Fisioter Bras 2022;2395):774-85
REVISÃO
Covid-19, síndromes
respiratórias e a fisioterapia: relações essenciais a serem compreendidas
Covid-19, respiratory syndromes and physical therapy: essential
relations to be understood
Sueli Soares de Sá Mancebo*,
Francislene Juliana Martins**, Helena Carla Castro***
*Doutoranda do Programa
de Pós-graduação em Ciências e Biotecnologia (PPBI) do Instituto de Biologia da
Universidade Federal Fluminense (UFF), **Professora Co-orientadora,
UFF ***Professora Orientadora, UFF
Recebido em 21 de abril de
2022; Aceito em 21 de julho de 2022.
Correspondência: Sueli Soares de Sá Mancebo, Rua Amadeu
Gomes 126, casa 358, 24320-010 Rio de Janeiro RJ
Sueli
Soares de Sá Mancebo: sueli.uff@gmail.com
Francislene Juliana Martins:
francislenemartins@yahoo.com.br
Helena
Carla Castro: hcastrorangel@yahoo.com.br
Resumo
Introdução: A pandemia por SARS-CoV-2 destacou o
trabalho dos fisioterapeutas, sobretudo em relação à assistência aos pacientes
acometidos pela Síndrome Respiratória Aguda Grave, também conhecida como Coronavirus Disease 2019
(COVID-19). Objetivo: O presente estudo visou destacar a importância do
trabalho dos fisioterapeutas no cuidado aos pacientes com COVID-19. Métodos:
Trata-se de uma revisão de literatura que utilizou as bases de dados da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Portal de Periódicos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Medline/Pubmed e seguintes descritores: COVID-19 and Respiratory Syndrome and Physical
therapy. Os critérios de inclusão foram os estudos
publicados de dezembro de 2019 a setembro de 2020, nos idiomas inglês, espanhol
e francês, disponíveis online, na íntegra e com abordagem plena do conteúdo. Resultados:
Foram encontrados 160 artigos, dos quais 32 foram selecionados a partir dos
critérios de inclusão. Conclusão:
Os estudos relataram melhora clínica e
funcional a partir das intervenções
fisioterapêuticas aplicadas aos pacientes,
sendo as medidas com maior impacto positivo na
mobilização precoce, aspirações
de secreções, monitoramento da ventilação
mecânica e reabilitação. É de suma
importância o fisioterapeuta estar inserido na equipe
multidisciplinar que
compõe o ambiente hospitalar.
Palavras-chave: COVID-19; síndrome respiratória aguda;
Fisioterapia.
Abstract
Introduction: The SARS-CoV-2 pandemic highlighted the work of
physical therapists, especially in relation to care for patients affected by Severe Acute Respiratory Syndrome, also known as Coronavirus
Disease 2019 (COVID-19). Objective: The present study aimed to highlight
the importance of the work of physical therapists in the care of patients with
COVID-19. Methods: This is a literature review using the databases of
the Virtual Health Library (VHL), Portal of Periodicals of the Coordination for
the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) and Medline/Pubmed and the following descriptors: COVID-19 and
Respiratory Syndrome and Physical Therapy. The inclusion criteria were studies
published from December 2019 to September 2020, in English, Spanish and French,
available online, in full and with a full approach to the content. Results:
160 articles were found, of which 32 were selected based on the inclusion
criteria. Conclusion: The studies reported clinical and functional
improvement from the physical therapy interventions applied to patients, with
the measures with the greatest positive impact on early mobilization,
aspiration of secretions, monitoring of mechanical ventilation and
rehabilitation. It is extremely important for the physical therapist to be part
of the multidisciplinary team that makes up the hospital environment.
Keywords: COVID-19; Acute Respiratory
Syndrome; Physical therapy.
O
primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus, Severe
Acute Respiratory Syndrome coronavirus 2
(SARS-CoV-2), ocorreu em um mercado público da cidade Wuhan, na China, mais
precisamente na província de Hubei, no início de
dezembro de 2019. O ápice da crise inicial se deu quando os casos se
multiplicaram drasticamente e logo tomaram conta de Wuhan e de seu entorno
[1,2,3].
A
Organização Mundial da Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, declarou o surto
da coronavirus disease 2019
(COVID-19) e classificou como emergência de saúde pública de importância
internacional. No Brasil, o primeiro caso da COVID-19 foi registrado em 26 de
fevereiro de 2020, no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital
paulista. A notificação do caso suspeito foi realizada a partir de um paciente
acometido do sexo masculino, com idade de 61 anos, brasileiro, que viajou para
o norte da Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro de 2020. O paciente
permaneceu em isolamento domiciliar com sintomas leves da doença, como tosse.
Segundo os registros do Ministério da Saúde (MS), a introdução do vírus no país
ocorreu inicialmente por casos importados através de turistas brasileiros que
estiveram em países da Europa e Ásia [4,5,6].
Em 11 de
março de 2020, o então surto foi considerado, pela OMS, como uma pandemia. Isso
levou muitos países a fecharem as suas fronteiras e impor quarentena, bloqueio
total ou confinamento (lockdown) [7,8,9]. A OMS reportou, em nível mundial, até
meados de julho de 2021, mais de 188 milhões de casos confirmados de COVID-19,
incluindo mais de 4 milhões de mortes. Nesse mesmo período, o MS informou que,
no Brasil, ocorreram mais de 19,2 milhões de casos confirmados, com mais de
537.440 mil óbitos. Atualizando os dados, em março de 2022, chegamos com mais
de 29 milhões de casos confirmados, com mais de 658 mil casos de mortes [10].
A
COVID-19 afeta pessoas de maneiras diferentes. A maioria dos infectados
apresenta sintomas leves a moderados da doença como: febre, fadiga, tosse,
catarro e mialgia, distúrbios gastrintestinais, podendo existir distúrbios
olfativos (hiposmia/diminuição ou anosmia/perda do olfato) e gustativos
(hipogeusia/diminuição e ageusia/perda de paladar), e não precisa ser
hospitalizada. Os distúrbios olfativos e gustativos são bem conhecidos por
estarem relacionados a uma ampla gama de infecções virais [11,12].
É
importante ressaltar que os pacientes assintomáticos têm um papel relevante na
propagação do vírus, devido ao fato de estes não demostrarem sintomas característicos
da síndrome. Isso se agrava, possivelmente, pela dificuldade de testagem
diagnóstica em massa nos serviços públicos de saúde e na identificação dos
infectados. A transmissão do novo coronavírus ocorre muito cedo, especialmente
nos primeiros três dias antes do início das manifestações clínicas [3,13,14].
Nesse
cenário desafiador, os profissionais de saúde precisam buscar novos
conhecimentos, além de estarem comprometidos com a prevenção e com o tratamento
dos pacientes com a COVID-19. Esta é uma doença que, de fato, pouco se sabe
sobre os parâmetros de tratamento indicados e aplicáveis a cada grupo de
infectados. Embora a COVID-19 tenha trazido muitos desafios ao Sistema Único de
Saúde (SUS), em geral também destacou a necessidade de vários profissionais de
saúde e, em especial, os fisioterapeutas estarem devidamente treinados e
preparados para corresponder às demandas da pandemia [5].
Diante do
exposto, este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão de literatura a
respeito dos trabalhos publicados entre 2019 e 2020, que relacionavam a
COVID-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave e Fisioterapia.
A seleção
dos estudos que serviram de base teórica para a constituição do presente
trabalho foi realizada a partir das seguintes bases de dados: Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Medline/Pubmed.
Foram
utilizados os seguintes descritores, juntamente com o operador booleano and para a busca: COVID-19 and Respiratory Syndrome and Physical therapy.
Os
critérios de inclusão utilizados foram: estudos publicados no período de
dezembro de 2019 a setembro de 2020, nos idiomas inglês, espanhol e francês,
disponíveis online, na íntegra e relacionados ao tema. Foram excluídos os
artigos duplicados e aqueles que não atendiam aos critérios de inclusão, como
ano de publicação e que não foram revisados por pares.
A busca
nas bases da BVS (n = 19); CAPES (n = 106) e Medline/Pubmed
(n = 35) resultaram na amostra total de 160 artigos. Após a avaliação dos
títulos e dos resumos, foram pré-selecionados 128 artigos para a leitura na
íntegra.
Após a
análise criteriosa, restaram 52 artigos, dos quais 16 estavam duplicados e 4
não estavam disponíveis na íntegra. Assim, 32 artigos foram selecionados para
análise completa e, após apreciação, compuseram a amostra final desta revisão.
Entendimentos sobre a
COVID-19
A
COVID-19 é uma doença com características preocupantes, por sua alta taxa de
transmissão e disseminação de pessoa para pessoa, por meio de gotículas, que se
espalham quando alguém infectado fala, tosse ou espirra [15].
Uma
parcela considerável da população com a infecção não necessita de cuidado mais
especializado, pois os pacientes apresentam uma forma leve e sem implicações
importantes da doença e com prognóstico favorável. Porém, pacientes idosos
e aqueles com condições crônicas subjacentes podem desenvolver formas mais
graves e apresentar complicações como, sepse, choque séptico e insuficiência
renal e cardíaca, que requerem tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
com suporte respiratório específico, além de alta taxa de mortalidade [16,17,18].
A
infecção pelo SARS-CoV-2 mostrou o despreparo dos sistemas de saúde em todo o
mundo para enfrentar a pandemia. A falta de conhecimento sobre a doença acabou
gerando uma crise sem precedentes com os hospitais superlotados, escassez de
medicamentos adequados, de equipamentos de proteção individual, de equipes
multiprofissionais e de ventiladores mecânicos, provocando debates na mídia,
nas redes sociais e críticas da opinião pública. No entanto, a pandemia vivida
por todos os cidadãos, independente de classe social, tornou este momento
complexo na memória da humanidade. Contudo, aqueles países que investiram no sistema
de saúde, na infraestrutura hospitalar e adotaram medidas de restrição e
distanciamento social foram, de certa forma, impactados em menor grau com a
pandemia em questão. Entretanto, é necessário saber que é possível tratar e
reabilitar os pacientes com sintomas graves da COVID-19 [5,9,19,20,21,22]
Pegado et
al. [5] identificaram em seus estudos, assim que houve o surgimento da
pandemia da COVID-19, que foi perceptível o considerável aumento nos casos e
mortes. Até meados de abril de 2020, a OMS já tinha registrado mais de
200.000 casos em mais de 166 países. No Brasil, as autoridades de saúde pública
notificaram 532 casos confirmados até 19 de março de 2020
Para Pedersini et al. [23] a pandemia de COVID-19 levou
praticamente todos os sistemas de saúde ao colapso. Há indícios de que ao
contrário do que se imagina, a propagação silenciosa ocorre em velocidade
vertiginosa. Um exemplo disso foi o que ocorreu na Itália que, até março de
2020, tinha uma das maiores cargas globais da COVID-19, com mais de 77 mil
casos e 12 mil mortes. Os autores apontaram em sua pesquisa realizada na
Itália, que a idade média dos acometidos foi de 78 anos, sendo 70 % homens e 30
% mulheres, compondo uma parcela significativa dos pacientes que careceram de
atendimento ambulatorial e de reabilitação domiciliar.
O impacto
causado pela COVID-19 na sociedade em geral revelou uma série de dificuldades e
problemas já existentes em todos os setores. Assim sendo, torna-se
imprescindível a manutenção do isolamento domiciliar, atendendo às medidas
simples de higiene recomendadas pela OMS como: lavar as mãos com frequência,
não tocar os olhos, nariz e boca, usar máscaras e evitar aglomerações. Esses
cuidados recomendados pelos poderes públicos são fundamentais para diminuir a velocidade
de contágio e a disseminação da COVID-19. Em caso de febre, tosse, fadiga e
dificuldade em respirar é recomendável que o paciente procure atendimento
médico o quanto antes. Outra iniciativa que possui seu valor diz respeito à
realização de teste diagnóstico como o RT-PCR, recomendado para pessoas que
começarem a apresentar os sintomas da COVID-19 [5,13,18,21,24,25,26].
A importância do
fisioterapeuta no enfrentamento da COVID-19
A crise
global provocada pela COVID-19 apresentou-se como uma valiosa oportunidade para
que o profissional da saúde, em especial os que trabalham com a fisioterapia,
continuassem se atualizando, para melhor atender às necessidades sociais e
globais dessa pandemia. Em uma perspectiva histórica, o fisioterapeuta vem
trabalhando seus conhecimentos e técnicas para melhorar os atendimentos, nas
intervenções não invasivas, seja de pacientes na UTI, no trabalho, em casa, ou
mesmo na comunidade em geral. A realização nas intervenções não invasivas, que
caracteriza a prática do fisioterapeuta, mostrou-se como algo muito relevante
no contexto da COVID-19 [11].
A atuação
de fisioterapeutas domiciliares e comunitários no enfrentamento da COVID-19
esteve em evidência desde o início da pandemia, atuando como provedores de
cuidados de saúde para pacientes que podem ser prejudicados por atrasos ou
cancelamento das sessões de terapias, indispensáveis durante a pandemia
COVID-19. É essencial prover serviços de fisioterapia aos pacientes com
maior risco de hospitalização, em especial, no atendimento aos pacientes em
estados mais críticos, necessitando de cuidados específicos, principalmente os
idosos [27].
A
fisioterapia tem papel importante, direcionando suas
intervenções em caso de
limitações funcionais significativas.
Nas internações hospitalares, o
trabalho do fisioterapeuta em casos de infecções por
SARS-CoV-2 começa com os
primeiros cuidados, com a administração de
oxigênio, envolvendo intubação,
ventilação mecânica e mudança de
decúbito, incluindo os procedimentos para
remoção de secreção brônquica e
melhora da função respiratória. Para isso,
é
recomendável a utilização dos protocolos
clínicos, como a mobilização precoce
do paciente no leito hospitalar, para reduzir os possíveis
agravamentos e
disponibilizar ao paciente uma recuperação mais
rápida [28].
Pacientes
internados com comorbidades existentes, como doenças respiratórias ou
neurológicas crônicas, considerando a complexidade e fragilidade dos pacientes
devem priorizar as intervenções da fisioterapia, com o objetivo de minimizar o
agravamento da doença e sequelas da COVID-19. O fisioterapeuta pode usar a
drenagem postural e várias técnicas manuais/mecânicas de desobstrução das vias
aéreas. Pode ainda orientar exercícios, e estratégia de reabilitação em
pacientes com a COVID-19, para torná-los funcionalmente independentes no
momento da alta hospitalar [29,30,31].
Iannaccone et al. [17] publicaram em seus
estudos que a evolução da COVID-19 ocorre em 2 fases: uma fase aguda em que
prevalecem os sintomas mais relacionados à respiração e uma fase pós-aguda, em
que os pacientes podem apresentar sintomas em consequência das imobilizações
prolongadas no leito hospitalar. Nas unidades pós-COVID-19, a recuperação da
mobilidade e autonomia do paciente se torna uma prioridade, o que mostra a
importância do atendimento fisioterapêutico no manejo da postura do paciente
para alcançar um estado clínico estável.
Os
fisioterapeutas que atuam na UTI são importantes para o gerenciamento de
eventos críticos, como intubação, ajustes ventilatórios, extubação e
treinamento funcional. É imprescindível contar com equipe de fisioterapeutas
com experiência em cuidados intensivos nos atendimentos aos pacientes
ventilados mecanicamente [32,33,34,35].
A
intervenção fisioterapêutica parece promissora para facilitar a deambulação
precoce do paciente e a alta hospitalar. Os pacientes de UTI com COVID-19, no
seu quadro agudo, têm disfunção respiratória. O fisioterapeuta pode intervir
com atendimentos terapêuticos, com mobilização no leito e exercícios
respiratórios. O mesmo permite a pronação do paciente no leito de UTI
bem-sucedida e melhores resultados em pacientes que recebem suporte
respiratório não invasivo [36,37,38].
Nesse
contexto, verifica-se que a pandemia tornou a função do profissional da
fisioterapia imprescindível e mais árdua, uma vez que as limitações não estão
apenas no que se refere aos subsídios, materiais e medicamentos, mas também a
questões emocionais dos profissionais envolvidos [39,40].
Quanto às
limitações deste estudo, destacam-se o reduzido número de trabalhos publicados,
abordando o tema em questão, nos quais a maioria dos artigos identificados eram
de revisão, e também a população avaliada de número pequeno. Inclui-se nessas
limitações ainda a inexistência de um protocolo internacional para a atuação e
abordagem do fisioterapeuta até o encerramento da presente pesquisa.
A
pandemia causada pela COVID-19 tem representado um desafio emergente para o
público em geral e para os profissionais de saúde em todo o mundo. Esses
profissionais tiveram que se preparar em um curto espaço de tempo para atender
à grande e diversificada demanda de cuidados por parte dos inúmeros pacientes.
Com base
nos 32 artigos selecionados foi possível verificar a importância dos
fisioterapeutas, o quais estão diretamente envolvidos na orientação de
tratamentos adequados aos pacientes acometidos pela doença. Identificou-se, por
meio deste estudo, que as publicações descreviam um cenário predominantemente
hospitalar, onde os serviços dos fisioterapeutas tinham papel importante no
apoio ao paciente hospitalizado, utilizando suporte respiratório e mobilização
ativa.
Há muito,
os fisioterapeutas vêm desempenhando seus serviços, visando reduzir o volume de
novas hospitalizações e, consequentemente, as intubações, cooperando
significativamente para melhoraria das metas de saúde pública. Essas contribuições
vêm ganhando destaque aos olhos da sociedade, comunidade científica e gestores
de serviços de saúde. O fato é que as funções exercidas pelo fisioterapeuta são
importantes no enfrentamento da COVID-19. Quando a assistência é prestada
àqueles 20 % que terão algum agravamento no seu quadro de saúde, o auxílio do
profissional poderá reduzir, significativamente, as internações em UTI.
A
pesquisa mostrou ainda que há poucas publicações relacionadas ao tema e que o
profissional no exercício da fisioterapia deve, cada vez mais, aperfeiçoar-se,
para assim contribuir com a melhoria da saúde dos seus pacientes.
Agradecimentos
Os autores
agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(FAPERJ – E-26/ 202.447/2019) e a Universidade Federal Fluminense pelo apoio
prestado para o desenvolvimento desta pesquisa.
Conflito
de interesses
Não há
conflito de interesses.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa:
Mancebo SSS, Martins FJ, Castro HC; Coleta de dados: Mancebo SSS; Análise
e interpretação dos dados: Mancebo SSS, Martins FJ; Análise estatística:
Mancebo SSS, Martins FJ; Redação do manuscrito: Mancebo SSS, Martins FJ,
Castro HC; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual
importante: Martins FJ, Castro HC