REVISÃO

Métodos qualitativos e quantitativos de avaliação do alinhamento postural

Qualitative and quantitative methods of postural assessment

 

Ana Paula Nunes Pereira Brito*, Gisela Rosa Franco-Salerno**, Janina M. Prado-Rico***, Susi Mary de Souza Fernandes**

 

*Graduanda do Curso de Fisioterapia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Barueri/SP, **Professora associada do Curso de Fisioterapia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo/SP, ***Programa de mestrado e doutorado em fisioterapia, Universidade Cidade de São Paulo UNICID, São Paulo 

Recebido em 6 de fevereiro de 2015; aceito em 15 de março de 2016.

Endereço para correspondência: Gisela Rosa Franco Salerno, Rua da Consolação, 930, 01302-907 São Paulo SP, E-mail: giselafranco@yahoo.com

 

Resumo

Introdução: O alinhamento postural tem sido objeto de estudo de profissionais da saúde ao longo dos anos. Graças aos avanços tecnológicos, o uso de métodos quantitativos para avaliação da postura tem se tornado mais frequente na prática clínica. Objetivos: Apresentar os diferentes métodos de avaliação postural adotados por profissionais da saúde na última década. Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura de artigos nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed, Cochrane e CAPES, no período entre 2000 e 2012, nos idiomas inglês, espanhol e português, utilizando-se os seguintes descritores: postura, avaliação, atividade motora, equipamentos, provisões, posture, evaluation, motor activity, equipment, suplies, avaliación, actividad motora, equipos e suministros. Resultados: Foram encontrados 33 artigos científicos publicados em revistas indexadas, porém somente 25 referências utilizaram instrumentos qualitativos ou quantitativos de avaliação postural. Conclusão: Nos últimos anos o uso de softwares para realização de avaliação postural quantitativa tem se mostrado cada vez mais frequente na prática clínica, como complemento ao método qualitativo. A adoção dessas ferramentas tecnológicas permitirá ao profissional da saúde desenvolver avaliações mais acuradas e determinar a magnitude das alterações posturais.

Palavras-chave: postura, avaliação, atividades motoras, equipamentos e provisões.

 

Abstract

Introduction: Postural alignment has been studied by health professionals over the years. Due to technological advances, the use of quantitative methods for postural evaluation became more common in clinical practice. Objectives: To present different methods of postural assessment used by health professionals in the last decade. Methods: A literature review in the databases Lilacs, Medline, Pubmed, Cochrane and CAPES from 2000 to 2012 was made, in English, Spanish and Portuguese languages, and the following descriptors were used: posture, evaluation, motor activity, equipment, supplies, avaliación, actividad motora, equipos e suministros. Results: We found 33 papers published in refereed journals, however, only 25 references used qualitative or quantitative instruments for postural evaluation. Conclusion: In the past few years the use of softwares for quantitative postural assessment has been frequently adopted in clinical practice, in addition to the qualitative method. The adoption of these technological tools will allow health professionals to develop more accurate evaluations to determine the magnitude of postural changes.

Key-words: posture, evaluation, motor activity, equipments and supplies.

 

Introdução

 

Alguns estudos reportam que o atual estilo de vida sedentário da população mundial e/ou a adoção de maus hábitos posturais em atividades cotidianas contribuem para um aumento considerável de alterações no alinhamento postural [1-4]. Como consequência, essas alterações podem resultar em modificações estruturais e/ou mecânicas do sistema musculoesquelético e então provocar, em longo prazo, sintomas dolorosos nesses indivíduos. Desse modo, considera-se a avaliação postural uma ferramenta importante para o diagnóstico precoce de desvios posturais, além de facilitar a elaboração de uma intervenção fisioterapêutica adequada a cada condição física [5-8].

Diante deste panorama, os profissionais da saúde passaram a empregar diferentes métodos para avaliar as assimetrias e desequilíbrios posturais. A avaliação qualitativa por meio da inspeção visual tem sido o recurso tradicionalmente mais conhecido e difundido entre esses profissionais. Com auxílio de um fio de prumo e/ou simetrógrafo, o avaliador observa o comportamento das curvaturas da coluna vertebral e demais assimetrias corporais nos diferentes planos anatômicos. Ainda, na tentativa de se estabelecer um padrão de normalidade e atribuir uma qualificação à postura geral, alguns estudos empregam escalas para pontuar cada alteração no alinhamento postural identificada durante o exame físico [5,10,11,13].

Do ponto de vista de instrumentação, o emprego do goniômetro é considerado um método útil e simples para quantificar o alinhamento de certos segmentos corporais, por meio do registro dos ângulos articulares. Entretanto, por se tratar de um material rígido e de difícil fixação no corpo do paciente, isso pode aumentar a incerteza da medida angular [19].

Graças aos avanços tecnológicos e à necessidade de instituir métodos mais robustos para avaliar e quantificar o alinhamento postural [12], diversos programas de computador foram desenvolvidos com essa finalidade, desde ferramentas gratuitas até programas pagos. Esses softwares permitem ao avaliador realizar a calibração, digitalização de imagens, mensuração de ângulos e distâncias entre segmentos corporais. Em alguns softwares é possível avaliar alterações posturais de todo o corpo, enquanto outros oferecem avaliação bidimensional ou tridimensional da coluna ou pelve.

Um fator comum a todos esses programas é a necessidade da utilização de marcadores posicionados em acidentes anatômicos ósseos no corpo do paciente. Em seguida é feito o registro fotográfico do indivíduo, e por meio desses softwares as imagens são processadas. A vantagem desses recursos tecnológicos é permitir ao fisioterapeuta realizar uma avaliação postural mais precisa, com a possibilidade de quantificar (medidas lineares e angulares) as assimetrias posturais [3,16,17,22] e, assim, verificar de modo mais confiável, mudanças no alinhamento postural dos pacientes após um programa de intervenção terapêutico.

Considerando a avaliação postural como importante instrumento para identificação precoce e controle de alterações no alinhamento postural somado aos avanços tecnológicos, tornou-se necessário apresentar os diferentes métodos de avaliação postural adotados por profissionais da saúde na última década.

 

Métodologia

 

Realizou-se uma revisão de literatura a partir de levantamento bibliográfico nos idiomas inglês, espanhol e português, nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed, Cochrane e CAPES, no período entre 2000 e 2012 utilizando os seguintes descritores: postura, avaliação, atividade motora, equipamentos, provisões, posture, evaluation, motor activity, equipment, suplies, avaliación, actividad motora, equipos e suministros.

Para a seleção dos artigos quatro avaliadores realizaram análise considerando as seguintes informações: métodos de avaliação utilizados, compreensão dos objetivos, bem como a reprodutibilidade dos resultados.

Foram incluídos os artigos que fizeram uso de algum tipo de instrumento qualitativo ou quantitativo de avaliação postural. Como critério de exclusão considerou-se artigos que não demonstrassem confiabilidade no registro de dados ou design experimental.

 

Resultados

 

Foram encontrados 33 artigos científicos publicados em revistas indexadas, porém somente 25 referências utilizavam instrumentos qualitativos ou quantitativos de avaliação postural dispostos na Tabela I. Dos 25 artigos, 8 empregaram métodos qualitativos e 17 quantitativos para avaliação do alinhamento postural.

Todos os métodos de avaliação envolveram a análise do sujeito em posição ortostática e com trajes de banho.

 

 

Tabela IResultados dos estudos encontrados na revisão de literatura que empregaram métodos qualitativos e quantitativos de avaliação do alinhamento postural. (ver Anexo em PDF)

 

 

Discussão

 

O presente estudo realizou um levantamento bibliográfico a respeito dos diferentes métodos de avaliação do alinhamento postural empregados por profissionais da saúde na última década. Considerou-se 25 artigos científicos nacionais e internacionais que se utilizaram de métodos qualitativos (8 artigos) ou quantitativos (17 artigos) para avaliação do alinhamento postural em seres humanos [11,28]. Como resultado, verificou-se que, nos últimos 11 anos, ferramentas tecnológicas para quantificação dos desvios posturais são adotadas na prática clínica, adicionalmente à avaliação postural qualitativa.

Os trabalhos de Detsch et al. [3] e Saito et al. [26] avaliaram o alinhamento postural dos participantes a partir do registro fotográfico desses indivíduos. Usualmente esse método qualitativo utiliza-se de um fio de prumo e/ou simetrógrafo como sistema referencial para identificação dos desvios posturais [15,14]. A partir dessa avaliação, alguns estudos atribuem pontuações às alterações posturais e classificam os indivíduos em diferentes padrões posturais [3,11,14,23,26-30]. Esses estudos reforçam que na avaliação postural qualitativa há a necessidade de adotar um sistema de referência que determina o alinhamento postural padrão, conforme proposto por Kendall [1].

Apesar de a avaliação postural qualitativa ser um método simples, de fácil acesso e baixo custo, a grande limitação é a falta de mensuração das assimetrias, impossibilitando ao avaliador determinar a magnitude dos desvios posturais [26]. Talvez por essa razão, e em decorrência dos avanços tecnológicos, dos 25 artigos considerados no presente estudo apenas 8 adotaram o método de avaliação qualitativo. Esses resultados sugerem que apesar de a avaliação qualitativa continuar em uso, a tendência é que ela seja progressivamente complementada por métodos quantitativos de avaliação postural.

Embora o goniômetro constitua-se como um recurso rotineiro utilizado na prática clínica do fisioterapeuta, não é uma ferramenta usualmente adotada para avaliar alterações posturais. Dentre os estudos considerados, apenas dois artigos utilizaram o goniômetro para quantificar o alinhamento postural. De acordo com Sacco et al. [19] e Emami et al. [32] este recurso apresenta confiabilidade na aferição de certos ângulos articulares do joelho e tornozelo, exceto para o registro de ângulo Q, provavelmente por se tratar de uma medida que envolve mais de um complexo articular.

Já os programas de computador como Corel Draw, Geometer’s Sketchpad e Image Tool 2.0 podem ser usados para digitalização de imagens e cálculo de ângulos e distâncias [9,16,19,25,31]. Apesar desses aplicativos não serem especialmente desenvolvidos para análise postural quantitativa, ainda assim eles mostraram-se confiáveis na medição das grandezas físicas, quando comparados a outros métodos que quantificam os desvios posturais [19].

Diferentemente, os softwares de avaliação postural são especialmente desenvolvidos para esse propósito, de fácil interface com usuário geram relatórios contendo medidas relevantes para a prática clínica do fisioterapeuta. Além disso, esses programas são confiáveis do ponto de vista do registro de medidas e validados cientificamente [12]. Dentre eles destacam-se o SAPO – software para avaliação postural, Posture print e o Fisiometer (Posturograma 2.8) [18,21,22,24].

Iunes et al. [23] verificaram a confiabilidade entre avaliação postural por inspeção visual e avaliação quantitativa em 21 voluntários. Os resultados encontrados demonstraram que a análise quantitativa é capaz de detectar mais precisamente as assimetrias, sendo um método mais confiável para avaliação postural quando comparado à avaliação visual.

O programa SAPO permite a avaliação bidimensional geral da postura corporal, exceto de desvios da coluna. Alterações do alinhamento da coluna vertebral implicam em modificações das estruturas anatômicas e caixa torácica em todos os planos anatômicos. Por essa razão incluir avaliação da coluna em um registro de imagem bidimensional não permitiria avaliar e quantificar as alterações na posição das vértebras no plano transversal. Ainda assim, mesmo sem incluir a avaliação da coluna no protocolo do software SAPO, este programa é uma ferramenta confiável e útil para a quantificação dos demais desvios posturais. Os resultados do presente estudo revelaram uma quantidade considerável de pesquisas nacionais que atualmente fazem uso desse programa, provavelmente por se tratar de um software em português, com livre acesso pela internet, gratuito, confiável e validado cientificamente [12].

Na tentativa de solucionar as limitações envolvidas numa avaliação bidimensional do corpo, alguns softwares utilizam-se de métodos mais sofisticados de reconstrução tridimensional de imagem, por meio do registro simultâneo da postura do indivíduo em diferentes vistas. Desse modo torna-se possível quantificar os desvios posturais nos planos frontal, sagital e transversal. Dentre os programas de computador destaca-se o Posture Print, que, de acordo com alguns estudos [20,34], permite a análise do alinhamento das regiões da cabeça, caixa torácica e pelve.

As revisões bibliográficas apresentadas no presente estudo indicam que, do ponto de vista metodológico, os diferentes programas de computador complementam-se, e que o uso deles garante ao profissional da saúde a realização de avaliação minuciosa de todos os segmentos corporais.

 

Conclusão

 

Nos últimos anos o uso de softwares para realização de avaliação postural quantitativa tem se mostrado cada vez mais frequente na prática clínica, como complemento ao método qualitativo. A adoção dessas ferramentas tecnológicas permitirá aos profissionais da saúde desenvolver avaliações mais acuradas por determinar a magnitude das alterações posturais.

 

Referências

 

  1. Kendall FP, Mccreary EK, Provance PG, Rodgers MM, Romani WA. Músculos: provas e funções: com postura e dor. 5. ed. São Paulo: Manole; 2007.
  2. Gouveia KMC, Gouveia EC. O músculo transverso abdominal de sua função na estabilização da coluna lombar. Fisioter Mov 2008;21(3):45-50.
  3. Detsch C, Luz AMH, Candotti CT, Oliveira DS, Lazaron F, Guimarães LK, Schimanoski, P. Prevalência de alterações posturais em escolares do ensino médio em uma cidade no Sul do Brasil. Rev Panam Salud Pública 2007;21(4):231-8.
  4. Tammelin, T. Lack of physical activity and excessive sitting: health hazards for young people? J Pediatr 2009;85(4):283-5.
  5. Fernandes SMS, Casarotto RA, João SMA. Efeitos de sessões educativas no uso das mochilas escolares em estudantes do ensino fundamental I. Rev Bras Fisioter 2008;12(6):447-53.
  6. Resende FLS, Borsoe AM. Investigação de distúrbios posturais em escolares de seis a oito anos de uma escola em São José dos Campos. Rev Paulista de Pediatria 2006;24(1):42-6.
  7. Zapater AR, Silveira DM, Vitta A, Padovani CR, Silva JCP. Postura sentada: a eficácia de um programa de educação para escolares. Ciênc Saúde Coletiva 2004;9(1):191-9.
  8. Brandão MP, Pimentel FL, Cardoso MF. Impacto da exposição académica no estado de saúde de estudantes universitários. Rev Saúde Pública 2011;45(1):49-58.
  9. Guimarães MMB, Sacco ICN, SMA J. Caracterização postural da jovem praticante de ginástica olímpica. Rev Bras Fisioter 2007;11(3):213-9.
  10. Kleinpaul JF, Mann L, Santos SG. Lesões e desvios posturais na prática de futebol em jogadores jovens. Fisioter Pesq 2010;17(13):236-41.
  11. Baroni BF, Bruscatto CA, Rech RR, Trentin L, Brum LR. Prevalência de alterações posturais em praticantes de musculação. Fisioter Mov 2010;23(1):129-39.
  12. Ferreira EAG, Duarte M, Maldonado EP, Burke TN, Marques AP. Postural assessment software (PAS/SAPO): validation and reliability. Clinics 2010;65(7):675-81.
  13. Buenrostro BAO, Tene CH, Giner VD, Hernández BT, Guerrero ROM. Evaluación de un marco de referencia postural como prueba diagnóstica de postura lordótica lumbar. Gac Méd Méx 2006;142(1):39-42.
  14. Neto Júnior J, Pastre CM, Monteiro HL. Alterações posturais em atletas brasileiros do sexo masculino que participaram de provas de potência muscular em competições internacionais. Rev Bras Med Esporte 2004;10(3):195-8.
  15. Del Sol M, Hunter K. Evaluación postural de indivíduos mapuche de la zona costera de la ix región de Chile. Int J Morphol 2004;22(4):339-42.
  16. Galante GA, Azevedo CSA, Mello M, Tanaka C, D’Amico EA. Avaliação do alinhamento postural e do desempenho em atividades funcionais de crianças hemofílicas em idade inferior a sete anos, com e sem sinovite crônica: Correlação com a incidência de hemartroses. Rev Bras Fisioter 2006;10(2):171-6.
  17. Veiga PHA, Daher CRDM, Moraes MFF. Alterações posturais e flexibilidade da cadeia posterior nas lesões em atletas de futebol de campo. Rev Bras Ciênc Esporte 2011;33(1):235-48.
  18. Mansoldo AC, Nobre DPA. Avaliação postural em nadadores federados praticantes do nado borboleta nas provas de 100 e 200 metros. O Mundo da Saúde São Paulo 2007;1(4):511-20.
  19. Sacco ICN, Alibert S, Queiroz BWC, Pripas D, Kieling I, Kimura AA, et al. Confiabilidade da fotogrametria em relação à goniometria para avaliação postural de membros inferiores. Rev Bras Fisioter 2007;11(5):411-7.
  20. Normand MC, Descarreaux M, Harrison DD, Harrison DE, Perron DL, Ferrantelli JR, et al. Three dimensional evaluation of posture in standing with the PosturePrint: an intra- and inter-examiner reliability study. Chiropractic & Osteopathy 2007;15(15):1-11.
  21. Okama LO, Queiroz PD, Spina RL, Miranda MBL, Curtarelli MB, Faria Junior M, et al. Avaliação funcional e postural nas distrofias musculares de Duchenne e Becker. Conscientiae Saúde 2010;9(4):649-58.
  22. Braz RG, Goes FPDC, Carvalho GA. Confiabilidade e validade de medidas angulares por meio do software para avaliação postural. Fisioter Mov 2008;21(3):117-26.
  23. Iunes DH, Bevilaqua-Grassi D, Oliveira AS, Castro FA, Salgado HS. Análise comparativa entre avaliação postural visual e por fotogrametria computatorizada. Rev Bras Fisioter 2009;13(4):308-15.
  24. Santos MM, Silva MPC, Sanada LS, Alves CRJ. Avaliação postural fotométrica em crianças saudáveis de 7 a 10 anos: confiabilidade interexaminadores. Rev Bras Fisioter 2009;13(4):350-5.
  25. Miranda R, Schor E, Girão MJPC. Avaliação postural em mulheres com dor pélvica crônica. Rev Bras Ginecol Obstet 2009;31(7):353-60.
  26. Saito ET, Akashi PMH, Sacco ICN. Global body posture evaluation in patients with temporomandibular joint disorder. Clinics 2009;64(1):35-9.
  27. Bastos FN, Pastre CM, Netto Júnior J, Vanderlei LCM, Carvalho Filho G, Hoshi RA, et al. Correlação entre padrão postural em jovens praticantes do atletismo. Rev Bras Med Esporte 2009;15(6):432-5.
  28. Conti PBM, Sakano E, Ribeiro Magdo, Schivisnki CIS, Ribeiro JD. Avaliação da postura corporal em crianças e adolescentes respiradores orais. J Pediatr (Rio J) 2011;87(4):357-63.
  29. Melo RDS, Silva PWAD, Silva LVCD, Toscano CFDS. Avaliação Postural da Coluna Vertebral em Crianças e Adolescentes com Deficiência Auditiva. Arq Int Otorrinolaringol 2011;15(2):195-202.
  30. Masse M, Gaillardetz DC, Cronc C, Abribat T. A new symmetry-based scoring method for posture assessment: Evaluation of the effect of insoles with mineral derivatives J Manipulative Physiol Ther 2000;23(9):596-600.
  31. McEvoy MP, Grimmer K. Reliability of upright posture measurements in primary school children. BMC Musculoskelet Disord 2005;29:6-35.
  32. Emami MJ, Ghahramani MH, Abdinejad F, Namazi H. Q-angle: an invaluable parameter for evaluation of anterior knee pain. Arch Iran Med 2007;10:24-6.
  33. Dunk NM, Lalonde J, Callaghan JP. Implications for the use of postural analysis as a clinical diagnostic tool: reliability of quantifying upright standing spinal postures from photographic images. J Manipulative Physiol Ther 2005;28:386-92.
  34. Harrison DE, Janik TJ, Cailliet R, Harrison DD, Normand MC, Perron DL et al. Validation of a computer analysis to determine 3-D rotations and translations of the rib cage in upright posture from three 2-D digital images. Eur Spine J 2007;16:213-8.