Fisioter Bras 2022;23(5);690-700
ARTIGO ORIGINAL
Eletroestimulação
neuromuscular para fortalecimento muscular de reto abdominal em mulheres
Neuromuscular electrostimulation for strengthening the rectus abdominal
muscle in women
Italo de Oliveira, Ft.*, Leticia Martins
Paiva, Ft., D. Sc.**
*Faculdade Inspirar,
**Docente do Centro Universitário de Brasília (CEUB)
Recebido em 9 de julho de
2022; Aceito em 19 de setembro de 2022.
Correspondência: Leticia Martins Paiva, Campus da Asa
Norte, SEPN 707/907, Campus Universitário 70790-075 Brasília DF
Italo de Oliveira:
italooliveira96fsa@gmail.com
Leticia
Martins Paiva: leticia.paiva@ceub.edu.br
Resumo
A eletroestimulação
neuromuscular é uma corrente de média frequência aplicada para promover
contração muscular com finalidade de hipertrofia e aumento de força. O objetivo
foi avaliar os efeitos da corrente russa em mulheres com déficit de força em
abdome. Foram selecionadas dez mulheres, entre 18 e 40 anos, divididas em dois
grupos: um com fraqueza muscular em reto abdominal e o outro, além da fraqueza,
também tiveram pelo menos uma gestação. Foram 24 sessões de 30 minutos, por
oito semanas, três vezes por semana. As avaliações foram na 1º e 24ª sessão.
Não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05) quanto ao ganho
de força muscular: o grupo A apresentou média de força 3,5. E o B 3,6. A média
da circunferência abdominal foi de 79 cm para o grupo A e 81,8 cm para o grupo
B. A média das dobras cutâneas foi de 2,8% para o grupo A e de 3,1% para o B.
Com relação à escala visual analógica da dor, a média foi de 2,2. Os resultados
justificam o uso da eletroestimulação para fortalecimento muscular, apesar de
não apresentarem diferenças significativas entre os grupos. E a aplicação da
corrente pode ser considerada tolerável.
Palavras-chave: estimulação elétrica; fisioterapia;
abdome; força muscular.
Abstract
Neuromuscular electrical stimulation is a medium frequency current
applied to promote muscle contraction with the purpose of hypertrophy and
strength increase. The objective was to evaluate the effects of Russian current
in women with abdominal strength deficit. Ten women between 18 and 40 years old
were selected, divided into two groups: one with muscle weakness in the rectus
abdominis and the other, in addition to weakness, also had at least one
pregnancy. There were 24 30-minute sessions, for eight weeks, three times a
week. The evaluations were in the 1st and 24th session. There was no
significant difference between the groups (p > 0.05) in terms of muscle
strength gain: group A had a mean strength of 3.5, and the B 3.6. The mean
waist circumference was 79 cm for group A and 81.8 cm for group B. The mean
skinfold thickness was 2.8% for group A and 3.1% for group B. Regarding the
visual analogue pain scale, the mean was 2.2. The results justify the use of
electrostimulation for muscle strengthening, despite not showing significant
differences between the groups. And the application of current can be
considered tolerable.
Keywords: electric stimulation; physiotherapy; abdomen; muscle
strength.
A procura
pelo corpo ideal hoje é comparada a uma representação do sucesso, considerando
que a beleza é um fator que interfere no julgamento da sociedade. Observa-se
que algumas marcas naturais, como envelhecimento, herança genética e a fraqueza
muscular levam a uma imagem corporal indesejada resultando em insatisfação e
sentimentos negativos [1,2].
A busca
pelo corpo perfeito está cada vez mais em alta, homens e mulheres estão cada
vez mais exigentes procurando técnica de tratamento que possam dar resultados
seguros e rápidos sem alterar sua rotina [3]. É importante ressaltar que
durante o período gestacional ocorre um estiramento extremo de aproximadamente
20 centímetro (cm) nos músculos abdominais, localizados paralelamente à linha
alba, promovendo a diástase dos músculos retos abdominais que podem desencadear
uma flacidez abdominal no pós-parto [4,5,6].
Essa
fraqueza muscular também possui outros fatores desencadeantes como inatividade
física, emagrecimento demasiado e o próprio envelhecimento. Além do que após a
terceira década de vida, inicia-se uma progressiva e contínua perda de massa
muscular que passa a ser substituída por tecido adiposo e assim aumentando a
incidência de fraqueza muscular. Dessa forma, a gordura localizada também é uma
queixa recorrente nos consultórios de fisioterapia dermatofuncional
e pode interferir sobre o bem-estar físico, psíquico e social dos pacientes
[7,8].
Atualmente,
a Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM) tem sido muito utilizada para
tratamento da fraqueza muscular por ser um procedimento terapêutico não
invasivo, rápido e que apresenta bons resultados [9]. Também conhecida como
corrente russa, é uma corrente de média frequência aplicada para promover a
contração muscular com finalidade de hipertrofia e aumento de força indicada
para musculatura hipotônica e flácida [10,11].
A
preferência pelas correntes de média frequência tem aumentado nos últimos anos,
por serem eficazes e confortáveis e por conseguirem atingir nervos motores
profundos, entretanto ainda há necessidade de mais estudos sobre este assunto
[12]. Dentre as correntes de média frequência, a corrente russa é uma das mais
difundidas na prática clínica por seu formato de onda do tipo retangular ou
senoidal, bipolar, simétrica, com frequência de 2.500 Hz, modulada em baixa
frequência [10]. O seu objetivo terapêutico é alcançado porque ela consegue
estimular os nervos motores, despolarizando as membranas, induzindo assim
contração muscular forte, o que pode resultar em fortalecimento muscular [13].
A EENM
com corrente russa consegue ativar 30% a 40% a mais das unidades motoras que
nos exercícios comuns e tratamentos convencionais, além de aumentar a força
muscular a curto prazo e desencadear hipertrofia muscular [14]. Entretanto essa
informação ainda apresenta bastantes divergências no que concerne aos programas
de eletroestimulação e já existem estudos que mostram que a corrente russa não
associada a exercícios físicos regulares é incapaz de promover hipertrofia
muscular [11,15,16].
Diante do
exposto, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da corrente russa em mulheres
no fortalecimento de reto abdominal em mulheres e alteração do percentual de
gordura local, além de analisar a intensidade da dor durante a aplicação da
técnica por meio da escala visual analógica (EVA).
Trata-se
de um estudo de caráter descritivo e intervencional,
realizado no laboratório de eletrofototerapia do
Centro Universitário de Brasília (CEUB), desenvolvido nos meses de fevereiro a
julho de 2018 e obedeceu a todas as recomendações da Resolução n. 466/12 do
Conselho Nacional de Saúde. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de
Ética em Pesquisa em Humanos do Centro Universitário de Brasília (CEP/CEUB) com
o CAAE no. 75055617.0.0000.0023.
Para a
participação na pesquisa, os voluntários deveriam atender aos seguintes
critérios de inclusão: Ser do gênero feminino, ter idade entre 18 e 40 anos,
sedentárias, que apresentassem fraqueza muscular do reto abdominal, e assinar o
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Foram
excluídas voluntárias com obesidade (IMC > 30), gravidez ou suspeita,
hematoma e/ou escoriações na região abdominal, dores pélvicas e ou abdominais,
deficiência ou ausência de sensibilidade cutânea, presença de marcapasso,
processo infeccioso e ou inflamatório, neoplasia, febre, ausência em qualquer
uma das sessões de eletroestimulação, força muscular grau 5 em abdome.
Participaram
da pesquisa 10 voluntárias, do sexo feminino, divididas em dois grupos
distintos: o grupo A foi composto por 5 mulheres sedentárias com fraqueza
muscular do reto abdominal, e o grupo B por 5 mulheres sedentárias com fraqueza
muscular do reto abdominal pós-gestação.
Antes da
aplicação do protocolo, as participantes foram submetidas a uma avaliação
inicial na qual foram obtidas as seguintes variáveis: relação peso-altura
(IMC), medida das dobras cutâneas (adipometria),
medida da circunferência da região umbilical, graduação de força muscular pelo
teste de Kendall e tempo sem praticar atividade física.
O teste de
força muscular é feito para determinar a capacidade dos músculos ou grupos
musculares para funcionar em movimento e sua habilidade para prover
estabilidade e suporte. De acordo com Kendall et al. [17], a força
muscular pode ser graduada através da seguinte escala: 0: nula, ausência de
contração; 1: esboço, leve contração, porém incapaz de produzir movimento: 2:
fraco, há movimento somente na ausência da gravidade; 3: regular, consegue
realizar movimento vencendo a gravidade; 4: bom, consegue realizar movimento e
também alguma resistência externa e 5: normal, consegue realizar movimento
superando grandes resistências.
Para a
realização da avaliação, todas as participantes ficaram com os pés descalços e
vestindo roupas leves como top e shorts. Para determinação da estatura,
utilizou-se um estadiômetro fixo de parede da marca Sanny com as participantes em pé, de forma ereta, com os
membros superiores pendentes ao lado do corpo, os pés unidos e as superfícies
posteriores dos calcanhares, nádegas, cintura escapular e região occipital em
contato com a escala de medida.
Para
verificação do peso corporal foi empregada a utilização de uma balança
antropométrica com capacidade de 100Kg. As participantes foram orientadas pelo
avaliador a se posicionar de pé, no centro da plataforma da balança, em posição
ereta, de costas para a escala de medida, com os membros superiores pendentes
ao lado do corpo, os pés afastados na largura dos quadris, o peso do corpo
distribuído em ambos os pés e olhar voltado para o horizonte.
As
circunferências foram realizadas mediante utilização de uma fita antropométrica
de aço flexível da marca CESCORF com precisão de uma casa decimal. Foi
posicionada a fita métrica ao redor da cintura da voluntária, mais precisamente
sobre a linha umbilical.
As
medidas das dobras cutâneas com adipômetro clínico
analógico prime Neo II da marca Prime Med e para
graduação da força muscular foi solicitado que as participantes se deitassem na
maca em decúbito dorsal com quadris e joelhos estendidos, e realizar a flexão
da coluna vertebral em três fases: com as mãos atrás da cabeça, com braços
cruzados sobre o tórax e com os braços estendidos para a frente.
As
voluntárias foram submetidas a ambas as avaliações supracitadas na 1º e 24ª
sessões para fins de comparação do estudo.
Para a
corrente russa sobre o músculo reto abdominal, realizaram-se 24 sessões, cada
uma teve duração de 30 minutos, três vezes por semana, durante oito semanas,
por dois meses.
Para as
sessões de eletroestimulação, utilizou-se um equipamento Neurodyn
Hight Volt da marca Ibramed
de 2.500 Hz, com 6 canais e ajustados os seguintes parâmetros no protocolo de
atendimento: frequência de pulso de 50 Hz; tempo de subida/descida de 3
segundos cada; e tempo de contração e relaxamento de 9 segundos cada. A
intensidade utilizada foi a máxima suportada por cada uma das participantes.
Este protocolo foi adaptado dos estudos de Pernambuco et al. [11] e Sacilotto et al. [18].
Para a
aplicação da EENM, inicialmente efetuou-se assepsia local de abdome com álcool
70%. Durante o procedimento de estimulação, todas as participantes permaneceram
em decúbito dorsal, com flexão dos quadris e joelhos, e com os pés apoiados
sobre a maca. A estimulação foi proporcionada por quatro eletrodos autoadesivos
(dois canais), sendo dois eletrodos do mesmo canal colocados no ventre direito
do reto abdominal, sobre o ponto motor identificado manualmente e outros dois
no ventre esquerdo. Todo protocolo de posicionamento e aplicação da corrente
foi baseado no estudo de Pernambuco et al. [11].
Utilizou-se
a Escala Visual Analógica (EVA) para medir o desconforto sensorial durante a
aplicação da corrente russa. No momento em que a intensidade máxima da corrente
tolerada foi percebida, a participante apontava o nível máximo de desconforto
provocado pelo estímulo fornecido, em uma escala de “ausência total de
desconforto” (valor 0) e “desconforto máximo tolerável” (valor 10).
Para a
análise dos dados, utilizou-se o software estatístico BioEstat
5.4. As variáveis quantitativas foram apresentadas em seus valores mínimo e
máximo, média, mediana e desvio padrão. Ainda utilizou os testes: teste t de Student para analisar a diferença entre dois grupos
independentes e para todos os procedimentos o nível de significância foi
considerado 5% (p > 0,05).
A idade
média das participantes da pesquisa foi 23,6 no grupo A e 27,6 no grupo B.
Quanto ao IMC, o grupo A apresentou valor médio de 23,6 (DP = 3,0814) e o grupo
B foi de 24,7 (DP = 2,3503). Quanto ao tempo médio sem realizar atividade
física, ambos os grupos apresentaram 1,8 ano, mínimo 1 ano e máximo 3 anos sem
realizar atividades físicas.
Na tabela
I estão dispostos os dados de percentual de gordura (dobras cutâneas) que não
demonstra diferença significativa entre a primeira avaliação e a última
avaliação, tal achado está provavelmente associado a não prática de exercícios
físicos.
Tabela I - Resultados dobras cutâneas antes e
após aplicação da EENM
Na tabela
II, na circunferência abdominal antes e após aplicação da ENNM é possível notar
a redução de medidas da primeira avaliação para a última avaliação,
principalmente no grupo B. Porém, apesar de tais achados estatisticamente não
houve diferença significativa.
Tabela II - Resultados circunferência
abdominal antes e após aplicação da ENNM
Ao ser
analisada a força muscular, ambos os grupos apresentaram aumento de força
muscular, porém não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05)
(Tabela III).
Quanto à
dor ou desconforto sensorial, ao ser aplicado a EVA, a média foi de 2,2.
Tabela III - Resultados força muscular antes e
após aplicação da EENM
P =
significância estatística; Grupo A = composto por 5 mulheres sedentárias com
fraqueza muscular do reto abdominal; Grupo B = composto por 5 mulheres
sedentárias com fraqueza muscular do reto abdominal pós-gestação
O
presente estudo evidenciou que, mesmo sem resultados significativos, a
utilização da corrente russa é capaz de aumentar a força muscular em mulheres
sedentárias pós-gestação que apresentam fraqueza da região abdominal. Oliveira et
al. [19] desenvolveram um estudo com mulheres sedentárias comparando duas
correntes sendo uma delas a corrente russa, e concluíram que, apesar dos
resultados não apresentarem ganho significativo de força muscular, também houve
aumento de força, corroborando os resultados encontrados neste estudo.
Ribas et
al. [20] realizaram um estudo com 8 mulheres separadas em dois grupos, no
grupo A foram submetidas a quinze sessões de corrente russa e grupo B não
submetidas à corrente russa. Concluíram que, apesar dos resultados obtidos com
o grupo que realizou a EENM serem superiores ao do
outro grupo, o mesmo não revelou dados significativos, provavelmente, devido ao
tamanho reduzido das amostras. Tal informação é de extrema importância uma vez
que o presente estudo também apresentou uma amostra de tamanho reduzido,
ressaltando a importância de se realizarem estudos com amostras maiores.
Lima e
Rodrigues [8] realizaram uma revisão sistemática para analisar os resultados da
corrente russa no fortalecimento da musculatura abdominal e encontraram que a
corrente quando utilizada para flacidez muscular e associada à cinesioterapia é
um dos recursos mais utilizados para o fortalecimento muscular e para prevenir
atrofias musculares. Os autores concluíram que os dados publicados mostram a
satisfação e êxito do tratamento, enfatizando que a corrente russa favorece o
aumento da hipertrofia e força muscular.
O estudo
de Santana et al. [21] apresenta que a EENM aplicada de forma isolada
para o aumento de força muscular em indivíduos não praticantes de atividade
física é satisfatória, entretanto para isso alguns fatores são cruciais, como o
número de aplicações e a intensidade e duração do estímulo, o tempo de
recuperação, duração do tratamento, o músculo estimulado e a população
estudada.
Quando
analisados os resultados da circunferência abdominal, é possível notar que o
grupo B deste estudo teve redução de suas medidas após as sessões de corrente
russa. De acordo com Borges e Valentim [22], em estudo de caso realizado com 3
mulheres pós-gestação, aplicando a EENM, o tratamento utilizando tal ferramenta
pode reduzir medidas pelo encurtamento do reto abdominal em sua dimensão
longitudinal. E Borges [23] afirma que a aplicação da EENM pode ter sua
eficácia reduzida se houver acúmulo de gordura da região abdominal.
Maciel
[24] em seu estudo que tinha como objetivo verificar a influência da EENM de
média frequência na força e massa muscular de indivíduos saudáveis concluiu que
todos os participantes apresentaram aumento de força muscular e um expressivo
aumento das doses de corrente utilizada (intensidade), porém não obtiveram
alteração expressiva quanto à massa muscular (perimetria) e quanto ao
percentual de gordura corporal.
Em
comparação com o nível de dor ou desconforto da EENM corroboram as informações
de Modesto [25] que afirma que o desconforto eliciado pela EENM está ligado
mais diretamente à largura de pulso das correntes, e que na utilização da
intensidade deve-se levar em consideração as características individuais do
paciente. Além disso não se exclui a existência de uma acomodação
sensorial dos indivíduos ao estímulo elétrico [24].
Contudo,
devemos levar em conta que cada estudo consultado sobre a
eletroestimulação
apresentava protocolos de aplicações diferentes no que
diz respeito ao tempo
total de aplicações ou número de
contrações em cada sessão, número de
sessões,
frequência de modulação, tempo de subida/descida e
tempo "off" e até
mesmo a corrente de base que foi utilizada [24]. Este fato dificulta a análise
e comparação dos resultados entre os diferentes trabalhos, mas não exclui a
EENM como um recurso coadjuvante no que se condiz ao fortalecimento muscular.
Conclui-se
que a utilização da estimulação elétrica neuromuscular mostrou resultados que
justificam seu uso para fortalecimento do reto abdominal em mulheres
sedentárias e mulheres sedentárias pós-gestação, apesar de não apresentarem
diferenças significativas entre os grupos. É provável que essa alteração não
tenha ocorrido devido ao número de voluntárias e ao tempo de tratamento.
Em
relação ao limiar de desconforto ou dor durante a aplicação da estimulação
elétrica neuromuscular foi possível notar que sua aplicação é tolerável,
entretanto, propõe-se que novos estudos sejam realizados, uma vez que se
reconhecem as limitações do presente estudo principalmente devido ao tamanho da
amostra e o tempo de intervenção.
Conflito
de interesses
Não há conflito
de interesse.
Fontes
de financiamento
Este
estudo recebeu financiamento do Centro Universitário de Brasília (CEUB) por se
tratar de um projeto de iniciação científica.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa: Paiva LM, Oliveira I; Coleta de dados: Oliveira I;
Análise e interpretação dos dados: Paiva LM, Oliveira I; Análise estatística:
Paiva LM; Oliveira I; Redação do manuscrito: Oliveira I; Revisão crítica do
manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Paiva LM