Fisioter Bras 2022;23(2): 220-31
ARTIGO ORIGINAL
Prática profissional de
fisioterapeutas e a utilização da CIF-CJ em um hospital materno-infantil
Professional practice of physiotherapists and use of the ICF-CJ in a
maternal-child hospital
Renato da Costa Teixeira, D.Sc.*, Katiane Costa Cunha, D.Sc.*,
Thaís Amanda Monteiro Nobre, M.Sc.**, Fabiana do
Socorro da Silva Andrade***
*Universidade do Estado
do Pará, **Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, ***Faculdades
Integradas de Taquara, RS
Recebido em 10 de setembro
de 2021; Aceito em 18 de março de 2022.
Correspondência: Renato da Costa Teixeira, Travessa Lomas Valentinas 1510/1701 Marco
Belém PA
Renato da
Costa Teixeira: renatocteixeira@uepa.br
Katiane
Costa Cunha: katianefisio@yahoo.com.br
Thaís
Amanda Monteiro Nobre: tamnobre@gmail.com
Fabiana do
Socorro da Silva Andrade: fabi4000@gmail.com
Resumo
A atuação do fisioterapeuta
em neonatologia e pediatria é recente. A CIF-CJ é o instrumento da OMS que
proporciona uma linguagem unificada e padronizada, especificamente em crianças
e jovens. Este estudo teve o objetivo de descrever as técnicas de avaliação e
tratamento mais utilizadas por fisioterapeutas de um serviço público
materno-infantil e identificar o conhecimento destes sobre a CIF-CJ. Trata-se
de um estudo transversal com abordagem quantitativa, tendo como amostra
fisioterapeutas com atuação em neonatologia e pediatria de um hospital público
na região Norte. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um
questionário com duas perguntas abertas sobre as práticas de assistência
fisioterapêutica em neonatologia e pediatria e um Checklist da CIF-CJ em que os
participantes marcavam os domínios e categorias mais relevantes para informação
de funcionalidade de neonatos e crianças. As práticas de assistência mais
relatadas foram as de fisioterapia respiratória. O Checklist da CIF-CJ resultou
em 56 categorias abrangendo somente domínios de função e estrutura. O estudo
evidenciou que os participantes têm um perfil profissional baseado no modelo
biomédico, sugerindo que deve ser feito um maior treinamento de pessoal para
que possa ser atingido o modelo multidimensional.
Palavras-chave: Fisioterapia; neonatologia;
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde.
Abstract
The role of physical therapists in neonatology and pediatrics is recent.
The ICF-CY is the WHO instrument that provides a unified and standardized
language, specifically for children and young people. This study aimed to
describe the evaluation and treatment techniques most used by physiotherapists
in a maternal and child public service and to identify their knowledge about
the ICF-CY. This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with
physical therapists working in neonatology and pediatrics at a public hospital
in the North region as a sample. A questionnaire with 2 open questions about
physiotherapeutic care practices in neonatology and pediatrics and an ICF-CY
Checklist in which participants marked the most relevant domains and categories
for information on the functionality of newborns and children were used as a
data collection instrument. The most reported care practices were chest
physical therapy. The ICF-CJ Checklist resulted in 56 categories covering only
function and structure domains. The study showed that the participants have a
professional profile based on the biomedical model, suggesting that greater
training of personnel should be carried out so that the multidimensional model
can be achieved.
Keywords: Physical therapy; neonatology; International
Classification of Functioning, Disability and Health.
A
Fisioterapia Respiratória neonatal e pediátrica começou a ganhar espaço entre
os profissionais de saúde entre 1950 e 1960 [1]. No âmbito Hospitalar e da Terapia
Intensiva teve uma ascensão plena e significativa no que tange aos cuidados
perinatais e pós-natais, onde atua objetivando reduzir o tempo de permanência
das crianças nesse ambiente, por meio da prevenção de complicações
respiratórias e na detecção de possíveis problemas do desenvolvimento
neuropsicomotor, assim como na prevenção destes, principalmente, por meio da
estimulação precoce adequada à criança ou recém-nascido [1,2].
No cenário
nacional, nos últimos anos, sua importância foi consolidada por meio da
Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 7/2010 da Agência Nacional da
Vigilância Sanitária (ANVISA) e pela Portaria nº 930 de 10 de maio de 2012 do
Ministério da Saúde [3,4].
A RDC nº
7/10 dispõe sobre os padrões mínimos para o funcionamento de Unidades de
Terapia Intensiva (UTI), enquanto a Portaria nº 930 do MS dispõe sobre as
diretrizes e objetivos da atenção integral e humanizada aos recém-nascidos
graves ou potencialmente graves e sobre a habilitação de leitos neonatais no
âmbito do SUS.
Esses
dois instrumentos legais, asseguram uma rotina de atendimento que contribui
para um acompanhamento mais contínuo e programado da evolução da criança e do
neonato, prevendo a existência de um profissional fisioterapeuta responsável
pelo gerenciamento de tal assistência, com titulação em Fisioterapia em Terapia
Intensiva Pediátrica e Neonatal conferida pela Associação Brasileira de
Fisioterapia Respiratória e Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) [3,4].
Dentre os
deveres de um fisioterapeuta intensivista, destaca-se o exame minucioso para o
estabelecimento do correto diagnóstico funcional do estado de saúde do paciente
para uma mais adequada confecção do plano de atuação fisioterapêutica.
A Resolução
COFFITO 80 de 09/05/1987 que normatiza o exercício profissional do
fisioterapeuta, estabelece que é competência do profissional fisioterapeuta:
“elaborar o diagnóstico
fisioterapêutico compreendido como avaliação físico-funcional, sendo esta, um processo
pelo qual [...] são analisados e estudados os desvios físico-funcionais
intercorrentes, na sua estrutura e no seu funcionamento, com a finalidade de
detectar e parametrar as alterações apresentadas,
considerados os desvios dos graus de normalidade para os de anormalidade;
prescrever, baseado no constatado na avaliação físico-funcional as técnicas
próprias da fisioterapia, qualificando-as e quantificando-as; dar ordenação ao
processo terapêutico baseando-se nas técnicas fisioterapêuticas indicadas; induzir
o processo terapêutico no paciente.” [5].
Ainda no
âmbito legal, a Resolução COFFITO 370 de 06/11/2009 estabelece que após a
avaliação e diagnóstico fisioterapêutico, o fisioterapeuta deve adotar o uso do
modelo multidirecional da Classificação Internacional da Funcionalidade,
Incapacidade e Saúde (CIF) para melhor analisar o estado de saúde do paciente e
traçar o plano de atendimento, estruturando as reais necessidades de seu
paciente, devendo esta ser utilizada como ferramenta estatística, ferramenta de
pesquisa, ferramenta clínica, ferramenta de política social e ferramenta
pedagógica [6].
A CIF foi
desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir da década de 2000
com o objetivo de proporcionar uma linguagem unificada e padronizada como um
sistema de descrição da saúde e de estados relacionados à saúde, e define os
componentes da saúde e alguns componentes do bem-estar relacionados à saúde,
dando uma imagem mais ampla e significativa da saúde das pessoas ou da
população, que pode ser utilizada em tomadas de decisão. A CIF inclui o
funcionamento das funções e das estruturas do corpo, as atividades e
participação e os fatores ambientais envolvendo o ambiente físico, social e
atitudinal em que as pessoas vivem e conduzem sua vida [7].
Paralelo
ao desenvolvimento da CIF, a OMS formou um grupo internacional com o objetivo
de desenvolver uma versão voltada para crianças e jovens, aprovada em 2007. A
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde versão
Crianças e Jovens (CIF-CJ) avalia os mesmos domínios abordados na versão
completa da CIF, entretanto possui alguns aspectos relacionadas a faixa etária,
como o contexto familiar, o atraso no desenvolvimento, a participação e o
ambiente [8].
Nesse
sentido o presente estudo buscou descrever as técnicas de avaliação e
tratamento mais utilizadas por fisioterapeutas de um serviço público
materno-infantil, e identificar o conhecimento destes sobre a CIF-CJ.
Tratou-se
de um estudo transversal que teve uma abordagem descritiva e quantitativa, em
um único centro, realizada através de questionário com profissionais
fisioterapeutas atuantes em neonatologia e pediatria após aprovação no CEP da
instituição através do CAAE: 53607116.3.0000.5171, parecer N°: 1.524.386/2016.
A população
pesquisada foram 30 fisioterapeutas com atuação em neonatologia e pediatria da
Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), composta no momento da
pesquisa, por 22 profissionais no setor de neonatologia, 6 na pediatria e 2 no
ambulatório do prematuro com um total de 30 profissionais.
Os
setores de internação e ambulatorial foram contemplados por considerar a
experiência de todos os profissionais atuantes, por ser o ambulatório uma
continuidade do atendimento aos prematuros de baixo peso nascidos na Fundação,
além de que há um rodízio entre profissionais no fim de semana e feriados para
que seja mantido o atendimento 24 horas, portanto todos atendem na UTI.
Foram
incluídos e convidados a participar todos os fisioterapeutas em exercício da
profissão na área de pediatria e neonatologia lotados nos setores selecionados,
sendo excluídos os participantes que estavam de férias ou licença no momento da
pesquisa.
Como
instrumento para coleta de dados, foi utilizado um questionário elaborado pelos
autores composto por duas partes. A primeira parte buscou dados do perfil dos
profissionais e possuía duas perguntas abertas sobre avaliação e técnicas de
intervenção fisioterapêutica: 1) Quais as informações que você acha primordial
para o diagnóstico funcional e planificação do atendimento que fazem parte do
repertório de sua avaliação na assistência ao neonato e/ou criança? 2) Quais as
técnicas de intervenção terapêutica que você utiliza na assistência ao neonato
e/ou criança baseados em sua avaliação?
A segunda
parte continha um checklist com os domínios e as principais categorias da
CIF-CJ.
A CIF-CJ
possui quatro domínios: 1) estrutura; 2) função; 3) atividades e participação;
4) fatores ambientais. Esse checklist foi um modelo adaptado do modelo de
funcionalidade da CIF-CJ utilizado pela USP [9]. O modelo original possui as
principais categorias dos quatro domínios da CIF-CJ e o pesquisador deve marcar
os qualificadores (de 0 a 4 ou 8 e 9) conforme orientação da OMS. Em nosso
modelo substituímos os qualificadores por apenas uma marcação. Os participantes
deveriam marcar inicialmente os domínios que consideravam utilizáveis na
atuação profissional de fisioterapia em neonatologia e pediatria e,
posteriormente, escolherem as categorias da CIF-CJ que consideravam relevantes
para informação de funcionalidade de neonatos e crianças de acordo com sua
vivência na área.
O
procedimento para aplicação do instrumento de coleta de dados seguiu
inicialmente a um convite para participação na pesquisa seguida de assinatura do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, caso aceitasse participar, era
entregue o questionário de forma individual no próprio setor em que o
profissional trabalhava. O preenchimento era feito pelo próprio profissional,
estando os pesquisadores perto para tirar dúvidas caso fosse necessário. O
preenchimento do questionário teve a duração média de 15 minutos
A coleta de
dados foi realizada entre abril e novembro de 2016. Foram convidados a
participar da pesquisa os 30 fisioterapeutas, no entanto 10 estavam ausentes do
hospital por motivo de férias e licenças. Portanto, nossa amostra foi
constituída por 20 profissionais: 14 profissionais (70%) declararam trabalhar
na neonatologia do hospital e 5 (25%) na pediatria; 1 profissional (5%) deixou
de responder o setor em que trabalha. Dos que responderam o local de trabalho,
9 (47,37%) trabalhavam na UTI e os demais (52,63%) em outros setores.
A
neonatologia do hospital compreende 170 leitos, dentre esses, 60 são leitos de
UTI. A pediatria possui no total de 54 leitos, sendo 10 de UTI, por esta razão
a maior parte dos profissionais estão lotados na neonatologia.
Em
relação ao perfil dos profissionais, buscamos as informações sobre o tempo de
formação, titulação e título de especialista do Conselho que se encontram
expostas na Tabela I.
Tabela I –Tempo de formação e perfil acadêmico
de 20 profissionais fisioterapeutas na área de pediatria e neonatologia da
FSCMPA
Fonte:
Pesquisa de campo, 2016
Em
relação aos cursos de especialização cujos profissionais declararam ter
cursado, 11 (55%) cursaram terapia intensiva (adulto, pediátrica ou
neonatologia e pediatria), 4 (20%) cursaram na área de cardiorrespiratória, 2
(10%) em traumato-ortopedia, 1 (5%) em reabilitação
neurológica, 1 (5%) em motricidade humana, 1 (5%) em acupuntura, 1 (5%) em
clínica médica e 1 (5%) havia feito residência multiprofissional, porém não
informando em que área. Vale ressaltar que os participantes podiam responder
mais de uma opção. Houve predominância de especializações em terapia intensiva,
embora tenha havido uma baixa frequência de títulos de especialistas, conforme
exigência das normas.
As
respostas obtidas sobre o Título de Especialista do Conselho, mostrou que
apenas 05 (25%) profissionais possuem esse título. Este resultado aponta para a
necessidade de adequação dos profissionais para atuação nas UTIs de acordo com
as regulamentações vigentes da ANVISA [3,4].
Em um
estudo sobre o perfil do fisioterapeuta atuantes em UTIs neonatais na cidade de
Florianópolis [10], encontraram-se resultados semelhantes ao nosso em que a
maior parte possuia especialização (45%), seguido de
mestres (40%) e 15% são doutores, e em relação a especialidade em fisioterapia
intensiva, 55% dos profissionais apresentam esta formação. Em relação as demais
áreas de especialização, a mais frequente foi a formação em neurofuncional
(20%), seguido por pediatria (10%) e saúde da mulher (10%).
Quanto as
respostas aos aspectos de avaliação e condutas na rotina assistencial dos
fisioterapeutas (Tabela II), a lista aponta a valorização de dados clínicos,
uma vez que dos 160 termos evocados, 133 referiam-se aos aspectos clínicos de
uma avaliação, demonstrando uma visão mais voltada para o biológico. Em relação
a lista com os procedimentos, podemos observar que houve uma predominância na
frequência de técnicas de fisioterapia respiratória, seguida das técnicas para
ganhos de motricidade e posicionamento no leito.
Tabela II - Os aspectos avaliados e
procedimentos mais utilizados em pacientes pediátricos e/ou neonatais pelos 20
fisioterapeutas pesquisados
Fonte:
Pesquisa de campo, 2016.
Um
inquérito nacional realizado na Índia, sobre as práticas dos fisioterapeutas em
unidade de terapia intensiva neonatais com 139 fisioterapeutas, obteve como
resposta que mais de 90% dos profissionais trabalhavam técnicas de fisioterapia
respiratória nas UTIs, das quais foram mais relatadas como técnicas de tratamento
utilizadas: percussão (74,1%), vibração (75,5%), manipulação do tórax (73,3%),
drenagem postural (67,6%) e aspiração (65,4%). Em relação a fisioterapia
motora, mais de 60% declararam utilizar posicionamento no leito e educação dos
pais enquanto 45% focavam na mobilização passiva, mostrando semelhanças aos
nossos achados [11].
Silva e
Formiga [12] em relação aos procedimentos para tratamento em paciente neonato,
encontrou resultados semelhantes aos nossos, mostrando que os procedimentos
mais realizados eram técnicas de fisioterapia
respiratória associada com a fisioterapia motora, técnicas de vibrocompressão e aspiração para higiene brônquica e
compressão-descompressão e além disso observam o estado comportamental do
recém-nascido.
Em
relação aos domínios da CIF-CJ que os participantes selecionaram como
utilizáveis na atuação profissional de fisioterapia em neonatologia e
pediatria, obtivemos como resultado geral, as seguintes seleções expostas no
Figura 1.
Fonte:
Pesquisa de campo, 2016.
Figura 1 - Domínios da CIF-CJ selecionados
pelos participantes
A figura 1 evidencia que para a maioria dos
fisioterapeutas que participaram da pesquisa todos os domínios da CIF-CJ podem
ser utilizados em fisioterapia em neonatologia e pediatria.
O
checklist solicitava que os participantes indicassem as categorias que poderiam
ser utilizadas em fisioterapia em neonatologia e pediatria. Foram selecionados
os dados que obtiveram um mínimo de 80% de escolha pelos participantes da
pesquisa, sendo a lista das categorias mais selecionadas expostas na Tabela
III.
Tabela III - Categorias resultante do Checklist
da CIF-CJ
Fonte:
Pesquisa de campo, 2016
Observou-se
que as 56 categorias selecionadas pelos participantes e
expostas na tabela III compreenderam apenas os domínios de estrutura e função,
com predomínio nos sistemas neuromuscular e cardiorrespiratório, áreas de
atuação direta da assistência fisioterapêutica, não tendo sido mencionadas as
categorias dos domínios atividades e participação nem dos fatores ambientais,
embora 90% dos profissionais tenham respondido anteriormente que todos os domínios
da CIF-CJ poderiam ser utilizados.
A
utilização do core set resumidos da CIF-CJ permite gerar um perfil funcional
dos pacientes identificando as áreas a serem mais bem trabalhadas para cada
indivíduo, apontando ainda as influências, deficiências e barreiras comuns a
maioria desses indivíduos, podendo ajudar a diagnosticar problemas na área de
saúde, economia e serviço social [13].
A
utilização da CIF na rotina de atendimento fisioterapêutico proporciona a
uniformização da nomenclatura utilizada na comunicação formal entre a equipe e
as características da funcionalidade avaliadas na prática pelos fisioterapeutas [14,15], tornando o atendimento mais próximo do modelo multidimensional
preconizado pela OMS.
O perfil
dos profissionais avaliados mostrou que a maioria tem mais de 15 anos de
formado, e que todos têm especialização. Em relação ao Título de Especialista
do Conselho, apontou o não cumprimento das regulamentações vigentes da ANVISA,
uma vez que apenas 5 profissionais possuem esse título. As práticas de
assistência mais utilizadas pelos participantes evidenciam maior foco nas
técnicas de fisioterapia respiratória, com destaque, as técnicas desobstrução
brônquica. Embora tenham respondido que todos os domínios da CIF-CJ são
aplicáveis na atuação profissional, o Checklist da CIF-CJ mostrou que os
participantes abordaram somente domínios de função e estrutura, o que sugere um
perfil profissional baseado no modelo biomédico, sugerindo que maior
treinamento de pessoal deve ser feito para que possa ser atingido o modelo
biopsicossocial. Sugerimos que novos estudos devem ser feitos em outras
instituições.
Conflitos
de interesse
Não há
conflito de interesse.
Fontes
de financiamento
Estudo
realizado com financiamento próprio.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa:
Teixeira RC, Nobre TAM; Coleta de dados: Nobre TAM; Análise e
interpretação dos dados: Teixeira RC, Cunha KC, Nobre TAM, Andrade FSS; Análise
estatística: Teixeira RC, Nobre TAM; Redação do manuscrito: Teixeira
RC, Nobre TAM; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual
importante: Teixeira RC, Cunha KC, Nobre TAM, Andrade FSS.