Fisioter
Bras 2021;22(3):385-97
ARTIGO
ORIGINAL
Cinesioterapia
para melhora da qualidade de vida após cirurgia para câncer de mama
Kinesiotherapy to improve quality
of life after breast cancer surgery
Helena
Yannael Bezerra Domingos*, Sarah Santos Moreira*,
Mikael Santos Alves*, Fernanda Bispo Oliveira, M.Sc.**,
Caroline Bomfim Lemos da Cruz**, Maiana Damares Santos Silva**, Aline Silva Siqueira Martins***,
Mariana Tirolli Rett, D.Sc.****
*Graduando
em Fisioterapia pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), **Fisioterapeuta
pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), ***Fisioterapeuta do Ambulatório de
Oncologia do Hospital Cirurgia e da UTIN do Hospital Santa Isabel,
Pós-graduação em Terapia Intensiva pela Escola Bahiana
de Medicina e em Fisioterapia Pélvica pela Faculdade Inspirar, ****Professora
Associada do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Sergipe
(UFS), especialista em Saúde da Mulher pela ABRAFISM
Recebido
em 19 de abril de 2021; Aceito em 20 de junho de 2021.
Correspondência: Mariana Tirolli
Rett, Avenida Marechal Randon s/n Bairro Jardim Rosa Elze, 49100-000 São Cristóvão SE
Helena Yannael Bezerra Domingos:
helena.yannael@gmail.com;
Sarah Santos Moreira: sarahsantos.14@outlook.com
Mikael Santos Alves: mikaalves007@gmail.com
Fernanda Bispo Oliveira: fisio.nanda.oliveira@hotmail.com
Caroline Bomfim Lemos da Cruz: fisio.carollemos@gmail.com
Maiana Damares
Santos Silva: maiana_fisioufs@hotmail.com
Aline Silva Siqueira Martins:
alinesilvasiqueiramartins@gmail.com
Mariana Tirolli Rett: marianatrb@gmail.com
Resumo
Introdução: O tratamento cirúrgico para o câncer
de mama pode trazer limitações físico-funcionais e prejuízos na qualidade de
vida (QV). Assim, a cinesioterapia representa uma possibilidade terapêutica
para prevenir ou tratar estas disfunções. Objetivo: Comparar a QV antes
e após 10 sessões de cinesioterapia. Métodos: Ensaio clínico não
aleatorizado, envolvendo mulheres que realizaram 10 sessões de fisioterapia
após cirurgia para câncer de mama. O protocolo incluiu alongamentos, exercícios
ativos-livres e exercícios resistidos. A QV foi avaliada pelo questionário
genérico European Organization
for Research and Treatment of Cancer
(EORTC): o Quality of
Life Questionnaire C-30 (QLQ-C30) e o específico,
Breast Cancer
Module (BR-23). Resultados: Foram incluídas 35 mulheres, sendo a
mastectomia à esquerda o procedimento mais realizado. No QLQ-C30, foi observada
melhora significativa da escala de função física (p = 0,01), desempenho
funcional (p = 0,02), fadiga (p = 0,03), dor (p = 0,01), insônia (p = 0,02) e
piora apenas de diarreia (p = 0,02). No BR-23, observou-se melhora
significativa nos sintomas da mama (p = 0,01) e do braço (p = 0,01). Outros escores,
como função cognitiva, social, dispneia, constipação, dificuldade financeira,
imagem corporal e perspectiva futura, melhoraram sem diferença significativa. Conclusão:
Após a cinesioterapia, observou-se melhora de diversos aspectos da QV. Maior
tempo de seguimento e outros instrumentos de avaliação poderão mostrar ganhos
adicionais.
Palavras-chave: terapia por exercício; qualidade de
vida; mastectomia; neoplasias de mama; fisioterapia.
Abstract
Introduction: Breast cancer
is the most common health problem among the female population and its surgical
treatment may cause physical limitations and impair quality of life (QOL).
Kinesiotherapy becomes a possibility of treatment to reduce the complications
of surgery. Objective: To compare QOL before and after 10
kinesiotherapy. Methods: Non-randomized clinical trial, involving women who
underwent 10 physical therapy training after surgery to treat breast cancer.
The kinesiotherapy protocol included stretching, active-free exercises, and
resistance exercises. To assess QOL, the European Organization for Cancer
Research and Treatment (EORTC) generic instrument, the C-30 Quality of Life
Questionnaire (QLQ-C30) and the Breast Cancer Module (BR-23) were applied. Results:
35 women were included, with the mastectomy on the left being the most
performed procedure. In the generic questionnaire of the EORTC, QLQ-C30, an
improvement was observed in the scores of the scale of physical function (p =
0.01), functional performance (p = 0.02), fatigue (p = 0.03), pain (p = 0.01)
and insomnia (p = 0.02) and worsens only in diarrhea symptoms (p = 0.02). In
BR-23, significant improvements were observed in the symptoms of the breast (p
= 0.01) and the arm (p = 0.01). Conclusion: Kinesiotherapy has
beneficial effects on QOL. After kinesiotherapy there was an improvement of
several aspects of QOL. Longer follow-up and other assessment tools may show
additional gains.
Keywords: exercise therapy; quality of
life; mastectomy; breast neoplasm; physical therapy.
O câncer é um dos grandes problemas de saúde pública no
mundo, sendo o câncer de mama o mais comum entre a população feminina e o
segundo mais incidente entre todas as neoplasias. A estimativa é de que no
Brasil surjam 66.280 novos casos de câncer de mama a cada ano entre 2020-2022.
No Nordeste, o risco estimado para esta patologia é de 44,29 por 100 mil
indivíduos [1].
A escolha do tratamento do câncer de mama depende do
estadiamento do tumor, ou seja, do seu tamanho, quantidade de linfonodos
atingidos e presença ou ausência de metástase. Dentre as terapias, existem:
radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e o tratamento cirúrgico. O
tratamento cirúrgico é o principal método utilizado e pode ser cirurgia
conservadora de mama (tumorectomia e quadrantectomia) ou mastectomia (retirada da mama),
associadas ou não à linfonodectomia axilar ou ainda a
biópsia do linfonodo sentinela. Atualmente, algumas mulheres podem se
beneficiar da reconstrução imediata ou tardia, com próteses de silicone,
expansor ou retalho miocutâneo [2].
No contexto atual dos debates e políticas de humanização do
cuidado e atendimento clínico, a interpretação do paciente a partir do modelo
biopsicossocial está em evidência nas ciências da saúde. Entende-se que fatores
externos e a forma com que o paciente lida com a doença refletem no caminho
para o tratamento. Muitas mulheres após o tratamento cirúrgico para câncer de
mama apresentam prejuízos físicos-funcionais como: lesões musculoesqueléticas
e/ou nervosas, complicações cicatriciais, fibrose axilo-peitoral,
alterações posturais, algias, comprometimento da
amplitude de movimento,
síndrome de rede axilar, diminuição da
força muscular, alteração na
percepção
da imagem corporal, linfedema do membro homolateral, prejuízo da
capacidade
funcional para realização das atividades de vida
diária e comprometimento da
qualidade de vida (QV) [3,4,5,6,7,8,9,10,11].
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), QV é a
percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e
sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações [12]. As complicações após a cirurgia
podem comprometer a QV destas mulheres, pois interferem negativamente em seu
cotidiano, restringem a execução de atividades físicas, laborais e domésticas,
além de impactarem emocionalmente nos relacionamentos pessoais e familiares
[6,13].
A fisioterapia, mais especificamente por meio da
cinesioterapia, tem se mostrado como possibilidade terapêutica para evitar ou
reduzir complicações da cirurgia para tratamento de câncer de mama, pelos
benefícios da atividade física, melhora da função respiratória e da capacidade
funcional, além do aumento da flexibilidade, da força muscular e da mobilidade
articular [7,14,15,16].
Visto que a cirurgia é de extrema importância para o
tratamento oncológico, que pode haver prejuízo na QV e que a fisioterapia tem
importante papel na reabilitação, o objetivo deste estudo é comparar a
qualidade de vida antes e após 10 sessões de cinesioterapia.
Material
e métodos
Delineamento
do estudo
Conduziu-se um ensaio clínico não randomizado, que avaliou
mulheres que realizaram fisioterapia após cirurgia para tratamento de câncer de
mama. Os dados foram coletados na OncoCirurgia da
Fundação de Beneficência Hospital Cirurgia, no município de Aracaju, SE. O
serviço atende pelo Sistema Único de Saúde e dispõe de uma equipe
interdisciplinar em oncologia. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Sergipe (UFS), de acordo com o
parecer 39816/201. Todas as participantes assinaram o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE), aceitando participar voluntariamente.
Critérios
de inclusão e exclusão
Foram incluídas mulheres após mastectomia ou quadrantectomia para tratamento do câncer de mama e
excluídas aquelas que abandonassem o tratamento, que viessem a óbito ou que
apresentassem alterações cognitivas que dificultassem as respostas do
questionário.
Protocolo
de atendimento
Foram realizadas 10 sessões de cinesioterapia, distribuídas
em três sessões semanais, com 60 minutos de duração. O protocolo de tratamento
consistia em mobilização passiva glenoumeral e escapulotorácica(3x60´´);
mobilização cicatricial; alongamento passivo da
musculatura cervical
e MMSS (1 x 30 a 60´´); 3 séries de 8 a 12
repetições de exercícios
ativos-livres para flexão
/extensão/abdução/adução/rotação
medial e lateral;
exercícios ativos-livres com combinação de
movimentos para diferentes grupos
musculares; exercício resistidos com carga (faixa
elástica ou halteres) de 0,5
a 1,0 kg, respeitando a evolução individual. Todas as
participantes foram
orientadas com relação a cuidados para
realização de suas atividades de vida
diária AVD’S e hidratação da pele do membro [15].
Instrumentos
e procedimentos
Para avaliação da QV foi utilizado o instrumento genérico
da European Organization
for Research and Treatment of Cancer
(EORTC), o Quality of
Life Questionnaire C-30 (QLQ-C30) versão 3.0,
seguido do módulo específico para câncer de mama, o Breast
Cancer Module (BR-23), que foram adaptados
culturalmente para o português brasileiro por Makluf
[17]. O QLQ-C30 é um questionário genérico composto por 30 itens, com cinco
escalas funcionais (desempenho físico, funcional, cognitivo, emocional e
social), três escalas de sintomas (fadiga, dor, náusea e vômito), escalas de QV
e estado de saúde global. Os itens simples avaliam sintomas adicionais
comumente relatados por pacientes com câncer como dispneia, perda do apetite,
distúrbio do sono, constipação e diarreia, além do impacto financeiro da doença
e tratamento. O questionário específico para câncer de mama, o BR23, engloba 23
questões que avaliam os sintomas da doença, os efeitos colaterais do
tratamento, a imagem corporal, o desempenho sexual e as perspectivas futuras.
São quatro possibilidades de respostas: não/pouco/moderado/muito. Há uma
fórmula específica para cada escala (de função, de sintomas e de saúde global)
e fórmulas iguais para calcular os escores dos itens pertencentes às mesmas escalas.
Ambos os questionários apresentam escores que variam de 0 a 100, em que 0
representa pior estado de saúde e 100 melhor estado de
saúde, com exceção das escalas de sintomas que escores maiores representam mais
sintomas e pior QV.
Os questionários foram aplicados durante a avaliação
inicial e após as 10 sessões pela mesma pesquisadora e os atendimentos foram
conduzidos por outra pesquisadora, de forma independente.
Análise
dos dados
Os dados foram descritos em frequências absolutas, porcentagens,
médias e desvios-padrão, medianas, mínimos e máximos. Foi utilizado o programa BioEstat 5.0 e para a comparação dos escores da QV antes e
após o tratamento foi utilizado o teste t de Student
pareado, adotando-se o nível de significância p < 0,05 em todas as análises.
Foram
selecionadas 41 mulheres, sendo seis
excluídas (duas não finalizaram o tratamento e quatro
apresentaram dificuldade
em responder os questionários). Das 35 incluídas, a
média de idade foi de 51,74 ±13,87 anos, o IMC
médio indicava sobrepeso, ocupavam-se com atividades
laborais que exigem esforço, realizaram em sua maioria à
mastectomia à esquerda
e realizaram terapia adjuvante (Tabela I).
Tabela
I - Características
pessoais e clínico-cirúrgica das mulheres (n = 35)
*lavradora/do lar/gari/serviços gerais; **não tem ocupação
No questionário genérico do EORTC, o QLQ-C30, foi observada
melhora significativa dos escores da escala de função física (p = 0,01),
desempenho funcional (p = 0,02), fadiga (p = 0,03), dor (p = 0,01) e insônia (p
= 0,02) e piora apenas nos sintomas de diarreia (p = 0,02) (Tabela II). No
BR-23, foram observadas melhoras significativas nos sintomas da mama (p = 0,01)
e do braço (p = 0,01) (Tabela III). Os demais sintomas melhoraram, mas sem
diferença significativa.
Tabela
II – Comparação dos
escores do questionário QLQ-C30 antes e após 10 sessões de fisioterapia (n =
35)
p < 0,05* ; Teste
t de Student pareado
Tabela
III – Comparação dos
escores do questionário BR-23 antes e após 10 sessões de fisioterapia (n = 35)
p < 0,05* ; Teste
t de Student pareado
A reabilitação no pós-operatório de câncer de mama tem sido
amplamente recomendada, visto que diversos estudos destacam positivamente os
desfechos físicos, como aumento da amplitude de movimento, melhora da força e
prevenção de linfedema [18,19,20,21]. Em 2019, Gebruers et
al. [22] encontraram diferentes evidências sobre melhora da QV por
diferentes programas de treinamento e ressaltou a necessidade de mais atenção
para esse assunto, uma vez que a QV é uma das medidas de resultado mais usadas
em pesquisas com pacientes oncológicas.
Em um aspecto geral, no questionário genérico do EORTC, o
QLQ-C30, foi observada melhora significativa dos escores de desempenho
funcional, da função física, da fadiga, dor, insônia e piora nos sintomas de
diarreia. Já no questionário específico, o BR-23, houve melhora significativa
nos sintomas da mama e do braço. Outros escores, como função cognitiva, social,
dispneia, constipação e dificuldade financeira, imagem corporal e perspectiva
futura, embora tenham melhorado, não foi observada diferença significativa.
Assim como encontrado por Figueiredo [23], o estado de saúde global manteve-se
estável, mas os domínios de imagem corporal e perspectivas futuras do BR-23
variaram positivamente. Utilizando o questionário SF-36, Rett
et al. [24] encontraram melhora significativa nos domínios de capacidade
funcional, da limitação por aspectos físicos, da dor, dos aspectos sociais, da
limitação por aspectos emocionais e do estado geral de saúde. Isto sugere que a
partir de outros instrumentos também é possível retratar os benefícios da
cinesioterapia.
O tempo de seguimento e os protocolos também não são
consenso na literatura e a escolha dos exercícios para o estudo foi baseada nas
principais comorbidades que são esperadas para esse perfil de mulheres [5,25].
Os alongamentos se tornam necessários para manter a flexibilidade da parede
torácica, visto que o tecido cicatricial tende a reduzir essa função [26]; os
exercícios ativos-livres por aumentarem a amplitude de movimento (ADM),
amplamente comprometida pela hipomobilidade provocada pela dor e receio de
movimentação após a realização da cirurgia; e os exercícios resistidos,
igualmente necessários para a recuperação da força muscular e,
consequentemente, desempenho das atividades de vida diária. Quanto ao tempo de
acompanhamento, ganhos consecutivos aumentam com o tempo de intervenção [4,27],
mas, no presente estudo, foi possível observar que 10 sessões foram suficientes
para mostrar resultados positivos.
Após os 10 atendimentos, observou-se, como encontrado na
literatura [4,5,7], melhora significativa da função física, desempenho
funcional, fadiga, dor, insônia, sintomas da mama e do braço, o que indica que
a fisioterapia permite que a mulher retorne às suas atividades diárias,
potencializando seu desempenho funcional e, consequentemente, melhora da sua
autoestima e outros aspectos biopsicossociais. A melhora da função física
decorrente da diminuição dos sintomas no braço e da dor pode contribuir para
que as pacientes fiquem mais aptas a realizar algumas atividades laborais ou
domésticas, o que é importante para a economia familiar e justifica a melhora
no domínio correspondente à dificuldade financeira [4].
Leclerc et al. [7] avaliaram os
benefícios da abordagem interdisciplinar e destacaram o papel da recuperação
física para a QV pelo fato das limitações físicas
provocadas pela cirurgia limitarem a independência funcional das pacientes e
diante deste contexto a reabilitação é indispensável para resgatar e ampliar a
autoconfiança. Os achados de Wilson et al. [26] também ratificam que a adesão a
um programa de exercícios resultou em menos dor, diminuição da fadiga, melhora
da flexibilidade e menos estresse emocional.
A cinesioterapia é um recurso de grande importância,
justamente pela sua efetividade em diversas condições físicas, é de baixo
custo, de fácil realização e de fácil acesso para contextos nos quais não
existem equipamentos sofisticados à disposição, realidade vivenciada no Sistema
Único de Saúde (SUS). Todas as mulheres merecem igualmente serem cuidadas e a
cinesioterapia tem viabilidade para diferentes cenários.
O impacto na QV é algo esperado, uma vez que a descoberta
do câncer, apesar de ser uma condição a cada dia mais comum, ainda abala
imensamente as condições emocionais das pacientes e a cirurgia para a retirada
da mama, órgão que simboliza a feminilidade e maternidade, muitas vezes é
encarada de forma dolorosa em diversos aspectos psicológicos e sociais.
Entretanto, como limitação dos resultados aqui apresentados, foi retratada
apenas a QV destas mulheres neste estudo. Em investigações futuras sugere-se
incorporar outros instrumentos que avaliem outros aspectos emocionais, como
ansiedade, depressão, escalas de avaliação da dor, de cinesiofobia,
entre outros. Além disso, maior tamanho amostral, presença de grupo controle e
maior tempo de seguimento.
Contudo, espera-se que tais resultados possam ser úteis
para a prática clínica, para o desenvolvimento de estratégias ou ações de
caráter preventivo e terapêutico das complicações físico-funcionais das
mulheres a serem acolhidas pelos serviços de oncologia e fisioterapia.
O acompanhamento fisioterapêutico com cinesioterapia
contribuiu para melhorar diversos aspectos da qualidade de vida de mulheres no
pós-operatório de câncer de mama. Contudo, maior tempo de seguimento e
utilização de outros instrumentos de avaliação poderão mostrar ganhos
adicionais.
Agradecimentos
Às
pacientes da OncoCirurgia, ao CNPq e ao
PIBIC-Copes/UFS.
Conflito
de interesse
Os
autores declaram não ter conflito de interesse
Fontes
de financiamento
Apoio
do Programa de Iniciação Científica (PIBIC)/ COPES/ UFS e ao Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Contribuição
dos autores
HYBD,
MDSS, FBO, ASSM: Coleta de dados e redação do manuscrito; SSM, MSA, CBLC:
Revisão crítica do manuscrito; MTRB, FBO: Planejamento, análise e interpretação
dos dados.