Nacional de Fisioterapia na
Saúde da Mulher e do Homem, XIII Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde da
Mulher, VI Encontro Nordestino de Fisioterapia na Saúde do Homem, realizados
na cidade de Campina Grande/PB, no período de 24 a 26 de outubro de 2019. O
evento contou com a presença de palestrantes nacionais e internacionais e teve
como tema central “Assistência integral à saúde: discutindo percepções e
ampliando o cuidado”. Tendo o objetivo de fomentar a divulgação científica, o
intercâmbio entre profissionais, pesquisadores e estudantes, estimulando a
produção de conhecimento.
Profª Ms. Socorro Barbosa
Presidente II CONFIP –
I CONEFISMH – XIII ENFISM – VI ENFISH
Comissão científica
Gabriela Brasileiro Campos Mota: gabi.bcampos@gmail.com
Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira:
hanna.arcanjo@yahoo.com.br
Hellen Batista de Carvalho: hellenbcar@hotmail.com
Jânio do Nascimento Alves: janiourofisio@gmail.com
Lorena Carneiro de Macêdo: lorenacmacedo@gmail.com
Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins: yasminefisio@hotmail.com
Maíra Creusa Farias Belo: mairafc.belo@hotmail.com
Malisson da Silva Vasconcelos:
continencia@hotmail.com
Maria do Carmo Pinto Lima: carminhafisio@hotmail.com
Maria do Socorro Barbosa e Silva: socorrofisiopb@hotmail.com
Raiana Fernandes Mariz Simões: raianamariz@hotmail.com
Índice
1. A eficácia da
heparina de baixo peso molecular na prevenção de aborto espontâneo recorrente
em mulheres com trombofilia, Thaianne
Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos, Emanuelly Lacerda de Morais, Karina Araújo Andrade
2. A eficácia do
método Pilates nas disfunções do assoalho pélvico, Tamyres
Bezerra Medeiros, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo
3. Estimulação
elétrica nervosa transcutânea (tens) como recurso adjuvante no controle da dor
durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura, Hanna
Karoline Guerra Melo, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinesio Santos, Maria Heloyse
Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza
4. A fisioterapia no
fortalecimento do assoalho pélvico de mulheres multíparas: revisão integrativa,
Elivelton Duarte dos Santos, Thaianne
Rangel Agra Oliveira, Beatriz Rozendo, Anita Almeida
Gonzaga, Rudiney da Silva Araújo, Wilza
Aparecida Brito de Oliveira
5. A influência da
diástase do músculo reto abdominal nas síndromes da dor da cintura pélvica
relacionada à gestação, Nívea Rosa de Morais, Juliana Menezes da Silva,
Eduardo José Nepomuceno Montenegro, Geisa Guimaraes
de Alencar, Gisela Rocha de Siqueira
6. A interferência
da perda urinária na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária,
Clara Mariana de Souza Batista, Izabelly Cristina da
Silva, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra, Ruth Bastos de Melo,
Renata Polliana de Oliveira Nascimento
7. A hipnose no
trabalho de parto: saúde da mulher, bem-estar e integralidade, Emanuela da
Silva e Souza, Amanda Muniz da Silva, Laís Almeida de Araújo, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento
Martins
8. A prática de
esportes de alto impacto e suas interferências na musculatura do assoalho
pélvico feminino: uma revisão integrativa de literatura, Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Sabrynna Mirelly Martins Silva,
Maria do Carmo Pinto Lima, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins
9. A prática do
Pilates, como recurso terapêutico para amenizar fadiga em pacientes oncológicos,
Taynara Tavares Dantas, Polyanna
Oliveira Silva
10. A utilização da
aromaterapia na gestação e trabalho de parto: uma revisão integrativa da
literatura, Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya
Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins, Yago Colaço de Souza
11. Abordagem com biofeedback no tratamento das disfunções do trato urinário
inferior na infância: benefícios no controle da enurese, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily
Santos, Hanna Karoline Guerra, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Sinésio Santos,
Kedma Anne Lima Gomes
12. Abordagem
interprofissional de educação em saúde na perspectiva dos participantes de um
grupo para gestantes e acompanhantes: resultados preliminares, Vanessa
Patrícia Soares de Sousa
13. Acurácia do Guedes
tool para idosas: questionário para avaliação do apoio social informal, Thais
Sousa Rodrigues Guedes, Johnnatas Mikael
Lopes, Danielle Conceição Ferreira de Oliveira, André Luiz Lima, Laiane Santos Eufrásio, Marcello Barbosa Otoni Gonçalves
Guedes
14. Análise da
função sexual de pacientes com incontinência urinária mista, Mayra Juliane
Firmino de Melo, Karina Kely da Silva Nascimento, Livia Oliveira Bezerra
15. Análise da
intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida das
gestantes, Verônica Laryssa Smith, Fabrícia Cristina Dantas de Azevedo, Ildérika
Souza de Oliveira, Janice de Souza Marques, Mabel Araújo de Sousa
16. Análise da
perspectiva das puérperas de parto vaginal quanto a sua experiência e
satisfação em relação à intervenção fisioterapêutica e a paridade, Clara
Mariana de Souza Batista, Hellen Caroline de Lima Bessa, Rochely
Chirlys Soares Cavalcante, Renata Pollianna
Oliveira de Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa
Smith
17. Análise das
complicações no puerpério de partos vaginais e cesarianos: uma revisão de
literatura, Ruth Bastos de Melo, Ana Clara Rodrigues Meirele,
Maria Teresa Alves Siqueira Abreu, Maria Clara de Souza Batista, Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Verônica Laryssa Smith
18. Análise das
complicações no puerpério imediato, Renata Pollianna
Oliveira de Nascimento, Anna Cláudia Regis da Silva, Maria Luiza do Nascimento
Soares, Clara Mariana de Souza Batista, Verônica Laryssa
Smith, Raylane da Costa Oliveira
19. Análise dos
efeitos clínicos da vibração do corpo inteiro no tratamento da incontinência
urinária feminina mista: uma série de casos, Danielly Herculano de
Oliveira, Gleysiane Bezerra de Carvalho, Alessandra
da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
20. Análise e
comparação da função sexual e qualidade de vida entre jovens nuliparas e multíparas, Elayne
Cristina de Sousa Batista, Danillo Jefferson Campos Silva, Dannyella
Gonçalves Cunha Araújo, Dayanne Pereira Dos Santos, Raiana Fernandes Mariz
Simões
21. Análise fatorial
exploratória da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado
adaptada para mulheres em trabalho de parto, Priscila Bezerra, Renathaly Álvares, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia,
Alexandre Magno Delgado, Gisela Rocha de Siqueira
22. Aromaterapia:
uma alternativa não farmacológica complementar ao tratamento da dismenorreia,
Emanuely Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Risomar da Silva Vieira
23. Associação entre
fototipo cutâneo e melasma
epidérmico em gestantes de risco habitual: resultados preliminares, Matheus
Dantas de Azevêdo Lima, Viviane Fabrícia
Nóbrega do Nascimento, Hélen Rainara
Araújo Cruz, Ana Sara Adriano Batista, Laiane Santos
Eufrásio, Vanessa Patrícia Soares de Sousa
24. Associação entre
paridade, tipo de parto e padrões eletromiográficos
da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária, Amanda
Mayara Concórdio de Souza, Soraya Santos Alves
Barbosa, Laíse Pereira Ramalho, Malena das Neves
Xavier, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
25. Atuação da
fisioterapia durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura,
Gabriela Pereira Guimarâes, Dinart
Bezerra Alexandre Sobrinho, Eric Medeiros Marinho, Thiago Wesley Pereira
Carvalho, Denise Almeida Santos
26. Atuação da
fisioterapia no tratamento para enurese noturna: revisão integrativa da
literatura, Isabella Diniz Gallardo, Anna Kellssya
Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins, Talita Lourdes Lins de Barros Melo de Carvalho, Maria do
Carmo Pinto Lima
27. Atuação
fisioterapêutica na síndrome da rede axilar em pacientes mastectomizados:
estudo de revisão, Érica do Nascimento Silva, Emanuely
Alvares Queiroz, Ketinlly Yasmine Nascimento Martins
28. Atuação
fisioterapêutica nos achados clínicos pós-parto: uma revisão integrativa, Maria
Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily
Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas
Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes
29. Avaliação baropodométrica em gestantes nas diferentes fases
gestacionais, Verônica Laryssa Smith, Jussara Karollynne Bezerra Dantas, Valda Flávia Barbosa de Souza
30. Avaliação da dor
no pós-parto imediato de pós-cesariana, Milena Gomes de Freitas, Mayara
Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo
31. Avaliação da
consciência acerca dos músculos do assoalho pélvico em mulheres praticantes de Pilates:
um estudo transversal, Raquel Brandão de Melo, Maíra Creusa Farias Belo
32. Avaliação da
estrutura da língua segundo a medicina tradicional chinesa em portadoras de dismenorreia
primária, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Patrícia Emanuela Pereira de
Gois, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
33. Atuação da
fisioterapia no tratamento da ejaculação precoce: uma revisão sistemática, Daniella
Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Erika Janaína Araújo de
Oliveira, Marília Ferreira de Queiroz Honningsvag,
Hellen Batista de Carvalho
34. Avaliação da
força e resistência muscular do assoalho pélvico entre mulheres praticantes e
não praticantes de capoeira, Gabriela Carolina, Jânio do Nascimento Alves,
Mayara Santos, Diogo Magalhães, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira., Rayana
Ferreira Martins de Azevedo
35. Avaliação
funcional do assoalho pélvico em gestantes de risco habitual, Caroline Nayane Alves Medeiros, Vanessa Patrícia Soares de Sousa,
Aline da Silva Santos, Giseli Venâncio de Macêdo, Elizabel de Souza Ramalho Viana
36. Avaliação da
funcionalidade e incapacidade de mulheres em idade reprodutiva com
incontinência urinária, Thaissa Hamana de Macedo Dantas, Luana Brito dos Santos, Caroline
Gomes Gonçalves, Jardelina Hermecina
Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas
37. Avaliação da
imagem corporal e função sexual de mulheres em idade reprodutiva, Thaissa Hamana de Macedo Dantas,
Fernanda Thaís Ferreira de Santana Soares, Luana Brito dos Santos, Jardelina Hermecina Dantas, Maria
de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas.
38. Avaliação de um
programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing, Erika
Cristiane de Azevedo, Elayne Cristina de Sousa Batista,
Marta Raquel Sousa Silva, Raiana Fernandes Mariz Simões
39. Avaliação do
conhecimento de puérperas acerca da violência obstétrica com intervenção
fisioterapêutica, Jéssica Martins Silva, Elannia Delannia Brito de Araújo Silva, Yulle
de Queiroz Sousa, Morganna Pollynne
Nóbrega Pinheiro, Hellen Batista de Carvalho
40. Benefícios da
acupuntura em mulheres climatéricas, Emanuely
Alvares Queiroz, Érica do Nascimento Silva, Rosalba
Maria dos Santos
41. Benefícios da
aromaterapia no trabalho de parto: revisão integrativa, Érica do Nascimento
Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Rosalba
Maria dos Santos
42. Benefícios da
fisioterapia nas disfunções sexuais causadas pela flacidez vaginal, Marília
Ferreira de Queiroz Honningsvåg, Rebeca Rayane
Alexandre Rocha, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Mayarla
Kathyline Souto de Oliveira, Hellen Batista de
Carvalho
43. Benefícios do
método Pilates na gestação: uma revisão integrativa, Emmily
Santos Ribeiro, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio
Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João
Paulo Campos Souza
44. Comparação da
autoimagem genital antes e após tratamento com radiofrequência não ablativa
para flacidez genital, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa
Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana
Fernandes Mariz Simões
45. Comparação da
função sexual antes e depois de um protocolo de radiofrequência não ablativa
para flacidez genital, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana
Fernandes Mariz Simões
46. Comparação da
pressão dos músculos do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com e sem
constipação intestinal, Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de
Freitas, Priscylla Helouyse
Melo Angelo, Larissa Ramalho Dantas Varella Dutra,
Maria Clara Eugênia de Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
47. Comparação de
diferentes doses do laser de baixa intensidade para analgesia de incisão
cirúrgica cesariana, Milena Gomes de Freitas, Mayara Cristina Alves da
Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi,
Alane Macatrão Pires de
Holanda Araújo
48. Comparação dos
desfechos perineais em partos nas posições vertical e horizontal, Rayana Ferreira Martins de Azevedo, Ana Paula Costa de
Andrade Paulino, Jânio do Nascimento Alves, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira
49. Comparação entre
a duração do trabalho de parto e a deambulação em mulheres no pré-parto, Nadja
Vanessa de Almeida Ferraz, Jordania Abreu, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Ilana
Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy
Tereza de Aquino Medeiros
50. Condições ao
nascer e o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o
trabalho de parto, Leilan Santos Soares, Vanessa
Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas,
Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana
Gomes Magalhães
51. Conhecimento,
atitude e prática sobre incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit: um estudo transversal, Gleyce
de Melo Falcão Monteiro, Cinthia Silva Barbosa, Elizabete de Souza Pereira,
Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
52. Conhecimento
entre gestantes atendidas em uma maternidade pública do município de Campina
Grande sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o
trabalho de parto, Déborah Marilia Araújo de
Farias, Kívia Társila
Castro Bezerra de Melo Araújo, Jamilly Erlania Valente de Carvalho, Jânio do Nascimento Alves
53. Contribuição da
fisioterapia no tratamento da disfunção erétil: perspectiva sobre a impotência
sexual, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline
Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Hellen Batista de Carvalho
54. Correlação da
autoimagem genital com a função sexual através das escalas FGSIS e FSFI antes e
após o tratamento com radiofrequência, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade,
Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa Farias
Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
55. Correlação entre
disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários de
indivíduos infectados pelo HTLV-1, Juliana de Jesus Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne
Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto
56. Cuidados com a
pele adotados por puérperas durante o período gestacional em uma maternidade de
Campina Grande/PB, Odácia da Silva Fernandes,
Lorena Maria Brito Neves Pereira Vilar, Ana Rafaela Cardozo Silva, Gabriela
Brasileiro Campos Mota, Isabella Dantas da Silva
57. Diabetes e a
gravidez: um estudo descritivo, Vitória Teixeira da Cruz, Maria Thereza
Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
58. Disfunção erétil
e comorbidades em indivíduos infectados pelo vírus linfotrópico de células T
humanas tipo 1, Juliana de Jesus Balieiro, Kassio
de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack, Denise da Silva Pinto
59. Disfunções
sexuais em mulheres mastectomizadas: uma revisão integrativa, Valéria
Conceição Passos de Carvalho, Clara Fernanda Brust de
Jesus
60. Disfunções
sexuais em puérperas atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE,
Marília Silva Araújo, Clislaine Pereira da Silva,
Mayara de Oliveira Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de
Oliveira
61. Disfunções sexuais
no período pós parto, Maryanni Quixabeira
Cavalcanti, Nayara Bezerra Cavalcanti de Siqueira, Nayara Gisele Andrade Lira
62. Disfunções
urinárias em crianças de 6 a 10 anos em uma instituição de ensino público na
cidade do Recife/PE, Tatyane Gomes de Oliveira,
Mariana Almeida Cajueiro, Bárbara Nathália Souza Lieuthier,
Ana Carolina Moreira Viana, Valéria Conceição Passos de Carvalho
63. Distúrbios
evacuatórios em escolares: um corte transversal, Ízia
Juliana Mendes, Natalia Albuquerque Torres, Alessandra da Boaviagem
Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
64. Distúrbios
miccionais em escolares de rede privada com idade entre 5 e 9 anos: um estudo
transversal, Flavio Henrique da Silva, Maria Helena França da Silva, Queren Hapuque Ferreira de
Santana, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria
Alvares Barbosa
65. Drenagem
linfática em membros inferiores de puérperas em uma unidade de saúde do estado
de Pernambuco, Ana Carolina Moreira Viana, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Tatyane Gomes de
Oliveira, Valéria Conceição Passos de Carvalho
66. Efeito da
fisioterapia no ressecamento vaginal decorrente do tratamento do câncer de colo
de útero, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Hellem Samilles Cardoso da Costa, Natália de Souza Duarte, Cibele
Nazaré Câmara Rodrigues, George Alberto da Silva Dias, Erica Feio Carneiro
Nunes
67. Efeitos da
aplicação da bandagem funcional associados aos exercícios isotônicos para a
redução da diástase abdominal no puerpério tardio e remoto: um estudo piloto,
Thais Sousa Rodrigues Guedes, Alana Ribeiro da Silva, Rafael Inácio da Silva, Allyson Paulynele Crísostomo Alves, Paula Larissa Rocha França, Ellen Thayna Martins Cipião
68. Efeitos da
eletroestimulação nervosa transcutânea na redução do quadro álgico em
universitárias portadores de dismenorreia, Glaucia Gomes Cesar da Costa,
Elizabeth Bezerra Gomes da Silva, Érica Patrícia Borba Lira Uchôa, Valéria
Conceição Passos de Carvalho
69. Efeitos da
eletroestimulação no tratamento de indivíduos que apresentaram incontinência
urinária após prostatectomia, Wilza
Aparecida Brito de Oliveira, Carla Sousa, Elivelton
Duarte dos Santos
70. Efeitos da
prática do Pilates na incontinência urinária: revisâo
de literatura, Thatiany Cristina de Deus Silva, Cinara Karina Bezerra e Silva
71. Efeitos de
diferentes tipos de treinamento resistido na densidade mineral óssea em
mulheres no período da pré e pós-menopausa, Iara
Tainá Cordeiro de Souza, Bárbara Brito de Queiroz, Rayssa
Mayara Carvalho de Lima, Letícia de Macêdo Nóbrega Aires, João Pedro Maia da
Motta Clementino Montenegro, Rodolfo Araújo de Mendonça Costa
72. Eficácia da
cinesioterapia no tratamento da diástase dos músculos retos do abdome no
pós-parto, Ana Rafaela Cardozo da Silva, Odácia
da Silva Fernandes, Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo
73. Eficácia da
fisioterapia na lombalgia gestacional, Hanna Karoline Guerra Melo, Emmily Santos Ribeiro, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio
Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva, Maíra
Creusa Farias Belo
74. Eficácia da radiofrequência
na redução de estrias rubras pós-parto, Ana Rafaela Cardozo da Silva, Tassiany Sarmento Oliveira de Almeida
75. Eficácia do
treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da
incontinência urinária e fortalecimento do assoalho pélvico, Lucas Sinésio
Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra
Melo, Lucas Medeiros Santos, Maria Haloyse Martins de
Lima Silva, Jânio do Nascimento Alves
76. Eficácia dos
exercícios hipopressivos no fortalecimento dos
músculos do assoalho pélvico: uma revisão da literatura, Kátia de Castro
Silva, Aline de Mello Matias, Elayne Cristina de
Sousa Batista, Marta Raquel Sousa Santos, Yzabelle Môniqui Alves Silva
77. Eficácia do puxo
espontâneo comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais: um
ensaio clínico randomizado, Priscila Bezerra, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia,
Caroline Wanderley Souto Ferreira, Alexandre Magno Delgado
78. Episiotomia e
intervenções intraparto: estudo de associação, José Edimosio
Costa Vital, Vanessa Emília de Araújo, Hellen Batista de Carvalho, Lorena
Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria Ramos
de Amorim
79. Estudo
comparativo da massagem com e sem o uso da aromaterapia no alívio da dor no
trabalho de parto, Flavio Junio do Espírito Santo
Carmo da Silva, Ana Paula Silva dos Santos, Laurice
dos Santos Carvalho, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
80. Fatores
associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional, Jaíza Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de
Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva.
81. Fatores intraparto podem estar relacionados à laceração perineal?
Adriana Gomes Magalhães, Laiane Santos Eufrásio,
Thais Sousa Rodrigues Guedes, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Elizabel de Souza Ramalho
Viana
82. Fisioterapia dermato-funcional aplicada nas disfunções estéticas consequentes
da gestação, Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Camila
Freitas Costa, Jefferson Batista da Silva, Tatiane Carvalho Brandão, Jânio do
Nascimento Alves
83. Fisioterapia e
saúde do homem: abordagens terapêuticas no cuidado integral associado à
neoplasia prostática, Isabelle Maria Mendes de Araújo, Clênia
Ribeiro
84. Fisioterapia,
funcionalidade e saúde da mulher: abordagens terapêuticas em mastectomizadas,
Isabelle Maria Mendes de Araújo, Sheva Sousa, Ana
Raquel de Oliveira Campos, Thayse Myllene
Farias de Souza, Geovana Souza de Veras, Kawani Gomes
Cavalcante
85. Fisioterapia na
incontinência urinária de esforço feminina: uma revisão integrativa, Cristiane
França de Araújo, Tales Fernandes Barbosa, Aline Silva Santos Sena, Maria do
Carmo Pinto Lima
86. Fisioterapia na
incontinência urinária e na disfunção erétil devido à fratura múltipla de
pelve: um estudo de caso, Cristiane França de Araújo, Débora Araújo do
Nascimento, Maria do Carmo Pinto Lima
87. Fisioterapia na
incontinência urinária pós-tratamento de câncer de colo do útero, Natália
de Souza Duarte, Hellem Samilles
Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes
88. Fisioterapia na
prevenção de infecção urinária em idosos acamados, Eva Soraia Silva
Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Lucas Sinésio Santos, Juliana Sousa
Medeiros, Jânio Do Nascimento Alves
89. Fisioterapia no
prolapso de orgãos pélvicos: uma revisão integrativa,
Cristiane França de Araújo, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins, Sheila Bezerra Costa, Maria do
Carmo Pinto Lima
90. Fisioterapia no
tratamento de incontinência urinária na gestação, Polyanna
Oliveira Silva, Taynara Tavares Dantas
91. Fisioterapia no
tratamento da incontinência urinária no pós-operatório de prostatectomia:
uma revisão integrativa, Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Thaís
Regina Almeida e Silva, Ângela Pinto de Barros, Jânio do Nascimento Alves
92. Frequência das
queixas urinárias em mulheres acima de 40 anos: estudo piloto, Ana Beatriz
de Oliveira Bezerra, Alethéa Cury Rabelo Leitão,
Sílvia Oliveira Ribeiro Lira, Elizabel de Souza
Ramalho Viana
93. Frequência de
disfunção sexual em homens idosos: um estudo transversal, Flavio Henrique
da Silva, Patrícia Regina da Silva Alves, Leila Maria Alvares Barbosa.
94. Frequência de
disfunção sexual feminina em jovens: um estudo transversal, Dâmaris Cristina Carneiro dos Santos, Renata Evangelista da
Silva Ferreira, Marcela Silva, Leila Maria Alvares Barbosa
95. Frequência de
incontinência urinária em um time de voleibol feminino, Ianna
Maria Herculano Duarte, Isis Nunes Queiroga Maciel, Thays
de Arruda Silva, Jânio do Nascimento Alves
96. Frequência e
fatores associados à constipação entre universitárias, Bárbara Nathália
Souza Lieuthier, Adriana Antonino Andrade, Manuela Hirschle Ferreira Alves, Ana Carolina Moreira Viana, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de
Carvalho
97. Frequência e
intensidade de sintomas do climatério: um estudo transversal, Erik
Maximiano Nascimento Bermudes, Vitória Regina de Lima
Silva, Leila Maria Alvares Barbosa
98. Fortalecimento
dos músculos do assoalho pélvico no tratamento de disfunções sexuais em
mulheres: revisão da literatura, Viviane Soares Bezerra, Aleska Barbosa de Castro, Taís Santos Vieira, Vanessa Maria
Soares Campos, Vítor Soares Bezerra, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins
99. Função sexual em
gestantes e sua relação com paridade, Jaíza
Marques Medeiros e Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro
Barbosa e Silva
100. Função sexual
em mulheres profissionais do sexo, Janiele Santos
Oliveira, Lorena Carneiro de Macêdo, Vanessa Emília de Araújo, Leila Katz,
Raiana Fernandes Mariz Simões, Melania Maria Ramos de
Amorim
101. Hábitos de vida
e saúde autorreferida de mulheres com depressão, Adriana Gomes Magalhães,
Damião Ernane de Sousa, Grasiela Nascimento Correia,
Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros, Laiane
Santos Eufrásio, Elizabel de Souza Ramalho Viana
102. Hipnose no
pré-natal: a importância da saúde emocional da gestante, Laís Almeida de
Araújo, Amanda Muniz da Silva, Emanuela da Silva e Souza, Mabel Myslane Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Danilo
de Almeida Vasconcelos
103. Imagem corporal
de puérperas com diástase dos músculos reto abdominais, Natália Maria
Barbosa Bezerra, Merielle Bezerra Alves, Elizabeth
Hellen Silva Mendes, Sayonara Roberta de Souza Alves,
Thais Sousa Rodrigues Guedes
104. Impactos reais
e percebidos das alterações urinárias na qualidade de vida de crianças e
adolescentes com mielomeningocele, Marana Ali Silveira, Natália Maria Barbosa Bezerra, Gentil
Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa
105. Importância da
fisioterapia na diminuição da fadiga muscular no trabalho de parto, Adélia
Cinthia dos Santos Lima, Camila Soares da Silva, Alexandre Magno Delgado,
Adélia Regina Oliveira da Rosa, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
106. Incontinência
urinária em atletas do sexo feminino praticantes de esportes de alto impacto:
uma revisão sistemática, Elaine Cardoso de Oliveira Souza
107. Incontinência
urinária em gestantes adolescentes: estratégias de enfrentamento e relato ao
profissional de saúde, Cinthia Silva Barbosa, Amanda Jéssica Nascimento
Carvalho, Kaylla Luana Nascimento Silva, Andrea Lemos
Bezerra de Oliveira, Leila Maria Alvares Barbosa
108. Incontinência
urinária em escolares com idade entre 5 e 9 anos: série de casos, Juliana
Gomes Fabrício da Silva, Mathews Henrique Santiago da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
109. Incontinência
urinária em mulheres praticantes de atividades extenuantes: o papel da
fisioterapia, Eva Soraia Silva Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Ayrla Mayslanne Cordeiro dos
Santos, Sheila dos Reis Santos, Juliana Sousa Medeiros, Jânio do Nascimento
Alves
110. Influência da
episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico, Alécia
Carolina de Oliveira Philippini, Vanessa Katllen Laurentino de Carvalho, Hellen Batista de Carvalho,
Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania Maria
Ramos Amorim
111. Influência das
variáveis antropométricas sobre a incontinência urinária, Izabelly Cristina da Silva, Clara Mariana de Souza Batista,
Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra
112. Intervenção
fisioterapêutica no trabalho de parto ativo, Renata Polliana
de Oliveira Nascimento, Monaliza Alexandre Silva de
Almeida, Simone Barbosa da Silva, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa Smith, Raylane da Costa
Oliveira
113. Laceração
perineal em primíparas e seus fatores associados, Diego de Sousa Dantas,
Rebeca Vieira Dos Santos, Cláudia Regina Oliveira de Paiva Lima, Caroline
Wanderley Souto Ferreira
114. Laser no
tratamento de fissuras mamilares: uma revisão integrativa, Rayana Ferreira Marins de Azevedo, Rayssa
Rennaly Alves de Oliveira, Gabriela Carolina Sousa
Santos, Diogo Magalhaes da Costa Galdino, Maíra Creusa Farias Belo
115. Material
educativo de orientações para mulheres com dor vulvar, Diane Pereira
Teixeira, Jamile Santos Carvalho, Marcela Grigol Bardin,
Camila Carvalho de Araujo, Andreia de Andrade Marques
116. Mobilização
pélvica e duração do trabalho de parto: um estudo piloto, Jardelina Hermecina Dantas,
Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Grasiéla Nascimento Correia, Laiane
Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães
117. Neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior
no tratamento da bexiga urinária neurogênica, Lucas Sinésio Santos, Eva
Soraia Silva Justino, Hanna Karoline Guerra Melo, Sabrina Barbosa Silva,
Roberto Vinícius Antonino Costa, Gabriela Lopes Gama
118. Neuromodulação não-invasiva em criança com
microcefalia para o tratamento de disfunção vesical e intestinal: um relato de
caso, Valéria Azevedo de Almeida, Girlaine Gomes
de Melo, Camila Rodrigues Bezerra Madruga, Lilian Lira Lisboa
119. Nível de
atividade física em estudantes com e sem dismenorreia primária, Patrícia
Emanuela Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos
Santos, Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
120. Nível de
atividade física em primíparas com e sem episiotomia e nuligestas,
José Edimosio Costa Vital, Janiele
dos Santos Oliveira, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo,
Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
121. O efeito da massagem
terapêutica nos sintomas de indivíduos com dismenorreia primária, Lucas
Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna
Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse
Martins de Lima Silva, Yggo Ramos de Farias Aires
122. O papel do fisioterapeuta
na rede cegonha a luz das políticas públicas voltadas à saúde da mulher:
revisão de literatura, Flavio Junio do Espírito
Santo Carmo da Silva, Janaina Santana do Santos, Bárbara Rose Bezerra Alves
Ferreira
123. O treinamento
dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária
gestacional: um estudo de caso, Bruna Alessandra Amaral Ribeiro, Daniele Carnek dos Santos, Edinani
Santana Zdziarski Angelim, Marianna Freitas Lima,
Mayara dos Santos Barros, Elaine Cardoso de Oliveira Souza
124. O uso da posição
de cócoras, duração do parto e condições de nascimento na assistência
obstétrica e neonatal de uma maternidade pública do nordeste brasileiro, Jordânia
Abreu Lima de Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara Scarlytt de Oliveira Holanda,
Laiane Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa,
Adriana Gomes Magalhães
125. Os benefícios
da fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama e sua influência na
recuperação da autoestima da mulher, Thaianne
Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos
126. Os efeitos da
atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, Lucas
Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna
Karoline Guerra Melo, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse
Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza
127. Paridade e sintomas
relacionados à função sexual da gestante: há associação? Giseli Venâncio de Macêdo, Vanessa Patrícia Soares de
Souza, Ingrid Fonseca Damasceno Bezerra, Aline da Silva Santos, Elizabel de Souza Ramalho Viana
128. Percepção da
autoimagem genital e função sexual pós protocolo placebo com radiofrequência
para flacidez genital: grupo controle, Itala
Wanessa Rodrigues de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento
Bezerra, Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
129. Percepção de
puérperas assistidas em uma maternidade no município de Caruaru/PE em relação
ao parto normal, Amanda Mayara Concórdio de
Souza, Cícera Aparecida Adjany Soares de Souza,
Soraya Santos Alves Barbosa, Luana Feitosa Calado, Kamila Steffanie
Farias Barreto, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
130. Perfil clínico
e atuação fisioterapêutica em puérperas atendidas em uma maternidade pública de
alta complexidade, Mayara Cristina Alves da Silva, Milena Gomes de Freitas,
Maria Oliveira, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
131. Perfil da
contração dos músculos do assoalho pélvico ao primeiro comando do
fisioterapeuta em profissionais do sexo, Vanessa Emilia
de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, Janiele dos Santos Oliveira, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
132. Perfil
epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária atendidas em um
ambulatório de fisioterapia: um estudo transversal, Ízia
Juliana Mendes, Juliana Gomes Fabrício da Silva, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
133. Perfil
evacuatório de crianças e adolescentes com mielomeningocele,
Natália Maria Barbosa Bezerra, Isabela Karoliny
Calixto de Souza, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa
134. Perfil funcional
da bexiga em pacientes com doença de Parkinson, Sanzia
Silva Virginio Melgão,
Lilian Lira Lisboa, Cléa Emanuela Barreto de Medeiros, Maria Aneilma Ribeiro de Azevedo, Girlaine
Gomes de Melo
135. Perfil
sociodemográfico e obstétrico de mulheres que pariram via parto vaginal em uma
maternidade pública do nordeste brasileiro, Nadja Vanessa de Almeida
Ferraz, Ilana Bruna de Lima Feitoza,
Hodenizy Tereza de Aquino Medeiros, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Laiane
Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães
136. Prevalência da
incontinência anal em mulheres praticantes de exercício de alto impacto, Viviane
Rocha dos Santos, Tailma Costa de Jesus, Alcina
de Oliveira Teles, Carlos André Gomes Silva Mamede
137. Prevalência da
incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit®:
um estudo transversal, Rossana Santos Lira, Maíra
Creusa Farias Belo
138. Prevalência de
disfunções proctológicas em mulheres profissionais do
sexo, Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes
Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio
Costa Vital, Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
139. Prevalência de
disfunções sexuais em adultas jovens e sua correlação com desfechos peripartais, Maria Teresa de Souza Mota Melo, Janaina
Almeida da Silva, Renata Florêncio Lopes, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa
Duarte Ribeiro de Oliveira
140. Prevalência de
dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência na funcionalidade:
perfil de gestantes acompanhadas no pré-natal do município de Frei Miguelinho/PE,
Marília Silva Araújo, Caroline Moura Marinho, Luiza Karla de Arruda Silva,
Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
141. Prevalência de
incontinência urinária de esforço em corredores do estado de pernambuco: estudo transversal, Gleyce
de Melo Falcão Monteiro, Wiliane Maria Martins, Leila
Maria Alvares Barbosa, Alessandra da Boaviagem Freire
142. Prevalência de
incontinência urinária em gestantes diabéticas do tipo 1, Patrícia Andrade
Batista, Cláudia de Oliveira, Rossana Pulcineli Vieira Francisco
143. Prevalência de
incontinência urinária em mulheres profissionais do sexo, Janiele dos Santos Oliveira, Raiana Fernandes Mariz Simões,
Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital,
Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
144. Prevalência de
incontinência urinária em praticantes de Crossfit de
uma academia da cidade de Campina Grande/PB, Ângela Pinto de Barros, Ligia
de Oliveira Viana, Karla Janaine de Oliveira Sousa,
Raiana Fernandes Mariz Simões
145. Prevalência de
problemas urinários em gestantes assistidas nas unidades básicas de saúde do
município de Caruaru/PE, Lorenna Rafaella Figueirôa Loureiro, Karina Fernandes Soares, Nataly de Queiroz Alves Batista, Victória Hellen Tavares de
Barros Souza, Belisa Ribeiro Duarte de Oliveira, Soraya Santos Alves Barbosa
146. Principais
condutas realizadas com parturientes no pré-parto de uma maternidade pública do
nordeste brasileiro, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Joyce Freitas de
Araújo, Suzy Araújo de Medeiros, Nadja Nara Santos de Carvalho, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães
147. Principais
intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência
urinária: uma revisão integrativa, Beatriz Rozendo
da Silva, Marina Souza Barbosa de Mattos, Elivelton
Duarte dos Santos, Taciana Pachú Vidal, Ketinlly Yasmyne Nascimento
148. Programa de
educação em saúde para gestantes em uma empresa de telemarketing, Elayne Cristina de Sousa Batista, Erika Cristiane de
Azevedo Macêdo, Marta Raquel Sousa Santos, Raiana Fernandes Mariz Simões
149. Programa de
fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico em grupo melhora perda de
urina e a função sexual de mulheres, Gabriela Barbosa Carneiro e Silva,
Rafaela Ferreira de Amorim, Marina Baur Ribas Antonietto, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo
150. Protocolo de
quatro semanas de fisioterapia para o assoalho pélvico em grupo melhora o
conhecimento e a função muscular de servidoras de uma universidade pública
brasileira, Gabriela Barbosa Carneiro e Silva, Marina Baur
Ribas Antonietto, Rafaela Ferreira de Amorim, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da
Silva Gallo
151. Puerpério:
momento mágico e doloroso, Natália Helen Cortês Morais, Ana Paula de
Oliveira Marques, Renata Polliana de Oliveira Nascimento,
Ruth Bastos de Melo, Sheila Aparecida Tarquinio da
Silva, Verônica Laryssa Smith
152. Qualidade de
sono entre gestantes sedentárias e praticantes de atividade física, Jamilly Erlânia Valente de
Carvalho, Francidalva Mota da Silva, Jânio do Nascimento
Alves, Déborah Marília Araújo de Farias
153. Qualidade de
sono, grau de independência e incontinência urinária em idosos
institucionalizados: um estudo observacional, Caroline Nayane
Alves Medeiros, Silvia Oliveira Ribeiro Lira, Larissa Morais Villar, Elizabel de Souza Ramalho Viana
154. Qualidade de
vida de estudantes com dismenorreia primária, Patrícia Emanuela Pereira de
Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos, Danilo de
Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
155. Qualidade de
vida e depressão em mulheres mastectomizadas, Thatiany
Cristina de Deus Silva, Larissa Vieira de Souza, Luciana Iris da Silva, Rosane Marina Mendes Silva, Soraya
Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
156. Qualidade de
vida e função sexual durante o segundo e terceiro trimestre gestacional, Ana
Beatriz de Oliveira Bezerra, Ingrid Fonsêca Damasceno
Bezerra, Vanessa Patrícia Soares de Sousa, Elizabel
de Souza Ramalho Viana
157. Reabilitação
virtual do assoalho pélvico em mulheres portadoras de incontinência urinária de
esforço: relato de casos, Bruna Albuquerque de Araújo Pereira, Valéria
Conceição Passos de Carvalho, Tayane Monique Alves da
Silva
158. Recursos cinesioterapêuticos no tratamento de diástase abdominal em
mulheres pós-parto: revisão integrativa, Elivelton
Duarte dos Santos, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira, Thaianne
Rangel Agra Oliveira
159. Recursos
fisioterapêuticos na prevenção de traumas perineais no trabalho de parto: uma
revisão integrativa da literatura, Maria Gabriela Veras da Silva, Luana
Arlete Alves Malvino, Joád Moreira Gonçalves, Lenilson Gomes da Silva
160. Recursos
fisioterapêuticos no alívio da dor perineal pós episiotomia, Sarah
Elizabeth Vidal Maul, Sarah Kelly Andrade de Almeida
161. Recursos
fisioterapêuticos para o tratamento da dismenorreia primária, Thalyta de Araújo Felizardo
Avelina, Maiara Celly de
Andrade Vasconcelos, Micaely Arcenio
Gomes, Ciro Franco de Medeiros Neto
162. Reeducação
postural em pacientes jovens com incontinência urinaria de esforço provocado
pela escoliose toracolombar, Karla Rafaella
Justino do Amaral, Soraya Santos Alves Barbosa
163. Relação da
severidade da incontinência urinária com a qualidade de vida de mulheres, Ana
Isabele Andrade Neves de Souza, Denise Rodrigues da
Silva, Jaine Maria de Pontes Oliveira, Adriano
Lourenço, Cynthia Cibelle dos Santos Xavier, Grasiéla Nascimento Correia
164. Relação entre
intensidade da dor lombopélvica e sonolência diurna
excessiva em gestantes de risco habitual: resultados preliminares, Marynara Fabíola Silva Araújo, Rayssa
Maria do Nascimento, Gisely da Costa Araújo, Vívian Fernanda Dantas da Silva, Vanessa Karoline da Silva,
Vanessa Patrícia Soares de Sousa
165. Repercussões do
acompanhamento fisioterapêutico em variáveis obstétricas e neonatais na
assistência ao trabalho de parto de uma maternidade pública do nordeste
brasileiro, Jordânia Abreu Lima de Melo, Gisely
da Costa Araújo, Norrara Scarlytt
de Oliveira Holanda, Laiane Santos Eufrásio, Janine
de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães
166. Repercussões na
qualidade de vida do paciente com incontinência anal, Sheila dos Reis
Santos, Eva Soraia Silva Justino, Ayrla Mayslanne Cordeiro Santos, Jânio do Nascimento Alves
167. Satisfação de
gestantes participantes de um programa de educação em saúde em uma empresa de
telemarketing, Marta Raquel Sousa Santos, Erika Cristiane de Azevedo
Macêdo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Raiana
Fernandes Mariz Simões
168. Sexualidade e
qualidade de vida de estudantes universitários: medidas obtidas a partir de um
novo instrumento de autorrelato individualizado adaptado para o Brasil, Matheus
de Paiva Azevedo, Valeria Azevedo de Almeida, Thayla
Amorim Santiago, Karla Morganna Pereira Pinto de
Mendonça, Sara Ahmed, Lilian Lira Lisboa
169. Sintomas
urinários após o tratamento do câncer de colo do útero, Natália de Souza
Duarte, Hellem Samilles
Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes
170. Técnicas não
farmacológicas no manejo da dor do trabalho de parto: uma revisão integrativa
de literatura, Anna Kellssya Leite Filgueira,
Isabella Diniz Gallardo, Iago Colaço de Souza, Ketinlly
Yasmyne Nascimento Martins
171. Tratamento de
bexiga hiperativa com uso de eletroestimulação: uma revisão integrativa, Laís
Almeida de Araújo, Amanda Muniz de Silva, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento
Martins
172. Tratamento
fisioterapêutico na vulvodínia, Erika Janaína
Araújo de Oliveira, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Amanda da Silva Farias, Mayarlla Kathylinne Souto de
Oliveira, Hellen Batista de Carvalho
173. Tratamento
fisioterapêutico para dispareunia: uma revisão
sistemática, Rafaella de Sousa Pontes Arruda, Luciene Sousa Pontes, Ana
Caroline Pereira da Silva Mamede, Marcelly Joyce de
Oliveira Borges, Rauena Gabrielly
Barros da Costa
174. Uso da bola
amendoim na diminuição do tempo de trabalho de parto: uma revisão integrativa,
Ângela Pinto de Barros, Alessandra Chaves da Silva, Karolyne
Alycia Marrye Amorim Melo,
Jânio do Nascimento Alves
175. Uso da bola
suíça e sua influência no tempo de duração do trabalho de parto e período
expulsivo, Leilan Santos Soares, Vanessa Karoline
da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana Gomes
Magalhães
176. Uso da CIF na
identificação de fatores contextuais relacionados a funcionalidade de puérperas
na perspectiva de fisioterapeutas brasileiros, Jardelina
Hermecina Dantas, Élida Raquel Freitas Neri Bulhões, Thaíssa Hamana de Macedo Dantas,
Luciana Castaneda Ribeiro, Diego de Sousa Dantas
177. Uso da
estimulação elétrica nervosa transcutânea para analgesia durante o trabalho de
parto - revisão de literatura, Fernanda Santos da Silva, Bruna Oliveira
Santos, Veronica Alves Villa, Fátima Fani Fitz, Ebe
dos Santos Monteiro Carbone
178. Uso da
radiofrequência não-ablativa na flacidez vulvar em mulher pós cirurgia
bariátrica, Stéphanie Geyse
Dantas de Figueirêdo, Adelane
César de Azevedo, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins
179. Visão da equipe
obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto, Mardênia de Sousa Pereira, Kalligia
Kauanne Bezerra Silva, Suênia
Costa Santos, Jânio do Nascimento Alves
Resumos
1. A eficácia da
heparina de baixo peso molecular na prevenção de aborto espontâneo recorrente
em mulheres com trombofilia
Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos, Emanuelly
Lacerda de Morais, Karina Araújo Andrade
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
agra.thaianne@gmail.com
Introdução: O aborto espontâneo
recorrente (AER) vem sendo debatido devido aos diversos fatores associados à
sua ocorrência. Dentre eles, a trombofilia,
caracterizada por alterações da coagulação associadas com predisposição à
trombose, podendo ser adquirida ou hereditária. Considerando que o AER é uma
das complicações mais comuns em mulheres trombofílicas,
a heparina de baixo peso molecular (HBPM) vem sendo analisada como recurso
terapêutico em gestantes diagnosticadas. Objetivo:
Avaliar o efeito da terapia antitrombótica como método preventivo de aborto
espontâneo em gestantes com trombofilia. Métodos: O estudo foi realizado através
de uma busca seletiva da literatura encontrada nas bases de dados PubMed, Lilacs e Medline. Os
critérios de inclusão foram artigos em inglês ou português, utilizando os
descritores: Aborto, Trombofilia, Gestantes e
Heparina. Resultados: A utilização do
anticoagulante demonstrou benefícios significativos em relação às mulheres com trombofilia, com a finalidade de reduzir a formação de
trombina e restaurar o balanço hemostático, sendo utilizada não somente para
tratar os eventos agudos e reduzir o risco de recorrência de tromboembolismo
venoso, mas também para prevenir os eventos adversos durante a gravidez, sendo o
AER o principal. Conclusão: Apesar de
ser necessário um aprofundamento nas análises estatísticas, uma vez que, há
distintas variações de heparina, podendo estar associada ou não a aspirina. A
intervenção baseada na HBPM exclusiva mostrou-se eficaz na melhora do desfecho
perinatal de gestantes acometidas com trombofilia.
Palavras-chave: trombofilia,
aborto, heparina.
2. A eficácia do
método Pilates nas disfunções do assoalho pélvico
Tamyres Bezerra Medeiros,
Gabriela Brasileiro Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo
Centro Universitário Unifacisa
Email: taamymdrs@gmail.com
Introdução: disfunções do
Assoalho Pélvico (DAP) são frequentes na população, impactando negativamente
sobre o indivíduo. O Método Pilates (MP) vem sendo cogitado no tratamento das DAP.
Objetivo: buscar na literatura
evidências acerca da eficácia do MP no tratamento das DAP, bem como analisar em
meio à literatura quais disfunções têm sido abordadas nos estudos. Metodologia:
revisão bibliográfica integrativa. Foram pesquisadas as bases de dados LILACS,
SCIELO, Pubmed, MEDLINE, BVS, utilizando os
descritores: “Pilates”, “exercise”, “pelvic floor” e correspondentes
em português. Amostra de 7 estudos. Resultados:
42,85% apontaram o MP como eficaz para melhora da incontinência urinária (IU),
sendo esse resultado unânime entre os artigos cujo desfecho analisado foi a IU;
outros 42,85% apontaram melhora na força e contratilidade dos MAP, sendo que
uma das pesquisas não comparou o MP com outra técnica. Apenas um estudo não
apresentou diferenças em comparação com outra técnica. 28,6% observaram o MP
como técnica isolada de tratamento, enquanto 71,4% dos estudos o associaram a
outras técnicas. A única DAP estudada foi a IU. Conclusão: As pesquisas sugerem o MP como eficaz no tratamento das
DAP, em especial da IU feminina e masculina, promovendo melhora da força e
contratilidade dos MAP. Porém, mais pesquisas são necessárias.
Palavras-chave: técnica de exercício
e de movimento, Diafragma da pelve, Incontinência urinária.
3. Estimulação
elétrica nervosa transcutânea como recurso adjuvante no controle da dor
durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura
Hanna Karoline Guerra
Melo, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinesio
Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João
Paulo Campos Souza
Centro Universitário Unifacisa
Email: hannaguerra72@gmail.com
Introdução: a dor durante o
trabalho de parto é uma condição experimentada pela maioria das parturientes,
sendo uma resposta anatômica e fisiológica a estímulos sensoriais gerados a
partir das contrações uterinas. A estimulação elétrica nervosa transcutânea
(TENS) tem sido uma abordagem terapêutica não invasiva utilizada na modulação
dolorosa secundária ao parto. Objetivo:
evidenciar os efeitos do TENS no alívio da dor durante o trabalho de parto. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa
da literatura, sendo o levantamento feito nas bases de dados LILACS e PubMed, utilizando como descritores “estimulação elétrica
nervosa transcutânea”, “fisioterapia” e “trabalho de parto”. Foram incluídos
cinco artigos completos na língua Portuguesa e Inglesa, sendo excluídos artigos
com data de publicação superior a dez anos. Resultados:
o estímulo elétrico do TENS inibe os impulsos dolorosos e libera opióides endógenos que são responsáveis pela modulação da
dor. Os eletrodos foram posicionados na região paravertebral,
no nível de T10-L1 e S2-S4, e os primeiros efeitos puderam ser observados após
30 minutos de aplicação do recurso. Conclusão:
alguns estudos evidenciam que essa abordagem fisioterapêutica reduz a
intensidade e frequência da dor do trabalho de parto tardando a exposição à
terapia farmacológica e promovendo maior bem-estar à mãe e ao feto.
Palavras-chave: estimulação elétrica
nervosa transcutânea, fisioterapia, trabalho de parto.
4. A fisioterapia no
fortalecimento do assoalho pélvico de mulheres multíparas: revisão integrativa
Elivelton Duarte dos Santos, Thaianne Rangel Agra Oliveira, Beatriz Rozendo,
Anita Almeida Gonzaga, Rudiney da Silva Araújo, Wilza Aparecida Brito de Oliveira
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: eliveltonduarte18@gmail.com
Introdução: A multiparidade
é um dos fatores que pode causar diminuição da força muscular do assoalho
pélvico levando à disfunções, e a fisioterapia tem um
importante papel no tratamento evitando cirurgias. Objetivo: Verificar, na literatura, a fisioterapia no
fortalecimento do assoalho pélvico em mulheres multíparas. Métodos: Revisão integrativa de artigos selecionados nas bases de
dados Pubmed e SciELO, nas línguas portuguesa e
inglesa entre os anos de 2013 a 2018 e Desc/Mesh Fisioterapia, Gestantes, Diafragma Pélvico, incluídos
artigos originais, na íntegra, exclusos os estudos e séries de casos. A
pergunta norteadora foi: quais as principais técnicas de cinesioterapia no
fortalecimento do assoalho pélvico? Foi realizada a leitura do título e resumo
dos artigos e selecionado àqueles que atenderam aos objetivos da pesquisa. Resultados: Foram encontrados 10 artigos
que avaliaram o papel da fisioterapia no tratamento da musculatura do assoalho
pélvico de mulheres multíparas bem como os principais exercícios e recursos
tecnológico. Conclusão: Os artigos analisados permitiram identificar que
a fisioterapia é um tratamento eficaz no fortalecimento da musculatura do
assoalho pélvico. A cinesioterapia para reeducação e fortalecimento dos músculos
se tornam essenciais para toda a vida, podendo ser aplicado sozinho ou em
conjunto com técnicas de eletroestimulação e biofeedback.
Palavras-chave: fisioterapia, gestantes,
diafragma da pelve.
5. A influência da
diástase do músculo reto abdominal nas síndromes da dor da cintura pélvica
relacionada à gestação
Nívea Rosa de Morais,
Juliana Menezes da Silva, Eduardo José Nepomuceno Montenegro, Geisa Guimaraes de Alencar, Gisela Rocha de Siqueira
Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE
E-mail:
nivearfisioterapia@gmail.com
Introdução: Com o avançar da
gestação, o músculo reto abdominal vai sendo distendido para permitir o
crescimento uterino, dando origem à diástase do músculo reto abdominal (DMRA).
A dor pélvica relacionada à gestação (DPG) inclui dor na região pélvica
posterior e dor na sínfise púbica, e pode estar relacionada com o aparecimento
da DMRA. Objetivo: Avaliar a
influência da diástase dos músculos retos abdominais nas síndromes da dor da
cintura pélvica relacionada à gestação. Métodos:
Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, com 75 gestantes de baixo
risco, com idade entre 18 e 34 anos, apresentando diástase do músculo reto
abdominal ou não e com ou sem disfunção da cintura pélvica autorrelatada. Resultados: Foi encontrada associação
significativa entre a DMRA umbilical, e a infra-umbilical
quando relacionadas ao nível de restrição funcional. Também foi encontrada
associação significativa entre a DMRA umbilical e o comprometimento articular.
Entre as voluntárias, 65,7% das gestantes com DPG apresentaram quadro de
sedentarismo. Conclusão: Observou-se
associação entre maior restrição funcional e a diástase do músculo reto
abdominal e que a atividade física está diretamente relacionada com a
diminuição da dor pélvica gestacional.
Palavras-chave: diástase, dor
pélvica, complicações na gravidez.
6. A interferência
da perda urinária na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária
Clara Mariana de Souza
Batista, Izabelly Cristina da Silva, Kátia Regina de
Lima Silva, Lívia Oliveira Bezerra, Ruth Bastos de Melo, Renata Polliana de Oliveira Nascimento
Universidade Potiguar
Email:
clara12mariana@hotmail.com
Introdução: A incontinência urinária
(IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. Podendo gerar
problemas de ordem social e de higiene, provocando alterações físicas,
psicológicas, ocupacionais, domésticas e sexuais, causando um impacto negativo
na qualidade de vida (QV) das mulheres. Objetivo:
Analisar a interferência das perdas urinárias na qualidade de vida de mulheres
com IU. Métodos: Trata-se de um
estudo observacional, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi composto por uma
ficha de avaliação com dados de identificação e o questionário International Consultation
on Incontinence Questionnaire – Short Form
(ICIQ-SF). Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres
Humanos da UFRN sendo aprovado sob o protocolo de número 1.438.219. Resultados: Participaram do estudo 25 mulheres,
a idade média das participantes foi de 55,63 (DP±7,69). A interferência das
perdas urinárias na qualidade de vida foi quantificada pelo ICQ-SF e em 34,9%
das entrevistadas as perdas não apresentaram nenhum impacto na QV; 30,1%
declarou impacto leve; 13,3% impacto moderado e 21,7% impacto grave. Conclusão: A IU causa um impacto
negativo importante sobre a QV das mulheres. Dessa forma, programas de
orientação e intervenção devem ser adotados, melhorando, a QV dessa população
Palavras-chave: qualidade de vida,
incontinência urinária, saúde da mulher.
7. A hipnose no
trabalho de parto: saúde da mulher, bem-estar e integralidade
Emanuela da Silva e
Souza, Amanda Muniz da Silva, Laís Almeida de Araújo, Mabel Myslane
Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
souzaemanuelaa@gmail.com
Introdução: A experiência da dor
do parto que o processo de nascimento de uma nova vida causa na mulher,
deriva-se de conexões patológicas cerebrais desencadeadas por fatores como
duração do trabalho de parto, intervenções médicas e falsas tradições
culturais. Trabalhar essas questões com o uso da hipnose é fundamental para
desmistificar a dor. Objetivo:
Fomentar uma reflexão sobre a aplicabilidade da técnica de hipnose, a qual não
é farmacológica, para alívio da dor durante o trabalho de parto. Método:
Utilizou-se uma revisão de literatura por meio de artigos científicos
publicados entre 2009 a 2019, nos idiomas português e inglês nas bases de dados
Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online
(Medline/Pubmed) e Cochrane Library; alicerçada em
Descritores em Ciências e Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH). Resultados:
Os artigos encontrados inicialmente foram 314, que passaram por critérios de
inclusão e exclusão, obtendo para o presente estudo quatro artigos. Conclusão: A utilização da hipnose no
trabalho de parto pode beneficiar a mulher na redução da dor, sendo utilizada
como anestésico natural, para melhorar o controle da respiração durante o
parto, aumentar autoconfiança e bem-estar, além de ser associada a diminuição
dos custos para o sistema de saúde.
Palavras-chave: gravidez, hipnose,
parto
8. A prática de
esportes de alto impacto e suas interferências na musculatura do assoalho
pélvico feminino: uma revisão integrativa de literatura
Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Sabrynna Mirelly Martins Silva,
Maria do Carmo Pinto Lima, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
annakellssya21@gmail.com
Introdução: As disfunções do
assoalho pélvico feminino são bem elucidadas no que se refere as alterações
correlacionadas a fatores pré-disponíveis. No
entanto, tais disfunções podem ser particularmente prejudiciais para mulheres
nulíparas esportistas que não se encaixam nesses clássicos fatores de risco. Objetivo: Analisar as interferências das
modalidades de alto impacto na musculatura do assoalho pélvico de mulheres
nulíparas Métodos: Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura. A busca dos artigos foi realizada em seis
bases de dados eletrônicas utilizando, como estratégia de busca, o operador
boleando “AND” entre os termos de língua inglesa “pelvic
floor”, “athletes” e “women”, registrados no Decs.
Foram incluídos artigos dos últimos cinco anos que abordassem assuntos
pertinentes ao objetivo deste estudo e excluídos estudos in vitro e revisão de
literatura. Resultados: 786 títulos
foram encontrados e analisados quanto aos critérios de inclusão e exclusão.
Após a retirada das duplicatas, oito artigos foram incluídos para síntese. A
maioria dos estudos eram do tipo transversal, com uma amostragem mínima de 29
indivíduos. Conclusão: Em consenso, a
literatura aponta que esportes de alto impacto influenciam diretamente na
musculatura do assoalho pélvico. No entanto, as evidências ainda são escassas e
há necessidade de fortalecer os recursos literários a respeito do tema.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
mulheres, atletas, modalidades de alto impacto.
9. A prática do
Pilates, como recurso terapêutico para amenizar fadiga em pacientes oncológicos
Taynara Tavares Dantas, Polyanna Oliveira Silva
Faculdade Integrada de
Patos - FIP
E-mail:
taynara.dantas1@hotmail.com
Introdução: A fadiga é uma das
manifestações clínicas mais frequentes, dentre os pacientes submetidos a
quimioterapia e radioterapia. O método pilates entra
como aliado para o tratamento desses pacientes, possuindo diversos benefícios,
tais como: aumento da flexibilidade, resistência física e mental, mobilidade,
capacidade circulatória, relaxamento, redução da fadiga, melhora da autoestima,
respiração e redução de dores crônicas. Objetivo:
Este estudo tem como objetivo apresentar os benefícios do Pilates como exercício
físico na fadiga, interferindo na qualidade de vida de pacientes oncológicos. Métodos: As bases de dados utilizadas
foram: LILACS, SCIELO e PUBMED utilizando os descritores: câncer, tratamento
para fadiga, Pilates e fadiga. Encontrados 9 artigos que apresentavam
relevância para o tema em questão. Resultados:
Os pacientes que se dispuseram a realizar o método Pilates obtiveram uma
melhora significativa, demonstrando a prevenção de deformidades, dor e fraqueza
muscular, interferindo diretamente na qualidade de vida deles. Conclusão: De acordo com esta análise,
conclui-se que o profissional qualificado no Método Pilates pode definir
exercícios específicos, tendo um olhar global acerca das necessidades de cada
sujeito, aplicando exercícios para o corpo, proporcionando bem-estar e melhora
da qualidade de vida desses pacientes, sendo necessário novos estudos sobre os
benefícios que esta técnica pode trazer.
Palavras-chave: câncer, fadiga,
tratamento para fadiga, Pilates.
10. A utilização da
aromaterapia na gestação e trabalho de parto: uma revisão integrativa da
literatura
Isabella Diniz
Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento
Martins, Yago Colaço de Souza
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
isabelladgallardo@gmail.com
Introdução: A aromaterapia
utiliza como forma terapêutica óleos essenciais extraídos de plantas 100%
puros, com grandes benefícios na saúde da mulher. Objetivo: Identificar as formas de utilização da aromaterapia,
descrevendo seus efeitos durante a gestação e o trabalho de parto. Métodos: Trata-se de uma revisão
integrativa da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE/BVS e PubMed e os descritores em inglês Aromatherapy,
Pregnancy e Labor, Obstetric
com os operadores boleados AND e OR. Foram incluídos artigos publicados em
inglês e português nos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra e excluídos
àqueles fora do tema abordado e com desenho de estudo do tipo revisão. Resultados: Cruzando os resultados em
ambas as estratégias, 1072697 foram encontrados. Após a aplicação dos filtros,
obteve-se 3165 artigos. Por meio da análise de títulos, sobraram 14 estudos e
destes, com a leitura dos resumos e exclusão das duplicadas, 4 estudos
compuseram a amostra. Conclusão: Os
estudos mostram a aromaterapia altamente eficaz, segura, conveniente, com pouco
ou nenhum efeito colateral para diminuição do estresse e melhora do sistema
imunológico em gestante, controle e redução da dor no trabalho de parto, até
mesmo no tratamento da episiotomia.
Palavras-chave: aromaterapia,
gravidez, trabalho de parto.
11. Abordagem com biofeedback no tratamento das disfunções do trato urinário
inferior na infância: benefícios no controle da enurese
Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily
Santos, Hanna Karoline Guerra, Jacqueline Nunes Silva, Lucas Sinésio Santos,
Kedma Anne Lima Gomes
Centro Universitário
UNIFACISA
Email:
m.heloysemartins@gmail.com
Introdução: A enurese é
caracterizada pela perda involuntária de urina no período noturno, condição
comum na infância até aproximadamente o quinto ano de vida quando a criança
adquire controle da micção reflexa através do desenvolvimento do sistema
nervoso central. Objetivo: Analisar
os benefícios do biofeedback no controle da enurese
em crianças. Métodos: Trata-se de uma
revisão integrativa da literatura, tendo o levantamento feito nas bases de
dados PubMed, LILACS e PEDro,
no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores
“sintomas do trato
urinário inferior”, “terapia por
estimulação elétrica” e
“criança”, cadastrados
no DeCS. Os critérios de inclusão foram artigos
publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo
excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou em um
total de 181 artigos, onde apenas 18 representaram a seleção final. Resultados: O treinamento intra-anal permite um melhor monitoramento da atividade
muscular do assoalho pélvico sem interferência dos músculos abdominais. O
número de sessões para obtenção dos primeiros resultados foi menor quando
comparada a outras formas de eletroestimulação. Além disso, a associação deste
recurso ao treinamento muscular oferece resultados mais significativos. Conclusão: O biofeedback
mostrou eficácia no controle da micção em crianças com desordens urodinâmicas.
Palavras-chave: sintomas do trato
urinário inferior, terapia por estimulação elétrica, criança.
12. Abordagem
interprofissional de educação em saúde na perspectiva dos participantes de um
grupo para gestantes e acompanhantes: resultados preliminares
Vanessa Patrícia Soares
de Sousa
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA
Email: vanessafisio@gmail.com
Introdução: Abordagens educativas
parecem ser válidas durante a gestação. Objetivo:
Avaliar uma abordagem de educação em saúde, na perspectiva de participantes de
um grupo para gestantes e acompanhantes. Métodos:
Estudo descritivo, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da
UFRN/FACISA, no período de março a junho de 2019 (aprovação do CEP: n.
2.974.947). Participaram 7 gestantes e 5 acompanhantes que responderam um
questionário semiestruturado, após a realização de 2 rodas de conversa sobre
vias de nascimento e métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o
trabalho de parto. Resultados: 100%
dos participantes consideraram os temas e as atividades muito importantes.
Pontos positivos: o conhecimento sobre a fisiologia do parto, prática de
exercícios para ajudar na evolução do parto e da massagem para alívio da dor. Conclusão: A abordagem interprofissional
de educação em saúde é bem avaliada e importante na perspectiva de gestantes e
acompanhantes.
Palavras-chave: gravidez, educação em
saúde, parto obstétrico.
13. Acurácia do
Guedes tool para idosas: questionário para avaliação do apoio social informal
Thais Sousa Rodrigues
Guedes, Johnnatas Mikael
Lopes, Danielle Conceição Ferreira de Oliveira, André Luiz Lima, Laiane Santos Eufrásio, Marcello Barbosa Otoni Gonçalves
Guedes
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Federal do Vale do São Francisco/
Faculdade Uninassau – Natal
Email:
thais.sousarodrigues@gmail.com
Introdução: Diante de um novo
contexto de conceito ampliado em saúde, a avaliação criteriosa dos
determinantes sociais, em especial do apoio social informal, se apresenta como
ferramenta preponderante para o cuidado integral à saúde da pessoa idosa. Objetivo: Verificar a acurácia do Guedes
tool, para avaliação do apoio social informal para idosas. Métodos: Para análise de acurácia a Escala de Apoio Social MOS-SSS
foi considerada como padrão ouro, sendo verificada a área sob a curva ROC,
valores de sensibilidade (S), especificidade (E) e o Índice J de Younder (J) para confirmar o melhor ponto de corte. A
coleta de dados ocorreu presencialmente, com a população idosa da cidade de
Natal, entre agosto e dezembro de 2018. Os critérios de inclusão foram: ter 60
anos ou mais, gênero feminino, com níveis cognitivos preservados. Paracer do comitê de ética: 1.644.533. Resultados: 145 idosas participaram do estudo com média de idade de
69,66 anos (DP±9,19). A área sob a curva ROC foi de 0,79 (IC95%: 0,72-0,87)
para idosas, o melhor ponto de corte foi ?34 pontos, onde o Younder
index J de 0,46 com S=62,00% e E=84,09%). Conclusão:
o instrumento apresentou bons indicadores de acurácia para avaliação do apoio
social informal para idosas.
Palavras-chave: apoio social, idosos,
estudos de validação, acurácia de dados.
14. Análise da
função sexual de pacientes com incontinência urinária mista
Mayra Juliane Firmino
de Melo, Karina Kely da Silva Nascimento, Livia Oliveira Bezerra
Email:
maayramelo@outlook.com
Introdução: A Incontinência
Urinária (IU) é definida como “qualquer perda involuntária de urina” e apesar
de não representar uma ameaça à vida é consensual as repercussões negativas
causadas por essa patologia, inclusive na vida sexual. Objetivo: Avaliar a função sexual de pacientes com incontinência
urinaria mista (IUM). Métodos:
Trata-se de um estudo transversal, realizado na Maternidade Escola Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi composto por uma
ficha de avaliação com dados de identificação, além da aplicação do
questionário Female Sexual Function
Index (FSFI). Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa em Seres
Humanos da UFRN sendo aprovado sob o protocolo de número 1.438.219. Resultados: Participaram do estudo, 30
mulheres com IUM cuja média de idade foi de (50,14±7,70), apresentando a média
de disfunção sexual de 25,92. Quando analisados os domínios da função sexual, observou-se
que desejo, excitação e orgasmo apresentaram pior desempenho. Conclusão: Mulheres com diagnóstico de
IUM tem um maior prognóstico de desenvolver disfunções sexuais. É de suma
importância a busca por evidências que justifiquem a interferência da musculatura
do assoalho pélvico na função sexual, com o intuito de contribuir para o
planejamento de novas estratégias de assistência à saúde integral da mulher.
Palavras-chave: Fisioterapia. Saúde
da Mulher. Incontinência Urinária.
15. Análise da
intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida das
gestantes
Verônica Laryssa Smith, Fabrícia Cristina
Dantas de Azevedo, Ildérika Souza de Oliveira, Janice
de Souza Marques, Mabel Araújo de Sousa
Universidade Potiguar
Email: laryssasmith73@gmail.com
Introdução: O período gestacional
traz mudanças corporais e psicológicas capazes de interferir em seu bem-estar
físico e mental, repercutindo diretamente na qualidade de vida. Objetivo: O objetivo do estudo foi
analisar a intervenção fisioterapêutica na funcionalidade e qualidade de vida
das gestantes. Métodos: A pesquisa
realizada foi descritiva do tipo estudo de caso, constando de três gestantes,
com idade gestacional de 17 à 20 semanas, na faixa
etária de 30 a 40 anos, que participaram da intervenção fisioterápica na
Universidade Potiguar em Natal/RN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética
e Pesquisa com o Protocolo 1.753.674. Resultados:
A partir da Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida SF-36 foi
possível quantificar numa escala de 0 a 100 pontos a auto percepção das
gestantes com ênfase nos domínios Capacidade Funcional, Limitação por Aspectos
Físicos e Limitação por Aspectos Emocionais. O estudo atingiu variações
positivas comparando o antes e após as intervenções, não obtendo adulterações no
aspecto emocional relacionado aos fatores extrínsecos. Conclusão: No decorrer dessa pesquisa foi possível verificar que a
intervenção da fisioterapia contribui para melhorar a funcionalidade e a
qualidade de vida das gestantes, apesar do curto período de intervenção.
Palavras-chave: gestação, qualidade
de vida, grávidas.
16. Análise da
perspectiva das puérperas de parto vaginal quanto a sua experiência e
satisfação em relação à intervenção fisioterapêutica e a paridade
Clara Mariana de Souza Batista,
Hellen Caroline de Lima Bessa, Rochely Chirlys Soares Cavalcante, Renata Pollianna
Oliveira de Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Verônica Laryssa
Smith
Email:
clara12mariana@hotmail.com
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Potiguar
Introdução: A forma como é
vivenciado o parto normal, determina o bem-estar psicológico e a relação da
puérpera com seu recém-nascido. A assistência interdisciplinar é fator
determinando na construção do vínculo com a equipe e participação ativa no
trabalho de parto. Objetivo:
O
objetivo é analisar a perspectiva das puérperas de parto
vaginal quanto a sua
experiência e satisfação levando em
consideração a intervenção
fisioterapêutica
e a paridade em duas maternidades de serviço público. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, comparativo, de
natureza quantitativa, realizado após a aprovação do Comitê de ética através do
Protocolo 78969617.3.0000.5296. A amostra da pesquisa foi composta por 81
puérperas, de parto normal e imediato. Resultados:
A análise dos dados foi realizada com base nos achados do QESP (Questionário de
experiência e satisfação) na versão modificada, onde obteve uma resposta
significativa considerando os três parâmetros de comparação dos valores de
scores referentes à expectativa, satisfação e intensidade da dor. Conclusão: Pode-se concluir que é
notória a influência da Fisioterapia na positividade dos quesitos de
experiência, satisfação e nível de dor quanto às fases do trabalho de parto na
concepção das puérperas.
Palavras-chave: parto normal,
experiência e satisfação, puerpério.
17. Análise das
complicações no puerpério de partos vaginais e cesarianos: uma revisão de
literatura
Ruth Bastos de Melo,
Ana Clara Rodrigues Meirele, Maria Teresa Alves
Siqueira Abreu, Maria Clara de Souza Batista, Renata Pollianna
Oliveira de Nascimento, Verônica Laryssa Smith.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Universidade Potiguar
Email:
ruth_bastos17@hotmail.com
Introdução: O puerpério corresponde
a uma fase que, embora fisiológica, apresenta predisposição para o aparecimento
de complicações que podem comprometer a funcionalidade e qualidade de vida da
puérpera. Objetivo: A pesquisa teve o
objetivo em fazer um levantamento dos estudos presentes na literatura entre
2012 a 2017, que identificaram as principais complicações no puerpério
ocasionadas por partos vaginais e cesarianos. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, no qual
foi realizada uma busca, referente ao tema abordado, em artigos de 2012 a 2017
publicados nas bases de dados SciELO (Scientific Electronic Library Online), BVS (Biblioteca Virtual de
Saúde) e ProQuest, no período de junho a outubro de
2017. Os descritores utilizados para a busca foram: "puerpério",
"pós-parto" e "complicações”. Foram encontrados 220 artigos,
destes, 28 estudos se encaixaram para esta revisão. Resultados: Diante dos estudos foi possível verificar que as
principais complicações do período puerperal são a diástase do músculo reto
abdominal (DMRA), trauma perineal, dor na incisão perineal, fraqueza do
assoalho pélvico (AP) e incontinência urinária (IU). Conclusão: Ao finalizar a pesquisa podemos concluir que as
complicações mais frequentes identificadas, favorecem a limitação da
funcionalidade e redução da socialização da puérpera.
Palavras-chave: puerpério,
complicações do parto, pós-parto.
18. Análise das
complicações no puerpério imediato
Renata Pollianna Oliveira de Nascimento, Anna Cláudia Regis da
Silva, Maria Luiza do Nascimento Soares, Clara Mariana de Souza Batista,
Verônica Laryssa Smith, Raylane
da Costa Oliveira
Universidade Potiguar
Email:
renatapolliana@hotmail.com
Introdução: O período puerperal é
caracterizado por diversas mudanças físicas e psicológicas após o nascimento
dos bebês. Objetivo: Analisar as
complicações no puerpério imediato e correlacionar ao tipo de parto
apresentado. Métodos: Foi realizado
amostra de campo transversal do tipo quantitativa no período de julho a
novembro de 2018, sendo composta por cinquenta (50) puérperas, com idade média
de 22,5 anos sendo a mínima de 13 e a máxima de 39 anos. Os instrumentos
aplicados foram a ficha de avaliação incluindo dados de identificação, através
de 19 questões selecionadas do Questionário de experiência e Satisfação com o
Parto (QESP). O projeto foi submetido ao Comitê de Ética da plataforma Brasil,
sendo aprovado com o número 78969617.3.0000.5296. Resultados: Os dados coletados na pesquisa demonstraram a
satisfação das participantes com o parto, a prevalência de parto normal e a
incidência de puérperas acima de 26 anos. A relação entre o exame físico com o
tipo de parto obteve maior nível de significância na força muscular do assoalho
pélvico e na laceração. Conclusão: Ao
finalizar a pesquisa podemos constatar a relação existente entre a perda da
força muscular do assoalho pélvico, bem como o maior risco de laceração
dependendo do tipo de parto.
Palavras-chave: puerpério,
obstetrícia, trabalho de parto.
19. Análise dos
efeitos clínicos da vibração do corpo inteiro no tratamento da incontinência
urinária feminina mista: uma série de casos
Danielly Herculano de
Oliveira, Gleysiane Bezerra de Carvalho, Alessandra
da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife
Email: danielly.herculano@hotmail.com
Introdução: Um novo método
conservador para o tratamento da IU é a utilização da vibração de corpo inteiro
(VCI) associada aos exercícios de Kegel. Objetivo: Analisar os efeitos clínicos
da vibração de corpo inteiro no tratamento da incontinência urinária feminina
mista. Métodos: Trata-se de um estudo
do tipo série de casos desenvolvido na clínica escola de fisioterapia do Centro
Universitário Estácio do Recife aprovado pelo o Comitê de Ética em Pesquisa
(CEP) do Centro Universitário Estácio do Recife sob CAEE 60389416.0.0000.5640.
A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a maio de 2017. Foram
incluídas 3 voluntárias com idade entre 35 e 70 anos, com diagnóstico de
incontinência urinária mista e sem tratamento prévio. Para avaliar o impacto da
incontinência urinária na qualidade de vida utilizamos o questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire – Urinary Incontinence Short Form
(ICIQ-IU-SF). Resultados: As
pacientes apresentaram melhora dos sintomas urinários e na qualidade de vida,
porém na avaliação funcional da musculatura do assoalho pélvico de acordo com o
PERFECT foram observados diferentes resultados em cada voluntária. Conclusão: Conclui-se que o treinamento
da musculatura do assoalho pélvico associado a vibração do corpo inteiro
proporciona melhora dos sintomas urinários e na qualidade de vida.
Palavras-chave: Incontinência
urinária. Diafragma da pelve. Vibração do corpo inteiro.
20. Análise e
comparação da função sexual e qualidade de vida entre jovens nuliparas e multiparas
Elayne Cristina de Sousa
Batista, Danillo Jefferson Campos Silva, Dannyella
Gonçalves Cunha Araújo, Dayanne Pereira Dos Santos, Raiana Fernandes Mariz
Simões
Centro Universitário
UNINASSAU – Campina Grande
Email: elayne_236@hotmail.com
Introdução: A sexualidade é
influenciadora da satisfação e qualidade de vida (QV) dos indivíduos, mas ao
longo da vida a função sexual (FS) pode ser prejudicada, se tornando importante
tema de estudo em prol da saúde e bem-estar. Objetivo: Analisar e comparar a FS e QV de jovens sexualmente
ativas, nulíparas e multíparas. Metodologia: Estudo de corte
transversal, quantitativo, com população de 2.835 mulheres dos cursos da área
de saúde em uma instituição de ensino superior, de Campina Grande – PB, a
amostra calculada totalizou 335 mulheres. Aprovado pelo Comitê do CESED/PB, sob
o parecer de número 2.763.699. Abordado três questionários, sobre o perfil
biológico, características obstétricas e características sexuais, um segundo de
avaliação da Qualidade de Vida – SF36 e por fim o de avaliação da Função Sexual
Feminina – FSFI, ambos validados. Resultados:
A amostra de 335 mulheres, com idade entre 18 e 25 anos, com prevalência (43%)
de 20 e 22 anos, maioria cor branca (43,9%) e solteiras (78,8%). Foi realizada
uma correlação entre o escore FSFI e o SF-36. Conclusão: A FS não teve correlação na QV nas mulheres jovens
nulíparas ou multíparas. Sendo assim, sugerimos que a idade reprodutiva é um
fator influenciador na FS e QV.
Palavras-chave: mulheres, qualidade
de vida, sexualidade.
21. Análise fatorial
exploratória da subescala estado do inventário de ansiedade traço-estado (idate) adaptada para mulheres em trabalho de parto
Priscila Bezerra, Renathaly Álvares, Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Alexandre
Magno Delgado, Gisela Rocha de Siqueira
Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE
E-mail: priscilabezerra@globo.com
Introdução: Altos níveis de
ansiedade materna podem gerar repercussões negativas no trabalho de parto (TP).
O instrumento mais utilizado no Brasil para mensurar a ansiedade é a subescala
estado do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). A determinação da
análise fatorial explanatória contribui para o refinamento da escala para o uso
no TP e para nortear a prática clínica através de uma escala confiável. Objetivo: Realizar a análise fatorial
exploratória da subescala estado do IDATE adaptado para mulheres em TP. Métodos: Foi realizado um estudo de
propriedade de medida, com uma amostra de 100 mulheres. Foi realizada uma
avaliação da ansiedade durante o TP utilizando o IDATE adaptado para mulheres
em TP. A análise fatorial foi realizada após o cálculo do índice de Bartlett e o Kaiser-Meyer-Olkin.
Foi considerado o nível de significância quando p<0,05. Resultados: O instrumento apresentou uma boa consistência interna
tanto para a presença (Alfa de Cronbach 0,71) como
para ausência de ansiedade (Alfa de Cronbach 0,84),
houve a eliminação do item 5 “Sinto-me perturbado” por não apresentar carga
fatorial >0,30, após a retirada do item a variação do escore para o contexto
de TP ficou de 18 a 72 pontos. Conclusão:
O IDATE adaptado para o TP apresentou uma consistência interna adequada para o
contexto de TP. Comitê de ética: CAAE: 87566818.4.0000.5208 / Parecer:
3.135.617.
Palavras-chave: trabalho de parto
ansiedade, estudos de validação.
22. Aromaterapia:
uma alternativa não farmacológica complementar ao tratamento da dismenorreia
Emanuely Alvares Queiroz, Érica
do Nascimento Silva, Risomar da Silva Vieira
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
emanuely.alvares@gmail.com
Introdução: A dismenorreia,
também conhecida como cólica menstrual, caracteriza-se pela sensação dolorosa
na região pélvica com ocorrência antes ou durante o período menstrual. Tem alta
prevalência em mulheres no período reprodutivo e afeta severamente a qualidade
de vida. O tratamento medicamentoso convencional baseia-se no uso de
anti-inflamatórios não esteroidais, no entanto estes podem provocar diversas
reações adversas. Diante disso, a aromaterapia tem-se classificado como uma
terapia complementar eficaz para a dismenorreia. Objetivo: Realizar um estudo de revisão buscando identificar e
apresentar a eficácia da aromaterapia no tratamento da dismenorreia. Métodos: Foi realizada uma busca nas
bases de dados Scielo, Lilacs
e Pubmed. Utilizando os seguintes descritores em
português: aromaterapia e dismenorreia, e em inglês: aromatherapy
and dysmenorrhea.
Incluiu-se os artigos publicados entre 2010 e 2018 disponíveis na íntegra. Resultados: Foram selecionados 09 artigos,
nos quais verificou-se que a utilização da aromaterapia é capaz de promover
redução nos sintomas da dismenorreia, seja por meio da inalação, massagem ou
uso oral dos óleos essenciais. Conclusão:
Sabe-se que a dismenorreia gera grande impacto na qualidade de vida, associado
a isso existe a grande utilização medicamentosa para minimização dos sintomas.
Diante disso, a aromaterapia apresenta-se como uma alternativa complementar de
tratamento.
Palavras-chave: aromaterapia
dismenorreia saúde da mulher.
23. Associação entre
fototipo cutâneo e melasma
epidérmico em gestantes de risco habitual: resultados preliminares
Matheus Dantas de Azevêdo Lima, Viviane Fabrícia
Nóbrega do Nascimento, Hélen Rainara
Araújo Cruz, Ana Sara Adriano Batista, Laiane Santos
Eufrásio, Vanessa Patrícia Soares de Sousa.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi - FACISA
E-mail:
dantaslima01@gmail.com
Introdução: O período gestacional
é marcado por grandes mudanças na vida de uma mulher. O melasma
é decorrente de algumas dessas mudanças, no qual está presente,
aproximadamente, em 75% das mulheres grávidas, decorrente da exposição solar e
das alterações hormonais. O surgimento dessa discromia
pode estar relacionado também ao tipo e cor da pele das gestantes. Objetivo: Analisar a relação entre fototipo cutâneo e melasma
epidérmico em mulheres grávidas de risco habitual. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado no município de
Santa Cruz/RN, no período de abril a junho de 2019, composto por 24 gestantes
atendidas nas Unidades Básicas de Saúde. Coleta baseada na avaliação
dermatológica facial das lesões elementares e alterações de pigmentação e na
classificação do fototipo cutâneo através da escala
de fitzpatrick modificada. Resultados: Das 24 gestantes avaliadas, 47,8% possuem melasma. A análise inferencial mostrou que não há
associação entre o fototipo cutâneo e a presença de melasma (X2=4,53; p=0,20). Conclusão: Os resultados desse estudo sugerem que a ocorrência de melasma, na amostra estudada, é alta. Entretanto, não há
associação entre essa discromia e o fototipo cutâneo.
Palavras-chave: bem-estar materno,
período pós-parto, cesárea.
24. Associação entre
paridade, tipo de parto e padrões eletromiográficos
da musculatura do assoalho pélvico em mulheres com incontinência urinária
Amanda Mayara Concórdio de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Laíse
Pereira Ramalho, Malena das Neves Xavier, Belisa
Duarte Ribeiro de Oliveira
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA
Email:
amandamayara@hotmail.com
Introdução: A gestação e o parto
podem ser responsáveis por disfunções na musculatura do assoalho pélvico, por
causarem mudanças anatômicas na pelve. A eletromiografia surgiu como
alternativa de mensuração da força do assoalho pélvico. Objetivo: Identificar a associação entre paridade, tipo de parto e
padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho
pélvico em mulheres com incontinência urinária. Métodos: Foi realizado um levantamento de campo descritivo
exploratório, onde foram estudadas 12 mulheres, com histórico de partos
pregressos, idade entre 40 e 60 anos, com relato de perda urinária
involuntária. Foi aplicado um formulário de 26 questões, em seguida, realizada
a coleta de padrões eletromiográficos, através da
eletromiografia de superfície. Os dados foram tabulados no programa Excel para
análise descritiva. Resultados: A
média de idade das participantes foi 49±7,03 anos. A média de paridade foi
2,42±1 partos, sendo a de partos do tipo vaginal de 1,33±1,53 e cesáreos
1,33±1.A média geral do sinal eletromiográfico
retificado das participantes com parto vaginal foi 1,21 e das com parto cesáreo
1,16.Das voluntárias com alta paridade, somente uma obteve padrão acima da
média. Das com baixa paridade, apenas duas apresentaram padrões acima da média.
Conclusão: A diminuição dos padrões eletromiográficos da musculatura do assoalho pélvico não
esteve diretamente relacionada ao parto vaginal nem a alta paridade.
Palavras-chave: incontinência
urinária, períneo, eletromiografia
25. Atuação da
fisioterapia durante o trabalho de parto: uma revisão integrativa da literatura
Gabriela Pereira Guimarâes, Dinart Bezerra
Alexandre Sobrinho, Eric Medeiros Marinho, Thiago Wesley Pereira Carvalho,
Denise Almeida Santos
Faculdade Integrada De
Patos – FIP/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande
Email:
guimaraesgaby@hotmail.com
Introdução: A fisioterapia no
trabalho de parto é uma área específica que visa proporcionar às gestantes
melhores condições e qualidade durante as fases do parto. A atuação fisioterapêutica
busca a diminuição da percepção dolorosa, segurança e conforto. Objetivo: Avaliar e descrever a atuação
da fisioterapia durante o trabalho de parto. Metodologia: Foi realizada
uma revisão integrativa da literatura, com busca eletrônica nas bases de dados
LILACS, MEDLINE, SCIELO, BVS e Google Acadêmico, com os descritores “trabalho
de parto”, “fisioterapia e trabalho de parto”, “dor e trabalho de parto”,
“humanização no trabalho de parto”. Resultados e discussão: Foram encontrados
331 artigos. Após aplicabilidade dos critérios de inclusão e exclusão a amostra
final foi de 18 artigos. A maioria dos artigos eram de revisão de literatura e
abordavam as principais técnicas e recursos utilizados pelos fisioterapeutas. O
parto humanizado vem sendo cada vez mais enfatizado e o fisioterapeuta tem
função de preparar a gestante para o parto natural, com orientações e
assistência, sobre a função muscular do assoalho pélvico, posicionamento e
exercícios respiratórios. Conclusão:
A atuação fisioterapêutica no trabalho de parto não está evidente, apesar de
ser um profissional qualificado proporcionando um parto humanizado e saudável
para a mãe e o bebê.
Palavras-chave: trabalho de parto,
dor, fisioterapia e humanização
26. Atuação da fisioterapia
no tratamento para enurese noturna: revisão integrativa da literatura
Isabella Diniz
Gallardo, Anna Kellssya Leite Filgueira, Ketinlly Yasmyne Nascimento
Martins, Talita Lourdes Lins de Barros Melo de Carvalho, Maria do Carmo Pinto
Lima
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
isabelladgallardo@gmail.com
Introdução: Entende-se como
Enurese Noturna a micção completa, involuntária e periódica, que ocorre durante
o sono fisiológico, em crianças a partir de cinco anos na qual deveriam ter adquirido
o controle vesical. Objetivo:
Identificar como a fisioterapia pode atuar no tratamento da Enurese Noturna. Métodos: Trata-se de uma revisão
integrativa da literatura utilizando as bases de dados MEDLINE/BVS e PubMed e os descritores em inglês Physical
Therapy e Nocturnal Enuresis com os operadores boleados AND e OR. Foram
incluídos artigos publicados em inglês e português nos últimos 5 anos,
disponíveis na íntegra e excluídos àqueles fora do tema abordado e com desenho
de estudo do tipo revisão. Resultados:
Foram encontrados 3171 artigos, após a aplicação dos filtros, obteve-se 18
artigos. Por meio da análise de títulos, sobraram 5 estudos e destes, com a
leitura dos resumos, 2 estudos compuseram a amostra. Conclusão: Apesar da escassez de artigos, os achados mostram que
tanto o tratamento de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico quanto a
estimulação magnética repetitiva da raiz sacral são eficazes para o tratamento
da Enurese Noturna.
Palavras-chave: enurese noturna,
fisioterapia, criança.
27. Atuação
fisioterapêutica na síndrome da rede axilar em pacientes mastectomizados:
estudo de revisão
Érica do Nascimento
Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Ketinlly
Yasmine Nascimento Martins.
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: erica.nascimento1987@gmail.com
Introdução: Dentre as
complicações que acometem o paciente pós cirurgia de câncer de mama, tem-se a
síndrome da rede axilar, que caracteriza-se como sendo a estagnação do sangue
venoso e linfa nos vasos linfáticos causando dor e diminuição da amplitude de
movimento, podendo acometer a parede do tórax, axila seguindo até a base do
polegar. Diante disso a atuação da fisioterapia consiste na aplicação de
alongamentos, e cinesioterapia no geral. Objetivos: Verificar os benefícios do
tratamento fisioterapêutico na síndrome da rede axilar pós mastectomia. Métodos: Foi realizada uma busca nas
bases de dados Scielo, Lilacs
e Pubmed. Utilizando os seguintes descritores em
português: fisioterapia e síndrome da rede axilar em inglês: axillary web syndrome and physiotherapy Incluiu- se os
artigos publicados em 2015 a 2019 disponíveis na integra Resultados: Foram selecionados 22 artigos, nos quais verificou-se
que síndrome é mais comum nas pacientes que realizaram esvaziamento axilar e se
desenvolve no período de um a seis meses de pós-operatório Conclusão
:Conclui-se que a fisioterapia é eficaz nesta complicação através da realização
de alongamentos passivos e ativos, kinesiotaping,
diagonais de Kabat, exercícios pendulares, técnicas
miofasciais e terapia manual para melhora do quadro álgico.
Palavras-chave: síndrome da rede
axilar, mastectomia, Fisioterapia.
28. Atuação
fisioterapêutica nos achados clínicos pós-parto: uma revisão integrativa
Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Emmily
Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas
Sinésio Santos, Kedma Anne Lima Gomes.
Centro Universitário Unifacisa
Email:
m.heloysemartins@gmail.com
Introdução: O puerpério se define
como período no qual a mulher encontra-se após o parto, tendo como ponto
inicial a saída da placenta, estendendo-se até o momento no qual o estado geral
do corpo volta à condição anterior à gestação. No decorrer desta etapa, é
possível que alguns desconfortos acompanhem a puérpera, tais como: dores,
incontinência urinária e a fraqueza abdominal. Objetivo: Relatar a atuação fisioterapêutica e os respectivos
recursos aplicados em alterações presentes no período pós-parto. Métodos: trata-se de uma revisão
integrativa da literatura presente nas bases de dados LILACS, SciELO, PEDro e PubMed, com levantamento
realizado no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores
“fisioterapia”, “puerpério” e “dor”, que resultaram em um total de 387 artigos,
onde apenas 20 apresentaram relevância para a pesquisa. Resultados: A eletroterapia, por meio de recursos como o TENS,
mostrou eficácia ao apresentar redução da dor provocada pela ferida cirúrgica
da cesariana. Métodos como Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico (TMAP) e a
massagem abdominal trouxeram uma diminuição da incontinência urinária e da constipação,
respectivamente. Conclusão: Foi
evidenciado eficácia dos recursos fisioterapêuticos no período pós-parto,
reduzindo os quadros álgicos e as disfunções musculares e sistêmicas,
promovendo qualidade de vida à puérpera.
Palavras-chave: Fisioterapia, puerpério,
dor.
29. Avaliação baropodométrica em gestantes nas diferentes fases
gestacionais
Verônica Laryssa Smith, Jussara Karollynne
Bezerra Dantas, Valda Flávia Barbosa de Souza
Universidade Potiguar
Introdução: Durante o
desenvolvimento gestacional compensações biomecânicas e hormonais ocorrem no
corpo da mulher promovendo adaptações do sistema musculoesquelético. Objetivo: O objetivo do trabalho é
avaliar o impacto das diferentes fases gestacionais através da marcha estática
e dinâmica por meio da plataforma baropodométrica. Métodos: A pesquisa foi caracterizada
como um estudo transversal, com abordagem quantitativa sendo desenvolvida com
33 mulheres com idade cronológica entre 18 e 40 anos, no período gestacional de
04 a 38 semanas. A coleta foi realizada no período de 20 de fevereiro a 19 de
julho, no Centro Integrado de Saúde (CIS), no qual foram coletados dados
sociodemográficos, obstétricos e avaliados posteriormente na plataforma baropodométrica. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética
da plataforma Brasil, sendo aprovado com o número 74723617.2.0000.5296. Resultados: Os resultados obtidos
apresentaram diferenças significativas na oscilação do equilíbrio postural estabilométricas para as variáveis ES4 (ântero-posterior)
com p-valor (0,01) e ES5 (médio-lateral) com p-valor (0,04) para as gestantes
do grupo do terceiro trimestre. Conclusão:
Diante disso, pode-se concluir que houve alterações significativas no
deslocamento do centro de gravidade para as variáveis ântero-posterior
e médio-lateral para o grupo do terceiro trimestre gestacional.
Palavras-chave: baropodômetro
e estabilometria, gestantes, parturientes.
30. Avaliação da dor
no pós-parto imediato de pós-cesariana
Milena Gomes de
Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa
Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
Email: milenagf7@gmail.com
Introdução: A dor na região da
incisão cirúrgica é a queixa principal, no puerpério imediato pós-cesárea,
provocando desconforto e repercussões negativas nas atividades puerperais
envolvendo o bebê, a movimentação no leito e o autocuidado. Objetivo: Avaliar a dor ao longo do
pós-parto imediato pós-cesariana. Métodos:
Estudo longitudinal transversal composto por 20 voluntárias alocadas por
demanda espontânea. Foram incluídas no estudo mulheres com: idade > 18 anos,
ausência de intercorrências clínicas/obstétricas. Para avaliação da dor, foi
utilizada a escala numérica da dor e algômetro
digital (Force Gage modelo WAGNER FDM) em 12, 20-24 e 44-48 horas após o parto.
Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer de número
11.998.386. Resultados: A maioria das
voluntárias apresentava faixa etária entre 29-39 anos e apresentava companheiro
(95%). As voluntárias apresentaram idade gestacional de 39,17±1,47. O número de
gestações foi de 1,63±0,83. Os valores encontrados nas 12 horas, 20-24 horas e
44-48 horas após o parto foram, respectivamente: 3,90±2,40, 4,75 ±1,55 e
3,65±1,92, p=0,07, para a Escala Numérica da Dor, e 0,72±0,54, 0,61±0,36 e
0,84±0,22 kgf/cm2, p=0,21, na algometria. Conclusão: O presente estudo não
apresentou resultados significativos na avaliação da dor no pós-parto imediato
de pós-cesariana.
Palavras-chave: Medição da dor.
Puerpério. Cesárea.
31. Avaliação da
consciência acerca dos músculos do assoalho pélvico em mulheres praticantes de Pilates:
um estudo transversal
Raquel Brandão de Melo,
Maíra Creusa Farias Belo
Centro Universitário Unifacisa
Email:
melloraquel65@gmail.com
Introdução: Durante a realização
do Método Pilates (MP) é necessário recrutar o Power House,
do qual faz parte os músculos do assoalho pélvico (MAP). Objetivo: Analisar a consciência dos MAP em mulheres praticantes de
Pilates. Metodologia: estudo transversal de caráter quantitativo,
realizado através de levantamento. CAAE. 09077419.0.0000.5175. A amostra foi
composta por 20 mulheres, praticantes do Método Pilates. A pesquisa foi
realizada em três estúdios na cidade de Campina Grande. Para a coleta de dados
foi utilizado um questionário elaborado pelas pesquisadoras, acerca das
variáveis sociodemográficas, biológicas, obstétricas e perguntas sobre o
conhecimento sobre o assoalho pélvico e o Método Pilates. Por fim a
pesquisadora realizou uma avaliação dos MAP, para verificar o controle e
coordenação. Para análise dos dados foi usado estatística descritiva e
inferencial. Resultados: A média de
idade da amostra foi de 30.65 anos; Maioria era parda, solteira, nuligesta, com ocupação definida e bom poder aquisitivo.
Apresentaram bom conhecimento acerca do AP e sua importância no método Pilates.
Da mesma forma, 65% das mulheres apresentaram controle e coordenação dos MAP. Conclusão: Embora o estudo tenha
evidenciado uma amostra com boa consciência sobre os MAP, houve um elevado
número de mulheres sem controle e coordenação dos MAP.
Palavras-chave: técnica de exercício
e de movimento, diafragma da pelve, mulheres.
32. Avaliação da
estrutura da língua segundo a medicina tradicional chinesa em portadoras de
dismenorreia primária
Iana Luiza Pereira
Sales de Ataíde, Patrícia Emanuela Pereira de Gois, Danilo de Almeida
Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
iana23ataide@gmail.com
Introdução: Dismenorreia primária
(DP) é uma menstruação dolorosa que pode surgir a partir de alterações
energéticas que atingem órgãos e vísceras internas. Na Medicina Tradicional
Chinesa (MTC), a língua possui representação dos zang-fu
(órgão e vísceras), e alterações
energéticas nos órgãos internos irão
promover
transformações visuais em seus aspectos. Objetivo:
Avaliar visualmente através de registro fotográfico digital a estrutura da
língua segundo a MTC em portadoras de dismenorreia primária. Método: estudo transversal,
descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB (CAAE
12615119.0.0000.5187), realizada com 30 acadêmicas (idade 18-30 anos) com
queixa de DP. Realizou-se uma entrevista contendo características
epidemiológicas e ginecológicas, após o final da menstruação, efetuou-se
registros fotográficos da língua, para inspeção segundo MTC. Resultados: As jovens apresentavam média
idade de 21,87 (± 2,30), com 60% apresentando língua vermelho-claro, 16,7%
roxo-azulada nas laterais, 40% com veias sublinguais distendidas e escuras, 30%
com veias escuras, aumentadas e úmidas, 86,7% apresentaram marcas de dentes e
53,3% saburra normal. Conclusão:
Portadoras de DP apresentam em sua maioria língua com coloração normal, podendo
apresentar estase sanguínea na área de vesícula biliar-fígado (laterais),
estase sanguínea no aquecedor superior ou deficiência do Qi
do pulmão, baço e rins com acúmulo de fluidos.
Palavras-chave: língua, medicina
tradicional chinesa, dismenorreia
33. Atuação da
fisioterapia no tratamento da ejaculação precoce: uma revisão sistemática
Daniella Bruna Ramos
Rodrigues, Amanda da Silva Farias, Erika Janaína Araújo de Oliveira, Marília
Ferreira de Queiroz Honningsvag, Hellen Batista de Carvalho
Centro Universitário Unifacisa
Email:
dani.bruninha13@gmail.com
Introdução: A ejaculação precoce
é aquela que ocorre com estímulo sexual mínimo antes, durante ou logo após a
penetração, de forma persistente ou recorrente, e antes que o indivíduo o
deseje, gerando insatisfação e uma diminuição na qualidade de vida desse
indivíduo. Objetivo: Verificar a
atuação do tratamento fisioterapêutico na ejaculação precoce. Métodos: Trata-se de uma revisão
sistemática, com levantamento feito nas bases de dados ScienceDirect,
BVS e PubMed, entre junho e julho de 2019. Foram
utilizados como descritores “physiotherapy”, “premature ejaculation” e “rehabilitation”, tendo como critérios de inclusão artigos
disponíveis na íntegra, na língua inglesa, sendo excluídos artigos irrelevantes
ao tema. Resultados: A busca resultou
no total de 213 artigos e apenas seis responderam à pesquisa. Em quatro estudos
foi evidenciado que a reabilitação fisioterapêutica do assoalho pélvico (AP)
foi capaz de melhorar ou curar alguns pacientes. Outros dois estudos fizeram
comparação entre a reabilitação do AP e o tratamento medicamentoso, onde o
grupo de reabilitação do AP teve melhor resultado no
controle do reflexo ejaculatório. Conclusão:
O tratamento fisioterapêutico deve ser incluído entre as opções terapêuticas
para pacientes com ejaculação precoce por ser uma terapia de fácil realização,
não possuir efeitos colaterais e pelos benefícios evidenciados nos pacientes.
Palavras-chave: fisioterapia,ejaculação precoce, disfunções sexuais, reabilitação.
34. Avaliação da
força e resistência muscular do assoalho pélvico entre mulheres praticantes e
não praticantes de capoeira
Gabriela Carolina,
Jânio Alves do Nascimento, Mayara Santos, Diogo Magalhães, Rayssa
Rennaly, Rayanna Martins
Centro Universitário Unifacisa
Email:
gabizinhacarolin@hotmail.com
Introdução: É notório o aumento
da participação feminina na prática da capoeira, fazendo-se necessário conhecer
os efeitos da prática dessa atividade sobre os músculos do assoalho pélvico
feminino. Objetivos: avaliar a força e resistência dos músculos do
assoalho pélvico de mulheres praticantes e não praticantes de capoeira. Metodologia:
Tratou-se de um estudo transversal de caráter exploratório e quantitativo, a
amostra foi composta de 10 mulheres, sendo cinco praticantes de capoeira e
cinco não praticantes, as praticantes deveriam ter no mínimo seis meses de
prática. Foi avaliado a pressão e a resistência da contração do assoalho
pélvico através do biofeedback manométrico pelviAir, do fabricante Miotec.
Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética do CESED, sob a CAAE n°
05259718.6.00005175. Resultados: O
grupo de mulheres praticantes de capoeira apresentou uma pressão de contração
dos músculos do assoalho pélvico 5,4 mmHg menor que o grupo não praticante. Ao
se avaliar a resistência muscular, as praticantes de capoeira apresentaram um
melhor desempenho na endurance, mantendo, em média, a
contração 2,2 segundos acima da média do grupo das não praticantes. Conclusão: As praticantes de capoeira apresentaram
uma maior resistência, e menor força muscular, comparado ao grupo de não
praticantes.
Palavras-chave: diafragma da pelve,
força muscular, capoeira.
35. Avaliação
funcional do assoalho pélvico em gestantes de risco habitual
Caroline Nayane Alves Medeiros, Vanessa Patrícia Soares de Sousa,
Aline da Silva Santos, Giseli Venâncio de Macêdo, Elizabel de Souza Ramalho Viana
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi
Email:
carolinenayane@hotmail.com
Introdução: A gestação
caracteriza-se por modificações e adaptações físicas e fisiológicas, inclusive
a sobrecarga dos músculos do assoalho pélvico (MAP), cuja função pode
encontrar-se diminuída, afetando as funções de continência e a atividade sexual
da mulher. Objetivo: Caracterizar um
grupo de gestantes de baixo risco, quanto a funcionalidade dos MAP. Metodologia:
10 gestantes foram submetidas à avaliação funcional do AP pela inspeção e
palpação dos MAP. Foi utilizado a tabela de Oxford e perineometria
(Peritron TM®, modelo 9300AV). Para a análise dos
dados, foram utilizadas medidas de tendência central (média) e dispersão
(desvio-padrão). As variáveis categóricas foram apresentadas em frequências
relativas (%). O projeto foi aprovado pelo CEP/UFRN sob o protocolo de número
719.939 Resultados: Obteve-se a
seguinte caracterização: força muscular – 45,5%, grau 2; 36,4%, grau 3; 18,2%,
grau 4; 54,4% das mulheres apresentaram dissociação entre os MAP e musculaturas
acessórias; em relação à coordenação, 45,5% da amostra apresentaram relaxamento
parcial/lento; 54,5% apresentaram inversão de comando. As médias de pressão
muscular, tempo de sustentação e número de contrações rápidas foram,
respectivamente: 46,48±22,71 cmH2O; 3,18±1,16 segundos e 6,27±2,41 repetições. Conclusão: Os resultados desse estudo
sugerem que a amostra apresenta diminuídas força e resistência muscular,
associada à inversão de comando.
Palavras-chave: diafragma da pelve,
gravidez, força muscular.
36. Avaliação da
funcionalidade e incapacidade de mulheres em idade reprodutiva com
incontinência urinária
Thaissa Hamana
de Macedo Dantas, Luana Brito dos Santos, Caroline Gomes Gonçalves, Jardelina Hermecina Dantas, Maria
de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi/
Universidade Federal do Pernambuco – UFPE
Email:
thaissa_hamana@hotmail.com
Introdução: A Incontinência
urinária (IU) afeta diversas áreas da vida da mulher, impactando negativamente
sua funcionalidade. Os estudos na área focam nos aspectos biológicos desta
condição, em detrimento dos fatores contextuais, fugindo à abordagem
biopsicossocial. Objetivo: Analisar a
associação entre IU e incapacidade em mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Aprovado sob número CAAE
49237315.9.0000.5568, o estudo incluiu 120 mulheres em idade reprodutiva. Os
dados sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos foram avaliados por
formulário específico. As definições da Sociedade Internacional de Continência
foram utilizadas para avaliar presença e tipo de IU. A incapacidade
foi avaliada pelo World Health Organization Disability Assessment
Schedule (WHODAS) 2.0. Resultados: Observou-se maior
incapacidade entre mulheres incontinentes no Escore Total (p=0.023), Cognição
(p=0.023) e Mobilidade (p=0.020). Mulheres com IU mista apresentaram maior
prejuízo no domínio Mobilidade (p=0.039). A análise qualitativa da incapacidade
revelou maior porcentagem de mulheres incontinentes com incapacidade moderada e
grave (p=0.033). Mulheres com IU apresentaram 7,69 pontos a mais na pontuação
do WHODAS que mulheres continentes. Conclusão:
UI está associada com maior incapacidade em mulheres em idade reprodutiva. Os
resultados apresentados contribuem para um melhor delineamento das estratégias
de reabilitação na IU, chamando atenção para a necessidade da adoção de
programas baseados no modelo biopsicossocial.
Palavras-chave: incontinência
urinária, classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde,
saúde da mulher.
37. Avaliação da
imagem corporal e função sexual de mulheres em idade reprodutiva
Thaissa Hamana
de Macedo Dantas, Fernanda Thaís Ferreira de Santana Soares, Luana Brito dos
Santos, Jardelina Hermecina
Dantas, Maria de Fátima Duarte Marinho, Diego de Sousa Dantas
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do
Trairi/ Universidade
Federal do Pernambuco – UFPE
Email:
thaissa_hamana@hotmail.com
Introdução: Durante a idade
reprodutiva, as constantes transformações hormonais levam a mulher a uma
mudança da representação da imagem corporal. Ainda nesse período, são
vivenciadas mais frequentemente as experiências sexuais. Ambas sofrem
influência do meio e fazem parte de uma dimensão fundamental da vida humana. Objetivo: Avaliar a satisfação corporal
e função sexual de mulheres em idade reprodutiva. Métodos: Participaram 172 mulheres com idade entre 19 e 49 anos.
Coletou-se informações sociodemográficas, ginecológicas e obstétricas. Foram utilizados
o questionário Body Shape Questionnaire
– BSQ, e o Quociente Sexual–Versão feminina. Pesquisa aprovada sob CAAE
49237315.9.0000.5568. Resultados: Os
resultados apontaram que 85,6% das participantes estavam satisfeitas com o
corpo, enquanto a prevalência de disfunção sexual foi de 37,2%. Do total de
mulheres insatisfeitas com a imagem corporal, 45,8% apresentaram disfunção
sexual. As mulheres insatisfeitas com o corpo apresentaram maior dificuldade em
relaxar a vagina (p = 0,009) e maiores chances de ter dispareunia
(p=0,052) que as mulheres satisfeitas. Conclusão:
A prevalência de disfunção sexual e sofrimento psíquico relacionado à imagem
corporal, em mulheres em idade reprodutiva, é considerável. Mulheres
insatisfeitas com a imagem corporal apresentaram menor função sexual, sendo
então a satisfação com a imagem corporal um forte preditor da função sexual.
Palavras-chave: imagem corporal. sexualidade.
saúde da mulher.
38. Avaliação de um
programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing
Erika Cristiane de
Azevedo, Elayne Cristina de Sousa Batista, Marta
Raquel Sousa Silva, Raiana Fernandes Mariz Simões
Centro Universitário
UNINASSAU – Campina Grande
Email:
erikamacedorn@hotmail.com
Introdução: Programas de educação
em saúde têm resultado positivo sobre as ações dos indivíduos, melhorando a
execução de atividade laboral de empregadores, sobretudo em condições de saúde
diferenciadas, como a gestação, interferindo positivamente nesta. Objetivo: Apresentar a avaliação de um
programa de educação em saúde para gestantes atendentes de telemarketing. Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP
sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias de um telemarketing. O
programa foi realizado abordando temas educativos teórico-práticos sobre
gestação, parto e pós parto em 5 encontros com duração média de 30 minutos cada
e após o término de cada um deles foi aplicado um questionário para cada
gestante avaliar o programa atribuindo nota de 1 a 5 (1 - péssimo, 2 - ruim, 3
- bom, 4 - ótimo ou 5 - excelente). Resultados:
Os dados obtidos foram dados através de médias, 1ª semana – 4,76, 2ª semana –
5,00, 3ª semana – 4,94, 4ª semana – 5,00, 5ª semana – 4,94. Conclusão: Foi possível perceber que o
programa foi bem avaliado pelas gestantes participantes, sendo considerado
entre ótimo e excelente.
Palavras-chave: atenção primária a
saúde, educação em saúde, gestantes.
39. Avaliação do
conhecimento de puérperas acerca da violência obstétrica com intervenção
fisioterapêutica
Jéssica Martins Silva, Elannia Delannia Brito de Araújo
Silva, Yulle de Queiroz Sousa, Morganna
Pollynne Nóbrega Pinheiro, Hellen Batista de Carvalho
Centro Universitário
UNINASSAU – Campina Grande/ Centro Universitário Unifacisa
Email:
jessicamartiins1@gmail.com
Introdução: A violência obstétrica
é uma negligência na assistência ao parto, ocorrendo discriminação social,
agressão verbal, psicológica e física com uso de práticas e procedimentos
indevidos. Esses atos de violência podem partir de pessoas próximas,
profissionais e até das instituições. Objetivo:
Analisar o conhecimento das puérperas acerca da violência obstétrica. Métodos: estudo transversal, realizado
em uma maternidade pública da cidade de Campina Grande, PB, aprovado pelo
comitê de ética (CAAE - 69941417.2.0000.5175), constituído por 100 puérperas.
Na coleta dos dados foi aplicado um questionário semiestruturado contendo
questões fechadas criado pelas pesquisadoras, com perguntas sobre conhecimento
da violência obstétrica. Também foi realizado explicações para a mãe sobre a
importância das práticas humanizadas. Resultados:
de 100 puérperas entrevistadas, 4% sofreram agressões verbais, 95% tiveram
consentimento das medicações que lhe foram aplicadas e 6% relataram que o exame
de toque foi feito sem o seu consentimento, 98% relataram o desconhecimento da
Manobra de Kristeller, 64% sofreram o puxo dirigido e
6% sofreram episiotomia. Conclusão:
Conclui-se que a prática da violência obstétrica vem reduzindo. Porém, a maioria
das participantes não possuem o conhecimento sobre os tipos de violência e
quais as consequências de cada um para vida da mãe e do bebê.
Palavras-chave: violência obstétrica,
saúde da mulher, obstetrícia.
40. Benefícios da
acupuntura em mulheres climatéricas
Emanuely Alvares Queiroz, Érica
do Nascimento Silva, Rosalba Maria dos Santos.
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
emanuely.alvares@gmail.com
Introdução: O climatério é uma
fase biológica feminina e um de seus maiores marcos é a menopausa que abrange a
transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Nesse processo,
devido a diminuição do estrogênio, grande parte das mulheres apresenta diversos
sintomas associados ao sistema urinário, genital, vasomotor e psicológicos, os
quais são capazes de afetar diretamente sua qualidade de vida. Diversos
tratamentos são utilizados para redução do quadro sintomatológico, dentre eles
a acupuntura tem sido apontada por alguns autores como uma alternativa para
capaz de promover a atenuação de sintomas em mulheres climatéricas. Objetivo: Realizar um estudo de revisão
buscando identificar e apresentar os benefícios da acupuntura em mulheres
climatéricas. Métodos: Foi realizada
uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Medline.
Utilizando os seguintes descritores em português: menopausa e acupuntura, e em
inglês: menopause and acupuncture. Incluiu-se os artigos publicados entre 2010 e
2018 disponíveis na íntegra. Resultados:
Foram selecionados 12 artigos, nos quais evidenciou-se que a acupuntura é
eficaz nos fogachos, insônia, cefaleias, irritabilidade e sudorese. Conclusão: Diante disso, tem-se que a
acupuntura é benéfica na redução dos sinais e sintomas climatéricos, e,
portanto, na melhora do bem estar de mulheres nessa fase.
Palavras-chave: acupuntura,
climatério, saúde da mulher.
41. Benefícios da
aromaterapia no trabalho de parto: revisão integrativa
Érica do Nascimento
Silva, Emanuely Alvares Queiroz, Rosalba
Maria dos Santos
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
erica.nascimento1987@gmail.com
Introdução: O trabalho de parto
caracteriza-se como uma etapa que marca o final da gestação, culminando com o
período expulsivo. Diante disso, o corpo materno é submetido a diversos
processos fisiológicos que geram instabilidade emocional, medo, dor e estresse.
Portanto, tem-se a necessidade de implementar métodos que promovam maior
bem-estar por meio de uma assistência humanizada. A implementação de técnicas
não farmacológicas, como a Aromaterapia, tem sido apontada como uma alternativa
que contribui beneficamente para o conforto da parturiente. Objetivo: Realizar um estudo de revisão
buscando identificar e apresentar os benefícios da aromaterapia durante o
trabalho de parto. Métodos: Foi
realizada uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Medline.
Utilizando os seguintes descritores em português: aromaterapia e trabalho de
parto, e em inglês: aromatherapy and
labor obstetric. Incluiu-se os artigos publicados
entre 2010 e 2018 disponíveis na íntegra. Resultados:
Selecionou-se 08 artigos, nos quais verificou-se que a aromaterapia atua na
diminuição da ansiedade, estresse e dor durante o trabalho de parto. Conclusão: Desta forma, a aromaterapia
configura-se como uma alternativa não farmacológica que contribui para o alívio
da ansiedade, estresse e dor que acometem a parturiente. Além de ser um método
de baixo custo e não invasivo.
Palavras-chave: aromaterapia,
trabalho de parto, saúde da mulher, humanização.
42. Benefícios da
fisioterapia nas disfunções sexuais causadas pela flacidez vaginal
Marília Ferreira de
Queiroz Honningsvåg, Rebeca Rayane Alexandre Rocha,
Daniella Bruna Ramos Rodrigues, Mayarla Kathyline Souto de Oliveira, Hellen Batista de Carvalho
Centro Universitário Unifacisa
Email:
marilia.honningsvag@maisunifacisa.com.br
Introdução: o grau de força da
musculatura perineal está intimamente ligado ao prazer sexual da mulher. Na
maioria dos casos de flacidez vaginal ocorrem alterações nas estruturas do
assoalho pélvico (AP), gerando as disfunções sexuais. A fisioterapia atua
através de vários recursos favorecendo a função sexual feminina. Objetivo: verificar quais os recursos
fisioterapêuticos são utilizados para o tratamento da flacidez vaginal. Métodos: caracteriza-se como pesquisa de
revisão integrativa de bibliografia. A pesquisa foi feita a partir de busca em
artigos publicados nas bases de dados: Lilacs, Pubmed, BVS, Scielo, e UpToDate, entre os meses de junho e julho de 2019,
utilizando-se os descritores: “Flacidez perineal”, “Flacidez vaginal”
“Disfunção sexual”, “Fisioterapia”. Resultados:
os estudos mostram que a flacidez vaginal leva a diminuição do desejo e
excitação sexual gerando dificuldades na lubrificação e orgasmo. O tratamento
da fisioterapia através da radiofrequência, laser, FES, treinamento dos
músculos do assoalho pélvico com conscientização da contração do AP proporciona
o fortalecimento, melhora a circulação e coordenação da musculatura, melhorando
o desejo, a excitação, lubrificação e o prazer sexual. Conclusão: A fisioterapia dispõe de diversos recursos para tratar a
flacidez vaginal, apresentando melhora das disfunções sexuais.
Palavras-chave: flacidez perineal,
disfunção sexual, fisioterapia.
43. Benefícios do
método Pilates na gestação: uma revisão integrativa
Emmily Santos Ribeiro,
Jacqueline Nunes Silva, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, João Paulo Campos Souza
Centro Univrsitário Unifacisa
Email: emsantos201@gmail.com
Introdução: o método Pilates é
uma técnica focada no desenvolvimento da estabilidade da musculatura abdominal
que promove uma melhora significativa da postura, respiração, flexibilidade,
força e controle muscular. Esse recurso é potencialmente capaz de reduzir a
sintomatologia dolorosa lombar em gestantes. Objetivo: evidenciar os benefícios do método pilates
no período gestacional. Métodos:
trata-se de uma revisão integrativa, com levantamento feito nas bases de dados PEDro e PubMed, no mês de agosto
de 2019. Foi utilizado como descritores “fisioterapia”, “pilates”
e “gravidez”, tendo como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra,
publicados nos últimos cinco anos, nos idiomas inglês e espanhol, sendo
excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática, dos quais cinco artigos
representaram a seleção final. Resultados:
a prática de um programa de exercícios pelo método Pilates durante a gestação
promove resultados favoráveis na condição física, melhorando valores
pressóricos e o alinhamento postural, induzindo a partos naturais em maior
número e reduzindo casos de episiotomia. Porém, exercícios aeróbicos em posição
supina podem acarretar compressão da veia cava obstruindo o retorno venoso. Conclusão: o pilates
oferece suporte e prepara o corpo da mulher funcionalmente, reduzindo riscos e
desconfortos durante o período gestacional e no momento do trabalho de parto.
Palavras-chave: Fisioterapia, Pilates,
gravidez.
44. Comparação da
autoimagem genital antes e após tratamento com radiofrequência não ablativa
para flacidez genital
Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra, Maíra
Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/
Instituto Paiva
Email: raissa.vct@gmail.com
Introdução: A flacidez cutânea
dos grandes lábios vulvares é uma das queixas principais para insatisfação com
região íntima. É possível avaliar a autoimagem genital através de um
questionário específico (FGSIS). Objetivo:
Analisar a autoimagem genital antes e após tratamento para flacidez genital com
radiofrequência não ablativa (RF). Métodos:
Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez
genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos. Foram divididas em grupo
intervenção (GI=3) e controle (GC=3). O protocolo consistiu na aplicação do
FGSIS antes e sete dias após a última sessão da radiofrequência na região
vulvar sob parâmetros específicos (temperatura de 38ºC até 41ºC, durante 2
minutos em cada lado). Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa com seres humanos sob CAAE 2.839.766. Resultados: A resposta clínica da RF resultou em 100% de satisfação
após o tratamento, a imagem genital avaliada pelo FGSIS do GI pré intervenção apresentou média de 18,7 e subiu para 26,7
logo após, no GC antes era de 14,3 e foi para 21,7. Significando que após o
tratamento a autoimagem não influenciava mais de forma negativa. Conclusão: A RF é uma alternativa eficaz
para a flacidez genital, melhorando a autoimagem genital.
Palavras-chave: imagem corporal, ondas
de rádio, fisioterapia.
45. Comparação da função
sexual antes e depois de um protocolo de radiofrequência não ablativa para
flacidez genital
Ítala Wanessa Rodrigues
de Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa
Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/
Instituto Paiva
Email:
itala.wanessa@hotmail.com
Introdução: A insatisfação
feminina com a aparência da sua genitália vem sendo cada vez mais investigada,
sendo a flacidez cutânea dos grandes lábios vulvares uma das queixas
principais. Objetivo: Comparar a
função sexual em mulheres sexualmente ativas, após uso da radiofrequência não
ablativa (RF) com um protocolo específico para redução da flacidez genital. Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico
randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de
18 a 40 anos. Foram divididas em grupo intervenção (GI=3) e controle (GC=3).O
protocolo consistiu na aplicação da escala específica para avaliação da função
sexual (FSFI) no primeiro dia no início da sessão e sete dias após a última
sessão com radiofrequência na vulva (temperatura de 38ºC até 41ºC, durante 2
minutos em cada lado). Esta pesquisa cumpriu os requisitos éticos sob o parecer
de um CEP de CAAE 2.839.766. Resultados:
100% das mulheres tiveram satisfação com os resultados. A função sexual no GI pré intervenção foi de 31,8 e após a intervenção subiu para
32,8 não apresentando disfunção sexual, diferentemente do GC que foi de 23,9
para 30,9. Todas as mulheres obtiveram excelentes resultados. Conclusão: A RF é uma alternativa eficaz
para a flacidez genital e melhora da função sexual.
Palavras-chave: vulva, disfunção
sexual fisiológica, fisioterapia.
46. Comparação da
pressão dos músculos do assoalho pélvico em mulheres climatéricas com e sem
constipação intestinal
Mayara Cristina Alves
da Silva, Milena Gomes de Freitas, Priscylla Helouyse Melo Angelo, Larissa
Ramalho Dantas Varella Dutra, Maria Clara Eugênia de Oliveira, Maria Thereza
Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
Email:
may.cris.alves@gmail.com
Introdução: Mudanças anatômicas e
fisiológicas durante e após a menopausa podem comprometer o assoalho pélvico.
Além disso, a constipação intestinal também pode enfraquecer a musculatura do
assoalho pélvico (MAP) devido as possíveis lesões durante o esforço evacuatório
e pelo movimento oposto a contração desse grupo muscular. Objetivo: Comparar a pressão da MAP em mulheres climatéricas com e
sem constipação. Métodos: Estudo
transversal composto por 110 voluntárias divididas em dois grupos: com
constipação (GC; n=59) e sem constipação (GSC; n=51). A constipação foi
definida pelos critérios de ROMA III. Para avaliação manométrica foi utilizado
o Peritron® modelo 9300V. Foram realizadas três
contrações voluntárias máximas, com 30 segundos de intervalo entre elas. A
estatística descritiva foi utilizada. Houve aprovação do comitê de ética em
pesquisa sob número 1.042.362. Resultados:
A média da idade foi de 51,83±5,87 anos e 52,43±6,41 anos. Não houve diferença
significativa entre o número de gestações (p=0,06), peso (p=0,08), idade da
menopausa (p=0,98) e tempo de menopausa nos grupos (p=0,12). A maioria das
mulheres teve menopausa natural em ambos os grupos. A manometria
no GC e GSC foram 27,65±16,51 e 30,38±16,54 cmH2O (p=0,06),
respectivamente. Conclusão: O
presente estudo não identificou diferenças da pressão dos MAP entre os grupos
estudados.
Palavras-chave: assoalho pélvico.
climatério, constipação intestinal.
47. Comparação de
diferentes doses do laser de baixa intensidade para analgesia de incisão
cirúrgica cesariana
Milena Gomes de
Freitas, Mayara Cristina Alves da Silva, Maria Thereza Albuquerque Barbosa
Cabral Micussi, Alane Macatrão Pires de Holanda Araújo
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
Email: milenagf7@gmail.com
Introdução: A dor na região da
incisão cesariana é a principal queixa das puérperas no pós-parto imediato. Objetivo: Comparar o Laser de Baixa
Intensidade (LBI) com dose de 2 e 4J/cm2 para analgesia na incisão
cesariana. Métodos: Ensaio clínico
incluindo 44 mulheres no puerpério imediato após cesariana divididas igualmente
em: grupo experimental I e II (GEI e GEII), submetidos a 4 e 2J/cm2,
respectivamente. O estudo foi dividido em três fases: coleta das informações
gerais e avaliação (AV) dolorosa pela escala numérica da dor 12hrs pós-parto
(AV1); intervenção com duas sessões de LBI com 12hrs e 20-24hrs pós-parto; e
reavaliação entre 20-24hrs (AV2) e 44-48hrs pós-parto (AV3). Foram utilizados
estatística descritiva e teste t Student. Estudo
aprovado sob número 1.998.386. Resultados:
A maioria das voluntárias apresentou idade entre 29 e 39 anos. Os grupos foram
homogêneos quanto a idade gestacional e paridade (p>0,05). Não houve diferença
estatística na dor da AV1 (GEI=5,24±2,42 e GEII=5,47±2,00), AV2 (GEI=4,17±1,74
e GEII=4,10±1,86) e AV3 (GEI=1,88±2,08 e GEII=2,70±1,38). Conclusão: O LBI com doses de 2 e 4J/cm2 apresentou os
mesmos efeitos analgésicos.
Palavras-chave: cesárea, dor, terapia
a laser de baixa intensidade.
48. Comparação dos
desfechos perineais em partos nas posições vertical e horizontal
Rayana Ferreira Martins de
Azevedo, Ana Paula Costa de Andrade Paulino, Jânio do Nascimento Alves, Rayssa Rennaly Alves de Oliveira
Centro Universitário Unifacisa
Email:
rayanna.martins21@gmail.com
Introdução: A posição adotada
pela mulher na hora do parto influencia o efeito da força da gravidade, podendo
haver vantagem ou desvantagem no mecanismo de parto e nos desfechos pós-parto. Objetivo: Comparar os desfechos
perineais em partos nas posições verticais e horizontais. Metodologia:
Tratou-se de uma pesquisa descritiva e transversal. A pesquisa foi aprovada
pelo CEP/CESED pela CAAE n° 93402018.5.0000.5175. A amostra foi constituída por
30 puérperas, 15 haviam parido em posição horizontal e 15 em posição vertical,
foi aplicada a escala visual analógica para avaliação da dor perineal e os
demais desfechos perineais foram coletados no prontuário. Os dados foram
analisados por estatística descritiva. Resultados:
Não houve diferença entre os grupos para o peso fetal ao nascer, uso de
ocitocina intraparto e idade gestacional. O parto em posição vertical teve
maior frequência de lacerações perineais que a posição horizontal (93% e 73%
respectivamente), porém a posição horizontal teve uma maior necessidade de
sutura (64% e 57%) e maior frequência de dor perineal pós-parto (80% e 53%). Conclusão: Na amostra estudada as
posições verticais aumentaram a frequência de trauma perineal, porém reduziram
a necessidade de sutura e a dor perineal pós-parto
Palavras-chave: parto normal,
diafragma da pelve, postura.
49. Comparação entre
a duração do trabalho de parto e a deambulação em mulheres no pré-parto
Nadja Vanessa de
Almeida Ferraz, Jordania Abreu, Heloyse
Kelly de Sousa Macedo, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de
Aquino Medeiros
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail:
hodenize@hotmail.com.
Introdução: Estudos têm revelado
que a deambulação favorece o trabalho de parto, melhorando a eficácia das
contrações uterinas, o fluxo sanguíneo placentário, e, consequentemente,
reduzindo o tempo de duração do processo. Objetivo:
Comparar a duração do trabalho de parto de parturientes que deambularam e não
deambularam nesse período. Métodos: Estudo piloto observacional,
retrospectivo, de corte transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana
Bezerra, Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o
protocolo 3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos, gineco-obstétricos, conduta empregada e condições de nascimento
do neonato, de 42 mulheres, com idades entre 18 a 40 anos, feto único e idade
gestacional entre 37 e 42 semanas, entre os anos 2016 a 2018. Para comparação
entre os grupos foi realizado o teste de T para amostras independentes.
Adotou-se o nível de significância estatística de p<0,05%. Resultados: Mulheres que adotaram
deambulação (16,7%), tinham idade média de 26,14±5,7 anos, idade gestacional de
40s.±0,8 dias. Não se observou diferença entre os grupos no tocante a condições
de nascimento, e duração do período expulsivo. Entretanto, mulheres que
deambularam apresentaram maior duração do trabalho de parto (p=0,02). Conclusão: Os resultados mostram
divergência com a literatura atual, provavelmente pelo tamanho amostral
reduzido. Sugere-se novos estudos.
Palavras-chave: trabalho de parto,
saúde da mulher, caminhada.
50. Condições ao
nascer e o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o
trabalho de parto
Leilan Santos Soares, Vanessa
Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas,
Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana
Gomes Magalhães
Univesidade Federal do Rio Grande
do Norte – UFRN
Email:
leilansantos1@gmail.com
Introdução: Métodos não
farmacológicos (MNFs) são utilizados para aumentar a
tolerância à dor no trabalho de parto (TP). Objetivo:
Comparar as condições de nascimento dos recém-nascidos (RN) de mulheres que
receberam ou não MNFs durante o TP. Metodologia:
Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no
Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de
Ética e Pesquisa (Parecer: 3.015.108). Foram coletados dados sociodemográficos,
obstétricos e de nascimento dos neonatos de mulheres com idades entre 18-40
anos, com feto único e idade gestacional de 37-42 semanas, entre os anos de
2016-2018. Realizado teste T para amostras independentes, com significância
estatística de p<0,05. Resultados:
42 participantes, 50% em união estável, 50% pardas, 58% com ensino médio
completo e idade média de 26,16±5,81 anos. Parturientes que receberam MNFs tiveram média de pontuação de seus RN na escala Apgar de 8,04±1,16 e 8,95±0,55 no 1º e 5º minuto, respectivamente.
Aqueles que as mães não receberam tal intervenção tiveram média de Apgar no 1º minuto 7,83±1,82 e no 5º minuto 8,77±1,30, sem
diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. Conclusão: As pontuações na escala de Apgar foram maiores no grupo que recebeu a intervenção,
porém não houve diferenças estatisticamente significativas entre grupos.
Palavras-chave: trabalho de parto,
índice de Apgar, modalidades de fisioterapia.
51. Conhecimento,
atitude e prática sobre incontinência urinária em mulheres praticantes de crossfit: um estudo transversal
Gleyce de Melo Falcão
Monteiro, Cinthia Silva Barbosa, Elizabete de Souza Pereira, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife/ Universidade Católica de Pernambuco/ Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Email:
gleyce_melo@hotmail.com
Introdução: Cerca de 52,5% de
atletas do sexo feminino apresentam perda urinária em algum momento, o que pode
acarretar afastamento da atividade física. Objetivo:
Avaliar o conhecimento, atitude e prática sobre a incontinência urinária (IU)
em mulheres praticantes de CrossFit. Métodos: Estudo transversal, realizado
em 8 boxes de CrossFit, localizados na cidade do
Recife – PE, entre janeiro e março de 2019, aprovado pelo Comitê do Centro
Universitário Estácio do Recife (CAAE: 02321518.9.0000.5640). As voluntárias
responderam a ficha de avaliação individual e ao questionário de Conhecimento,
Atitude e Prática de Jovens Atletas Sobre a Ocorrência de Incontinência
Urinária no Esporte de Alto Impacto (CAP). A 6ª questão do International
Consultation on Incontinence Questionnaire for Urinary Incontinence – Short Form (ICIQ-UI-SF) foi utilizada para diagnosticar IU. Resultados: Das 189 entrevistadas, 38,6%
apresentaram IU, sendo IUE, mais prevalente representando 69,9% da amostra.
Para o questionário CAP, entre as incontinentes, 61,6% apresentaram
conhecimento adequado, 87,7% atitude adequada e apenas 4,1% possui prática
adequada. Entre as continentes, 48,3% e 85,3% apresentam respectivamente conhecimento
e atitude adequados, porém prática adequada apenas em 3,4%. Conclusão: Concluiu-se que a maioria das
praticantes de CrossFit possui conhecimento e atitude
sobre a IU adequados, porém a prática é inadequada.
Palavras-chave: conhecimentos, atitudes
e prática em saúde. CrossFit, incontinência urinária.
52. Conhecimento
entre gestantes atendidas em uma maternidade pública do município de Campina Grande
sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor durante o trabalho de
parto
Déborah Marilia Araújo de
Farias, Kívia Társila
Castro Bezerra de Melo Araújo, Jamilly Erlania Valente de Carvalho, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email:
deborahmarilia@hotmail.com
Introdução: muitas mulheres
relatam experiências negativas do parto, sendo necessário preconizar medidas,
em que elas recebam uma atenção especial à saúde, com o mínimo de intervenções
invasivas, para isso deve-se dispor de métodos não farmacológicos para amenizar
os desconfortos inerentes ao parto. Objetivo:
analisar o conhecimento sobre os métodos não farmacológicos para alívio da dor
durante o trabalho de parto entre gestantes atendidas em uma maternidade
pública. Métodos: trata-se de uma
pesquisa transversal, de caráter exploratório e descritivo com abordagem quali-quantitativa e levantamento de dados. A amostra foi
selecionada por acessibilidade e composta por 40 gestantes atendidas em uma
maternidade pública da cidade de Campina Grande/PB. O instrumento para coleta
de dados foi um formulário com 17 questões. O estudo foi aprovado pela CAAE nº
04909118.6.0000.5175. Resultados: ao
questionar se as gestantes já tinham ouvido falar em métodos não farmacológicos
para alívio da dor durante o trabalho de parto, foi visto que 53% responderam
que “Sim”. método não farmacológico mais conhecido pela amostra foi a bola
suíça, que correspondeu a 90%, a massagem e a deambulação com mudança de
posições obtiveram 77,5% das respostas cada método. Conclusão: a maioria da amostra conhecia métodos não farmacológicos
para alívio da dor.
Palavras-chave: trabalho de parto,
dor, fisioterapia.
53. Contribuição da
fisioterapia no tratamento da disfunção erétil: perspectiva sobre a impotência
sexual
Emmily Santos Ribeiro, Hanna
Karoline Guerra Melo, Lucas Medeiros Santos, Lucas Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Hellen Batista de Carvalho
Centro Universitário Unifacisa
Email: emsantos201@gmail.com
Introdução: A Disfunção Erétil
(DE) é definida como a incapacidade persistente de atingir e/ou manter uma
ereção suficiente para permitir um desempenho sexual satisfatório, levando a um
estado de impotência durante a relação que afeta negativamente os aspectos
físicos e psicossociais do indivíduo. Objetivo:
Evidenciar a contribuição da fisioterapia no tratamento da disfunção erétil. Métodos: Trata-se de uma revisão
sistemática, com levantamento feito nas bases de dados LILACS, PEDro e PubMed, nos meses de
junho e julho de 2019. Foi utilizado como descritores “physiotherapy”,
“erectile dysfunction” e
“sexual impotence”, tendo como critérios de inclusão
artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, na língua
Inglesa, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca resultou
em um total de 267 artigos, onde apenas seis responderam à pergunta de
pesquisa. Resultados: O treinamento
muscular de contração e relaxamento do assoalho pélvico associado a estimulação
elétrica funcional de baixa intensidade potencializa a atividade muscular da
região e promovem a contração voluntária. Além disso, a ação da
eletroestimulação sobre o músculo liso e nervo cavernoso demonstrou alta
capacidade regenerativa, melhorando a função erétil. Conclusão: Foi evidenciado benefícios de ambos os recursos, isolado
ou associado, oferecendo maior qualidade de vida aos indivíduos.
Palavras-chave: Fisioterapia, disfunção
erétil, impotência sexual.
54. Correlação da
autoimagem genital com a função sexual através das escalas fgsis
e fsfi antes e após o tratamento com radiofrequência
Raissa Vieira
Cavalcanti Trindade, Ítala Wanessa Rodrigues de Gois, Mayara Bento Bezerra,
Maíra Creusa Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
Centro Universitário Unifacisa/ Centro Universitário UNINASSAU – Campina Grande/
Instituto Paiva
Email: raissa.vct@gmail.com
Introdução: A aparência da região
íntima vem sendo cada vez mais investigada por ser uma grande queixa de
insatisfação entre as mulheres, podendo interferir na sexualidade. Objetivo: Correlacionar a autoimagem
genital com a função sexual pré e pós intervenção com
RF através de escalas de avaliação especificas (FSFI e FGSIS). Métodos: Tratou-se de um ensaio clínico
randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez genital, sexualmente ativas, de
18 a 40 anos. Foram divididas em grupo intervenção (GI=3) e controle (GC=3). O
protocolo consistiu na aplicação do FGSIS e FSFI antes e sete dias após a
última sessão da radiofrêquencia. Esse estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob CAAE 2.839.766.
Resultados: Comparando os escores
total das escalas pré e pós tratamento, percebeu-se
que antes de iniciar a intervenção o FSFI teve média de 27,8 e após, aumentou
para 31,7. Em relação ao escore total da FGSIS, era de 16,5 evoluindo para 24,1
nos pós tratamento. O coeficiente de correlação de Pearson entre os escores foi
de 0,43 resultando em uma fraca correlação, podendo ser justificado pelo
tamanho. Conclusão: Os resultados
encontrados foram satisfatórios ao comparar as escalas, mostrando correlação
entre a autoimagem genital e função sexual.
Palavras-chave: imagem corporal, disfunção
sexual fisiológica, ondas de rádio.
55. Correlação entre
disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários de
indivíduos infectados pelo HTLV-1
Juliana de Jesus
Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack,
Denise da Silva Pinto
Universidade Federal do
Pará
Email:
julianabalieiro.13@gmail.com
Introdução: O HTLV-1 é o agente
etiológico da Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia
Associada ao HTLV-1 (PET/MAH). As queixas sexuais e urinárias são comumente
relatadas por pacientes com PET/MAH e ocorrem em 30% dos indivíduos
assintomáticos. Objetivo: Analisar a
disfunção erétil e a qualidade de vida relacionada aos sintomas urinários e
suas correlações em soropositivos para o HTLV-1. Métodos: Estudo descritivo de corte transversal, com 10
participantes, sintomáticos ou não para PET/MAH, com sintomas urinários e/ou
disfunção erétil, submetidos ao King’s Health Questionnaire (KHQ) e ao Índice Internacional de Função
Erétil (IIFE). Este estudo foi aprovado sob parecer ético nº 063/2011 do Núcleo
de Medicina Tropical. Resultados: No
IIFE os homens PET/MAH apresentaram DE severa (83,33%) e DE suave (16,67%),
enquanto os vivendo com HTLV-1 apresentaram DE suave (25%), DE moderada (25%),
e metade não apresentaram DE (50%). No KHQ o domínio mais acometido foi o
impacto da incontinência com mediana de 100% para os PET/MAH e 33,33% para os
vivendo com HTLV-1. A correlação negativa mais consistente, ocorreu entre DE e
relações pessoais com forte intensidade (r= -0,5703). Conclusão: O estudo mostrou que quanto maior a severidade de DE, maior foi o impacto negativo na qualidade de vida destes
sujeitos.
Palavras-chave: vírus linfotrópico T
tipo 1 humano, disfunção erétil, qualidade de vida.
56. Cuidados com a
pele adotados por puérperas durante o período gestacional em uma maternidade de
Campina Grande/PB
Odácia da Silva Fernandes, Lorena
Maria Brito Neves Pereira Vilar, Ana Rafaela Cardozo Silva, Gabriela Brasileiro
Campos Mota, Isabella Dantas da Silva
Centro Universitário Unifacisa
Email:
odaciafernandes@gmail.com
Introdução: Durante a gestação
ocorrem modificações fisiológicas no corpo materno decorrentes de alterações
hormonais e/ou mecânicas e essas transformações também se repercutem na pele.
Existem cuidados que podem ser adotados pelas gestantes, no sentido de prevenir
ou minimizar essas modificações cutâneas. Objetivo:
Investigar os principais cuidados com a pele adotados pelas puérperas atendidas
em uma maternidade do município de Campina Grande- PB. Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo.
Desenvolvido no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida
no período de 17 de julho a 20 de agosto de 2018, realizado com 31 puérperas,
utilizando um questionário elaborado pelas pesquisadoras, aprovada pelo comitê
com CAAE 90310818.0.0000.5175. Resultados:
Observou-se a utilização pela maioria das puérperas do protetor solar, o uso de
hidratantes e a ingestão de água, bem como a elevação dos membros inferiores e
alimentação com pouca ingestão de sódio para evitar edema. Dentre os cuidados
importantes e que foram observados como falhos, destacam-se: a realização da
drenagem linfática manual e o uso de meias compressivas. Conclusão: O trabalho pretendeu contribuir fornecendo informações
que acrescentem conhecimentos aos profissionais de saúde que trabalhem com
gestantes podendo ser adotadas medidas que previnam e/ou minimizem as alterações
cutâneas.
Palavras-chave: gestação, pele, cuidados.
57. Diabetes e a
gravidez: um estudo descritivo
Vitória Teixeira da
Cruz, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
Email: vimissao@gmail.com
Introdução: Diabetes Mellitus
(DM) é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia crônica e o Diabetes
mellitus gestacional (DMG) é definido como qualquer nível de intolerância à
glicose, com início ou conhecimento durante a gestação. A prevalência de DMG
varia de 1% a 14%. Objetivo: conhecer
o perfil epidemiológico e obstétrico de mulheres com DM. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-transversal, realizado em
uma maternidade escola do Rio Grande do Norte, a partir da análise de prontuários,
de março de 2017 à julho de 2018. A amostra foi
composta por 32 puérperas. As pacientes foram submetidas a ficha contendo dados
socioeconômicos e gineco-obstétricos. O estudo foi
aprovado pelo comitê de Ética e Pesquisa (parecer: n°3.366.544). A estatística
descritiva foi utilizada com médias, medianas, desvio-padrão, intervalos e
frequências. Resultados: A idade média
das mulheres foi de 27,18 anos± 7,6. Quanto à escolaridade, 26,6% apresentavam
ensino fundamental completo e 19,05% tinham o ensino médio incompleto. Quanto à
ocupação, 37,5% relataram serem donas de casa. Conclusão: Apesar do DMG não ter sido frequente nas mulheres
avaliadas, aquelas que a apresentaram tiveram parto por via vaginal e bebês a
termo com o peso dentro do faixa de normalidade.
Palavras-chave: diabetes gestacional,
puérperas, saúde da mulher.
58. Disfunção erétil
e comorbidades em indivíduos infectados pelo vírus linfotrópico de células T
humanas tipo 1
Juliana de Jesus
Balieiro, Kassio de Nazaré Furtado Tavares, Rayanne Mesquita Bendelack,
Denise da Silva Pinto
Universidade Federal do
Pará
Email: julianabalieiro.13@gmail.com
Introdução: As queixas sexuais
são comumente relatadas por pacientes com Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH) e ocorre em 30%
dos indivíduos assintomáticos infectados pelo HTLV-1. Objetivo: Relacionar o grau de Disfunção Erétil (DE) e comorbidades
em indivíduos com HTLV-1. Métodos:
Estudo de corte transversal, com 10 participantes infectados pelo HTLV–1 sintomáticos
ou não para PET/MAH. O protocolo consistiu em avaliação das comorbidades e a aplicação
do Índice Internacional de Função Erétil (IIFE). Este estudo faz parte do
projeto “Impacto da reabilitação funcional nas incapacidades físicas
relacionadas ao HTLV-1” aprovado sob parecer ético nº 063/2011. Resultados: Foram avaliados 06 homens com
PET/MAH e 04 vivendo com HTLV-1. As comorbidades foram: HAS, cardiopatias e DM.
Aqueles com PET/MAH tiveram associação de 50% com comorbidades, enquanto os
vivendo com HTLV-1 tiveram 75%. Segundo o IIFE os homens com PET/MAH
apresentaram DE severa (83,33%) e DE suave (16,67%). Os vivendo com HTLV-1
apresentaram DE suave (25%), DE moderada (25%), DE severa (0%) e metade não
apresentaram DE (50%). Conclusão:
Apesar dos indivíduos vivendo com HTLV-1 possuírem mais associação com
comorbidades, estes apresentaram menor grau de DE
quando comparados com sujeitos PET/MAH, que por sua vez apresentaram maior
severidade na DE.
Palavras-chave: vírus linfotrópico T
tipo 1 humano, disfunção erétil, comorbidade.
59. Disfunções
sexuais em mulheres mastectomizadas: uma revisão integrativa
Valéria Conceição
Passos de Carvalho, Clara Fernanda Brust de Jesus
Universidade Católica
de Pernambuco – UNICAP
Email: valeriapassos@gmail.com
Introdução: O Câncer (CA) de mama
feminino é uma adversidade da saúde pública. Apresentando uma etiologia
multifatorial, é um grande desafio para a mulher, gerando instabilidade
emocional, disfunções biomecânicas decorrentes do tratamento cirúrgico,
limitações de movimentos, disfunções sexuais, e diminuição da qualidade de
vida. A disfunção sexual feminina é uma condição frequente, e pode afetar
qualquer fase do ciclo sexual, causando impactos negativos na saúde e qualidade
de vida feminina. Objetivo: A
presente pesquisa tem como objetivo principal elucidar as principais disfunções
sexuais que ocorrem nas mulheres mastectomizadas e desta forma, fornecer maior
conhecimentos aos profissionais de saúde que lidam com esta população no
sentido de programar medidas preventivas e terapêuticas mais adequadas. Métodos: O trabalho consiste em uma
revisão integrativa, descritiva e documental que foi elaborada com estudos do
ano de 2012 a 2018 na base de dados indexadas: MedLine,
Pubmed, LILACS e Scielo. Resultados
e Conclusão: Dos 398 artigos,
foram pré-selecionados 39 e selecionados 11, resultados evidenciaram que, após
a mastectomia, o desempenho, interesse e satisfação sexual são comprometidos, e
ocorre uma diminuição da excitabilidade no primeiro estágio do ciclo de
resposta sexual.
Palavras-chave: mastectomia,
sexualidade, neoplasias da mama, fisioterapia, disfunção sexual.
60. Disfunções
sexuais em puérperas atendidas nas unidades básicas de saúde do município de Caruaru/PE
Marília Silva Araújo, Clislaine Pereira da Silva, Mayara de Oliveira Silva,
Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA
Email:
mariliamarinhoo@hotmail.com
Introdução: Após o parto
inicia-se o puerpério, ocorrendo alterações hormonais, anatômicas, psicológicas
e sociais que interferem na vida da mulher, da família e do casal. A disfunção
sexual se caracteriza pela alteração desde a manifestação instintiva até a
ausência de resposta ao estímulo e alterações nas fases do desejo. Objetivo: Avaliar a prevalência de
disfunções sexuais em puérperas. Métodos:
Trata-se de um estudo de corte transversal descritivo que foi realizado nas
Unidades Básicas de Saúde da cidade de Caruaru- PE. Para coleta de dados foi
aplicado o questionário socioeconômico, questionário SF 36 e o questionário FSFI.
Resultados: A principal
sintomatologia relatada foi a incontinência urinária de urgência. Através do
questionário FSFI foi avaliada a qualidade de vida e função sexual. Foi observado
uma maior prevalência de disfunção sexual com relação a satisfação sexual
afetando a saúde física e mental, não somente das mulheres, mas também de seus
parceiros. Ao analisar os domínios do SF 36 observou-se prevalência maior no
domínio limitações emocionais (67,4%). Conclusão:
Conclui-se que existe um alto índice de disfunções sexuais no período puerperal
que interferem e limitam a vivência prazerosa da sexualidade feminina. O
conhecimento sobre disfunções que podem ocorrer nesse período é necessário para
a realização de um direcionamento precoce de ações no processo assistencial.
Palavras-chave: disfunção sexual,
puerpério, qualidade de vida.
61. Disfunções
sexuais no período pós parto
Maryanni Quixabeira Cavalcanti,
Nayara Bezerra Cavalcanti de Siqueira, Nayara Gisele Andrade Lira
ASCES – UNITA
Email: maryanniqc@gmail.com
Introdução: O ciclo da resposta
sexual saudável é dividido em quatro fases e a ausência ou alteração em alguma
dessas fases pode caracterizar uma disfunção sexual feminina (DSF). Várias são
as causas envolvidas no surgimento dessa disfunção entre elas a gestação e a
via de parto que correspondem a mais de 40% das causas das DSF, já que, as
mudanças biológicas que acontecem durante a gestação, parto e pós-parto influência
de maneira direta e/ou indireta na vivência da sexualidade feminina. Objetivo: Realizar uma revisão
integrativa acerca das principais DSF que acontecem no puerpério relacionando a
via de parto. Metodologia: A coleta foi realizada nas bases de dados
eletrônicas, Lilacs, Scielo,
Medline encontrando ao todo, 10 artigos que se enquadraram dentro dos critérios
de inclusão que correspondem aos artigos científicos publicados em português e
inglês entre os anos de 2015 até os dias atuais. Resultados: As modificações hormonais da gestação e amamentação,
depressão pós-parto e utilização de fórceps se apresentam como principais
causas das DSF bem como as queixas referentes a diminuição do desejo, de
lubrificação e a dispareunia. Conclusão: Conclui-se que a função sexual pode ser interferida por
vários fatores, sendo importante avaliação antes, durante e após a gestação.
Palavras-chave: disfunções sexuais
fisiológicas, sexualidade, período pós parto.
62. Disfunções
urinárias em crianças de 6 a 10 anos em uma instituição de ensino público na
cidade do Recife/PE
Tatyane Gomes de Oliveira,
Mariana Almeida Cajueiro, Bárbara Nathália Souza Lieuthier,
Ana Carolina Moreira Viana, Valéria Conceição Passos de Carvalho
Universidade Católica
de Pernambuco – UNICAP
Email:
tatyane.gomes@hotmail.com
Introdução: A disfunção miccional
pode ocorrer devido a incoordenação entre os sistemas nervoso autônomo,
periférico e central no trato urinário, provocando anormalidade na função do
ato de urinar. Objetivo: Avaliar e
correlacionar às disfunções urinárias em crianças de uma escola pública com o
aspecto social e econômico. Métodos:
Estudo de corte transversal, descritivo e observacional, com amostra de 150
crianças, cadastrado sob Nº3.049.835, sendo aplicados dois questionários: um sócio-econômico e outro contendo perguntas sobre as
principais disfunções miccionais frequentes em crianças, ambos sendo
respondidos pelos pais das crianças. Resultados:Das
150 crianças participantes, foi constatado que, 34% apresentaram
sinais e
sintomas clínicos de disfunções miccionais, tendo
uma prevalência de
Incontinência Urinária Diurna e Noturna de 50,7% e 40%
respectivamente, foi
observado 40,7% apresentavam sinal clínico de
Incontinência de Urgência. Ao
avaliar a distribuição entre a presença das
disfunções urinárias nas crianças com
os dados sóciobiodemográficos dos seus responsáveis
foi verificado que a baixa escolaridade (p = 0,041) e renda (p = 0,011)
estiveram associadas ao fato da criança desenvolver disfunção miccional. Conclusão: Desta forma a fisioterapia
atua prevenindo, minimizando desconfortos e melhorando a qualidade de vida
dessas crianças para que possam dedicar e usufruir inteiramente ao prazer de
ser criança.
Palavras-chave: incontinência
urinária, crianças, perfil epidemiológico.
63. Distúrbios
evacuatórios em escolares: um corte transversal
Ízia Juliana Mendes,
Natalia Albuquerque Torres, Alessandra da Boaviagem
Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Email: juliana-mendes27@live.com
Introdução: O controle do mecanismo
de eliminação e discriminação de fezes ou gases começará a ficar voluntário a
partir dos 2 anos de vida. Geralmente se adquire a continência anal a partir
dos 5 anos. Objetivo: Identificar a
frequência dos distúrbios evacuatórios em crianças em idade escolar. Métodos: Trata-se de um estudo
transversal, desenvolvido em uma escola privada. Foram incluídas crianças de ambos
os sexos, idade entre 5 a 9 anos. A coleta de dados foi realizada com os
responsáveis das crianças através de um questionário, sendo utilizados os
Critérios de Roma III e escala de Bristol. Este estudo foi aprovado pelo comitê
de ética do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE:
72379717.5.0000.5640). Resultados:
Foram incluídas 92 crianças, sendo a maioria do sexo masculino (56,5%). A média
de idade foi de 7,32 (DP 1,32) anos, a frequência de incontinência anal (IA)
foi de 16,3% e constipação intestinal (CI) de 23,9%. Além disso, 37% das
crianças apresentaram fezes do tipo 3 “Formas de salsicha, com fendas na
superfície”. Conclusão: Observou-se
uma baixa frequência de IA e CI nos escolares. Esse estudo pôde contribuir para
alertar os profissionais, a oferecer assistência necessária as crianças no
período escolar.
Palavras-chave: criança, constipação
intestinal, incontinência fecal.
64. Distúrbios
miccionais em escolares de rede privada com idade entre 5 e 9 anos: um estudo
transversal
Flavio Henrique da
Silva, Maria Helena França da Silva, Queren Hapuque Ferreira de Santana, Alessandra da Boaviagem Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife/ Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
Email:
flaviofisio2@gmail.com
Introdução: Até o quinto ano de
vida, ocorre a maturação do sistema nervoso central e a criança passa a
utilizar melhor os mecanismos de controle sobre o trato urinário inferior. Objetivo: Determinar a frequência de
disfunção do trato urinário inferior (DTUI) em escolares de rede privada. Métodos: Estudo transversal realizado em
escola de rede privada de Recife/PE. Foram incluídos escolares com idades entre
5 e 9 anos de ambos os sexos. Foram aplicados um questionário sociodemográfico
e o Dysfunctional Voiding
Symptom Score que avalia a presença de distúrbios
miccionais em crianças, composto por 10 questões referentes ao trato urinário.
A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro
Universitário Estácio Recife (CAAE: 72379717.5.0000.5640). Resultados: Foram incluídos 92 escolares com média de idade em 7,32
(DP 1,32) anos, sendo maioria do sexo masculino 52 (56,55%). Foi observada
frequência miccional reduzida (30,5%), urgência miccional (27,1%), manobras de
contenção (26%) e incontinência urinária (10,9%). Conclusão: A frequência urinária diminuída foi observada em 30,5%,
enquanto apenas 10,9% relataram incontinência. Sugerem-se novos estudos, visto
que crianças com DTUI têm seu dia-a-dia afetado de forma negativa, interferindo
no âmbito familiar e escolar, cabendo aos responsáveis, professores e
profissionais de saúde investigar esses sintomas.
Palavras-chave: incontinência urinária,
criança, sistema urinário.
65. Drenagem
linfática em membros inferiores de puérperas em uma unidade de saúde do estado
de Pernambuco
Ana Carolina Moreira
Viana, Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de
Carvalho
Universidade Católica
de Pernambuco – UNICAP
Email:
anacarolina_mv@outlook.com
Introdução: O puerpério é
caracterizado um período após o parto, apresenta alterações fisiológicas e
biomecânicas, encontrando-se edema de membros inferiores, que pode usar a
drenagem linfática manual como uma indicação terapêutica para a redução do
edema. Objetivo: Avaliar o efeito da
drenagem linfática na redução de edema de membros inferiores de puérperas
atendidas em uma unidade de saúde do estado de Pernambuco. Métodos: Estudo do tipo quase experimental, sob o Nº 1.573.694, 58
puérperas, de dezembro de 2016 a março de 2017. A coleta de dados foi realizada
através do questionário sóciobiodemográfico, a
avaliação com o teste de cacifo, perimetria e goniometria, logo após, aplicada a drenagem linfática e a
reavaliação. Realizada uma análise descritiva, o teste qui-quadrado
e o de Wilcoxon. Resultados:
A amostra foi composta por 34,48% das puérperas com idade entre 18-25 anos e/ou
mais de 30 anos, que 27,59% apresentaram queixas no puerpério, nas quais 31,25%
destacou-se o edema, pode-se observar que os valores da perimetria
apresentaram p-valores < 0,001 e quando avaliada a goniometria
os movimentos que não melhoraram foram a flexão e extensão dos joelhos. Conclusão: A intervenção
fisioterapêutica constatou-se que a drenagem linfática obteve uma redução
significante do edema de MMII nas puérperas.
Palavras-chave: puerpério edema,
drenagem.
66. Efeito da
fisioterapia no ressecamento vaginal decorrente do tratamento do câncer de colo
de útero
Marina Rodrigues Lopes
Pereira, Hellem Samilles
Cardoso da Costa, Natália de Souza Duarte, Cibele Nazaré Câmara Rodrigues,
George Alberto da Silva Dias, Erica Feio Carneiro Nunes
Universidade Federal do
Pará
Email:
marinarlpereira@gmail.com
Introdução: O ressecamento
vaginal é comum após os tratamentos do Câncer de colo de útero (CCU). Objetivo: Verificar o efeito da
fisioterapia em mulheres com ressecamento vaginal após o tratamento do CCU. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico
cego, aprovado pelo comitê de ética e pesquisa (parecer nº: 1.667.031)
realizado no Hospital Ophir Loyola, em Belém-PA, em
2018. Incluíram-se mulheres entre 20 e 55 anos, que realizaram radioterapia com
ou sem histerectomia e quimioterapia, nos últimos 5 anos e excluíram-se
mulheres com menopausa prévia ao tratamento do CCU, hiperprolactenemia
e diabetes. Foi aplicado um questionário coletando informações pessoais e as
queixas ginecológicas pós-tratamento do CCU, posteriormente foi realizado um
exame físico de toque bi-digital para avaliação do
canal vaginal por um pesquisador, e o tratamento Fisioterapêutico através de
conscientização diafragmática, massagem perineal e treinamento muscular do
assoalho pélvico com o uso de dilatadores vaginais, durante 18 sessões, por outro
pesquisador, garantindo o cegamento do estudo. Na análise estatística
utilizou-se os testes t Student, McNemar
e o software BioEstat 5.0, adotando p?0,05. Resultados: Dentre 11 mulheres
avaliadas, 9 queixaram-se de ressecamento vaginal. Após a fisioterapia, apenas
1 manteve a queixa inicial (p<0,007)*. Conclusão: Houve melhora do ressecamento
vaginal após a fisioterapia.
Palavras-chave: neoplasia de colo de
útero, saúde da mulher, saúde sexual.
67. Efeitos da
aplicação da bandagem funcional associados aos exercícios isotônicos para a
redução da diástase abdominal no puerpério tardio e remoto: um estudo piloto
Thais Sousa Rodrigues
Guedes, Alana Ribeiro da Silva, Rafael Inácio da Silva, Allyson
Paulynele Crísostomo Alves,
Paula Larissa Rocha França, Ellen Thayna Martins
Cipião
UNINASSAU - Natal/RN
E-mail:
thais.sousarodrigues@gmail.com
Introdução: A diástase do músculo
reto abdominal (DMRA) é caracterizada pelo afastamento dos músculos abdominais,
na altura da linha alba, e tem início a partir do 1º trimestre da gestação
podendo persistir no pós parto. Dentre os tratamentos utilizados para a diástase,
destaca-se a cinesioterapia e a bandagem funcional. Objetivo: Verificar os efeitos da bandagem funcional associados aos
exercícios isotônicos na redução da DMRA no puerpério tardio e remoto. Metodologia:
Estudo piloto experimental, composto por mulheres no período puerperal tardio e
remoto que apresentavam diástase. A coleta de dados ocorreu por meio de
questionário para variáveis socioeconômicos e clínicas, avaliação da diástase
através do paquímetro. As participantes foram randomizadas em 2 grupos:
controle para a realização de exercícios isotônicos e intervenção com a
associação da bandagem funcional, durante 4 sessões, duas vezes por semana. Parecer
do comitê de ética: 3.237.827. A análise inferencial foi realizada através do
teste ANOVA Split Splot (para medidas repetidas). Resultados: Foram avaliadas 4
participantes no grupo controle e 3 no grupo intervenção. Observou-se
diferenças significativas na análise intragrupos (p=0,028), porém entre grupos
não houve associação (p= 0,886). Conclusão:
Ambas as intervenções se mostraram eficazes para redução da DMRA, porém não foi
possível determinar qual é a mais efetiva.
Palavras-chave: pós-parto,
fisioterapia, fita atlética.
68. Efeitos da
eletroestimulação nervosa transcutânea na redução do quadro álgico em
universitárias portadores de dismenorreia
Glaucia Gomes Cesar da
Costa, Elizabeth Bezerra Gomes da Silva, Érica Patrícia Borba Lira Uchôa,
Valéria Conceição Passos de Carvalho
Universidade Católica
de Pernambuco – UNICAP
Email: glauciiagomes2011@hotmail.com
Introdução: O termo “Dismenorreia”
refere-se às cólicas menstruais na região inferior do abdome por alguns
períodos e sintomas, como dor. Objetivo:
Avaliar a redução do quadro álgico em universitárias com dismenorreia. Métodos: Estudo experimental, com 22
acadêmicas, entre 2018 e 2019. Primeiro, a avaliação utilizou o Questionário
dos Sintomas Menstruais (MSQ) e da Escala Visual Analógica (EVA), e 12 sessões
de eletroanalgesia no modo Burst.
Foram reavaliadas com o MSQ e a EVA. Realizou-se análise descritiva e
analítica. Houve 2 grupos. O Grupo Controle (GC) recebeu uma cartilha com
orientações e exercícios para realizar em casa e o Grupo Intervenção (GI)
realizou o protocolo estabelecido para a pesquisa. Resultados: 98% tinham 18 a 26 anos, 75% apenas estudavam, 62,45%
da amostra tinham TPM e Dismenorréia. Com relação a
EVA (antes) no GI teve uma média de 7,5 pontos e após as 12 sessões, houve uma
redução nas variáveis pesquisadas depois do tratamento para 3,4
(p-valor=0,008), indo de uma dor moderada à mínima. Quando comparamos essas
variáveis no GC, temos diferenças entre antes de 7,5 e depois 6,7, porém a
diminuição foi menos acentuada. (p-valor= 0,03). Conclusão: A TENS foi eficaz para a redução do quadro álgico e
sugere-se o uso nos serviços de fisioterapia na saúde da mulher e em queixas no
período menstrual.
Palavras-chave: eletroanalgesia,
assoalho pélvico, dismenorreia.
69. Efeitos da
eletroestimulação no tratamento de indivíduos que apresentaram incontinência
urinária após prostatectomia
Wilza Aparecida Brito de
Oliveira, Carla Sousa, Elivelton Duarte dos Santos
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
wilzaolivera52@gmail.com
Introdução: A incontinência
urinária pós-prostatectomia (IUPP) ocorre com
bastante frequência, afetando a qualidade de vida do indivíduo. Geralmente,
estruturas são lesadas na prostatectomia ocasionando
a incontinência urinária. Como um dos tratamentos para a
mesma, destaca-se a eletroestimulação. Objetivo: Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico com
uso da eletroestimulação em indivíduos que apresentaram incontinência urinária
após prostatectomia. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura em análise do
tratamento fisioterapêutico com uso de estimulação elétrica. Foi realizado um
levantamento dos anos 2006 a 2018. As bases de dados para revisão foram MedLine, Pubmed e Scielo, usando os descritores: “electrotherapy
in urinary incontinence after prostatectomy” e “urinary incontinence and prostatectomy”. Dentre os
artigos foram selecionados, os de língua portuguesa e inglesa e foram
identificados um total de 47 artigos, foi usado como critério de exclusão os
que não citavam a eletroestimulação, ou que apresentaram fuga parcial ou total
do tema. Dessa forma, foram separados 7 artigos. Resultados: Diante dos artigos avaliados constatou-se que a
eletroestimulação contribui para melhora da IUPP. Entretanto, os resultados não
foram muito significativos quanto aos seus percentuais. Conclusão: A estimulação elétrica representa uma resposta positiva
a IUPP. Porém, deve ter mais investimentos em estudos na área, para ter maiores
comprovações.
Palavras-chave: eletroestimulação,
incontinência urinária, prostatectomia.
70. Efeitos da
prática do Pilates na incontinência urinária: revisâo
de literatura
Thatiany Cristina de Deus
Silva, Cinara Karina Bezerra e Silva
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA
E-mail:
thati.dedeus@gmail.com
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é uma condição que atinge boa parte da população idosa, trazendo
implicações na qualidade de vida, levando, inclusive, a restrição de
participação social. A Fisioterapia é um dos tratamentos de maior eficácia no
tratamento da IU, e há evidências na literatura que apontam o Pilates como um
procedimento para fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico,
contribuindo para o tratamento da IU. Objetivo:
O presente estudo tem como objetivo identificar os efeitos da prática do
Pilates no tratamento da incontinência urinária. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura e de artigos
científicos publicados por revistas e periódicos indexados nas bases Scielo, e PubMed. Foi utilizado
como critérios de seleção artigos que continham em seu título: Pilates,
assoalho pélvico e incontinência urinária, publicados no período de 2017 a
2019. Resultados: Foram encontrados 9
artigos, após a leitura dos resumos, foram selecionados 4 para leitura íntegra
e utilização deles para a revisão, em língua portuguesa e inglesa. Foi
observado que o Pilates tem contribuição significativa no tratamento da IU. Conclusão: Conclui-se que a prática de
Pilates mostrou-se eficaz no tratamento da IU, trazendo benefícios quanto a
autoestima, socialização e melhora da funcionalidade dos músculos do assoalho
pélvico.
Palavras-chave: incontinência
urinária, método Pilates, assoalho pélvico.
71. Efeitos de
diferentes tipos de treinamento resistido na densidade mineral óssea em
mulheres no período da pré e pós-menopausa
Iara Tainá Cordeiro de
Souza, Bárbara Brito de Queiroz, Rayssa Mayara
Carvalho de Lima, Letícia de Macêdo Nóbrega Aires, João Pedro Maia da Motta
Clementino Montenegro, Rodolfo Araújo de Mendonça Costa
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
tainacordeiro.s13@gmail.com
Introdução: O termo treinamento
resistido se refere ao treino com pesos, prática que objetiva o ganho de força
e de massa muscular, além da diminuição da gordura corporal e aumento do
desempenho e aptidão física, fatores de grande importância tendo em vista que a
menopausa é associada a osteoporose devido a diminuição da massa óssea
vivenciada no período pré ou pós-menopausal
e explicada pela diminuição do estrógeno, resultando em altos números de queda
e fratura, que seriam evitadas com a prática de treinamento resistido.
Objetivos: Descrever a eficácia de diferentes tipos treinamento resistido na
densidade mineral óssea em mulheres no período da pré
e pós-menopausa através de uma revisão bibliográfica. Métodos: As buscas
foram realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed, Science Direct, PEDro e
Periódicos Capes, com os seguintes critérios: artigos publicados de 2015 a
2019, ter disponível o texto completo online, tratar-se de um ensaio clínico e
especificamente com humanos. Resultados:
A busca inicial resultou de 1.492 artigos, sendo selecionados 4 artigos. Conclusão: Contatou-se que os diferentes
tipos de treinamento resistido proporcionam resultados positivos na densidade
mineral óssea em mulheres no período da pré e
pós-menopausa.
Palavras-chave: treinamento resistido,
densidade mineral óssea, menopausa.
72. Eficácia da
cinesioterapia no tratamento da diástase dos músculos retos do abdome no
pós-parto
Ana Rafaela Cardozo da
Silva, Odácia da Silva Fernandes, Gabriela Brasileiro
Campos Mota, Maíra Creusa Farias Belo
Centro Universitário Unifacisa
Email:
ana.rafaela.100@hotmail.com
Introdução: A diástase dos
músculos retos do abdome (DMRA) representa o afastamento das bordas dos
músculos retos do abdome a partir da linha alba e pode surgir em decorrência do
crescimento fetal e adaptações da gestação. Objetivo:
Analisar em meio a literatura a eficácia da cinesioterapia no tratamento da
DMRA no período pós parto. Métodos: Revisão
bibliográfica integrativa. A pesquisa foi feita na PubMed
e BVS. Foram incluídos artigos do tipo ensaio clínico controlado, estudo de
caso, estudo coorte prospectivo, estudo longitudinal, estudo quase-experimental
e estudo experimental aleatório, publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas
português e inglês. A amostra foi composta por 4 estudos. Resultados: Os estudos sugerem que a cinesioterapia é eficaz no
tratamento da DMRA, sendo possível notar que os exercícios que focaram na
ativação do transverso do abdome e demais músculos abdominais profundos
apresentaram resultados estatisticamente significantes no tratamento da DMRA no
período pós-parto. Porém, os estudos encontrados ainda são inconsistentes. Conclusão: Embora os estudos apontem a
cinesioterapia como sendo eficaz na reversão da DMRA, mais estudos devem ser
realizados, se fazendo necessário a padronização acerca dos protocolos
utilizados no tratamento de pacientes com DMRA, para que se torne possível
comparações mais acuradas entre os achados.
Palavras-chave: abdome, diástase
muscular, período pós-parto.
73. Eficácia da
fisioterapia na lombalgia gestacional
Hanna Karoline Guerra
Melo, Emmily Santos Ribeiro, Lucas Medeiros Santos,
Lucas Sinésio Santos, Maria Haloyse Martins de Lima
Silva, Maíra Creusa Farias Belo
Centro Universitário Unifacisa
Email:
hannaguerra72@gmail.com
Introdução: Lombalgia é uma
condição dolorosa frequentemente relatada por gestantes devido às mudanças
fisiológicas evidenciadas nesse período. Objetivo:
analisar em meio a literatura as técnicas empregadas e avaliar a eficácia da
fisioterapia na lombalgia gestacional. Métodos:
Trata-se de uma revisão integrativa com delineamento descritivo, tendo sido
feito o levantamento nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed,
no mês de julho de 2019. Foram utilizados como descritores “Fisioterapia”, “Dor
lombar” e “Gravidez”. Foram incluídos artigos disponíveis, publicados nos
últimos cinco anos, nos idiomas português, espanhol e inglês, sendo excluídos
artigos de revisão e similares, duplicados e irrelevantes à temática. A busca
resultou em um total de 84 artigos, dos quais apenas 16 atenderam aos critérios
de elegibilidade. Resultados: Foi
constatado melhora significativa da dor em gestantes submetidas a exercícios
aquáticos supervisionados e acupuntura. Três artigos defendem a utilização de
Fita Kinesio e dois artigos sugerem a Yoga como recurso
a ser utilizados na lombalgia gestacional. Não há resultados significativos
quanto a utilização de exercícios aeróbicos, alongamento e técnicas de
respiração. Conclusão: Foi
evidenciado benefícios quanto a utilização da fisioterapia aquática, acupuntura,
yoga e fita kinesio, os quais mostraram significativa
melhora no quadro álgico da lombalgia gestacional
Palavras-chave: fisioterapia, dor
lombar, gravidez.
74. Eficácia da
radiofrequência na redução de estrias rubras pós-parto
Ana Rafaela Cardozo da
Silva, Tassiany Sarmento Oliveira de Almeida
Centro Universitário Unifacisa
Email:
ana.rafaela.100@hotmail.com
Introdução: As estrias são
alterações cutâneas onde ocorre a ruptura das fibras de colágeno e elastina.
Apresentando etiologia multifatorial, a incluir aspectos mecânicos, bioquímicos
e genéticos, onde normalmente surgem avermelhadas (rubras), e com a evolução se
tornam esbranquiçadas (albas). Como ferramenta para o tratamento, a
radiofrequência é um dos recursos terapêuticos capazes de estimular a ativação
dos fibroblastos pelo aquecimento proporcionado, levando à uma neocolagenização. Objetivo:
analisar os efeitos da radiofrequência na diminuição das estrias rubras no
pós-parto remoto. Métodos: Pesquisa
do tipo estudo de caso, aprovado pelo comitê (08937719.1.0000.5175), com um
paciente que apresentava estrias rubras no pós-parto remoto na região
abdominal. Realizando uma sessão a cada 15 dias, com o equipamento Hertix Octopolar -Kld na temperatura em torno de 40-42ºC. Resultados: ao realizar o comparativo do
registro fotográfico do início e após o término do tratamento, foi possível
observar resultados significantes na diminuição das estrias, uma vez que elas
apresentaram redução em espessura e tamanho, com consequente melhoria do aspecto
cutâneo da pele. Conclusão: Ao final
do tratamento, verificou-se que a radiofrequência apresentou ser eficaz na
atenuação das estrias rubras, denotando melhora da aparência cutânea, tecidual
e psicossociais da paciente. No entanto, não ocorreu o desaparecimento total das
estrias, o que se faz necessário prosseguir com o tratamento, bem como realizar
maiores estudos sobre tal tratamento.
Palavras-chave: estrias rubras,
pós-parto, radiofrequência.
75. Eficácia do
treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da incontinência
urinária e fortalecimento do assoalho pélvico
Lucas Sinésio Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas
Medeiros Santos, Maria Haloyse Martins de Lima Silva,
Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email: lucassinesiosantos@outlook.com
Introdução: A incontinência
urinária é considerada um problema de saúde pública, caracterizada pela perda
involuntária da urina, sendo classificada como de esforço, urgência ou mista,
proveniente principalmente da hipotonia da musculatura pélvica. Objetivo: analisar a eficácia do
treinamento muscular associado à eletroestimulação no tratamento da
incontinência urinária e fortalecimento do assoalho pélvico. Métodos: Trata-se de uma revisão
sistemática, sendo o levantamento feito nas bases de dados LILACS, SciELO e PubMed,
no mês de junho de 2019. Foram utilizados como
descritores “fisioterapia”, “terapia por
estimulação elétrica” e
“incontinência
urinária”, tendo como critérios de inclusão
artigos de ensaio clínico
randomizado, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas
português e inglês,
sendo excluídos artigos de revisão ou similares,
duplicados e irrelevantes à
temática. A busca resultou em um total de 1.408 artigos, dos
quais 35
responderam à pergunta de pesquisa. Resultados:
Constatou-se melhora no tônus da musculatura pélvica e maior controle
voluntário na retenção da urina. Porém, o treinamento de contração/relaxamento
da musculatura pélvica, com auxílio de bola e faixa elástica, associado à
eletroestimulação vaginal, TENS, FES e/ou radiofrequência não mostrou maior
eficácia no tratamento quando comparado as mesmas técnicas isoladas. Conclusão: A combinação de ambos os
recursos não obteve resultados adicionais significativos.
Palavras-chave: fisioterapia, terapia
por estimulação elétrica, incontinência urinária.
76. Eficácia dos
exercícios hipopressivos no fortalecimento dos
músculos do assoalho pélvico: uma revisão da literatura
Kátia de Castro Silva,
Aline de Mello Matias, Elayne Cristina de Sousa Batista,
Marta Raquel Sousa Santos, Yzabelle Môniqui Alves Silva
UNINASSAU – CAMPINA
GRANDE
Email:
katiacastroft@gmail.com
Introdução: O assoalho pélvico
(AP) é composto por músculos e tecidos conectivos que são responsáveis
principalmente pelo suporte dos órgãos pélvicos e o fechamento esfincteriano. A
fraqueza dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pode afetar estruturas e causar
disfunções como as incontinências urinárias, incontinências fecais, prolapsos,
dor pélvica e disfunções sexuais. Os exercícios abdominais hipopressivos
(EAH) são um conjunto de movimentos respiratórios que ativa de forma sinérgica
a musculatura abdominal e a musculatura do assoalho pélvico. Objetivos:
Verificar a eficácia dos exercícios hipopressivos no
fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Métodos: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura
com buscas nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual em Saúde e Cochrane. Foram
selecionados nove artigos pertinentes ao tema, disponíveis na integra, publicados
entre os anos de 2011 e 2019, escritos nos idiomas inglês e português. Resultados: Em todos os artigos
encontrados, a técnica de EAH se expressou de grande relevância, com ela foi
possível aumento na força muscular, no endurance, e
na propriocepção dos MAP. Conclusão:
Desta forma os EAH mostraram-se eficazes no fortalecimento dos MAP, pois além
de facilitarem o aprendizado da contração correta melhoram a propriocepção
dessa musculatura.
Palavras-chave: ginástica hipopressiva, exercícios hipopressivos,
assoalho pélvico.
77. Eficácia do puxo
espontâneo comparado ao puxo direcionado nos desfechos maternos e neonatais: um
ensaio clínico randomizado
Priscila Bezerra,
Andrea Lemos, Juliana Netto Maia, Caroline Wanderley Souto Ferreira, Alexandre
Magno Delgado
Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Email:
priscilabezerra@globo.com
Objetivo: Avaliar a eficácia do
puxo espontâneo comparado ao puxo direcionado durante o segundo período do
Trabalho de Parto (TP), na ocorrência da episiotomia. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, envolvendo 62
parturientes de baixo risco, no segundo período do TP, com idade gestacional
entre 37 a 42 semanas e faixa etária entre 19 a 42 anos. No grupo intervenção,
foram alocadas 31 gestantes, o qual realizaram respiração em volume corrente, e
incursões respiratórias livres entre os puxos, bem como o uso de vocalizações e
retardos expiratórios, associados aos esforços expulsivos de acordo com as
demandas espontâneas ao puxo. Além dos feedbacks positivos e explicações sobre
as sensações corporais durante a parturição. Enquanto o grupo controle,
composto por 31 mulheres, recebeu o direcionamento do puxo de forma prolongada,
independente do desejo materno, conforme rotina do serviço. Os desfechos
maternos foram: episiotomia, duração do segundo período do TP e do puxo
materno, laceração perineal, via de parto, hemorragia pós-parto, pressão
arterial materna e os níveis da dor, ansiedade, fadiga e satisfação materna. Os
desfechos neonatais foram: admissão aos cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica por hipóxia, apgar
do 5° minuto e ocorrência de reanimação. As mensurações foram feitas em até 1
hora após o nascimento fetal, a partir do acompanhamento da segunda fase do TP,
dos registros em prontuários e aplicação dos instrumentos: Escala Analógica
Visual (EVA), Questionário de Percepção Materna de Fadiga no Trabalho de Parto
(QFM-TP) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Para comparação das
variáveis categóricas os testes qui-quadrado de ou
exato de Fisher, e nas variáveis contínuas o test “t”
de Student independente ou Mann-Whitney. Para
determinar a magnitude do efeito, as variáveis contínuas foram expressas em
média e desvio padrão, diferença de média (DM) e intervalo de confiança (IC) de
95%, ou mediana e intervalo interquartil (25% - 75%). As variáveis categóricas
foram expressas em frequência absoluta e relativa e risco relativo (RR). Foi
realizada uma análise por protocolo. Para análise de distribuição dos dados foi
realizado o teste Kolmogorov-Smirnov. Todas as
análises foram realizadas pelos softwares SigmaPlot
12.0 e IBM SPSS Statistics Software v. 25.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Resultados: Houve diminuição na duração
do puxo materno de 3,2 minutos (DM 3,2; IC95% 1,4 a 5,1) e da ansiedade materna
(Md (IQ) GI 46 (35-52) GC 51 (44-56)) para o grupo
intervenção, porém, não houve diferença entre os grupos quanto: ocorrência de
episiotomia (RR 1,1; IC95% 1,0 a 1,2), laceração perineal (RR 1,1; IC95% 0,9 a
1,2) na duração do segundo período do TP (DM 12,8; IC95% -1,3 a 26,9), via de
parto vaginal (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,1), ou Cesário (RR 1,0; IC95% 1,0 a 1,2),
parto instrumental (RR 1,1; IC95%1,0 a 1,2), assim como na dor (Md(IQ) GI: 10(9-10); GC: 10(8-10)), fadiga (Md(IQ) GI: 35(25-39); GC: 38(29-51)) e satisfação materna (Md(IQ) GI: 10(6-10); GC: 10(10-10)). Não houve alterações
na pressão arterial materna (RR 1,033; IC95% 0,969 a 1,102), bem como não houve
casos de hemorragia pós-parto e desfechos neonatais: admissão do neonato aos
cuidados intensivos, encefalopatia hipóxico-isquêmica,
baixo apgar do 5° minuto e reanimação do neonato.
Conclusões: O puxo espontâneo se mostrou eficaz na redução do tempo do puxo e
na ansiedade materna, porém, não apresentou diferença para a ocorrência da
episiotomia, na duração do segundo período do TP, no risco de laceração
perineal, via de parto, necessidade de instrumentalização, hemorragia
pós-parto, pressão arterial, dor, satisfação e fadiga materna, bem como, nos
desfechos neonatais. Comitê de ética: Parecer: 2.885.560
Palavras-chave: trabalho de parto,
segunda fase do trabalho de parto, respiração.
78. Episiotomia e
intervenções intraparto: estudo de associação
José Edimosio Costa Vital, Vanessa Emília de Araújo, Hellen
Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila Katz, Melania
Maria Ramos de Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/Instituto
de Medicina Integral Fernando Figueira (IMIP)
Email:
edimosio.edcv@gmail.com
Introdução: A episiotomia
consiste em uma técnica de incisão cirúrgica realizada na região perineal com o
enfoque de aumentar o canal de parto. A OMS não recomenda este procedimento de
maneira rotineira, entretanto, a prática persiste como um dos procedimentos
mais realizados na prática obstétrica em todo o mundo. Objetivo: Verificar a associação da episiotomia e intervenções
intraparto. Métodos: Trata-se de um
estudo do tipo corte transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
IMIP (CAAE 48639015.9.0000.5201), no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof.
Joaquim Amorim Neto (IPESQ), incluindo 62 mulheres, sendo primíparas pós-parto
vaginal com episiotomia (n=20), sem episiotomia (n=19) e nuligestas
(n=23). Foi aplicado um questionário acerca das características biológicas,
sociodemográficas e do trabalho de parto (postura no período expulsivo, puxo
dirigido, manobra de Kristeller) das participantes.
Para análise dos dados foi utilizado o teste qui-quadrado
de Pearson. Resultados: Os resultados
mostram que 95% das mulheres do grupo com episiotomia recebeu orientações para
direcionar o puxo (p=0,039), 85% pariu em posição horizontal (p=0,108) e 40%
dessas mulheres relataram Manobra de Kristeller
(p=0,307). Conclusão: Os resultados desse
estudo mostraram associação da episiotomia com direcionamento do puxo e manobra
de Kristeller.
Palavras-chave: episiotomia, saúde da
mulher, períneo.
79. Estudo
comparativo da massagem com e sem o uso da aromaterapia no alívio da dor no
trabalho de parto
Flavio Junio do Espírito Santo Carmo da Silva, Ana Paula Silva dos
Santos, Laurice dos Santos Carvalho, Bárbara Rose
Bezerra Alves Ferreira
Faculdade Estácio de
Alagoas
E-mail:
flaviiojuniio@gmail.com
Introdução: O trabalho de parto é
caracterizado por um conjunto de episódios que ocorrem desde as primeiras
contrações até o nascimento do bebê. A massagem é um conjunto de manobras
terapêuticas manuais que diminuem as tensões físicas e emocionais, podendo
assim, ter seus efeitos potencializados pela aromaterapia através, da ativação
do sistema límbico durante o trabalho de parto. Objetivo: Comparar o uso da massagem com e sem aromaterapia no
alívio da dor durante o parto. Métodos:
É um estudo comparativo, descritivo, quantitativo, de corte transversal,
realizada na Santa Casa Nossa Senhora da Guia, na cidade de Maceió/AL, após ser
autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de Alagoas sob
o parecer de aprovação de número de protocolo CAAE: 03845718.8.0000.5012. Resultados: A comparação entre a média
da EVA inicial e final entre os grupos resultou no EVA Inicial de p=0,13457 e
EVA final p=019007, valores esses que não expressam diferenças significativas. Conclusão: O estudo mostrou que a
massagem diminui a dor independentemente de estar associação a aromaterapia.
Portanto, concluímos que o uso da massagem proporciona o alívio da dor, devendo
ser ofertada como um método não farmacológico para o alívio da dor no trabalho
de parto.
Palavras-chave: massagem,
aromaterapia, dor.
80. Fatores
associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional
Jaíza Marques Medeiros e
Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: jaizamarquesms@gmail.com
Introdução: A disfunção sexual é
um distúrbio frequentemente relatado durante o período gestacional,
principalmente no terceiro trimestre gestacional, existindo também fatores que
podem estar associados ao seu aparecimento. Objetivo:
Identificar fatores associados à disfunção sexual no terceiro trimestre gestacional.
Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados primários realizado
com 30 gestantes no terceiro trimestre gestacional cadastradas na Estratégia de
Saúde da Família (ESF). Foram incluídas gestantes entre 18 e 35 anos, com
gestação de baixo risco, que relataram vida sexual ativa nos últimos 30 dias
anteriores à pesquisa. A coleta foi realizada entre maio a julho de 2016, sendo
utilizados questionário sociodemográfico e o Índice de Função Sexual Feminina
(IFSF). Na análise estatística foi utilizado o teste qui-quadrado
de Pearson para verificar a associação entre as variáveis. A pesquisa maior, do
qual este estudo faz parte, foi submetida ao comitê de ética e aprovada sob o
protocolo CAAE: 550731116.3.0000.5187. Resultados:
A prevalência de disfunção nesse semestre foi de 56,67%. Primiparidade
(p=0,031), idade materna de 24 anos ou mais (p=0,003) e possuir vínculo
empregatício (p=0,024) foram fatores associados à disfunção sexual. Conclusão: A disfunção sexual tem origem
multifatorial, sendo importante uma atuação multiprofissional a fim de promover
melhora na saúde sexual desta população.
Palavras-chave: fatores de risco,
gestação, disfunção sexual fisiológica.
81. Fatores intraparto podem estar relacionados à laceração perineal?
Adriana Gomes Magalhães,
Laiane Santos Eufrásio, Thais Sousa Rodrigues Guedes,
Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral Micussi, Elizabel de Souza Ramalho Viana
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail:
adriana_fsm@yahoo.com.br
Introdução: As lacerações perineais
ocorrem durante o parto vaginal podendo trazer repercussões negativas a curto e
longo prazo para a saúde das mulheres. Objetivo:
Analisar os fatores intraparto relacionados a laceração perineal. Métodos: Estudo piloto observacional,
retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra,
Santa Cruz-RN, Brasil. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 3.015.108).
Coletaram-se dados sociodemográficos, gineco-obstétricos
e conduta empregada pela equipe assistencial de 42 mulheres, entre os anos
2016-2018, idades entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional entre
37-42 semanas e condições de nascimento de seus neonatos. Para comparação entre
os grupos de participantes realizou-se o teste T para amostras independentes e
para testar a associação utilizou-se o Teste de Qui-quadrado
(p< 0,05%). Resultados: 66,7% das
mulheres apresentaram laceração perineal graus 1 e 2. Não houve associação
entre os seguintes fatores intraparto: uso de métodos de indução (misoprostol e ocitocina), uso de banqueta, posição de
cócoras, métodos não-farmacológicos e laceração perineal. Quando comparado
grupo de mulheres com e sem lacerações perineais, e características do
recém-nascido (perímetro cefálico, peso, APGAR 1° e 5° minutos), não foi
observada diferença estatisticamente significativa. Conclusão: Não foram observadas relações entre os fatores
intraparto avaliados e a presença de laceração.
Palavras-chave: parto, períneo,
obstetrícia.
82. Fisioterapia dermato-funcional aplicada nas disfunções estéticas
consequentes da gestação
Daniella Bruna Ramos
Rodrigues, Amanda da Silva Farias; Camila Freitas Costa; Jefferson Batista da
Silva; Tatiane Carvalho Brandão; Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email: dani.bruninha13@gmail.com
Introdução: A gestação gera
profundas adaptações fisiológicas que ocorrem no corpo feminino. A maioria das
mudanças no corpo materno decorre de alterações hormonais, sendo as mais comuns
ao sistema tegumentar: estrias, edema, celulite, varizes, ganho de peso, formação
de melasma e acne. Objetivo: evidenciar a contribuição da fisioterapia no tratamento
das disfunções estéticas oriundas da gravidez. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, com levantamento
feito nas bases de dados ScienceDirect, BVS e PubMed,
no mês de junho e julho de 2019. Foi utilizado como
descritores “fisioterapia”,
“gestação” e “estética”,
tendo como critérios de
inclusão artigos disponíveis na íntegra,
publicados nos últimos 10 anos, na
língua Inglesa e portuguesa, sendo excluídos artigos
duplicados e irrelevantes
à temática. A busca resultou em um total de 137 artigos,
onde apenas 5
responderam à pergunta de pesquisa. Resultados:
São utilizados diversos recursos na fisioterapia dermato-funcional,
que evidenciam resultados positivos em suas técnicas, sendo elas: Drenagem
Linfática Manual, ultra-som, Corrente Russa, Peeling
Químico e físico, Laser, Eletrolifting, entre outros.
Porém alguns instrumentos só podem ser utilizados após a gestação para não
colocar o feto em risco. Conclusão: Foi
evidenciado benefícios dos recursos, isolado ou associado, oferecendo maior
qualidade de vida as mulheres no ciclo gravídico-puerperal.
Palavras-chave: Fisioterapia dermato-funcional, disfunções estéticas, gestação.
83. Fisioterapia e
saúde do homem: abordagens terapêuticas no cuidado integral associado à
neoplasia prostática
Isabelle Maria Mendes
de Araújo, Clênia Ribeiro
Instituto de Educação
Superior da Paraíba
Email:
isabellesaudelivre@hotmail.com
Introdução: No âmbito da
complexidade do cuidado, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem objetiva promover a melhora da condição de saúde dos homens,
contribuindo, assim, para a redução dos índices de morbimortalidade masculinos.
Estima-se que o risco para o desenvolvimento da neoplasia prostática seja de 54
casos para cem mil homens, sendo o quadro de mortalidade por neoplasias o 3º
grupo de causas prevalentes na faixa etária 20 a 59 anos. Objetivo: Discutir os benefícios da fisioterapia na recuperação do
controle miccional e na melhoria da qualidade de vida do homem através de uma
revisão sistemática sobre os recursos fisioterapêuticos no contexto pós prostatectomia radical. Métodos:
Foram levantados artigos na base de dados (Medline, IBECS, LILACS, Scielo), utilizando-se os descritores:
"fisioterapia", " próstata" e "incontinência. Resultados: Foram identificados 45
estudos, sendo 39 excluídos por duplicata e sem referência à fisioterapia como
tratamento principal na conduta dos estudos. Os 6 artigos científicos
elegíveis, em língua portuguesa, evidenciaram a efetividade das abordagens
fisioterapêuticas na diminuição dos sintomas e sinais urinários relacionados à prostatectomia: cinesioterapia pélvica, eletroestimulação, biofeedback, terapia comportamental/consciência do MAP. Conclusão: A reabilitação da
incontinência urinária garante uma recuperação precoce e qualidade de vida para
o homem.
Palavras-chave: prostatectomia,
incontinência urinária, qualidade de vida.
84. Fisioterapia,
funcionalidade e saúde da mulher: abordagens terapêuticas em mastectomizadas
Isabelle Maria Mendes
de Araújo, Sheva Sousa, Ana Raquel de Oliveira
Campos, Thayse Myllene
Farias de Souza, Geovana Souza de Veras, Kawani Gomes
Cavalcante
Instituto de Educação
Superior da Paraíba
Email:
isabellesaudelivre@hotmail.com
Introdução: O câncer de mama vem
se apresentando como um grande problema de saúde pública. Com o objetivo de
minimizar o impacto negativo causado pelo câncer a fisioterapia pode ser
resolutiva na perspectiva da garantia de uma melhor qualidade de vida (QV) para
a mulher. Objetivo: Identificar
estratégias terapêuticas para mastectomizadas que promovam a qualidade de vida
da mulher. Métodos: revisão de
literatura científica na base científica Scielo a
partir dos descritores "funcionalidade", "mastectomia",
"fisioterapia". Resultados:
Foram identificados quatro artigos dentre os quais identificamos: os questionários
EORTC-C30 e BR 23 denotam satisfatória QV em mulheres submetidas à reconstrução
mamária; com significativa melhora de ADM, diminuição da dor, prevenção do
linfedema pós-mastectomia e ampliação do desempenho funcional do membro
superior homolateral à cirurgia após abordagens fisioterapêuticas; a QV das
mulheres é afetada principalmente nas dimensões emocional, cognitiva e sexual. Conclusão: O câncer de mama e a
mastectomia exercem impacto direto na força de MMSS, na funcionalidade e na QV
de mulheres em diferentes domínios biopsicossociais e a fisioterapia tem
importante papel na reabilitação e reinserção social destas mulheres.
Palavras-chave: qualidade de vida,
linfedema, reabilitação.
85. Fisioterapia na
incontinência urinária de esforço feminina: uma revisão integrativa
Cristiane França de
Araújo, Tales Fernandes Barbosa, Aline Silva Santos Sena, Maria do Carmo Pinto
Lima
União de Ensino
Superior de Campina Grande - UNESC
Email:
talesfernandees@gmail.com
Introdução: A International
Continence Society (ICS) define incontinência
urinaria (IU) como perda involuntária de urina, por esforço (IUE), por urgência
(IUU) ou tipo mista (IUM). A IUE é o tipo mais comum de incontinência, e para
seu tratamento existem técnicas medicamentosas, cirúrgicas e fisioterapêuticas.
Dentre os recursos fisioterapêuticos para tratamento da IUE estão os exercícios
de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), os cones vaginais, a
eletroestimulação e o biofeedback. Objetivo: Elencar os métodos fisioterapêuticos
e seus benefícios no tratamento da IUE feminina. Metodos:
revisão integrativa de literatura, que buscou evidenciar e discutir as
principais técnicas fisioterapêuticas para tratamento da IUE feminina, por meio
de um levantamento de periódicos com evidência científica nas bases de dados PubMed e PEDro no mês de Setembro
de 2018, utilizando os descritores: “Incontinência Urinária/ Urinary Incontinence/ Incontinencia Urinaria”, “Mulheres/ Women/
Mujeres”, “Fisioterapia/ Physiotherapy/
Fisioterapia”. Resultados: Excluindo
artigos que não se enquadraram nos critérios, foram analisados quatro dos 83
estudos. As pesquisas mostraram a fisioterapia como tratamento da IUE, com
técnicas eficazes na redução ou cura dos sintomas da incontinência. Conclusão: A IUE feminina pode ser
tratada pela fisioterapia através do TMAP, que fortalece a musculatura pélvica,
a eletroestimulação, proporcionando uma contração isolada dos MAP, os cones
vaginais, utilizados de forma complementar junto ao TMAP e o biofeedback, possibilitando à paciente controle das
respostas eletrofisiológicas dos MAP.
Palavras-chave: incontinência
urinária, mulheres, fisioterapia.
86. Fisioterapia na
incontinência urinária e na disfunção erétil devido à fratura múltipla de
pelve: um estudo de caso
Cristiane França de
Araújo, Débora Araújo do Nascimento, Maria do Carmo Pinto Lima
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
talesfernandees@gmail.com
Introdução: As fraturas pélvicas
estão, geralmente, associadas à lesão de estruturas e/ou órgãos pélvicos com
risco potencial para disfunções urinárias e sexuais, como a Incontinência
Urinária (IU) e a Disfunção Erétil (DE). Embora essas condições não possuam
risco de vida potencial, geram um prejuízo significativo na qualidade de vida,
limitando a autonomia e reduzindo a autoestima do indivíduo e do seu parceiro.
Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, 29 anos, sofreu acidente
automobilístico há um ano e onze meses, com fraturas múltiplas no quadril e
trauma em órgãos pélvicos. Apresentava perda miccional grave aos esforços e urgeincontinência, com uso de três absorventes/dia, redução
de força (grau 2) e resistência dos MAP (3 segundos), DE,
déficit de sensibilidade peniana e anorgasmia. Foram realizadas 30
sessões de fisioterapia, após aprovação pelo comitê de ética CAAE nº
18453019.4.0000.5187 utilizando eletroestimulação peniana, parassacral
(TENS convencional) e perineal (FES), sendo esta última associada à
cinesioterapia dos MAP. Após o tratamento, houve relato de IU moderada aos
esforços com uso de um absorvente/dia, aumento da força (grau 4) e resistência
dos MAP (4 segundos), ereção peniana com penetração, melhora da sensibilidade
peniana e orgasmo. Discussão: a eletroestimulação peniana, parassacral,
perineal e o fortalecimento dos MAP reduzem a perda urinária por esforço e
urgência, além de melhorar a função erétil após trauma pélvico. Conclusão: A fisioterapia foi eficaz no
tratamento da IU e da DE em paciente com fraturas múltiplas de pelve.
Palavras-chave: Fisioterapia, incontinência
urinária, disfunção erétil.
87. Fisioterapia na
incontinência urinária pós-tratamento de câncer de colo do útero
Natália de Souza
Duarte, Hellem Samilles
Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes
Universidade do Estado
do Pará - UEPA
Email:
nataliaduartefisio@outlook.com
Introdução: Após o tratamento do
Câncer de Colo do Útero (TCCU), a Incontinência Urinária (IU) pode ocorrer nas
pacientes. A Fisioterapia atua através da percepção, reeducação, fortalecimento
dos músculos do assoalho pélvico (MAP), contribuindo na melhora da IU. Objetivo: Avaliar a eficácia da
Fisioterapia na IU decorrente do TCCU. Métodos:
O estudo ocorreu no Hospital Ophir Loyola (HOL),
Belém-PA, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa - Universidade do Estado do
Pará (CAAE 70253917.0.3001.5550). Realizado no período de Janeiro
a Junho de 2018 com mulheres que realizaram o TCCU no HOL através de
radioterapia associada ou não a outra foram de tratamento. Foi empregada massagem
perineal, treinamento dos MAP, treino vesical e eletroestimulação transcutânea
do nervo tibial posterior por 8 sessões. Para avaliar a severidade da IU foi
utilizado o PRAFAB. Os dados foram analisados pelo teste t Student.
Resultados: Foram abordadas 108 mulheres,
53(49,07%) referiram IU, dessas, 25(23,14%) aceitaram participar do estudo,
10(9,25%) terminaram o tratamento e foram reavaliadas. Houve melhora
estatisticamente significante (p<0,05) após o tratamento fisioterapêutico
nos domínios “perda”, “impacto” e no score total do PRAFAB. Conclusão: Para o grupo estudado houve
eficácia do tratamento empregado, com diminuição significativa da severidade da
IU após o protocolo fisioterapeutico.
Palavras-chave: incontinência
urinária, câncer de colo do útero, fisioterapia.
88. Fisioterapia na
prevenção de infecção urinária em idosos acamados
Eva Soraia Silva
Justino, Sabrina Barbosa da Silva, Lucas Sinésio Santos, Juliana Sousa
Medeiros, Jânio Do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email:
evasoraia002@gmail.com
Introdução: A imobilidade do
idoso acamado leva-o a alterações geniturinárias associadas a infecção urinária
(IU), gerando enfraquecimento da musculatura abdominal, dificultando a
contração do detrusor para eliminar urina, aumentando o volume residual. A
fisioterapia faz uso de recursos capazes de intervir nos efeitos deletérios
gerados pela imobilidade do idoso acamado, atuando na prevenção através da
cinesioterapia e terapia manual. Objetivo:
Apresentar a fisioterapia na prevenção de IU em idosos acamados. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma
revisão bibliográfica com base em materiais publicados entre 2009 a 2017 nas
bases de dados Lilacs, Scielo,
Biblioteca Virtual em Saúde. Foram encontrados quinze artigos, fazendo-se uso
de dez por se enquadrarem nos critérios de inclusão. Resultados: A fisioterapia através de exercícios passivos e ativos,
fortalece a musculatura abdominal junto a contração perineal, propiciando
resistência do detrusor e relaxamento adequado do assoalho pélvico. A terapia
manual ajuda no desprendimento do músculo transverso do abdômen, facilitando
através do toque na região perineal a propriocepção, controle e reeducação
muscular, diminuindo riscos de retenção urinária. Conclusão: Assim, a fisioterapia através de exercícios isométricos
que possibilitem a participação ativa do paciente; estimula a função metabólica
e, impulsiona a independência e autonomia, oferecendo qualidade de vida e alta
precoce.
Palavras-chave: Fisioterapia, idoso,
infecção urinária.
89. Fisioterapia no
prolapso de orgãos pélvicos: uma revisão integrativa
Cristiane França de
Araújo, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins, Sheila Bezerra Costa, Maria do Carmo Pinto Lima
União de Ensino
Superior de Campina Grande - UNESC
E-mail:
cristtianefa@gmail.com
Introdução: O prolapso de órgãos
pélvicos (POP) pode ser definido como o deslocamento inferior da bexiga,
uretra, vagina, útero, intestino delgado ou reto em direção ao hiato genital
decorrente de desarmonia entre as forças de retenção dessas vísceras e as
forças que as projetam para fora da pelve. Objetivos: identificar os métodos
fisioterapêuticos utilizados e seus benefícios no tratamento do POP. Metodologia:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que buscou evidenciar e
discutir as principais técnicas da fisioterapia utilizadas no tratamento do
POP, a partir de publicações científicas nas bases de dados SciELO, PubMed, Pedro e Google Acadêmico nos meses de fevereiro e
março de 2018, utilizando os seguintes descritores com seus respectivos
sinônimos “Prolapso de órgãos pélvicos/ Assoalho Pélvico/ Fisioterapia”. Resultados: Após a exclusão dos artigos
que não se enquadraram nos critérios de elegibilidade, foram analisados quatro
dos 91 estudos encontrados inicialmente. Todas as pesquisas relataram a importância
do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), um apontou a eficácia
da ginástica hipopressiva no tratamento do POP e outro
relacionou o TMAP associado a biofeedback ou
estimulação elétrica. Conclusão: A
principal técnica de tratamento fisioterapêutico para o POP leve é o TMAP,
isolado ou associado aos exercícios hipopressivos. O
TMAP também pode ser utilizado como método auxiliar em cirurgias de prolapso, a
fim de preparar os MAP para os efeitos do pós-operatório.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
Fisioterapia, prolapso uterino.
90. Fisioterapia no
tratamento de incontinência urinária na gestação
Polyanna Oliveira Silva, Taynara Tavares Dantas
Faculdade Integrada de
Patos - FIP
Email: polyanna_oliv@hotmail.com
Introdução: Incontinência
urinária é conhecida como perda involuntária da urina pela uretra. Essa
disfunção é mais comum no sexo feminino e em mulheres jovens, tem maior
incidência na quinta ou na sexta década de vida. A falta da continência pode
chegar a alcançar em 50% as mulheres em alguma fase da vida. Na gestação, pelas
modificações fisiológicas e anatômicas, podem elevar a predisposição da
incontinência urinária (IU). Objetivo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a fisioterapia no tratamento de mulheres
com IU na gestação. Métodos: Trata-se
de um estudo de revisão sistemática do tipo descritivo com abordagem
quantitativa. As buscas pelos estudos ocorreram nas bases de dados, como:
IBECS, LILACS, SCIELO, PUBMED, no período de julho a agosto de 2019. Resultados: Houve melhoras
significativas entre as pacientes, diminuindo ou até mesmo eliminando a perda
urinária. Conclusão: Essa pesquisa
mostrou que a fisioterapia é eficaz no tratamento da IU, proporcionando
consciência, além de promover uma qualidade de vida nas tarefas do dia a dia.
Palavras-chave: gravidez, tratamento
fisioterapêutico, incontinência urinária.
91. Fisioterapia no
tratamento da incontinência urinária no pós-operatório de prostatectomia:
uma revisão integrativa
Karolyne Alycia
Marrye Amorim Melo, Thaís Regina Almeida e Silva,
Ângela Pinto de Barros, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email:
karolynemelo15@hotmail.com
Introdução: A prostatectomia
é um tipo de cirurgia indicada para o tratamento contra o câncer de próstata;
como consequência pode ocorrer o surgimento de sintomas pós cirúrgicos o que
tornar-se uma comorbidades clínica ao paciente, entre elas a incontinência
urinária (IU). Como intervenções para reversão dessa sintomatologia
pós-operatória, entra em questão os tratamentos multidisciplinares, dentre
eles, a intervenção fisioterapêutica. Objetivos: Descrever o tratamento
fisioterapêutico no pós-operatório de prostatectomia.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, que teve como fonte de
busca, as bases de dados: PubMed, Scielo,
Lilacs e Science Direct, nos idiomas português,
inglês e espanhol; o levantamento de dados ocorreu no mês de abril de 2019, restringindo-se
a ensaios clínicos randomizados, sem restrições de anos da publicação. Eleitos,
ao fim, 03 artigos para construção do estudo. Resultados: Foram encontradas como terapias adicionais para o
tratamento da IU pós-prostatectomia os exercícios com
ênfase na contração do assoalho pélvico com auxílio de instruções por feedback
verbal, instruções escritas, do aparelho de biofeedback,
e do método Pilates. Conclusão:
Evidencia-se, que o profissional de fisioterapia promove a esses pacientes a
educação sobre a contração dos músculos do assoalho pélvico, trabalhando com
ênfase na consciência e funcionalidade correta de sua contração.
Palavras-chave: incontinência
urinária, prostatectomia, Fisioterapia.
92. Frequência das
queixas urinárias em mulheres acima de 40 anos: estudo piloto
Ana Beatriz de Oliveira
Bezerra, Alethéa Cury Rabelo Leitão, Sílvia Oliveira
Ribeiro Lira, Elizabel de Souza Ramalho Viana
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
Email:
anabeatrizdob@gmail.com
Introdução: Durante o climatério
a mulher se encontra em um estado de hipoestrogenismo
que avança com o aumento da idade, podendo se estender até os 65 anos. Essa
deficiência estrogênica está relacionada aos sintomas dessa fase, como ondas de
calor, labilidade emocional, osteopenia, contribui para o enfraquecimento dos
músculos do assoalho pélvico e favorece o surgimento de incontinência urinária.
Objetivo: Avaliar a frequência das
queixas urinárias e sintomas climatéricos em mulheres a partir dos 40 anos de
idade. Métodos: Estudo transversal
com 28 mulheres climatéricas residentes de Natal/RN, entre 40 e 65 anos,
sexualmente ativas ou com prática de relação sexual anteriormente. O CEP/UFRN
aprovou o estudo sob parecer 719.939. Coletaram-se dados de identificação,
sociodemográficos, obstétricos, uroginecológicos e as
mulheres foram classificadas de acordo com o estágio reprodutivo pela STRAW. Resultados: 64,3% da amostra apresentou
queixa de perda involuntária de urina aos esforços, 21,4% relatou urgência
miccional, 3,6% relatou urgeincontinência e 21,4%
fazia uso de algum tipo de foro devido à perda urinária. Conclusão: Apesar de apresentarem boas condições sociodemográficas,
observamos uma alta frequência de queixas urinárias nessa população. Estas são
frequentemente consideradas uma consequência natural do envelhecimento e muitas
vezes são negligenciadas pela própria mulher ou profissional de saúde.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
saúde da mulher, fisioterapia.
93. Frequência de
disfunção sexual em homens idosos: um estudo transversal
Flavio Henrique da
Silva, Patrícia Regina da Silva Alves, Leila Maria Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife
Email:
flaviofisio2@gmail.com
Introdução: Devido às alterações
físicas naturais que ocorrem no envelhecimento, os homens estão susceptíveis a
terem alterações no desempenho sexual. Objetivo:
Verificar a frequência de disfunção sexual (DS) em homens idosos. Métodos: Estudo transversal realizado no
estado de Pernambuco que incluiu homens de 60 anos ou mais e que tinham
relações sexuais nos últimos 6 meses, sendo excluídos os que apresentaram
déficit cognitivo a partir do Mini-mental ou
distúrbio neurológico. Foi aplicado um questionário sociodemográfico e o
questionário Quociente Sexual – Versão Masculina (QS-M). O estudo teve
aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Estácio do
Recife (CAAE: 73467417.8.0000.5640, parecer nº: 2.297.712). Resultados: Foram incluídos 39
voluntários com média de idade de 67,33 (DP 4,51) anos. A frequência de DS foi
de 15,4% sendo o desempenho sexual considerado de regular a bom (48,7%),
seguido de bom a excelente (35,9%). Conclusão:
A frequência de DS foi 15,4%, sendo a função sexual da maioria dos
participantes classificada de regular a boa. Como implicações para a prática,
sugere-se que os profissionais de saúde ao abordarem seus pacientes idosos os
questionem quanto à prática sexual, visto que eles não tomam iniciativa para
falarem espontaneamente sobre questões ligadas à sexualidade.
Palavras-chave: disfunções sexuais
fisiológicas, idoso, saúde do homem.
94. Frequência de
disfunção sexual feminina em jovens: um estudo transversal
Dâmaris Cristina Carneiro dos
Santos, Renata Evangelista da Silva Ferreira, Marcela Silva, Leila Maria
Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife
Email: damariscris2015@gmail.com
Introdução: A Disfunção sexual
feminina pode comprometer a função sexual, podendo provocar vários transtornos
no desempenho sexual. Objetivo:
Verificar a frequência de disfunção sexual feminina (DSF) em jovens. Métodos: Trata-se de um estudo de corte
transversal, realizado em uma Unidade de Saúde da Família, Recife–PE. Foram
considerados critérios de inclusão sexo feminino, idade entre 18 a 35 anos e
ser sexualmente ativa nas últimas quatro semanas. Foi aplicada uma ficha de
avaliação individual composta por dados sociodemográficos. A presença de DSF
foi identificada através da aplicação do Índice de Função Sexual Feminino
(FSFI), em que quanto menor a pontuação do desfecho investigado, maior será sua
influência para desenvolver a DSF. O estudo teve aprovação pelo Comitê de Ética
em Pesquisa do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira - IMIP
(CAEE: 61290716.50000.5201). Resultados:
Foram incluídas 158 mulheres com média de idade 26,6±5,4 anos, que apresentaram
frequência de DSF de 24,05%. Em relação aos domínios avaliados pelo FSFI, foram
obtidas as seguintes médias: desejo 4,03, excitação 4,39, orgasmo 4,77,
lubrificação 5,04, satisfação sexual 5,21, e dor 5,40. Conclusão: Observou-se uma frequência de DSF em jovens igual a
24,05%, e a fase do desejo apresentou uma maior interferência na função sexual.
Palavras-chave: saúde da mulher,
sexualidade, disfunções sexuais fisiológicas.
95. Frequência de
incontinência urinária em um time de voleibol feminino
Ianna Maria Herculano
Duarte, Isis Nunes Queiroga Maciel, Thays de Arruda
Silva, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email:
iannaherculano@gmail.com
Introdução: Incontinência
urinária (IU) é a perda involuntária de urina. A IU apresenta etiologia
multifatorial, acredita-se que a prática de atividades de exercícios de alto
impacto pode afetar o mecanismo de continência urinária. Objetivo: Analisar a frequência de incontinência urinária em um
time de voleibol feminino. Métodos: O
estudo foi do tipo descritivo, transversal, de levantamento com abordagem
quantitativa, aprovado pelo CEP/CESED sob a CAAE n° 92062818.0.0000.5175. Foi
aplicado um questionário em um time de voleibol feminino. O questionário semi-estruturado abordava questões sobre IU e fatores que
poderiam estar relacionados a IU. Foi realizado análise descritiva das
variáveis. Resultados: A amostra foi
composta por 14 mulheres. A idade variou entre 18 e 35 anos, todas as
participantes praticavam o esporte há mais de seis meses. 42,86% participantes
da pesquisa relataram já ter apresentado episódios de perda urinária e 14,29%
das participantes perdiam urina durante a prática do voleibol. As mulheres que
relataram queixa de IU praticavam o esporte há mais de 10 anos, de uma a três
vezes por semana e eram nulíparas. Conclusão:
Observou-se uma frequência de 42,86% de IU entre mulheres de um time de
voleibol.
Palavras-chave: incontinência
urinária, diafragma da pelve, voleibol.
96. Frequência e
fatores associados à constipação entre universitárias
Bárbara Nathália Souza Lieuthier, Adriana Antonino Andrade, Manuela Hirschle Ferreira Alves, Ana Carolina Moreira Viana, Tatyane Gomes de Oliveira, Valéria Conceição Passos de
Carvalho.
Universidade Católica
de Pernambuco – UNICAP
Email:
barbara-nathalia@hotmail.com
Introdução: Constipação
Intestinal (CI) é a dificuldade ao expelir as fezes. Devido ao esforço
excessivo na evacuação complicações podem surgir a nível da saúde
física/psicológica, diminuindo a qualidade de vida dos mesmos.
Objetivo: Quantificar a frequência de
Constipação Intestinal entre universitárias. Métodos: Estudo do tipo epidemiológico de corte transversal,
realizado com 152 universitárias, aprovado sob parecer nº 1.537.694. Foi
aplicado um questionário para conhecimento do perfil epidemiológico das
universitárias e o Critério de Roma III para classificar quais eram
constipadas. Foi realizada análise estatística descritiva e analítica,
utilizando Teste Qui-quadrado ou Teste Exato de
Fisher e todas as conclusões foram realizadas com p-valor de 0,05. Resultados: A frequência de CI na amostra
foi de 33,5% com 94,1% na faixa etária de 18 a 26 anos. Ao analisar o perfil
reprodutivo e sua associação com a CI foi observado significância estatística
(p-valor 0,05) relacionada ao fluxo menstrual e a problemas ginecológicos
relacionados a parentes de primeiro grau. Os sintomas mais frequentes foram:
esforço para evacuar (84,3%), sensação de não eliminação total (76,5%) e
dor/desconforto abdominal (64,7%) e os principais fatores associados observados
foi ingesta insuficiente de líquido (64,7%) e sedentarismo (62,7%). Conclusão: Foi possível observar alta
frequência de CI entre universitárias.
Palavras-chave: constipação
intestinal, prevalência, universidades.
97. Frequência e
intensidade de sintomas do climatério: um estudo transversal
Erik Maximiano
Nascimento Bermudes, Vitória Regina de Lima Silva,
Leila Maria Alvares Barbosa
Universidade Federal De
Pernambuco - UFPE
E-mail:
erikmax11@hotmail.com
Introdução: Dentre as
modificações que ocorrem nas mulheres, encontra-se o climatério que é definido
como uma fase biológica da vida caracterizada pela transição do período
reprodutivo e não reprodutivo. Objetivo:
Identificar a frequência e intensidade dos sintomas do climatério e constatar
se as mulheres são questionadas ou informadas pelo profissional de saúde sobre
o climatério. Métodos: Estudo de
corte transversal, realizado em uma Unidade de Saúde da família de Carpina-PE e
aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE: 73461617.7.0000.5640). Foram aplicados
questionários sociodemográfico, antropométrico e gineco-obstétrico
e o Blatt & Kupperman Menopausal index (IMBK). Resultados: Os sintomas vasomotores/ondas de calor, insônia,
parestesia, nervosismo/irritabilidade, vertigem, fadiga/fraqueza,
artralgia/mialgia e cefaleia, foram apresentados por mais de 50% das mulheres
sendo predominante a artralgia/mialgia (73%). Constatou-se predominância de
sintomatologia do climatério de intensidade leve (64,3%). Quanto à assistência ao
profissional de saúde, mais de 80% das mulheres nunca foi questionada, relatou
ou recebeu informações acerca do climatério. Conclusão: Todos os sintomas do climatério investigados, com
exceção de depressão, foram apresentados por mais de 50% das mulheres. O grau
leve foi o mais relevante entre as intensidades pesquisadas. Uma grande
quantidade de mulheres não é questionada ou informada pelo profissional de
saúde acerca do climatério.
Palavras-chave: climatério, sinais e
sintomas, menopausa.
98. Fortalecimento
dos músculos do assoalho pélvico no tratamento de disfunções sexuais em
mulheres: revisão da literatura
Viviane Soares Bezerra,
Aleska Barbosa de Castro, Taís Santos Vieira, Vanessa
Maria Soares Campos, Vítor Soares Bezerra, Ketinlly Yasmyne Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
E-mail:
viviane.sb98@gmail.com
Introdução: A disfunção sexual
feminina engloba uma grande variedade de condições clínicas, como transtorno de
excitação sexual, desejo sexual hipoativo, transtorno do orgasmo, dispareunia, vaginismo. No Brasil, 49% das mulheres
declararam apresentar pelo menos uma disfunção sexual. Objetivo: Investigar a partir de uma revisão integrativa, se o
fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico pode contribuir para a melhoria
de disfunções sexuais em mulheres. Métodos:para
coleta utilizou-se as bases de dados LILACS; PUBMED; e Cochrane
Library.
Foram elencados artigos completos e disponíveis na
íntegra, entre 2009 e 2019
em inglês e português. Foram utilizados os operadores
booleanos “AND” e “OR” em
conjunto aos descritores: “Mulher”,
“disfunção sexual”, “terapia por
exercício”
e “períneo”, suas combinações e
variantes em inglês. Resultados: Todos os estudos abordaram o fortalecimento dos
músculos do assoalho pélvico como forma de intervenção fisioterapêutica,
podendo ou não estar associado a outras terapias, com o objetivo de tratar o
quadro de disfunções sexuais. Todos os estudos relataram resultados positivos,
e consequentemente, melhorias na vida sexual e qualidade de vida das mulheres
estudadas. Conclusão: O tratamento
fisioterapêutico de fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico mostrou-se
ser um recurso benéfico e de grande relevância para o tratamento de disfunções
sexuais em mulheres.
Palavras-chave: disfunção sexual,
assoalho pélvico, fortalecimento.
99. Função sexual em
gestantes e sua relação com paridade
Jaíza Marques Medeiros e
Silva, Hanna Graziela Arcanjo de Oliveira, Maria do Socorro Barbosa e Silva
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: jaizamarquesms@gmail.com
Introdução: A função sexual é um
fator substancial para a satisfação e qualidade de vida da mulher, estando,
também, relacionada à paridade. Objetivo:
Identificar a relação entre os domínios da função sexual e a paridade em
gestantes Métodos: Estudo
transversal, com coleta de dados primários realizado com 60 gestantes
cadastradas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do município de Campina
Grande, realizado entre maio e julho de 2016, utilizando questionário sociodemográfico
e o Índice de Função Sexual Feminina (IFSF). As gestantes foram divididas em
três grupos: nulíparas, primíparas e multíparas. Para identificar diferenças
estatisticamente significativas da função sexual entre os grupos foi utilizado
o teste de Kruskal-Wallis. A pesquisa foi aprovada
pelo comitê de ética sob o CAAE: 550731116.3.0000.5187. Resultados: A prevalência de disfunção sexual foi 40%. Houve
diferença significativa nos três grupos para desejo, dor e o escore total do
IFSF. Houve diferença no desejo, excitação satisfação, dor e escore total entre
nulíparas e primíparas. Já entre primíparas e multíparas houve diferença no
domínio dor. Conclusão: Os domínios
da função sexual estão relacionados com a paridade das gestantes. Sendo assim, é
necessário um maior conhecimento fisioterapêutico acerca da sexualidade na
gestação para tomar decisões a fim de melhorar a saúde sexual neste período.
Palavras-chave: disfunção sexual
fisiológica, gestação, paridade.
100. Função sexual
em mulheres profissionais do sexo
Janiele Santos Oliveira,
Lorena Carneiro de Macêdo, Vanessa Emília de Araújo, Leila Katz, Raiana
Fernandes Mariz Simões, Melania Maria Ramos de Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (IMIP)
Email: janielebd1@gmail.com
Introdução: O comportamento
sexual das profissionais do sexo favorece uma diversidade da microflora
vaginal, que relaciona com assoalho pélvico, além disso o uso frequente da
musculatura do assoalho pélvico pode levar a disfunções, dentre elas sexuais. Objetivo: Avaliar a função sexual de
mulheres profissionais do sexo. Métodos:
Tratou-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
(CAAE 65943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof.
Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande/PB, utilizando o Índice de Função
Sexual Feminina (FSFI). Resultados:30
mulheres jovens adultas profissionais do sexo com idade entre 18 e 39 anos. Com
relação a função sexual a maioria das mulheres 93,3% apresentaram disfunção
sexual por apresentarem escore total do FSFI abaixo dos valores da normalidade,
sendo a dor do domínio mais evidente, seguido de satisfação, orgasmo,
lubrificação, excitação e desejo. Conclusão:
Existiu um alto índice de disfunção sexual, não há muitas pesquisas direcionadas
à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico relacionadas a atividade
sexual como profissão que solicita rotineiramente essa musculatura, não
existindo evidências de que a atividade sexual com maior frequência, pode sobrecarregar
a musculatura do assoalho pélvico e levar a alguma alteração funcional dos MAP.
Desse modo faz-se necessário mais estudos na temática.
Palavras-chave: profissionais do sexo,
disfunção sexual, músculos do assoalho pélvico.
101. Hábitos de vida
e saúde autorreferida de mulheres com depressão
Adriana Gomes
Magalhães, Damião Ernane de Sousa, Grasiela
Nascimento Correia, Wanessa Cristina Tomaz dos Santos Barros, Laiane Santos Eufrásio, Elizabel
de Souza Ramalho Viana
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail: adriana_fsm@yahoo.com.br
Introdução: A depressão é um
distúrbio afetivo caracterizado, principalmente, pelo rebaixamento do humor,
redução da energia e diminuição das atividades. O Sistema Único de Saúde,
aponta que depressão como segunda causa de internação entre mulheres com
desordens psiquiátricas, ressaltando tendência crescente desse fenômeno. A
mudança no estilo de vida, suscitada pelos processos de urbanização e de
globalização tornaram a depressão, uma das causas mais importante de morbi-mortalidade. Objetivo:
Avaliar os hábitos de vida e a saúde autorreferida de mulheres com diagnóstico
de depressão. Método: Estudo transversal, com recorte da Pesquisa Nacional de
Saúde/2013, com 22.621 mulheres de 18 a 49 anos. Análise bivariada, método Mantel-Haenszel. Resultados:
Relativo aos hábitos de vida, a depressão esteve associada ao fumo e a prática
de atividade física, mulheres que tinham esses hábitos, tiveram 97% e 13% mais
probabilidade, de referir esse agravo, respectivamente (OR=1.97;IC=1.73-2.24)(OR=1.13;IC=1.09-1.26).
Não observou associação entre depressão e consumo de bebida alcoólica. Mulheres
que autorrelataram sua saúde como precária possuem quatro vezes mais chance de
referirem depressão (OR=4.24; IC= 3.64-4.94). Conclusão: Assim, se faz importante a adoção de estratégias de
promoção da saúde, visando estimular hábitos de vida saudáveis, contribuindo
para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.
Palavras-chave: depressão, saúde da
mulher, promoção da saúde.
102. Hipnose no
pré-natal: a importância da saúde emocional da gestante
Laís Almeida de Araújo,
Amanda Muniz da Silva, Emanuela da Silva e Souza, Mabel Myslane
Morais Miranda, Maria Clara Barros Moraes, Danilo de Almeida Vasconcelos
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
laiisalmeiida2628@gmail.com
Introdução: O estado de útero
gravídico da mulher que se encontra em período gestacional poderá desencadear
ansiedade e estresse para o binômio mãe/filho. Nessa perspectiva, tratamentos
com intervenções mente-corpo são utilizados para atenuar tais efeitos,
especificamente a técnica de hipnose. Objetivo: Realizar uma revisão
sistemática com a finalidade de avaliar os efeitos benéficos da hipnose durante
a gravidez, bem como no período perinatal. Métodos: Com utilização das
bases de dados PUBMED, Cochrane Library, LILACS, Bireme, PEDro,
SciELO e Medline, foram empregados de forma combinada quatro descritores na
busca por artigos (pregnancy AND gestation
AND hypnosis AND pain). A
fim de avaliar a qualidade metodológica dos estudos selecionados, a escala PEDro foi utilizada, classificando-os de acordo com o nível
de evidência científica. Resultados:
Com base nos descritores combinados foram encontrados inicialmente 107 artigos,
após análise criteriosa de inclusão e exclusão, foram selecionados quatro para
contemplar o estudo. Conclusão: A hipnose pré-natal pode proporcionar
uma assistência humanizada às mulheres durante a gravidez, visto que, a técnica
traz benefícios no controle da ansiedade ao longo do período gestacional, bem
como estar associada com a redução da necessidade de intervenções
farmacológicas durante o parto.
Palavras-chave: hipnose, dor,
gestação.
103. Imagem corporal
de puérperas com diástase dos músculos reto abdominais
Natália Maria Barbosa
Bezerra, Merielle Bezerra Alves, Elizabeth Hellen
Silva Mendes, Sayonara Roberta de Souza Alves, Thais
Sousa Rodrigues Guedes
Instituto Internacional
de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Faculdade Uninassau-Natal/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí
Email:
nataliabarbosab@hotmail.com
Introdução: A Diástase do Músculo
Reto Abdominal pode ser considerada patológica acima de 3 cm no período
pós-parto, o que levaria ao aparecimento de comorbidades como por exemplo
distorções na imagem corporal. Objetivo:
verificar a prevalência de distorção da imagem corporal em mulheres com
diástase dos músculos reto abdominais, no puerpério tardio e remoto. Metodologia:
Estudo transversal, composto por puérperas, maiores de 18 anos, que tenham diástase.
A coleta de dados ocorreu de maio a junho de 2019, por meio de questionário
para variáveis socioeconômicas e clínicas, avaliação da diástase através do
paquímetro, e a variável dependente imagem corporal através do questionário Body Shape Questionnaire (BSQ).
Parecer do comitê de ética: 3.237.827. Análise descritiva e bivariada foram
realizadas com nível de significância de 0,05%. Resultados: Foram avaliadas 21 puérperas com média de idade de
26,94 anos (DP ± 5,21).Verificou-se presença de
distorção na imagem corporal em apenas 13,6% da amostra. Não houve associação
estatisticamente significativa entre a variavél
dependente e as independentes. Conclusão:
Observa-se uma pequena prevalência de distúrbios relacionados a imagem
corporal. Apesar da amostra ter sido reduzida, contribui para uma análise
específica sobre a imagem corporal desta população, e assim aprimorar a
qualidade da assistência a essas pacientes.
Palavras-chave: imagem corporal,
diástase muscular, período pós-parto.
104. Impactos reais
e percebidos das alterações urinárias na qualidade de vida de crianças e
adolescentes com mielomeningocele
Marana Ali Silveira, Natália
Maria Barbosa Bezerra, Gentil Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa
Instituto Internacional
de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Email: marana.ali@gmail.com
Introdução: Repercussões
urinárias provenientes das alterações de função e estrutura resultantes da Mielomeningocele (MMC) merecem bastante atenção, pois o
desajuste no controle da micção impacta econômica e socialmente esses
indivíduos, podendo interferir diretamente na qualidade de vida (QV). Objetivo: Avaliar os impactos reais e
percebidos das alterações urinárias (AU) na QV de crianças e adolescentes com
MMC. Métodos: Estudo realizado com 25
crianças e adolescentes com MMC, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CAAE 91776518.1.0000.5537. Foi
aplicado um questionário específico para impacto das AU na QV de indivíduos com
patologias neurológicas, o Qualiveen Short Form, que é composto por 8 perguntas contemplando 4
domínios com pontuação de 0 a 4. Resultado: A pontuação geral da QV relacionada
às AU teve média (M) de 2,45 (DP=0,79), a preocupação com as limitações M1,66
(DP=1,33), o medo M2,72 (DP=1,15), o sentimento M2,74 (DP=1,08) e frequência da
limitação na rotina diária média de 2,96 (DP=1,23). Conclusão: Foi observado que crianças e adolescentes com MMC
apresentam redução na QV relacionada às AUs,
principalmente no domínio frequência da limitação na rotina diária.
Palavras-chave: mielomeningocele,
qualidade de vida, qualiveen short form.
105. Importância da
fisioterapia na diminuição da fadiga muscular no trabalho de parto
Adélia Cinthia dos
Santos Lima, Camila Soares da Silva, Alexandre Magno Delgado, Adélia Regina
Oliveira da Rosa, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
Faculdade Estacio de Alagoas/ Unifacol/ Unirb Arapiraca.
E-mail: adelialimav@gmail.com
Introdução: Trabalho de parto
caracteriza-se desde as primeiras contrações até o momento do nascimento do
bebê. Fadiga é determinada como a falta de capacidade dos músculos de
permanecerem em nível de força contínua durante o exercício. Os métodos não
farmacológicos tornam o parto mais natural, diminuindo intervenções. Objetivo: Analisar se a fisioterapia
contribui de forma positiva para a diminuição da fadiga durante o trabalho de
parto. Métodos: Estudo documental,
quantitativo, comparativo, retrospectivo de coorte transversal. A pesquisa
passou pela apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Estácio de
Alagoas, com dispensa do TCLE, realizada na Santa Casa Nossa Senhora da Guia,
Maceió, em abril de 2019 e protocolo CAAE 09181319.7.0000.5012. Resultados: O estudo mostrou que a
atuação da fisioterapia foi eficaz na diminuição da fadiga materna onde se
percebe uma diferença significativa. Conclusão:
A diminuição da fadiga materna obteve um resultado positivo diante da atuação
da fisioterapia através dos métodos não farmacológicos com diminuição do tempo
do processo de parturição. Este estudo espera que o conhecimento gerado
contribua com a inclusão do profissional perante o cenário de parto e venha
sensibilizar os profissionais da área da obstetrícia quanto às práticas
fisioterapêuticas para a diminuição da fadiga materna.
Palavras-chave: fadiga, trabalho de
parto, Fisioterapia.
106. Incontinência
urinária em atletas do sexo feminino praticantes de esportes de alto impacto:
uma revisão sistemática
Elaine Cardoso de
Oliveira Souza
Universidade Federal de
Mato Grosso – UFMT
Email:
elaineoliveira_fisio@hotmail.com
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é definida como “toda perda involuntária de urina”. Atualmente,
estudos relatam a IU como um problema comum entre mulheres atletas. Objetivo: Sintetizar evidências sobre a
IU na prática de esportes de alto impacto por mulheres atletas. Métodos: A busca foi realizada na
MEDLINE, SciELO, LILACS e PEDro. Foram utilizados os
descritores IU, esportes e atividade física. A qualidade metodológica foi
avaliada através da escala PEDro, onde 11 estudos
foram incluídos. Resultados: A
prevalência de IU em atletas variou de 44 a 76%, sendo a IU de esforço a mais
frequente. Notou-se maior frequência de IU entre as praticantes de trampolim
(80%), ginástica (56%), tênis (50%), corrida de longa distância (35%),
basquetebol (34%), vôlei (30%) e levantamento de peso (18%). Os fatores de
risco citados são modalidade esportiva de alto impacto, volume de treino, tempo
de prática esportiva e a presença de distúrbios alimentares. Discussão:
Esportes de alto impacto podem afetar o mecanismo de continência, devido à
força transmitida ao assoalho pélvico e o aumento abrupto da pressão
intra-abdominal. Conclusão: É alta a
prevalência de IU em atletas praticantes de esportes de alto impacto, o que
evidencia a necessidade de maior investigação os fatores etiológicos
envolvidos.
Palavras-chave: incontinência
urinária, esportes, assoalho pélvico.
107. Incontinência
urinária em gestantes adolescentes: estratégias de enfrentamento e relato ao profissional
de saúde
Cinthia Silva Barbosa,
Amanda Jéssica Nascimento Carvalho, Kaylla Luana
Nascimento Silva, Andrea Lemos Bezerra de Oliveira, Leila Maria Alvares Barbosa
Centro Universitário
Estácio do Recife/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
E-mail:
cinthiaasilva38@gmail.com
Introdução: A Incontinência
Urinária (IU) em gestantes adolescentes é uma condição possível de ocorrer e
precisa ser um tema abordado entre esse público. Objetivo: Verificar a prevalência de gestantes adolescentes que relatam
ou são questionadas sobre a perda urinária pelo profissional de saúde e quais
estratégias de enfrentamento utilizam. Materiais e método: Estudo transversal,
com gestantes portadoras de IU, idade entre 10 e 19 anos e idade gestacional a
partir de 27 semanas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do
Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco sob CAAE
25221913.4.3001.5191. A coleta foi realizada na Maternidade Professor Bandeira
Filho e no Hospital das Clínicas - Recife/PE através de ficha de avaliação
composta por dados sociodemográficos, antropométricos e clínicos. Resultados: Entre as estratégias
utilizadas, relataram fazer micção de precaução (57,6%), utilizar algum tipo de
proteção (30,5%) e diminuir a ingesta de líquido (10,2%). Observou-se ainda que
88,1% das gestantes não relatam a perda urinária ao profissional de saúde e que
91,5% dos profissionais não as questionam. Conclusão:
As estratégias de manejo mais utilizadas foram, micção de precaução e uso de
protetores e poucos são os relatos e questionamentos das adolescentes e
profissionais acerca do tema.
Palavras-chave: adolescente,
gestantes, incontinência urinária.
108. Incontinência
urinária em escolares com idade entre 5 e 9 anos: série de casos
Juliana Gomes Fabrício
da Silva, Mathews Henrique Santiago da Silva, Alessandra da Boaviagem
Freire, Leila Maria Alvares Barbosa
Instituto Paiva/ Centro
Universitário Estácio do Recife
Email:
julianagomesf.fisio@hotmail.com
Introdução: O controle miccional
deve ser adquirido pela criança a partir dos 5 anos, podendo ser diagnosticada
com Incontinência Urinária (IU), caso não adquirido. Objetivo: Relatar as características de escolares de 5 a 9 anos com
IU. Método: Estudo do tipo série de casos, realizado em uma escola privada do
Recife, sendo incluídos voluntários com IU, de idade entre 5 a 9 anos, de ambos
os sexos. Os dados foram coletados, através de um questionário elaborado pelos
pesquisadores, contendo informações sociodemográficas. O estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética do Centro Universitário Estácio do Recife (CAAE:
72379717.5.0000.5640). Resultados:
Foram incluídos 10 voluntários com IU, a média de idade foi de 7,8 (DP 1,03)
anos, houve equivalência entre IU diurna (n=5) e enurese noturna (n=5), a urgência
miccional foi o sintoma mais presente (n=7), o tipo de manejo mais utilizado
foi a micção por precaução (n=4). Conclusão:
A urgência miccional foi o sintoma urinário mais presente, havendo equidade
entre IU diurna e enurese noturna, dos 10 escolares, cinco fazem algum tipo de
manejo, por causa da perda involuntária de urina. Sugere-se que os responsáveis
e profissionais investiguem os sintomas miccionais em escolares, permitindo o
diagnóstico para realizar tratamento precoce.
Palavras-chave: incontinência
urinária, criança, enurese.
109. Incontinência
urinária em mulheres praticantes de atividades extenuantes: o papel da
fisioterapia
Eva Soraia Silva
Justino, Sabrina Barbosa da Silva; Ayrla Mayslanne Cordeiro dos Santos, Sheila dos Reis Santos, Juliana
Sousa Medeiros, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário
UNIFACISA
E-mail:
evasoraia002@gmail.com.
Introdução: A incontinência
urinária (IU) associada com a prática irregular de exercícios extenuantes,
oferecem aumento da pressão intra-abdominal, ocasionando perda de urina por
enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP). A IU ocorre por perda
de urina involuntária, sendo a de esforço presente em mulheres atletas. Assim,
a fisioterapia por meio dos treinos de reeducação muscular ajuda na conscientização
da contração dos MAP. Objetivo:
Apresentar o papel da fisioterapia no tratamento da incontinência urinária em
mulheres praticantes de atividades extenuantes. Métodos: Esta pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica com
base em materiais publicados entre 2007 a 2018 nas bases de dados Lilacs, Scielo, Biblioteca
Virtual em Saúde. Foram encontrados vinte artigos, fez-se uso de onze por
atingir os critérios de inclusão. Resultados:
A fisioterapia atua no fortalecimento dos MAP e do músculo elevador do ânus
através da cinesioterapia; com uso dos cones vaginais. A eletroterapia
associada ao treino ativo da MAP oferece maior efetividade, pois as fibras tipo
I são recrutadas promovendo hipertrofia e força. Conclusão: Contudo, é papel da fisioterapia intervir no
aparecimento e agravo da IU, através de exercícios educativos que trabalhem a
coordenação, propriocepção, resistência e fortalecimento muscular, facilitando
o autocontrole da mulher na contração da MAP.
Palavras-chave: atletas, incontinência
urinária, Fisioterapia.
110. Influência da
episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico
Alécia Carolina de Oliveira Philippini, Vanessa Katllen
Laurentino de Carvalho, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo,
Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/
Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira
Email: aleciaphi@gmail.com
Introdução: A episiotomia é uma
incisão cirúrgica efetuada na região perineal com o objetivo de ampliar o canal
de parto, causando perda da integridade estrutural e funcional dos músculos do
assoalho pélvico e podendo levar ao desenvolvimento das disfunções do assoalho
pélvico. Objetivo: Verificar a
influência da episiotomia na funcionalidade do assoalho pélvico. Métodos:
trata-se de um estudo de revisão sistemática com consulta às bases de dados
PUBMED, LILACS e PEDro. Os estudos foram selecionados
através da leitura dos títulos e dos respectivos resumos e posteriormente foram
aplicados os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: De 1009 estudos encontrados, 10 foram incluídos na
revisão. Quatro estudos compararam grupos com episiotomia a grupos com cesárea,
e foram unânimes em apresentar resultados desfavoráveis para a prática da episiotomia.
Seis estudos apresentaram a comparação entre grupos pós-parto vaginal com e sem
episiotomia, dos quais três encontraram diferenças significativas entre os
grupos, com resultados desfavoráveis para a episiotomia. Conclusão: Os resultados do presente estudo apontam a prática da
episiotomia como não protetora à integridade estrutural e funcional do assoalho
pélvico e evidenciam suas consequências deletérias para a saúde da mulher,
principalmente no que diz respeito à força perineal, continência fecal e
atividade sexual.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
episiotomia, períneo.
111. Influência das
variáveis antropométricas sobre a incontinência urinária
Izabelly Cristina da Silva,
Clara Mariana de Souza Batista, Kátia Regina de Lima Silva, Lívia Oliveira
Bezerra
Universidade Potiguar/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Email: izafisio20@gmail.com
Introdução: A Incontinência
Urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina. O aumento
do peso e as medidas de circunferências elevadas são fatores de risco para o
desenvolvimento destes sintomas, pois o acúmulo de gordura, especialmente na
área abdominal, sobrecarrega as estruturas do assoalho pélvico (AP). Objetivo: Avaliar a influência das
variáveis antropométricas sobre a IU. Métodos:
Trata-se de um estudo observacional descritivo, realizado na Maternidade Escola
Januário Cicco, na cidade de Natal/RN. O estudo foi
subdividido em duas etapas: (1) Aplicação da ficha de avaliação com dados de
identificação, sociodemográficos, história uroginecológica
e obstétrica; (2) Exame físico através da mensuração de dados antropométricos:
peso, altura, índice de massa corporal (IMC) e circunferência de cintura e
quadril. Resultados: Participaram do
estudo 25 mulheres, a idade média das participantes foi de 55,63 (DP±7,69). Das
mulheres entrevistadas 1,1% apresentaram baixo peso; 23% normopeso;
41,4% sobrepeso e 34,5% obesidade. Quanto à circunferência de cintura,
apresentaram em média 92,51cm (DP±11,94); circunferência quadril 106cm (DP±10,26).
Conclusão: Valores elevados das
variáveis antropométricas estão relacionadas com o desenvolvimento da IU. Sendo
assim, é essencial compreender os possíveis efeitos do IMC e das
circunferências de cintura e quadril na força muscular do AP dessa população.
Palavras-chave: incontinência
urinária, saúde da mulher, obesidade.
112. Intervenção
fisioterapêutica no trabalho de parto ativo
Renata Polliana de Oliveira Nascimento, Monaliza
Alexandre Silva de Almeida, Simone Barbosa da Silva, Ruth Bastos de Melo,
Verônica Laryssa Smith, Raylane
da Costa Oliveira
Universidade Potiguar/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Email:
renatapolliana@hotmail.com
Introdução: No momento do parto a
fisioterapia surge como uma ferramenta bastante eficaz, capaz de auxiliar esse
momento através de exercícios para acelerar a evolução do parto e confortar a
parturiente. Objetivo: Analisar a
intervenção fisioterapêutica no trabalho de parto ativo. Métodos: Foi realizado um estudo de campo, transversal, com análise
comparativa. A amostra foi randomizada, composta por 23 gestantes, divididas em
Grupo Intervenção (n=13), que realizavam exercícios durante a dilatação
cervical, e o Grupo Controle (n=10). Os grupos foram acompanhados durante todo
o trabalho de parto, sendo que o Grupo Intervenção (GI) seguiu o protocolo
fisioterapêutico proposto, enquanto o Grupo Controle (GC) realizou apenas
exercícios de deambulação e mobilização pélvica. O projeto foi encaminhado e
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Potiguar – UnP, parecer de número 115448/2017. Resultados: O estudo demonstrou que na fase inicial não houve
diferença significativa no tempo de evolução da dilatação entre o GI e o GC,
apresentando p-valor de 0,207, já na fase final obteve uma diferença
significativa no tempo de evolução entre os grupos, apresentando p-valor de
0,007. Conclusão: Ao finalizar o
estudo verificamos que foi possível acelerar o trabalho de parto ativo e
proporcionar um apoio emocional à parturiente.
Palavras-chave: trabalho de parto,
obstetrícia, exercícios no parto.
113. Laceração
perineal em primíparas e seus fatores associados
Diego de Sousa Dantas,
Rebeca Vieira Dos Santos, Cláudia Regina Oliveira de Paiva Lima, Caroline Wanderley
Souto Ferreira
Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Email:
diegodantas1@gmail.com
Introdução: O parto vaginal pode
lacerar o assoalho pélvico. Objetivos: Avaliar a prevalência de laceração
perineal e seus fatores associados em primíparas. Métodos: Estudo transversal, com análise dos prontuários de
parturientes, no ano de 2017, em uma maternidade. Aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa, sob número 2.931.717. Foram extraídos dados obstétricos, sócio
demográficos e clínicos; e determinada a associação entre as variáveis
independentes e a presença de laceração, seguida de regressão logística
múltipla. Resultados: Um total de 326
prontuários foi analisado. O percentual de laceração perineal foi de 60%, sendo
52% de grau 1. Fatores associados com a ocorrência de laceração perineal: Ocitocina
e episiotomia (p=0.00). O fórceps e analgesia, a posição de litotomia
e a idade materna mais nova contribuiu para uma maior ocorrência de laceração,
porém a idade gestacional não esteve associada (p=0.36). A posição de quatro
apoios e cócoras diminuiu em 97% e 81%, respectivamente, a chance de ter
laceração do períneo, quando comparada a de litotomia.
Conclusão: A taxa de laceração
perineal encontrada foi alta. A episiotomia e o uso de ocitocina são fatores associados
com a presença de laceração. A posição de quatro apoios e cócoras contribuíram
para a proteção do períneo.
Palavras-chave: trauma perineal,
assoalho pélvico, ocitocina, trabalho de parto, parto natural.
114. Laser no
tratamento de fissuras mamilares: uma revisão integrativa
Rayana Ferreira Marins de
Azevedo, Rayssa Rennaly
Alves de Oliveira, Gabriela Carolina Sousa Santos, Diogo Magalhaes da Costa
Galdino, Maíra Creusa Farias Belo
Centro Universitário Unifacisa
Email:
rayanna.martins21@gmail.com
Introdução: A organização Mundial
de Saúde (OMS) recomenda iniciar a amamentação nos primeiros 60 minutos de
vida, assim como o aleitamento materno de forma exclusiva de até os seis meses
de idade. Porém, alguns fatores podem dificultar a amamentação, como a pega
incorreta que traz os traumas mamilares, as fissuras e a dor no ato da
amamentação. Objetivo: Avaliar a
eficácia do laser como tratamento das fissuras mamilares. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de
dados: Medical Literature Analysis
and Retrieval System Online
(MEDLINE) e The Scientific Electronic
Library Online (SciELO). A condução da busca dos artigos ocorreu em maio de
2019. Foram incluídos estudos do tipo ensaio clínico e que tivessem sido
publicados há mais de 5 anos, nos idiomas português e inglês. Resultados: Os artigos usaram parâmetros
relativamente diferentes, pois quanto à fluência os três utilizaram a mesma que
é de 4J/cm2; a maior divergência foi as canetas
utilizadas, pois cada autor utiliza em seu protocolo uma das canetas
disponíveis no mercado. O laser se mostrou eficácia no tratamento das fissuras
mamilares e na redução da dor mamilar. Conclusão:
Em todos os estudos foi sugerido que o laser é eficaz no tratamento das fissuras
mamilares.
Palavras-chave: laser, mama,
fisioterapia.
115. Material
educativo de orientações para mulheres com dor vulvar
Diane Pereira Teixeira,
Jamile Santos Carvalho, Marcela Grigol Bardin, Camila
Carvalho de Araujo, Andreia
de Andrade Marques
Universidade Estadual
de Campinas - UNICAMP
E-mail: diane_cassiano@terra.com.br
Introdução: Cerca de 5 milhões de
brasileiras possuem dor vulvar crônica (DVC). Está condição frequentemente
provoca sofrimento psicológico, disfunção sexual e redução na qualidade de
vida. Entre os possíveis diagnósticos, a vulvodínia
se destaca como a principal causa de dor vulvar, sendo que seu diagnóstico é
feito por exclusão e muitas vezes é subdiagnosticada. Assim, as mulheres
acometidas transcorrem um longo período até a obterem diagnostico e tratamentos
adequados. Objetivo: Desenvolver um
material educativo a partir de informações científicas que possibilite a compreensão
das possíveis causas e sintomas da dor vulvar persistente, com destaque à vulvodinia. Métodos:
Foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed,
Medline e Scielo, com os termos: Chronic
Pain Vulvar, Vulvodynia, Vestibulodynia, Lichen Sclerous, Menopause Genitourinary Syndrome, Vulvar Vestibulitis Syndrome, Vulvar Disease, publicados entre 2012 a 2018. Foram selecionados
diretrizes de diagnósticas e tratamentos da DVC, em estudos randomizados,
revisões sistemáticas e artigos publicados pela ISSVD. As informações foram
sintetizadas e traduzidas para o português, em linguagem informal. Resultado:
Foi produzido um material educativo POR QUE MINHA VULVA DÓI? Guia para mulheres
com dor vulvar. Contendo informações sobre os sinais e sintomas de DVC,
diagnóstico diferencial, tipos de tratamento para vulvodínia.
Conclusão: Este material irá auxiliar
no esclarecimento de dúvidas frequentes de mulheres com DVC, sobretudo a vulvodinia, além de orientá-las sobre cuidados e buscas de
ajuda profissinal, contribuindo para modificação da
realidade atual e melhora da adesão e efetividade do tratamento.
Palavras-chave: vulvodínia,
dor vulvar crônica, tratamento.
116. Mobilização
pélvica e duração do trabalho de parto: um estudo piloto
Jardelina Hermecina
Dantas, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas, Grasiéla Nascimento Correia, Laiane
Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães
FACISA/UFRN
Email: jardelinadantas@gmail.com
Introdução: A mobilização pélvica
(MP) é empregada para auxiliar a descida fetal e aliviar a dor durante o
trabalho de parto (TP). Objetivo: Comparar
os desfechos do TP entre mulheres que realizaram ou não MP. Métodos: Estudo piloto, observacional,
retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra,
Santa Cruz/RN, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o parecer
3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos, gineco-obstétricos,
conduta fisioterapêutica e condições de nascimento do neonato em 42 mulheres de
18 a 40 anos, 37-42 semanas de gestação, entre 2016 e 2018. Realizado teste T
para amostras independentes, com nível de significância estatística p<0,05. Resultados: Mulheres que aceitaram fazer
MP tiveram idade média 26,71±6,13 anos e idade gestacional média 39,5±0,75
semanas, 78,5% tinham companheiro, 50% eram pardas. As que fizeram MP tiveram
maior duração do TP em horas (12,75±6,90) em relação as que não fizeram
(11,67±8,02). A duração do TP não influenciou as condições de nascimento do
neonato entre as mulheres que realizaram ou não MP, sem diferenças
estatisticamente significativas entre os grupos. Conclusão: Não houve diferença estatisticamente significativa para
comprovar que a MP diminui a duração do TP, nem que influencia nas condições de
nascimento.
Palavras-chave: trabalho de parto,
movimento, fisioterapia.
117. Neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior
no tratamento da bexiga urinária neurogênica
Lucas Sinésio Santos,
Eva Soraia Silva Justino, Hanna Karoline Guerra Melo, Sabrina Barbosa Silva,
Roberto Vinícius Antonino Costa, Gabriela Lopes Gama
Centro Universitário Unifacisa
Email:
lucassinesiosantos@outlook.com
Introdução: A bexiga neurogênica
caracteriza-se pela perda involuntária da urina, decorrente do mau
funcionamento esfincteriano e/ou do músculo detrusor devido alterações no
sistema nervoso central ou periférico. A estimulação do nervo tibial tem sido
proposta como alternativa terapêutica para o tratamento dessa condição. Objetivo: Evidenciar os efeitos da neuromodulação elétrica do nervo tibial posterior no
tratamento da bexiga urinária neurogênica. Métodos:
Uma revisão integrativa da literatura, sendo o levantamento feito nas bases
eletrônicas LILACS, PubMed e PEDro.
Foram utilizados como descritores “terapia por estimulação elétrica”, “bexiga
urinária neurogênica”, e “nervo tibial” e como critérios de inclusão artigos
disponíveis na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas português
e inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca
resultou em um total de 60 artigos, dos quais 22 foram incluídos nesta revisão.
Resultados: A eletroestimulação entre
seis e doze semanas das fibras do nervo tibial posterior e de fibras parassimpáticas
adjacentes inibe os neurônios motores da bexiga por meio da medula sacral,
reduz a contração involuntária do músculo detrusor e potencializa a atividade
esfincteriana no controle da micção. Conclusão:
Esse recurso fisioterapêutico reduz episódios de incontinência e oferece maior
qualidade de vida aos indivíduos.
Palavras-chave: terapia por
estimulação elétrica, bexiga urinária neurogênica, nervo tibial.
118. Neuromodulação não-invasiva em criança com
microcefalia para o tratamento de disfunção vesical e intestinal: um relato de
caso
Valéria Azevedo de
Almeida, Girlaine Gomes de Melo, Camila Rodrigues
Bezerra Madruga, Lilian Lira Lisboa
Instituto Internacional
de Neurociências Edmond e Lily Safra - IIN-ELS/ Centro universitário do Rio Grande
do Norte - UNI RN/ Instituto Santos Dumont – ISD/ Universidade Federal do Rio
grande do Norte - UFRN
Email: valeria@edu.isd.org.br
Introdução: A disfunção vesicointestinal é uma condição frequente em pediatria.
Neste sentido, a neuromodulação não-invasiva (NMNI)
tem apresentado bons resultados no tratamento de bexiga e intestino
neurogênicos, entretanto, a literatura ainda não discute sua eficácia em
crianças com microcefalia. Apresentação do caso: Trata-se de um estudo de caso
de um indivíduo de 12 anos, com microcefalia decorrente da restrição de crescimento
intrauterino. O estudo foi aprovado pelo CEP-UFRN (CAAE: 91776518.1.0000.5537).
A criança foi submetida a intervenção de março a julho de 2019, duas vezes na
semana. Realizava-se a terapêutica comportamental, durante 20 minutos,
contemplando a educação quanto aos hábitos urinários, reeducação vesical,
posicionamento, treino evacuatório, orientações para dieta, seguida de NMNI,
por 30 minutos. Ao final, constatou-se ausência de infecção urinária, melhora
do intervalo entre as micções, redução de perdas, melhora da sensibilidade
vesical e do quadro de constipação funcional. Discussão: Depreende-se que o
tratamento proposto incide sobre o aprendizado acerca dos cuidados adequados a
serem realizados, fundamentais para minimizar sequelas, sobretudo, a lesão renal.
Portanto, há um impacto positivo na qualidade de vida desses sujeitos. Conclusão: Sugere-se que a NMNI,
acrescida de terapêutica comportamental, é eficaz para o tratamento das disfunções
de eliminação em crianças com microcefalia.
Palavras-chave: bexiga urinaria
neurogênica, constipação intestinal, estimulação elétrica nervosa transcutânea.
119. Nível de
atividade física em estudantes com e sem dismenorreia primária
Patrícia Emanuela
Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos,
Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
pattriciagois@gmail.com
Introdução: A dismenorreia primária
(DP) é um distúrbio menstrual caracterizado por dores na região inferior do
abdômen, sem ter relação com outras doenças pélvicas. A teoria quanto a sua
etiologia mais aceita cientificamente descreve sobre a ação das
prostaglandinas. Frequentemente outros sintomas ocorrem associados a
dismenorreia primária como fadiga, cefaleia, vômitos, diarreia. A atividade
física promove melhor funcionamento dos órgãos pélvicos, contribuindo para
redução de quadros álgicos. Objetivo:
Avaliar o nível de atividade física de estudantes com e sem dismenorreia
primária. Métodos: Pesquisa quantitativa
descritiva transversal, CAAE – 12615119.0.0000.5187. Participaram do estudo 60
estudantes, sendo 30 participantes com DP e 30 participantes sem dismenorreia.
Para avaliar os níveis de atividade física foi utilizado o Questionário
Internacional de Atividade Física – versão curta (IPAQ). Resultados: As estudantes com dismenorreia tiveram média de 21,87
(±2,30) anos de idade, metade delas (50%) tiveram nível de atividade física classificado
como ativa e muito ativa, enquanto 40% se encontrava sedentária. As
participantes sem dismenorreia tiveram média de idade de 21,43 (±1,75) anos,
46,6% estava ativa e muito ativa, 37% sedentária e 17% como suficientemente
ativa. Conclusão: O grupo com
dismenorreia apresentou maior prevalência de estudantes ativas e muito ativas
em relação ao grupo de estudantes sem dismenorreia.
Palavras-chave: distúrbios
menstruais, dismenorreia, atividade motora.
120. Nível de
atividade física em primíparas com e sem episiotomia e nuligestas
José Edimosio Costa Vital, Janiele dos
Santos Oliveira, Hellen Batista de Carvalho, Lorena Carneiro de Macêdo, Leila
Katz, Melania Maria Ramos Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB/ Centro Universitário Unifacisa/
Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira
Email: edimosio.edcv@gmail.com
Introdução: A prática regular da
atividade física é primordial em qualquer fase da vida sendo considerada uma
forma de preservar e melhorar a qualidade de vida. No período gestacional
proporciona benefícios a gestante e ao feto. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física em primíparas com e
sem episiotomia e nuligestas. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo corte transversal, aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP (CAAE 48639015.9.0000.5201), no
Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joaquim Amorim Neto (IPESQ), incluindo 62
mulheres, sendo primíparas pós-parto vaginal com episiotomia (n=20), sem
episiotomia (n=19) e nuligestas (n=23). Foi
verificado o nível de atividade física através Questionário Internacional de
Atividade Física – Versão curta (International
Physical Activity Questionnaire - IPAQ). Para análise dos dados foi
utilizado o teste de análise de variância (ANOVA one-way)
e o teste H de Kruskal-Wallis. Resultados: A maioria das mulheres foi classificada como fisicamente
ativa (75% no grupo com episiotomia, 73,4% no grupo sem episiotomia e 39,1% das
nuligestas) ou irregularmente ativa (39,1% das nuligestas, 26,3% daquelas sem episiotomia e 10% daqueles
com episiotomia). Conclusão: A
maioria das primíparas com e sem episiotomia apresentaram-se mais fisicamente
ativas em relação prática de atividade física do que as nuligestas.
Palavras-chave: atividade física,
primíparas, nuligestas, saúde da mulher.
121. O efeito da
massagem terapêutica nos sintomas de indivíduos com dismenorreia primária
Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas
Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva, Yggo Ramos de Farias Aires
Centro Universitário Unifacisa
Email: lucasmedeirosantos@outlook.com
Introdução: A dismenorreia é
definida como cólicas ou dor hipogástrica, associada ou não a sintomas
sistêmicos, que se manifestam no período pré ou intra-menstrual. Pode ser classificada como primária ou
secundária, sendo este primeira mais frequente em adolescentes e mulheres
jovens. Objetivo: Evidenciar a
eficácia da massagem terapêutica na melhora dos sintomas das pacientes com
dismenorreia primária. Métodos: Trata-se
de uma revisão integrativa, tendo o levantamento feito nas bases de dados SciELO,
Medline e PubMed, no mês de junho de 2019. Foram
utilizados os descritores “fisioterapia”, “massagem” e “dismenorreia”, tendo
como critérios de inclusão artigos disponíveis na íntegra, publicados nos
últimos dez anos, nos idiomas português e inglês, sendo excluídos artigos
duplicados e irrelevantes à temática. Resultados:
O estudo resultou em um total de 67 artigos, em que 19 responderam à pergunta
da pesquisa. Foi evidenciado que as massagens rítmicas, abdominal, meridiana
abdominal e acupressão podem causar uma diminuição do
tempo de duração e intensidade da dor. Esses recursos também resultaram uma
redução da quantidade de fármacos consumidos pelos indivíduos acompanhados.
Sendo os sintomas sistêmicos reduzidos com o tempo de tratamento. Conclusão: A massagem terapêutica serve
como um eficiente recurso auxiliador na redução da sintomatologia da
dismenorreia nesses indivíduos.
Palavras-chave: Fisioterapia, massagem,
dismenorreia.
122. O papel do
fisioterapeuta na rede cegonha a luz das políticas públicas voltadas à saúde da
mulher: revisão de literatura
Flavio Junio do Espirito Santo Carmo da
Silva, Janaina Santana do Santos, Bárbara Rose Bezerra Alves Ferreira
Faculdade Estácio de
Alagoas
Email: flaviiojuniio@gmail.com
Introdução: O Brasil vem se
empenhando na criação de políticas públicas voltada a saúde da mulher, com foco
na humanização e da qualidade no atendimento obstétrico e na atenção neonatal
com incentivo a boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento. O
Fisioterapeuta, por realizar condutas que corroborem com premissas do
Ministério da Saúde, desde a gravidez até o puerpério na vida de mulheres, está
diretamente ligado à assistência obstétrica. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo, realizar uma revisão de
literatura sobre o papel do fisioterapeuta na rede cegonha. Métodos: Foi realizado um levantamento
bibliográfico, no qual, as pesquisas abordam o papel do fisioterapeuta na rede
cegonha, nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed,
Scielo e periódicos CAPES. Resultados: Inicialmente foram selecionados 13 artigos e após a
leitura dos resumos, restando 4 artigos para a realização do trabalho. Conclusão: Neste estudo, pode-se
analisar que a Rede Cegonha possui incentivo a prática do fisioterapeuta, mas
que falta espaço e estudo desse profissional na rede.
Palavras-chave: serviços de saúde
materno-infantil, Fisioterapia, saúde da mulher.
123. O treinamento
dos músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária
gestacional: um estudo de caso
Bruna Alessandra Amaral
Ribeiro, Daniele Carnek dos Santos, Edinani Santana Zdziarski
Angelim, Marianna Freitas Lima, Mayara dos Santos Barros, Elaine Cardoso de
Oliveira Souza
UNIVAG
Email:
brunahamaral17@gmail.com
Introdução: O incremento do peso
corporal e do útero gravídico aumenta a pressão sobre o assoalho pélvico,
predispondo a incontinência urinária (IU). Apresentação do caso: Paciente com
30 anos, primigesta, sem intercorrências gestacionais. Foi avaliada através do
toque bidigital e do perinêometro
Perina®. O treinamento dos músculos do assoalho
pélvico (TMAP) consistiu em 04 séries de 10 contrações de 06 segundos com 12
segundos de relaxamento e 03 contrações rápidas de 01 segundo. Foram adotadas
as posturas de decúbito dorsal com elevação, decúbito lateral esquerdo, sentada
e posição ortostática. Os exercícios progrediram com redução do tempo de
relaxamento para 06 segundos e acréscimo da postura em quatro apoios. Foram
realizadas 16 sessões. Na avaliação inicial a paciente estava com 25 semanas de
idade gestacional (IG), 14 cmH2O de força, 03 segundos de resistência e relatou
ter episódios de IU. Após a aplicação do TMAP a paciente apresentava 32 semanas
de IG, 16 cmH2O de força, 39 segundos de resistência, sem IU. Discussão: O TMAP
possibilita maior ativação do esfíncter uretral e melhor suporte do colo
vesical. Conclusão: O TMAP resultou
em ganho de consciência corporal, aumento da força e resistência muscular e
contribuiu com a redução do quadro de IU.
Palavras-chave: gravidez, assoalho
pélvico, incontinência urinária.
124. O
uso da
posição de cócoras, duração do parto
e condições de nascimento na assistência
obstétrica e neonatal de uma maternidade pública do
nordeste brasileiro
Jordânia Abreu Lima de
Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara
Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane
Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN
Email:
jordaniaabreu@hotmail.com
Introdução: A posição de cócoras
durante o parto aumenta diâmetros pélvicos ântero-posterior
e transverso, favorecendo melhor intercâmbio materno-fetal. Objetivo: Comparar condições de
nascimento e duração do parto de mulheres que adotaram ou não a posição de
cócoras. Métodos: Estudo piloto observacional,
retrospectivo, transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra,
em Santa Cruz/RN. Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº
3.015.108). Coletaram-se dados obstétricos e sociodemográficos entre 2016-2018
de mulheres com idades entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional
entre 37-42 semanas e condições de nascimento de seus neonatos. Compararam-se
os grupos de participantes realizando teste T para amostras independentes
(p< 0,05%). Resultados: 42 participantes,
7,1% utilizaram posição de cócoras durante o parto, idade média de 23,7±5,0
anos, médias de duração do trabalho de parto, período expulsivo, APGAR (1º e 5º
minuto) de 13,4±9 horas, 30±10 minutos, 8±0 e 9±0, respectivamente. As médias
das parturientes que não utilizaram esta posição foram de 11,9±7,6 horas de
trabalho de parto, 24,6±14,4 minutos de período expulsivo, APGAR de 7,9±1,5 (1º
minuto) e 8,9±1 (5º minuto). Ao comparar as médias de ambos os grupos não houve
diferenças estatisticamente significativas (p>0,05). Conclusão: A posição de cócoras não influenciou nas variáveis
analisadas.
Palavras-chave: modalidades de
posição, trabalho de parto, obstetrícia.
125. Os benefícios
da fisioterapia no pós-operatório de câncer de mama e sua influência na
recuperação da autoestima da mulher
Thaianne Rangel Agra Oliveira, Elivelton Duarte dos Santos
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
agra.thaianne@gmail.com
Introdução: O câncer de mama
representa a maior causa de óbitos por câncer na população feminina no Brasil,
consistindo um quadro patológico crônico e progressivo, que gera prejuízos nas
relações familiares e sociais, capaz de interferir na qualidade de vida da
mulher. Objetivo: Avaliar os
benefícios da fisioterapia no tratamento de câncer de mama e ressaltar sua
eficácia na recuperação da autoestima e de uma imagem corporal ativa das
mulheres acometidas. Metodologia: O estudo foi realizado através de uma
busca seletiva da literatura encontrada nas bases de dados PubMed,
Lilacs e Medline. Os critérios de inclusão foram
artigos escritos em inglês ou português, utilizando os descritores:
Fisioterapia, Mastectomia e Autoestima. Resultados:
A fisioterapia é imprescindível devido às complicações geradas no
pós-operatório, utilizando variadas técnicas como: drenagem linfática, vestuário
de compressão, bandagens, automassagem, hidroterapia, eletroterapia e
cinesioterapia. O resultado torna-se ainda mais eficaz quando associado de dois
ou mais recursos, readquirindo a amplitude de movimento, força, boa postura,
coordenação e proporcionando um retorno mais rápido às atividades cotidianas,
ocupacionais e desportivas. Conclusão:
A fisioterapia mostrou-se como principal intervenção em mulheres após
mastectomia, uma vez que, é indispensável tanto na prevenção de complicações
comuns após a cirurgia, quanto na recuperação dos aspectos emocionais e sexuais
das pacientes.
Palavras-chave: Fisioterapia, mastectomia,
autoestima.
126. Os efeitos da
atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama
Lucas Medeiros Santos, Emmily Santos Ribeiro, Hanna Karoline Guerra Melo, Lucas
Sinésio Santos, Maria Heloyse Martins de Lima Silva,
João Paulo Campos Souza
Centro Universitário Unifacisa
Email:
lucasmedeirosantos@outlook.com
Introdução: O câncer de mama é
considerado uma doença degenerativa crônica, com prognóstico favorável quando
diagnosticado precocemente. As mulheres submetidas a tratamento clínico
normalmente reduzem a frequência da prática de atividade física. Assim, é possível
identificar uma diminuição na qualidade de vida e na disposição para atividades
cotidianas. Objetivo: evidenciar os
efeitos da atividade física na qualidade de vida de pacientes com câncer de
mama. Métodos: trata-se de uma
revisão integrativa, tendo o levantamento feito nas bases de dados SciELO,
LILACS e PubMed, no mês de julho de 2019. Foi
utilizado como descritores “qualidade de vida”, “atividade motora” e
“neoplasias de mama”, dispondo como critérios de inclusão artigos disponíveis
na íntegra, publicados nos últimos dez anos, nos idiomas Português
e Inglês, sendo excluídos artigos duplicados e irrelevantes à temática. A busca
resultou em um total de 418 artigos, onde apenas 32 responderam à pergunta de
pesquisa. Resultados: foi evidenciado
que a atividade física regular tem potencial para reduzir a mortalidade, riscos
de recidiva de câncer, aliviar o sofrimento psicológico, controlar os sintomas,
reduzir as repercussões físicas do tratamento clínico e melhorar a qualidade de
vida. Conclusão: a atividade física
serve como um eficiente recurso auxiliador no tratamento desses indivíduos.
Palavras-chave: qualidade de vida,
atividade motora, neoplasias de mama.
127. Paridade e
sintomas relacionados à função sexual da gestante: há associação?
Giseli Venâncio de Macêdo, Vanessa
Patrícia Soares de Souza, Ingrid Fonseca Damasceno Bezerra, Aline da Silva
Santos, Elizabel de Souza Ramalho Viana.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi – FACISA/
UFRN
Email: giseli.milla@gmail.com
Introdução: A sexualidade, na
gestação, é afetada por mudanças físicas, hormonais e psicológicas, somadas às
influências culturais, sociais, religiosas e emocionais vivenciadas. Existe
escassez na literatura de dados relacionados ao número de partos e sexualidade.
Objetivo: Analisar se há associação
entre sintomas relacionados à função sexual e a paridade em gestantes de risco
habitual. Métodos: A amostra se
constituiu de 20 gestantes, sendo 10 nulíparas (GN) e 10 multíparas (GM), que
participaram do estudo e foram avaliadas por meio de entrevista e o Índice de
Função Sexual Feminino (IFSF).O CEP/UFRN aprovou o
estudo sob número 719.939. Na análise estatística dos resultados, utilizaram-se
medidas de tendência central, dispersão e o teste de Qui-quadrado
para a análise dos dados, sendo adotado p<0,05. Resultados: As médias de idade cronológica e escolaridade da
amostra foram, respectivamente, 30,15±3,29 anos e 20,97±4,40 anos de estudo.
Observou-se que não houve associação entre a paridade e dispareunia
(X2=0,00; OR=1; IC95%=0,14 – 6,77; p=0,1), vaginismo (X2=2,22; OR=0,44;
IC95%=0,26 – 0,74; p=0,13), anorgasmia (X2=0,95; OR=2,66; IC95%=0,36 – 19,17;
p=0,32) e disorgasmia (X2=0,20; OR=0,66; IC95%=0,11 –
3,91; p=0,65). Conclusão: O resultado
principal desse estudo sugere que não há associação entre os sintomas
relacionados à função sexual e a paridade nas gestantes estudadas.
Palavras-chave: função sexual,
gestação, paridade.
128. Percepção da
autoimagem genital e função sexual pós protocolo placebo com radiofrequência
para flacidez genital: grupo controle
Itala Wanessa Rodrigues de
Gois, Raissa Vieira Cavalcanti Trindade, Mayara Bento Bezerra, Maíra Creusa
Farias Belo, Raiana Fernandes Mariz Simões
IDE/ Instituto Paiva/Centro
Universitário Unifacisa/Centro Universitário
UNINASSAU – Campina Grande/PB
Email:
itala.wanessa@hotmal.com
Introdução: A aparência da região
íntima pode estar associada com distúrbios de autoimagem e desempenho sexual
das mulheres. Objetivo: Analisar a
percepção da autoimagem genital e função sexual do grupo controle de um estudo
com radiofrequência para flacidez vulvar. Métodos:
Tratou-se de um ensaio clínico randomizado, incluindo 6 mulheres com flacidez
genital, sexualmente ativas, de 18 a 40 anos, analisando apenas o grupo controle
(GC=3). O protocolo consistiu na aplicação de escalas específicas de autoimagem
genital e função sexual (FGSIS e FSFI) antes e sete dias após o tratamento,
sendo ele placebo, ou seja, com radiofrequência desligada. Esse estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos sob o CAAE
2.839.766. Resultados: De acordo com
os valores do FGSIS verificados para o GC, antes era 14,3 e depois do
tratamento placebo foi para 21,7. Já os do FSFI, no pré
intervenção era de 23,9 e aumentou para 30,9, apresentando um ganho de 7 pontos
no escore final de cada escala, significando resultados positivos para ambos. Conclusão: Todas as mulheres relataram
estar satisfeitas com os resultados e mesmo passando pelo procedimento placebo,
obtiveram um ganho significativo nas escalas, evoluindo sua classificação.
Palavras-chave: imagem corporal,
disfunção sexual fisiológica, fisioterapia.
129. Percepção de
puérperas assistidas em uma maternidade no município de Caruaru/PE em relação
ao parto normal
Amanda Mayara Concórdio de Souza, Cícera Aparecida Adjany
Soares de Souza, Soraya Santos Alves Barbosa, Luana Feitosa Calado, Kamila Steffanie Farias Barreto, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
Centro Universitário
Tabosa de Almeida ASCES-UNITA
Email:
sorayasantos@asces.edu.br
Introdução: O parto é um período
marcado por várias mudanças biológicas e psicossociais para as mulheres, que
experimentam sensações diversas durante todo seu processo e suas consequências
no puerpério. Objetivo: O objetivo do
estudo foi analisar a percepção de puérperas assistidas em uma maternidade do
município de Caruaru-PE em relação ao parto normal. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em uma
Maternidade pública de Caruaru-PE. A amostra foi do tipo não probabilística,
por acessibilidade até a saturação pela repetição dos discursos. Foram
incluídas puérperas que realizaram parto normal. Resultados: Após análise das falas das entrevistadas, foi possível analisar
06 categorias: Percepção das puérperas na fase de dilatação; Postura adotada
pela puérpera durante o trabalho de parto; Percepção das puérperas durante a
fase de expulsão; Percepção das puérperas em relação ao parto normal, Presença
do Acompanhante durante o trabalho de Parto e Dificuldades no puerpério imediato.
Conclusão: Foi concluído que o
trabalho de parto normal é percebido pelas puérperas como processo marcado pelo
medo, tensão, dor e insegurança. Essas fragilidades são superadas na fase
expulsiva. Com a chegada imediata do bebê as puérperas relataram alívio das
dores e satisfação.
Palavras-chave: gestantes, trabalho
de parto, parto normal.
130. Perfil clínico
e atuação fisioterapêutica em puérperas atendidas em uma maternidade pública de
alta complexidade
Mayara Cristina Alves
da Silva, Milena Gomes de Freitas, Maria Oliveira, Maria Thereza Albuquerque
Barbosa Cabral Micussi
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail:
may.cris.alves@gmail.com
Introdução: A fisioterapia no
puerpério imediato visa otimizar a recuperação e prevenir possíveis complicações
decorrentes das alterações fisiológicas que acontecem durante a gravidez. Objetivo: Descrever o perfil de
puérperas acolhidas pela fisioterapia de uma maternidade pública de alta
complexidade e o serviço fornecido às mesmas. Métodos: Estudo observacional descritivo. Foram avaliadas 250
fichas do atendimento fisioterapêutico de puérperas, contendo dados
sociodemográficos, clínicos e conduta realizada. Este estudo foi aprovado pelo
comitê de ética em pesquisa sob parecer de número 3.366.544. Resultados: A idade média das
participantes foi de 26,96±6,68 anos. A maioria tinha ensino fundamental
incompleto (25%) e não praticava exercício físico (68%). A média do número de
gestações, paridade e consultas pré-natal foi 2,45±1,56, 1,18±1,35 e 7,26±2,96,
respectivamente. A parto normal foi predominante (64%) e a média da idade
gestacional foi de 37,71±2,51 semanas. Nas condutas foram adotados: exercícios
diafragmáticos, para o músculo transverso e assoalho pélvico; massagem das
mamas e abdominal; orientações sobre postura e amamentação. Conclusão: O perfil clínico foi composto
por puérperas jovens, submetidas ao parto normal e a termo. A fisioterapia
focou na realização de exercícios estabilizadores e orientações sobre
amamentação e postura.
Palavras-chave: serviço hospitalar de
fisioterapia, período pós-parto, maternidades.
131. Perfil da
contração dos músculos do assoalho pélvico ao primeiro comando do
fisioterapeuta em profissionais do sexo
Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena
Carneiro de Macêdo, Janiele dos Santos Oliveira,
Leila Katz, Melania Maria Ramos Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP
Email:
vanessaearaujoo@gmail.com
Introdução: Os Músculos do
Assoalho Pélvico (MAP) influenciam na sexualidade. Em profissionais do sexo
(PS) se torna importante a avaliação pela solicitação rotineira nas atividades
laborais. Objetivo: Avaliar a
contração dos MAP em mulheres profissionais do sexo ao primeiro comando do
fisioterapeuta. Métodos: Estudo
transversal (CAAE 64943617.0.0000.5187), realizado no IPESQ na cidade de
Campina Grande, PB, através de uma avaliação funcional do assoalho pélvico de
inspeção e palpação em PS de uma ONG. Resultados:
Das mulheres 90% (n=27) tinham reflexo de contração na tosse, 73,3% (n=22)
capacidade de contração ao primeiro comando, 86,6% (n=26) referiam dor à
palpação, 70% (n=21) tônus anormal, 26,6% (n=8) tônus baixo, 10% (n=1) tônus
alto. Em relação à intensidade de contração todas apresentaram alguma, 40%
(n=12) tinham contração fraca, 16,6% (n=5) tinham contração forte 43,3% (n=13)
moderada, 30% (n=9) tinham capacidade de relaxamento completo e 60% (n=18)
parcial. Dentre as avaliadas 90% (n=27) usaram músculos acessórios associados à
contração dos MAP, todas estas usando os músculos abdominais, 23,30% (n=7)
músculos adutores, 3% (n=1) músculos glúteos e 26,6% (n=8) músculos
respiratórios. Conclusão: As
profissionais do sexo apresentaram capacidade de contração ao primeiro comando
do fisioterapeuta, sendo a maioria delas moderada, e associada a outros
músculos.
Palavras-chave: profissionais do
sexo, assoalho pélvico, saúde da mulher.
132. Perfil
epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária atendidas em um
ambulatório de fisioterapia: um estudo transversal
Juliana Mendes, Juliana
Gomes Fabrício da Silva, Alessandra da Boaviagem
Freire, Leila Maria Alvares Barbosa.
Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE
Email: juliana-mendes27@live.com
Introdução: A investigação do
perfil epidemiológico de uma população deve ser considerada entre os
profissionais de saúde. Objetivo:
Identificar o perfil epidemiológico e clínico de mulheres com incontinência urinária
(IU) atendidas no ambulatório de fisioterapia de uma clínica escola da cidade
do Recife. Métodos: Estudo
transversal retrospectivo, realizado com fichas de avaliação uroginecológica do ambulatório de uma clínica escola do
Recife, sendo excluídas fichas de reavaliação e com dados incompletos. O estudo
foi aprovado pelo Comitê de Ética do Centro Universitário Estácio do Recife
(CAAE 60391316.7.0000.5640 protocolo nº 1.758.667). Resultados: Foram incluídas 108 fichas de avaliação cuja média das
idades foi de 56,9 (DP 13,5) anos. A maioria era casada (51,9%), com sobrepeso
(39,7%), multigesta (88,2%), multípara (71,6%),
sedentária (56,5%), cursou ensino fundamental (54,9%) e tinha histórico de
parto vaginal (51,6%). Dentre os sintomas urinários a noctúria
foi predominante (90,6%) e a IU mista foi a mais comum (61,1%). Conclusão: Esse estudo pôde contribuir
para que os profissionais do referido serviço possam identificar o perfil das
pacientes atendidas, para atuar de forma preventiva, buscando combater os possíveis
fatores de risco, possibilitando-os atuar de maneira mais adequada em futuras
pacientes.
Palavras-chave: perfil
epidemiológico, incontinência urinária, mulheres.
133. Perfil
evacuatório de crianças e adolescentes com mielomeningocele
Natália Maria Barbosa
Bezerra, Isabela Karoliny Calixto de Souza, Gentil
Gomes da Fonseca Filho, Lilian Lira Lisboa
Instituto Internacional
de Neurociências Edmond e Llily Safra/ Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Email: nataliabarbosab@hotmail.com
Introdução: A função intestinal
geralmente é prejudicada na presença da mielomeningocele
(MMC), podendo causar impactos na atividade e participação dessa população. Objetivo: Avaliar o comportamento
evacuatório em pacientes com MMC. Métodos:
O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, CAAE 91776518.1.0000.5537. 25 crianças e adolescentes
com MMC foram avaliados, com média de idade de 6,88 anos. A avaliação se deu
através de entrevista, utilizando os critérios de ROMA III, escala do Bristol Stool e perguntas sobre a rotina evacuatória. Resultados: 84% dos pacientes
apresentaram constipação funcional de acordo com os Critérios do Roma III e 44%
possuem fezes Tipo 1, segundo a Escala do Bristol Stool.
Conclusão: Foi observada a presença
de constipação na maioria das crianças e adolescentes com MMC, demonstrando a
necessidade de traçar estratégias para o tratamento desta disfunção.
Palavras-chave: mielomeningocele,
intestino neurogênico, constipação intestinal.
134. Perfil
funcional da bexiga em pacientes com doença de Parkinson
Sanzia Silva Virginio Melgão, Lilian Lira
Lisboa, Cléa Emanuela Barreto de Medeiros, Maria Aneilma
Ribeiro de Azevedo, Girlaine Gomes de Melo
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
Email:
sanziamelgao@gmail.com
Introdução: A Doença de Parkinson
(DP) é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum, apresentando
caráter progressivo e irreversível. Destaca-se como sintomas não motores a
presença de disfunções urinárias. Objetivo:
Traçar o perfil funcional da bexiga dos pacientes com DP Métodos: Trata-se de um estudo transversal, desenvolvido no Centro
de Educação e Pesquisa em Saúde Anita Garibaldi e aprovado pelo comitê de Ética
em Pesquisa (CAAE:09905119.7.0000.5537). A amostra foi composta por 12
pacientes. Os dados foram coletados mediante a realização de uma entrevista semi-estruturada, associada ao estudo urodinâmico
e avaliação miccional. Resultados: A
amostra foi composta por 9 homens e 3 mulheres, com idade média de 60,5 anos
(±9,81). O estadiamento da doença foi pela escala Hoen
e Yahr, apresentou variação entre os estágios 1 e 4.
Em relação ao perfil funcional da bexiga observou-se uma média de frequência
urinária diária de 8,37 (±5,10) e presença de hiperatividade detrusora em 9
doas 12 participantes. Conclusão: Os
dados corroboram com o que é descrito na literatura, caracterizando a bexiga
hiperativa como principal alteração miccional. Necessitando de um olhar
multidisciplinar, visto que essas disfunções apresentam impactos na
participação social e qualidade de vida.
Palavras-chave: doença de Parkinson,
bexiga urinária, qualidade de vida.
135. Perfil
sociodemográfico e obstétrico de mulheres que pariram via parto vaginal em uma
maternidade pública do nordeste brasileiro
Nadja Vanessa de
Almeida Ferraz, Ilana Bruna de Lima Feitoza, Hodenizy Tereza de
Aquino Medeiros, Heloyse Kelly de Sousa Macedo, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes Magalhães
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail:
nadjavanesa@hotmail.com
Introdução: O trabalho de parto
por via vaginal apresenta grandes vantagens em relação à cirurgia cesariana,
dentre elas, recuperação mais rápida e menor risco de infecção e mortalidade. Objetivo: investigar o perfil sociodemográfico
e obstétrico de mulheres que pariram via vaginal em uma maternidade pública da
cidade de Santa Cruz/RN. Métodos:
Trata-se de um estudo piloto observacional, retrospectivo, de coorte
transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, situado em
Santa Cruz/RN, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o protocolo
3.015.108. Foram coletados dados sociodemográficos e obstétricos dos anos 2016
a 2018 de mulheres com idades entre 18 a 40 anos, com feto único e idade
gestacional entre 37 e 42 semanas de gestação, bem como, dados a respeito das
condições de nascimento de seus neonatos. Resultados:
76,2% tinham companheiro, 54,8% se autodeclaravam pardas, 47,6% tinham ensino
médio completo, 45,2% eram primíparas, 88,1% sem relato de aborto, pariram com
31% com 40 semanas gestacionais e 73,2% chegaram com bolsa íntegra. Conclusão: De acordo com os dados
coletados, conclui-se que o conhecimento do perfil dessa população influência
nas estratégias que deve-se traçar, estimulando maior
adesão ao parto vaginal.
Palavras-chave: parto, gestação,
nascimento.
136. Prevalência da
incontinência anal em mulheres praticantes de exercício de alto impacto
Viviane Rocha dos
Santos, Tailma Costa de Jesus, Alcina de Oliveira
Teles, Carlos André Gomes Silva Mamede
Faculdade Social da
Bahia/ Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico – CAAP
Email:
vivianerocha96@yahoo.com
Introdução: Modalidades
esportivas de alto impacto propiciam o aumento da pressão intra-abdominal, sobrecarregando,
de forma progressiva a estrutura perineal, dessa forma, afetando mecanismos de
continência, bem como a continência anal. Objetivo:
sistematizar o conhecimento sobre a incontinência anal em mulheres praticantes
de exercícios de alto impacto. Metodologia: O presente estudo trata–se
de uma revisão narrativa de literatura. As bases de dados consultadas foram a Pubmed e referências dos artigos encontrados. Tendo como
palavras-chave: fecal incontinence, athletes, sports, pelvic floor, com os termos boleanos “and” e “or”. Como critérios inclusão foram selecionados estudos
observacionais nos últimos 10 anos, com incontinência anal apresentado como
desfecho primário ou secundário. Sendo excluídos artigos fora do tema proposto e
artigos repetidos. Resultados: Foram
encontrados quarenta e quatro estudos, onde após a leitura do título e resumo,
apenas três artigos foram selecionados. Os resultados dos estudos revisados
indicam que a prática esportiva de alto impacto pode acarretar no aumento da
pressão intra-abdominal, lesões de músculos e ligamentos do assoalho pélvico,
predispondo ao surgimento da incontinência anal. Conclusão: Os achados sugerem a necessidade do desenvolvimento de
medidas educacionais para o treinamento do assoalho pélvico em mulheres atletas,
como forma de prevenção para a incontinência anal.
Palavras-chave: incontinência anal,
atletas, esportes.
137. Prevalência da
incontinência urinária em mulheres praticantes de Crossfit®:
um estudo transversal
Santos Lira, Maíra Creusa
Farias Belo.
Centro Universitário Unifacisa
Email:
rossana.slira@gmail.com
Introdução: Exercícios físicos e
esportes de impacto são considerados condição de risco para o desenvolvimento
da Incontinência Urinária (IU). Objetivo:
Analisar a prevalência da IU em mulheres praticantes de Crossfit®.
Métodos: estudo transversal, de
abordagem quantitativa, realizado em academias de Crossfit®
de Campina Grande/PB. A amostragem foi não-probabilística, por conglomerados e
por acessibilidade. A amostra foi constituída por 60 mulheres entre 18 e 40
anos, praticantes de Crossfit® há mais de seis meses.
Foi utilizado um questionário com variáveis sociodemográficas, clínicas e do
exercício e outro questionário validado, o ICIQ-SF. Aprovado sob o CAAE no
91689218.6.0000.5175. Resultados:
74,7% da amostra era nulípara, 80% praticava a modalidade há mais de um ano,
sob uma frequência de 4 (16,2%) a 5 (51,4%) vezes por semana. Evidenciou-se uma
prevalência de IU de 30%, a qual impactou moderadamente na qualidade de vida das
mulheres, a partir do score do ICIQ-SF Não foi evdenciado
associação entre o tempo de prática (meses); frequência semanal (dias); prática
de outras atividades físicas e o score ICIQ-SF das incontinentes. Conclusão: dados mostram alta
prevalência de IU em meio a mulheres praticantes de Crossfit®,
podendo sugerir que o esporte investigado pode predispor à IU no sexo feminino.
Palavras-chave: exercício, diafragma
da pelve, incontinência urinária.
138. Prevalência de
disfunções proctológicas em mulheres profissionais do
sexo
Vanessa Emilia de Araújo, Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena
Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila
Katz, Melania Maria Ramos Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP
Email:
vanessaearaujoo@gmail.com
Introdução: Em profissionais do
sexo, as disfunções de assoalho pélvico podem existir por alguma doença
genital, ou uso frequente e intenso, característico da profissão. Objetivo: Avaliar a prevalência de
disfunções proctológicas em mulheres profissionais do
sexo da Cidade de Campina Grande e região. Métodos:
Estudo transversal submetido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE
64943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof.
Joaquim Amorim Neto (IPESQ) na cidade de Campina Grande (PB). O critério de
avaliação utilizado foi um questionário elaborado pelas pesquisadoras com
avaliação das questões proctológicas, com informações
sobre continência fecal, constipação e hábitos defecatórios. Resultados: 30 mulheres profissionais do
sexo, com idades entre 18 e 39 anos. Com relação as características proctológicas, 46,6% (n=14) apresentaram constipação, 10%
(n=3) incontinência anal, nenhuma relatou flatos anais e 50% (n=15) relataram
apresentar flatos vaginais. Mesmo assim nenhuma referiu mudança de rotina por
causa dessas perdas. Conclusão: O
estudo mostrou que a atividade laboral dessas mulheres profissionais pode não
influenciar na função proctológica.
Palavras-chave: profissionais do
sexo, assoalho pélvico, saúde da mulher.
139. Prevalência de
disfunções sexuais em adultas jovens e sua correlação com desfechos peripartais
Maria Teresa de Souza
Mota Melo, Janaina Almeida da Silva, Renata Florêncio Lopes, Soraya Santos
Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
Centro Universitário
Tabosa de Almeida ASCES-UNITA
Email:
mteresamota@outlook.com
Introdução: Fatores comportamentais
e biológicos podem influenciar a função sexual feminina. Apesar dos fatores subjetivos
serem bem documentados na influência sobre a função sexual, há uma escassez
relativa às variáveis concretas ligada à função muscular perineal, que podem
influenciar positiva e negativamente na sua sexualidade Objetivo: Investigar a prevalência de disfunções sexuais, e sua
associação com fatores peripartais. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo
piloto quantitativo, analítico de corte transversal. A População estudada foi
mulheres adultas jovens, com histórico de partos pregressos, foram recrutadas
40 mulheres para a pesquisa. A amostra foi recrutada em clínicas de saúde e
repartição da cidade de Caruaru-PE. Para a coleta dos dados, foram utilizados dois
instrumentos: um formulário desenvolvido especificamente para esta pesquisa,
com dados sociodemográficos e um segundo instrumento de coleta, o Female Sexual Function
Index (FSFI). Resultados: A
prevalência de disfunção sexual entre as entrevistadas foi de 25%, sendo a
maioria multíparas (100%), histórico de parto cesáreo/vaginal (40%), com tempo
de parto recente <5 anos (60%) e histórico de episiotomia como trauma
perineal (50%). Conclusão: Os
resultados encontrados sugerem que os desfechos peripartais,
como trauma perineal por episiotomia, parto recente e multiparidade
podem influenciar na vida sexual da mulher.
Palavras-chave: sexualidade,
paridade, disfunção sexual.
140. Prevalência de
dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência na funcionalidade:
perfil de gestantes acompanhadas no pré-natal do município de Frei Miguelinho/PE
Marília Silva Araújo,
Caroline Moura Marinho, Luiza Karla de Arruda Silva, Soraya Santos Alves
Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA
E-mail: mariliamarinhoo@hotmail.com
Introdução: A gestação é um
processo biológico, produzindo alterações fisiológicas e anatômicas no
organismo. Durante essa fase ocorre acentuação da lordose lombar e
consequentemente uma tensão da musculatura paravertebral,
interferindo assim, na marcha e na postura ortostática, com sintomatologias
limitantes que atrapalham nas atividades de vida diárias (AVD) e na qualidade
de vida da gestante. Objetivo:
Investigar a prevalência de dor lombo-pélvica relacionada à gestação e sua interferência
na funcionalidade. Métodos: Trata-se
de um estudo de corte transversal descritivo e analítico que foi realizado nas
Unidades Básicas de Saúde da cidade de Frei Miguelinho-Pe. Para coleta de dados
foi aplicado o questionário socioeconômico, questionário de Roland-morris, mapa de desconforto e a escala visual-analógica e
para a avaliação postural foi utilizado um simetrógrafo
e um fio de prumo. Resultados: Entre
as gestantes, 63,79% apresentavam dor lombo-pélvica, com maior predomínio de
dor localizada e intensidade leve. Associado a isso, a sensação de peso,
resultou em 62,07% das partícipes do estudo. O questionário de Roland Morris
obteve um resultado de 91,38% da amostra com ausência de incapacidade
funcional. Conclusão: Conclui-se que
os resultados expõem um quadro álgico decorrente do período gestacional onde
não há limitações das AVD.
Palavras-chave: gestantes, dor
lombo-pélvica, alterações posturais.
141. Prevalência de
incontinência urinária de esforço em corredores do estado de Pernambuco: estudo
transversal
Gleyce de Melo Falcão
Monteiro, Wiliane Maria Martins, Leila Maria Alvares
Barbosa, Alessandra da Boaviagem Freire
Centro Universitário
Estácio do Recife/ Faculdade Estácio do Recife/ Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE
E-mail:
gleyce_melo@hotmail.com
Introdução: Evidências apontam
que determinados níveis de atividade física, praticada de forma excessiva, é
considerado um fator de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária
(IU). Objetivo: Verificar a prevalência
de Incontinência Urinária de Esforço (IUE) em corredores do Estado de
Pernambuco. Métodos: Estudo
transversal, realizado com corredores de ambos os sexos, com idade de 19 a 55
anos, que realizavam um percurso mínimo de 10 km, duas vezes por semana. A
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade Estácio do Recife
(CAAE: 48798215.8.0000.5640). Os voluntários responderam a
questionário sociodemográfico e ao International
Consultation on Incontinence Questionnaire –
Short Form (ICIQ-SF) para verificar o relato de
IU. Resultados: Foram incluídos 237
corredores, cuja média de idade foi de 35,8 (10 DP) anos, sendo a maioria do
sexo masculino. Observou-se que 27,8% (n=66) dos corredores apresentaram IU,
dos quais 13,9% (n=33) apresentaram IUE. Entre os corredores que apresentaram
algum tipo de perda urinária, 65% referiram que a IU causa um impacto grave na
qualidade de vida. Conclusão: Foi
possível concluir que apesar da baixa prevalência de IUE em corredores do
Estado de Pernambuco, o impacto na qualidade de vida é grave para 65% dos
voluntários.
Palavras-chave: incontinência
urinária, corredores de rua, epidemiologia.
142. Prevalência de
incontinência urinária em gestantes diabéticas do tipo 1
Patrícia Andrade
Batista, Cláudia de Oliveira, Rossana Pulcineli Vieira Francisco
Universidade Ibirapuera
E-mail:
pab.fisio@gmail.com
Introdução: A gestação e o
diabetes mellitus promovem diversas alterações musculoesqueléticas, predispondo
disfunções miccionais. Objetivo:
Avaliar a prevalência de incontinência urinária em gestantes com diabetes tipo
1. Métodos: Estudo observacional do
tipo transversal. Foram avaliadas 32 gestantes diabéticas do tipo 1 no período
de abril 2017 a maio 2019, por meio do Questionário International
Consultation on Incontinence Questionnaire - Short
Form (ICIQ-SF). Com aprovação na comissão de
ética e pesquisa com seres humanos da Universidade de São Paulo sob número
CAAE1.552.712. Critérios de inclusão: diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1;
idade gestacional entre 20 e 24 semanas; gestação de feto único; idade entre 18
e 37 anos. Foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 20.1, para análise
de dados. Os dados numéricos foram apresentados com média e desvio padrão (DP),
os dados categóricos por meio de frequência absoluta (n) e relativa (%). Resultados: A prevalência da
incontinência urinária foi de 46,9% e o escore geral do ICIQ-SF foi de 3,88 (±
5,05 DP) demonstrando impacto leve na qualidade de vida das gestantes
(ICQ-SF?3). Conclusão: A prevalência
de incontinência urinária foi significativa nas gestantes diabéticas do tipo 1 porém com leve impacto na qualidade de vida, quando
avaliadas no segundo trimestre.
Palavras-chave: incontinência
urinária, diabetes mellitus, gestante.
143. Prevalência de
incontinência urinária em mulheres profissionais do sexo
Janiele dos Santos Oliveira,
Raiana Fernandes Mariz Simões, Lorena Carneiro de Macêdo, José Edimosio Costa Vital, Leila Katz, Melania
Maria Ramos Amorim
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB/ Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira – IMIP
Email: janielebd1@gmail.com
Introdução: Incontinência
Urinária (IU) pode ser relacionada a disfunção do assoalho pélvico. Em
profissionais do sexo, essas disfunções podem existir por alguma doença genital,
ou uso frequente e intenso, característico da profissão. Objetivo: Avaliar a prevalência de incontinência urinária em
mulheres profissionais do sexo. Métodos:
Tratou-se de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
(CAAE 65943617.0.0000.5187). Realizado no Instituto Paraibano de Pesquisa Prof.
Joaquim Amorim Neto (IPESQ), Campina Grande/PB, utilizando o Internacional Consultation Incontinence Questionnaire – Short Form
(ICIQ-SF), específico para análise da função urinária. Resultados: A amostra foi de 30 mulheres profissionais do sexo de
idade entre 18 e 39 anos. A perda urinária foi observada em 56,7% (n = 17)
dessas mulheres. Sendo 17,6% (n = 3) perda de urina o tempo todo e 23,5% (n =
4) diversas vezes ao dia, com relação a quantidade, 11,7% (n = 2) consideraram
ser grande e29,4% (n = 5) moderada. Sobre o momento da perda 76,4% (n = 13)
acontecia antes de chegar ao banheiro, enquanto 70,6% perdiam sem razão óbvia
(n = 12). Conclusão: Foi percebido
considerável prevalência de mulheres profissionais do sexo jovens adultas com
incontinência urinária, o que representa mais da metade da amostra analisada.
Palavras-chave: profissional do sexo,
incontinência urinária, musculatura do assoalho pélvico.
144. Prevalência de
incontinência urinária em praticantes de Crossfit de
uma academia da cidade de Campina Grande/PB
Ângela Pinto de Barros,
Ligia de Oliveira Viana, Karla Janaine de Oliveira
Sousa, Raiana Fernandes Mariz Simões
UNINASSAU – CAMPINA
GRANDE
Email: abarros349@gmail.com
Introdução: Os músculos do
assoalho pélvico (MAP) são responsáveis por sustentar e dar suporte aos órgãos
pélvicos e vísceras abdominais, resistem as pressões intra-abdominais e
promovem a continência urinária. Nos exercícios físicos de alto impacto,
acontece uma transmissão de força no assoalho pélvico em direção ao chão. Objetivo: Avaliar a prevalência e perfil
de incontinência urinária em praticantes de Crossfit
na cidade de Campina Grande, Paraíba. Metodologia: Tratou-se de um
estudo de corte transversal, realizado entre junho a setembro de 2018, em uma
academia de Crossfit da cidade de Campina Grande/PB.
O cálculo amostral resultou em 38 praticantes com idade de 18 a 40 anos. Os
elegíveis responderam um questionário contendo características biológicas,
antropométricas, obstétricas, e um segundo questionário (ICIQ-SF). A pesquisa
foi aprovada sob nº de CAAE 90360518.4.5175. Resultados: Das 38 participantes, 19 foram do gênero feminino e 19
do gênero masculino. Foi observado perda de urina durante o Crossfit
em apenas quatro participantes, sendo três do gênero feminino e um masculino
deste estudo. Conclusão: A prática de
Crossfit seja por tempo ou frequência da atividade
não parece influenciar na ocorrência de incontinência urinária em ambos os
gêneros de acordo com o ICIQ-SF.
Palavras-chave: prevalência, Crossfit, incontinência urinária, assoalho pélvico.
145. Prevalência de
problemas urinários em gestantes assistidas nas unidades básicas de saúde do
município de Caruaru/PE
Lorenna Rafaella Figueirôa Loureiro, Karina Fernandes Soares, Nataly de Queiroz Alves Batista, Victória Hellen Tavares de
Barros Souza, Belisa Ribeiro Duarte de Oliveira, Soraya Santos Alves Barbosa
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES-UNITA
E-mail:
loryfigueiroa@gmail.com
Introdução: Durante o período
gestacional o corpo da mulher sofre alterações fisiológicas, dentre elas
hormonais e do sistema urogenital. A incontinência urinária durante a gestação
é uma das principais modificações que ocorrem no corpo da mulher, devido a pressão
na cavidade intra-abdominal sob a bexigas. Sendo notados vários sintomas como o
aumento da frequência urinária e urgência miccional. Objetivo: Analisar a prevalência de incontinência urinária em
gestantes assistidas nas UBS. Metodologia: Trata-se de um estudo de
caráter transversal, descritivo e analítico realizado nas unidades básicas de
saúde do salgado III e São João da Escócia I, III e IV do município de
Caruaru-PE. Para coleta de dados utilizou-se o questionário: socioeconômico,
demográfico e reprodutivo e o questionário ICIQ-SF para avaliar a frequência,
gravidade e o impacto nas gestantes. Resultados:
Verificou-se que 62,50% das gestantes eram primíparas, 47,50% estavam no
segundo trimestre gestacional, 33,75% relataram perda de urina diversas vezes
ao dia, sendo de moderada quantidade 51,25%, 38,75% perdem urina antes de
chegar ao banheiro e 51,25% afirmaram uma interferência leve na vida diária. Conclusão: Os problemas urinários são
prevalentes na gestação e causam impacto na qualidade de vida das gestantes,
sendo importante desenvolvimento de mais estudos.
Palavras-chave: gravidez, sistema
urinário, incontinência urinária.
146. Principais
condutas realizadas com parturientes no pré-parto de uma maternidade pública do
nordeste brasileiro
Vanessa Patrícia Soares
de Sousa, Joyce Freitas de Araújo, Suzy Araújo de Medeiros, Nadja Nara Santos
de Carvalho, Laiane Santos Eufrásio, Adriana Gomes
Magalhães
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
E-mail: vanessafisio@gmail.com
Introdução: A adoção de métodos
não farmacológicos, baseados em evidência científica, no momento do parto pode
melhorar a assistência obstétrica e aumentar a probabilidade de partos
espontâneos, além de estimular um nascimento mais natural e reduzir
intervenções médicas. Objetivo:
investigar as principais condutas realizadas no trabalho de parto com mulheres
em uma maternidade pública da cidade de Santa Cruz/RN. Métodos: Trata-se de um estudo piloto observacional, retrospectivo,
de corte transversal, desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra,
situado em Santa Cruz, Rio Grande do Norte, Brasil, aprovado pelo Comitê de
Ética e Pesquisa, sob parecer número 3.015.108. Foram coletados dados
sociodemográficos, obstétricos dos anos 2016-2018 de 42 mulheres com idades
entre 18 a 40 anos, com feto único e idade gestacional entre 37 e 42 semanas de
gestação, bem como, dados a respeito das condições de nascimento de seus
neonatos. Resultados: 57,2% receberam
métodos não farmacológicos para dor, enquanto 31% receberam fármacos. Das
condutas utilizadas: 50% respiração diafragmática, 26,2% banho morno, 35,7%
massagem, 16,7% deambulação, 33,3% mobilidade pélvica, 9,5% compressa, 2,4%
penumbra, 26,2% bipedestação, 11,9% inclinação
anterior de tronco, 4,8% bola de parto. Conclusão:
Respiração diafragmática, massagem, mobilidade pélvica e bipedestação
foram as principais condutas, e predominou o uso de métodos não farmacológicos
para alívio de dor.
Palavras-chave: trabalho de parto,
condutas terapêuticas, gestantes.
147. Principais
intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento da incontinência
urinária: uma revisão integrativa
Beatriz Rozendo da Silva, Marina Souza Barbosa de Mattos, Elivelton Duarte dos Santos, Taciana Pachú
Vidal, Ketinlly Yasmyne Nascimento
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: bbyah.cunha@gmail.com
Introdução: A Sociedade
Internacional de Continência (ICS) define a incontinência urinária (IU) como
qualquer perda involuntária de urina. Objetivo:
compreender quais as principais intervenções fisioterapêuticas utilizadas no
tratamento da incontinência urinária. Métodos:
Os seguintes passos do método da revisão integrativa da literatura foram
seguidos: a identificação do problema (foi definido claramente o propósito da
revisão); a busca da literatura (com a delimitação de palavras-chave, bases de dados e aplicação dos critérios definidos
para a seleção dos estudos); a avaliação e a análise dos dados obtidos. Resultados: Da análise do conteúdo das
publicações, emergiram nove categorias temáticas: 1) fisioterapia e IU; 2)
fisioterapia, IU e Atenção Primária à Saúde; 3) cinesioterapia e
eletroestimulação na IU; 4) bandagem funcional e IU; 5) Reeducação Postural
Global e IU; 6) Método Pilates e biofeedback
manométrico na IU; 7) eletroestimulação e IU; 8) cinesioterapia e biofeedback na IU; 9) biofeedback
e eletroestimulação na IU. Conclusão:
A cinesioterapia, a eletroestimulação, o biofeedback,
o Método Pilates, o RPG e a bandagem funcional são algumas das principais
intervenções fisioterapêuticas utilizadas no tratamento conservador da IU, que
podem fazer parte dos protocolos de reabilitação propostos nos diversos
ambientes que disponibilizam atendimento fisioterapêutico.
Palavras-chave: modalidades de
fisioterapia, incontinência urinária.
148. Programa de
educação em saúde para gestantes em uma empresa de telemarketing
Elayne Cristina de Sousa
Batista, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Marta Raquel Sousa Santos, Raiana
Fernandes Mariz Simões
Centro Universitário
UNINASSAU – Campina Grande
Email:
elayne_236@hotmail.com
Introdução: Ações de educação em
saúde possibilitam conhecimento dos desconfortos fisiológicos da gravidez e
estratégias para controle destes nas atividades do dia a dia, sobretudo em seu
ambiente de trabalho. Objetivo:
Apresentar um programa de educação em saúde para gestantes realizado em uma empresa
de telemarketing. Métodos: O estudo
foi aprovado pelo CEP sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias
de um telemarketing. O programa foi realizado em 5 encontros, com duração média
de 30 minutos cada, abordando os temas como: alterações fisiológicas da
gestação, ergonomia no período gestacional, trabalho de parto e parto,
amamentação e puerpério e desenvolvimento neuropsicomotor da criança até 2 anos
de idade utilizando metodologias ativas. Após o término de cada ação, as
participantes responderam a um questionário avaliando a satisfação e se
recomendam o programa a outras gestantes. Resultados:
Os resultados da pesquisa foram avaliados através de estatística descritiva,
por porcentagens, em que 100% das participantes recomendavam as oficinas pelo
conhecimento adquirido. Conclusão: O
programa fortaleceu o papel do Fisioterapeuta na promoção a saúde com gestantes
e dentro de empresas, assumindo papel importante no bem-estar físico e social
das funcionárias dentro e fora do ambiente de trabalho.
Palavras-chave: atenção primária a
saúde, educação em saúde, gestantes.
149. Programa de
fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico em grupo melhora perda de
urina e a função sexual de mulheres
Gabriela Barbosa
Carneiro e Silva, Rafaela Ferreira de Amorim, Marina Baur
Ribas Antonietto, Raciele Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo
Universidade Federal do
Paraná - UFPR
Email: gabrielabces@gmail.com
Introdução: As queixas principais
(QP) relacionadas ao Assoalho Pélvico (AP) feminino são frequentes, sendo a
Incontinência Urinária (IU) responsável por 33% dos casos e 51% para as
disfunções sexuais (DSF). Ambas afetam a qualidade de vida dessas mulheres. Objetivo: Verificar a prevalência das QP
relatadas pelas mulheres e seu impacto após o programa de exercícios na perda
de urina e na função sexual. Métodos:
Trata-se de uma pesquisa analítica experimental, de caráter quantitativo, com
aprovação do Comitê de Ética CAEE: 98183818.4.0000.0102. N=22. O programa incluiu
avaliação, 4 encontros educativos e a reavaliação. Utilizou-se o protocolo de
coleta de dados com informações sobre sua QP, o questionário ICIQ-SF para
avaliar IU, e QS-F para a Função Sexual Feminina. Resultados: As queixas de IU (23,7%) e DSF associadas a IU (27,3%)
foram as mais prevalentes. Após o programa, observou-se melhora da frequência
das queixas (p=0,04), melhora da Função Sexual (antes=67,2; após=74); p=0,00) e
da IU (antes=9,4; após=6,8; p=0,00). Conclusão:
O papel da Fisioterapia na IU e nas DSF é de extrema importância, pois mostra
efetividade na resolução das queixas relacionadas ao AP.
Palavras-chave: incontinência
urinária, disfunções sexuais fisiológicas, educação em saúde.
150. Protocolo de
quatro semanas de fisioterapia para o assoalho pélvico em grupo melhora o
conhecimento e a função muscular de servidoras de uma universidade pública
brasileira
Gabriela Barbosa
Carneiro e Silva, Marina Baur Ribas Antonietto, Rafaela Ferreira de Amorim, Raciele
Ivandra Guarda Korello, Rubneide Barreto da Silva Gallo
Universidade Federal do
Paraná - UFPR
Email: gabrielabces@gmail.com
Introdução: A fisioterapia tem se
mostrado cada vez mais eficaz para o treinamento dos músculos do assoalho
pélvico (TMAP), porém estudos que comprovem sua eficácia ainda são escassos. Objetivo: Avaliar o nível de
conhecimento das servidoras acerca do assoalho pélvico (AP) e a função desta
musculatura após um protocolo de quatro semanas de TMAP. Métodos: Pesquisa analítica experimental, de caráter quantitativo,
com aprovação do Comitê de Ética CAEE: 98183818.4.0000.0102. O protocolo
constou de avaliação, 4 encontros educativos e reavaliação. O conhecimento do
AP foi avaliado por meio do Questionário de Conhecimentos sobre os Músculos do
AP, e a função do AP pela Escala de Oxford Modificada. Os dados foram
comparados por meio do teste t pareado utilizando o programa estatístico SPSS,
considerando p<0,05. N=22. Resultados:
A idade média das participantes foi de 43,8 ± 7,7. Observou-se na comparação
antes e após o protocolo melhora do conhecimento (p=0,00), melhora da função do
AP profunda (p=0,00) e superficial (p=0,00). Conclusão: O protocolo de 4 semanas de fisioterapia para o AP foi
eficaz na melhora do conhecimento do assunto e incremento de força/função
muscular das participantes.
Palavras-chave: diafragma da pelve,
promoção da saúde, força muscular.
151. Puerpério:
momento mágico e doloroso
Natália Helen Cortês
Morais, Ana Paula de Oliveira Marques, Renata Polliana
de Oliveira Nascimento, Ruth Bastos de Melo, Sheila Aparecida Tarquinio da Silva, Verônica Laryssa
Smith
Universidade Potiguar/
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Email: natth.96@gmail.com
Introdução: O puerpério é
caracterizado como um marco na vida da mulher, primeiro pelo nascimento do
filho e segundo por ser repleto de sensações e alterações que somente podem ser
vivenciadas nesse período. As principais modificações que acometem essa fase é
a sobrecarga emocional e as alterações físicas, como a episiorrafia
e o edema vaginal. A fisioterapia pode contribuir para o reestabelecimento
materno. Objetivos: Relatar as diversas formas de intervenção fisioterápica
durante o período do puerpério. Métodos:
Tem como metodologia revisão bibliográfica abrangendo estudos em português,
espanhol e inglês, nas bases de dados Medline, Science Direct e Lilacs. Foram selecionados artigos, publicados no período
de 2015 á 2018. Resultados: Os
artigos demonstram que o uso da episiotomia ou episiorrafia
tem sido muito questionada perante os profissionais de saúde pois seu uso
rotineiro aumenta o risco de lesão perineal, causa dor e limita a
funcionalidade materna. A pesquisa demonstrou que a fisioterapia pode
contribuir para amenizar essas alterações e descreve que a terapia manual e a
compressa gelada podem fazer grande diferença na recuperação da saúde materna. Conclusão: Concluímos com esses achados
que através da fisioterapia no período puerperal, podemos favorecer à recuperação
materna, reestabelecendo a funcionalidade, melhorando a auto-estima
e principalmente prevenindo as complicações maternas decorrentes do parto.
Palavras-chave: puerpério,
episiotomia, fisioterapia.
152. Qualidade de
sono entre gestantes sedentárias e praticantes de atividade física
Jamilly Erlânia
Valente de Carvalho, Francidalva Mota da Silva, Jânio
do Nascimento Alves, Déborah Marília Araújo de Farias
Centro Universitário Unifacisa
Email:
jamillyvalente@gmail.com
Introdução: A má qualidade do
sono em gestantes pode trazer riscos para a gravidez, como o diabetes mellitus
gestacional, hipertensão gestacional entre outras complicações obstétricas. Objetivo: Analisar a qualidade do sono
entre gestantes sedentárias e praticantes de exercício físico. Metodologia:
Tratou-se de uma pesquisa transversal e descritiva. Obteve aprovação do comitê
de ética sob a CAAE n° 03993018.0.00005175. A amostra foi constituída por dez
gestantes, sendo divididas em cinco sedentárias e cinco praticantes de exercício
físico, os grupos foram abordadas em dois contatos, no qual foi aplicado o
Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI) para avaliação da qualidade do
sono. Resultados: As gestantes ativas
tiveram maior média de horas de sono, 6,20 ± 1,78, que as gestantes
sedentárias, 7,00 ± 2,3, porém não houve diferença estatisticamente
significativa entre as horas de sono (p = 0,55). Ao serem indagadas sobre como
classificariam a qualidade do sono, 80% das gestantes ativas consideraram que
tinham uma boa qualidade do sono, em comparação a 60% das gestantes
sedentárias. Conclusão: Não houve
diferença entre as horas de sono entre os grupos, porém as gestantes que
praticavam atividade física classificaram a qualidade do sono melhor que as
gestantes sedentárias.
Palavras-chave: gestação, sono,
exercício físico.
153. Qualidade de
sono, grau de independência e incontinência urinária em idosos
institucionalizados: um estudo observacional
Caroline Nayane Alves Medeiros, Silvia Oliveira Ribeiro Lira, Larissa
Morais Villar, Elizabel de Souza Ramalho Viana.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
Email:
carolinenayane@hotmail.com
Introdução: Modificações na
qualidade e quantidade do sono podem impactar negativamente na qualidade de
vida, associada a incontinência urinária (IU) em idosos institucionalizados. Objetivo: Avaliar a influência do grau
de independência, padrão e qualidade de sono e alterações urinárias em
indivíduos idosos institucionalizados. Metodologia: 100 idosos institucionalizados
participaram do estudo e responderam a Pittsburgh Sleep
Quality Index, Mini-Exame
do Estado Mental, Índice de Katz, International Consultation on Incontinence Questionnaire –
Short Form e uma ficha de identificação. O CEP/UFRN
aprovou o estudo sob número 609/2011. Na análise estatística, usou-se os Testes
Qui-Quadrado ou Exato de Fisher e a Análise de
Regressão Linear Múltipla, adotando p de 5%. Resultados: Há influência positiva para desenvolvimento da IU para
o tabagismo, a hipertensão, DPOC e independência funcional (p=0,01). A
sonolência diurna (p= 0,009) e o uso de medicamentos para dormir (p= 0,05)
também apresentaram significância estatística. Conclusão: Idosos asilados têm maior risco de desenvolvimento de IU
associados a qualidade e quantidade de sono e isto pode impactar negativamente
sua qualidade de vida. Medidas preventivas e educacionais em saúde para redução
e/ou controle da IU são importantes nesta população.
Palavras-chave: incontinência
urinária, saúde do idoso institucionalizado, sono.
154. Qualidade de
vida de estudantes com dismenorreia primária
Patrícia Emanuela
Pereira de Gois, Iana Luiza Pereira Sales de Ataíde, Daniele Maria dos Santos,
Danilo de Almeida Vasconcelos, Lorena Carneiro de Macêdo
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
pattriciagois@gmail.com
Introdução: A dismenorreia
primária (DP) é uma condição caracterizada por dores abdomino-pélvicas
durante a menstruação, sem associações a doenças ginecológicas. Com provável
etiologia pela ação das prostaglandinas, frequentemente outros sintomas ocorrem
associados a DP como fadiga e cefaleias. A DP é considerada um problema de
saúde pública, está relacionada ao absenteísmo e pode interferir
significativamente nas atividades cotidianas e na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de
estudantes com dismenorreia primária durante o período menstrual. Métodos: Pesquisa transversal
descritiva, aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da UEPB (CAAE 12615119.0.0000.5187).
Participaram do estudo 30 acadêmicas com idades entre 18-30 anos com
dismenorreia primária. Foram coletados dados epidemiológicos, e anamnese quanto
aspectos ginecológicos, após, foi aplicado o questionário de percepção de
qualidade de vida WHOQOL-BREFF. Resultados:
A amostra obteve média de idade 22 anos, 50% tendo vida sexual ativa. Quanto à
qualidade de vida geral 50% das participantes classificaram a qualidade de vida
como regular, 30% não estão satisfeitas com os domínios físico e psicológico,
destacando que esses domínios precisam melhorar. Conclusão: A dismenorreia primária parece interferir em aspectos
psicológicos e físicos, afetando a qualidade de vida de estudantes com
dismenorreia primária.
Palavras-chave: distúrbios
menstruais, dismenorreia, qualidade de vida.
155. Qualidade de
vida e depressão em mulheres mastectomizadas
Thatiany Cristina de Deus
Silva, Larissa Vieira de Souza, Luciana Iris da Silva, Rosane Marina Mendes
Silva, Soraya Santos Alves Barbosa, Belisa Duarte Ribeiro de Oliveira.
Centro Universitário
Tabosa de Almeida ASCES-UNITA
Email:
thati.dedeus@gmail.com
Introdução: Com 22% de novos
casos a cada ano, o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres. A
mastectomia, que é o procedimento mais utilizado para o tratamento, é traumatizante
porque retira da mulher um órgão caracterizado pelo simbolismo sexual e feminilidade.
Objetivo: O objetivo é avaliar a
qualidade de vida e depressão em mulheres mastectomizadas. Metodologia:
Estudo transversal descritivo feito com 20 mulheres submetidas à Mastectomia
Radical Modificada Unilateral, avaliadas com questionário socioeconômico,
FACT-F e a escala de Beck. Resultados:
As mulheres apresentaram idade média de 55,5 anos ± 11,14. Os valores médios do
FACT-F tendem a um comprometimento emocional maior, sendo o bem-estar físico o
mais favorável. Os casos de depressão apresentados foram de 45%. Conclusão: Apesar do número reduzido de
pacientes, o estudo revela influência do tratamento na qualidade de vida e
depressão nas mulheres mastectomizadas.
Palavras-chave: câncer de mama,
depressão, qualidade de vida, mastectomia, FACT-F.
156. Qualidade de
vida e função sexual durante o segundo e terceiro trimestre gestacional
Ana Beatriz de Oliveira
Bezerra, Ingrid Fonsêca Damasceno Bezerra, Vanessa
Patrícia Soares de Sousa, Elizabel de Souza Ramalho
Viana.
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
Email:
anabeatrizdob@gmail.com
Introdução: A gravidez apresenta
alterações fisiológicas e emocionais na mulher, podendo influenciar a função
sexual e qualidade de vida durante a gestação. Objetivo: Investigar a relação entre função sexual (FS) e qualidade
de vida (QV) em gestantes. Métodos:
Estudo observacional de caráter transversal, composto por 207 gestantes
atendidas na Maternidade Divino Amor, Parnamirim/RN e no curso para gestantes
do Departamento de Fisioterapia da UFRN, Natal/RN, sendo coletados dados
sociodemográficos, ginecológicos e obstétricos, de conhecimento corporal e
sexual. O CEP/UFRN aprovou o estudo sob parecer 719.939. A qualidade de vida
(QV) foi avaliada pelo Índice de Qualidade de Vida Ferrans
& Powers e a função sexual pelo Índice de Função
Sexual Feminina. A análise estatística foi realizada pelos testes de
Shapiro-Wilk, Mann-Whitney e Wilcoxon. Resultados: Houve diminuição
significativa da frequência mensal do relacionamento sexual do casal (Z =
-10,56; p<0,001), e o desejo e excitação, durante a gestação, encontravam-se
diminuídos. 35,7% das gestantes apresentaram disfunção sexual (DS) e a QV das
gestantes com DS foi inferior àquelas sem esse tipo de disfunção (Z=-2,87;
p=0,004). Conclusão: A presença de
disfunção sexual pode estar influenciando negativamente na qualidade de vida da
gestante.
Palavras-chave: função sexual,
qualidade de vida, gestantes.
157. Reabilitação virtual
do assoalho pélvico em mulheres portadoras de incontinência urinária de
esforço: relato de casos
Bruna Albuquerque de
Araújo Pereira, Valéria Conceição Passos de Carvalho, Tayane
Monique Alves da Silva
Universidade Católica
de Pernambuco (UNICAP)/ Faculdade IDE
Email:
brunafisioalbu@gmail.com
Introdução: A Incontinência
Urinária de Esforço (IUE) caracteriza-se pela perda involuntária de urina pelo
meato da uretra, quando a pressão vesical excede a pressão máxima de fechamento
desse órgão, na ausência de atividades do músculo detrusor. Afetando, principalmente
o sexo feminino e interferindo na qualidade de vida (QV) destas. Objetivo: Avaliar o efeito da
reabilitação virtual em mulheres portadoras de IUE. Métodos: Estudo do tipo relato de casos, com duas (2) voluntárias
de 39 e 41 anos, avaliadas e reavaliadas através dos Questionário
Sociodemográfico e ICIQ-SF (International Consulation on Incontinence Questionnaire -
Short Form e uma avaliação fisioterapêutica com o Biofeedback computadorizado da marca MIOTEC e com 4 canais,
para comparar os efeitos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico antes
e após o tratamento. A intervenção foi composta por dez (10) sessões, de 20
minutos cada, com o auxílio do X-box, utilizando-se o
jogo de basquete. Foi realizada uma análise descritiva, com distribuição em
frequências Resultados: A paciente 1
apresenta quadro de IUE há 4 anos e a paciente 2 apresenta quadro de IUE há 7
anos, ambas se queixam de perda de urina ao tossir e ao espirrar, após o
protocolo na reavaliação pode ser observado uma diminuição do score final do
questionário ICIQ-SF, indicando uma melhora na QV das voluntárias e um aumento
da contração voluntária máxima (CVM), resultando numa menor perda de urina e
melhor consciência perineal. Conclusão:
Os resultados do estudo apontam para uma melhora na conscientização pélvica e
força muscular das participantes, sugerindo que o protocolo de reabilitação
virtual pode ser visto como uma proposto terapêutica viável. E por fim,
sugere-se que estudos com uma amostra maior possam ser conduzidos para
evidência a eficácia da RV como uma terapêutica no tratamento de IU.
Palavras-chave: assoalho pélvico,
incontinência urinária de esforço, biofeedback.
158. Recursos cinesioterapêuticos no tratamento de diástase abdominal em
mulheres pós-parto: revisão integrativa
Elivelton Duarte dos Santos, Rudiney da Silva Araújo, Wilza
Aparecida Brito de Oliveira, Thaianne Rangel Agra
Oliveira
Universidade Estadual da
Paraíba - UEPB
Email: eliveltonduarte18@gmail.com
Introdução: A diástase do músculo
reto abdominal (DMRA) consiste em um afastamento da musculatura abdominal que
ocorre durante a gestação e na maioria das vezes progride no período puerperal.
Dessa maneira, é imprescindível ações fisioterapêuticas adequadas para as
pacientes que estão sujeitas a tais mudanças e alterações estruturais. Objetivo: Analisar através dos achados
literários, a influência da cinesioterapia na recuperação dos músculos reto
abdominais em mulheres no pós-parto. Metodologia: Foi realizada uma
revisão integrativa através das bases de dados Pubmed
e SciELO com os descritores português e inglês respectivamente: fisioterapia, rehabilitation, physiotherapy,
post childbirth e gravidez. Os critérios de inclusão
foram os estudos publicados entre 2015 e 2018, dos quais foram selecionados 10
para uma leitura mais aprofundada Resultados:
Com base na leitura dos artigos, foi constatado que os recursos cinesioterapêuticos são bastante eficazes, no que diz
respeito ao fortalecimento do abdômen e dos músculos do assoalho pélvico,
reduzindo significativamente o quadro do afastamento dos músculos reto
abdominais. Conclusão: Por meio do
presente estudo, observou-se que a cinesioterapia realizada no pós-parto, ocasiona
uma melhora no tônus da musculatura abdominal, contribuindo positivamente para
a redução da DMRA, favorecendo assim, uma melhor qualidade de vida tanto em
fatores mecânicos, fisiológicos e estéticos.
Palavras-chave: pós-parto,
fisioterapia, diástase.
159. Recursos
fisioterapêuticos na prevenção de traumas perineais no trabalho de parto: uma
revisão integrativa da literatura
Maria Gabriela Veras da
Silva, Luana Arlete Alves Malvino, Joád Moreira
Gonçalves, Lenilson Gomes da Silva
Centro Universitário Uninassau - João Pessoa
Email: gveras22@gmail.com
Introdução: Estima-se que
aproximadamente 70% das mulheres que têm um parto vaginal vão sofrer algum grau
de trauma perineal, e três quartos dessas vão necessitar de sutura para facilitar
a cicatrização do tecido lesado. Em consequência, prevenir o trauma perineal no
parto tem impacto contra as morbidades decorrentes, especialmente, sangramento,
dor, infecção, prolapsos e dispareunia. Objetivo: Conhecer os recursos
terapêuticos que possam prevenir os traumas perineais durante o trabalho de
parto. Métodos: Revisão integrativa
da literatura, através de buscas nas bases de dados: PubMed,
SciELO, LILACS e PEDro. Foram incluídos estudos
publicados de 2010 a 2019, nos idiomas português e inglês. Resultados: A partir da busca de artigos científicos, foram
encontrados recursos como a massagem perineal, que possui um efeito já bem
estabelecido na redução de lacerações perineais. Outro recurso que tem sido
amplamente utilizado é a realização de exercícios de fortalecimento da musculatura
do assoalho pélvico. Outro recurso citado na literatura, mas com evidência de
que seu uso não trouxe benefícios foi o Epi-no. Conclusão: a atenção fisioterapêutica
durante a gestação é fundamental para mitigar os riscos de traumas perineais,
através de recursos como a massagem perineal e os exercícios de fortalecimento
do assoalho pélvico.
Palavras-chave: Fisioterapia, lacerações,
períneo.
160. Recursos
fisioterapêuticos no alívio da dor perineal pós episiotomia
Sarah Elizabeth Vidal Maul,
Sarah Kelly Andrade de Almeida
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
sarahlizevidal@gmail.com
Introdução: A dor perineal é um
sintoma comum durante o puerpério e a intensificação do quadro álgico está relacionada
à utilização da episiotomia, técnica que visa minimizar as lacerações
provocadas pelo período expulsivo do parto vaginal. A sensação dolorosa
compromete o ciclo biopsicossocial normal das parturientes e neste cenário a
fisioterapia se mostra colaborativa para a melhora da dor. Objetivos: Analisar
o uso de recursos fisioterapêuticos para melhorar o quadro álgico de
parturientes por parto vaginal com uso de episiotomia. Métodos: Foram selecionados seis
artigos recentes disponíveis nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Scielo e os termos para a pesquisa foram Episiotomia, Dor
Perineal e Fisioterapia. Resultados:
Para aliviar a dor, o uso de ferramentas terapêuticas não invasivas tem se
mostrado eficiente. A crioterapia e TENS produzem efeito anestésicos, pela
estimulação do sistema sensitivo-discriminativo que inibe a formação
nociceptiva, mecanismo que ativa o sistema de supressão dolorosa, além de
causar relaxamento muscular. Conclusão:
Portanto, o alívio da dor pós episiotomia é de suma importância, pois gera
dificuldades para as atividades maternas e cotidianas. Logo, a fisioterapia
atua de forma útil, aliviando a queixa principal das pacientes e as realocando
no contexto psicossocial do novo contexto familiar.
Palavras-chave: Fisioterapia, episiotomia,
dor.
161. Recursos
fisioterapêuticos para o tratamento da dismenorreia primária
Thalyta de Araújo
Felizardo Avelina, Maiara Celly
de Andrade Vasconcelos, Micaely Arcenio
Gomes, Ciro Franco de Medeiros Neto
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email: thalytaavelino07@gmail.com
Introdução: A dismenorreia
primária é a dor (abdominal, pélvica, lombar) sentida durante o período
menstrual que acomete cerca de 70% das mulheres, principalmente até 30 anos. O
tratamento tradicional consiste na utilização de Anti-inflamatórios durante os
primeiros dias do ciclo. Objetivo:
Apresentar alternativas para o tratamento da dismenorreia primária, com o
intuito de promover analgesia duradoura. Métodos:
A pesquisa consistiu em uma revisão bibliográfica sobre a temática, em que foram
utilizadas as bases de dados do Google Acadêmico, Pubmed,
Scielo e LILACS. Foram selecionados cerca de 15
artigos, principalmente de pesquisas randomizadas. Resultados: Constatou-se que a termoterapia
(calor e frio) tem eficácia na fase aguda diminuindo os sintomas por meio de
redução do espasmo e percepção de dor; o TENS mostrou-se eficiente no
tratamento a médio prazo por agir na liberação de opióides
endógenos e teoria das comportas, a Acupuntura por sua vez induz a liberação de
neurotransmissores com função analgésica dessa forma sendo indicado a longo
prazo. Conclusão: Os métodos
propostos mostraram potencial terapêutico na analgesia progressiva de acordo
com as fases do ciclo. No entanto, estudos relacionados aos recursos em questão
são escassos, sendo em alguns casos inconclusivos, portanto ressaltamos a
importância de novas investigações sobre a temática.
Palavras-chave: dor, Fisioterapia, fisiologia.
162. Reeducação
postural em pacientes jovens com incontinência urinaria de esforço provocado
pela escoliose toracolombar
Karla Rafaella Justino
do Amaral, Soraya Santos Alves Barbosa
Centro Universitário
Tabosa de Almeida - ASCES UNITA
Email: karlaamaralr@hotmail.com
Introdução: A incontinência
urinária de esforço (IUE) é relatada quando a perda na execução de tossir,
espirrar, rir ou pegar um objeto pesado. A IUE pode acontecer em pessoas mais
jovens pelos seus fatores de risco, por exemplo, a constipação crônica,
obesidade, gestação. Alteração nas curvas fisiológicas e a escoliose podem causar
IUE decorrente de uma disfunção mecânica do assoalho pélvico e nas suas
estruturas adjacentes. Objetivo:
Descrever os benefícios efetivos de exercícios posturais conseguindo atuar no
mecanismo pélvico contribuindo para diminuição dos agravos da IUE. Metodologia:
Esse estudo foi realizado as bases de dados do SCIELO, Google acadêmico e
LILACS num período de 2015 e 2019 na língua portuguesa, que mostram a
utilização da reeducação postural em pacientes com desalinhamento postural e
IUE. Resultado: Foi analisada que a reeducação postural vai atuar no
realinhamento dos eixos ósseos, reestruturar as tensões nas redes musculares e
posicionar o ponto central de gravidade corporal na pelve, pretendendo obter um
aumento do condicionamento ativo da função esfincteriana, da consciência e
promover a atuação da musculatura pélvica. Conclusão:
Com a reeducação postural, teve o potencial de melhorar e trazer para o
indivíduo uma qualidade de vida, fortalecimento da muscular do AP, um bom
posicionamento pélvico e redução dos sintomas da IUE.
Palavras-chave: incontinência,
complicação, escoliose.
163. Relação da
severidade da incontinência urinária com a qualidade de vida de mulheres
Ana Isabele
Andrade Neves de Souza, Denise Rodrigues da Silva, Jaine
Maria de Pontes Oliveira, Adriano Lourenço, Cynthia Cibelle
dos Santos Xavier, Grasiéla Nascimento Correia
Faculdade de Ciências
da Saúde do Trairi – FACISA/ UFRN
Email:
ana_isabele@hotmail.com
Introdução: A incontinência
urinária (IU) é uma das disfunções mais comuns dos músculos do assoalho pélvico
(MAP), atingindo 30% a 60% da população feminina mundial e 61% das brasileiras.
Estudos têm verificado que a IU reduz a qualidade de vida (QV) de mulheres
afetando a saúde física, psicológica, trazendo implicações sexuais e sociais. Objetivo: Analisar a relação da
severidade da IU e a QV. Métodos:
Estudo observacional, transversal, realizado com 37 mulheres na Clínica Escola
de Fisioterapia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - FACISA, entre junho
de 2018 e março de 2019. Questionários foram utilizados para avaliar a QV (King’s Health Questionnaire
– KHQ) e a severidade da IU (Incontinence Severity Index Questionnaire
- ISI-Q). CAAE: 84941418.5.0000.5568. Resultados:
A severidade da IU tem relação com os seguintes aspectos da QV: Percepção de
saúde (p=0,019), Impacto da IU (p<0,001), limitação nas atividades de vida
diária (p=0,009), limitação física (p=0,025), relações pessoais (p<0,001),
sono e disposição (p=0,019) e medidas de gravidade (p=0,021). Conclusão: É importante avaliar mulheres
com IU e a sua gravidade, pois a QV destas mulheres pode estar
significativamente prejudicada devido à presença da perda involuntária de urina
em seu cotidiano, afetando aspectos físicos e sociais.
Palavras-chave: incontinência
urinária, qualidade de vida, assoalho pélvico.
164. Relação entre
intensidade da dor lombopélvica e sonolência diurna
excessiva em gestantes de risco habitual: resultados preliminares
Marynara Fabíola Silva Araújo, Rayssa Maria do Nascimento, Gisely
da Costa Araújo, Vívian Fernanda Dantas da Silva,
Vanessa Karoline da Silva, Vanessa Patrícia Soares de Sousa
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN/ Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi -
UFRN/FACISA
Email: marynaraf@gmail.com
Introdução: A gestação é um
período caracterizado por diversas mudanças físicas, emocionais e sociais.
Dentre as físicas, podem ser citadas a presença de dor lombopélvica
(DLP), o que pode culminar em sonolência diurna excessiva (SDE). Objetivo: Analisar a relação entre a
intensidade da dor lombopélvica e a sonolência diurna
excessiva em gestantes de risco habitual. Métodos:
Trata-se de um estudo do tipo analítico e transversal, desenvolvido de março a
junho de 2019, na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN/FACISA. A pesquisa foi
iniciada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (N° do parecer
2.974.947). Participaram 20 gestantes de risco habitual. Utilizou-se a Escala
Visual Analógica (EVA) para mensuração subjetiva da intensidade da DLP e a
Escala de Sonolência de Epworth (ESE) para avaliação
da SDE. Foi aplicado o teste de correlação de Spearman
para analisar a relação entre as duas variáveis. Adotou-se um nível de
significância de p<0,05. Resultados:
Ao analisar a relação entre as variáveis, observou-se um coeficiente de
correlação de -0,02 e um nível de significância de p=0,92 (r= -0,02; p=0,92). Conclusão: Os resultados desse estudo
sugerem que, para essa amostra, não há relação entre a intensidade da DLP e a
sonolência diurna excessiva.
Palavras-chave: sono, gravidez, dor
lombar.
165. Repercussões do
acompanhamento fisioterapêutico em variáveis obstétricas e neonatais na
assistência ao trabalho de parto de uma maternidade pública do nordeste
brasileiro
Jordânia Abreu Lima de
Melo, Gisely da Costa Araújo, Norrara
Scarlytt de Oliveira Holanda, Laiane
Santos Eufrásio, Janine de Sousa Lins Costa, Adriana Gomes Magalhães
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - UFRN
Email: jordaniaabreu@hotmail.com
Introdução: A fisioterapia
acompanha a gestante no processo de parturição enfocando na manutenção do
bem-estar da parturiente e do neonato. Objetivo:
Comparar variáveis obstétricas e neonatais de parturientes com e sem
acompanhamento fisioterapêutico no trabalho de parto. Métodos: Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal,
desenvolvido no Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz, RN, Brasil.
Aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa (parecer nº 3.015.108). Coletaram-se
dados obstétricos e sociodemográficos entre 2016-2018 de mulheres com idades
entre 18-40 anos, com feto único, idade gestacional entre 37-42 semanas e
condições de nascimento de seus neonatos. Compararam-se os grupos de
participantes realizando o teste T para amostras independentes (p< 0,05%). Resultados: 42 participantes, 50%
acompanhadas pela fisioterapia, com média de idade 25,8±5,9 anos, médias de
duração do trabalho de parto, período expulsivo e APGAR (1º e 5º minuto) de
14±7,5 horas, 25±14,3 minutos, 7,9±1,2 e 8,9±0,3, respectivamente. As médias
das parturientes sem acompanhamento fisioterapêutico foram 10±7,4 horas de
trabalho de parto, 25,5±14,1 minutos de período expulsivo, APGAR de 8±1,7 (1º
minuto) e 8,9±1,2 (5º minuto). Ao comparar as médias de ambos os grupos não houveram diferenças estatisticamente significativas
(p>0,05). Conclusão: A
fisioterapia não influenciou nas variáveis analisadas, necessitando assim, de
maiores investigações.
Palavras-chave: Fisioterapia, trabalho
de parto, obstetrícia.
166. Repercussões na
qualidade de vida do paciente com incontinência anal
Sheila dos Reis Santos,
Eva Soraia Silva Justino, Ayrla Mayslanne
Cordeiro Santos, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email: sheila.santos@maisunifacisa.com.br
Introdução: A incontinência anal
(IA) é uma disfunção do compartimento posterior do assoalho pélvico decorrente
do enfraquecimento parcial ou destruição total do músculo esfincteriano anal
interno e elevador do ânus, resultando em perda de fezes e gases. Objetivo: Descrever os impactos
negativos que a incontinência anal, pode trazer na vida do indivíduo. Metodologia:
Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Scielo, BVS e Lilacs, de artigos
publicados no período de 2004 a 2018. Foram encontrados no total 34 artigos,
dos quais 9 foram selecionados por se tratar de qualidade de vida (QV) em
pessoas com IA. Resultados: A IA
repercute no aspecto econômico, demográfico, cultural e social do indivíduo. A
perda de fezes pode levar a dermatites cutâneas, pois o Ph
é bastante ácido e o contato do líquido com a mucosa constantemente leva as
lesões. Os custos financeiros com protetores de roupas, produtos de higiene e
tratamento especializados. Alterações nutricionais, mudanças no estilo de vida,
constrangimento, comprometimento na sexualidade e no convívio social e familiar
levando o indivíduo ao estado depressivo. Conclusão:
A IA repercute nos aspectos físicos e psicossociais do indivíduo, afetando de
forma negativa na QV, assegurando-o perda da independência e autonomia.
Palavras-chave: incontinência anal,
disfunções anorretais, qualidade de vida.
167. Satisfação de
gestantes participantes de um programa de educação em saúde em uma empresa de
telemarketing
Marta Raquel Sousa
Santos, Erika Cristiane de Azevedo Macêdo, Elayne
Cristina de Sousa Batista, Raiana Fernandes Mariz Simões.
UNINASSAU – CAMPINA
GRANDE
Email:
martinha.raquel@outlook.com
Introdução: Ações educativas na
gestação proporcionam conscientização sobre as alterações corporais e posturais
trazendo benefícios satisfatórios da gestação ao puerpério. Objetivo: Avaliar a satisfação das
gestantes em relação a um programa de educação em saúde em uma empresa de
telemarketing. Métodos: O estudo foi
aprovado pelo CEP sob CAAE 3.414.606 envolvendo 17 gestantes funcionárias de um
telemarketing. O programa abordou temas educativos teórico-práticos sobre
gestação, parto e pós-parto em 5 encontros com duração média de 30 minutos cada
e ao final foi aplicado um questionário para avaliar a satisfação das
participantes. Resultados: 100% das
gestantes afirmaram que foram importantes as informações sobre as mudanças
corporais, 58,82 % passaram a ajustar a postura no ambiente de trabalho, 88,24%
sentem-se seguras nas decisões de trabalho de parto e parto, 100% avaliaram que
as informações sobre amamentação e desenvolvimento do bebê foram importantes. Conclusão: A pesquisa teve grande
satisfação positiva e evidenciou a necessidade de uma atuação mais eficaz do
fisioterapeuta nas empresas, privilegiando a qualidade de vida de cada
funcionária que vive a maternidade.
Palavras-chave: atenção primária a
saúde, educação em saúde, gestantes.
168. Sexualidade e
qualidade de vida de estudantes universitários: medidas obtidas a partir de um
novo instrumento de autorrelato individualizado adaptado para o Brasil
Matheus de Paiva
Azevedo, Valeria Azevedo de Almeida, Thayla Amorim
Santiago, Karla Morganna Pereira Pinto de Mendonça,
Sara Ahmed, Lilian Lira Lisboa
Universidade Federal do
Rio Grande do Norte – UFRN/ Instituto Internacional de Neurociências Edmond e
Lily Safra/ McGill University
Email: matheuspaiva@ufrn.edu.br
Introdução: Dentre muitos
aspectos para uma boa qualidade de vida (QV), questões de relacionamentos e sexualidade
são consideradas importantes. Entretanto, instrumentos disponíveis no Brasil
falham em mensurar de forma individualizada a satisfação e o grau de
importância dessas áreas relacionados à QV da população. Objetivo: Mapear áreas de relacionamento e sexualidade através de
um questionário de QV de autorrelato individualizado. Métodos: Estudo transversal analítico, aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa (parecer n° 3.178.136). Recorte de um estudo de tradução e
adaptação transcultural do instrumento GPGI. O questionário foi testado em 50
estudantes universitários. Áreas similares foram agrupadas sob categorias
únicas para facilitar interpretação e análise de frequência foi realizada
considerando as 10 áreas mais citadas. Resultados:
15 homens e 35 mulheres responderam o GPGI, 241 áreas foram relatadas. A
categoria relacionamentos/sexualidade foi relatada por 48% dos indivíduos,
sendo a sexta categoria mais frequentemente identificada pelos participantes,
acima de áreas como profissão, finanças e religião. Desses, 24 indivíduos, 61%
identificaram algo dentro de relacionamentos/sexualidade entre as 3 áreas mais
importantes para sua vida. Conclusão:
O GPGI foi capaz de evidenciar à satisfação sexual com sendo um fator
importante para QV de estudantes universitários.
Palavras-chave: qualidade de vida,
inquéritos e questionários, adaptação transcultural.
169. Sintomas
urinários após o tratamento do câncer de colo do útero
Natália de Souza
Duarte, Hellem Samilles
Cardoso da Costa, Marina Rodrigues Lopes Pereira, Erica Feio Carneiro Nunes
Universidade do Estado
do Pará – UEPA
Email:
nataliaduartefisio@outlook.com
Introdução: Evidências têm
demonstrado que mulheres submetidas ao tratamento do Câncer de Colo do Útero
(TCCU) podem apresentar disfunções do trato urinário. Os sintomas podem estar
relacionados a cirurgias pélvicas extensas e radioterapia. Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas urinários após o
tratamento de CCU. Métodos: Estudo
desenvolvido no Hospital Ophir Loyola, localizado em
Belém, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do
Pará (CAAE 70253917.0.3001.5550). Foi realizado no período de janeiro a junho
de 2018 com mulheres que realizaram o TCCU, utilizando a radioterapia pélvica
por teleterapia, associada ou não a braquiterapia,
histerectomia e quimioterapia. Para avaliação, aplicou-se a escala de sintomas
urinários do King’s Health Questionnaire. Resultados:
Foram abordadas 108 mulheres, destas, 10(9.25%) aceitaram participar do estudo
ou compareceram à avaliação. A idade média foi 50,4±7,16 anos e haviam
terminado o TCCU em média 2,3±0,67 anos. As mulheres relataram Noctúria 7(70%), Incontinência Urinária de Esforço 5(50%),
Polaciúria 3(30%), Urgência Miccional 3(30%), dor na bexiga 3(30%),
Urge-incontinência 2(20%), Incontinência Urinária durante relação sexual
1(10%). Nenhuma mulher referiu Disúria ou Enurese. Conclusão: Observou-se queixas de Nocturia,
Incontinência Urinária de Esforço, Polaciúria, Urgência Miccional, dor na
bexiga, Urge-incontinência, Incontinência Urinária durante relação sexual.
Palavras-chave: disfunções urinárias,
câncer de colo do útero, radioterapia.
170. Técnicas não
farmacológicas no manejo da dor do trabalho de parto: uma revisão integrativa
de literatura
Anna Kellssya Leite Filgueira, Isabella Diniz Gallardo, Iago
Colaço de Souza, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
annakellssya21@gmail.com
Introdução: Durante o trabalho de
parto, a percepção da dor necessita ser diminuída para evitar a sensação de
sofrimento e exaltar a noção de bem-estar. Objetivo:
Investigar os efeitos de técnicas não farmacológicas na percepção da dor
durante o trabalho de parto. Métodos:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada nas
bases de dados eletrônicas: Pubmed, Lilacs, Medline e Scielo, por
meio de uma estratégia que combinou os operadores booleanos AND e OR com os
descritores em inglês “Labor, Obstetric”, “Physical Therapy Modalities”, “Pain Management” e
seus respectivos entretermos, registrados no MESH e em português. Foram
incluídos os artigos publicados nos últimos 5 anos e excluídos os fora da área
de abrangência do tema abordado e as revisões sistemáticas. Resultados: Inicialmente 90 artigos
foram encontrados. Com aplicação dos filtros, obteve-se 6 artigos e, após a
análise de resumos, todos foram incluídos. Na pesquisa, técnicas como chuveiros
quente, exercícios perineais, mudança de posição, massagem costas, exercícios
respiratórios, estimulação transcutânea e bola suíça foram ressaltadas. Conclusão: Os artigos mostram que as
terapias não farmacológicas são eficazes para a redução da percepção de dor em
parturientes. No entanto, as respostas ainda são subjetivas e novos estudos
devem ser desenvolvidos.
Palavras-chave: manejo da dor,
trabalho de parto, Fisioterapia, terapêutica.
171. Tratamento de
bexiga hiperativa com uso de eletroestimulação: uma revisão integrativa
Laís Almeida de Araújo,
Amanda Muniz de Silva, Maria Clara Barros Moraes, Ketinlly
Yasmyne Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba- UEPB
Email:
laiisalmeiida2628@gmail.com
Introdução: A Bexiga Hiperativa
caracteriza-se pela presença de contrações involuntárias do músculo detrusor,
espontâneas ou provocadas, durante o período de enchimento vesical. As duas
principais abordagens para o seu tratamento são: o tratamento medicamentoso e a
fisioterapia. Um dos tratamentos recomendados pela literatura científica é a
eletroestimulação. Objetivo: Avaliar
a efetividade da eletroestimulação no tratamento da bexiga hiperativa em
comparação à outros métodos terapêuticos. Metodologia:
Foi realizada uma revisão integrativa da literatura no período de Julho a Agosto de 2019 nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline/Pubmed) e Cochrane Library, utilizando os seguintes
descritores combinados: overactive bladder AND electric stimulation therapy AND physiotherapy. Foram selecionados estudos publicados entre
2009 e 2019, em português e inglês e na área de abrangência do tema investigado.
O instrumento para a coleta de dados continha os seguintes itens: Identificação
do artigo original, características metodológicas do estudo, avaliação do rigor
metodológico, das intervenções mensuradas e dos resultados encontrados. Resultados: Com bases nos descritores
combinados, inicialmente foram encontrados 1.071. Após análise criteriosa, nove
artigos foram incluídos nesta revisão. Conclusão:
A partir das recomendações científica, a eletroestimulação mostrou-se eficaz,
uma vez que proporciona a melhora dos sintomas da bexiga hiperativa.
Palavras-chave: bexiga hiperativa,
eletroestimulação, Fisioterapia.
172. Tratamento
fisioterapêutico na vulvodínia
Erika Janaina Araújo de
Oliveira, Rebeca Rayane Alexandre Rocha, Amanda da Silva Farias, Mayarlla Kathylinne Souto de
Oliveira, Hellen Batista de Carvalho
Centro Universitário Unifacisa
Email:
erikaclistenes@gmail.com
Introdução: Vulvodínia
é uma patologia de difícil diagnóstico e etiologia desconhecida. Descrita como
desconforto vulvar crônico, caracterizado por dor em queimação, sem achados
neurológicos ou clínicos aparentes. Dependendo do nível e manifestação dos
sintomas, pode levar a disfunções sexuais secundárias, depressão ou até
incapacidade física. Objetivo:
Evidenciar a atuação e contribuição da fisioterapia no tratamento da vulvodínia. Métodos:
Trata-se de um estudo de revisão integrativa, de caráter exploratório, com
pesquisas realizadas nas bases de dados PubMed,
LILACS e BVS durante os meses de junho e julho de 2019. Os descritores
utilizados foram: “vulvodínia”, “dor vulvar”
“fisioterapia”, em inglês e português, publicados entre 2011 e 2019, tendo como
critérios de inclusão os artigos disponíveis completos, que respondessem aos
descritores utilizados, sendo excluídos artigos que não apresentaram tema
relevante à pesquisa e artigos duplicados. Resultados:
Foram encontrados 821 artigos e apenas 16 foram utilizados. A fisioterapia tem
um papel importante na atenuação da dor e no relaxamento da musculatura do
assoalho pélvico através da terapia manual, eletroestimulação, biofeedback, dilatadores vaginais e terapia comportamental,
proporcionando a redução dos sintomas. Conclusão:
A fisioterapia pélvica tem demonstrado bons resultados, proporcionando as
pacientes retorno à suas atividades e uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: vulvodínia,
doenças da vulva, vestibulite vulvar, fisioterapia.
173. Tratamento
fisioterapêutico para dispareunia: uma revisão
sistemática
Rafaella de Sousa
Pontes Arruda, Luciene Sousa Pontes, Ana Caroline Pereira da Silva Mamede, Marcelly Joyce de Oliveira Borges, Rauena
Gabrielly Barros da Costa
Universidade Estadual
da Paraíba - UEPB
Email:
rsp.rafinha@hotmail.com
Introdução: A Dispareunia
é dor durante a tentativa de penetração vaginal ou a penetração vaginal
completa. A hipertonicidade de alguns músculos
pélvicos, manifestada como rigidez muscular voluntária e grande tensão muscular
involuntária, é um achado comum em todos os tipos de dispareunia.
Objetivo: Compreender os benefícios
do tratamento com a Fisioterapia através de uma revisão sistemática. Métodos: Esta revisão sistemática tem
como base estudos que trazem aplicação de tratamento fisioterapêutico na Dispareunia. As buscas foram realizadas no período de 18 de
junho à 26 de agosto de 2019. Foram selecionados artigos publicados e indexados
nas bases de dados PubMed no período compreendido
entre 2015 e 2019 e que abordassem a fisioterapia como parte do tratamento. Resultados: Quatro artigos foram
considerados elegíveis de acordo com os critérios pré-estabelecidos na
metodologia. Todos relatavam a abordagem fisioterapêutica no tratamento da Dispareunia. Conclusão:
Diante dos dados encontrados, é possível confirmar que a Fisioterapia tem como
abordar através de diferentes técnicas para o manejo da dor e das disfunções
musculoesqueléticas presentes na Dispareunia. Desta
forma consideramos oportunos novos estudos neste domínio visando maiores níveis
de evidências científicas em técnicas e protocolos que melhor se aplicam para o
tratamento.
Palavras-chave: dispareunia,
fisioterapia, uroginecologia, dor, tratamento.
174. Uso da bola
amendoim na diminuição do tempo de trabalho de parto: uma revisão integrativa
Ângela Pinto de Barros,
Alessandra Chaves da Silva, Karolyne Alycia Marrye Amorim Melo, Jânio
do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email: abarros349@gmail.com
Introdução: A condução do
trabalho de parto deve ser realizada, preferencialmente, com a utilização de
recursos não farmacológicos. A bola amendoim tem sido utilizada como estratégia
para a redução do tempo de duração do trabalho de parto. Objetivo: Descrever a influência do uso da bola amendoim na duração
do trabalho de parto. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa,
foram utilizados as seguintes bases de dados: Scielo,
Lilacs, PEDro e PubMed, a busca foi realizada no mês de junho de 2019,
foram incluídos ensaios clínicos randomizados, publicados entre os anos de 2010
a 2019, nos idiomas português e inglês; foram excluídos artigos não disponíveis
na integra. Foram encontrados um total de cinco artigos, porém um foi excluído
por não estar disponível na integra. Resultados:
Dois artigos mostraram redução do tempo de duração de trabalho parto com a bola
amendoim em primíparas, os outros dois artigos não mostraram diferença. Houve
redução de taxa de cesárea em dois artigos. Conclusão:
Há necessidade de mais estudos para determinar a influência do uso da bola
amendoim na duração do trabalho de parto.
Palavras-chave: trabalho de parto,
fisioterapia, bola amendoim.
175. Uso da bola
suíça e sua influência no tempo de duração do trabalho de parto e período
expulsivo
Leilan Santos Soares, Vanessa
Karoline da Silva, Jordânia Abreu Lima de Melo, Dalma Roberta de Araújo Dantas,
Hêrcilla Nara Confessor Ferreira de Farias, Adriana
Gomes Magalhães
Universidade Federal Do
Rio Grande Do Norte - UFRN
E-mail:
leilansantos1@gmail.com
Introdução: A bola suíça (BS) é
um recurso cinesioterapêutico utilizado para auxiliar
na mobilização pélvica que, durante o trabalho de parto (TP), auxilia nos
movimentos fetais. Objetivo: Avaliar
a influência da BS no tempo de duração do TP e período expulsivo (PE). Metodologia:
Estudo piloto observacional, retrospectivo, transversal, desenvolvido no
Hospital Universitário Ana Bezerra, em Santa Cruz, RN, aprovado pelo Comitê de
Ética e Pesquisa, sob parecer 3.015.108. Foram coletados dados
sociodemográficos e obstétricos de mulheres com idades entre 18-40 anos, com
feto único e idade gestacional de 37-42 semanas, entre os anos de 2016-2018.
Foi realizado o teste T para amostras independentes, adotando nível de
significância estatística de p<0,05. Resultados:
42 participantes, idade média de 23,5±4,9 anos e ensino médio completo, destas,
4,8% utilizaram BS durante o TP. As médias de tempo de duração do TP e PE
naquelas que utilizaram a BS foram, respectivamente, 18,5±2,1 horas e 40±13,83
minutos, sem diferença estatisticamente significativa comparado aquelas que não
usaram essa intervenção (11,71±7,63 horas de TP e 24,60±13,63 minutos de PE). Conclusão: Não houve diferenças no tempo
de duração do TP e do PE nas mulheres que usaram BS, quando comparado as que
não usaram.
Palavras-chave: trabalho de parto,
parto, modalidades de fisioterapia.
176. Uso da cif na identificação de fatores contextuais relacionados a
funcionalidade de puérperas na perspectiva de fisioterapeutas brasileiros
Jardelina Hermecina
Dantas, Élida Raquel Freitas Neri Bulhões, Thaíssa Hamana de Macedo Dantas, Luciana Castaneda
Ribeiro, Diego de Sousa Dantas
Faculdade de Ciências
da Saúde do Trairi – FACISA/UFRN/ Universidade Federal de Pernambuco – UFPE/
Instituto Federal do Rio de Janeiro
Email: jardelinadantas@gmail.com
Introdução: A funcionalidade é um
importante indicador de saúde para profissionais de reabilitação. No entanto,
os aspectos biopsicossociais relacionados a funcionalidade no puerpério seguem
pouco explorados na literatura. A Classificação Internacional de
Funcionalidade, incapacidade e Saúde (CIF) possui abordagem integral capaz de
preencher essa lacuna. Objetivo:
identificar categorias dos fatores contextuais da CIF para avaliação da
funcionalidade de puérperas. Métodos:
estudo observacional, utilizando a metodologia Delphi em três rodadas eletrônicas,
incluindo fisioterapeutas brasileiros com expertise em saúde da mulher. O
estudo foi aprovado pelo Comitê de ética da UFRN, com protocolo CAAE:
61951816.6.0000.5568. O processo envolveu captação de aspectos relevantes na
reabilitação de puérperas, vinculação das respostas às categorias CIF e
validação de conteúdo. Obteve-se excelente concordância entre pesquisadores
pelo coeficiente Kappa (k=0,88) e Índice de validade de conteúdo foi de 0,892.
Estatísticas descritivas caracterizaram a amostra. Resultados: 45 fisioterapeutas participaram desse estudo, com idade
mediana de 33 anos, predominantemente mulheres (93,7%), com doutorado (42,2%) e
experiência ? 10 anos (40%). Os resultados apontaram
18 categorias de fatores ambientais e 9 para fatores pessoais. Conclusão: Esses achados permitem
facilitar a implementação da CIF por fisioterapeutas e otimizar intervenções
através da identificação de fatores contextuais que influenciam a reabilitação
dessas mulheres.
Palavras-chave: classificação
internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde, puerpério, Fisioterapia.
177. Uso da
estimulação elétrica nervosa transcutânea para analgesia durante o trabalho de
parto - revisão de literatura
Fernanda Santos da
Silva, Bruna Oliveira Santos, Veronica Alves Villa, Fátima Fani Fitz, Ebe dos Santos Monteiro Carbone
Centro Universitário
São Camilo
E-mail:
fernandasotnas@outlook.com
Introdução:
a dor do parto, de
acordo com a classificação geral de dor, pode ser
classificada como
transitória, aguda, subjetiva, multidimensional e complexa,
fruto dos estímulos
gerados, principalmente, pela contração uterina. Dessa
forma, a dor
manifesta-se com intervalos, que se inicia de maneira branda,
aumentando gradualmente
de acordo com o ritmo da contração uterina, finalizando
com o nascimento. Com o
intuito de reduzir a dor e utilizar um mecanismo que não seja
prejudicial à
saúde da mãe e do bebê, o método não
farmacológico e não invasivo estimulação
elétrica nervosa transcutânea (TENS), é utilizado
como forma de tratamento para
redução de algias lombares no momento do parto. O
presente estudo tem como objetivo avaliar a efetividade da Estimulação Elétrica
Nervosa Transcutânea (TENS) em parturientes. Realizou-se um levantamento
bibliográfico nas bases de dados: Lilacs (Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic
Library Online), PEDro (Base de Dados em Evidências
em Fisioterapia), PubMed e IBECS, no período de abril
a julho de 2018, utilizando os descritores na língua portuguesa: Estimulação
Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), Trabalho de Parto e Dor; e na língua
inglesa: Transcutaneous electrical
nerve stimulation, labor e pain. Os resultados mostram efeitos favoráveis com a
utilização da TENS no manejo da dor lombar, principalmente na primeira e na
segunda metade do trabalho de parto, além disso, pode ser uma técnica eficaz
para prolongar a utilização de outras formas analgésicas. Um ponto importante
demonstrado nos estudos é o fato de a EET não trazer nenhum malefício ao feto e
não interferir no tempo de trabalho de parto quando comparado ao grupo que não
utilizou a eletroestimulação. Dentre as contra indicações mais citadas pelos
artigos incluídos nesse estudo foram em casos de pré-eclâmpsia, síndromes
hemorrágicas, indicações imediatas de parto cesárea e sinais de sofrimento
fetal. Dessa forma, é possível concluir que a TENS é uma intervenção que pode
ser utilizada no manejo da dor durante o trabalho de parto e não apresenta
malefícios a parturiente e ao feto.
Palavras-chave: estimulação elétrica
nervosa transcutânea, trabalho de parto, dor.
178. Uso da
radiofrequência não-ablativa na flacidez vulvar em mulher pós cirurgia
bariátrica
Stéphanie Geyse
Dantas de Figueirêdo, Adelane
César de Azevedo, Ketinlly Yasmyne
Nascimento Martins
Universidade Estadual
da Paraíba – UEPB
Email:
stephaniegeyse21@gmail.com
Introdução: A flacidez dos
grandes lábios vulvares é comum em indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica,
repercutindo diretamente na autoestima e desempenho sexual, levando a mulher buscar
tratamento reparador. Como proposta de tratamento está a radiofrequência
não-ablativa (RF), método não invasivo que utiliza ondas eletromagnéticas e tem
sua ação baseada na geração de calor nas camadas cutâneas, com retração
imediata do colágeno. Objetivo: Foi
analisar a eficácia da radiofrequência no tratamento de flacidez cutânea dos
grandes lábios vulvares de uma mulher pós cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo de caso de abordagem
quantitativa, com mulher submetida a cirurgia bariátrica no Instituto de
Cirurgia, Obesidade e Endoscopia da paraíba (ICOEP). Aprovada pelo Comitê de
Ética e Pesquisa da UEPB, CAAE: 86188418.0.0000.5187. Aplicou-se um
questionário semiestruturado e um instrumento que avalia a autoimagem genital,
o Female Genital Self-Image
Scale (FGSIS). No protocolo de tratamento foi
realizado três sessões de radiofrequência na região dos grandes lábios
vulvares, uma vez por semana. Resultados:
No comparativo com o pré e pós protocolo, observou-se
a melhora da satisfação da voluntária com a sua região genital. Conclusão: A RF é um recurso eficaz para
o tratamento de flacidez cutânea de grandes lábios em mulheres submetidas a
cirurgia bariátrica.
Palavras-chave: cirurgia bariátrica,
vulva, ondas de rádio.
179. Visão da equipe
obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto
Mardênia de Sousa Pereira, Kalligia Kauanne Bezerra Silva, Suênia Costa Santos, Jânio do Nascimento Alves
Centro Universitário Unifacisa
Email: mardnia12@gmail.com
Introdução: A intervenção fisioterapêutica
durante a assistência obstétrica utiliza recursos não farmacológicos para
alívio da dor e condução do trabalho de parto, possibilitando a vivência do
parto de forma positiva, respeitosa e com autonomia. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo identificar a visão
da equipe obstétrica sobre a assistência fisioterapêutica na sala de parto. Metodologia:
Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório com abordagem
qualitativa. A amostra foi constituída por médicos, enfermeiros e técnicos em
enfermagem, totalizando quinze profissionais que atuam em sala de parto, foi
aplicado um roteiro previamente elaborado, sendo as entrevistas gravadas na
íntegra, os dados foram analisados conforme a perspectiva de Bardin. O projeto
foi aprovado pela CAAE nº 04915618.4.0000.5175. Resultados: A análise das entrevistas permitiu a construção de
categorias seguindo os critérios de relevância e repetição, sendo desenvolvidas
três categorias: benefícios promovidos pela assistência fisioterapêutica
durante o trabalho de parto; técnicas fisioterapêuticas mais presenciadas;
percepção sobre a atuação do fisioterapeuta na sala de parto. Conclusão: Constatou-se que o
fisioterapeuta é reconhecido como profissional essencial por promover diversos
benefícios durante a assistência fisioterapêutica no trabalho de parto.
Palavras-chave: parto, saúde da
mulher, humanização.