ARTIGO
ORIGINAL
Efeito
do método Pilates sobre a função sexual feminina
Effects of Pilates method on female sexual
function
Marcelle Gomes
Marques*, Melissa Medeiros Braz, D.Sc.**
*Curso de
Fisioterapia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria/RS,
**Professora Adjunta do Departamento de Fisioterapia e Reabilitação da UFSM,
Santa Maria/RS
Recebido em 17 de
agosto de 2015; aceito em 16 de novembro de 2016.
Endereço
para correspondência:
Melissa Medeiros Braz, Rua dos Andradas, 602/702, 97010-030 Santa Maria RS,
E-mail: melissabraz@hotmail.com; Marcelle Gomes
Marques: celle.fisio@gmail.com
Resumo
Introdução: As disfunções
sexuais são bastante prevalentes e apresentam impacto negativo sobre a vida das
mulheres. O método Pilates pode ser um recurso para a melhora da função sexual
feminina, por contribuir para o fortalecimento dos músculos do assoalho
pélvico. No entanto, seus efeitos são pouco elucidados pela literatura. Objetivo: Avaliar os efeitos do método
Pilates sobre a função sexual feminina. Métodos:
Estudo quase experimental com corte transversal. Foram selecionadas 8 mulheres com vida sexual ativa. As mesmas realizaram 16
sessões de Pilates, duas vezes por semana com duração de 50 minutos. As
pacientes foram instruídas a realizar a contração dos músculos do assoalho
pélvico durante os movimentos. Para realização da pesquisa foram utilizados os
seguintes instrumentos: Questionário de Avaliação e Female Sexual Function
Index (FSFI). Resultados: Houve um
aumento significativo do escore total do FSFI pós-intervenção (p = 0,002), bem
como nos escores de desejo (p = 0,049), satisfação (p = 0,008), orgasmo (p =
0,002) e excitação (p = 0,008). Conclusão:
Este estudo sugere que a prática de Pilates pode melhorar a função sexual
feminina.
Palavras-chave: Pilates,
comportamento sexual, assoalho pélvico.
Abstract
Introduction: Sexual dysfunctions are quite frequent and present negative impact on
the lives of women. A Pilates program may be a means for the improvement of the
female sexual function, as well as help strengthen the pelvic floor muscles.
However, its effects are poorly understood in the literature. Objective: To evaluate the effects of
the Pilates method on female sexual function. Methods: Quasi experimental study with cross section. Height
sexually active women were selected to participate in 16 Pilates exercise
sessions lasting 50 minutes twice a week. The participants were instructed to
perform the contraction of the pelvic floor muscles during the exercises. In
order to achieve the study, the following instruments were used: Assessment
Questionnaire and Female Sexual Function Index (FSFI). Results: We observed a significant increase in the total FSFI score
after the intervention (p = 0.002), as well as the desire scores (p = 0.049),
satisfaction (p = 0.008), orgasm (p = 0.002) and excitation (p = 0.008). Conclusion: The present study suggests
that the practice of Pilates may improve female sexual function.
Key-words: Pilates,
sexual behavior, pelvic floor.
A saúde sexual é um
elemento chave da saúde geral dos adultos e de sua qualidade de vida. A vida
sexual satisfatória pode proporcionar ao indivíduo benefícios físicos, como
saúde cardiovascular, melhora no exercício físico e redução da sensibilidade à
dor, além de benefícios psicológicos, como redução da depressão, melhora do
bem-estar geral, mais qualidade de vida e aumento da longevidade [1].
Por meio de estímulos
sexuais positivos, pode-se desencadear na mulher o aumento do desejo sexual. A
partir dele, há a possibilidade de uma evolução para a excitação sexual que
pode, posteriormente, culminar em uma resposta orgásmica. O modelo tradicional
para a compreensão da resposta sexual foi primariamente formulado como um ciclo
composto por quatro fases: excitação, platô, orgasmo e resolução [2]. Tal
modelo preconizava que o estímulo sexual (fantasias ou sensações) promoveria a
excitação, manifestada por ereção (no homem) e por uma vasocongestão
vulvovaginal (na mulher). Se o estímulo fosse mantido, o indivíduo seria
conduzido à fase de platô e, na sequência, ao orgasmo, acompanhado de
ejaculação, no homem. Sucederia, então, um período refratário (fase de
resolução), quando o organismo retornaria às condições anteriores ao início do
estímulo sexual [2].
Para além desse
padrão, atualmente é discutido o “Modelo Circular da Resposta Sexual Feminina”,
segundo o qual a mulher iniciaria a relação a partir da “neutralidade sexual”,
ou seja, quando estimulada pelo parceiro atingiria a excitação, antepondo a
excitação ao desejo. O desejo se desenvolveria depois, sendo uma consequência e
não a causa do ato sexual [3].
O termo disfunção sexual reserva-se às situações
em que os componentes orgânicos da resposta sexual apresentam alguma alteração,
ou seja, um bloqueio total ou parcial da resposta sexual normal, podendo ter
uma causa orgânica ou psicossocial [4]. As disfunções sexuais femininas vêm
apresentando uma grande prevalência. Dentre as disfunções sexuais mais
comumente encontradas, destacam-se a disfunção do desejo sexual hipoativo, a
anorgasmia, o vaginismo e a dispareunia [5].
Exercícios para os
músculos do assoalho pélvico (MAP) teriam efeito positivo na vida sexual de
mulheres, pois com o aumento da força dos músculos que se inserem no corpo
cavernoso do clitóris, haveria melhor resposta do reflexo sensoriomotor
(contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico durante o orgasmo),
auxiliando na excitação e no orgasmo [6].
Plens et al. [7] destacam o importante papel da
musculatura do assoalho pélvico para a função sexual adequada e para a
contribuição da expressão motora da resposta sexual. Segundo os estudos desses
autores, na relação sexual os músculos do assoalho pélvico aumentam o contato
com o pênis e, consequentemente, provocam as sensações vaginais.
Uma das alternativas
para exercitar os músculos do assoalho pélvico é o uso do método Pilates. Um
dos principais pilares do Pilates é o treinamento com base no centro de força
ou powerhouse, assim denominado por
ser considerada essa a estrutura que suporta o resto do corpo. O powerhouse se estende desde a base das
costelas até a região inferior da pelve, formando um cinturão anterior e
posterior. Sendo a pelve um dos limites desse centro de força, os músculos dessa
região são juntamente contraídos durante o trabalho expiratório. Dessa forma, a
contração desses durante o Pilates poderia contribuir para a melhora da
resposta sexual feminina.
Assim, questiona-se:
que efeito tem o método Pilates sobre a função sexual feminina?
A pesquisa foi
realizada no período de março a maio de 2014, na Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. É uma pesquisa do tipo quase experimental,
pois comparou “o antes” e “o depois” do método Pilates. Ela possui abordagem quantitativa
e corte transversal.
A população alvo
deste estudo compreendeu mulheres entre 18 e 35 anos, sexualmente ativas, com o
mesmo parceiro no pré e pós-teste. As mulheres foram convidadas a participar da
pesquisa por divulgação eletrônica e pelos murais da UFSM.
A amostra foi
constituída por 8 mulheres. Dos critérios de inclusão
na pesquisa constaram: mulheres com vida sexual ativa há mais de dois anos, que
não realizaram qualquer tipo de cirurgia ginecológica, sem disfunções e/ou
afecções neurológicas periféricas ou centrais, nuligestas e com o mesmo
parceiro no pré e pós-teste. Foram excluídas as mulheres que não completaram o
programa de utilização do método Pilates.
Foram utilizados como
instrumentos de coleta de dados: Ficha de Avaliação adaptada de Etienne e
Waitman [8] - utilizada para investigar a história ginecológica, a obstétrica e
os componentes da resposta sexual feminina - e o Female Sexual Function Index (FSFI), que é uma escala breve para
avaliar a função sexual em mulheres. O FSFI é um teste escrito que possui seis
subescalas e uma soma de escores que mensura o grau de cada um dos seguintes
domínios - desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor
(dispareunia). Os escores das subescalas são corrigidos e somados, originando
um escore final. Os escores finais podem variar de 2 a 36. Quanto maior o
escore, melhor a função sexual.
Os escores dos
domínios e a escala geral do FSFI foram calculados como o demonstrado na Tabela
I [9]. Para escores dos domínios, somaram-se os escores individuais que foram
multiplicados pelo fator correspondente. Para obter-se o escore total da
escala, somaram-se os escores para cada domínio. Dentro dos domínios, um escore
zero indica que a paciente relatou não ter tido atividade sexual nas últimas
quatro semanas.
Tabela
I – Escores de avaliação do Female Sexual
Function Index, UFSM/2014.
*Questão 14 varia de
0,0 a 5,0; Questões 15 e 16 variam de 1,0 a 5,0.
Para a predição de
disfunções sexuais femininas por meio do FSFI, adotou-se como ponto de corte a
pontuação de 26,55. Para a análise dos domínios foram utilizados seguintes
pontos de corte: Desejo: 4,28, Excitação 5,08, Lubrificação 5,45, Orgasmo: 5,05, Satisfação: 5,04 e Dor: 5,51 [10].
Procedimentos
As mulheres foram
submetidas a um programa de Pilates, após assinarem o Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido (TCLE) e responderem os questionários propostos. O programa
contou com uma frequência de duas vezes por semana durante 8
semanas, totalizando 16 sessões com duração de 50 minutos cada uma.
Os exercícios foram
realizados com auxílio de bola suíça e reformer.
O programa de Pilates
constou de 7 exercícios com 12 repetições, conforme a
seguinte descrição em cada uma das duas séries previstas: durante a sessão, as
mulheres foram orientadas a contrair os músculos do assoalho pélvico no período
expiratório, conforme os princípios do método Pilates [11].
1 – Movimentos
pélvicos: movimentos de ante e retroversão pélvica na bola; e movimentos
circulares, nos quais a paciente movimenta o quadril de modo a formar um
círculo com a bola.
2 – Ponte na bola:
estando em decúbito dorsal, a mulher posiciona os pés em cima da bola e faz o
movimento de elevar e baixar o quadril.
3 – Elevação do
quadril: no reformer, a mulher
posiciona-se colocando as mãos na barra e os pés no apoio de ombros e movimenta
o carrinho para frente e para trás. Quando o carrinho se move para frente, o
quadril da mulher deve elevar-se; quando se move para trás,ele
se alinha com a coluna.
4 – Rotação de
membros inferiores: no reformer, com
a paciente em decúbito dorsal, colocam-se as alças nos pés, de modo que fiquem
em contato com a planta do pé. A mulher realiza a rotação de ambos os membros,
formando um círculo.
5 – Exercício de
empurrar a bola: a mulher, em decúbito dorsal, posiciona os pés na bola
formando um ângulo de 90º com o tatame, empurra a bola para frente e, contando
com a ajuda do terapeuta, traz a bola para perto do corpo novamente.
6 – Abdominal
sustentado: a mulher, em decúbito dorsal, posiciona-se com os membros
inferiores escorados na bola, de forma que a parte posterior da perna fique
apoiada na bola, com os membros estendidos. A mulher deve elevar o tronco e
sustentar essa posição durante 15 segundos. Durante esse momento, a mulher foi
orientada a manter a respiração normal, realizando a contração dos músculos do
assoalho pélvico durante a expiração.
7 – Mesa com elevação
de membros: em posição de gatas, a mulher estende o membro superior e o membro
inferior contralateral, sem rotar o quadril. Quando necessário, o
fisioterapeuta posiciona-se com as mãos no quadril da paciente, de modo a
estabilizar o movimento.
Após o término do
programa, as pesquisadas foram reavaliadas.
Análise
estatística
A análise estatística
foi realizada através do software
SPSS 14.0 (Statistical Package for the Social Sciences Inc., Chicago, Estados
Unidos). Inicialmente foi realizada a análise descritiva dos dados. Para a
realização dos testes de hipótese, foi utilizado o teste de normalidade
Shapiro-Wilk, e os dados que se apresentaram assimétricos foram transformados
logaritmicamente, para obter-se a simetria dos mesmos.
Na comparação entre
os períodos pré e pós-intervenção, para os dados simétricos, foi utilizado o
Teste t pareado, de Student. Já para a comparação de dados assimétricos, nessa
mesma situação, o teste Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%.
Foram avaliadas 10
mulheres, sendo excluídas 2 que não completaram o
programa. Assim, a coleta de dados foi realizada com 8
pesquisadas.
Quanto à ocupação, 7 eram estudantes e 1 era odontóloga. Quanto ao uso de
métodos contraceptivos, 6 faziam uso de
anticoncepcional hormonal oral, 1 utilizava DIU e 1 preservativo masculino. A
Tabela II descreve as características das investigadas, indicando que essas
mulheres são jovens, eutróficas e com a idade da menarca dentro dos limites
fisiológicos.
Tabela
II -
Características das mulheres
investigadas; UFSM/2014.
A Tabela III traz o
escore total e o dos domínios do FSFI pré e pós-programa de Pilates,
apresentados por meio da média e do desvio padrão. O escore total do FSFI
variou de 22,7 a 32,6 no pré-teste, e 4 investigadas
apresentaram valores abaixo do ponto de corte, o que indica predição para
disfunção sexual. Para as 4 investigadas com valor
abaixo de 26,55 no pré-teste, os domínios mais afetados foram desejo (100%),
excitação (100%), orgasmo (100%) e dor (100%), seguido de satisfação (75%) e
lubrificação (50%).
No pós-teste, os
valores de todas as pesquisadas estiveram acima do ponto de corte. Houve
aumento significativo do escore total (p = 0,002).
Tabela
III
- Média e desvio padrão dos domínios do
FSFI pré e pós-intervenção, por domínio e pelo escore total– UFSM, 2014.
De acordo com o FSFI,
as mulheres que, no pré e no pós-programa de Pilates, obtiveram valores abaixo
do ponto de corte de 26,55 apresentaram predição para disfunção sexual. O
escore total e os obtidos por elas em cada domínio estão representados na
Tabela IV.
Tabela
IV -
Número de mulheres com disfunção sexual
pré e pós-Pilates- UFSM, 2014.
Este estudo pretendeu
explorar, como terapia de oito semanas, os efeitos do método Pilates sobre a
função sexual feminina em mulheres na faixa etária de 18 a 35 anos. Os
resultados sugeriram que essa intervenção foi eficaz para a melhora
significativa da função sexual (p = 0,002).
O Pilates é um método
que exercita e, consequentemente, fortalece os músculos do assoalho pélvico.
Esse fortalecimento tem efeito benéfico sobre a vida sexual feminina, segundo
Piassarolli et al. [6] e Halis et al. [15].
Korelo et al. [12] descrevem que a contração da
musculatura abdominal ocorre simultaneamente à contração do assoalho pélvico,
demonstrando ação sinérgica abdomino-pélvica, de maneira voluntária ou não. Os
músculos do assoalho pélvico, então, têm a função de auxiliar na estabilidade
do tronco.
O estudo de Ribeiro et al. [13] - que analisou a prevalência
da disfunção sexual feminina numa amostra de 346 mulheres com faixa etária de
18 a 58 anos, por meio de um questionário de autorresposta - revelou uma
porcentagem de 77,2% de prevalência de disfunções sexuais, tendo como subtipos
mais prevalentes os distúrbios do orgasmo e do desejo (p = 0,003). A presença
de disfunção sexual em mulheres jovens foi demonstrada no presente estudo: nos
pontos de corte da pré-intervenção, das 8 pesquisadas,
4 estavam abaixo do predito (26,55).
A força dos músculos
do assoalho pélvico está ligada à função sexual feminina: quando houver
fraqueza desses músculos, poderá existir alguma disfunção sexual. Essa
afirmativa é corroborada pelos estudos de Fortunato et al.
[4] que avaliaram a força dos músculos perineais de
estudantes
do curso de Fisioterapia. Foram avaliadas 12 estudantes, as quais
responderam
questionários que avaliavam a função sexual (QS-F
e FSFI); essas mulheres
pesquisadas foram submetidas à avaliação funcional
do assoalho pélvico, pela
palpação vaginal bidigital, e à
mensuração da função dos músculos do
assoalho
pélvico, pelo perineômetro. Esse estudo obteve como
resultado que, quanto maior
a força dos músculos perineais, maior a
satisfação sexual. Consequentemente,
pode-se afirmar que o treinamento desses músculos traz melhora
na função
sexual.
Somando-se a essa
análise, em um estudo [6], foram avaliados os efeitos do treinamento dos
músculos do assoalho pélvico sobre as disfunções sexuais femininas. Foram
incluídas 26 mulheres que apresentavam diagnóstico de disfunção sexual,
avaliadas antes, na metade (após cinco sessões) e ao final do tratamento (após
dez sessões), por meio da palpação vaginal bidigital (avaliação da força dos
MAP), da eletromiografia (EMG) intravaginal (captação das amplitudes de
contração dos MAP) e do Female Sexual Function
Index (FSFI). Na comparação com as avaliações inicial e intermediária, foi
observada melhora significativa (p < 0,0001) dos escores do FSFI na
avaliação realizada ao final do tratamento. Em relação à EMG, as amplitudes das
contrações fásicas e tônicas aumentaram significativamente (p < 0,0001) ao
longo do tratamento. Houve aumento na força do assoalho pélvico, com 69% das
mulheres apresentando, na avaliação final, grau 4 ou 5
e melhora total das queixas sexuais.
O método Pilates pode
apresentar-se como uma opção de terapia para melhorar a função dos músculos do
assoalho pélvico, como descreve o estudo de Diniz et al. [14], que verificou os efeitos da técnica na atividade desses
músculos, observando aumento na força dos dois tipos de fibras musculares nas
mulheres investigadas e sugerindo que o Pilates pode promover o aumento da
força dos músculos do assoalho pélvico.
Pelos resultados do
presente estudo, pôde-se verificar que a prática do método Pilates proporciona
melhora na função sexual feminina, demonstrada pelo escore da maior parte dos
domínios do FSFI, sobretudo o orgasmo (0,002), o desejo (0,049), a excitação
(0,008) e a satisfação (0,008), resultados semelhantes aos de Halis et al. [15], que também se utilizaram do
Pilates para promover a melhora da função sexual e concluíram que há um aumento
da satisfação após a realização dos exercícios.
Os resultados do
presente estudo sugerem que a utilização do método Pilates acarreta um efeito
positivo no fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e que, por isso,
o emprego desse método pode apresentar-se como uma alternativa para a melhora
da função sexual feminina.
Entretanto, o efeito
do Pilates sobre algumas das variáveis estudadas nesta pesquisa não foi bem elucidado;
sugerem-se, portanto, novos estudos a esse respeito, com metodologia semelhante
e maior número amostral.