REVISÃO
Programas
de escola de postura desenvolvidos entre 2004-2014: aspectos metodológicos
Back School programs developed between 2004 and 2014: methodological
aspects
Mara Dayanne Alves
Ribeiro*, Gaussianne de Oliveira Campelo**, Jefferson Carlos Araújo Silva,
Ft.***, Dandara Beatriz Costa Gomes****, Euriene Maria de Araújo Bezerra, Ft.*****
*Especialista
em Fisioterapia Traumato-ortopédica manipulativa pelo CEUT, Teresina/PI,
Fisioterapeuta no Hospital Regional Norte, Sobral/CE, **Mestranda em Saúde da
Família pela UFC, Sobral/CE, Fisioterapeuta no Hospital Universitário da UFMA,
São Luís/MA, ***Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica manipulativa
pelo CEUT, Teresina/PI, ****Aluna do curso de especialização em Fisioterapia
Traumato-ortopédica manipulativa no CEUT, Fisioterapeuta no Hospital Regional
Norte, Sobral/CE, *****Especialista em Fisioterapia Traumato-ortopédica
manipulativa pelo CEUT
Recebido em 7 de março de 2015; aceito em 12 de dezembro de 2015.
Endereço
de correspondência:
Gaussianne de Oliveira Campelo, Rua Nossa Senhora de Fátima, 891, São Benedito,
65636-360 Timon MA, E-mail: gaussianne.campelo@gmail.com, Mara Dayanne Alves
Ribeiro: mara_dayanne2@hotmail.com, Jefferson Carlos Araújo Silva:
jeffcasilva@gmail.com, Dandara Beatriz Costa Gomes: dandarapablo6@gmail.com,
Euriene Maria de Araújo Bezerra: eurienearaujo@hotmail.com
Resumo
Objetivou-se analisar
pesquisas da última década (2004-2014) sobre o programa Escola de Postura na
dor lombar crônica a fim de promover maior uniformidade e efetividade de sua
aplicação. Trata-se de uma revisão bibliográfica delimitada cuja busca foi
realizada nos bancos de dados online. Encontrou-se uma dominância de trabalhos
avaliando a dor e a incapacidade dos indivíduos acometidos. Os instrumentos
mais utilizados para mensurar os efeitos dos programas foram o SF-36, o Roland
Morris e a EVA. Quanto aos programas educacionais, a literatura demonstra 4 encontros o número mais utilizado (n = 5). A duração
predominante (n = 6) foi de 1 hora cada encontro, com teoria associada à
prática. Em alguns trabalhos (n = 5), foi enfocada a importância da manutenção
dos exercícios e cuidados domiciliares. Percebeu-se que embora hajam alguns
aspectos padronizados, ainda restam muitas características a serem
sistematizadas. Não há consenso sobre a metodologia que deva ser seguida.
Palavras-chave: dor lombar, escola
de postura, postura.
Abstract
The aim of this study was a literature review of the period 2004-2014
about Back School in chronic low back pain in order to promote greater
consistency and effectiveness of its application. The study was performed in
online databases. We found a dominance of studies evaluating the pain and the
inability of affected individuals. The most common instruments used to measure
the effects of the programs were SF-36, Roland Morris and EVA. As for the
educational programs, literature shows 4 encounters as the more common (n = 5).
The time (n = 6) was one hour for each meeting, theory with association to
practice. In some studies (n = 5) it was focused the importance of maintaining
home exercises. We observed that although there are some standard, there are
still many features to be systematized. There is no consensus on the
methodology that should be followed.
Key-words: low back
pain, back school, posture.
A dor na coluna
resulta de esforço repetitivo e/ou excessivo e pode ser aguda ou crônica, focal
ou difusa em tecidos associados. Os sinais clínicos incluem: sintomas locais ou
disseminados e persistentes, irritação neural periférica, fraqueza, movimento
limitado e rigidez aumentando progressivamente com maior lesão tissular,
inflamação e estresse pessoal. Os sinais podem ser insuficientemente aliviados
pelo repouso, e pode-se desenvolver uma dor constante [1]. Geralmente, as dores
na coluna estão envolvidas com fatores sóciodemograficos (como idade, sexo,
escolaridade, renda) e comportamentais (ocupação, sedentarismo e tabagismo). A forma
mais comum é a dor lombar, cujo pico de incidência apresenta-se entre 30 e 55
anos de idade coincidindo com a fase produtiva das pessoas [2,3].
No Brasil, assim como
nos EUA, os agravos osteomusculares são as principais causas de afastamento no trabalho
gerando prejuízos à economia. As doenças da coluna correspondem à primeira
causa de pagamento do auxílio-doença e a terceira de aposentadoria por
invalidez. Somados ao absenteísmo, estão os gastos com hospitalização,
medicamentos, reabilitação, aposentadoria e outros benefícios que são
relacionados a esta questão, o que se caracteriza como problema de saúde
pública [4-7].
Por se tratar de um
problema relevante, complexo e dinâmico observou-se a necessidade de uma
abordagem multidisciplinar no seu tratamento. Neste contexto, Hamilton Hall, da
Canadian Back Education Unit, criou
em 1974 o programa de treinamento multidisciplinar desenvolvido no Hospital
Dandery, na Suécia, denominado de Back
School, surgindo como um modelo de intervenção que oferecia um programa
educacional intensivo com o objetivo de prevenir a dor na coluna e diminuir sua
incidência, incentivando o paciente para a responsabilização de seu tratamento
e recuperação [3,8].
A versão brasileira
do Back School foi denominada Escola
de Postura ou Escola de Coluna, introduzida em 1972 no Hospital do Servidor
Público Estadual de São Paulo por Knoplich. Tal abordagem evita, na maior parte
dos casos, consultas e tratamentos hospitalares caros, ao mesmo tempo em que
funciona como ponto de apoio para os profissionais de saúde envolvidos no
tratamento de pacientes portadores dos males crônicos da coluna. A Escola de
Postura, tendo em vista o seu caráter educativo para pacientes com lombalgia
crônica, tem se mostrado eficaz em curto e intermediário prazo, segundo
meta-análise [9,10].
O programa sofreu
adaptações quanto à aplicação e parâmetros de avaliação, porém sem
desvincular-se de seus fundamentos principais, que envolvem noções de anatomia
e fisiologia da coluna vertebral, ergonomia, medidas de proteção das estruturas
da coluna nas atividades de vida diária e programas de restauração funcional
com a finalidade de ensinar as pessoas a prevenir e a conviver com os problemas
da coluna vertebral [2].
Há estudos sugerindo
que Escolas de Postura, em um contexto ocupacional, reduzem dor, melhoram
função e retorno ao trabalho em curto e médio prazo comparado com exercícios,
manipulação, terapia miofascial, conselhos, placebo ou lista de espera para
pacientes com lombalgia crônica e recorrente [2,11]. Além disso, Cecin et al. [12], nas diretrizes brasileiras sobre lombalgias e
lombociatalgias, indicam as Escolas de Postura para a reabilitação de pacientes
crônicos de dor lombar, com nível A de recomendação. Ressalta, ainda, que a educação
e o esclarecimento dos pacientes são fundamentais para a sua reabilitação.
Entretanto, Andrade et al. [2] e Pereira [13], em revisões sobre a Escola de
Coluna, afirmam que esse método (baseado na educação do paciente) ainda oferece
pouca evidência, pois na literatura, não existe comprovação da eficácia da
Escola de Coluna na lombalgia crônica em razão da heterogeneidade dos estudos
(populações incluídas, conteúdo e quantidade das aulas, número de
participantes, tipos de profissionais envolvidos, tipos de intervenções de
controle e medidas de resultado) e da sua baixa qualidade metodológica, em sua
maioria. Observaram, também, que os programas de “Escola de Coluna” são
geralmente utilizados para a prevenção secundária, como parte do tratamento de
pacientes com lombalgia, e não como única forma de tratamento, podendo mascarar
resultados.
No Brasil, são poucos
os estudos que avaliam a eficácia da Escola de Coluna e em sua maioria são
estudos abertos, apresentando variações inclusive no nome: Escola de Postura,
Escola de Coluna e Escola das Costas. As diversas formas de aplicação dos
programas de Escola de Postura, variando entre o número de aulas, número de
participantes, tipo de profissionais envolvidos e prática ou não de exercícios
durante as aulas, parecem dificultar uma conclusão sobre sua eficácia nas
revisões sistemáticas. As pesquisas não são conclusivas quanto à eficácia do
método, pela falta de um padrão a ser seguido para a intervenção [2,3]. Daí, a
relevância de mais pesquisas que investiguem os possíveis benefícios alcançados
por meio dessa ferramenta, relacionando-se com a metodologia utilizada para a
definição de um método de intervenção.
O objetivo deste
estudo é analisar pesquisas da última década (2004-2014) sobre o programa Back School na dor lombar crônica. São
objetos de investigação: os aspectos metodológicos, assim como os resultados
alcançados por estas pesquisas, a fim promover maior uniformidade e efetividade
da aplicação do programa Escola de Postura, evidenciando um modelo a ser
seguido em sua utilização.
Este estudo
caracteriza-se por ser uma revisão bibliográfica delimitada ao período de 2004
a 2014, cuja busca foi realizada nos bancos de dados online BVS e Scielo. Os
termos utilizados foram: escola de postura, Back School, escola de coluna,
programa de educação postural, utilizado como filtro para a pesquisa. Não houve
restrição quanto à língua, foram incluídos artigos na língua portuguesa e
inglesa.
Variados trabalhos
foram encontrados que abordavam itens da temática desta revisão. Como critério
de inclusão, os trabalhos deveriam ser artigos publicados em revistas nacionais
ou internacionais, publicados de 2004 a 2014, abordar amostra com idade igual
ou superior a 18 anos, pacientes em estágio crônico de dor (com duração igual
ou maior a três meses) e sem radiculopatia, além de
descrever o programa educativo teórico e/ou prático executado, excluíram-se os
artigos que não se encaixassem nos critérios acima.
Após a seleção, os
artigos foram caracterizados quanto ao tipo de estudo realizado, destacando-se
a amostra e os programas desenvolvidos: o conteúdo abrangido, o número de
aulas, exposições teóricas e/ou exercícios aplicados, os instrumentos
utilizados para coleta de dados e os resultados encontrados; bem como as
conclusões alcançadas por cada trabalho.
A figura 1 apresenta
o fluxograma da estratégia adotada para busca e inclusão dos artigos. Dos 52
artigos inicialmente identificados a partir das palavras-chave no período de
2004 a 2014, 33 foram excluídos por não descreverem a metodologia aplicada, 2 por serem desenvolvidos com escolares menores de 18 anos,
7 eram teses ou dissertações. Participaram da presente revisão, portanto, 10
artigos, desenvolvidos com adultos portadores de dor lombar crônica, publicados
na última década.
Figura
1 – Fluxograma da seleção de artigos.
No quadro I são
apresentados e descritos, em ordem cronológica, os 10 estudos selecionados e
incluídos nesta revisão. Estes foram estudos quantitativos que aplicaram
programas de Back School descrevendo detalhadamente os métodos e os
instrumentos de medida/avaliação utilizados em pessoas com mais de 18 anos
portadoras de lombalgia crônica. Neste quadro são identificados os autores, o
ano de publicação, o título do trabalho e a amostra abordada. Os estudos são,
ainda, classificados em 05 semi-experimentais, 03
experimentais, 01 estudo comparativo e 01 estudo de coorte prospectivo.
Encontrou-se uma
dominância de trabalhos avaliando as implicações do Back School sobre a dor e a
incapacidade dos indivíduos acometidos por lombalgia crônica. Os instrumentos
mais utilizados para mensurar os efeitos dos programas aplicados foram o 36 -
Item Short - Form Health Survey (SF-36), o Roland Morris e a Escala Visual
Analógica (EVA). O quadro II contém uma síntese dos estudos apresentando os
seus objetivos, as metodologias aplicadas e os instrumentos de coleta de dados.
São apresentados, ainda, os resultados e as conclusões obtidas por cada autor.
Quanto aos programas
educacionais desenvolvidos, a literatura demonstra 04 encontros o número mais
utilizado (n = 5), seguido por 05 sessões (n = 3). A duração predominante (n =
6) foi de 1 hora cada encontro, com teoria associada à prática, tendo esta
duração menor (variação de 1 hora a 40 minutos). Os temas constantemente
abordados nas aulas teóricas foram anatomia e fisiologia da coluna vertebral,
mecanismos desencadeadores de dor, alterações posturais, orientações posturais
nas AVDs e AVPs, ergonomia, abordagem psicossocial e atividade física. A parte
prática dos trabalhos abordou, em sua maioria, exercícios de relaxamento,
alongamento e fortalecimento de tronco e membros inferiores, conscientização
corporal e massagens. Em alguns trabalhos (n = 5), foi enfocada a importância
da manutenção dos exercícios e cuidados domiciliares. O quadro III mostra, de
maneira sintética, os conteúdos dos programas abordados nesta revisão, assim
como os exercícios realizados e as orientações domiciliares dispensadas aos
pacientes.
Quadro I - Estudos selecionados. (ver anexo em PDF)
Quadro II - Síntese dos resultados. (ver anexo em PDF)
Quadro III - Descrição do conteúdo abordado no BS. (ver anexo em PDF)
Conforme Sousa [22],
em trabalho sobre modelos quantitativos de pesquisa científica, o desenho
amostral da maioria dos estudos abordados nesta revisão são classificados como
experimentais que permitem relativa confiança nas relações de causa e efeito do
Back School sobre a dor lombar. Nos
trabalhos analisados predominam desenhos denominados semiexperimentais. Embora
sejam úteis para testar a efetividade de uma intervenção e sejam considerados
os que mais se aproximam de cenários naturais, esses desenhos de pesquisa são
expostos a um grande número de vieses tanto internos como externos, o que pode
diminuir a confiança e causar generalização dos resultados obtidos em um
estudo. Dos 10 artigos analisados, somente 03 possuíam grupo controle, o que
permite menor comparação entre grupos e menor relação causa-efeito da hipótese
em questão, aspectos como este fragilizam as evidências do Back School.
A dor lombar
constitui uma causa frequente de morbidade e incapacidade e é considerada uma
das causas mais comuns de aposentadoria precoce. As dores na coluna afetam em
torno de 70% a 80% da população adulta em algum momento da vida e seu custo de
tratamento é elevado, os quais somados à falta de eficácia das práticas
terapêuticas convencionais deram origem ao Back School em 1969 na Suécia
[2,12].
De acordo com os
resultados apresentados, quanto à conformação dos grupos de Back School, pode-se afirmar que o programa
vem se assemelhando ao modelo sueco proposto, assim como encontrou Vieira [23]
em revisão sobre a efetividade da escola postural em portadores de dor lombar
crônica inespecífica. O modelo definido por Forssell [24] indicava quatro aulas
ministradas por fisioterapeutas, com frequência de duas vezes por semana e
duração de, aproximadamente, 45 minutos, com a participação de seis a oito
pacientes, por grupos, que apresentassem dor nas costas, podendo ser dor aguda,
subaguda ou crônica, em qualquer região da coluna. Nesta pesquisa, observou-se
que há predominância de amostras com grupos maiores de pacientes e com dor
lombar em estágio crônico, mais especificamente.
Forssell [24] definia
que o Back School deveria abordar os
aspectos teóricos da dor nas costas: detalhes da anatomia e função da coluna,
os diferentes aspectos de desordens na coluna, orientações quanto a posturas
corretas a serem adotadas nas mais diferentes ocasiões, prática de atividades
físicas e tratamentos possíveis para a patologia. Assim como deveria contar com
prática de exercícios de relaxamento, principalmente, para pescoço e ombros,
fortalecimento da musculatura abdominal e orientações para realização dos
exercícios domiciliares.
Os resultados desta
revisão incluem, também, os aspectos psicossociais tendo representatividade no
conteúdo teórico abordado destacando a influência destes na lombalgia crônica.
Já é sabido que a dor lombar compreende não só fatores psicológicos, mas também
emocionais, sociais, culturais e até mesmo educacionais. Cruz e Sardá Junior
[25] verificaram uma associação significativa entre depressão, ansiedade e
somatização associadas à lombalgia e à lombociatalgia, demonstrando a
importância da avaliação psicológica no diagnóstico e tratamento de síndromes
dolorosas lombares. Para Cailliet [26], a avaliação psicológica do paciente com
dor lombar tornou-se parte integrante da avaliação, diagnóstico e formulação do
seu plano de tratamento, já que a dor não é apenas um termo descritivo da
nocicepção experimentada, mas um fenômeno multidimensional.
No que se referem aos
instrumentos utilizados para avaliação dos efeitos do BS, houve semelhança com
outras revisões e infere-se que seguem uma tendência internacional [23,27,28], os instrumentos mais encontrados quando se
avaliam os tratamentos da dor lombar são os que mensuram melhorias na qualidade
de vida (QV) e a capacidade funcional, estando o Rolland Morris e o SF-36 em
destaque [28]. A predominância dos instrumentos de QV e incapacidade funcional
pode estar associada a
íntima relação que estes
mantém, pois boa capacidade funcional está diretamente
unida à melhoria da QV.
Minayo [29] ressalta a frase: “saúde não é
doença, saúde é qualidade de vida”
destacando que saúde não é mera ausência de
doença, mas um completo bem estar
físico, social e mental.
A dor também é
utilizada como predição dos efeitos da lombalgia crônica. Sua avaliação nos
estudos apresentados está bem colocada quando se observam os fatores: aumento
na agitação, no risco de estresse emocional e de mortalidade, limitando o
funcionamento físico dos indivíduos associados ao sintoma. A literatura aponta
o impacto da dor nas atividades diárias e a influência dos altos níveis de
inabilidade funcional na maior fragilidade dos acometidos. A Escala Analógica
Visual requer certo nível da função cognitiva e pode ser inapropriado para
pacientes com baixos níveis de educação e com alterações cognitivas e visuais,
fator que limita as pesquisas e aumenta a possibilidade de viés [30-32].
Já foi ressaltado em
estudos anteriores [2,23,27,33] a falta de
padronização das pesquisas envolvendo Back
School e dor lombar, resultando na dificuldade de comprovação científica
dos efeitos do programa educativo. Neste trabalho observou-se a persistência da
variância do método: divergência no número de aulas, no número de
participantes, no tipo de profissionais envolvidos, nas práticas ou não de
exercícios durante as aulas, nas orientações a serem praticadas em casa,
seguindo uma tendência que ocasiona uma não afirmação do método.
Ao se analisar as
pesquisas envolvendo o programa Back
School, percebeu-se que embora já existam alguns aspectos padronizados:
conteúdo abrangido, tempo de 1 hora por encontro, ainda restam muitas
características a serem sistematizadas. Inclusive, não há consenso sobre a
metodologia que deva ser seguida. Ademais, o método original desenvolvido na
Suécia é modificado para se adequar às realidades locais de cada pesquisa e
estas modificações problematizam o embasamento científico do método. Apesar de
tais variações, o método tem se mostrado eficaz no alívio dos sintomas da
lombalgia crônica e proporciona incremento na qualidade de vida de pessoas
submetidas às exposições educativas.