Fisioter Bras. 2023;24:(5):626-35
ARTIGO
ORIGINAL
Índice
de deficiência muscular com e sem lesão do ligamento cruzado anterior: um
estudo transversal
Muscle deficiency index with and without anterior
cruciate ligament injury: a cross-sectional study
Hadassa Bomfim Araújo1, Caroline Coletti de Camargo1, Jéssica Kirsch
Micheletti1, Laís Gobbo Fonseca1, Luana Zava Ribeiro da
Silva1, Rafaela Maria de Souza1, Ana Carolina de Jacomo Claudio2, Berlis
Ribeiro dos Santos Menossi1
1Universidade Estadual do Norte do Paraná
- UENP, Jacarezinho, PR, Brasil
2Universidade Federal de São Carlos –
UFSCar, São Carlos, São Paulo, Brasil
Recebido
17 de Agosto de 2023. Aceito 5 de outubro de 2023
Correspondência: Ana Carolina de Jacomo Claudio, ana.jacomo@estudante.ufscar.br
Como citar
Araújo HB, Camargo CC, Micheletti JK, Fonseca
LB, Silva LZR, Souza RM, Claudio ACJ, Menossi BRS. Índice de deficiência muscular com e sem
lesão do ligamento cruzado anterior: um estudo transversal. Fisioter Brs.
2023;24(5);626-35. doi: 10.33233/fb.v24i5.5524
Resumo
Introdução: O dinamômetro isocinético
é padrão ouro para avaliação de força muscular e mensura variáveis como o pico
de torque (PT), potência (PW) e o trabalho total (TT). A relação entre força e
equilíbrio muscular pode ser analisada através do índice de deficiência
muscular (IDM), que representa os déficits musculares. Torna-se necessário
estudos que investiguem o IDM na população sem lesão (SL) e na população com lesão
(CL) do ligamento cruzado anterior (LCA). Objetivo: Caracterizar o IDM
em variáveis isocinéticas bilaterais, PT, TT e POT de
homens ativos CL e SL do LCA. Métodos: Estudo transversal com utilização
de dados de homens CL e SL do LCA, armazenados no software do dinamômetro isocinético Biodex System Pro.
Utilizou-se o pacote Instat, aplicando os testes de Unpaired T test (TU), Paired T test e Mann-Whitney. Resultados:
Há diferença significativa (p < 0,05) entre a extensão em SL (8,4 ± 3,3) e
CL (21 ± 15), o mesmo ocorre para flexão em SL (7,5 ± 3,2) e CL (15 ± 11) do
LCA. Conclusão: Há diferença significativa entre os grupos CL e SL, sendo para
CL apresentam diferenças de IDM acima de 10% em comparação aos SL. Dessa forma,
o IDM pode vir a se tornar um norteador para verificar a reabilitação
fisioterapêutica. Sugere-se estudos para investigar o IDM durante o período de
alta pós-reabilitação do LCA.
Palavras-chave: ligamento cruzado anterior; força
muscular; articulação do joelho; dinamômetro isocinético.
Abstract
Introduction: The isokinetic
dynamometer is the gold standard for assessing muscle strength and measures
variables such as peak torque (PT), power (PW) and the total work (TT). The
relationship between strength and muscle balance can be analyzed through the
muscle deficiency index (MDI), which represents muscle deficits. Studies are
needed to investigate the IDM in the population without injury (SL) and in the
population with injury (CL) of the anterior cruciate ligament (ACL). Objective:
To characterize the MDI in bilateral isokinetic variables, PT, TT and POT of
active men CL and SL of the ACL. Methods: Cross-sectional study using
data from men CL and SL of the ACL, stored in the Biodex
System Pro isokinetic dynamometer software. The Instat
package was used, applying the Unpaired T test (TU), Paired T test and
Mann-Whitney tests. Results: There is a significant difference (p <
0.05) between extension in SL (8.4 ± 3.3) and CL (21 ± 15), the same occurs for
flexion in SL (7.5 ± 3.2) and CL (15 ± 11) of the ACL. Conclusion: There is a
significant difference between the CL and SL groups, with CL presenting MDI
differences above 10% compared to SL. In this way, the IDM may become a guide
to verify the physiotherapeutic rehabilitation. Studies are suggested to
investigate the MDI during the discharge period after ACL rehabilitation.
Keywords: anterior cruciate ligament;
muscle strength; knee joint; isokinetic dynamometer
A
ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das lesões mais comuns da
articulação do joelho, responsável este pela manutenção da estabilidade
articular, além de resistir aos movimentos de translação anterior da tíbia em
relação ao fêmur, hiperextensão e rotação do joelho [1,2]. O reparo cirúrgico é
altamente recomendado para restaurar a estabilidade anterior do joelho, assim
como a reabilitação fisioterapêutica, contribuindo para um retorno às
atividades de forma mais rápida e segura [3,4]. Para o sucesso na reabilitação,
a força muscular deve ser restabelecida e a relação isquiotibiais/quadríceps
equilibrada, mantendo-se à 60% em velocidades angulares baixas, pois o índice
de lesão é significativamente maior em pessoas com desequilíbrios musculares
[5,6,7].
O
dinamômetro isocinético é um instrumento padrão ouro
na avaliação de força muscular. Portanto, a avaliação isocinética
é fundamental para quantificar os valores de pico de torque (PT), trabalho
total (TT) e potência (POT) dos grupos musculares flexores e extensores de
joelho, pois apresentam dados fidedignos, seguros, objetivos e reprodutíveis
[5,8]. Através da quantificação destes dados, o tratamento pode ser direcionado
para superar deficiências específicas, buscando o equilíbrio entre os grupos musculares,
além de estabelecer metas para o retorno à atividade e conclusão da
reabilitação [9].
Com
base na literatura, Shinzato et al. [10] propõem que a relação entre
força e equilíbrio muscular pode ser analisada por meio do índice de deficiência
muscular (IDM), realizado através de um cálculo obtido pela fórmula: déficit de
torque (N.m) a 60°/s somando ao déficit de trabalho
total (Joules) a 60°/s e déficit de potência (Watts) a 300°/s dividido por 3,
levando em consideração a relação normal entre torque máximo de flexores e
extensores de joelho entre 50-70%. Devido às lacunas literárias relacionadas a
este tema, torna-se necessário novos estudos investigando e analisando a
aplicação do IDM comparando indivíduos com e sem lesão de ligamento cruzado
anterior. Diante do exposto, o objetivo deste estudo é caracterizar o índice de
deficiência muscular em variáveis isocinéticas
bilaterais, PT, TT e POT de homens ativos com e sem lesão do LCA, comparando
indivíduos com e sem lesão.
Trata-se
de um estudo transversal, advindo do projeto “Avaliação do IDM e reequilíbrio
articular por meio das variáveis isocinéticas de
pacientes submetidos a reconstrução do LCA: um estudo longitudinal”, aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa e Seres Humanos (CAAE: 25160719.1.0000.8123,
parecer: 4.312.851). Os dados coletados estavam armazenados no dinamômetro isocinético Biodex™, modelo Multi Joint System 4 Pro, Shirley, NY, Estados Unidos, no
laboratório de avaliação física, localizado no Centro de Ciências da Saúde
(CCS) da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), na cidade de
Jacarezinho (PR), Brasil.
Protocolo
de avaliação isocinética
A
avaliação isocinética foi realizada por um avaliador
cego independente com experiência no dinamômetro isocinético
Biodex System Pro. Antes da avaliação, foi realizado
um aquecimento através de uma bicicleta ergométrica durante 20 minutos. Antes
do teste foram feitas algumas repetições submáximas no aparelho como forma de
familiarização.
Foram
efetuados testes bilaterais (concêntrico/concêntrico) e 5 repetições de
extensão e flexão do joelho. Foram utilizadas as variáveis: pico de torque (PT)
na velocidade angular de 60°/s, para verificar a força flexora e extensora do
joelho; trabalho total (TT) em 60°/s e 180°/s, para mensurar a função muscular
total; e potência (POT) em 180°/s e 300°/s, que pode ser definida como
quociente trabalho/tempo [7]. Após a avaliação, foram realizados alongamentos
de isquiotibiais e quadríceps, além de analgesia através de crioterapia pelo
método PRICE.
Critérios
de elegibilidade
A
amostra foi composta por adultos jovens ativos, com idade entre 18 e 40 anos,
foram divididos em dois grupos: sem lesão (SL) e com lesão (CL) de ligamento
cruzado anterior, que realizaram avaliação isocinética
da articulação do joelho, no laboratório de Avaliação Física, entre os anos de
2007 a 2022. Foram excluídos os participantes que apresentaram lesões
neurológicas, que não concluíram a avaliação isocinética
ou que retiraram o consentimento livre e esclarecido (TCLE).
Extração
de dados
Os
dados foram extraídos do banco de dados, selecionando as avaliações isocinéticas da articulação do joelho que estavam
armazenadas no software do dinamômetro isocinético
BIODEX SYSTEM PRO, localizado no laboratório de avaliação física do Centro de
Ciências da Saúde (CCS), campus de Jacarezinho da Universidade Estadual do
Norte do Paraná (UENP). A extração dos dados das avaliações foi realizada
através do Microsoft Excel 2016, extraindo o PT, PW, TT e a velocidade angular
para cada variável isocinética.
Cálculo
do índice de deficiência muscular
Para
calcular o IDM no grupo sem lesão foi utilizado os valores de déficits de PT em
60°/s, somado ao TT em 60°/s e POT em 300°/s, dividido por 3; de acordo com a
fórmula utilizada por Shinzato et al. [10], os dados foram calculados
através do Microsoft Excel 2016 (Figura 1).
Figura
1 - Fórmula do IDM
para os participantes sem lesão
Para
calcular o IDM no grupo com lesão de ligamento cruzado anterior foi utilizado
os valores de déficits de PT em 60°/s, somado ao TT em 60°/s e POT em 180°/s,
dividido por 3. Foi utilizado o valor de 180° para potência, pois é uma
velocidade alta preconizada para lesão do ligamento cruzado anterior (Figura
2).
Figura
2 - Fórmula do IDM
para os participantes com lesão
Análise
de dados
Os
dados foram tabulados em planilhas no Microsoft Excel 2016. Para análise estatística
foi utilizado o software Instat. Os testes utilizados
foram o Unpaired T test
(TU) entre os grupos de lesionados e sem lesão, Paired
T Test para verificar a flexão e extensão entre grupos e Mann-Whitney na
comparação entre os grupos de não lesionados de 180°/s e 300°/s para
verificação da potência.
A
amostra foi composta por 67 participantes adultos jovens do sexo masculino, 50
sem lesão (SL) e 17 com lesão (CL) do ligamento cruzado anterior, dentre os
lesionados 10 apresentavam lesão no membro não dominante (MND) e 7 apresentavam
lesão no membro dominante (MD). A tabela I demonstra que não houve diferença
significativa (p < 0,05) entre as características biométricas, ou seja, a
amostra é homogênea nas variáveis idade, altura e peso.
Tabela
I - Características
biométricas dos participantes do estudo
SL
= sem lesão; CL = com lesão
De
acordo com as análises, foram realizadas 2 etapas para melhor organização e
compreensão dos resultados (Tabela II). A 1° etapa foi composta por 50
participantes avaliados em PT, TT em 60°/s e POT em 180°/s e 300°/s, para a
realização dos dados normativos de IDM. Posteriormente, a 2° etapa foi composta
de 42 participantes, 17 indivíduos lesionados e 25 indivíduos não lesionados
avaliados PT, TT em 60°/s e POT em 180°/s.
Tabela
II - Caracterização da
amostra de participantes com e sem lesão do LCA
LCA
= ligamento cruzado anterior; SL = sem lesão; CL = com lesão; DOM = dominante;
NDOM = não dominante; N/A = não se aplica
Foi
realizada uma comparação entre o IDM nas velocidades angulares de 180°/s e
300°/s para extensão e flexão de joelho nos participantes não lesionados
(Tabela III). Foi observado que a comparação entre o IDM do grupo não lesionado
nas velocidades angulares de 180°/s e 300º/s, constata que quando verificado o
IDM de extensores em 180°/s comparado ao IDM em 300°/s não foi encontrado
diferença significativa, pois apresentaram IDM em ambas velocidades de
aproximadamente 8%. Quando observado os flexores foram encontradas diferenças
significativas entre o IDM em 180°/s e 300°/s, apresentando IDM de 7,5% em
180°/s e 4,0% em 300°/s. Apesar desta diferença entre as velocidades angulares
no grupo não lesionado, o IDM está dentro da normalidade, o qual pode variar de
0 a 10%.
Tabela
III - Valores do IDM
para extensão e flexão de joelho dos participantes NL nas velocidades 180°/s e
300°/s para POT e 60°/s para PT e TT
NL
= não lesionados; IDM = índice de deficiência muscular; POT = potência; PT =
pico de torque; TT = trabalho total; Ext = extensão,
FLEX = flexão; p significativo ≤ 0,05
A
tabela IV ilustra os valores de médias e desvio padrão dos déficits para
extensão e flexão de joelho para lesionados e não lesionados, nas velocidades
de 60°/s para PT e TT, e 180°/s para POT. Existe uma diferença significativa
entre os grupos, o qual o grupo de lesionados apresentam valores de médias de
déficits altas, enquanto o grupo de não lesionados apresentam valores dentro do
padrão de normalidade esperado, ou seja, até 10% de déficit. A comparação entre
o IDM de lesionados e não lesionados na velocidade angular de 180°/s para POT e
60°/s para PT e TT, expõe que há diferença significativa entre a extensão e
flexão de joelho no grupo de lesionados e não lesionados (tabela V).
Tabela
IV - Valores de
médias e desvio padrão dos déficits para extensão e flexão de joelho nos
participantes SL e CL
SL
= sem lesão; CL = com lesão; PT = pico de torque; TT = trabalho total; POT =
potência, Ext = extensão, FLEX = flexão; p
significativo ≤ 0,05
Tabela
V - Valores do IDM
para extensão e flexão nos participantes CL e SL, velocidade de 60°/s para PT e
TT, 180°/s para POT
IDM
= índice de deficiência muscular; CL = com lesão; SL = sem lesão; L =
lesionado, NL = não lesionado, Ext = extensão; Flex =
flexão; PT = pico de torque; TT = trabalho total; POT = potência; p
significativo ≤ 0,05
Este
estudo caracterizou o IDM em variáveis isocinéticas
bilaterais, PT e TT a 60°/s e POT a 180°/s e 300°/s para participantes sem
lesão do LCA e PT e TT a 60°/s e POT a 180°/s para participantes com lesão do
LCA. Os principais achados deste estudo foram: 1) Não há diferença para extensão
de joelho no grupo não lesionado quando avaliado potência em 180°/s e 300°/s,
porém há diferença significativa quando comparada a flexão de joelho nas
velocidades de 180°/s e 300°/s para potência; 2) Há diferença significativa nos
valores de médias e desvio padrão dos déficits para extensão e flexão de joelho
em PT, TT a 60°/s e POT em 180°/s quando comparado lesionados e não lesionados;
3) Há diferença significativa no IDM de extensores e flexores de joelho na
velocidade de 180°/s para POT e 60°/s para PT e TT, de participantes lesionados
comparados aos não lesionados.
Com
base nos resultados obtidos, para o grupo de não lesionados, foi notório
valores do IDM dentro da normalidade esperada, ou seja, abaixo de 10%, nas
velocidades de 180°/s e 300°/s, que são duas velocidades usadas para avaliar
potência. Diante do resultado, sugere-se que avaliar com a velocidade de 180°/s
ou 300°/s não interferem no cálculo do IDM em pacientes com LCA [8,9], visto
que 180°/s é uma velocidade mais confortável para pacientes com lesão do LCA.
Outros
fatores a serem analisados, se referem que a presença de desequilíbrio entre
extensores (quadríceps) e flexores (isquiotibiais) do joelho que pode
contribuir para maior ocorrência de lesões [8,9]. Com isso, a relação
agonista/antagonista é a forma de análise condizente do equilíbrio muscular. De
acordo com Dvir [5] as razões de 60% são
consideradas aceitáveis dentro da normalidade. No entanto, quando se tem uma
lesão na perna dominante, a relação agonista/antagonista pode dar um falso
positivo. Desta forma, o IDM analisa variáveis separadamente, o que contribui
para maior detalhamento das análises, e reforça que neste caso, os pacientes
devem retornar à atividade quando o déficit de desempenho da musculatura do
membro lesado for inferior a 10% em relação ao membro contralateral sadio
(comparação bilateral).
A
lesão do LCA não é comumente conhecida por queixas de dor, mas sim devido à
instabilidade e insegurança gerada na articulação, uma das causas é pela
atrofia gerada causada pela cirurgia e desuso [11]. A força do quadríceps
apresenta correlação significativa com a estabilidade funcional do joelho,
antes e após a operação. Por isso, a recuperação da condição muscular tem sido
uma grande preocupação pós-operatória o que justifica a importância do IDM,
para critério de alta [12]. Essa preocupação foi elucidada nos valores
encontrados nesse estudo, onde apresenta diferenças no PT, TT e POT dos
participantes lesionados e não lesionados, assim como a diferença em IDM de
180°/s. Da mesma forma que Weber et al. [13] relatam que a relação
agonista/antagonista apresentava-se dentro do padrão de normalidade e abaixo do
padrão funcional.
O
grande valor da avaliação isocinética consiste na
possibilidade de se quantificar os parâmetros musculares ao longo de processos
preventivos, competitivos ou de reabilitação de forma extremamente objetiva
[14]. De acordo com White et al. [15] os padrões de movimento
neuromuscular e biomecânicos são presentes bilateralmente em resposta a lesão
do LCA, sendo assim com a análise do IDM é possível realizar um plano de
tratamento mais adequado no pré e pós operatório,
focado não somente em força, mas também em potência e trabalho total,
elucidando os déficits dos pacientes, a fim de quantificar e possibilitar
parâmetros de comparação durante o tratamento.
Uma
possível limitação do estudo seria a presença de um único estudo que aborde o
IDM, dessa forma, a discussão relacionada ao tema fica escassa. Sugere-se
observar na avaliação isocinética os gráficos para
análise de trabalho total, onde pode ser observado o déficit muscular no ângulo
específico.
O
índice de deficiência muscular em variáveis isocinéticas
bilaterais, PT, TT a 60°/s e POT a 180°/s comparando participantes com e sem
lesão do LCA apresentam diferenças significativas, ou seja, o grupo de
lesionados apresentam valores de médias de déficits altas, enquanto o grupo de
não lesionados apresentam valores dentro do padrão de normalidade.
Está
caracterização denota a necessidade de um plano de fisioterapia pré operatório,
levando em consideração os grandes déficits bilaterais apresentados. O plano de
fisioterapia baseado no IDM sugere recuperação das habilidades físicas de
força, potência, assim como trabalho total, além de fazer um acompanhamento
durante a reabilitação, através do IDM e que a alta fisioterapêutica seja mais
assertiva.
Vinculação
acadêmica
Este
artigo representa a monografia de conclusão de curso da Hadassa
Bomfim Araújo, orientada pela professora Dra. Berlis
Ribeiro dos Santos Menossi na Universidade Estadual
do Norte Pioneiro (UENP).
Conflitos
de Interesses
Os
autores declaram não haver conflito de interesses.
Fontes
de financiamento
Este
trabalho não possui financiamento.
Contribuição
dos autores
Concepção
e desenho da pesquisa:
Menossi, BRS; Camargo, CC; Claudio, ACJ; Obtenção
de dados: Araújo, HB; Camargo, CC; Claudio, ACJ; Análise e interpretação
de dados: Menossi, BRS; Araújo, HB; Claudio, ACJ;
Análise estatística: Micheletti, JK; Araújo, HB; Camargo, CC; Redação
do manuscrito: Araújo, HB, Menossi, BRS; Camargo,
CC; Claudio, ACJ; Fonseca, LG; Silva, LZR. Micheletti, JK; Revisão crítica
do manuscrito ao conteúdo intelectual: Claudio, ACJ; Fonseca, LG; Silva,
LZR, Menossi, BRS.
Considerações
éticas
A
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da
Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, CAAE: 23798619.7.0000.8123, nº
parecer: 4.312.851