ARTIGO
ORIGINAL
Análise
nutricional e custo de suplementos esportivos
Nutritional analysis and cost of sports supplements
Talita Aparecida da
Silva*, Gabriel Silveira Franco, M.Sc.**,
Fabíola Pansani Maniglia, D.Sc.***
*Pós-graduanda
do Curso de Fisiologia do Exercício e Nutrição Esportiva da Universidade de
Franca, **Educador físico e nutricionista, Doutorando pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, ***Nutricionista pela
Pontifícia Universidade Católica de Campinas – PUC/Campinas, Docente dos Cursos
de Nutrição e Enfermagem da Universidade de Franca
Recebido 18 de julho
de 2017; aceito 15 de janeiro de 2018.
Endereço
para correspondência:
Fabíola Pansani Maniglia,
Av. Dr. Armando de Sales Oliveira, 201 Parque Universitário 14404-600 Franca
SP, E-mail: fa_nutricao@hotmail.com; Talita Aparecida da Silva:
talitasilvaap@hotmail.com; Gabriel Silveira Franco: gabriel_franco85@hotmail.com
Resumo
Tem crescido o
público que busca a melhora da performance física por
meio do exercício físico e da alimentação balanceada e utiliza os suplementos
nutricionais para alcançarem mais rapidamente seus objetivos. Este estudo teve
como objetivo avaliar a composição dos suplementos nutricionais esportivos e a
variação dos valores comerciais dos mesmos. Foram selecionados alguns
suplementos nutricionais esportivos: proteico (proteína concentrada,
hidrolisada e isolada), energético (dextrose, maltodextrina
e waxy maize) e
repositores hidroeletrolíticos. A análise dos rótulos foi realizada em duas
lojas físicas e em uma loja virtual. Foram analisados rótulos de três marcas
diferentes de cada tipo de suplemento. Os resultados mostraram que não são todos os suplementos proteicos que apresentam os valores
de micronutrientes e o perfil de aminoácidos da sua composição e que é preciso
considerar a presença de carboidratos e gorduras na formulação. Não houve
padronização da rotulagem, da porção dos suplementos, bem como de seus
medidores. Houve grande variação nos custos de todas as classes de suplementos
analisadas. Concluiu-se que o consumidor deve ser orientado por um profissional
com capacidade de compreender todas as informações contidas nos rótulos para
que se tenha êxito na escolha e no uso do suplemento.
Palavras-chave: suplementação
nutricional, esporte, exercício físico.
Abstract
The public looking for improving physical performance through physical
exercise, balanced nutrition and nutritional supplements to reach their goals
more quickly, is increasing. The objective of this study was to evaluate the
composition of sports nutritional supplements and the variation of their
commercial values. Some sports nutritional supplements were selected: protein
(concentrated protein, hydrolyzed and isolated), energetic (dextrose, maltodextrin and waxy maize) and hydroelectrolytic
repositories. The label analysis was performed in two physical stores and in a
virtual store. Labels of three different brands of each type of supplement were
analyzed. The results showed that not all the protein supplements present the
micronutrient values and the amino acid profile of their composition and that
the presence of carbohydrates and fats in the formulation must be considered.
There was no standardization of the labeling, the portion of the supplements,
as well as the measurers. We observed a large variation in the prices of all
classes of supplements analyzed. We concluded that the consumer should be
guided by a professional with the ability to understand all the information
contained in the labels to be successful in the choice and use of the
supplements.
Key-words: nutritional
supplementation, sports, physical exercise.
Exercício físico é
qualquer movimento produzido pelo corpo que promove gasto de calorias e é
realizado por meio de uma programação de atividades estabelecida por um
profissional capacitado, que planeja o treino contemplando a frequência, a
intensidade e a duração dos movimentos [1].
A prática de
exercícios físicos tem como principal finalidade a melhora da qualidade de vida
do indivíduo. Sabe-se também que ela promove aumento do gasto de energia e
consequentemente do catabolismo de gordura que colaboram para atingir o peso
ideal [2]. Entretanto, nos últimos anos tem crescido o público que por meio do
exercício físico busca especialmente a hipertrofia e o aumento da força
muscular [3].
Estudiosos apontam
que o público que visa a hipertrofia muscular almeja
atingir seus resultados no menor espaço de tempo possível e esta necessidade
fez surgir um dos mercados em maior ascensão nos últimos tempos: o dos
suplementos nutricionais esportivos [4;5].
De acordo com a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, está em debate atualmente uma
legislação sanitária para reger tal categoria de produtos visto que nosso país
ainda carece de uma regulamentação específica para a mesma. Atualmente, os
fabricantes de suplementos alimentares devem considerar uma diversidade de
normas de medicamentos e alimentos para regularização no Brasil, sendo que as
categorias mais utilizadas pelos mesmos são: novos alimentos, suplementos de
vitaminas e minerais e alimentos para atletas [6].
A Resolução de
Diretoria Colegiada publicada em 17 de abril de 2010 aponta os seguintes
suplementos na classe de alimentos para atletas: hidroeletrolíticos (produtos
relacionados a hidratação), energéticos (produtos
destinados a complementar as necessidades energéticas), proteicos (produtos
destinados a complementar as necessidades proteicas), substitutos parciais de
refeição (para quando o acesso aos alimentos for restrito), creatina (produtos
destinados para o aumento do estoque endógeno deste composto) e cafeína
(produtos destinados ao aumento da resistência aeróbia em endurance) [7].
Partindo do princípio
que é importante o uso de suplementos energéticos para repor o estoque de
glicogênio e o uso de suplementos proteicos para aumentar a síntese proteica
[8], também se torna essencial a reposição
hidroeletrolítica, para repor tanto a água como os minerais perdidos no suor
durante o treino, prevenindo desequilíbrios eletrolíticos, comprometimento
cardiovascular e fadigas musculares [9].
Dados mundiais
revelam que o uso de suplementos nutricionais tem sido cada vez mais abundante,
objetivando desde complementar as carências da dieta e até aumentar o ganho de
massa muscular e o rendimento nos esportes [10].
Mesmo sendo alto o
consumo de suplementos em atletas, é expressiva a utilização destes produtos em
indivíduos que apenas praticam atividade física [11]. Entre os suplementos mais
utilizados destacam-se as proteínas (concentradas, isoladas e hidrolisadas),
aminoácidos, creatina, carnitina, vitaminas,
microelementos, cafeína, betahidroximetilbutirato e
bicarbonato de sódio [12].
É importante destacar
que os suplementos possuem variações em sua composição. Os rótulos de uma mesma
classe de suplementos podem apresentar diferentes concentrações dos nutrientes,
o que ocasiona problemas na escolha e utilização dos mesmos, levando a não
obtenção dos efeitos esperados ou ainda prejudicando a performance
e saúde do consumidor [13]. Além disso, deve-se considerar o valor comercial
dos produtos, já que houve um aumento do consumo e do custo principalmente dos
suplementos oriundos do soro do leite (Whey Protein) nos últimos 50 anos, conforme o aprimoramento
das tecnologias de obtenção e produção [14].
Com base nas
informações acima, o presente estudo tem como objetivo avaliar a composição dos
suplementos nutricionais esportivos e a variação dos valores comerciais dos
mesmos.
Foram selecionados
suplementos nutricionais esportivos das classes: proteico (proteína
concentrada, hidrolisada e isolada), energético (dextrose, maltodextrina
e waxy maize) e
repositores hidroeletrolíticos.
A análise dos rótulos
dos produtos foi realizada em duas lojas físicas localizadas no interior do
estado de São Paulo e em uma loja virtual. Optou-se por recolher dados dos
rótulos de três marcas diferentes de cada um dos tipos de suplementos, sendo
todas elas regulamentadas pela Anvisa.
A escolha das marcas
a serem analisadas se deu de forma aleatória.
Os seguintes dados
foram compilados dos rótulos dos produtos: quantidade total da embalagem,
valores da tabela de informação nutricional com a lista de ingredientes, além
do valor comercial vigente no mês de dezembro de 2016.
Ao final da coleta
dos dados, os resultados foram tabelados para que fossem estabelecidas as
comparações nutricionais e de custo.
Todos os dados
coletados na presente pesquisa estão descritos nas tabelas seguintes.
Tabela
I - Informações nutricionais referentes à porção
apresentada nos rótulos dos suplementos proteicos.
Dentre todos os
suplementos proteicos, somente o PC 2 apresentou em
sua tabela de informação nutricional os valores de gorduras poliinsaturadas
e monoinsaturadas.
Somente o produto PI 1 apresentou em seu rótulo os valores de nutrientes: ácido
fólico, ferro, iodo, cobre, cromo, selênio, zinco, manganês, molibdênio,
tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico,
piridoxina, cobalamina e vitaminas A, C, D, E e H.
Os suplementos PH 1, PH 3 e PI 2 tiveram os rótulos menos informativos, pois
não apresentaram nem o perfil de aminoácidos e de micronutrientes.
A respeito dos
valores de lipídios presentes nos suplementos proteicos, somente o PC 2 apresentou em sua tabela de informação nutricional os
valores de gorduras poli e monoinsaturadas e nenhum produto afirmou conter
gordura trans em sua composição. Já em relação aos
micronutrientes, apenas o suplemento PI 1 apresentou
em seu rótulo os valores de: ácido fólico, ferro, iodo, cobre, cromo, selênio,
zinco, manganês, molibdênio, tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, piridoxina, cobalamina e vitaminas A, C, D, E e H, enquanto que o produto PC 2 apresentou valores de
potássio e magnésio.
Vale ressaltar que
nenhum suplemento descrito na Tabela I acusava a presença de fibras.
Tabela
II -
Informações nutricionais referentes à
porção apresentada nos rótulos dos suplementos energéticos.
Tabela
III
- Informações nutricionais referentes à
porção apresentada nos rótulos dos repositores hidroeletrolíticos.
Na Tabela III,
somente o RH 3 apresentou os valores de fósforo e
cloro em sua composição. Além disso, nenhum dos repositores hidroeletrolíticos
continham fibras e energia, visto que, não afirmavam conter nenhum macronutriente.
A respeito da análise
dos valores comerciais dos produtos avaliados no presente estudo, as Tabelas
IV, V e VI trazem os valores dos suplementos proteicos, energéticos e de
reposição hidroeletrolítica, respectivamente, vendidos em 3
estabelecimentos distintos.
Tabela
IV -
Tabela com os valores comerciais (R$) dos
suplementos proteicos.
Tabela
V - Tabela com os valores comerciais (R$) dos
suplementos energéticos.
Tabela VI - Tabela
com os valores comerciais (R$) dos repositores hidroeletrolíticos.
Discussão
A respeito dos
suplementos proteicos, em relação ao aporte de proteínas, levando em
consideração a proporção deste nutriente na quantidade da porção de suplemento,
o produto PC2 foi o que obteve uma maior quantidade deste macronutriente.
Já em relação à presença de carboidrato e gordura, o PC2 também foi o que
apresentou uma quantidade menor destes nutrientes, o que confere ao suplemento
uma absorção mais rápida da proteína ingerida, quando comparado às outras
proteínas concentradas, de acordo com os achados de Jose e Jens [15]. Os
autores citam que a proteína concentrada demora mais tempo para ser digerida em
comparação com a hidrolisada e isolada.
Na classe de
suplementos de proteína hidrolisada, a quantidade de proteína não apresentou
diferença expressiva entre o PH1, PH2 e PH3. Já em relação aos outros macronutrientes o PH1 não possuiu gorduras totais e
carboidrato, enquanto que o PH2 continha 1 g de carboidrato em sua composição.
Tal quantidade de carboidrato não influencia o aproveitamento do produto e está de acordo com a Portaria n° 18 de 27 de abril de 2010,
a qual informa que os suplementos proteicos podem conter quantidades de
carboidratos e gorduras, desde que a energia proveniente das proteínas
equivalha a 50% do valor calórico total do produto [7]. Este achado vai contra
o resultado do estudo feito por Lovato et al. [16], no qual ele encontrou teores
de carboidratos superiores e quantidades menores de proteínas nos suplementos
proteicos, todavia, os produtos avaliados ainda estiveram em concordância com a
legislação da Anvisa [16].
Quanto aos
suplementos de proteína isolada, os valores de proteína foram praticamente
iguais, visto que o PI2 e PI3 tiveram a mesma quantidade, sendo bem parecidos
com o PI1 que apresentou 1 g a menos deste nutriente. Já quando se trata do
carboidrato, o PI1 foi o que conteve menor quantidade, contra o PI3 que mostrou
conter um maior aporte deste macronutriente. Quanto
às gorduras totais o suplemento que possuiu menor quantidade foi o PI1 e o de
maior quantidade foi o PI3, porém todos estavam adequados segundo a Portaria n°
18 de 27 de abril de 2010 [7].
A respeito dos
suplementos energéticos, foi constatado que a quantidade de carboidratos
presentes não variou muito entre o SE1 e SE2, porém o SE3 (waxy
maize) obteve uma quantidade menor deste nutriente na
porção estipulada para uso, bem como a presença de proteína, gordura e fibra
alimentar. Isso ocorreu pelo SE3 ser um carboidrato de absorção mais lenta, com
um índice glicêmico mais baixo, e por isso promove maior mobilização de
gorduras, segundo Roberts e colaboradores (2011). Desta forma, este suplemento
pode ser usado antes ou após a atividade física quando o objetivo é priorizar a
mobilização de gorduras para perda de peso [17].
Vale mencionar que no
presente estudo foram analisados suplementos energéticos de tipos diferentes e,
portanto, cada um deve ser escolhido de acordo com o horário de treino e
objetivo para os quais serão utilizados, o que é corroborado por Roberts et al. [17] et Sands
et al. [18].
A respeito dos
repositores hidroeletrolíticos, o de maior aporte de vitaminas e minerais foi o
RH1. Já o RH3 foi o que menos discriminou suas informações nutricionais. De
qualquer forma, todos os três repositores atenderam às recomendações da
legislação [7].
É importante
mencionar que mesmo havendo variações entre as informações nutricionais dos
produtos, as mesmas estavam adequadas de acordo com as normas da Resolução n°
18 de 27 de Abril de 2010 sobre a quantidade de nutrientes presentes em cada
marca de suplemento para conferir sua ação esperada no organismo dos
consumidores [7]. Este achado é corroborado pelo estudo realizado pelo Inmetro,
no qual foram analisados vários suplementos proteicos do tipo whey protein, e perceberam que
todos os produtos atendiam aos critérios quantitativos estabelecidos pela RDC
nº 18 da Anvisa, que estabelece os requisitos mínimos
para que o produto possa ser considerado um suplemento proteico para atletas,
tais como: ter no mínimo 10 g de proteína na porção, ter pelo menos 50% do
valor energético proveniente das proteínas, podem ser adicionadas vitaminas e
minerais, não deve conter adição de fibras e possuir boa digestibilidade
[19].
Outra observação que
deve ser feita, refere-se à porção do dosador ou número de cápsulas contidas
nas embalagens dos produtos, uma vez que podem diferir e obviamente influenciar
no preço dos mesmos.
A respeito do
investimento financeiro para obtenção dos suplementos, dados apontam que a
indústria de suplementos alimentares cresce a cada ano e fatura anualmente
bilhões de dólares no mundo [20].
Quando foram
analisados os valores comerciais dos suplementos proteicos, considerando a gramagem de cada produto, notou-se que na classe de
proteína concentrada o PC2 foi o de maior valor, o que foi justificável, visto
que este suplemento foi considerado neste estudo o de melhor qualidade por ter
apresentado maior aporte proteico e menores quantidades de carboidrato e
gordura em sua composição. Em relação aos hidrolisados, o suplemento PH1 foi
considerado o mais acessível em relação ao peso do produto, o que conferiu a
ele uma ótima opção de compra, visto que ele teve uma qualidade praticamente
idêntica ao PH2. Considerou-se um dado surpreendente ter encontrado no PH3 uma
quantidade menor de proteína, porém com um custo mais alto que os demais, o que
não pôde ser justificado pelo conteúdo maior de suplemento na embalagem, pois
quando foi feita a proporção, este suplemento deveria conter 1685 g de produto
para ser proporcional a sua média de valor de R$ 420,26.
O custo das proteínas
isoladas foi menor para o PI1, que teve uma classificação em relação à
qualidade bem parecida com os demais suplementos, porém foi constatado que
devido à quantidade do dosador ser maior, o mesmo terá uma durabilidade menor,
caso o consumidor utilize a porção em sua totalidade.
O custo dos
suplementos energéticos foi compatível com a sua qualidade, visto que se tratam de suplementos com carboidratos desde os mais simples
aos mais complexos, o que justificou a diferença entre os valores.
Quando se tratou dos
suplementos hidroeletrolíticos não houve diferença significativa entre os
valores comerciais das unidades dos produtos, porém, considerando a quantidade
de cápsulas presentes nas embalagens, o RH3 por conter 3
vezes mais repositores pareceu ser uma opção mais vantajosa.
Foi observado que na
maioria das vezes os valores podem ser compatíveis com a qualidade do produto,
aliado também a uma quantidade maior de suplemento, porém alguns resultados
também nos mostraram que existem variações que não justificam o preço do
produto, por diferenças mínimas na composição ou por conter a mesma gramagem que os demais. Fato este, corroborado pelo estudo
de Cruz [21], que analisou suplementos proteicos e percebeu que o preço final
para cada 100 g de produto variou em até 1000% entre as marcas analisadas, e
essa variação não foi justificada pela origem ou classificação da proteína
presente [21]. Uma informação importante foi observada no estudo feito por Miura [22], em que percebeu que a escolha de marcas de
suplementos esportivos costuma ser feita levando em consideração principalmente
o atributo qualidade, além de haver uma preferência maior pelos produtos
indicados por um profissional nutricionista, sendo o valor
comercial uma variável não tão importante [22]. Desta forma, mesmo com
as variações de preço, qualidade e quantidade dos produtos, destaca-se a
importância de um profissional especializado no momento da prescrição e escolha
do tipo de suplemento a ser usado.
Diante da variedade de produtos disponíveis
no mercado, destaca-se a importância do nutricionista na prescrição e escolha
dos suplementos esportivos, visto que apenas um profissional qualificado é
capaz de identificar as necessidades de cada uma das etapas do treinamento,
além de preocupar-se com o controle do peso corporal, a ingestão adequada de
nutrientes e líquidos, a satisfação de aspectos sensoriais, cognitivos e
psicológicos envolvidos com o estresse da modalidade, além da manutenção da
saúde, que deve estar acima de qualquer outro objetivo de performance.
Sendo assim, o ideal é que a prescrição dos suplementos seja realizada e
orientada pelo profissional nutricionista, respeitando a necessidade e condição
de cada paciente, segundo o inciso VII, do artigo 4º, da Lei 8234/1991,
Resolução CFN nº 390/2006 e de acordo com a Resolução CFN nº 380/2005 (Conselho
Federal de Nutricionistas CFN, 2016).
Concluiu-se que os
suplementos alimentares esportivos possuem variações em sua composição e nos
valores comerciais quando a comparação é feita entre diferentes marcas
disponíveis no mercado. Isso justifica a importância de fazer a proporção dos
valores nutricional e comercial, considerando a porção do produto a ser
utilizada.
Além disso, para
garantir a escolha correta do suplemento é importante
que se conheça as variedades de aplicações quanto ao grau e velocidade de
absorção dos nutrientes, tornando fundamental a orientação de um profissional
nutricionista capacitado a auxiliar o consumidor.