Fisioter
Bras 2021;22(6):824-36
ARTIGO
ORIGINAL
Telemonitoramento
durante a pandemia da COVID-19 em pacientes com doença de Parkinson
Telemonitoring during the COVID-19 pandemic in Parkinson’s disease patients
Dyenifer Fernandes de Oliveira*, Débora Toshimi Furuta*, Keren Lettice de Oliveira**,
Alice Haniuda Moliterno***,
Mariana da Cruz Souza***, Nicoly Ribeiro Uliam***, Lúcia Martins Barbatto****,
Guilherme Yassuyuki Tacao*****,
Augusto Cesinando de Carvalho****
*Discente
do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, Especialização em Fisioterapia
Aplicada à Neurologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho Campus de Presidente Prudente/SP, **Discente do Programa de Pós-Graduação
Lato Sensu, Especialização em Fisioterapia Aplicada à Hospital Geral pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Presidente
Prudente/SP, ***Discente do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em
Fisioterapia - Residência em Reabilitação Física pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Presidente Prudente/SP, ****Docente
do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia – Unesp,
Presidente Prudente/SP, *****Doutorando em Fisioterapia da Faculdade de
Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente/SP
Recebido
em 2 de julho de 2021; aceito em 20 de outubro de 2021.
Correspondência: Dyenifer
Fernandes de Oliveira, Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente
(UNESP), Rua Roberto Simonsen, 305 Centro Educacional 19060-900 Presidente Prudente
SP, Brasil
Dyenifer Fernandes
de Oliveira: dyeniferf@gmail.com
Débora Toshimi
Furuta: dehfuruta24@gmail.com
Keren Lettice
de Oliveira: karen_lettice@hotmail.com
Alice Haniuda
Moliterno: ftalice.m@gmail.com
Mariana da
Cruz Souza: fisiomarianasouza@hotmail.com
Nicoly Ribeiro
Uliam: nicoly.ruliam@gmail.com
Lúcia Martins
Barbatto: lucia.barbatto@unesp.br
Guilherme
Yassuyuki Tacao: guilhermetacao@yahoo.com.br
Augusto Cesinando
de Carvalho: augusto.cesinando@unesp.br
Resumo
Introdução: A Doença de Parkinson (DP) é uma
doença neurodegenerativa progressiva frequente, caracterizada como grupo de
risco mediante a pandemia do novo coronavirus
(COVID-19). Por isso, o telemonitoramento surge como uma boa alternativa
terapêutica para continuidade dos serviços de fisioterapia. Objetivo: Avaliar a
frequência de atividade física, adesão e satisfação dos pacientes com DP frente
ao telemonitoramento. Métodos: Trata-se de um estudo clínico
longitudinal. Foram enviados, via aplicativo de mensagens, três vídeos em 9
semanas de telemonitoramento. Foram avaliadas a frequência e adesão aos exercícios
e, por fim, a satisfação ao telemonitoramento. Resultados: Foram
monitorados 21 pacientes. A frequência e adesão aos exercícios decresceram,
apresentando melhores índices entre os homens. O nível de adesão foi maior
entre aqueles que utilizaram o aplicativo de parentes próximos. Os pacientes
relataram satisfação ao telemonitoramento. Conclusão: Os níveis adesão e
as frequência dos exercícios foram melhores no gênero masculino e entre aqueles
que fizeram uso de aplicativos de parentes próximos. O telemonitoramento é uma
terapêutica alternativa.
Palavras-chave: doença de Parkinson; infecções por coronavirus; telemonitoramento; cooperação e adesão ao
tratamento; satisfação do paciente.
Abstract
Introduction: Parkinson's disease (PD) is a frequente and progressive neurodegenerative disease, characterized as a risk group through the
pandemic of the new coronavirus (COVID-19).
For this reason, telemonitoring appears as a good therapeutic alternative for the continuity of physiotherapy
services. Objective:
To evaluate the frequency of
physical activity, adherence and satisfaction
of patients with PD in face of telemonitoring. Methods: This is a quasi-experimental
longitudinal clinical study.
Three videos in 9 weeks of telemonitoring
were sent via the messaging application.
Frequency and adherence to exercises
were evaluated, and finally, satisfaction
with telemonitoring. Results: 21 patients were monitored. The frequency and adherence
to the exercises
decreased, presenting better rates among men. The level of adherence was
higher among those who used
the application of close relatives. Patients reported satisfaction with telemonitoring. Conclusion:
The levels of adherence and frequency
of exercises were better in males and among those
who used apps from close relatives. Telemonitoring is a alternative therapy.
Keywords: Parkinson disease;
coronavirus infections; telemonitoring; treatment adherence and compliance;
patient satisfaction.
A
pandemia do novo coronavirus (COVID-19) foi declarada
uma ameaça global à saúde pública pela OMS, devido a uma alta taxa de
morbimortalidade mundial com risco elevado aos indivíduos com Doença de
Parkinson (DP) que podem apresentar quadros mais graves de pneumonia e com a
hipótese de alto risco de mortalidade pela disfagia orofaríngea que pode
resultar à pneumonia por aspiração [1,2]. Além disso muitos desses indivíduos
entram no grupo de risco, devido a outros fatores conhecidos como a idade
avançada, a presença de doenças associadas [3].
Para
esses indivíduos, a fisioterapia com suas diversas modalidades é essencial, por
promover benefícios na força muscular, na capacidade aeróbica, na marcha e
mobilidade funcional e nos aspectos cognitivos [4]. As medidas de isolamento
social, implantadas pelos governos como medida de contenção da propagação do
vírus, geram a restrição da atuação da fisioterapia, o que pode levar a
agravamentos e comprometimentos na funcionalidade e nas incapacidades [5].
O
telemonitoramento era uma ferramenta existente há muitos anos, mas com
aceitação inconsistente. Com o início da pandemia, ressurge para a entrega
remota da fisioterapia para dar continuidade aos cuidados contínuos de saúde,
utilizando os diversos recursos tecnológicos disponíveis como a chamada
telefônica simples, as mensagens de texto ou vídeos [5-7]. Na área da
fisioterapia, essa ferramenta, possibilita o contato com os pacientes, de
maneira individualizada e padronizada, possibilitando ao paciente utilizar
objetos existentes em seu domicílio e adaptá-los como forma de equipamentos
terapêuticos e com o apoio constante do fisioterapeuta possibilitando a
prevenção do declínio funcional destes indivíduos e também respeitando o
distanciamento social e a quarentena [5].
A
adesão desses pacientes a programas de exercícios por longos períodos é desafiadora,
o que requer a oferta da supervisão constante de uma terapêutica envolvente e
acessível para reverter essa resistência [8]. Além disso, dentro do contexto do
telemonitoramento, há exigência de maior demanda na comunicação entre o
terapeuta e o paciente, para que haja maior engajamento na terapêutica. Dessa
forma, a inclusão da perspectiva do paciente mediante o serviço de
telemonitoramento é de suma importância, por estar diretamente relacionada com
a adesão à terapêutica proposta [9]. Sendo assim, o objetivo do presente estudo
foi analisar a frequência de atividade física, a adesão e a satisfação dos
pacientes com DP frente aos exercícios físicos telemonitorados
em ambiente domiciliar.
Trata-se
de um estudo clínico longitudinal, com os pacientes de DP, atendidos no setor
de Fisioterapia Neurofuncional de uma clínica escola
de Presidente Prudente. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética
em Pesquisa da mesma instituição (CAAE:36502020.9.00005402).
Inicialmente
foram coletados os números de telefones cadastrados em seus respectivos
prontuários no Setor de Neurologia e realizado o contato inicial via telefone
ou aplicativo de mensagem convidando-o para participar da pesquisa. No estudo,
foram incluídos aqueles que responderam e aceitaram participar e excluídos os
que não atenderam os pesquisadores ou não continham um número com aplicativo de
mensagem.
Todos
os voluntários deram seu consentimento quanto à participação no estudo de duas
maneiras distintas, por meio telefônico ou pelo preenchimento de um formulário
disponibilizado em formato digital. Após terem sidos informados, pelas
fisioterapeutas, sobre os objetivos e procedimentos do estudo, foi solicitado
um número que apresentasse o aplicativo de mensagem. Por meio desse aplicativo,
foram enviados para os voluntários três vídeos com intervalo de 21 dias cada,
contento 5 exercícios (Tabela I), para que fossem realizados 5 vezes por semana
em seus domicílios, totalizando 9 semanas de telemonitoramento. Ao final de
cada semana, as fisioterapeutas entraram em contato com os pacientes pelo
aplicativo para verificar a frequência dos exercícios propostos. Em caso de
qualquer dúvida ou intercorrências, os voluntários poderiam entrar em contato
com os pesquisadores através de ligações ou mensagens.
Tabela
I - Descrição dos
exercícios que foram divididos e enviados em três vídeos seguindo a ordem
listada
Fonte:
elaborado pelos autores
A
adesão da execução dos exercícios propostos nos vídeos foi calculada através da
razão do número de sessões realizadas pelos pacientes e dividido pelos dias de
intervenção proposto a cada vídeo, ou seja, a cada 21 dias. Considerou-se adequada
quando os valores obtidos foram entre 80% e 85% [10,11].
Após
os 15 dias do último vídeo, foi enviado pelo aplicativo de mensagem um
questionário com oito questões elaboradas pelas fisioterapeutas através do
Google Forms, para avaliação da satisfação dos telemonitoramentos. Este questionário avaliou a praticidade
do uso do aplicativo de mensagens, a qualidade dos exercícios e a atenção dos
fisioterapeutas durante o período da pesquisa. As respostas foram baseadas no
modelo da Escala Likert, na qual 1 ponto (discordo
totalmente) e 5 pontos (concordo totalmente), os valores da somatória final
mais elevados indicam maior satisfação dos pacientes mediante a terapêutica
proposta [12].
Os
dados foram tabulados numa planilha no software Microsoft Office Excel 2016
para confecção de uma planilha com tabulação de dados, estes foram apresentados
utilizando o método estatístico descritivo e os resultados foram mostrados com
valores de média, desvio padrão, dados absolutos e percentuais.
A
amostra inicial foi de 30 pacientes e, após a
aplicação do critério de
inclusão e exclusão, totalizou 21 pacientes, sendo 8
mulheres e 13 homens (Figura 1), com idade média geral de 70,76
± 6,39 anos.
Figura
1 - Fluxograma
A
frequência média de execução dos exercícios da primeira semana foi 3,76 ± 1,76
dias, na última foi 2,48 ± 2,18 dias. O valor médio das 9 semanas foi 2,9 ±
1,98 dias. Os valores de cada semana estão descritos na Tabela II.
Tabela
II - Frequência dos
dias de execução dos exercícios durante nove semanas
Dados
apresentados em média e desvio padrão
A
frequência média de execução dos exercícios da primeira semana distribuído,
segundo o gênero, foi 4 ± 1,47 dias, para o masculino e 3,38 ± 2,2 dias para o
feminino; na última foi 3 ± 2 dias e 1,63 ± 2,3 dias para o masculino e
feminino respectivamente. O valor médio das 9 semanas foi 3,49 ± 1,50 dias para
o masculino e 2,09 ± 2,11 dias para o feminino. Esta distribuição ao longo das
9 semanas está apresentada na Figura II.
Figura
2 - Resultados
comparativos das frequências dos exercícios em nove semanas entre o gênero
masculino e o feminino
A
adesão do total foi de 72,38 ± 28,85% na primeira semana e 49,52 ± 43,64% na
última semana, e o total distribuídos por gênero foi de 69,74 ± 30,16% para o
gênero masculino e 40,28 ± 40,67% para o feminino, conforme demonstrado na
Tabela III.
Tabela
III - Resultados em
porcentagem da adesão dos exercícios pelos voluntários e comparação entre a
população masculina e feminina
Dados
apresentados em média e desvio padrão
Dos
21 participantes 38 ± 50% não tinham aplicativo e necessitaram do uso de
aplicativo de parentes próximos e 62 ± 50% possuíam aplicativo de mensagem
próprio. A porcentagem de adesão dos participantes que tinham aplicativo
próprio foi de 49,67 ± 35,57%, enquanto a adesão daqueles que utilizavam dos
parentes foi 73,73 ± 37,12%. A distribuição da adesão nas 3ª, 6ª e 9ª semana
podem ser observadas na Tabela IV.
Tabela
IV - Comparativo da
adesão dos exercícios entre os voluntários com aplicativo de mensagem próprio e
de terceiros expressos em porcentagem
Dados
apresentados em média e desvio padrão
A
satisfação com o telemonitoramento foi 76,19%, porém 100% relataram que o
atendimento presencial é melhor. A Tabela V demonstra os resultados detalhados
da satisfação dos pacientes frente ao telemonitoramento.
Tabela
V - Respostas dos
pacientes aos questionamentos da Escala de Satisfação com telemonitoramento
Dados
apresentados em média e desvio padrão
Para
pacientes com DP é preconizada a prática de exercícios físicos de 3 a 5 vezes
por semana [13]. Segundo a diretriz de treinamento de Kim et al. [14], o
ideal é progredir sempre da menor para a maior frequência. No protocolo elaborado
para este estudo, a frequência geral reduziu (3,76 ± 1,76 na primeira semana
para 2,48 ± 2,18 na nona semana) ao decorrer das nove semanas, atendendo apenas
as três primeiras semanas com o mínimo preconizado. Quinn et al. [15]
sugerem que para manter a frequência do nível de atividade física a longo
termo, e assim obter os seus benefícios, é essencial que os pacientes sejam
capazes de desenvolver habilidades de autogerenciamento.
No
presente estudo, o grupo masculino foi o que apresentou a frequência mínima de
exercícios físicos durante as nove semanas de intervenção, por três vezes na
semana, conforme o recomendado por Balsanelli et
al. [13]. O motivo que pode justificar a menor frequência das mulheres, é
pelo fator das atividades básicas de vida diária (AVDs).
Pois, embora ambos os gêneros sofrem as consequências dos mesmos
comprometimentos motores e alterações do biopsicossocial impostas pela DP, é
necessário levar em consideração que a desigualdade de trabalho no lar ainda
existe e, por isso, as mulheres passam mais tempo do que os homens realizando
as atividades domésticas, e com isso apresentam dificuldades de selecionar um
período do dia para dedicar-se aos exercícios [16], o que justifica a baixa
frequência e a adesão a telemonitoramento. Soma-se a isso o fato das mulheres
com DP sentirem-se bem quando ocupam as mentes com tarefas e não focam na
doença em si, e ao sentirem a fadiga pelas atividades realizadas diariamente,
têm mais forças para seguirem com mais atividades diárias, transformando os dias
mais fáceis de serem administrados [17].
O
presente estudo totalizou em nove semanas um nível de adesão maior nas
primeiras três semanas 72,38 ± 28,85%, não atingiu os 85% recomendados no
estudo de Damasceno et al. [10], e ainda reduziu para 49,52 ± 43,64% até
a última semana. Resultados que vão ao encontro com o estudo de Silva et al.
[18], utilizando o mesmo aplicativo do presente estudo obtendo 70% de adesão,
entretanto o tempo de intervenção fora de apenas três semanas, admitido como
uma das limitações.
A
DP é uma patologia que acomete duas vezes mais homens do que as mulheres [19],
como observado no presente estudo que apresentou 1,6 vezes mais homens do que
mulheres. Além desse dado, que pode ter influenciado no comparativo da adesão
entre gêneros, o fato de a adesão de homens ao telemonitoramento ter sido maior
que a das mulheres pode ser compreendido pelo estudo do Ministério da Saúde
[20], no qual descreve que os homens praticam mais exercícios físicos do que as
mulheres nos tempos livres. Verificou-se que 41,2% dos homens possuem esse
hábito, enquanto o percentual de mulheres foi deapenas
27,4%.
Betts et al. [21] observaram que
idosos, apesar das dificuldades, mostram-se dispostos ao aprendizado das novas
tecnologias e inclusão digital incluindo os aplicativos de telefones celulares.
Esse estudo vai ao encontro de nosso estudo que demonstrou que o número de
pacientes que possuem aplicativo em seus celulares foi de 1,62 vezes maior em
relação aos que não tinham, demonstrando que esta população está receptiva a
estas novas tecnologias. Por outro lado, Redfern et
al. [22] observaram que adultos mais velhos apresentam mais dificuldades
para aprender estas tecnologias com reações negativas mais elevadas diante dos
erros e por isso apresentaram eventualmente desmotivação para aderir aos
exercícios terapêuticos durante o telemonitoramento [8].
O
envolvimento familiar supriu a falta do terapeuta presencial, motivando esses
participantes a aderir a terapia proposta [23], diferente daqueles que
utilizavam seu aplicativo próprio sozinhos. Os participantes que utilizaram
aplicativos de parentes próximos obtiveram melhor adesão aos exercícios
propostos no telemonitoramento deste trabalho, pois o manuseio era realizado
por parentes mais jovens ou mais proficientes nesta tecnologia. Além disso, um
achado semelhante foi encontrado no estudo de Lai et
al. [24], no qual os pacientes tiveram telemonitoramento por 8 semanas e
aqueles pacientes que tiveram assistência para manipular a tecnologia tiveram
aderência de 99,2% e aqueles sem assistência apenas 35,9%.
Os
bons índices de satisfação obtidos mediante o serviço prestado, sua qualidade e
atenção das fisioterapeutas corrobora o estudo de Ben-Pazi
et al. [25], que mostra a boa aceitação dos pacientes com DP, mediante
as estratégias do telemonitoramento, principalmente dentro do contexto da
pandemia, na qual os sintomas de ansiedade e stress psicológico intensificam
devido ao isolamento social e que acarretam na piora dos sintomas motores. Por
isso Helmich et al. [1] destacam a importância
e a real necessidade de promoção de exercícios durante a pandemia para esse
perfil de indivíduos. Esse reconhecimento é notável do ponto de vista dos
pacientes pelos elevados índices de concordância da importância do
telemonitoramento durante a pandemia.
Em
suma, a proposta do presente trabalho apresenta um meio terapêutico alternativo
e seguro, levando em consideração o isolamento social que é exigido nos tempos
atuais como medida de enfrentamento contra a pandemia de COVID-19. A principal
limitação deste estudo foi a não observância da dificuldade que os
participantes apresentaram quanto ao manuseio do aplicativo, o risco de desistência
e a falta de um grupo controle.
Conflitos
de interesse
Os
autores declaram não haver qualquer potencial conflito de interesse que possa
interferir na imparcialidade deste trabalho científico.
Fonte
de financiamento
A
pesquisa não recebeu recursos financeiros institucionais e/ou privados para sua
realização.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho do estudo:
Oliveira DF, Furuta DT, Oliveira KL; Análise e
interpretação dos dados: Oliveira DF, Furuta DT,
Oliveira KL; Redação do texto: Oliveira DF, Furuta
DT, Oliveira KL, Moliterno AH, Souza MC, Uliam NR, Barbatto LM, Tacao GY, Carvalho AC; Revisão do texto: Oliveira
DF, Furuta DT, Oliveira KL, Moliterno
AH, Souza MC, Uliam NR, Barbatto
LM, Tacao GY, Carvalho AC