ARTIGO ORIGINAL
Qualidade
de vida relacionada à saúde bucal de crianças com bruxismo do sono
Quality of life related to oral health of children with
sleep bruxism
Cristina Cardoso da Silva,
Ft., M.Sc.*, Marina de Deus Moura de Lima, D.Sc.**, Teresinha
Soares Pereira Lopes**, Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura**, Cacilda Castelo
Branco Lima***, Natália da Silva Andrade, M.Sc.***
*Programa
de Pós-Graduação em Ciências e Saúde, Universidade Federal do Piauí (UFPI) Teresina/PI,
**Cirurgiã-dentista, Professora Departamento de Patologia e Clínica Odontológica
da UFPI Teresina/PI, ***Cirurgiã-dentista, Programa de Pós-Graduação em Odontologia
da UFPI, Teresina/PI
Recebido 13 de março de
2016; aceito em 06 de fevereiro de 2017.
Endereço
para correspondência:
Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura, Departamento de Patologia e Clínica Odontológica,
Universidade Federal do Piauí, Campus Universitário Ministro Petrônio Portella,
bloco 5, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, 64049-550
Teresina PI, E-mail: mouraiso@uol.com.br; Cristina Cardoso da Silva: cristinascm@bol.com.br;
Marina de Deus Moura de Lima: mdmlima@gmail.com; Teresinha Soares Pereira Lopes:
teresinhaspl@uol.com.br; Cacilda Castelo Branco Lima: cacildacb@hotmail.com, Natália
da Silva Andrade: natalia642@hotmail.com
Resumo
Bruxismo é um hábito parafuncional
provocado por atividades musculares repetitivas e caracterizado pelo apertamento
ou ranger de dentes. Pode ocorrer durante o sono, bruxismo do sono (BS) ou durante
a vigília, bruxismo diurno. Poucos estudos avaliaram o impacto dessa condição na
qualidade de vida dos indivíduos e de seus familiares. Este estudo teve como objetivo
avaliar o impacto do BS na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de crianças
de acordo com a percepção de seus pais/responsáveis. Trata-se de um estudo observacional
transversal com amostra composta por pais/responsáveis de crianças na faixa etária
de 2 a 5 anos, atendidas na Clínica Odontológica Infantil da UFPI. A coleta de dados
foi realizada através da aplicação do formulário socioeconômico e do questionário
de qualidade de vida Brazilian Early Childhood
Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS). A presença
de
BS foi considerada pelo relato dos pais/responsáveis. Para
análise estatística adotou-se
análise descritiva e regressão de Poisson com
nível de significância p < 0,05.
A prevalência do bruxismo do sono nas crianças foi de
33,0%. O impacto negativo
na qualidade de vida relacionada à saúde bucal da
criança foi associado ao bruxismo
do sono (RP = 1,238; IC 95%: 1,055–1,452). O bruxismo do sono
teve impacto negativo
na qualidade de vida relacionada à saúde bucal das
crianças na percepção de pais/responsáveis.
Palavras-chave: bruxismo do sono, qualidade
de vida, saúde bucal, pré-escolares.
Abstract
Bruxism is a parafunctional habit caused by repetitive muscle activity and
characterized by clenching or gnashing of teeth. It may occur during sleep, sleep
bruxism (BS) or during waking hours, daytime bruxism. Few studies have evaluated
the impact of health on quality of life for individuals and their families. This
study aimed at assessing the BS impact on quality of life related to oral health
of children in accordance with the perception of their parents/guardians. This cross-sectional
observational study with a sample of parents/guardians of children aged 2-5 years
attending the Children's Dental Clinic of the Federal University of Piauí. Data
collection was performed by applying the socio-economic form and the quality of
life questionnaire Brazilian Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS).
The presence of BS was considered the report of the parent/guardian. For the statistical analysis was adopted the descriptive analysis and
Poisson regression with significance level of p < 0.05. The prevalence
of sleep bruxism in children was 33.0%. The negative impact on quality of life related
to oral health of children was associated with sleep bruxism (RP = 1.238; IC 95% : 1,055-1,452). Sleep bruxism had a negative impact on quality
of life related to oral health of children in the perception of parents/guardians.
Key-words: sleep bruxism,
quality of life, oral health, preschool.
Bruxismo é um hábito involuntário
não-funcional provocado por atividades musculares repetitivas
e caracterizado pelo apertamento ou ranger de dentes, e/ou deslizamentos da mandíbula
e produção de sons característicos [1]. O bruxismo tem duas manifestações circadianas
distintas, podendo ocorrer durante o sono (bruxismo do sono - BS) ou durante a vigília
(bruxismo diurno – BD) [2].
A prevalência de bruxismo
do sono em pré-escolares pode variar de 3,5 a 40,6% [3]. Hipóteses têm sido formuladas
na tentativa de determinar a etiopatogenia e fisiopatologia da condição, no entanto,
não existe consenso entre os autores. Fatores genéticos, neurofisiológicos e psico-emocionais
foram associados com BS. Devido à etiologia multifatorial indefinida, não existe
protocolo de tratamento eficaz com base em evidências científicas [4-6] .
Problemas de saúde podem
afetar a qualidade de vida de crianças e, para avaliar o impacto de determinadas
condições no cotidiano das pessoas, foram desenvolvidos e validados diversos questionários.
Um dos instrumentos utilizados para avaliar qualidade de vida relacionada à saúde
bucal de crianças pré-escolares e de seus familiares é o questionário Early Childhood Oral Health Impact Scale
(ECOHIS) [7]. Para utilização em crianças brasileiras, foi feita adaptação transcultural
e validação para o Brazilian Early Childhood
Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) [8,9].
Este estudo objetivou
avaliar o impacto do bruxismo do sono na qualidade de vida relacionada à saúde bucal
(OHRQoL) de crianças pré-escolares de acordo com a percepção
de seus pais/responsáveis. A hipótese do estudo era que as crianças com BS tem pior
OHRQoL do que aquelas sem BS.
Estudo observacional transversal
aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí (UFPI)
(parecer número: 22852113.5.0000.5214). Os responsáveis legais pelas crianças assinaram
um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, obedecendo aos princípios éticos
da Declaração de Helsinque e normas que regulamentam pesquisas em seres humanos,
dispostas na resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
A população do estudo
foi constituída por pais/responsáveis de crianças na faixa etária de 2 a 5 anos,
atendidas na Clínica Odontológica Infantil da UFPI no período de junho a dezembro
de 2013. A amostra foi do tipo consecutiva, e os sujeitos
da pesquisa alocados em dois grupos: grupo 1, composto de pais/responsáveis de crianças
pré-escolares com bruxismo do sono e grupo 2, composto de pais/responsáveis de crianças
pré-escolares que não apresentavam bruxismo do sono.
A presença de bruxismo
do sono foi determinada por relatos dos pais/responsáveis. Dessa forma, quando os
pais indicaram a ocorrência de sons audíveis de ranger de dentes durante o sono,
a criança foi diagnosticada com bruxismo do sono, caso contrário, era considerada
ausência da condição. Esse é um dos critérios diagnósticos propostos pela American Academy of Sleep Medicine (AASM)
para fins de pesquisa [1].
Foram incluídos no estudo
todos os pais/responsáveis que concordaram em participar do estudo e não elegíveis
pais/responsáveis de crianças que apresentaram alguma alteração neurológica, pacientes
sindrômicos, aqueles que faziam uso de medicamentos anticonvulsivantes, que apresentavam
outros distúrbios do sono (por exemplo, síndrome de apneia obstrutiva do sono),
que apresentam lesões cariosas em dentina, dentes fraturados com exposições de dentina,
que apresentavam problemas sistêmicos que pudessem comprometer a qualidade de vida
das crianças e os pais/responsáveis não dormiam na mesma casa que a criança.
Previamente ao estudo
principal, foi realizado um estudo piloto com 10 pais/responsáveis por pacientes
usuários da clínica odontológica infantil da UFPI com o objetivo de testar e adequar
a metodologia a ser utilizada. Esses indivíduos não fizeram parte da amostra. Após
o estudo piloto, constatou-se que a metodologia estava adequada para o objetivo
do estudo.
Como instrumentos de coleta
de dados, foram aplicados aos pais/responsáveis formulário sobre condições socioeconômicas
e questionário de qualidade de vida Brazilian
Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) [9].
O B-ECOHIS avalia a percepção
dos pais/responsáveis sobre o impacto das condições bucais na OHRQoL de crianças pré-escolares e suas famílias. Esse questionário
foi validado por Scarpeli et al. [9]. O B-ECOHIS é dividido em duas secções
(Impacto na criança – CIS, questões 1 a 9; e Impacto na família – FIS, questões
10 a 13), com um total de seis domínios e 13 itens. As subescalas da secção de impacto
na criança são: sintomas (1 item), função (4 itens), psicologia
(2 itens) e autoimagem/interação social (2 itens). As subescalas da secção do impacto
na família são: angústia dos pais (2 itens) e função da
família (2 itens) [7-11].
A aplicação e avaliação
do B-ECOHIS é feita por meio de uma escala gradativa de cinco pontos, cada item
com as seguintes opções de resposta: "nunca" = 0; “quase nunca” = 1; “às
vezes” = 2, “com frequência” = 3; "com muita frequência" = 4; “não sei”
= 5, sendo atribuídos valores de 0 a 4, respectivamente, excluindo a resposta “não
sei”. A pontuação total varia de 0 a 36 na secção impacto na criança, e 0 a 16 na secção impacto na
famíla. A pontuação total do questionário varia de 0 a 52 pontos, e é obtida por
uma soma simples das respostas. Escores mais altos denotam impacto negativo na OHRQoL [7,10,11].
O impacto negativo na
OHRQoL da criança e da família foi considerado quando pelo
menos uma das respostas "às vezes", "frequentemente" ou "muito
frequentemente" foi escolhida, já as respostas “nunca" e "quase nunca"
foram consideradas indicativas de ausência de impacto negativo, tal como recomendado
pelos criadores do ECOHIS [7].
Os dados foram analisados
no software SPSS (Statistical Package for Social Science for Windows,
SPSS Inc., Chicago, IL, USA) versão 20.0. Para análise exploratória inicial, informações
foram dicotomizadas quanto à presença ou ausência do bruxismo do sono e distribuição
da frequência foi determinada para os indivíduos de acordo com os itens do B-ECOHIS.
O teste de Kolmogorov-Smirnov foi usado para avaliar a normalidade da distribuição
da pontuação na CIS e na FIS, que demonstrou distribuição não-normal.
Foram determinadas médias
e desvio padrão para cada domínio na CIS e FIS e aplicado teste de Mann-Whitney
para comparação das médias entre crianças com e sem BS.
Associações foram testadas
utilizando análise bivariada (testes Qui-quadrado e Exato de Fisher) entre as variáveis
dependentes (CIS e FIS do B-ECOHIS) e as variáveis independentes. A regressão de
Poisson foi empregada para a investigação das associações entre as variáveis, bem
como para a estimativa da razão de prevalência (RP) e respectivos intervalos de
confiança de 95%. Variáveis com valor de p <0,05 foram mantidas no modelo final.
O nível de significância estabelecido foi de 5%.
Foram atendidas na clínica
odontológica infantil da UFPI, no período de junho a dezembro de 2013, 345 crianças
na faixa etária de 2 a 12 anos, das quais 88 (25,5%) foram incluídas no estudo por
encontrarem-se na faixa etária de 2 a 5 anos e preencherem todos os critérios de
inclusão.
O perfil da amostra está
descrito na Tabela I. A prevalência do bruxismo do sono foi de 33,0% (Tabela I).
A distribuição de respostas
aos itens do B-ECOHIS encontra-se demonstrada na Tabela II. Itens relacionados à
dor (37,5%), dificuldade para comer (33,0%), faltar à escola (26,1%), irritação
(25,0%) e dificuldade de beber (24,9%) foram os sintomas mais frequentemente relatados
na secção de impacto na criança. Itens relacionados a sentir-se culpado (48,9%)
e faltar ao trabalho (28,4%) foram os sintomas mais frequentemente relatados na
secção de impacto na família (Tabela II).
As médias e desvios-padrão
dos escores dos domínios e B-ECOHIS total de acordo com a presença ou ausência do
bruxismo do sono encontram-se descritos na Tabela III. Na secção do impacto na criança,
foram encontradas associações significativas entre os domínios função (p = 0,001)
e autoimagem/interação social (p = 0,009). Na seção de impacto familiar, não houve
associação em nenhum dos domínios. A presença do bruxismo do sono também foi associada
significativamente com o escore total do B-ECOHIS (p = 0,031) (Tabela III).
Os resultados das análises
descritivas e bivariadas das características das crianças, dos pais/responsáveis,
bruxismo do sono e impacto na qualidade de vida relacionada à saúde bucal podem
ser observados na Tabela IV.
Os resultados da análise
de regressão de Poisson são apresentados na Tabela V. Considerando a CIS, o modelo
final mostrou que o impacto sobre OHRQoL foi significativamente
associada com bruxismo do sono (RP = 1,238; IC95%: 1,055 – 1,452) (Tabela V). Os
resultados da análise de regressão de Poisson para a secção
FIS não foram significativos.
Tabela I – Perfil da amostra quanto à presença ou ausência
de bruxismo do sono nas crianças.
*Teste Qui-quadrado de Pearson;
**Teste Exato de Fisher; *** Na variável tipo de escola, foram excluídas 10 crianças,
pois não estavam em idade escolar.
Tabela II – Distribuição das respostas do B-ECOHIS do pais/responsáveis
de crianças.
Tabela III – Média e desvio-padrão dos escores dos domínios
e do B-ECOHIS total de acordo com a presença ou ausência do bruxismo do sono.
*Teste de Mann-Whitney;
M = Média; DP = Desvio-padrão
Tabela IV – Associação das variáveis do estudo e impacto
na qualidade de vida relacionada à saúde bucal.
*Teste Qui-quadrado ,**Teste de Fisher.
Tabela V – Impacto
das variáveis independentes na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de vida - seção impacto criança – CIS.
RP = Razão de prevalência.
BS é uma condição prevalente
em crianças de idade pré-escolar [3], por isso este estudo avaliou o impacto desse
problema de saúde bucal na qualidade de vida na percepção de pais/responsáveis.
O diagnóstico do BS pode ser feito através de relatos de pais ou por exames polissonográficos.
Contudo a realização da polissonografia torna-se inviável para estudos epidemiológicos
[12-15].
A prevalência de bruxismo
do sono diminui com a idade, com isso estudos de crianças na fase pré-escolar podem
apresentar maiores valores de prevalência [16]. Os resultados de estudos de prevalência
sobre BS são bastante divergentes e de difícil comparação devido a sua variabilidade
ao longo do tempo e limitações dos critérios clínicos de diagnóstico [3,17]. Os
resultados do presente estudo demonstraram alta prevalência de bruxismo do sono
em concordância com Junqueira et al. [18].
Não houve diferença na
prevalência do bruxismo do sono entre os sexos, corroborando outros estudos [4,14,15,19]. Por outro lado, Bharti, Malhi e Kashyap [20] observaram
maior ocorrência do bruxismo do sono em crianças do sexo masculino.
Estudo
avaliou distúrbios
relacionados ao sono de crianças indianas em idade
pré-escolar e verificou que crianças
cujas mães eram mais jovens, com baixa renda familiar e
escolaridade tinham maior
prevalência de BS [20]. Contudo, no presente estudo, não
foi observada associação
entre presença de BS crianças e idade, escolaridade dos
pais/responsáveis e renda
familiar. Esses resultados podem ser justificados pela homogeneidade da
amostra,
composta por crianças frequentadoras de clínica
odontológica pública, quanto à
condição
analisada e mostrou-se concordante com os resultados apresentados por
Choupina et al. [21].
Condições socioeconômicas
e patologias bucais como maloclusões, traumatismos alveolodentários e cárie dentária
foram associadas a impacto negativo na OHRQoL [11,22-24].
Entretanto, outros estudos afirmam que alterações na saúde bucal associados a fatores
socioeconômicos, não desencadearam impacto negativo na qualidade de vida de seus
pais [21,25,26].
Crianças com BS frequentemente
apresentam ruídos pelo hábito de ranger os dentes associados a sono agitado, condições
que podem interferir negativamente na qualidade do sono [27]. As crianças neste
estudo apresentaram baixa renda familiar, consequentemente poderiam residir em casas
pequenas e partilhar o mesmo cômodo que os pais, facilitando a observação da presença
de barulhos provocados pelo BS.
Crianças
que apresentam
hábitos parafuncionais, como o de morder objetos, desgaste
dentário e bruxismo diurno
(apertamento dentário) são mais suscetíveis ao
desenvolvimento de BS [28]. Esses
hábitos podem estar relacionados a alterações
neuropsicológicas e psiquiátricas
nessas crianças. Em revisão sistemática da
literatura, observou-se que crianças
com BS necessitavam de intervenções psicológicas
ou psiquiátricas devido a manifestações
físicas e comportamentais de estresse [29]. Crianças com
BS também são caracterizadas
em maior proporção por seus pais/responsáveis como
ansiosas e nervosas [30].
Itens
relacionados com
a dor, faltar à escola e irritação foram alguns
dos mais frequentemente relatados
na secção de impacto na criança.
Alterações físicas e psicológicas em
crianças com
BS podem explicar o impacto negativo na qualidade de vida segundo a
percepção dos
pais/responsáveis observado neste estudo.
Estudos que avaliaram
a percepção dos pais sobre a qualidade de vida relacionada à saúde bucal observaram
que a presença de patologias bucais causa impacto negativo tanto para os pais quanto
para crianças pré-escolares [11,22,23,31]. Um único estudo
avaliou a associação entre BS e qualidade de vida. No entanto, os autores não verificaram
diferenças na qualidade de vida entre crianças com e sem BS [17].
No presente estudo, foi
observado que na secção do impacto na criança, foram encontradas associações significativas
entre os domínios função e autoimagem/interação social. A presença do bruxismo do
sono também foi associada significativamente com o escore total do B-ECOHIS.
Este
estudo apresenta
limitações inerentes aos trabalhos de delineamentos
observacionais transversais
por revelar uma fotografia momentânea, não permitem a
determinação da relação causa-efeito
entre as variáveis analisadas. Além disso, a amostra foi
consecutiva.
O bruxismo do sono impactou
negativamente na qualidade de vida relacionada à saúde bucal das crianças na percepção
de pais/responsáveis.