https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/issue/feed Fisioterapia Brasil 2024-01-06T00:00:00-03:00 Jean Louis Peytavin jeanlouis@convergenceseditorial.com.br Open Journal Systems https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5517 Fisioterapia no pneumoencéfalo: um relato de caso 2023-11-18T12:27:06-03:00 Higor Gregore Alencar Oliveira gregorehigorpro@gmail.com Amanda Ferreira Alves amanda.alves11@unioeste.br Janaina Abramovecht janaina.abramovecht@unioeste.br Káren Andresa Mendes da mes de tratamento, nomes do meio e sufixos podem ser adicionados aqui. karenandrezza@hotmail.com Juliana Hering Genske juliana.hering@terra.com.br <p>O pneumoencéfalo consiste em um acúmulo de ar no interior da cavidade intracraniana, podendo ou não estar associado à ruptura da dura-máter. Este tem sido associado a causas traumáticas sendo responsável por até 90% dos casos e os principais sintomas podem ocorrer em consequência da hipertensão intracraniana. Objetivou-se com este relato avultar a importância da Fisioterapia no Pneumoencéfalo, descrever os resultados da intervenção e discutir métodos agregados, utilizados neste caso atípico. Trata-se de um relato de caso da abordagem fisioterapêutica no pneumoencéfalo, sucedido no Hospital Universitário do Oeste Do Paraná, catalogado por meio de análise do prontuário eletrônico, prontuário físico, exames laboratoriais e exames de imagens. Conclui-se, através da abordagem do pneumoencéfalo com oxigenoterapia em alto fluxo, que foi possível observar a reabsorção do gás intracraniano, além de manter e/ou restaurar a funcionalidade do paciente, tornando-o ativo, por meio da cinesioterapia, fisioterapia respiratória e mobilização precoce.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Higor Gregore Alencar Oliveira, Amanda Ferreira Alves, Janaina Abramovecht, Káren Andresa Mendes da Silva, Juliana Hering Genske https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5568 Distrofia muscular de cinturas e fisioterapia: atualização e relato de caso 2023-12-23T16:53:01-03:00 Marco Orsini orsinimarco@hotmail.com Marcela de Moares Mesquita celinhamoraes@yahoo.com.br Marcos RG de Freitas mgdefreitas@hotmail.com Clara de Araujo Leite c.araujol@icloud.com Lara Alexandre Brandão Tomassini larabrandao.rad@terra.com.br Thiago de Mello Tavares thiagotavaresifc@gmail.com Victor Hugo Bastos victorhugobastos@ufpi.edu.br Maria Victórya Manzi de Sant Anna mavimanzi@gmail.com Mauricio Sant’Anna Junior mauricio.junior@ifrj.edu.br <p>O termo distrofia muscular de cinturas (DMC) foi introduzido para delinear uma forma distinta de distrofia muscular com fraqueza predominantemente proximal nas extremidades superiores e inferiores. PAS, 71 anos, sexo masculino, aposentado, diabéticos e hipertenso. Ele relata que o quadro clínico iniciou em meados de 2010 com queixas relacionadas à atrofia da cintura escapular e região da coxa. “Ao me olhar no espelho comecei a perceber que estava perdendo músculos nos ombros”. O início do quadro clínico se arrastou, ainda com formato muscular próximo ao normal para realização das atividades diárias. Ele ressalta que a região cervical o incomoda bastante, principalmente pela posição inclinada em que se encontra. Neste caso clínico apresentamos avaliações neurológicas e funcionais, bem como exames complementares que auxiliam na detecção de DMC. Novos estudos, abrangendo um número maior de pacientes com miopatia de cintura e membros, são necessários. Acreditamos que a melhor forma de reabilitação para esse grupo de miopatias é não buscar danos por uso excessivo e<strong>, </strong>sem dúvida, trabalhar em busca de função e não principalmente de força.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Marco Orsini, Marcela de Moares Mesquita, Marcos RG de Freitas, Clara de Araujo Leite , Lara Alexandre Brandão Tomassini, Victor Hugo Bastos, Maria Victórya Manzi de Sant Anna, Mauricio Sant’Anna Junior https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5479 Efeitos da ventilação não invasiva de alta frequência em recém-nascidos prematuros: protocolo de revisão sistemática 2023-08-10T22:07:33-03:00 Emanuelle Tolosa dos Santos emanuelletolosa97@gmail.com Luiani Lima de Oliveira luianylima@hotmail.com Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira siqueirafernanda@hotmail.com Renan Lima Monteiro renan_montte@hotmail.com Samira Vitória Rego Fagury svrfagury@gmail.com Ana Carolina Pereira Nunes Pinto anacarolinapnp@hotmail.com Juliana Anézia Rodrigues do Amaral juliana.anezia1@gmail.com <p><em>Introdução:</em> A prematuridade tem sido a principal causa de mortalidade neonatal no mundo por pelo menos uma década, e é uma condição que pode ser induzida por vários fatores. A ventilação não invasiva de alta frequência (VAF) é um novo modo promissor de ventilação não invasiva que visa oferecer uma ventilação e oxigenação adequadas. Entretanto, muito ainda se tem discutido sobre sua efetividade e segurança. <em>Objetivo:</em> Avaliar a efetividade e segurança da ventilação não invasiva de alta frequência oscilatória, a jato e percussiva em recém-nascidos prematuros. <em>Métodos:</em> Para tanto, realizaremos uma revisão sistemática. O protocolo do estudo será registrado na Plataforma Prospero. Incluiremos recém-nascidos prematuros que utilizaram a ventilação não invasiva de alta frequência com necessidade de ventilação como suporte inicial, após a extubação ou como modo de resgate (após falha de terapia não invasiva inicial). As buscas serão realizadas nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) via Pubmed, Excerpta Medica dataBASE (Embase) via Elsevier, Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL) via Cochrane Library, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) via Portal da Biblioteca Virtual em Saúde e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), sem restrições de idioma ou ano de publicação. Avaliaremos o rigor metodológico dos estudos incluídos e a certeza da evidência dos principais desfechos da revisão sistemática utilizando a ferramenta Risco de Viés 2.0 da Cochrane e a abordagem Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE), respectivamente. A seleção dos estudos, extração de dados, avaliação do viés dos estudos incluídos e avaliação da certeza da evidência serão realizados por dois pesquisadores independentes. <em>Resultados esperados</em>: Espera-se que os resultados desta revisão apresentem uma síntese crítica e atualizada do assunto e facilitem a tomada de decisão de fisioterapeutas de forma mais segura quanto a melhor recomendação de suporte ventilatório em UTIN, baseadas na melhor evidência científica disponível atualmente.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Emanuelle Tolosa dos Santos, Luiani Lima de Oliveira, Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira, Renan Lima Monteiro, Samira Vitória Rego Fagury, Ana Carolina Pereira Nunes Pinto, Juliana Anézia Rodrigues do Amaral https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5533 Eficácia dos exercícios proprioceptivos na reabilitação pós lesão ligamentar do tornozelo em adultos: uma revisão sistemática 2023-08-28T14:45:58-03:00 Vitorugo dos Santos Rocha vitorugosantos.inf@gmail.com Nicolle Aragão Fernandes nicollearagao13@gmail.com Bruna Wandscher bruw08@gmail.com Kethely Karine Brito Silva kethelykarine@gmail.com Leticya Sousa Teixeira leticyasousa64@gmail.com Ana Júlia dos Santos Monteiro anajulia@ufpi.edu.br Manoel Campos de Carvalho Neto manoelneto@ufpi.edu.br Samara Sousa Vasconcelos Gouveia samaragouveia@ufpi.edu.br <p><em>Objetivo:</em> Avaliar a eficácia e os efeitos do exercício proprioceptivo na reabilitação de pacientes após lesão ligamentar do tornozelo. <em>Método:</em> Trata-se de uma Revisão Sistemática, realizada por meio da busca de artigos nas bases de dados eletrônicos PubMed, Scielo, Scopus, Web of Science, Science Direct, PEDro e Portal Regional BVS, sendo estabelecidos critérios de elegibilidade conforme estratégia PICOS. A qualidade metodológica e a certeza das evidências foram avaliadas por meio da ferramenta de colaboração Cochrane Scale. <em>Resultados:</em> A busca eletrônica resultou em 3217 artigos, foram excluídos 24 artigos duplicados e 3160 após leitura de título e resumo pelos critérios de elegibilidade, restando assim 33 artigos para leitura completa do texto. Após a leitura, 19 estudos foram excluídos por não atenderem aos critérios de elegibilidade. A avaliação metodológica pela escala Cochrane foi realizada com 14 estudos, dos quais sete tiveram sua elegibilidade confirmada com a média de cinco escores, sendo então, incluídos nesta revisão. O treino proprioceptivo foi eficaz no tratamento de pacientes com lesão ligamentar de tornozelo. Os principais efeitos reportados pelos estudos foram melhora da amplitude de movimento, desempenho funcional, equilíbrio e função muscular. <em>Conclusão:</em> Esta revisão sistemática evidenciou que o treino proprioceptivo pode ser eficaz no tratamento de pacientes com lesão ligamentar de tornozelo, com melhoras significativas, principalmente, para melhora da amplitude de movimento do tornozelo, na funcionalidade e qualidade de vida.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Vitorugo dos Santos Rocha, Nicolle Aragão Fernandes, Bruna Wandscher, Kethely Karine Brito Silva , Leticya Sousa Teixeira, Ana Júlia dos Santos Monteiro , Manoel Campos de Carvalho Neto , Samara Sousa Vasconcelos Gouveia https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5502 Comparação entre os protocolos de treinamento com restrição do fluxo sanguíneo na reabilitação clínica musculoesquelética: protocolo de uma revisão sistemática 2023-07-07T17:14:30-03:00 Roger Andrey Carvalho Jardim rogerandcarv@gmail.com Ingrid Nazaré Lourinho Alves ingridlourinho23@gmail.com Areolino Pena Matos areolino.matos@gmail.com Ana Carolina Pereira Nunes Pinto anacarolinapnp@hotmail.com Natalia Camargo Rodrigues Iosimuta naticrod@unifap.br <p><em>Introdu</em><em>çã</em><em>o:</em> O treino com restrição de fluxo sanguíneo (RFS) é cada vez mais utilizado na reabilitação clínica das disfunções músculo-esqueléticas, mas ainda existe muita incerteza sobre que parâmetros ideais para serem utilizados quanto à pressão de restrição, combinação com outras terapias e quais os grupos de pacientes que mais podem se beneficiar da técnica. <em>Objetivo:</em> Comparar a eficácia e a segurança de diferentes metodologias de utilização do RFS na reabilitação de disfunções musculoesqueléticas. <em>Métodos:</em> Será realizada uma revisão sistemática por meio de buscas independentes por meio de dois revisores de estudos indexados ao Medline, SPORTDiscus, Central, Lilacs, Cinahl, Embase, J-STAGE e PEDro; além de fontes da literatura cinza e nas referências bibliográficas dos estudos incluídos na revisão. O protocolo do estudo foi registrado na Plataforma PROSPERO (CRD422021233488). Serão considerados ensaios clínicos randomizados de grupos paralelos que testaram a eficácia ou segurança do treinamento RFS com indivíduos com 18 anos ou mais por pelo menos três semanas. Serão extraídos detalhes sobre a alicação do RFS e desfechos de dor, força muscular e eventos adversos, considerados como desfechos primários; além da capacidade funcional, desconforto, capacidade física geral e qualidade de vida, compondo os desfechos secundários. O risco de viés dos estudos será avaliado por meio da escala PEDro e qualquer discordância durante o processo de seleção, extração e avaliação do risco de viés será decidida por um terceiro revisor. <em>Resultados esperados:</em> Expor as informações disponíveis na literatura e fornecer orientações claras aos clínicos e pesquisadores sobre as prescrições e recomendações desta técnica.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Roger Andrey Carvalho Jardim, Ingrid Nazaré Lourinho Alves, Areolino Pena Matos, Ana Carolina Pereira Nunes Pinto, Natalia Camargo Rodrigues Iosimuta https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5522 Efetividade e segurança do uso do ar ambiente em comparação ao oxigênio a 100% nos neonatos em parada cardíaca 2023-08-13T17:18:11-03:00 Benedita Monique Almeida Freires bmonique1997@gmail.com Elayne Carvalho Santos elayne2271@gmail.com Ingrid Nazaré Lourinho Alves lourinhoingrid@gmail.com Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira siqueirafernanda@hotmail.com Juliana Anézia Rodrigues do Amaral juliana.anezia1@gmail.com Ana Carolina Pereira Nunes Pinto anacarolinapnp@hotmail.com Natalia Camargo Rodrigues Iosimuta naticriosimuta@gmail.com <p><em>Introdução:</em> A parada cardíaca ao nascimento representa um problema grave em todo o mundo. A prática comumente recomendada para reanimação de recém-nascidos asfixiados tem sido o uso de oxigênio a 100% para ventilação assistida. No entanto, há evidências crescentes de que o ar ambiente é tão eficaz quanto o oxigênio a 100% e que o oxigênio a 100% pode ter efeitos adversos na fisiologia respiratória e na circulação cerebral. <em>Objetivo:</em> Comparar a efetividade e segurança do uso do ar ambiente com o oxigênio a 100% na ressuscitação de neonatos em parada cardíaca ao nascimento. <em>Métodos:</em> Realizaremos uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados (ECR) e registraremos o protocolo do estudo na Plataforma Prospero. Incluiremos neonatos a termo, diagnosticados com parada cardíaca ou asfixia neonatal. As buscas serão realizadas nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) via Pubmed, Excerpta Médica dataBASE (Embase) via Elsevier, Cochrane Central Register of Controlled Trials (Central) via Cochrane Library, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) via Portal da Biblioteca Virtual em Saúde, sem restrições de idioma ou ano de publicação. A seleção dos estudos, extração de dados, avaliação do viés dos estudos incluídos e avaliação da certeza da evidência serão realizados por dois pesquisadores independentes. <em>Resultados esperados</em>: Esperamos esclarecer a efetividade e segurança do uso do ar ambiente em comparação com o oxigênio a 100%, fornecendo informações úteis para a tomada de decisão clínica e para embasar futuros ensaios clínicos randomizados de alta qualidade sobre o assunto</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Benedita Monique Almeida Freires, Elayne Carvalho Santos, Ingrid Nazaré Lourinho Alves, Fernanda Gabriella de Siqueira Barros Nogueira, Juliana Anezia Rodrigues do Amaral, Ana Carolina Pereira Nunes Pinto, Natália Camargo Rodrigues Iosimuta https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5330 Prospecção de recursos tecnológicos para reabilitação fisioterapêutica respiratória por meio da gameterapia 2023-03-14T12:11:16-03:00 Francisco Vinicius Teles Rocha fviniciustr@gmail.com Lucas Sabino Oliveira lucas_sabino_oliveira@ufpi.edu.br Pedro Henrique Sousa da Silva pedro.silva@ufpi.edu.br Arquimedes Cavalcante Cardoso arquimedes@ufpi.edu.br Airton Conde Mendes Junior airton.conde@ufpi.br Carla Maria de Carvalho Leite carla.anatomia@gmail.com <p>O avanço da tecnologia tem possibilitado a potencialização de procedimentos médicos, e consequentemente melhorado o processo de cura de pacientes. A partir disso, foi observado que, diante da recente pandemia de COVID-19, procedimentos de reabilitação respiratória com uso do Respiron para pacientes sequelados pela infecção do SARS-CoV-2 podem ter sua eficácia aumentada associando-os com intervenções por gameterapia, beneficiando ainda mais pacientes que possuem comorbidades associadas. Diante deste fato, este estudo utilizou-se de uma revisão literatura de trabalhos experimentais (nas bases de dados Medline, via PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e ScienceDirect) associado a uma prospecção (nas bases de patentes INPI E ESPACENET) para investigar o desenvolvimento de novas tecnologias para reabilitação respiratória (por meio da gameterapia), a fim de analisar as tendências de produção científico-tecnológica nessa área para abrir um campo de desenvolvimento de um novo produto. No que se refere a pesquisa na base de dados, foram encontrados 327 trabalhos dos quais 91 eram ensaios clínicos, sendo que apenas 5 atenderam aos requisitos de seleção deste trabalho após leitura do título e resumo. Nas bases de patentes, foram encontradas 833 patentes das quais apenas 6 se adequam à proposta de pesquisa deste trabalho. Os resultados encontrados apontam que o uso da gameterapia no processo de reabilitação respiratória é positivo e que é um campo de pesquisa e investimento promissor.</p> 2024-02-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Francisco Vinicius Teles Rocha, Lucas Sabino Oliveira, Pedro Henrique Sousa da Silva, Arquimedes Cavalcante Cardoso, Airton Conde Mendes Junior, Carla Maria de Carvalho Leite https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5436 Promoção de saúde no climatério: uma proposta fisioterapêutica 2023-03-30T19:55:32-03:00 Sophia Baraldi Boscolo sophiaboscolo@gmail.com Mariana Nishiyama mariana_nishiyama@hotmail.com Nicolle Tammy Sominami nicolletamy@outlook.com Marcelo Antonini drantonini@uol.com.br Gisela Rosa Franco Salerno giselafranco@yahoo.com <p><em>Introdução:</em> O climatério é definido como um período de transição entre os anos reprodutivos e não reprodutivos da mulher, que acontece na meia-idade. <em>Objetivo:</em> Verificar e comparar os efeitos da aplicação de protocolo de exercícios presencial e via teleatendimento nas variáveis; qualidade de vida, qualidade de sono e satisfação sexual, em mulheres no período climatérico. <em>Métodos:</em> Estudo prospectivo comparativo, com 20 mulheres, idade entre 47-62 anos, sedentárias e com sintomas de climatério, divididas em Grupo Exercício Presencial (G1) e Grupo Exercício Teleatendimento (G2). Todas receberam o mesmo protocolo de exercícios progressivos, por 12 semanas, tendo duração de 45 minutos cada atendimento. No início e ao final do protocolo foram avaliadas por meio do WHOQOL-bref (qualidade de vida), Female Sexual Function Index (desempenho sexual) e Escala de Pittsburgh (qualidade de sono). Para análise estatística, foi aplicado o teste de KS, seguido de teste paramétrico anova, considerando p ≤ 0,005. <em>Resultados:</em> Foi observado ao comparar as variáveis avaliadas que os grupos eram semelhantes antes das intervenções (p &gt; 0,05). Após as intervenções, com relação a qualidade de vida, os dois grupos obtiveram alterações positivas sendo que o G1 apresentou diferença estatística em relação ao G2 (p = 0,0002), na satisfação sexual (p ≤ 0,05) e qualidade de sono, apenas o G1 apresentou alteração positiva nos seus domínios. <em>Conclusão:</em> O protocolo de exercícios, de forma presencial e online, alterou de forma positiva a qualidade de vida, vida sexual e qualidade de sono, todavia o Grupo Exercício Presencial obteve melhores resultados.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Sophia Baraldi Boscolo, Mariana Nishiyama, Nicolle Tammy Sominami, Marcelo Antonini, Gisela Rosa Franco Salerno https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5501 Avaliação da função sexual de mulheres em idade reprodutiva com dispareunia autorrelatada 2023-07-07T11:47:42-03:00 Danielle Deponti Cuty daniellecuty@outlook.com Isadora Brondani isadorabrondanii@gmail.com Ellen Aguirre de Melo ellen.melo2009@gmail.com Leticia Fernandez Frigo leticia_frigo@hotmail.com Nadiesca Taisa Filippin nadifilippin@ufn.edu.br <p><em>Objetivo:</em> Avaliar a função sexual de mulheres em idade reprodutiva com dispareunia autorrelatada. <em>Métodos:</em> Este é um estudo transversal com abordagem quantitativa, composto por 127 mulheres de 18 a 35 anos. Foram aplicados questionários sobre características sociodemográficas e clínicas e a escala FSFI, em formato online. <em>Resultados:</em> A maioria das mulheres (96,85%) apresentou risco de disfunção sexual, sendo 80,31% desde a primeira relação sexual. Os escores mais baixos foram no domínio de satisfação. Não houve correlação entre a função sexual avaliada pelo FSFI e as características clínicas e sociodemográficas da amostra, exceto para tratamento da dor, em que mulheres que já haviam realizado tratamento obtiveram escores mais baixos na FSFI. <em>Conclusão:</em> Houve elevada prevalência de disfunção sexual e os baixos escores no domínio de satisfação podem indicar que mulheres com dispareunia podem ter uma insatisfação com a sua sexualidade.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Danielle Deponti Cuty, Isadora Brondani, Ellen Aguirre de Melo, Leticia Fernandez Frigo, Nadiesca Taisa Filippin https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5534 Influência das variáveis musculares na via de nascimento após preparação perineal em primíparas 2023-09-20T12:25:10-03:00 Leticia Rodrigues Silva leticiars22@hotmail.com Natasha Morena Bazílio Silva natashasilvaster@gmail.com Alana Leandro Cabral alanaleandrocabral@hotmail.com Sissi Sisconeto de Freitas sissi.sfreitas@gmail.com Rogério de Melo Costa Pinto rmcpinto@ufu.br Vanessa Santos Pereira-Baldon vanessabaldon@ufu.br <p><em>Introdução:</em> Muitas gestantes buscam o parto vaginal, como uma via mais saudável e respeitosa, e as técnicas de massagem perineal e alongamento perineal assistido por instrumento tem como objetivo trazer melhores desfechos no pós-parto. Apesar disso, alguns partos podem não ocorrer como o esperado e finalizarem com intervenções ou parto cirúrgico. <em>Objetivo</em>: Analisar a influência das variáveis musculares no tipo de parto de mulheres submetidas a preparação perineal. <em>Métodos:</em> Trata-se de uma análise secundária de um ensaio clínico em que foram incluídas primíparas com idade gestacional de 33 semanas. Foram realizadas avaliações antes e após oito sessões de intervenção por meio de massagem perineal e alongamento assistido pelo instrumento Epi-No Delphine Plus®. Foram avaliadas as variáveis musculares distensibilidade perineal com uso do equipamento Epi-No Delphine Plus® e a força pico e média dos músculos do assoalho pélvico (MAP) por meio do manômetro vaginal Peritron. Após o parto foi questionado por contato telefônico o tipo de parto realizado. Para a análise estatística foi realizada a regressão logística univariada com nível de significância de 0,05. <em>Resultados:</em> Sessenta e uma primíparas foram incluídas no estudo (média de idade: 30 anos; DP: 4,8). Nenhuma das variáveis musculares examinadas foram preditores para o parto vaginal (p &gt; 0,05). <em>Conclusão:</em> As variáveis musculares não influenciaram na via de parto final de mulheres submetidas a preparação perineal.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Leticia Rodrigues Silva, Natasha Morena Bazílio Silva, Alana Leandro Cabral, Sissi Sisconeto de Freitas, Rogério de Melo Costa Pinto, Vanessa Santos Pereira-Baldon https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5518 Avaliação dos tipos de incontinência urinária em um Núcleo de Disfunção Miccional no Rio de Janeiro 2023-08-07T22:21:53-03:00 Lilian Castro Ponzoni lilianponzoni@gmail.com Fabricio Borges Carrerette carrerette2@gmail.com Ericka Kirsthine Valentin erickavalentin@gmail.com Ronaldo Dmião damiao@email.com Ricardo José Souza uroginecouerj@gmail.com <p>A incontinência urinária (IU) na mulher adulta é um problema muito frequente. Sua prevalência pode ser subestimada, pois alguns pacientes não informam os profissionais de saúde sobre esse problema por acharem ser uma condição própria do envelhecimento.<sup>(1)</sup> As mulheres têm uma maior prevalência (32,9%) de IU em comparação aos homens (6,2%) devido às diferenças anatômicas da pélvis e do trato urinário inferior, além da interferência de fatores hormonais, das gestações e dos partos que desafiam as forças e a estabilidade musculoesquelética da pélvis.<sup>(3)</sup> Conhecer de forma detalhada os tipos de IU das pacientes que buscam por tratamento no Núcleo de Disfunção Miccional (NDM) Urologia Feminina (UF) da Policlínica Piquet Carneiro (PPC) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é o princípio para poder oferecer um serviço de qualidade para os indivíduos e para o Sistema Público de Saúde. Foram analisados os prontuários de 869 pacientes que buscaram por atendimento no NDM/UF, durante o período de Agosto de 2016 a Agosto de 2019. CONCLUSÃO: nosso estudo evidenciou prevalência alta de Incontinência Urinária Mista (IUM) em relação aos outros dois tipos, a utilização do prontuário eletrônico e do tele monitoramento por todos os profissionais médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, é uma ferramenta que pode aumentar a eficácia do NDM/UF, ampliando o atendimento e diminuindo sensivelmente as filas de espera, consideramos relevante o aumento do espaço físico para o atendimento presencial pela equipe de fisioterapia pélvica, de forma que possamos diminuir o tempo de permanência das pacientes na fila de espera, com consequente melhora da qualidade de vida das mesmas.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Lilian de Castro Ponzoni, Fabricio Borges Carrerette, Ericka Kirsthine Valentin, Ronaldo Damião, Ricardo José Souza https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5239 A dança no trabalho de parto: revisão sistemática 2022-08-25T15:20:56-03:00 Taís da Cunha Schneider tais.cunha.schneider@gmail.com Yasmin Podlasinski da Silva yasminpodlasinski97@gmail.com Magda Patrícia Furlanetto magdafurlanetto@hotmail.com <p><em>Introdução:</em> A dança no transparto possui o intuito de trazer efeitos benéficos às gestantes nesse processo fisiológico. O uso dessa prática é uma alternativa ao método farmacológico a fim de evitar complicações, dor, medo, além de trazer conforto e satisfação às parturientes. <em>Objetivo:</em> Revisar sistematicamente os estudos publicados nos últimos 10 anos a respeito da atuação e dos efeitos da dança no trabalho de parto. <em>Métodos:</em> Revisão sistemática de literatura realizada através de busca bibliográfica digital em artigos do tipo ensaios clínicos e estudos randomizados, no período compreendido entre os anos de 2011 e 2021, nas bases de dados eletrônicas PubMed, BVS Scielo e Science Direct. <em>Resultados:</em> Foram incluídos 4 artigos aplicáveis ​​aos critérios de elegibilidade. A população estudada foi de mulheres de 18 a 35 anos, parturientes, que avaliaram os efeitos relacionados a dança no transparto. Não houve grande variabilidade dos recursos utilizados e os estudos apresentaram resultados positivos e semelhantes. <em>Conclusão:</em> A dança mostrou-se benéfica para as parturientes durante o trabalho de parto em relação ao conforto, satisfação e na diminuição da percepção de medo e trauma no parto. No entanto, mais pesquisas são necessárias, tendo em vista os escores metodológicos moderados e escassez dos estudos analisados.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Taís da Cunha Schneider, Yasmin Podlasinski da Silva2, Magda Patrícia Furlanetto https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5434 Comparação da avaliação neurológica e movimentos gerais de bebês de risco em diferentes momentos 2023-07-18T11:04:03-03:00 Caroline Silveira Morinel ca.morinel@gmail.com Carla Skilhan de Almeida carlaskilhan@gmail.com Laís Rodrigues Gerzson gerzson.lais@yahoo.com.br <p><em>Introdução:</em> O desenvolvimento do cérebro acontece por uma constante interação entre fatores genéticos, biológicos e ambientais. Seu processo de maturação é extremamente sensível, e caso não ocorra em sintonia, podem ocorrer lesões cerebrais no encéfalo imaturo que desencadeiam um conjunto de desordens permanentes do movimento e da postura. Assim, percebe-se que o diagnóstico precoce de alterações do desenvolvimento é imprescindível para que a intervenção possa iniciar o quanto antes, otimizando os resultados, melhorando as competências funcionais, diminuindo os prejuízos na vida futura destes bebês, e serve para basear ações das equipes profissionais dedicadas à estimulação e ao acompanhamento do desenvolvimento infantil. <em>Objetivos:</em> Comparar a avaliação neurológica e os movimentos gerais de bebês de risco com 40, 52 e 64 semanas de idade gestacional (IG). <em>Métodos:</em> Bebês de risco nascidos em hospital materno infantil de referência foram avaliados quanto ao seu comportamento neuromotor através das escalas: “Hammersmith Neonatal Neurological Examination (HNNE)”, “Hammersmith Infant Neurological Examination (HINE)”, “General Movements Assessment (GMA)” ao completarem 40, 52 e 64 semanas de IG. Os dados serão correlacionados e analisados de forma descritiva. <em>Resultados:</em> 33 bebês de risco foram avaliados nas 40, 52 e nas 64 semanas, ou seja, até os seis meses de idade corrigida. Predominou sexo masculino (75,8%), parto cesáreo (51,5%) e raça branca (60,6%). Apgar com mediana nove, média de cinco consultas pré-natal e média de IG de 35,8 semanas. Prematuridade e sífilis congênita foram os principais diagnósticos encontrados. 30,3% realizaram exame de neuroimagem, destacou-se a ecografia cerebral com resultados normais. Predominou “avaliação alterada” na HNNE e HINE nos três momentos avaliativos para bebês a termo, principalmente para bebês com sífilis congênita, e “adequada” para os prematuros. Na avaliação GMA e quanto à presença de fidgety, houve maior frequência da classificação “subótima” e a maioria apresentou fidgety. Na comparação longitudinal entre os três momentos avaliados utilizando as escalas HNNE/HINE, verificou-se que houve diferença significativa entre o primeiro e o terceiro momento avaliativo (p = 0,029), onde os bebês melhoraram a classificação. Houve associações positivas de resultados entre as escalas HNNE/HINE com pontuações em diferentes variáveis. <em>Conclusão:</em> Os bebês de risco apresentaram pontuações alteradas nas avaliações neurológicas, o que indica atraso no desenvolvimento. Crianças em risco ou atraso no desenvolvimento neurológico podem apresentar restrições em atividades e participação com comprometimento de sua qualidade de vida e até mesmo das aprendizagens escolares. Portanto, é de extrema importância a inclusão de escalas padronizadas durante a triagem neonatal na rotina da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal (UCIN), por serem altamente fidedignas e de baixo custo, de forma que possa oportunizar a identificação precoce de alterações neurológicas e assim intervir precocemente, potencializando o desenvolvimento.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Caroline Silveira Morinel, Carla Skilhan de Almeida, Lais Gerzson https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5476 Ativação neuromuscular do reto abdominal nos exercícios hundred, plank e crunch: Comparação eletromiográfica de superfície 2023-09-20T16:46:34-03:00 André de Aguiar Santos Filho andreerdna98@gmail.com Tereza Cristina dos Reis Ferreira tereza.reis@uepa.br Marcio Clementino Souza Santos marcio.santos@uepa.br Paulo Eduardo Santos Ávila pauloavila@ufpa.br Tiago Costa Esteves tiago_esteves_@hotmail.com Gabriela Melo Andrade gabriellamelodeandrade@gmail.com Altair Vallinoto Klautau altairklautau@yahoo.com.br João Sérgio de Sousa Oliveira joaosergio@uepa.br <p><em>Introdução:</em> O músculo reto abdominal possui entre suas funções estabilizar e fletir o tronco, existindo diversos exercícios estáticos e dinâmicos que podem condicioná-lo para o desempenho esportivo ou reabilitação. <em>Objetivo:</em> Comparar a ativação neuromuscular do reto abdominal entre os exercícios hundred, plank e crunch por eletromiografia de superfície. <em>Métodos:</em> Estudo transversal com discentes do gênero feminino de uma universidade pública, idade de 18 e 30 anos. Avaliadas durante a execução dos exercícios por eletromiografia de superfície, equipamento Miotool 400, software MiotecSuite, eletrodos unipolares de superfície posicionados bilateralmente nas porções superiores do músculo reto abdominal, considerando valores da raiz quadrada da média normalizados por pico dinâmico no exercício crunch e contração isométrica voluntária máxima no hundred e plank. <em>Resultados:</em> As participantes com idade em torno de 20 anos, durante a realização do exercício hundred, evidenciou diferença significante (p = 0,0146) entre a ativação dos ventres musculares do reto abdominal, revelando maior ativação no esquerdo em relação ao direito; o exercício plank foi o que revelou a maior discrepância entre os ventres musculares (p = 0,0001), expondo elevada ativação do ventre esquerdo em comparação ao direito; já o exercício crunch não evidenciou diferença significativa entre os ventres musculares (p = 0,1834), com menor ativação entre os exercícios. <em>Conclusão: </em>O exercício abdominal crunch se mostrou um exercício isotônico que recrutou menor número de unidades motoras, sugerindo maior efetividade ao se executar a tarefa de forma plena.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 André de Aguiar Santos Filho, Tereza Cristina dos Reis Ferreira, Marcio Clementino Souza Santos, Paulo Eduardo Santos Ávila, Tiago Costa Esteves, Gabriella Melo de Andrade, Altair Vallinoto Klautau, João Sérgio de Sousa Oliveira https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5488 Conhecimento de acadêmicos de fisioterapia sobre o manejo terapêutico de pacientes com lombalgia crônica inespecífica 2023-06-14T11:08:39-03:00 Cássia Nelcy Marcolino de Araújo cassiaaraujo844@gmail.com Dyego Anderson Alves de Farias dyego.anderson@hotmail.com Emanuelle Silva de Mélo eman_melo27@hotmail.com Emanuelle Malzac Freire de Santana manumalzac@gmail.com <p><em>Introdução:</em> A lombalgia crônica inespecífica é um processo doloroso dinâmico, progressivo e multifacetado que pode determinar mudanças na capacidade funcional dos indivíduos, o que torna relevante que acadêmicos envolvidos no manejo terapêutico destes possuam conhecimentos adequados para desempenhar assistência de qualidade. <em>Objetivo:</em> Caracterizar o conhecimento de acadêmicos de fisioterapia de uma instituição de ensino superior privado sobre o manejo terapêutico de pacientes com lombalgia crônica inespecífica. <em>Métodos:</em> Trata-se de estudo observacional, corte transversal, caráter descritivo e abordagem quantitativa desenvolvido com acadêmicos de Fisioterapia das Faculdades Nova Esperança a partir de instrumento semiestruturado abrangendo dados sociodemográficos e 12 questões relativas ao conhecimento destes sobre a temática, que foi classificado como adequado quando a porcentagem de acertos foi maior ou igual a 70% e inadequado quando foi inferior a 70%. Os dados quantitativos foram codificados no Microsoft Excel e analisados mediante técnicas de estatística descritiva. <em>Resultados:</em> Houve predominância do sexo feminino (79,4%), média de idade de 24,8 anos, estado civil solteiro (89,7%), cursando o 5º semestre da graduação (38,5%) e com participação em estágios extracurriculares, cursos de aperfeiçoamento ou eventos na área de investigação (74,3%). Um total de 84,6% dos participantes acertou 8 ou mais questões, possuindo conhecimento classificado como adequado. Em todos os itens houve mais de 75% acertos, exceto para 1, 5 e 6 que obtiveram apenas 12,8%, 7,6% e 48,7% de acertos, respectivamente. <em>Conclusão:</em> Os acadêmicos possuem conhecimento adequado sobre o manejo terapêutico de pacientes com lombalgia crônica inespecífica, indicando a preparação destes para atuação no mercado de trabalho.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Cássia Nelcy Marcolino de Araújo, Dyego Anderson Alves de Faria, Emanuelle Silva de Mélo, Emanuelle Malzac Freire de Santana https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5497 A utilização de avaliação de participação e fatores contextuais para análise ampliada do neurodesenvolvimento infantil 2023-06-26T17:53:09-03:00 Camila Santos Barros camilabarross.fisio@gmail.com Maria Fernanda Vieira maria.negreiros@iff.fiocruz.br Carla Martins Trevisan Ribeiro carla.ribeiro@iff.fiocruz.br <p><em>Objetivo:</em> Investigar o uso de instrumentos de avaliação de participação e fatores contextuais para permitir uma análise ampliada do neurodesenvolvimento de crianças de risco. <em>Métodos:</em> Estudo transversal, composto por crianças pré-termo, entre 3 e 42 meses. Foram excluídas aquelas com malformação congênita, síndrome genética e exposição à infecção congênita. Para a avaliação foram utilizados os instrumentos Escala Motora Infantil de Alberta (AIMS), Teste de Denver II, <em>Child Engagement in Daily Life </em>(CEDL)<em>, Affordances in the Home Environment for Motor Development </em>(AHEMD) e um questionário estruturado elaborado pelas pesquisadoras. <em>Resultados:</em> Amostra de 29 crianças com maior prevalência de alteração nos domínios motor fino (34,5%) e amplo (24,1%); em relação à participação, 58,6% quase nunca brincavam ao ar livre com outras crianças e 75,9% quase nunca realizavam passeios de entretenimento; quanto aos fatores contextuais, observou-se baixa provisão de materiais de motricidade fina (46,4%) e grossa (57,1%) nas residências. <em>Conclusão:</em> Crianças com neurodesenvolvimento classificado como questionável tiveram alterações nos domínios de participação e fatores contextuais, apontando para a importância de uma avaliação mais detalhada. O uso de instrumentos para análise destes domínios auxiliou na compreensão ampliada do neurodesenvolvimento.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Camila Santos Barros, Maria Fernanda Vieira, Carla Martins Trevisan Ribeiro https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5511 Efeito do breath stacking em pacientes em ventilação mecânica internados em Unidade de Terapia Intensiva 2023-07-19T22:24:55-03:00 Thays Roberta Pessoa de Freitas thaaysbfreitas@gmail.com Fabiana Della Via fabianadv@yahoo.com.br Silvia Lanziotti Azevedo da Silva silviafisiojf@yahoo.com.br Vanessa Sampaio dos Santos Milani vanessa.marcomilani@hotmail.com Carolina Kosour carolina.kosour@unifal-mg.edu.br <p><em>Objetivo:</em> Comparar dois métodos da manobra de <em>breath stacking</em>, com utilização de ventilador mecânico e reanimador manual, em pacientes em ventilação mecânica internados em unidade de terapia intensiva. <em>Métodos:</em> Trata-se de estudo clínico, não randomizado composto por 32 pacientes. Os sujeitos foram submetidos inicialmente à técnica de <em>breath stacking</em> com ventilador mecânico ocluindo o ramo expiratório do circuito durante 20 segundos. A técnica foi realizada seis vezes consecutivas com intervalo de dois minutos entre as manobras. Após 24 horas foi realizada a segunda técnica de <em>breath stacking</em> com reanimador manual com 20 segundos de insuflações com a válvula fechada, sendo realizadas 10 vezes consecutivas com pausas de 1 minuto entre as aplicações. <em>Resultados:</em> Observou-se que a manobra de <em>breath stacking</em>, quando analisadas variáveis hemodinâmicas, não houve alterações significativas após aplicação das técnicas, portanto, foi segura sem alteração dos sinais vitais. Na análise das variáveis pulmonares: frequência respiratória, saturação periférica de oxigênio, volume corrente e complacência estática, não tiveram variações significativas após aplicação das técnicas. Nas variáveis: pressão de pico (p-0,02) e <em>driving pressure</em> (p-0,03), pode-se observar que a pressão de pico e a <em>driving pressure</em> foram melhores em ambos os outros, no entanto, no grupo <em>breath stacking</em> com ventilador mecânico, houve uma superioridade da técnica em relação ao b<em>reath stacking</em> com reanimador manual. <em>Conclusão:</em> A técnica <em>breath stacking</em> com ventilador mecânico comparada com <em>breath stacking</em> com reanimador manual foi mais efetiva na expansão pulmonar sendo manobra segura e eficaz na mecânica respiratória de pacientes em ventilação mecânica invasiva.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Thays Roberta Pessoa de Freitas, Fabiana Della Via, Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Vanessa Sampaio dos Santos Milani, Carolina Kosour https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5515 Prevalência de condições musculoesqueléticas e fatores associados à dor articular em indivíduos com Chikungunya no Amapá, Brasil: um estudo transversal 2023-07-31T11:34:55-03:00 Cecília Emily Costa dos Santos cecilia.unifap@gmail.com Daniely Prado Barros dany782barros@gmail.com Alessandro Pena Matos alessandropenamatos@gmail.com Maycon Sousa Pegorari mayconpegorari@yahoo.com.br Cleuton Braga Landre cleutinho@hotmail.com Natália Camargo Rodrigues Iosimuta naticriosimuta@gmail.com Areolino Pena Matos areolino.matos@gmail.com <p><em>Introdução:</em> A febre de Chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus Chikungunya (VCHIK) e a dor articular é o sintoma mais habitual nestes casos. A doença tende a cursar com disfunções musculoesqueléticas (ME) por vezes incapacitantes. No Brasil, desde 2014 foram identificados registros de casos, com altas taxas de pessoas infectadas. No estado do Amapá, extremo norte do país, não há estudos que tracem o perfil da população infectada e suas manifestações clínicas e musculoesqueléticas pós-infecção por Chikungunya. <em>Objetivo:</em> Identificar a prevalência de manifestações musculoesqueléticas e fatores associados à dor articular em pessoas com febre de Chikungunya no estado do Amapá, Brasil. <em>Métodos:</em> Estudo transversal e retrospectivo, que analisou dados provenientes do sistema SINAN NET do Ministério da Saúde (MS) de 869 indivíduos infectados pelo VCHIK. Foram utilizados dados sociodemográficos e clínicos de indivíduos diagnosticados, foram incluídos no estudo os dados corretamente preenchidos de acordo com a ficha de identificação e notificação do MS e excluídos formulários preenchidos de forma incompleta. Procedeu-se a análise descritiva e inferencial, adotando-se um nível de significância de 5% (p &lt; 0,05) e intervalo de confiança (IC) de 95%. <em>Resultados:</em> A dor muscular (75,4%) e a dor nas costas (57,3%) foram as condições ME mais prevalentes. Os resultados indicam associação direta e positiva entre as dores articulares e a artrite (OR = 2,56/IC = 1,90–3,46); a febre (OR: 2,42; IC: 1,27–4,60); a dor nas costas (OR: 4,34; IC: 3,26–5,80); as mialgias (OR: 4,89; IC: 3,43 – 6,98); a cefaleia (OR: 3,69; IC: 2,45–5,55); e também o exantema (OR: 1,89; IC: 1,44–2,48). <em>Conclusão:</em> Na amostra analisada, observou-se que a dor muscular e as dores nas costas foram ainda mais prevalentes do que a dor articular. A presença dessas duas queixas musculoesqueléticas ainda está fortemente associada às queixas de dor articular nesses indivíduos. Os achados podem alertar os profissionais de saúde para um monitoramento mais rigoroso de indivíduos com múltiplas condições musculoesqueléticas após a CHIK, visando evitar a possível cronificação das queixas articulares.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Cecília Emily Costa dos Santos, Daniely Prado Barros, Alessandro Pena Matos, Maycon Sousa Pegorari, Cleuton Braga Landre, Natália Camargo Rodrigues Iosimuta, Areolino Pena Matos https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5521 Influência de um protocolo de mobilização em pacientes com DPOC após revascularização do miocárdio 2023-08-09T16:23:58-03:00 Ingrid Ribeiro de Ribeiro ingridribei112@gmail.com Steffany da Silva Trindade steffanytrindade12@gmail.com Daniel da Costa Torres dct.fisio@gmail.com Samia Aime Flor da Costa samiaflor.bio@gmail.com Thaísa Paes de Carvalho thaisapaes@gmail.com <p><em>Introdução</em>: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) compromete a função cardíaca, podendo gerar a necessidade de cirurgia como a revascularização do miocárdio (RVM), e consequentes complicações pulmonares. <em>Objetivo: </em>Identificar a influência da mobilização no pós-operatório de RVM sobre complicações pulmonares e capacidade funcional de pacientes com DPOC. <em>Métodos: </em>69 pacientes com DPOC II e III, &gt;21 anos, distribuídos em dois grupos. No pré-operatório, grupo controle (GC) e intervenção (GI) receberam orientações. No pós-operatório, GC realizou fisioterapia respiratória e GI, respiratória e mobilização. A avaliação foi pré-cirúrgica e na alta hospitalar através do teste de caminhada de 6 minutos. Dados testados quanto a normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para o momento, aplicou-se ANOVA de dois fatores para amostras repetidas. Para análise das complicações pulmonares, utilizou-se o teste Qui-Quadrado. Em todas as análises, adotou-se o software IBM SPSS versão 21, e nível de significância de 5%. <em>Resultados: </em>No pré-operatório, GC e GI não apresentaram diferença na distância percorrida (p = 0,39), enquanto no pós-operatório sim (p = 0,00). No que tange à ocorrência de complicações pulmonares, GC foi mais comprometido (p = 0,015). <em>Conclusão: </em>A mobilização no pós-operatório da RVM de pacientes com DPOC proporcionou aumento da capacidade funcional e redução das complicações pulmonares.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Ingrid Ribeiro de Ribeiro, Steffany da Silva Trindade, Daniel da Costa Torres, Samia Aime Flor da Costa, Thaísa Paes de Carvalho https://convergenceseditorial.com.br/index.php/fisioterapiabrasil/article/view/5569 Respostas cardiovasculares agudas e modificações na modulação autonômica em uma sessão de treinamento muscular inspiratório: um estudo piloto 2023-12-24T16:42:35-03:00 Thaisa Sarmento dos Santos sarmentothaisa@gmail.com Katia Martins de Moura Barbosa katia.martins.barbosa@hotmail.com Marco Orsini orsinimarco@hotmail.com Stéphanie Raposo Gomes stephanie.raposo@hotmail.com Thiago de Mello Tavares thiagotavaresifc@gmail.com Priscila Enomoto Velame priscilaev@hotmail.com Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia cristiane.garcia@ifrj.edu.br Luciana Moisés Camilo luciana.camilo@ifrj.edu.br Mauricio de Sant Anna Jr mauricio.junior@ifrj.edu.br <p><em>Introdução:</em> O treinamento muscular inspiratório (TMI) vem sendo utilizado em indivíduos sadios com a finalidade de promover melhora no desempenho físico. Porém as respostas cardiovasculares oriundas do TMI ainda não foram bem elucidadas. <em>Objetivo:</em> Descrever as respostas cardiovasculares agudas e as modificações na modulação autonômica cardiovascular (MAC) oriundas de uma sessão de treinamento muscular inspiratório de intensidade moderada. <em>Métodos:</em> Estudo observacional e transversal realizado com uma amostra de conveniência composta por indivíduos adultos jovens. O protocolo foi desenhado com duração de 25 minutos, sendo 10 minutos de repouso (pré TMI), 5 minutos de TMI e um período de recuperação de 10 minutos (pós TMI), com verificação de frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAD), duplo-produto (DP) e sensação subjetiva de esforço (Borg). O TMI foi realizado utilizando através de dispositivo digital, com carga equivalente a 50% da pressão inspiratória máxima (PI<sub>max,</sub>). A avaliação da MAC foi realizada através de análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos domínios do tempo (DT) e da frequência (DF). Para análise dos dados e comparação entre os períodos pré TMI, TMI e pós TMI foi utilizada ANOVA de dupla entrada sendo adotado como significância quando o P &lt; 0,05. <em>Resultados:</em> Participaram do estudo 17 indivíduos com média de idade 26,40 ± 6,11 anos, 13 (77%) pertencem ao sexo feminino. Durante a realização do TMI pode-se observar que os indivíduos atingiram em média 46% da FC máxima. No que diz respeito às variáveis hemodinâmicas foram observadas diferenças significativas quando comparados os períodos pré TMI <em>vs.</em> TMI para FC, PAS, PAD, PAM, DP e Borg (p &lt; 0,05), além de significância entre os períodos TMI <em>vs.</em> pós TMI para as variáveis FC, PAS, PAM e DP (p &lt; 0,05). Também foi verificada significância entre os períodos pré TMI <em>vs.</em> pós TMI apenas para a sensação subjetiva de esforço. Quanto a VFC, foram observadas diferenças significativas entre pré TMI vs TMI no DT para os intervalos RR, e entre os períodos TMI <em>vs.</em> pós TMI no DF para os componentes de baixa frequência e alta frequência (p &lt; 0,05). <em>Conclusão:</em> Uma sessão de TMI com 50% da P<sub>Imáx</sub> é capaz de promover importantes incrementos nas variáveis cardiovasculares com elevação de pressão arterial e frequência cardíaca e sensação subjetiva de esforço, além de redução da atividade parassimpática.</p> 2024-01-06T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Thaisa Sarmento dos Santos, Katia Martins de Moura Barbosa, Marco Orsini, Stéphanie Raposo Gomes, Priscila Enomoto Velame, Cristiane Sousa Nascimento Baez Garcia, Luciana Moisés Camilo, Mauricio de Sant Anna Jr