Fisioter Bras.
2023;24:(4):479-90
REVISÃO
Intervenções
fisioterapêuticas pós Covid-19: uma revisão narrativa
Post COVID-19 physiotherapeutic interventions: a
narrative review
Samuel
de Deus Ribeiro, Igor Marco Campolina Quintão, Júlia Ribeiro Silva, Caroline
Alves Gomes, Claudia de Oliveira Lopes, Fabrícia
Cândida Aparecida de Paula Raggi, Sabrina Bruno Silva, Cláudio Marcos Bedran de Magalhães
Faculdade
UNA, Sete Lagoas, MG, Brasil
Correspondência: Samuel de Deus Ribeiro, samuelribeirofisio@gmail.com
Como citar
Ribeiro SD, Quintão IMC, Silva JR, Gomes CA, Lopes CO, Raggi FCAP, Silva SB, Magalhães CMB. Intervenções fisioterapêuticas pós Covid-19: uma revisão narrativa. Fisioter. Bras. 2023;24(4):479-90. doi: 10.33233/fb.v24i4.5326
Resumo
Introdução: Infectados pela COVID-19 apresentam
sinais e sintomas de uma gripe comum e/ou síndrome respiratória aguda (SARS).
De acordo com a grande prevalência de pacientes com a síndrome pós COVID-19, o
objetivo do presente estudo foi revisar a literatura a respeito das
intervenções fisioterapêuticas eficazes para o tratamento de pacientes que
obtiveram perda de função decorrente a infecção pela COVID-19. Metodologia:
O estudo foi realizado por meio de pesquisas nas bases de dados PEDro, Pubmed, Cochrane, Scielo e Lilacs. A busca foi
direcionada para ensaios clínicos e revisões sistemáticas de estudos
experimentais que abordassem intervenções fisioterapêuticas pós COVID-19
publicados nos últimos 3 anos. Resultados: A pesquisa na literatura
resultou em 6 artigos que abordassem o tema. A reabilitação pós COVID-19 mais
citada na literatura consiste em treino aeróbico de baixa intensidade, treino
de força global, treino da musculatura respiratória e treino de mobilidade
funcional. Conclusão: Este estudo demonstra a importância da atuação e
do tratamento fisioterapêutico pós COVID-19 para o retorno funcional nas
atividades de vida diária e minimização das sequelas resultantes da infecção.
Palavras-chave: COVID-19; treinamento aeróbico; força
muscular; função pulmonar; SARS-COV
Abstract
Introduction: Patients with
COVID-19 show signs and symptoms of a common flu and/or acute respiratory
syndrome. In view of the high prevalence of patients with post-COVID-19
syndrome, the objective of this study was to review the literature regarding
effective physical therapy interventions for the treatment of patients who have
lost function due to COVID-19 infection. Methodology: The study was
carried out in the PEDro, Pubmed,
Cochrane, Scielo and Lilacs databases. The search was
directed towards clinical trials and systematic research of studies
experimental designs that address physiotherapeutic interventions after
COVID-19 published in the last 3 years. Results: The literature search
resulted in 6 articles that addressed the topic. Post COVID-19 rehabilitation
consists of low-intensity aerobic training, global strength training,
respiratory muscle training and functional mobility training. Conclusion:
This study demonstrates the importance of performance and post-COVID-19
physiotherapeutic treatment for functional return to activities of daily living
and minimization of the sequelae resulting from the infection.
Keywords: COVID-19; aerobic training;
muscle strength; lung function; SARS-COV.
Atualmente
são conhecidas 6 espécies de coronavírus responsáveis
por causar doenças em humanos, 4 delas geralmente causam resfriados comuns. Já
as outras 2 são conhecidas como Coronavírus da
síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV), agente
causal do surto na China em 2002 e 2003 e Síndrome respiratória do Oriente
médio (MERS-CoV) [1]. A OMS emitiu um alerta global sobre a doença em 13 de
março de 2003, o agente infeccioso causou surtos de pneumonia atípica na
província de Guangdong, no sul da China. A doença
geralmente começava com febre alta e sintomas respiratórios leves, mas
progredia rapidamente para pneumonia. O agente foi considerado grave e com alto
grau de transmissibilidade entre indivíduos. Foi denominada síndrome
respiratória aguda grave (SARS) e os surtos ocorridos no Sudeste Asiático,
América do Norte e Europa deram origem a primeira pandemia do século XXI [2].
Em 31 de Dezembro de 2019 uma equipe de epidemiologistas, médicos, virologistas
e oficiais do governo da China foi formada decorrente da alta quantidade de
infecções causada pelo novo Coronavírus (COVID-19). A
equipe foi formada para identificar e intervir nos 59 primeiros casos, que
entre si, obtiveram a mesma história de exposição na cidade de Wuhan-China [3].
Os
principais sinais e sintomas da COVID-19 são febre
(83,3%), tosse (60,3%), fadiga (38%) acompanhado de mialgia em (28,5%) dos
casos, hipersecreção (26,9%) e dispneia (24,9%). A prevalência das principais
complicações relacionadas para com a COVID-19 constitui-se da SARS (38,2%),
choque (17,4%), insuficiência cardíaca (17,1%) e insuficiência renal (9,8%). Em
relação aos achados na tomografia computadorizada de tórax do paciente com
COVID-19, destacam-se a opacidade em vidro fosco (80%), pneumonia bilateral
(73,2%) e lobos pulmonares afetados (57,3%) [4].
Segundo
Torres-Castro et al.
[5], os pacientes após o contágio pelo vírus
COVID-19 retratam distintos graus de fibrose intersticial pulmonar e
desconstrução na estrutura do alvéolo, o que
provoca alterações na função
respiratória,
podendo-se então determinar que se trata de uma doença
respiratória restritiva.
Outro achado importante verificou-se um aumento na prevalência e
alteração da
capacidade de difusão do monóxido de carbono.
Acerca
da COVID-19 “SARS-CoV-2” há um paralelo quando se comparado à infecção SARS-CoV ocorrida em 2003, que é um tipo de Coronavírusmuito
semelhante por provocarem a SARS, dos quais os decréscimos da
função e
aptidão física para pessoas infectadas pelo vírus
também se assemelham. Somado
a isso, tais comprometimentos podem ser resultantes de múltiplos
fatores, que
vão desde tempo de internação até
intervenções de reabilitação tardia. Com
base
nesses dados é possível descrever
intervenções que sejam eficazes para a
reabilitação destes pacientes [6]. Assim, o tratamento
fisioterapêutico se faz
extremamente necessário para prevenir e reabilitar
possíveis sequelas em
pacientes infectados pelo vírus COVID-19, principalmente
pacientes que
utilizaram a ventilação mecânica ou internados por
tempo prolongado em leitos
hospitalares, pois podem apresentar disfunções
físicas, psíquicas e motoras [7].
Há
indicativos que uma reabilitação iniciada logo após alta hospitalar demonstra
resultados expressivamente positivos, seja no acometimento grave ou moderado,
com programas personalizados e aderidos às necessidades do paciente, conforme
apresentação clínica, seja ela pela idade, debilidade pós contaminação, tempo e
gravidade de internação [8]. Iniciar a fisioterapia logo nos primeiros momentos
da hospitalização tende a ter ganhos mais expressivos, principalmente em casos
graves onde o acometimento respiratório pode provocar dispneias de esforço e
fadiga, além de apresentar danos motores e respiratórios significativos, a fim
de minimizar tais disfunções9. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi
realizar uma revisão da literatura a fim de elucidar a eficácia das melhores
intervenções fisioterapêuticas na reabilitação funcional de pacientes adultos
no pós-COVID-19.
Para
elaboração da revisão narrativa, foi realizada a busca de artigos científicos
nas bases de dados PEDro, Pubmed,
Cochrane Library, Scielo e Lilacs.
Foram coletados artigos datados entre 2019 a 2022 com as palavras-chave
COVID-19, aerobic training, muscle
strength, lung function e SARS-CoV, no idioma
inglês. Como critério de inclusão foram elegidos apenas estudos de ensaio
clínico, coorte prospectivo e revisões sistemáticas de estudos com desenho
experimental que analisassem a eficácia das intervenções fisioterapêuticas nos
ganhos funcionais em pacientes no pós-COVID-19.
Como
critérios de exclusão, artigos que não se relacionam com o tema proposto, sejam
eles por abordarem intervenções focadas em fase aguda do COVID-19, não conter
grupo controle no comparativo das intervenções, não possuir análise estatística
para interpretação dos autores, não foram incluídos nesta revisão. Essas
exclusões fizeram-se necessárias com a finalidade de analisar os estudos com
melhor qualidade metodológica e menor risco de viés.
Para os estudos com desenho experimental, foi
aplicada a escala PeDro para avaliação da qualidade
dos estudos. Os títulos e resumos dos artigos foram analisados pelos autores.
Estudos que atenderam os critérios de inclusão foram obtidos na íntegra. Cada
artigo foi avaliado separadamente, de acordo com a qualidade metodológica, e
posteriormente os autores discutiram a relevância dos artigos para o estudo em
foco. Se houvesse discordância entre os autores, os artigos seriam analisados
até que chegassem a um consenso.
Os
artigos aderidos ao tema deste presente estudo e que foram aprovados após
análise seguindo os padrões estabelecidos na metodologia, foram relacionados e
classificados conforme consta na tabela I.
Os
principais sinais e sintomas da COVID-19 são febre,
tosse, fadiga, mialgia, secreção e dispneia, e suas
reações podem variar desde
um leve resfriado até uma pneumonia grave e letal [4,10]. Como
forma de
prevenção da doença orienta-se a
higienização das mãos com a
utilização de
álcool 70%, além do distanciamento social, combinado com
o uso de máscaras ou
coberturas faciais que protejam especialmente boca e nariz [11]. Tendo
por
estabelecidas estas primeiras considerações, ajustou-se o
objetivo do presente
trabalho na finalidade de estudar e comparar as possíveis
intervenções
fisioterapêuticas, bem como sua eficácia, na
reabilitação pós contágio pelo
COVID-19. Somado a isso, a descoberta da intervenção
fisioterapêutica adequada
presumi que os pacientes sobreviventes se recuperem sem sequelas ou que
as
mesmas sejam minimizadas.
Nambi et al. [12] analisaram 76
voluntários pós COVID-19 com sarcopenia subdivididos em dois grupos e avaliaram
a eficácia do treino aeróbico de baixa intensidade comparado ao treino de alta
intensidade associado a exercícios de fortalecimento e alongamentos. Os
desfechos avaliados foram força de preensão palmar, área de secção transversa
dos músculos dos braços, coxas e panturrilhas, cinesiofobia
(tampa scale of kinesiofobia) e qualidade de vida com o questionário quality of life
(SarQol). O grupo que realizou o exercício aeróbico
de baixa intensidade obteve melhora significativa na força de preensão palmar, cinesiofobia e qualidade de vida comparado com o grupo onde
foi realizado o exercício aeróbico de alta intensidade, porém não houve
diferença significativa em relação a área de secção transversa dos músculos
entre os grupos.
Abodonya et al. [13] avaliaram o
treinamento da musculatura inspiratória em pacientes recuperados pelo COVID-19
e desmamados da ventilação mecânica. A amostra consistiu de 42 participantes
subdivididos em grupo intervenção e controle. O grupo intervenção recebeu o
tratamento com o inspirômetro de incentivo 2 vezes ao
dia durante 2 semanas e threshold com carga de 50% da
pressão inspiratória máxima 2 vezes ao dia, 5 vezes por semana durante 2
semanas. Já o grupo controle recebeu apenas como tratamento o inspirômetro de incentivo na mesma frequência do grupo
intervenção. Os desfechos avaliados foram a função pulmonar (espirometria), dispnéia (Arabic 12-item DSI questionnaire), performance funcional (6-MWT) e qualidade
de vida pelo EuroQuality Dimensions-3Levels
(EQ-5D-3D). De acordo com os resultados, o grupo intervenção obteve melhora
significativa em todas variáveis estudadas comparado com o grupo controle.
No
estudo de Li et al. [14] foi realizado um programa de telereabilitação em indivíduos pós-infecção de COVID-19 por
meio de teleconsultas uma vez por semana. A amostra
de 120 pacientes foi dividida aleatoriamente em grupo intervenção (n = 61) e
grupo controle (n = 59). As análises foram realizadas no período de 6 semanas
pós tratamento e 28 semanas de acompanhamento, neste contexto contou com
exercícios conforme o protocolo TERECO no grupo intervenção. Esse envolve
exercícios para controle respiratório e expansão torácica, exercício aeróbico,
exercícios para força muscular dos membros inferiores, com um plano de
progressão de intensidade ascendente de três níveis conforme decorrido o tempo.
As variáveis estudadas foram função pulmonar (espirometria), aptidão física
(teste caminhada de 6 minutos), força muscular dos membros e qualidade de vida
(Short Form Health Survey-12). Os resultados
demonstraram melhora significativa do teste de aptidão, força muscular e função
pulmonar apenas no grupo intervenção. Os autores concluíram que o programa de telereabilitação para o pós-COVID-19 mostrou-se uma
alternativa de baixo custo, já que reúne intervenções clássicas e efetivas.
McNarry et al. [15] avaliaram 281
indivíduos adultos após infecção por SARS-CoV-2 que foram divididos em grupo de
intervenção e controle. A intervenção foi realizada com sessões de 20 minutos,
três vezes por semana durante oito semanas. Cada sessão consistia em realizar
inspirações resistidas, mensuradas por dispositivo de resistência de fluxo
inspiratório com biofeedback sincronizado em tablet,
smartphone ou computador. Antes do início de cada sessão os participantes foram
orientados a realizar inicialmente um esforço inspiratório máximo (100%) a
partir do volume residual. Essa mensuração visava determinar a pressão máxima
sustentada, para que as demais incursões inspiratórias seguissem o parâmetro
máximo acima de 80%. Cada sessão seguiu a parametrização de seis séries de seis
inspirações com intervalos decrescentes de 40 a 10 segundos. Os achados foram
relacionados a partir da avaliação de: qualidade de vida com relação à saúde e
falta de ar percebida, (King’s Brief
Intesticial Lung Disease), a força muscular respiratória e aptidão (Chester Step Test) e, por fim, a avaliação de dispneia por meio do Transition Dyspnea Index. Após
análise dos resultados, constatou-se que apenas os escores de dispneia e a
força muscular inspiratória obtiveram significativa melhora do grupo
intervenção comparado ao grupo controle. Os autores concluíram que o tratamento
proposto foi eficaz, porém deverá ser tratado com ressalvas à primeiro momento,
pois aspectos individuais devem ser levados em consideração, justificado pela
forma a qual alguns participantes foram selecionados, já que a confirmação da infecção
viral foi confirmada apenas baseadas nos sintomas classificadores e não por
exames microbiológicos.
A
revisão sistemática de Chen et al. [16] analisou artigos que abordavam a
reabilitação pulmonar em pacientes pós COVID-19. A intervenção englobava
exercícios de controle muscular respiratório, exercícios respiratórios,
expansão torácica, estímulo de tosse, exercícios aeróbicos, exercícios de força
muscular dos membros inferiores e alongamentos. Os autores concluíram que a
intervenção proposta pelos estudos melhora significativamente a capacidade
funcional, na gravidade da dispneia e na qualidade de vida.
Já
Hameed et al. [17] avaliaram um programa de
reabilitação virtual no aumento de força muscular e resistência cardiopulmonar
em comparação com nenhuma intervenção em pacientes que receberam alta
hospitalar com sintomas persistentes de COVID-19. Participaram do estudo 106
pacientes, destes 53 retornaram para consultas de acompanhamento por
telemedicina e foram divididos em 4 grupos. No grupo VPT 31 pacientes
realizaram fisioterapia virtual, grupo HPT 8 pacientes realizaram fisioterapia
domiciliar, 8 pacientes realizaram programa de exercício independente (Grupo
IE), e 6 pacientes não realizaram fisioterapia (NONE). Foram realizados os
testes funcionais de sentar e levantar de 30 segundos e o teste do degrau de 2
minutos. O programa de exercícios de reabilitação teve a proposta de exercícios
com níveis elevados de resistência cardiopulmonar, melhora da força, capacidade
funcional e melhora da qualidade de vida. Nos resultados percebeu-se que nos
grupos VPT e HPT, a saturação de oxigênio, os scores de sentar e levantar, e
teste do de grau, obtiveram melhoras significativas. O grupo IE obteve melhora
significativa apenas no teste do degrau, enquanto o grupo NONE não obteve
melhora em nenhum dos testes aplicados. Assim, o programa de reabilitação
pulmonar ambulatorial virtual se mostrou eficaz nas variáveis estudadas.
Os
artigos utilizados no presente estudo ressaltam a utilização do tratamento
fisioterapêutico como meio de reabilitação para as incapacidades funcionais
deixadas pelo COVID-19. Entretanto, Nambi et al.
[12] demonstraram não somente a importância do treino aeróbico e sim a
intensidade aplicada. Somado a isso, Li et al. [12,14] detalham a
dosimetria do treino aeróbico baseado na frequência cardíaca máxima, onde os
desfechos no teste 6-MWT contribui para sua validação de intensidade.
Correlacionando com o estudo de Abodonya et al.
[13] que teve como foco o treinamento da musculatura inspiratória,
utilizando-se o inspirômetro de incentivo e threshold, os resultados demonstraram melhora significativa
no grupo que utilizou o threshold e não o inspirômetro de incentivo, levando em consideração sua
forte recomendação devido a possibilidade de progressão de cargas. Outros
estudos corroboram com os mesmos achados [18,19,20].
O
equipamento de biofeedback computadorizado para
incursões inspiratórias também pode ser utilizado, cujo modelo de trabalho
equipara-se ao inspirômetro de incentivo [15]. Já em
outros estudos mostram a importância do treino de força muscular, exercícios de
mobilidade e exercícios respiratórios para o retorno funcional dos pacientes
afetados pelo vírus [14,16,17]. Entretanto, a busca da literatura resultou em
poucos artigos com boa qualidade metodológica, já que se trata de uma condição
de saúde relativamente nova e pouco estudada. Com isso, é possível notar que é
de suma importância a realização de mais estudos, por se tratar de um vírus que
desencadeou a atual pandemia de graves proporções e ainda não erradicado.
Esta
revisão narrativa apresenta a importância da
atuação e do tratamento
fisioterapêutico pós COVID-19 para retorno funcional nas
atividades de vida
diária e minimização das sequelas resultantes da
infecção. Com relação às
intervenções, houve destaque para treino aeróbico
de baixa intensidade, treino
de força global, treino da musculatura respiratória e
treino de mobilidade
funcional. As referidas intervenções obtiveram resultados
eficazes no
tratamento pós COVID-19, porém, há ressalvas no
emprego destas. Isso se deve às
especificidades clínicas apresentadas por cada paciente, visto
que a
heterogeneidade entre as apresentações dos
indivíduos estudados demonstra a
necessidade do profissional fisioterapeuta para apoiar em
evidências
científicas sólidas para melhor tomada de decisão.
Também reforçamos a
necessidade de mais estudos com boa qualidade metodológica para
reduzir o risco
de viés.
Conflitos
de interesse
Não
existem conflitos de interesse.
Fonte
de financiamento
Não
houve fonte de financiamento.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa:
Ribeiro SD e Quintão IMC; Tabulação e criação de tabelas: Silva JR,
Gomes CA; Redação do texto e padronização das normas de acordo com a revista:
Ribeiro SDD, Magalhães CMB, Silva SB; Análise metodológica das evidências e
revisão do texto: Lopes CO, Raggi FCAP